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NIIA: () RET RNO DA CRITICA DA

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W érke 2 (Frankfurt, 5uhrkamp 1%7) 176 P 51 ....

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I1111111.1c!1C,\.IClem/)/1 m ust dein Leben aendem ! [Vocête' d 'P'd . et.edroterdijk indica

I . m e mu ar suaVI ai] no qual

c111cc cIIIC'IIIO\dl' lima teoria materialistadareligião concebid fi' d ':.

apre-I I ' a como e erro e praticasm t . .

• I 111Ihllllc1l1O~'mudança pessoal;podemos afirmar q . 1 '. a eriars

I I I I ue, comISSO, e e contribui para uma teoria

l"II' 11' I.a (.1"1I1l1l~1.

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RET

RNO DA CRITICA DA

I

hCONOMIA

POLITICA

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usar vencer.

I "

luln Badiou descreveu três maneiras distintas de um movimento revolucioná-, •• (I 10t:, cmancipatório radical) fracassar. A primeira, é claro, é a derrota direta:

11muviru 'mo revolucionário é simplesmente esmagado pelas forças inimigas. A se-1111.1.1t.' a derrota na própria vitória: o movimento revolucionário vence o inimigo

111111'110Stemporariamente) quando conquista a agenda principal do adversário (11I1I1,lIId o poder estatal, seja pela via democrático-parlamentar, seja por

identiti-I1\.111direta do partido com o Estado). Além dessas duas maneiras, há talvez a mais

1I11!nti a, mas também a mais terrível: guiado pelo instinto correto de que toda 11I11\olidação da revolução em um novo poder de Estado resulta em sua traição, 111.1\in apaz de inventar e impor à realidade social uma ordem verdadeiramente

di! Inativa, o movimento revolucionário se entrega àestratégia desesperada de pro-11I\('rsua pureza pelo recurso "ultraesquerdista" ao terror destrutivo. Badiou chama ,quopriadamente essa última versão de "tentação sacrifical do vácuo":

ma grande palavra de ordem maoista dos anos vermelhos dizia: "Ousar lutar, ousar vencer". Mas sabemos que, se não é fácil obedecer a essa palavra de ordem, se a subje-tividade receia não tanto lutar, mas vencer, éporque a luta expõe à forma simples do fracasso (o ataque não deu certo), enquanto a vitória expõe a sua forma mais temível: perceber que vencemos em vão, que a vitória prepara a repetição, a restauração. Que uma revolução nunca é mais do que um entremeio do Estado. Daí a tentação sacrifical do nada. O inimigo mais temível da política de emancipação não é a repressão pela ordem estabelecida. É a interioridade do niilismo, e a crueldade sem limites que pode acompanhar seu vazio.I

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isn \('1 1I\('do d VI1111'"(de tomar o poli 'I" 111.11 111\1.11111

Ild.lIl!' 1'0111ilCl \0\ i.il), porque ,I li~,\() do século XX é que ;1 vilI'"1.1I 1111I

1!'\I.IItI,I~'ao (vulr.i . I<'>gitado pod -rdc Estado) ou se enr xla IlO dlllllo 1111111 pll"i/it,I~'ao uurod 'sll'llliva. (~por isso que Badiou propõe SUb,\tilllir ,11'1" " 11('1.1,subira á~):em V"/, de "vcn r" (tomar o poder), rnant 'r di.,,; III i,1 do

1'1

I

do Estado, uar espaç ubrraído do Estado. Es a on lusão radi ,ti '" h.1 I I

Il'jt'içã d Badiou do ponto ele vi ta marxista "onodox "do S '.ulo X ,M' 1111 () qual "há um agente 'objetivo' inserido na realidad '50 ial que traz a posslhlll I

d' emancipação"; egundo ele, aí reside a diferen a entre a grande cquênci., I

lucionária do século XX e a época atual.

