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1150052294(~. FOP
T/UNICAMP V515p
"PREVAL[HCift DAS AGEHESiftS DEH.TÁRIAS
EM ESCOLARES DE PIRaCICABA"
Trabalho apresentado à Faculdade de Odon-tologia de Piracicaba da Universidade Esta-dual de Campinas, para obtenção do grau de Mestre em Ciências ( Ortodontia)
. . I'<U1tDA'>'E @''"~U"' G~ C._o,\ .. tNIIO..
IICUI~óül ül I"OMIDIOGII OI 11!WCIBI
BIBLIOTECA
J/'1
PIRACICABA- S. P.
honradez
Às minhas irmãs e cunhados1 e
Ao Professor Benedito Jose Barreto Fonseca, MagnÍfico Reitor da Universidade CatÓlica de Campi
nas,
à
nossa gratidão pelafiança depositadao
con-Lima~ Diretor da Faculdade de Odon-tologia da Universidade CatÓlica de Campinas, pelo seu constante
a-pqio e estímulo para a nossa
forma
A G R A D E C I M E N T O S
Ao Professor Doutor ~IANOEL CARLOS l"'ULLER DE
ARAUJO, Titular da Disciplina de Ortodontia e Orienta-dor do Curso de PÓs-Graduação em Ortodontia da Faculda de de Odontologia de Piracicaba da Universidade
Esta-dual de Campinas, orientador geral deste trabalho, ami go e responsável pela nossa formação especializadaG
Ao Professor Assistente Doutor EDY FRANCES-CHI PIEDADE, da Disciplina de Odontologia Preventiva e
SaÚde PÚblica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba
da Universidade Estadual de Campinas, pela constante
colaboração na orientação deste trabalho, os meus sin-ceros agradecimentos.
A
Professora SÔNIA VIEIRA, AssistenteDou-tor da Disciplina de Odontologia Preventiva e SaÚde
PÚ
blica da Faculdade de Odontolcgia de Piracicaba da Uni versidade Estadual de Campinas, pela segura colabora--ção que nos ofereceu na execucolabora--ção da análise estatísti-cao
À Senhora IVANY DO CARMO GUIDOLIN GEROLA,Bi
bliotecária da Faculdade de Odontologia de Piracicaba
da Universidade Estadual de Campinas~ pela colaboração
na revisão da bibliografiao
À
Professora HELENA PEREIRA DOMITTI, pela'
convivência sadia e honesta durante os anos de curso~
Aos Senhores IVES ANTONIO CORAZZA e SEBAS-TIÃO RODRIGUES DE BARROS, responsáveis pelas partes de datilografia e impressão deste trabalho
•
DE SÃO PAULO (F.A.P.E.S.P.) que através de uma bolsa
de estudos a nos concedida,
ção deste trabalho".
'
S U
Á
R I O
Pag.
1 INTRODUÇÃO <><>o <>o<><> • <><>o O o o o o <>O o o o Q O o <>• o o o o o o o c o o o l l
2 REVISÃO DA LITERATURA 14
3 PARTE EXPERIMENTAL • " " o . o o o o o . o o . 0 0 . . . o o o . o o . . . . 26
!1ATERIAL " " o o o o o o a o o " " o<> o o o o o o o o o o a o o o<> o o o 26
MÉTODO
...
26 4 DADOS E RESULTADOS o o " " o 0 0 . . . . o o . " " o o o o o o o o . . . " " . 0 030
4.1 DADOS o o " o o o o . 0 0 o o " o . . . o o o 0 0 o .. o o o o o o " " " o o o . 30
4.2 RESULTADOS 35
5
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...
41 6 CONCLUSélES o o o • • • o o . . . . 0 0 . o o . . . " " " " . " " . . . . o o 0 0 o o " " o o 467
REFERtNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 488 ANEXOS O 0 0 O O O o o o O Q O O 0 0 0 0 0 g o O O O D O O 0 0 0 O 0 O O O 0 0 0 0 0 O 0
54
*
I N T R O D U Ç
Ã
O-
.
.11Nao e para
rec1nto fechado
que a luz
é
feita~G~Ela deve iluminar o caminho11
(Cardeal François Marty)
sando por nuição do
uma fase de transição, conduzindo a uma dimi
' '
numero de dentes e afirmada pela maioria dos
pesquisadores~
A relação da ausencia congênita de dentes
especÍficos em certos indivÍduos em processos gerais
de redução natural na dentição humana
é
de grande int~resse para a Odontologia e em especial
à
OrtodontiaoPois, como sabemos, quando o ortodontista e obrigado a tratar casos de pacientes que estão mutila-dos por ausências de dentes, seja por cárie ou por
ou-tras causas, ele vai ter de alterar o curso normal Qos
procedimentos clássicos para cada tipo de maloclusãoo Desta maneira, o conhecimento da
prevalên-cia das agenesias
é
de grande interesse para aOrto--dontiao ra que
sias em los com
O presente trabalho foi levado a efeito
pa-pudéssemos esclarecer alguns aspectos das agen~
individuas de nossa população e para
confrontá
.
