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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA MISLEIDIS CHACÓN ALLEGUE.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARÁ

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

MISLEIDIS CHACÓN ALLEGUE.

INTERVENÇÃO EDUCATIVA PARA DIMINUIR AS INFECCIOSAS RESPIRATORIAS AGUDAS NA UNIDADE DE SAÚDE DE PRAIÃO NO

MUNICÍPIO DE PORTO DE MOZ, PARÁ.

ALTAMIRA/PARÁ 2018

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INTERVENÇÃO EDUCATIVA PARA DIMINUIR AS INFECCIOSAS RESPIRATORIAS AGUDAS NA UNIDADE DE SAÚDE DE PRAIAO NO

MUNICÍPIO DE PORTO DE MOZ, PARÁ.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização Saúde da Família, Universidade Federal de Pará, para obtenção do Certificado de Especialista.

Orientador: Lagerson Mauad Freitas

ALTAMIRA/PARÁ 2018

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MISLEIDIS CHACÓN ALLEGUE

INTERVENÇÃO EDUCATIVA PARA DIMINUIR AS INFECCIOSAS RESPIRATORIAS AGUDAS NA UNIDADE DE SAÚDE DE PRAIAO NO

MUNICÍPIO DE PORTO DE MOZ, PARÁ.

Banca examinadora

Professor (a). Lagerson Mauad Freitas

Professor (a). Naíza Nayla Bandeira de Sá – Universidade Federal do Pará.

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AGRADECIMENTOS

Dedico este trabalho a minha mãe, minha guia, minha fonte de inspiração, por ensinar-me a amar, por dar-me a oportunidade de viver, a meu pai que é minha vida, meu razão de ser, meu todo. A meu esposo pelo apoio, a força e sobre tudo por esse amor e carinho que ele me dá a diário sem importar os quilômetros que nos separam. E os meus amigos, por seus exemplo e apoio.

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RESUMO

O presente trabalho vem mostrar o projeto de intervenção voltado a Infecção respiratória que é uma infecção que surge em qualquer região do trato respiratório, atingindo desde as vias aéreas superiores ou altas até as vias aéreas inferiores ou baixas. Geralmente, este tipo de infecção é provocado por microorganismos como vírus, bactérias ou fungos. As Infecções que acometem as vias respiratórias são responsáveis por grande parcela de adoecimento e morte em adultos e crianças em nossa comunidade, alterando os coeficientes de mortalidade infantil e sobrecarregando os serviços de assistência à saúde. A partir dessa problemática, delineou-se como objetivo aplicar um projeto de intervenção educativa, com a finalidade de diminuir as Infecciosas Respiratórias Agudas na Unidade de Praiao, no município de Porto de Moz. Na metodologia foi utilizado o Planejamento Estratégico Situacional para estimativa rápida dos problemas observados na comunidade. Realizar-se-á um estudo prospectivo, longitudinal de intervenção educativa nos pacientes portadores de Infecções Respiratórias. Com o desenvolvimento deste plano de intervenção, espera-se o desenvolvimento de práticas educativas permanentes na UBS de Praiao, que conduzam as pessoas a adquirirem conhecimentos sobre asInfecçõesRespiratórias, tornando-as capazes de atuarem na prevenção e na redução quanto aos riscos, complicações e internações nos hospitais provenientes da doença.

Palavras-chave: Infecção respiratória,Estratégia Saúde da Família, Educação em Saúde

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ABSTRACT

The present work shows the intervention project aimed at Respiratory infection which is an infection that appears in any region of the respiratory tract, reaching from the upper or upper airways to the lower or lower airways. Generally, this type of infection is caused by microorganisms such as viruses, bacteria or fungi. Infections that affect the airways are responsible for a large proportion of sickness and death in adults and children in our community, changing the coefficients of infant mortality and overloading health care services. Based on this problem, the objective was to apply a project of educational intervention, with the purpose of reducing Acute Respiratory Infectious Diseases at the Praiao Unit, in the municipality of Porto de Moz. In the methodology was used the Situational Strategic Planning to quickly estimate the problems observed in the community. A prospective, longitudinal study of educational intervention will be carried out in patients with Respiratory Infections. With the development of this intervention plan, it is expected that permanent educational practices will be developed at Praia's UBS, which will lead people to acquire knowledge about respiratory infections, making them able to act in prevention and reduction in risks, complications and hospital admissions from the disease.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABS Atenção Básica à Saúde

APS Atenção Primária à Saúde

ESF Estratégia Saúde da Família

ESF Equipe de Saúde da Família

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MS Ministério da Saúde

PSF Programa Saúde da Família

UBS Unidade Básica de Saúde

NASF Núcleo de Apoio à Família

ACS Agente Comunitário de Saúde

IVAS Infecção das vias aéreas superiores

IVAI Infecção das vias aéreas Inferiores

CF Constituição Federal

OMA Otite média aguda

SUS Sistema Único de Saúde

PA Estado do Pará

OMS Organização Mundial da Saúde

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 10

1.1 Aspectos gerais do município 10

1.2 Aspectos da comunidade 12

1.3 O sistema municipal de saúde 12

1.4 A Unidade Básica de Saúde Praiao 13

1.5 A Equipe de Saúde da Família Praiao, da Unidade Básica de Saúde Praiao. 14

1.6 O funcionamento da Unidade de Saúde da Equipe de Praiao 14

1.7 O dia a dia da equipe de Praiao 15

1.8 Estimativa rápida: problemas de saúde do território e da comunidade (primeiro passo)

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1.9 Priorização dos problemas – a seleção do problema para plano de intervenção (segundo passo)

16 2 JUSTIFICATIVA 18 3 OBJETIVOS 19 3.1Objetivo geral 19 3.2 Objetivos específicos 19 4 METODOLOGIA 20 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 22

5.1 Infecção respiratória aguda 22

5.2 Estratégia Saúde da Família 27

5.3 Atenção Primária à Saúde 29

5.4Educação em Saúde 30

6 PLANO DE INTERVENÇÃO 31

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6.2 Explicação do problema (quarto passo) 31

6.3 Seleção dos nós críticos (quinto passo) 31

6.4 Desenho das operações (sexto passo) 32

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 34

REFERÊNCIAS 35

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1 INTRODUÇÃO

As infecções respiratórias agudas constituem um problema de saúde pública para todo o mundo, em particular nos países em desenvolvimento, onde a morbilidade e a mortalidade apresentam índices mais altos que nos países desenvolvidos. Tendo em consideração a importância do tema procuramos fazer uma proposta de intervenção educativa que tem como objetivo a promoção de saúde y a prevenção de Infecções respiratórias Agudas em nossa comunidade. Foi elaborado um plano de ação para intervenção sobre o problema identificado como prioritário utilizando o Planejamento Estratégico Situacional.