[No século passado,] supunha-se que a política de emancipação não era pura idci.r, 11111

vontade, uma prescrição, mas estava inserida, e quase programada, na realidade hi.\le')\I

e social. Uma das consequências dessa convicção é a de que esse agente objetivo deve I

transformado em força subjetiva, essa entidade social deve se tornar um ator ubjcrivo.

~ primeira ~~isa que devemos notar aqui é que a alternativa pressupo ta pOI

B,ldlOU - apolírica de emancipação inscrita na realidade social, gerada pelo pro

Iesse social "objetivo", ou a pureza da Ideia comunista - não é exaustiva. Tom

mos História e consciência de classe, de Lukács: essa obra se opõe radicalmente I

IOdo tipo de objetivismo, de referência direta às "circunstâncias objetivas"; em

outras palavras, para Lukács a luta de classes é o fato primordial, o que signif a

tlue todo fato social "objetivo" já é "mediado" pela subjetividade combatente (o

principal exemplo de Lukács é que não se espera pelas circunstâncias objetivas

li d "r: I

ma uras para fazer a revo ução, as circunstâncias se tornam "maduras" para a

revolução por meio da própria luta política). Embora Lukács empregasse o

famo-\0 par hegeliano em-si e para-si para descrever o tornar-se proletariado da classe

I rabalh~~or~ "empírica" c~mo parte da realidade social, isso não significa que

,\ consciencia de classe surp do processo social "objetivo", que esteja "inscrita, quase programada, na e pela realidade social e histórica": a própria ausência de

.onsciêncín de classe já é resultado da luta ideológico-política. Em outras

pala-vras, Lukács não distingue a realidade social objetiva e neutra do compromisso

político subjetivo, não porque, para ele, a subjetivação política seja determinada ~)elo_pro~esso s~cial "objetivo", mas porque não há "realidade social objetiva" que

Já nao sep mediada pela subjetividade política.

Isso nos leva àrejeição de Badiou da crítica da economia política; porque conce-be a economia como uma esfera específica do ser social positivo, ele a exclui como

local possível de um evento-verdade. Mas se aceitarmos que a economia ésempre

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I Ibidern, p.34.

11,1d 1'011111 11

""11 li " I VII,od I 11 111 I 11111'11 ,.\ o 11 1111.1110d \1111 1I1I I 11I 11'11 Ihtlld,ldl' di Il PIIIIIII,I\,\B d,1 l'IOIIOllli,1 c, pOII.1Il10, d

I 11111111 11 1111111ltl~',1I pII"lvd dI' 11111l'VCIHOvcnl.u]«. 1 \ opo~i\,IO 111i I 11,,111111 11111,I ICII\.I .'t011 11pIOra" da ' onomia l' a PIlIl'Z:t da Itld.1 11111111111II

11111dlll clCllltÍlIllI\ 1I11omputfv .is dá um tom quase gnóstico a .\('11 11,111.111111:d 1111111111,el 111111\1'rttovcn qu' luta em nome do axioma da irualdudc: dI' uuu o. 11

1 1 1 ((/1' "dll.lido", 11111mis .rávcl "animal human "qu' se 'srorça pal;1 \l'1 1111111

1111 I. ( ) 1l'~llIl.ldo 111'1-ss.irio dessa Ia una éo terro.r: é p~r ausa da pl'(').~)J'i.1I ~ I I I ( " : ~

lIde 1.1I0l1l1ll1i\I,1 1111' motiva proces o revolucionári ,da falta de 11H'lb.I\.IO

1111 1''',1 Itld,l c,Irealidade ocial, que essa Ideia só pode intervir na rcnlidudc lti~

10111.\ .\('111trair seu cnrátcr radical disfarçada de terror autodc trutivo. Essa "pllll'I .r"

"I Icll'i.1 comunista significa que o comunismo não deveria servir d· predk adn (de Igt1;lr uma polüica ou ideologia como "comunista"): no instante em '1111'II~.I 111mo ornunisrno orno predicado, envolvemo-nos na inscrição do omuuismo