.
dados fornecldos por autores de outros palses~
Como a prevalência da cárie dental ~ muito
grande em Piracicaba e em muitos casos os escolares já
perderam os primeiros molares, excluimos o
molar em nosso estudo, já que não poderÍamos
informação correta a respeito dos molares~
Assim propusémo-nos a verificar:
grupamento
tor uma
l - A prevalência de agenesias nos
escola-res da cidade de PiracicabaG
2 - Se existe diferença de agenesias entre
'
quan-to ao sexo.
3 -
Se existe diferença de agenesias nama-xila e na mandÍbula0
4 - Se existe diferença de agenesins entre os lad.os direito e esquerdo~
5 - Se existe associação entre as agenesias unilaterais e bilaterais, com relação ao arcoQ
6 - Se existe associação entro as agencsias de grupamentos dentais e arcos.
*
2 - llEVISÃO DA LITERATURA
THURNAY! (24), relatou, em 1851, casos de
anodontias na famÍlia. Neste mesmo ano, D'ETIOLLES (9), registrou na Sociedade de Biologia um caso de agenesia do incisivo lateral superior.
Sete anos mais tarde GRAHEN (13),
examlnan-do 1.000 escolares suiços, encontrou uma prevalência
de ausência parcial de dentes em 6,1% dos casos obser-vados.
Em
1921, SICHEL (23) investigando 1.200pa-cientes no Hospital Universitário de Erhangen, notou
que em 50 casos havia ausência de um ou de ambos os in
cisivos laterais superiores.
Dois anos apÓs~ BAKER (1)~ verificou em 262
casos examinados que lO casos apresentavam ausência do incisivo lateral superior direito e sete casos do inci sivo lateral superior esquerdo.
LINTZ (14), em 1929 observando 350
pacien-tes encontrou 18 casos de ausência de dentes. Destes,
doze indivÍduos apresentavam ausência de dentes
inci-sivos laterais, sendo -:;tue a ausência era bilateral en
11 pacientes do sexo feminino4
CAMFBELL (6), em 1934, em 30 anos de
obser-vação em cerca de 2.000 pacientes encontrou 35 casos
de agenesia dos incisivos laterais superioreso
Dois anos depois, DOLDER (10), examinando
10.000 escolares suiços, na faixa etária de 6 a 15
a-nos, verificou que
3,4%
aprescntav~m ausênciacongêni-ta de um ou mais dentes num tocongêni-tal de 709 dentes, com
' A '
O autor observou tambem que a ausenc1a era
mais frequente na mandÍbula do que na maxila numa
pro-porção de 7 para 6, não encontrando diferença entre os
lados, e nem quanto ao sexo. No entanto, notou que a
ausência do incisivo lateral superior foi mais comum
nos indivÍduos do sexo feminino e do segundo pré-molar nos do sexo masculino.
A
porcentagem mais frequente do ausência dedentes era respectivamente:
2,2%
12,3%
1,1% 1,8%
5º
-primeiro pré-molar superior-5,5%
lQ
-
incisivo central inferior2Q
-
incisivo lateral superior3º
-
incisivo lateral inferior4Q
-
canino superior 0 0 0 0 0 0 0 0 06º - primeiro prG-molar inferior- 3,0% 7º segundo pré-molar superior - 25,3%
8Q - segundo pré-molar inferior- 47,3%
92- segundo molar superior.. 0,8%
lOQ- segundo molar inferior.. 0,7%
WERTHER
&
ROTHEMBERG (27), realizando umlevantamento em 1.000 crianças na Clinica Dental da
Universidade de Pensylvânia, encontrou uma prevalência de anodontias, as quais apresentaram as seguintes dis-tribuiçÕes:
}Q- incisivo central inferior •• -
3,0%
22- incisivo lateral superior •• - 38,5%
32- incisivo lateral inferior:.- 6,5%
42- canino superior o O O O O O o o o O O - 6,5%
5Q- canino inferior o o o o o & o o o o o - 3,0%
6Q - primeiro prÓ-molar superior- 3,0%
8Q segundo pre-mo lar ' superior - 14,5%
'
9º
-
segundo pro-molar inferior - 14,5% lOQ primeiro molar superior •• 1,5%llQ - primeiro molar inferior
..
1,5%12º segundo molar superior
...
3,0%
13º-
segundo molar inferior ••• 3,0%BYRD (5), em 1943, examinou e radiografou-2.835 escolares, sendo 1.473 do sexo masculino e 1.398 do sexo feminino e encontrou 0,2?~ de dentes ausentes.
Dos indivÍduos examinados, 45 do sexo masc~ lino e 34 do sexo feminino apresentavam ausência congê
nita de um ou mais elementos dentaiso Em 47 crianças a
A •
ausencla era bilateralo
O número total de dentes ausentes era 145,
dos quais 77 pertenciam ao sexo feminino e 68 ao sexo masculino.