Com o desenvolvimento deste Plano de Intervenção, espera-se o desenvolvimento de práticas educativas permanentes na UBS de Praiao, que conduzam as pessoas a adquirirem conhecimentos sobre as Infecções Respiratórias Agudas, tornando-as capazes de atuarem na prevenção e na redução quanto aos riscos, complicações e internações nos hospitais provenientes da doença.

1.1 Aspectos gerais do município

No inicio do século XVII ocorreram diversas expedições dos jesuítas na região Amazônica e uma dessas expedições deu origem ao aldeamento Muturu, fundado pelos padres capuchos da congregação de São José. Estes deram origem ao vilarejo que atualmente se encontra a sede do município de Porto de Moz, sua área era habitada por grupos indígenas, como os índios Kajapós, que habitavam as

margens do rio Xingu e de seus afluentes.

A partir de 1758 foi elevada a categoria de município pelo então Governador e Capitão General Francisco Xavier de Mendonça Furtado, tornando o aldeamento Muturu à proporção de vila com denominação originaria portuguesa, Porto de Moz (Porto de Pedra). As suas fronteiras foram delimitadas pelo Ouvidor Madeira Fernandes, perdurando até 1801, quando foi adicionado o povoado de Boa Vista ao seu território. Em 1890 adquiriu categoria de cidade e mais tarde aproximadamente 40 anos depois forçada pelo poder do estado, passou a fazer parte do território do município de Gurupá. Após três anos seguintes obteve a categoria de subprefeitura e assim foi elevada novamente a posição de município com a mesma denominação,

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Porto de Moz. Atualmente, possui somente 3 distritos: Porto de Moz (sede), Vilarinho do Monte e Veiros.

Localiza-se à latitude 01º44'54”sul e à longitude 52º14'18" oeste, com altitude de 15 metros. Sua população estimada em 2017 é de 39 991 habitantes, distribuídos em uma área de 17 423,017 km².

Seus limites são formados ao norte com os municípios de Almeirim e Gurupá, ao Sul com os municípios de Vitória do Xingu e Brasil Novo ao Leste os municípios de Gurupá, Melgaço, Portel e Senador Jose Porfírio e ao Oeste o município de Prainha.

Na composição geológica do Município, predominam áreas do Terciário, Formados por barreiras e expressiva áreas do quaternário subatual e recente. Em sua estrutura geológica, relevo, apresenta amplas áreas de interflúvios tabulares com eventuais áreas dissecadas em ravinas, vales, e baixos platôs aplainados, além de extensas áreas de terraços e uma larga faixa de planícies aluviais às margens do Amazonas e da foz do Xingu, inseridas na unidade morfoestrutural do Planalto Rebaixado da Amazônia (Baixo Amazonas) e parte do Planalto Tapajós-Xingu. A margem de Porto de Moz é banhada pelo rio Xingu no seu baixo curso e seu afluente mais importante está nas margens esquerda: Jarauçu, Acaraí, Perí e Tucuruí.

Porto de Moz destaca-se por possuir atrativos naturais. Por estar situado numa bela enseada à margem direita da foz do Xingu, rio de águas azuladas, emoldurada por formosas praias e imensos varjões povoados de pássaros e de animais silvestres. O município também oferece igarapés e muitos rios piscosos onde pode ser praticada a pesca esportiva, além de trilhas propícias ao turismo de natureza aventura. Foram avaliadas as religiões, distribuídos em religião católica apostólica romana, espíritas e evangélicas.

O município de Porto de Moz realiza todos os anos o FEST SOL, festa tradicional no município, que acontece na "Praia da Chácara" todos os anos, durante o mês de Julho, considerada a mais bonita da cidade, perdendo apenas para as comemorações de aniversário de emancipação política. A festa conta com várias atrações culturais e artísticas e a cada edição evoluem em sua organização, presentes bandas da região do Xingu e de outras cidades. O evento promove uma celebração às tradições culturais do povo portomozenseo, é o maior evento cultural da região, que acontece na cidade conhecida como "Paraíso do Xingu". Além das

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atrações musicais, o evento mostra outras atividades, como: concurso Garoto e Garota Fest Sol, luta livre, concurso de quadrilhas, futsal e campeonato de MotoCross. Esta tradicional festa atrai muitos turistas para o município. As atividades econômicas principais são a pecuária, o extrativismo (madeira e pesca) e a prestação de serviços como um importante entreposto para embarcações que levam provisões de Manaus, Santarém e Belém até o porto de Vitória do Xingu.

1.2Aspectos da comunidade.

Praiaoencontra-se no município de Porto de Moz, no estado de Pará. Conta com uma população de 3029 habitantes para 636 famílias. As condições das vivendas a maioria possuem estruturas desfavoráveis. Muitas ruas não apresentam pavimentação, o abastecimento de água é insuficiente. Apresentam risco ambiental com fossas inadequadas e deságue de dejetos ao céu aberto, a falta de saneamento básico é nítida. Lixeiras com o emblema da prefeitura são vistas em muitas das quadras da cidade principalmente no Centro, e a coleta obedece a um itinerário fixo permitindo que a população programe a deposição do resíduo doméstico em horário compatível, mais não é suficiente e ainda temos muitos problemas neste sentido.

A renda per capita é baixa, média de dois salários mínimos por família, o que contribui para uma situação econômica ruim. Em relação à escolaridade, temos uma alta tasa de taxa de analfabetismo. Tem 2 escola pública para as crianças de ensino fundamental e médio e 1 creche. A religiosidade da população tem variedade, tem igrejas e pequenas comunidades nas casas das pessoas, com maior predomínio da religião evangélica. A população empregada vive basicamente do trabalho da pesca. A população conserva hábitos e costumes próprios do município e gosta de comemorar as festas religiosas.