11,1md '111positiva do ser. E, como esperado, o grande responsável por esse llll to

.Iuuito entre o real de um evento-verdade político e a História no marxismo t:".1

11111'1'111hegeliana do marxismo":

Para Hegel, a exposição histórica das políticas não é uma subjetivação imaginária, 111.1~li

real em pessoa. Porque o axioma crucial da dialética tal como ele a concebe éque "o VI'I

dadeiro é o devir dele mesmo" ou, o que dá no mesmo, "o Tempo é o ser-aqui do 'ulIll'i

to". onsequentemente, segundo o legado especulativo hegelíano, temos boas razões p.II.1 pensar que a marca histórica, sob o nome de "comunismo", das sequências políti asrl'VII lucionárias, ou dos fragmentos dispares da emancipação coletiva, revela a sua verdade, 1111

éprogredir de acordo com o sentido da História. Essa subordinação latente da vcrdad

ao seu sentido histórico implica que podemos falar "em verdade" de políticas COmUl1iM,1. partidos comunistas e militantes comunistas. Mas vemos que, hoje, é preciso evitar '~ .1 adjetivação. Para combatê-Ia, tive de afirmar inúmeras vezes que a História não 'xi~1 . o que concorda com minha concepção das verdades, ou seja, que elas não têm nenhum

sentido, sobretudo no sentido de uma História. Mas hoje devo precisar esse veredito. Náo

há dúvida de que não existe nenhum real da História, portanto é verdade, transcendeu talrnente verdade, que ela não pode existir. O descontínuo dos mundos éa lei do apar '(('I e, portanto, da existência. Contudo, o que existe, sob a condição real da ação política organizada, éa ldeia comunista, operação que está ligada à subjetivação intelectual e quI' integra, no nível individual, o real, o simbólico e o ideológico. Devemos restituir essa Ideia, dissociando-a de qualquer uso predicativo. Devemos salvar a ldeia, mas também libertar o real de qualquer coalescência imediata com ela. Só podem ser destacadas pela Ideia comunista, como força possível do devir Sujeito dos indivíduos, políticas das quais,

em última análise, seria absurdo dizer que são cornunistas.!

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•• " • •• IC O ai , '.1' 111111V(11111ti11Ia SilUaçao ("llI 1111

( 11111uuuuln") No 'manto' ão siznif

.'. .' IS o nao sIgm ca que possam s sirnplc m 'nl(' 1('111111 II11., 11,1I1.lIlvassimbóli as e aderir à Ideia comunista no real de sua pur 'za:

"I. ,.1.11,1um. indi.víd~o, uma Ideia é a operação subjetiva pela qual uma verdade I 011

p.u tlrulnr Imagmanamente projetada no movimento simbólico de um H ' .

I I' Id a 1Stn.r, po

II 111m( I:,er que uma eia apresenta a verdade como se ela fosse um fato. Ou aind.l.

qUI ,I ItI '1;1apresenta certos fatos como símbolos do real da ve d dr a e.4

( ) ((li • S' , conde por trás dessas descrições é a velha noçã o kantiana de '1

I ai ' . uma 1usao

11.111\1'1\( .nt necessana: a verdade é rara frag'il, efu 'digl a, um evento que so é p' 'r 11'111{vd :m cus tr~ços ambíguos, um evento cuja realidade não pode ser demonstrada 1'11.1.lIdlJs . da realidade histórica, mas, ao contrário uma espécie de "Id . ul d

'. I . " ' ela reg a o

1.1 .POl· .•15S que" é preciso qu~ o símbolo confirme imaginariamente a fuga

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[foi-

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I ,

I

I rI,.ldo!.1~~ real 5: a pura Ideia comunista só pode se tornar uma força material,

11111111111:1r 'lIj~ltoS a serviç~ da fi~el~dade, se estiver inserida numa grande narrativa 111111111.1,projetada na realidade histórica como parte do processo histórico P t 11.1111<111sustenra basicamente a necessidade da ilusã id I" . ., ... or anto,

. , ao I eo ogica ImagmarIa, rsto é, de

//111(111'10-ircuito transcendenral "ilegítimo" por meio do qual o real

fi

ízil .