As agenesias observ~das apresentavam as se
guintes freqüências:
lQ
-
inci:dvo c~---J:~--..:~c--::
"::-~--c :::--
~ (:<::;:J.+.e,'J 2,6%2Q
-
incisivo central inferior 1 dente 0,1%3º
-
incisivo
lateral superior 24 dentes 16,5%4Q
-
incisivo lateral inferior 2 dentes 1,3%5º
-
canino inferior 1 dente 0,1%6Q
-
primeiro molar superior 4 dentes-
2,7'/o
7º
-
primeiro molar inferior 4 dentes-
2,7%8Q
-
segundo pré-molar inferior-
82 dentes-
57,3% 9Q-
segundo pré-molar superior-
24 dentes-
16,5%Dois anos mais tarde, CLARENCE e colaborado
ou-tros defeitos congênitos, verificaram a ausência de 330 segundos pré-molares em 153 crianças. A
distribui-ção das agenesias desses dentes era a seguinte: 87 in-feriores direito, 104 inin-feriores esquerdo, 62 superio-res direito e 77 superiosuperio-res esquerdo.
CLAYTON (7), em 1956 radiografou 3.557
crianças e verificou que em 214 (6,01%) indivÍduos havia
ausências congênitas, num total de 318 denteso
O autor não encontrou diferença quanto ao sexo. Os dentes ausentes mais freqüentemente
observa--dos foram:
lQ
-
incisivos centrais...
-
19 dentes 5,97%2Q incisivos l&terais o o o o o o o o - 94 dentes
29,55%
3º
-
caninos...
-
5 dentes 1,57% 4Q-
primeiros pré-molares o • o o o - 12 dentes-
3,77%5º
-
segundos pre-mo lares •••••• -177 ' dentes-
55,69%6Q
-
primeiros molares...
-
5 dentes-
1,57%7º
-
segundos molares o o o o " o o o o o - 3 dentes-
0,94%SQ
-
terceiros molares .~...
-
3
dentes-
0,94%Em 1956, CRAHNEM (13), na Suécia,
realizou-uma pesquisa em dois grupos de indiv1duoso O primeiro,
consistia de lo006 pessoas na faixa etária de ll a 14
.
' .anos e o segundo 1.064 na fa2xa etarla de 17 a 43 anos.
O autor encontrou 6,1% de dentes ausentes no primeiro
grupo e ~fo nc segundo grupo, excluindo os terceiros mo
lares,
Um ano depois, BRO\m ( 4), realizou um
estu-do em 5.276 pacientes estu-do Department of Pedodontics,St~
te University of Iowa, encontranrJo cia de dentes.
ausên-SALZMAN (22), em 1957, afirmou que as agene slas de incisivos centrais, caninos inferiores e
pri-meiros molares são menos freqüentes~
VALINOTIC (25), em 1958, radiografou 3oo in div;duos e constatou 20 portadores de anodontias, ou
seja, 6,6%G
A
agenesia predominante foi a dos segundospré-molares, com 29 dentes~ seguida da agenesia de
in-cisivos laterais, com 20 dentes ausentes em 8 indivÍduoso
O autor concluiu que os dentes mais freqÜentemente au-sentes, excluindo os terceiros molares, são os segun-dos pré-molares especialmente na mandÍbulao
Em 1961, GLENN (12), realizou um estudo em
777
indivÍduos na faixa etária de3
a16
anos,encon--trando 40 indivÍduos com agenesia (5,159b) num total de
65 dentes ausentes.
O autor concluiu que:
1 ' inferior-32 dentes 49,2%
lQ
-
-
o
segundo pre-molar-2
-
incisivo lateral supbrior -21 dentes-
32,3%3
-
segundo pré-molar superior-
8 dentes - 12,3%4 - incisivo central inferior - l dente
1,5%
5 - primeiro molar superior
-
1 dente1,5%
6
-
canino inferior-
1 dente 1,5%7 - segundo molar superior
-
l dente1,5%
2º - Vinte e dois indivÍduos
(55%)
com agenesias unilateraiso
3º - As agenesias da mandÍbula predominavam sobre as
da maxila, numa razão de 34:3lo
4Q - Havia uma predominância de ausência de dentes do
lado esquerdo para o direito na proporção de 35:
Continuando seu trabalho em 1964 (11), des-ta vez utilizando uma amostra de 925 pacientes na fai-xa etária de 3 a 15 anos, encontrou uma prevalência de
5,8% de portadores de agenesia~
Verificou nesta pesquisa que os dentes mais
freqÜentemente ausentes eram:
lQ- incisivo central superior •• - 0,&/o
22- incisivo central inferior.~ 4,1% 3º- incisivo lateral superior •• - 22,~/o
42- incisivo lateral inferior.. 1,6%
5º-
canino superior •••••••••• ., -3,3%
. .
.
pr1me1ro premolar superior
-. .
.
SQ pr1me1ro premolar inferior
-1,6%
4,9%
9º -
segundo pré-molar superior. - 21,4%102 - segundo pré-molar inferior. - 50,0%
llQ
-
primeiro molar122 - primeiro molar
13º
-
segundo molar 14º-
segundomolar
Concluiu ainda que:superior inferior superior
inferior
o o • o • • o • o o..