1.3 O sistema municipal de saúde

Nosso município é custeado totalmente pelo Ministério da Saúde para os fins de saúde. O Município conta com 7 Unidades Básicas de Saúde (UBS), com horários estendidos de funcionamento, de segunda à sexta feira das 7:00 às 17:00 horas. Atenção primaria atua como se fora um filtro inicial, resolvendo a maior parte das necessidades de saúde (por volta de 85 %) dos usuários e ordenando a

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demanda por serviços de maior complexidade, organizando fluxos da continuidade da atenção ou do cuidado. Este papel essencial da atenção primaria, tanto na resolução dos casos, quanto no direcionamento do usuário para outros níveis.

Os serviços de alta complexidade são prestado pelo Hospital Regional Público da Transamazônica e/ou por meio de pactuação com o município de Belém/PA. Para a atenção de urgências e emergências temos o Hospital Ana Nery que conta com serviços de urgências, salas para internação, laboratórios para fazer exames, atendimento das gestantes no momento do parto onde fazem cesáreas e outras cirurgias geralmente pequenas além de serviço de internação e urgências.Os exames de análises clínicas, bioquímica e radiologia são feitos no Hospital Ana Nery. Além disso, temos duas clinicas privada que também fazem exames de análise clínicas, bioquímicas e exames citopatológicos.

Temos uma rede de farmácias populares que não estão integradas ao SUS. Além que temos uma farmácia na unidade do Centro com medicamentos de graça para os pacientes. Na vigilância da saúde contamos com um departamento de vigilância sanitária. O consórcio de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS). O modelo de atenção é Atenção primaria. Estas redes são regionalizadas, o que pressupõe um relevante papel do Estado, entre componente para definir as regiões de saúde a partir de aglomerados de municípios limítrofes com características que importem à organização de rede de atenção a saúde, conforme determina a Constituição Federal (CF).

1.4A Unidade Básica de Saúde de Praiao.

A unidade de Saúde da equipe foi inaugurada no ano 2011, é considerada uma área urbana que segue os protocolos do ministério da saúde e integrada completamente às diretrizes do SUS. Unidade Básica de Saúde é um local alugado, conta com uma sala de espera pequena, não temos sala de reuniões, 2 consultórios, sala de vacina, sala de curativos e procedimentos, sanitário para usuários, banheiro para funcionários, copa\cozinha, depósito de materiais de limpeza.

A UBS conta com um médico, um enfermeiro, três técnicos de enfermagem, cinco agentes comunitários de saúde, uma recepcionista e um assistente de serviços gerais. As mulheres entre 25 e 64 anos acompanhadas na prevenção de câncer de colo de útero, mulheres entre 50 e 69 residentes na área acompanhadas na

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prevenção de câncer de mama, hipertensos e diabéticos, Se fazem ações de Promoção à Saúde, prevenção ao uso de álcool e tabagismo entre outras.

A equipe de saúde realiza ações em a UBS no cuidado da população em imunizações, diagnóstico e tratamento dos problemas de saúde mental, diagnósticos de obesidade, sedentarismo, tabagismo, doenças crônicas e planejamento familiar, todos com um 100 % de cobertura. Todas as ações são registradas nos prontuários individuais dos pacientes e as consultas programadas agendadas pelo registro que existe para este fim.

Todo o planejamento das ações educativas se faz em conjunto com a equipe de saúde, principalmente nos grupos especiais de idosos, hipertensos, diabéticos, grávidas, crianças, puérperas, etc. Além do trabalho diário em consultas medicas, de enfermagem e as visitas domiciliares. Todo isso bem integrado e articulado com uma boa relação com a comunidade.

1.5 A equipe de saúde da Família de Praiao:

 MisleidisChacónAllegue, medica, estrangeira de nacionalidade Cubana, 27 anos, solteira, trabalha no Programa Mais Médico para o Brasil face 8 meses.

 Rafael Arnoud, 31 anos, solteiro, Enfermeiro.

 Gutemberg Santos, 21 anos, Casado, Técnico de Enfermagem.  Astrogilda Aragão, 58 anos, Casada, Técnica de Enfermagem.

 Maria Evangelista da Silva, 48 anos, Casada, Técnica de Enfermagem.  Ana Carla Amorim, 34 anos, Casada, ACS.

 Benedita Selma Maciel Serra, 43, Casada, ACS.  Odenilson Costa, 35, Solteiro, ACS.

 Paulo Rodrigues Cambuí Filho, 33, Casado, ACS.  Andrio Pires, 29 anos, Casado, ACS

 Joana da Gama Ribeiro, 32 anos, Casada, Recepcionista.  Regiane Amaral, 24 anos, Solteira, Serviços Geral.

1.6 O funcionamento da Unidade de Saúde da Equipe.

O atendimento é feito de segunda até sexta feira, exceto o dia da especialização no caso dos médicos. O horário é de 7.00 até 12 horas da manhã e

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de 14 a 17 horas da tarde para as consultas. Temos livros de agendamento para as consultas da equipe de saúde, no atendimento da demanda espontânea e vagas para os atendimentos de urgências. O trabalho da equipe de saúde nossa é variado tem muita responsabilidade nas consultas de demandas espontânea sobre as cuias temos maior atendimento, fazemos também acompanhamento das doenças crônicas e condições especial como atendimento pré-natal, puericultura, atendimento aos pacientes idosos, planejamento familiar, palestras, etc. Fazemos também atividades de promoção e prevenção em saúde. Um dia na semana, se realizam as visitas domiciliares, mais no caso dos pacientes precisarem uma visita domiciliar fora do dia de estipulado das visitas, a equipe realiza após as consultas diárias.

1.7 O dia a dia da equipe

As primeiras atividades do dia em nossa unidade de saúde são as Atividades Educativas as que contam com uma boa participação da população, e aproveitamos para elevar os níveis de conhecimento e fazer promoção e prevenção de saúde, trabalhando com os principais problemas de saúde da comunidade. São disponibilizadas diariamente 16 consultas médicas na manhã e 16 na tarde, delas 12 agendadas e 4 de demanda espontânea, mais não e fixo já que nas consultas agendadas muitas das vezes os usuários são faltosos por estar em zona rural com difícil acesso mais nós fazemos atendimento em consulta espontânea cumprindo uma carga horária de oito horas ao dia, por isso as consultas de atendimento espontâneo representam um elevado porcentagem do total de consultas. Também fazemos visita domiciliar, elas são feitas em conjunto com o enfermeiro, agente comunitário e outros integrantes da equipe de saúde.