I . . b ' Íi anh . rag se insere

11.1Il~.1Osim o ,Ica e g ,a assim a consistência de uma parte da realidade social posi-IIv'I..1 demos dizer tambem que a Ideia de comunismo esquematiza o real do evento PIlI(~I",' ~ando-lh~ um e~v:l~pe narrativo e tornando-o assim uma parte de nossa

(' p nencia da realidade histórica - outra indicação do kanrisrno oculto d B dí

B di id e alou.

a iou consi era ficção ideológica qualquer História que vá além de um m d

("I)' (fi· un o

" co e, com~ o nome marxista da teoria geral da história é materialismo históri-(!l, n~o ~~de~os Ignorar a consequência da tese de Badiou de que não há teoria geral

d.1 1Iistória: ISSOnão é nem mais nem menos do ai b d d .

, ,. ' que o tot a an ono o

matena-llsmo histórico marxista. A ironia é que, embora os marxistas "criativos" do século defendessem o materialismo histórico sem o materialismo dialético (d d

úl . esprezan o

1 '\1 ' nrno por considerá-Io uma regressão do marxismo a uma " ." d d

ialí " visao e mun o

lI1a~en ista , uma nova ~n~~logia geral), Badiou visa um materialismo dialético (ou, 111:1l~exatamente, uma dialética materialista) sem materialismo histórico. No edifício It' ,nco ~e ,B,adiou ~ão, ~á lugar para o materialismo histórico, que não é uma narrati-va rmaginana da História nem uma ciência positinarrati-va da história como domínio do ser

I Ibidem, p. 10.

Ibidern, p. 145.

111ri I).1111 I j 11 I dOI 111 I I 111111111111.11dlll.lIl.ll'lOlIolllia .llh 1111111111I 1111.1cllI 11.

.1

dlll.11'11ai 11111

II 11I11.1\.111cI,l''t ddl .1d.1 ('11111111111.• (1111Ir11.••.r .1condição sine qua non da

po-IiI 111111111111\1.1(1lIIII'IIlIl(lI. n ,,1. () "1(',rI1!lIlO"d,1 "I gi a do capital" é o que falta no

11111II 111"'1111i i'l.l dos .studos 1I11l11'ais,nâ 6 no nível do conteúdo (a análise e a

1.1111.1d,l ('lIl1lOll1i.1políuca), como também no nível mais formal da diferença entre ItI IIl1illsruo .histori idade propriamente dita. Entre os raros teóricos em busca da

II Ijl.1 da e ouornia p Iítica" está Moishe Postone, que tenta repensar a realidade de

~1.11x nas ondi ôes após a desintegração dos regimes comunistas em 19906•

Em defesa de um M arx não m arxista

Embora Postone seja extremamente crítico a Althusser, ele, assim como o filósofo fl.111ês, considera que o jovem Marx "humanisra" têm falhas profundas e postula o "rompimento epistemológico" fundamental ainda mais tarde do que Althusser, com

C) retorno de Marx à"crítica da economia política" por meio de uma nova leitura da

Ciência da lógica, de Hegel*, a partir de meados da década de 1850. Só a partir desse

momento, Marx superou de fato sua primeira formulação do (que depois foi codi-ficado como forma predominante do) "marxismo", com sua dicotomia crua (ainda que superficialmente "dialetizada") de "base econômica" e "superestruturas" legal e ideológica, além do ingênuo evolucionismo historicista, baseado secretamente na absolutizaçâo a-histórica do trabalho (processo de produção e reprodução material da vida) como "chave" de todos os outros fenômenos, um evolucionisrno histori-cista que encontra sua expressão canônica definitiva no texto' que é um retorno do jovem Marx, o famoso "Prefácio" a Uma contribuição à crítica da economia

políti-ca (1859)7. Depois disso, somem todas as inversões simétricas feuerbachianas ("os

mortos dominam os vivos, em vez de ..."), a oposição ingênua entre o. "processo real da vida" e a "mera especulaçâo'". A principal objeção de Postone à teoria marxista "tradicional" é que, no fundo, ela se baseia em:

G Ver Moishe Postone, "Reehinking Marx(in a Post-Marxisr World)". Disponível em: <hrrp:// platypus1917.horne.comcast.net/ -plarypus 1917/posronemoishe_reehinkingmarx1995.hrm».

[Acessoem 25 maio 2012.] * São Paulo, Barcarolla,2011. (N. E.)

7 [2.ed. São Paulo, ExpressãoPopular, 2008.] Nessesentido, podemos dizer que, depois de 1860, Marx não era mais marxista,embora haja, é claro, uma leitura mais refinadade sua famosa de-claração:"Uma coisa é certa, não soumarxista" - o criador original de uma doutrina estabelece com ela uma relaçãodireta e substancial e, portanto,não pode ser seu "seguidor":Cristo não era cristão,Hegel não era hegeliano.

8 O texto da Wikipédia sobre Marx afirma, como se fosseevidente:"O fetichismoda mercadoriaé um exemplodo que Engelschamavadefalsa consciência, intimamente relacionadocom o

(4)

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\od ai No . ',1' . Ia, c e on nun o que universal e wld,II1111,11111111

, , ,11'11.1Ism , no entanto o trabalho é ' did

1,1\l' (j'agl11cl1ladol'a d ali 1 Impe I o, por relaç c:s P,IIIIIIII.III , "e se re izar rota mente, Então a emanei - "", I .

(ol'l11ns cial em que o "t balh" I" " ipaçao se It ,I 11,111111111 ,,' , ra o trans- llStonco, livre dos grilhóe d 111'I' ado I'd.1

P,'.~,IJllcdadepl'lva~a, su:g~ clara~ente como o princípio regulador da so ic:dadt'. (I

"

o qlue e~sdan)09çaoesta ligada aquela da revolução socialista como "autorl'c'lli11

1111"

( o pro etana o, ' ','

(~

, 'sp~cialmente digna de nota a análise de Postone do fato de que até ".

xISU1S, " cidentais. " mais CrItICOS,que viam com, , '

I

id

d o 111,1/

' , c areza a necessi a e de rep I1S'1/

nu ~mente o marxismo para entender o capitalismo do século XX ind ','

Illantlveram o núcleo d ' di , ' ain a a sim

I balh d o marxismo rra icional, a noção a-histórica evolucionin.,

I () tra o e o processo produtivo: ' ,

.m face de evoluções históricas como o triunfo do nacional-soc'al' , , ,

xtnlinisrno e o aumento geral do controle estatal no Ocidente M~I~o~ ':'Jtona hdo

gou à conclusão na década d 1930 d ,or eirner c c

111'r ad " d d ,e ,e que o que antes caracterizara o capitalismo _ o o e a.propne a ~privada - não era mais seu princípio organizador essencial

I..

,J

Horkhelmer defendia que a cOntradição estrutural d '1' c "

, d d " ocaprta rsrno rora superada'

asocie a econsncuta-se agora de trabalho, No entanto 1 de si 'fi ' •

- 1 - 1 ' onge e slgm car emancipa

çao, essa evo uçao evara a um grau ainda maior de falta de liberdade sob f. d -um novo modo tecnocrático de dominação, Contudo isso i di 'd a °drma e

Horkheimer q balh ( 1 ,n rcava, e acor o com

h' ,.' ue orra o que e e continuava aconceiruar em termos tr di , ~~:s~ol~:r;~~% ~ãolo~eria_ser consid;~ado a base da emancipação, mas a:t~~I~:::~l~