".
3,3%
3,3% 1,6%0,88%
1º Havia uma predominância de agenesias -no sexo femini-no.
2º - as agenesias na mandÍbula predominavam
sobre as da maxila, numa razão de 60:62~
3º -
Não havia predominância quanto ao lado.4Q - As agenesias bilaterais eram em maior
'
numero que as unilaterais.
5º - O dente mais freqüentemente ausente era o incisivo lateral maxilar, seguido do segundo
pré-mo-lar maxipré-mo-lar ..
Em 1962 SABES
&
BARTHOLDI (20), relatam queem
157
pacientes portadores de agenesias havia umto-tal de 365 dentes ausentes.
Os autores verificaram que os dentes mais
freqÜentemente ausentes eram:
12
-
incisivo central superior o ~ " " -0,6%
22
-
incisivo central inferior " o " o-
3,5"/o
32
-
incisivo lateral superior "" "" -23,8% 42-
incisivo lateral inferior ".
" " 1,9%5º-
canino superior"""""""""""""" -7,7%
6º-
canino inferior ...0,6%
' superior 6, 3%
7º
-
primeiro pre-mo lar' 3, eP/o
82
-
primeiro pre-mo lar inferior..
-9º
-
segundo pré-molar superior...
-14,8% 10º-
segundopré-molar
inferior...
-34,2%11º
-
primeiro molar superior " o o o .. " 0,6%122
-
primeiro molar inferior " " " " " "-
0,6%132
-
segundo molar superior o < > o o o o o 0,8%14º
-
segundo molar inferior...
-
o,
eP),BROTHWELL (3), em 1963, verificou que a
au-sência dos incisivos laterais superiores não
é
maior-que 2,5%
Neste mesmo ano MESKIN (16), realizou umn
pesquisa em 8c289 estudantes da Universidade de
:t'Iinne-sota, a fim de verificar agenesias dos incisivos late
rais superiores~
O autor verificou que 0,95% eram :portadores de agenesia e constatou que a agenesia era maior na mu
A pesquisa revelou tambem que a agenesia
dos incisivos laterais superiores era maior no lado
esquerdo a
VOLK
(26),
em1963,
realizou uma pesquisaem
15,294
estudantes, sendo7.779
do sexo masculino e7.515
do sexo feminino.Verificou que 435 indivÍduos do sexo
mascu-lino
(5,59%)
e546
do sexo feminino(7,27%)
apresenta-vam um ou mais dentes ausentes, não encontrando dife---rença significante quanto ao sexoc Os dentes mais fre-qÜentemente ausentes foram respectivamente:
lQ - incisivo central inferior 22 - incisivo lateral superior 3º - incisivo lateral inferior
...
...
2 '6696 21,01%2,39%
4Q- canino superior 0 0 0 0 0 o 0 o o 0 0 0 0 1,60%5º-
canino inferior ••..••.••••••0,13%
6Q primeiro pré-molar superior
7º -
primeiro pré-molar inferior'
82 segundo pre-molar superior
'
9º - segundo pre-molar inferior·
2,93%
1,99%
•• 20,88%
45,35%
102 - primeiro molar superior
...
0,27%
l l º - primeiro molar inferior ..••• 0,13%
12º- segundo molar inferior ... 0,66%
Observou também que os incisivos laterais -superiores, segundo molar inferior e segundo pré-molar superior, constituiam 87% dos dentes ausentes.
Em
1965,
BROGLIA (2), estudou152
pacientesportadores de agenesias, sendo 64 do sexo masculino e
88 do sexo feminino, encontrou 258 dentes ausentes,dan
O autor observou que as agenesias com maior freqüência eram:
lQ
-
incisivo central inferior o o • Q 8' 52";62Q
-
incisivo
lateral superior o • • o 43,89%3º
-
incisivo lateral inferior o o • o 4,64%' 1,16";6
4Q
-
:primeiro pre-mo lar superior...
' 1,93%
5º
-
primeiro pre-molar inferior...
6Q segundo pré-molar superior <> o • o 12,00%
7º
-
segundo pré-molar inferior....
25,96%8º - primeiro molar superior . . . o o 0,38%
9º
-
segundo molar superior...