1.8 Estimativa rápida: problemas de saúde do território e da comunidade.

DA COMUNIDADE EM GERAL

Alta incidência de doenças infecciosas.  Alta incidência de mortalidade infantil  Alta incidência de acidentes de transito  Ruas sem pavimentação

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DO SISTEMA LOCAL DE SAUDE

 Número de profissionais insuficientes

 Alta incidência de gravidez na adolescência.  Insuficiência nas ações de Planejamento familiar.

 Deficiência na Rede e informações da secretaria de saúde, gerando problemas para a construção de um banco de dados com informações confiáveis.  Cobertura de estratégia de saúde da família baixa.

DA ÁREA DE ABRANGENCIA, DA UNIDADE DE SAÚDE

 O maior problema da unidade é a dificuldade com a falta de agentes comunitários e a carência de recursos materiais para trabalhar.

SANEAMENTO

 Deficiente coleta de lixo  Água não tratada

 Deficiente abastecimento de água às 24 horas ao dia.  Baixa educação sanitária da população.

EDUCAÇÃO

 Alta prevalência de analfabetismo.

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Quadro 1 Classificação de prioridade para os problemas identificados no diagnóstico da comunidade adscrita à equipe de Praiao, Unidade Básica de Saúde Praiao, município de Porto de Moz, estado de Pará.

Problemas Importância* Urgência** Capacidade de enfrentamento*** Seleção/ Priorização**** Alta incidência de doenças infecciosas. Alta 8 Dentro 1 Baixa educação sanitária da população. Alta 6 Dentro 3 Falta de saneamento básico Alta 6 Dentro 4 Alta incidência da gravidez na adolescência. Alta 4 Dentro 2 Agua não tratada. Meia 3 Parcialmente 6 Deficiente coleta do lixo. Meia 3 Parcialmente 5

Fonte: dados da pesquisa/2018 *Alta, média ou baixa

** Total dos pontos distribuídos até o máximo de 30 ***Total, parcial ou fora

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2 JUSTIFICATIVA

As Infecções que acometem as vias respiratórias são responsáveis por grande parcela de adoecimento e morte em adultos e crianças em nossa comunidade, alterando os coeficientes de mortalidade infantil e sobrecarregando os serviços de assistência à saúde. Tudo isto nos motiva em dirigir o projeto de intervenção a este problema e diminuir as Incidências e prevalência pela mesma, com a realização de uma Intervenção educativa para diminuir as Enfermidades infecciosas Respiratórias em pacientes da Unidade de Saúde da Família de Praiao.

As atividades de Educação em Saúde estimulam a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o engajamento da população, e sua participação, em assuntos relacionados à saúde e qualidade de vida, através de ações educativas. Seu objetivo é contribuir com a melhora da situação de Saúde e da qualidade de vida dos indivíduos, suas famílias e população em geral.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral:

Aplicar um projeto de intervenção educativa, com a finalidade de diminuir asEnfermidadeInfecciosasRespiratóriasAgudasna Unidade de Praiao, no município de Porto de Moz-PA.

3.2 Objetivos específicos:

 Identificar os principais fatores de risco que propiciam a aparição do elevado índice de doenças Infecciosas Respiratórias Agudas na população da equipe de Praiao.

 Criar estratégias para identificar o nível de conhecimento da população acerca da doença.

 Aumentar o nível de conhecimentos da população sobre a prevenção das doenças infecciosas respiratórias Agudas.

 Orientar sobre as medidas de prevenção destas Enfermidades infecciosas Respiratórias Agudas.

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4 METODOLOGIA

Após processados os problemas identificados no diagnóstico situacional da área de abrangência da equipe de saúde de Praiao, no município de Porto de moz, foi elaborado um plano de ação para intervenção sobre o problema identificado como prioritário. Para a realização deste projeto será utilizado o Planejamento Estratégico Situacional para estimativa rápida dos problemas observados na comunidade de abrangência da UBS.Este diagnóstico também tem como objetivo envolver à população na identificação das suas necessidades e problemas, também os atores sociais, autoridades municipais, organizações governamentais e não governamentais, os quais controlam recursos para o enfrentamento dos problemas.

A partir do Diagnóstico Situacional da unidade de saúde de Praiao, surgiu uma lista de problemas, todos com forte componente sociocultural, deles nossa equipe priorizo a Alta incidência de Enfermidades Infecciosas entre elas as Infecções Respiratórias Agudas.

Para a pesquisa do tema foram utilizados livros, manuais, publicações de agênciasgovernamentais como o Ministério de Saúde e foi consultada a Biblioteca Virtual em Saúde do Nescon e documentos de órgãos públicos (ministérios, secretarias, etc.) e de outras fontes de busca para revisão bibliográfica.

O estudo será desenvolvido no período de janeiro 2019- dezembro 2019 com a participação de 100 pacientes de ambos sexos, escolhidosaoazar durante as consultas e visitas domiciliares, em uso de suas capacidades e com disponibilidade para participar no projeto.

Realizar-se-á um estudo prospectivo, longitudinal de intervenção nos pacientes portadores de Infecções RespiratóriasAgudasou com risco de padecê-la. O universo estará constituído por 100% dos pacientes da unidade de Praiao para um total de 3029, a amostra será conformada por 100 pacientes escolhidos ao azar durante as consultas e visitas domiciliares com disponibilidade para participar no projeto.

A abordagem se dará com a realização de uma roda de conversa onde se elevará o nível de conhecimento acerca esse tipo de agravo, riscos, complicações e bom controle da doença.

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Os pacientes selecionados se dividiram em subgrupos para desta forma alcançar bons resultados. O desenvolvimento das atividades educativas acontecerá no posto de saúde, com frequência semanal, nas quintas férias e com a participação opcional de seus familiares.

No primeiro encontro se reforçará todo com respeito ao projeto, participantes, a importância da assiduidade, pontualidade, o número de sessões, horários, duração, finalidade e metodologia a ser utilizada no mesmo. Será aplicado um questionário com o objetivo de determinar variáveis sociodemograficas (idade, sexo, cor da pele) e nível de conhecimentos em relação as Infecções Respiratórias Agudas.

Programar-se um Plano de Ação, com a definição de estratégias de intervenção sobre os problemas percebidos para os portadores de Infecções Respiratórias ou com riscos de padecê-la atendidos na unidade, por meio de ações de promoção da saúde com abordagem multiprofissional incluindo palestras educativas em linguagem didática e acessível, salas de espera e os grupos de apoio na área de abrangência, com o suporte de parcerias, diminuindo dessa forma amorbimortalidade dos pacientes.