0,77%
lOQ
-
segundo molar inferior o • " o • • • •0,77%
Verificou também que a agenesia era mais CQ
mum na maxila (53,28";6), do que na mandfbula (37,4o/;6) e que havia uma maior freqüência no sexo feminino (58%). As agenesias bilaterais eram porcentualmente iguais às unilaterais, não havendo predominância quanto ao lado. ROSE (19), em 1966, realizou uma pesquisa-em 6.000 pncientes que recorreram a tratamento ortodÔn tico, sendo 3.597 (59,9%) do sexo masculino e 2.403 (40,05%) do sexo feminino, na sua maioria entre 7 e 14 anos de idade, encontrando 258 (4,3%) com um ou mais -dentes ausentes, congenitamenteo
Dos 258 casos, 176 (68,22";6) eram do sexo f~
minino e
82 (31,7&/o)
do sexo masculinoQ O nÚmero totalde dentes ausentes era de 479, dos quais 324 (67,64%)-era do sexo feminino e 155 (32,36%) do sexo masculinoo
O autor verificou quo a ausência mais freqÜente de den
1º - incisivo central inferior
2º- - incisivo lateral superj_or
-23-6' 47)~
24 47.0~
' /t"'
3º - tncisivo lateral inferior 1.,88%·
4~
-
-primeiro -pré-molar superior -2,50%
5º -
-primeiro pré-molar inferior6Q - segundo pré-molar superior
7º -
segundo pré-molar inferior8Q - canino superior
9º -
canino inferiorlOQ - primeiro molar superior llQ - -primeiro molar inferior
12~ - segundo molar inferior
0,83%
19,83%
- 40,71% 1,88% O 010/, ? L 1~ 0,42%0,42%
o
42%'
'O autor ob&ervou também que a distribuição
das agenesias de acordo com a classificação de Angle,
era semelhante nas naloclusões de classe I e classe
II divisão l~ tanto nos indivÍduos do sexo masculino
-como no feminino~ Nos casos de clé!.sSe II divisão 2~
havia o dobro de agenesias nas ~ulheres e nos casos de
classe III ocorr1a o 1nverso" . .
No ano seguinte~ I\TE1.4T1.AN (17), verificou que
em 1~000 crianças que receberam tratamento ortodÔntico apenas 2% apresentavam ausência congênita de denteso
Em 1968, DAVIES (8), radiografando 2.170 es
colares encontrou uma prevalência de 5~9% de ausências
•
QUADRO C0!1PARATIVO DAS PREVAIÍ:NCIAS DE AGENESIAS, ENCONTRADAS FOR DIVERSOS AUTORES (El1 VALORES IERCEN
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AUTORES
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1936
1939
1956
1956
1961
1962
1963
1964
1965
1966
Incisivo Central
s
-
-
-
5,97%
I-
0,6%I
-
0,8%-
-I
I 2,2%
3,0%
10,20% -I 1,55%
3,5%
2,66% 4,1%8,52% 6,47%
Incisivo Lateral
s
12,3% 38,5%
133,10%
29,55%
32,30%
23,8% 21,01%
22,5%43' 79'/o 24,43%
I 1,1%
6,5%
7,74%
-
-
1,9%
'2, 39'/o
1,6% 4,64% 1,88% Caninos
1,8%6,5%
5,21%
1' 577~-
7,7%
1,60%3,3%
-
1,88% I-
3,0%
6,19%
-
1,55%
0,6%0,13%
1,6%-
0,21% Primeiro Pré-Molars
5,5%
3,0%
2,16%3, 77'/c
-
6,3%2,93%
4,9%
1,16% 2,50%I
3,0%
1,5%
0,4%-
-
3,8%
1, 99'/c
-
1,93% 0,83%
Segundo Pré-Molars
25,3% 14,5%
11,2%55,69%
12,3%
14,8% 20,88% 21,4%12,00%119,83%
I
47,3% 14,5%
11,10%-
49,2%
34,2% 45,35%
50,0%
25,96% 40,71%
Primeiro Molars
1,5%
1,5%
-
1,57%
1, 55%
0,6%'
0,27%
3,3%
0,38% 0,42";6
I-
1,5%
0,4%
-
-
0,4%0,13%
3,3%
-
0,42% Segundo Molars
0,8%3,0%
5,11%
0,94%
1,55%
0,8%-
1,6%0,77%
-I0,7%
3,0%
2,16%-
-
0,8% 0,66% 0,8%0,77%
0,42%3 - MATERIAL E MÉTODOS
3.1 - MATERIAL
O material de trabalho constituiu-se em
2g000 escolares de ambos os sexos, leucodermas, entre 11 e 14 anos de idade, alunos dos estabelecimentos de ensino da cidade de Piracicaba.
Tabela 1 - Distribuição dos escolares examinados de
acordo com os estabelecimentos de ensino -de j9iracicaba
NO !'!E DO ESTABELECII'IENTO ESCOLARES NQ DE
Instituto de Educação '' Sud .Mennucci '' o • • 426
Colégio Estadual !iDr. Jorge
c
oury"
~ . G • • •297
Colégio Estadunl ''Prof. Elias de l'LAyres~'
256
Ginásio Estadual nJoão Sampaio'1
...
356
Colégio Estadual ''Mons. J eronJ.mo " . Gallo11
.~ 608
Instituto Educacional nPiracicabano 11
o o o 57
TOTAL
...
2o0003.2 - I"'ÉTODOS
362.1 - Exame ClÍnico
O exame clÍnico foi realizado em 2.000 es-colares na faixa de 11 a 14 anos, com auxÍlio de
son-da exploradora, espelho e ficha clÍnica (conforme nn~
-27-de agenesin~
Este exame clÍnico foi para constatar os dentes presentes. Considerouse como dGnte presente
-'
na cavidade bucal aquele que tivesse irrompido a
su-perfÍcie gengival~
Procurou-se verificar se os dentes que nao
estavam presentes haviam sido perdidos por qualquer -causa.
Nos casos em que estas falhas dentais noo
se haviam verificado por perda de dentes, passavam a constituir os casos suspeitos de agenesia.
Assim sendo, esses pacientes suspeitos
fo-ram encaminhados para o exame radiográfico.
3.2.2 - Exame Radiográfico
As radiografias utilizadas foram as
poria-picais pelas técnicas clássicas de tomado. de radiogra fias com pelÍculas radiográficas Kodak e aparelho de
tomada de radiografia marca Siemens-rádio-esfera, 60
kvp - lO M.A.
Tabela 2 - Distribuição dos escolares suspeitos dG
a-genesia(s) dentárin(s) que foram
radiogra-i'"dos ~
NOME DO ESTABELECIMENTO ESCOLARES NO DE
Instituto de Educação 11Sud Mennucci11
...
51
Colégio Estadual 11Dr. Jorge Coury11 . o
o • • 46
Colégio Estadual "Prof.Elias de Mo.Ayres11
21
Ginásio Estadual nJoão Sampaio'' •• o o o o o o 55
Colégio Estadual nMons.JerÔni:r.1o Gallo11
• • 28
Instituto Educacional "Piracicabano11
...
2'
O numero de radiografias por paciente va-riou de uma a quatro, dependendo do número de regiÕes
suspeitas de agenesia~
Os dados coletados de natureza qualitativa
na forma de tabela simples ou de monoentrada, tabela
de associação e tabela de contingência, foram submeti
dos a teste de significânciad Usamos o teste
x
2 (qui=quadrado) ao nÍvel de
5%
de significânciao*
-30-4 - DADOS E RESULTADOS
4.1 - DADOS
4.1.1 - Distribuição dos Escolares portadores de agenesia de acordo com o sexo
SEXO NQ DE ESCOLARES
Masculino ~ o o o o
23
Feminino o o o • o o 40
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63
4.1.2 - Distribuição percentual das agenesias de
acordo com o sexoo
Sexo Feminino 63,49%
4.1.3 - Gráfico percentual das agenesias
de
acordo com o sexo
65
63,49
6055
50
45
4036,51
35
30
25
20
15
105
I . ' ! ' Feminino Masculinoi
I
'
·-4 .. 1 .. ·-4 - Distribuição das agenesias por gru~amento de dentes e sua
localização na maxila e mandÍbula
DENTE NCISIVO NCISIVO CANINO Ril"!EIRO SEGUNDO
~
CENTRAL LATERAL PRÉ MOL. !PRÉ-Mo L. TOTALARCO D E D E D E D E D E
I
i 'I
i
32 i I"Iaxilar 0 Q 0 0 0 0 0 0 0 Q O O C . oo
24 o l 6 3o
i l 67I
l
i 1 ; Mandibular l 3I
4 I 2o
l 3 4 2 I 5 25...
.,...
' I ' -iI
I
I 36 1 26, 9 2 6 92 Total oooooo~ooooooooo li
3o
' 2 7I I I
'I
I
!I -32-' i 'I
'
I
%
35
30
20 15-lOo
4.1.5 - Gráfico percentual da distribuição das
agenesias da maxila e sua localização~
o o o o
Incisivo Central34,78
I
i
I
26o
Incisivo Lateral l 09o o
Canino direito esquerdo3
26 Primeiro Pré-Molar 1,09o ,o
r 1 Segundo Pré-Molar6
5
4-3
2 lo
-l 23
4-5
-34--4 .. 1.6 - Gráfico percentual da distribuição das
agenesias no arco mandibular e sua
loca-lização
[ill
direitofª
esquerdo5,4-3
4- 35
4-,35-3 26
3 26
-2 17 2, 17 -loc
1,09 --o -o
f-' • ; ' ''
' InclSlVO Central lnClSlVOLateral
Canino
Pre-molar
Pr1me1ro ' Pré-molar Segundo-4.1.7 - Distribuição percentual das agenesias da
maxila e sua localização
Incisivo central Incisivo central Incisivo lateral Incisivo lateral Canino superior superior direito • • • ~ . . . o • superior esquerdo Q o o o • • o superior direito o " " Q o • o o superior esquerdo . . . o .. direito .~
...
~...
0,0%o,o%
34-,78%
26,09%o,
0",6 6 - Canino superior esquerdo ... ..
.
'7-
Pr1me1ro pre-molar superior direito ... ...
. , .8 - Pr1me1ro pre-molar super1or esquerdo ...
'
9-
Segund~ pre-molar superior direito ... .10- Segundo pré-molar superior esquerdo •.•• 9.
1,09%
6,52%
3,26%
O,OO% 1,09%
4., 1. 8 - .P~.~?.tri buição___12§_rcegtual _§§_~ .. 2Wll.§.~_i_&..ê_da.
' .