Transcorrido um mês aplicou o questionário novamente para avaliar os níveis de conhecimentos obtidos pelos participantes.

Vale ressaltar que todas as ações desenvolvidas serão fruto de ampla discussão com a comunidade, com o cuidado de escutá-la para a identificação de seus anseios e aspirações, em uma relação de transparência e construção de estratégias de conhecimentos em relação à doença.

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5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

5.1 Infecção Respiratória Aguda

As infecções respiratórias agudas (IRA) são doenças que podem atingir indivíduos de todas as idades, mas que são mais comuns nas crianças, idosos e inmunossuprimidos. Elas têm sido consideradas motivo de preocupação para os profissionais de saúde, devido à elevada morbidade e mortalidade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2015), definem-se como doenças respiratórias, as doenças ou infecções que ocorrem no trato respiratório, tanto superior como inferior, nas quais há a obstrução da passagem do ar, tanto a nível nasal quanto a nível bronquiolar e pulmonar. Elas variam desde infecções agudas, como pneumonias e resfriados comuns, a infecções mais graves, como a tuberculose.

As Infecções Respiratórias Agudas nas crianças e adultos são quadros comuns, que correspondem a infecção por vírus ou bactérias de qualquer área das vias respiratórias, desde a área nasal e oral até ao pulmão. São as infecções mais comuns das crianças, sendo muito frequentes vários surtos anuais por criança, com uma tendência natural a diminuir com a idade, o que está de acordo com a maturação do sistema imune. Elas podem ser nas vias Aéreas Superiores(Rinofaringite aguda, faringite aguda, amigdalite (tonsilite), influenza, otite média, mononucleose infecciosa, rinite e sinusite)enas Vias Aéreas Inferiores(Laringite, Epiglotite, Bronquite, Bronquiolite, Pneumonia).As infecções das vias aéreas superiores (IVAS) são a causa mais comum de atendimentos por infecção respiratória aguda. A presença de fatores facilitadores locais pode favorecer a instalação bacteriana secundária e até mesmo a cronificação do processo inicial de uma infecção das vias aéreas superiores de etiologia viral.

RINOFARINGITE AGUDA

A rinofaringite aguda, ou o equivalente ao “resfriado comum”, é a doença infecciosa de vias aéreas superiores mais comuns da infância. Crianças menores de 11 cinco anos podem ter de cinco a oito episódios por ano. Esta situação é causada quase que exclusivamente por vírus. Entre esses vírus, os mais frequentes são rinovírus, vírus sincicial respiratório, adenovírus, vírus influenza e vírus parainfluenza. Os sintomas são mais graves em lactentes e crianças do que em adultos. A febre é comum que aparece no início do curso da doença, outras

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manifestações da rinofaringite são espirros, muco nasal abundante, vômitos ou diarreia, dores musculares, secura e irritação do nariz e da garganta.

FARINGITE AGUDA

A doença apenas se produz quando existe uma falha nos mecanismos defensivos, os quais impedem, em condições normais, a proliferação de micróbios na garganta. A causa mais comum para uma falha nos mecanismos defensivos é a irritação da mucosa faríngea provocada pelo consumo de tabaco e álcool, pela permanência em ambientes contaminados ou pela ação do ácido clorídrico proveniente do estômago em caso de doença por refluxo gastroesofágico. Acomete com maior frequência crianças após os cinco anos de vida, mas pode ocorrer, não raramente, em menores de três anos. As manifestações da faringite aguda incluem uma membrana faríngea e tonsilas avermelhadas, folículos linfoides 12 que estão inchados e salpicados com exsudato branco-purpúreo, linfonodos cervicais aumentados e dolorosos, e ausência de tosse. Também podem estar presentes, febre, mal-estar e dor na garganta. Ocasionalmente, os pacientes com faringite estreptocócica beta-hemolítica do grupo A exibem vômitos, anorexia e erupção escarlatiniforme com urticária. Muitos casos de faringite aguda são causados por infecção viral.Em geral, infecções virais não-complicadas diminuem de imediato dentro de 3 a 10 dias depois do seu início. Porém, a faringite causada por bactérias mais virulentas, como os estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, é uma doença mais grave.

AMIGDALITE (TONSILITE)

É uma infecção que acomete a faringe posterior, amígdalas, úvula, palato mole posterior e linfonodos do anel linfático de Waldeyer.

As de causas viralesrepresentam 90% dos casos em < 3 anos e se caracterizam pela presença de dor de garganta, disfagia, mialgia, febre, tosse e coriza. Achados clínicos associados de conjuntivite, rouquidão, diarreia, estomatite e exantemas reforçam a etiologia viral. Ao exame físico, as amígdalas encontram-se hiperemiadas e edemaciadas e o exsudato pode estar presente. Outros sinais são vesículas e lesões ulcerativas na cavidade oral. As de causa bacterianas o quadro tem início abrupto, com febre alta, odinofagia e mal-estar. Cefaleia, náuseas, vômitos e dor abdominal são outras queixas comuns. Ao exame físico, observam-se amígdalas

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hiperemiadas e com exsudato faríngeo e adenopatia cervical dolorosa. Petéquias no palato e rashescarlatiniforme são outros sinais clínicos que reforçam o diagnóstico de infecção bacteriana. O principal agente patogênico é o estreptococo beta hemolítico do grupo A.

INFLUENZA

A influenza, chamada de “gripe”, é causada por três ortomixovírus, que são antigenicamente distintos: tipo A e B, que causam epidêmicas, e tipo C, que não é importante do ponto de vista epidemiológico. A frequência de crises é mais alta em crianças pequenas que não tiveram contato prévio com uma cepa. O período de incubação da influenza dura em média dez dias, podendo se prolongar por mais tempo em pacientes imunossuprimidos. Já o período de transmissibilidade da influenza em crianças (menores de 12 anos), um dia antes até o 14º dia de início dos sintomas. A influenza ocorre durante todo o ano, porém é mais frequente nos meses de outono e inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no sul e sudeste do país.

OTITE MÉDIA

Otite média aguda (OMA) é uma inflamação da orelha média resultante de IVAS com sinais e sintomas característicos. Aproximadamente de 5% a 30% dos resfriados são agravados com otite média aguda (OMA), que é definida pela presença de dor ou irritabilidade e secreção na orelha média. A confirmação é feita pela otoscopia. A otite média é primeiramente um resultado do mau funcionamento das tubas auditivas. A obstrução mecânica ou funcional da tuba auditiva causa um acúmulo de secreções na orelha média. O Ministério da Saúde relata que a OMA é a principal causa de otalgia, que pode variar de leve a muito intensa. Congestão nasal e tosse frequentemente precedem a dor de ouvido. Febre ocorre em alguns casos. Irritabilidade, dificuldade para se alimentar e para dormir são algumas das manifestações atípicas encontradas em lactentes.

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

A mononucleose infecciosa é uma doença infecciosa aguda, autolimitada, que é caracterizada por um aumento nos elementos mononucleares do sangue e por sintomas gerais de um processo infeccioso. O curso geralmente é discreto, mas

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ocasionalmente pode ser intenso ou, raramente, acompanhado de complicações graves. O vírus Epstein-Barr similar ao herpes-vírus é a principal causa de mononucleose infecciosa, o mecanismo de disseminação ainda não foi comprovado, mas acredita-se que seja transmitido pela saliva, por contato íntimo direto.

RINITE

Conhecida popularmente como “alergia nasal”, a Rinite alérgica é uma reação imunológica do corpo à partículas inaladas que são consideradas estranhas. Essas substâncias são chamadas de “alérgenos”, ou seja, a rinite é um quadro de inflamação das mucosas da cavidade nasal, causado por uma reação exagerada do sistema imune a partículas alérgenas do ar. A rinite pode ser alérgica ou não-alérgica. Rinite alérgica: é a forma mais comum de rinite e é causada geralmente por alérgenos presentes no ar, como o pólen, ácaro e a própria descamação da pele de animais, mas também pode ser provocada devido a reação alérgica à coceira, produtos químicos, cigarros e remédios.Rinite não-alérgica ou rinite vasomotora: geralmente é causada por inflamação que não decorre de alergia ou por problemas na própria anatomia das vias nasais.A maioria dos sintomas da rinite alérgica surgem logo após entrar em contato com o alérgeno. Entre os principais sintomas da crise de rinite alérgica pode-se perceber a irritação na no nariz, na boca, nos olhos, na garganta, na pele ou em qualquer outra região, problemas com odores, coriza nasal,espirros, olhos lacrimejantes, obstrução nasal, prurido (coceira) e rouquidão.

SINUSITE AGUDA

Pode ser definida como infecção bacteriana dos seios paranasais, com duração menor de 30 dias, no qual os sintomas desaparecem completamente. Os seios paranasais são constituídos por cavidades pertencentes a quatro estruturas ósseas: maxilar, etmoidal, frontal e esfenoidal. Estas cavidades comunicam-se com as fossas nasais através de pequenos orifícios (óstios) e são revestidas de muco cheias de ar, normalmente drenem para dentro do nariz e afetam em muitas infecções do trato respiratório superior. A sinusite aguda refere-se à infecção de início rápido em um ou mais dos seios paranasais que resolve com o tratamento. O início pode ser lento ou súbito. Nas formas leves de sinusite, as manifestações

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iniciais de IVAS passam a se prolongar por mais de 10 dias ou, após período de melhora clínica, há persistência ou retorno dos sintomas nasais (obstrução e secreção nasal purulenta). Esse quadro pode ser acompanhado de halitose. Costuma haver tosse diurna, com piora à noite. Em alguns casos, pode ocorrer febre.

As infecções nas vias respiratórias inferiores(IVAI) exigem um acompanhamento médico mais próximo e um tratamento mais longo e complexo, pois o agravamento do estado do paciente pode acontecer em questão de horas. Com a imunidade debilitada a probabilidade de evolução da infecção pulmonar para um quadro de sepse é muito grande. Dentre as infecções que podem causar a sepse, a pulmonar é uma das principais.

PNEUMONIA

A pneumonia é uma infecção dos tecidos pulmonares e alvéolos. Quantos mais alvéolos acometidos, mais grave é o quadro da doença. A pneumonia é uma infecção não contagiosa causada principalmente por bactérias, mas que também pode ser provocada por vírus ou fungos. As bactérias que habitualmente provocam mais pneumonia são: Streptococcuspneumoniae, Pseudomonasaeruginosa,

Klebsiellapneumoniae, Haemophilusinfluenzae, Moraxellacatarrhalis e

Staphylococcusaureu. Os vírus mais comuns na pneumonia são: Parainfluenza, Coronavírus, Vírus Respiratórios Sinciciais, Influenza e Adenovírus.

Pode ser classificada em pneumonia adquirida na comunidade (PAC) aquela que acomete o indivíduo fora do ambiente hospitalar ou pneumonia adquirida em hospital (PAH), também conhecida como pneumonia nosocomial, responsável por aproximadamente 15% das infecções adquiridas em hospital. Os sintomas incluem tosse com expectoração, febre (geralmente alta), calafrios, falta de ar, dor no peito quando se respira fundo, dor nas costas, vômitos, perda de apetite e prostração.

BRONQUIOLITE

Em geral, a bronquiolite afeta crianças menores de 24 meses de idade e é mais frequente nos bebês com menos de seis meses. Durante o primeiro ano de vida, a bronquiolite afeta cerca de 11 em cada 100 crianças. É uma inflamação dos bronquíolos, uma das regiões mais profundas dos pulmões.Abronquiolite é uma infecção altamente contagiosa causada por vírus, na maioria dos casos pelo

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Vírus Sincicial Respiratório (VSR), mas outros também podem ser os responsáveis, como: Rinovírus, Influenza, Parainfluenza e Adenovírus. A transmissão é feita de forma semelhante a qualquer outra virose respiratória, como gripes e resfriados.

A bronquiolite começa com os sintomas de um resfriado: corrimento nasal, espirros, febre leve e alguma tosse. Após alguns dias, as crianças desenvolvem dificuldade para respirar e respiram rapidamente e com piora da tosse. Geralmente, as crianças apresentam um ruído agudo quando expiram.

BRONQUITE AGUDA

É uma inflamação da árvore brônquica, geralmente associada com uma infecção respiratória generalizada. É quase sempre causada por viroses que atacam a camada interna dos brônquios, causando a infecção. Na maioria das vezes, as mesmas viroses que causam resfriados, causam a bronquite aguda. Dentre os vírus respiratórios que podem estar envolvidos, podemos citar: Adenovírus, Influenza, Coronavírus, e o Rinovírus. Porém, algumas bactérias também podem causar a bronquite aguda, dentre elas: Mycoplasmapneumoniae.