-m?E..Q.~P2J.l a--~-?~§. _l.Qg fil ~~§l.Ça o
l
-
Incisivo central inferior direito2
-
Incisivo central inferior esquerdo3
-
Incisivo laterd inferior direito4
-
Incisivo lateral inferior esquerdoo o o o o o o o o • • o o " ~ " o o o o o o o o o o l '09"/o 3~26%
4,35%
2,17%
5- Canino Inferior direito •••..••.•.••••••• 0,00%
6- Canino inferior esquerdo ~oooooooooooOooo 1,09%
7 - Primeiro pré-molar inferior direito o • o • o 3,26%
8-
Primeiro pré-molar inferior esquerdo o • • •4,35%
9-
Segundo pré-molar inferior direito o o • o o •2,17%
10- Segundo :pré-molar inferior esquerdo ... o .. 5,43%
4.2 - RESULTADOS
Os dados de ngenesias, classificados sob di versos critérios, estêo distribuÍdos nas seguintes ta-belas.
Os valores calculados :para os testes de
x
2e respectivos graus de liberdade constam na tabela nº
4.2.7.
-4o2.1 - Distribuição Ctos escolares portadores ou
de agenesia de acordo com o sexo.
na o Masculino o o o o . . . . o o . o . . . o o . ~ . . t em1n1no o o o o o o ., o o • • o • o o • • • o • o Total o • , o . o o o • o • o . o o o • • • • • o • •
·---·--·--
--·· · · '
-23
4063
1.078859
1.937
Tabela 4~2~2 - Distribuição das agenesias quanto a sua localização no arco maxilar e man-dibular.
ARCO AGENESIAS
Maxila 00~0000
67
MandÍbula
Q o • o25
localização na maxila e na
por grupamentos de dentes e
<
mand1bula
~
Incisivo IncisivoCanino Primeiro S~gundo
Central Lateral ?ré-molar Pre-molar
A Maxila O D D D O Q Q O Q 0 0 0 0
o
56 l 9 l MandÍbula...
4 6 l 7 7 Total QQOOQ~oooooooo 4 62 2 16 8 -37-TOTAL 67 25 92-38-Tabela 4.2.4 - Distribuição das agenesias quanto ao lado direito ou esquerdo das arcadas
dentárias~
LADO AGENESIA
Direito 0 0 0 0 0 0 0 0 48
Esquerdo
...
44Total
···
92
Tabela 4.2.5- Distribuição das agenesias uni e bi-laterais
TIPO DE AGENESIA NQ DE AGENESIAS
Unilateral o o o o o
38
Bilateral o o o o o o
27
Total
···
65
Tabela 4.2.6 - Distribuição das agenesias uni e
bi-laterais quanto ao arco maxilar e
mandibular
ARCO
l'IAXILAR l'!ANDIBULAR TOTAL TIPO DE AGENESIA
Unilateral • o • o o o o • o o • 21
17
38
Bilateral o o o o o o • o • o o o
23
427
Tabe1a 4.2.7 - Valores calculados de x2 e respectivos
graus de liberdade e valor de x 2
tabe-lado
TABELA N2
x2G.L.
X:'
Tabelado 4.2.1 0,04 1 3,84 4.2.2 19,17 l 3,84 4.2.3 37,77 4 9,49 4.2.4 0,17 l 3,84 4.2.5 1,86 1 3,84 4.2.6 6,45 1 3,84 *•
•
5 - DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Seria muito difÍcil conciliar os resultados desta pesquisa com os observados em trabalhos
ante--riores, devido
à
variação dosestrati'f ic.ações de amostragem lho estatísticos empregados.
métodos de trabalho, às
'
e aos metades de
traba-Em
nossa pesquisa examinamos 2~000 escolaresda cidade de Piracicaba, na faixa etária de 11 a 14
anos e encontramos uma percentagem de 3,1% de portado
res de agenesias do total exnminadoo
Nossos resultados se aproximam bastante dos
de DOLDER (10)~ pois constituiu-se na mesma ~aixa etá
ria, como também dos da pesquisa de ROSE (19), que ti
veram resultados coincidentes com o nosso. O mesmo
a-contecendo com o de BROWN (4) e NEWMAN (17).