Os sintomas são os mesmos de um resfriado comum seguidos por tosse, com nenhum ou pouco escarro e é o último sintoma a desaparecer, muitas vezes, levando de 2 a 3 semanas. O tratamento, se o paciente não se enquadra nos fatores de risco (idosos, bebês e imunocomprometidos), é apenas sintomático. Mas infelizmente, nesses casos é comum o uso excessivo e desnecessário de antibióticos.

EPIGLOTITE

A epiglotite é uma inflamação grave causada por uma infecção da epiglote, que é a válvula que impede a passagem de líquido da garganta para os pulmões.A epiglotite é uma doença rápida que pode causar obstrução das vias aéreas, levando a complicações muito graves, como parada respiratória, quando não é tratada.

A atenção básica de saúde é o local de cuidados desenvolvidos pela equipe multiprofissional, com a finalidade de prevenir a incidência de doenças e infecções respiratórias na infância. As ações da Estratégia de Saúde da Família (ESF), no âmbito infantil, evidenciam que a adesão das mães às ações governamentais para esse modelo de atenção tornasse fundamental na assistência prestada à comunidade. O acompanhamento na ESF é fundamental para a criança e adultos

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não vir a desenvolver doenças respiratórias. A equipe trabalha para promover a saúde com coberturas vacinais, reduzindo os fatores de risco por meio da assistência individualizada e da educação em saúde.

5.2 Estratégia Saúde da Família

Conforme Ohara (2014) a Estratégia de Saúde da Família (ESF) foi implantada pelo Ministério da Saúde em 1994, inicialmente denominada como Programa de Saúde da Família (PSF), sendo uma estratégia para organizar e fortalecer a Atenção Básica, e como objetivo de contribuir para a reorganização do modelo assistencial.

O programa inclui ações de promoção, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes e na manutenção da saúde da comunidade. Tem como objetivo substituir ou converter o modelo tradicional de assistência à saúde, historicamente caracterizado como atendimento da demanda espontânea, eminentemente curativo, hospitalocêntrico, de alto custo, sem instituir redes hierarquizadas por complexidade, com baixa resolutividade e, no qual, a equipe de saúde não estabelece vínculos de cooperação e co-responsabilidade com a comunidade.

A formulação da ESF incorporou os princípios básicos do SUS – universalização, descentralização, integralidade e participação da comunidade – desenvolvendo-se a partir da equipe de saúde da família que trabalha com definição de território de abrangência, adscrição de clientela, cadastramento e acompanhamento da população da área. A Unidade de Saúde da Família é considerada como a porta de entrada e o primeiro nível de atenção, devendo estar integrada em uma rede de serviços dos diversos níveis de complexidade, estabelecendo um sistema de referência e contra-referência que garanta resolutividade e possibilite o acompanhamento dos pacientes

A ESF tem como seu diferencial o trabalho em equipe sistematizado e orientado, essa equipe constitui-se por: médico generalista, enfermeiro, técnicos de enfermagem, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), odontólogo e auxiliar de saúde bucal. Cada equipe acompanha no máximo 4 mil habitantes, é com as visitas domiciliares que a equipe consegue vincular com as famílias identificando os problemas de saúde e as situações de risco (BACKES, 2012).

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Segundo Carboda (2013), as visitas domiciliares são ações focadas para o atendimento a famílias com o objetivo de levar ao indivíduo assistência e orientação sobre saúde, com prestação de cuidados de enfermagem, supervisão e orientação sobre prestação de cuidados. Com as visitas os profissionais conseguem realizar a territorialização da comunidade. A territorialização proporciona o reconhecimento da área de abrangência, assim o conhecimento das condições de infraestrutura e os recursos sociais, diagnóstico de problemas e necessidades, definindo um diagnóstico da comunidade, potencializar os resultados e os recursos presentes nesse território (OHARA, 2014). 6 A ESF traz uma nova proposta de organização da atenção primaria, centrado na atenção a famílias onde são percebidas, partir do seu ambiente físico e social. Essa nova proposta visa a promoção da saúde, onde almeja a integridade da assistência prestada para a família (ALENCAR, 2012).

5.3 Atenção Primária à Saúde

Ao longo do tempo, a atenção primária em saúde (APS) se estabeleceu em torno da organização dos serviços, sendo-lhe amplamente atribuída a função de primeiro contato para o cuidado e proporcionar o acesso integrado a outros recursos no sistema de serviços de saúde. Seu objetivo é orientar sobre a prevenção de doenças, solucionar os possíveis casos de agravos e direcionar os mais graves para níveis de atendimento superiores em complexidade. A atenção básica funciona, portanto, como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos.

A partir de um enfoque familiar e comunitário, os serviços de APS devem responder à maior parte das necessidades em saúde de uma população, devendo ainda conduzir ações de saúde articuladas a outras abordagens políticas mais ampla. A integração da APS com os serviços dos demais níveis de complexidade é importante para o bom desempenho dela. Além de sua integração no sistema de saúde, a articulação intersetorial é outro aspecto crucial para alcançar uma APS resolutiva. Entende-se que a saúde é inseparável do desenvolvimento econômico-social, requerendo ação dirigida para os problemas da comunidade e articulação intersetorial para o enfrentamento dos determinantes sociais da saúde.

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serviços de primeiro nível integrados ao sistema e uma ampla oferta de ações de saúde, impacta positivamente nos indicadores de situação de saúde e produzem aumento da eficiência e qualidade com menor uso de medicamentos.

No Brasil, a APS incorpora os princípios da Reforma Sanitária, levando o Sistema Único de Saúde (SUS) a adotar a designação Atenção Básica à Saúde (ABS) para enfatizar a reorientação do modelo assistencial, a partir de um sistema universal e integrado de atenção à saúde.

5.4 Educação em Saúde

A educação em saúde, como uma prática social, baseada no diálogo e na troca de saberes favorece o entendimento do processo de promoção da saúde e o intercâmbio entre saber científico e popular. Realizar educação em saúde é, pois, capacitar as pessoas para manterem saudáveis a si e aos seus familiares através do acesso à informação e a oportunidades que permitam fazer escolha por uma vida mais sadia. A educação em saúde é fundamental para as intervenções preventivas em âmbito comunitário particularmente no que se refere às doenças crônicas. Tais enfermidades, por sua alta prevalência e morbimortalidade, têm despontado como problema de saúde pública digno de políticas voltadas para a elaboração de programas educativos, os quais contemplem as reais necessidades dos indivíduos afetados, bem como, dos familiares e profissionais envolvidos. SILVA (2008). Conhecimento é uma apreensão da realidade. Aprendizado é uma modificação do conhecimento.