Já
BYRD(5),
encontrou em 2o835 escolares a penas 0,27% de portadores de agenesiasoDe uma maneira geral, nossos resultados sao
compatíveis com os obtidos por diversos autores que
se preocuparam com a prevalência de agenesiaso
Procuramos verificar se existia alguma relu ção das agenesias quanto ao sexo e nossos dados mos-tram que enconmos-tramos uma maior proporção de agenesias
em escolares do sexo feminino do que do sexo masculi-nog Estes dados estão em concordância com os obtidos
por MESKIN (16), que constatou que a agenesia era
maior no sexo feminino (1,28%) do que no sexo masculi no (0,76%), como os obtidos por GLENN (11), em sua se gunda pesquisa, que observou uma predominância de age nesias no sexo femininoo
'
Tambem em sua pesquisa BROGLIA (2), encon-trou uma maior freqüência no sexo feminino
(58%)
doque no sexo masculinoo
ROSE (19), relata em seu trabalho que as agenesias do sexo feminino (68,22%) eram mais freqÜen
tes do que no sexo masculino (31,78%) estando todos
'
estes autores citados acima com resultados analogos ao nosso trabalhoo
Entretanto, DOLDER (lO), CLAYTON
(7)
e VOLK (26), em suas pesquisas não encontraram diferen-ça significante quanto ao sexo.Observamos também que as agenesias do arco
maxilar
é
significantemente maior do que as agenesiasdo arco mandibularG
Encontramos em nosso trabalho 63 pessoas
portadoras de agenesias com um total de 92 dentes,sen do 67 na maxila e 25 na mandÍbula"
Estes nossos resultados estão em
discordân-cia com o de DOLDER (10), que em sua pesquisa
obser--vou que a ausência era mais frequente na mandÍbula
que na maxila, numa proporção do
7
para 6~Também em seus resultados CLARENCE (18), d~
monstrou uma maior predominância de agenesias na
man-dÍbula~
Em sua primeira pesquisa GLENN (11), afirma
que as agcnesias da mandÍbula predominavam às da maxi
la numa razão de 34:31 e em seu segundo trabalho, em
1964, confirmou que as agenesias da mandÍbula predomi
navam às da maxila numa proporção de 60:62~
Já
os resultados d.q pesquisa de BROGLIA (2),em seu trabalho, diz que as agenesias dentais eram as
mandÍbu-
-43-la, estando os resultados desta pesquisa em concordân
cia com a nossao
Procuramos verificar neste nosso trabalho
-se existe agenesias mais do lado direito do que no
esquerdo e constatamos que esta diferença não existeo Nossos resultados estão em concordância com
DOLDER (10), BROGLIA (2), que também não encontraram diferença quanto ao ladoo
Entretanto, CLARENCE (18), em seu trabalho,
encontrou uma predominância das agenesias do lado
es-querdo, GLENN (11), encontrou em sua primeira
pesqui-sa uma maior freqüência de agenesias do lado esquerdo
para o lado direito na proporção de 35:30, enquanto
-na segunda (12) não encontrou nenhuma predominância.
Notamos em nosso trabalho que as agenesias
-unilaterais e bilaterais estão associadas ao arco,so~
'
do que encontramos um maior numero de agenesias unil~
terais no arco mandibularG
Vários autores como BYRD (5), GLENN (1~) em
seu segundo trabalho, afirmavam uma predominância de
agenesias bilaterais mas não mencionavam o arco1 o
mesmo acontecendo com GLENN (11). em sua primeira
pes-quisa~ onde observou um maior nÚmero de agenesias uni
laterais que coincidiam com os nossos dados, mas que
-nao informavam o arcoG
Já
BROGLIA (2), observando os seus resulta-dos, concluía que as agenesias bilaterais eram iguais'
as unilateraisG
Procuramos também verificar se existe maior proporção de agenesias num dos arcos quando associados ao grupamento de dentesG
0bservamos que a proporçao de agencsias no arco maxilar e arco mandibul&r está assoeiada ao
gru-pamento de dent8s, sendo maior a proporção do in~isi
vo lateral superior.
THURMAN (24),
já
em 1851, relatava um casode ausênêia dt:: incisivo lateral sup8rior~ Também,
a-firmavam uma maior prevalência do incisivo lateral s~
perior. SICHEL (23),
BAKER
(l), LINTZ (14), CAMPBELL( 6) , WERTHER & ROTHEMBERG ( 27) , BROGLIA ( 2) •
Já
os autoros eome DOLDER (lO), BYRD(5),
-CLARENCE (F), CLAYTON (7), SABES & HARTHOLDI (20),
-VOLK
(26),
ROSE(19)
afirmavam que a agenesia dentalmais freqÜente era no segundo pré-molaro
Entretanto, GLENN (11) em sua primeira pos-•
quisa em 1961, observou uma maior ausencia do
in~isi-vo lateral superior e em sua segWlda pesquisa (12) t:m
196~ eneontrou uma maior ausência do segundo
pré-mo--lar inferior~
'
6 - CONCLUSiJES
Com base em análise estatÍstica dos dados
-'
levantados, conclu1mos que:
1 - A prevalência de agenesias nos 2.000 es
colares de Piracicaba
é
de 3,1%02 - É significantemente maior a proporção
-de agenesias em escolares do sexo feminino do que no sexo masculino.
3 - A proporção de agenesias na maxila
significantemente maior do que na mandÍbulao
'
c
4 - Não existo diferença significante na pro
porçao de agenesias encontradas nos lados direito e
esquerdo o
5 -
A prosonça de agenesias unilnterais ebilaterais está significantemente associada ao arco, sendo maior o nÚmero de agenesias unilaterais do arco mandibular.
6 - A proporçuo de agenesias nos arcos maxi
lar e mandibular está significantemente associada ao grupamento de dentes, sendo maior a proporção de age-nesias do incisivo lateral superiorQ
'
-'~8-l - BAKER, CcR. Re-port of congcnitally missing teeth
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'
o
=Sx =
T =
dente dec~duo esfollado e permanente nao
dente permanente
'
dente perm~ente extraldo
dente desclduo