Todos os indivíduos têm direito à vida, à instrução, à segurança, à saúde dentro de um clima de liberdade. São direitos que dependem de incorporações conscientes e não de mera informação. Saúde significa mais do que o conceito negativo de ausência de doença. É definida pela Organização Mundial da Saúde como um "estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença". Depende da consciência de seu valor. Essa consciência deve implicar em ação voluntária. Educação para a saúde na escola significa a formação de atitudes e valores que levam o escolar ao comportamento inteligente, revertendo em benefício de sua saúde e da saúde dos outros. Não se limita a dar conhecimentos; preocupa-se em motivar a criança para aprender, analisar, avaliar as fontes de

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informações, em torná-la capaz de escolher inteligentemente seu comportamento com base no conhecimento. Quando uma criança entra na escola, já possui conhecimentos, atitudes e práticas de saúde adquiridos no lar. Muitos podem não ter base científica, necessitando modificações, alguns precisam ser reforçados e outros aprendidos.

6 PLANO DE INTERVENÇÃO

A proposta do plano de ação visa traçar as estratégias para definir os pontos que devem ser melhorados em relação à abordagem dos problemas de saúde mais prevalentes na população. Para obter as informações, utilizamos a Estimativa Rápida como um método que contribui para a operacionalização dos princípios da equidade, da participação e da intersetoralidade, envolvendo a população na identificação das suas necessidades, além aos atores sociais, as autoridades municipais, organizações governamentais e não-governamentais, examinando os registros existentes nos prontuários, entrevistando líderes da comunidade e fazendo observações sobre as condições de vida dos grupos populacionais. (CAMPOS; FARIA; SANTOS, 2010).

6.1 Descrição do problema selecionado (terceiro passo)

As infecções das vias aéreas são responsáveis por elevadas taxas de mortalidade em todo o mundo, principalmente em crianças e idosos.As Infecções respiratórias são as principais causas de demanda espontânea em nossa unidade de saúde.Tendo em consideração que constitui uma das principais causas de mortalidade e internação no mundo e em nosso município, nossa equipe priorizo este problema.

6.2 Explicação do problema (quarto passo)

Entre os vários problemas identificados no diagnóstico situacional, nossa equipe destacou como problema prioritário a alta incidência de infecções respiratórias agudas em nossa comunidade. Doença provocada principalmente pela interação de vários fatores como a falta de saneamento básica, a baixa educação sanitária da população, a alta prevalência de analfabetismo e deficiente coleta de lixo.

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A baixa educação sanitária. A falta de saneamento básico.

6.4 Desenho das operações (sexto passo)

Desenho das operações para os nós críticos do problema: Alta incidência de doenças infecciosas. Nó críticos Operação/ Projeto Resultados Esperados Produto Recursos necessários A baixa educação sanitária. Saber +: Melhorar a Educação Sanitária da População. Modificar hábitos e estilo de vida não saudáveis da população. Diminuir a alta incidência de doenças infecciosas. Fazer dinâmicas de grupos e palestras com a população. Distribuição de material gráfico e folhetos educativos para promoção e prevenção de saúde. Organizacional: Mais organização da agenda. Cognitivo: Informação sobre sobre educação sanitária. Político: Coordenar as ações das atividades educativas. Financeiros: Para Compra de Recursos audiovisuais, gráficos, folhetos educativos e outros.

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33 A falta de saneamento básico. + saúde: Melhorar as condições higiênicas sanitárias da população. Diminuir a alta incidência de doenças infecciosas como as Infecciones Respiratórias e Digestivas. Elevar a qualidade de vida da população. Programas de campanhas pela rádio local sobre saneamento básicocomo coleta de lixo, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e tratamento da água. Distribuição de Cartazes e folhetos. Informações através do grupo de saúde. Anúncios alto falante. Organização: Adequação de Fluxos de Saneamento básico(coleta de lixo e limpeza urbana). Cognitivo: Informação sobre o tema de saneamento básico para a prevenção de doenças infecciosas. Político: Conseguir espaços em as rádios locais. Financeiro: Recurso para compra de audiovisual, folhetos, Cartazes, local e outros.

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7 CONSIDERAÇÕS FINAIS

As infecções respiratórias agudas são importantes causas de morbimortalidade nos países em desenvolvimento e são consideradas um grande problema de saúde pública.

Avaliando a alta incidência de infecções respiratórias agudas em nossa área de abrangência,a falta de saneamento básica, baixa educação sanitária da população, alta prevalência de analfabetismo e deficiente coleta de lixo, é que foi realizado este plano de intervenção educativo que é viável no contexto de nossa equipe de saúde da família.

Com o desenvolvimento deste Plano de Intervenção, espera-se o desenvolvimento de práticas educativas permanentes na UBS de Praiao, que conduzam as pessoas a adquirirem conhecimentos sobre as Infecções Respiratórias Agudas, tornando-as capazes de atuarem na prevenção e na redução quanto aos riscos, complicações e internações nos hospitais provenientes da doença. Além de combater a falta de higiene pessoal e ambiental, fomentar a prática de exercício físico e a utilização de uma dieta saudável, estimular a autonomia dos sujeitos em relação ao seu estado de saúde e de bem-estar. Além disso esperasse demostrar a utilidade da intervenção educativa para melhorar o conhecimento da população acerca das infecções respiratórias agudas, favorecendo uma melhor qualidade de vida.

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REFERÊNCIAS

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ANEXOS

Anexo. Cronograma de Atividades

ATIVIDA DES Mês 01/1 9 Mês 02/2 019 Mês 03/2 019 Mês 04/2 019 Mês 05/2 019 Mês 06/2 019 Mês 07/2 019 Mês 08/2 019 Mês 09/2 019 Mês 10/2 019 Mês 11/2 019 Mês 12/2 019 Reunião com a equipe para informaç ão e aprovaç ão do projeto. x x x Capacita ção da equipe sobre as principai s questõe s do projeto. x x x Desenvo lvimento das estratégi as de interven ção. x x x

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Avaliaçã o da eficácia de nossa estratégi a de interven ção. x x x

Referências

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