, , a ommaçao tecnocrattca, Em sua análise, a sociedade ca ítalísta não

possuia rnais uma contradição estrutural' tornara-se idi ional P ,

dI' , ' Uni rrnension : uma SOCiedade

governa a pe a raclOnalidade instrumental, sem nenhum ibilíd d d ' '

transformação fundamentais, 10 a pOSSII I a e e cntrca e

u I:so, significa que a questão da dialética heideggeriana do esclarecimento da

razao Instrumental" tecnocrática, da dominação baseada na própria no ão de t balho, da regra pós-política do trabalho (" d " _ d '" ç

ra-di d ' a ml11lSrraçao as COISas) e assim por

rante evena ser totalmente rejeitada, porque é um nome falso para o problema de orno pensar o fracasso da revolução marxista, que não trouxe a liberdade. Dividir

rnento daideolOgia", Mas Marxnunca se referiu ao fetichism d dori ' ,

simples razão de que ele é uma "ilusã " _ f d o a merca oria como Ideologia, pela

e baseia-se no próprio núcleo da bas o" que ~a~ ~~paneal, e nenhuma "superestrutura ideológica"

Moishe P "" e econorruca capir rsra.

osrone, Rethmking Marx (in a Post-Marxist World)" .

10Idem, 'cit,

,I di IJI/

I I

111 I 11'I," 1,1 ""111,11111111,1111

I"

I" 11 111""1111'11,111111 IIlIIIII, II I tllI 11111111dOIIlI'II,Hlo I d,1 plllpl1I d,1I1

11., ,,11l1"e1.",1111III( Inmo ()plllll Ipltlllg"l.lc!nl' da so i'tbtk" "lpI'II,I' I 1,1 1I11l1l111 IIlIlt, 1111V I '!

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dl' -rnan iipaçao: "Yo s na queriam abolir o apir."i'lIl1l

11Iai11 1I dllllllllio dlr '10 d trabalho? Então não se queix '111d toralitarivmu:

11111'I',,,il,11I1 o 'lu' queriam!", Essa questão, portanto, é um fal hiotnb». 11111'1I1,,~,1I)dirrl.l ' lcmasiado fácil que encobre o verdadeiro problema: :l1i II0V,1 1 1 1 1 1 1 1 ,1 wrirtls de dominação e a falta de liberdade no capitalismo moderno. 111,1 11111111'11111m"ioralitari mos" - o "totalitarismo" náo é o domínio da "razâ in,\111I

1111111."",Aqui, 'prc i o corrigir o próprio Postone, quando ele escreve:

1 ,1\1cnsno 'a queda da URSS estavam intrinsecamente relacionadas à a 'nsao (' , queda do apirali mo centrado no Estado, As transformações históricas da dé ,Ic/,I li' entes indicam que a União Soviética fazia parte de uma configuração históri ,I 1I1,IÍ ,1111pia da formação social capitalista, por maior que fosse a hostilidade entre aURSS I

ospaíses capitalistas ocidentais.'!

Um dos jogos de salão mais populares entre os ex-esquerdistas convertidos ,:. procurar o ponto de partida que abriu caminho para os totalitarismos do século X :

M ,\I'}(, os jacobinos, Rousseau, o cristianismo, Platão ("de Platâo à Oran .. ,")? N,I

I Jirt/ética do esclarecimento", Adorno e Horkheimer dão a resposta mais radical (ali

inrreferente) a essa pergunta e identificam esse momento em que as coisas tornaram () rumo errado com o surgimento da humanidade, da própria civilização humana: j,í no pensaIllento mágico "primitivo" é possível reconhecer os ,contornos elementares

da"razão instrumental" que culmina com os totalitarismos do século XX, Devemos ser precisos aqui e insistir no predicado "capitalista': não é que capitalismo ecornu ni mo sejam "rnetafisicarnente os mesmos", expressões da razão instrumental, do domínio do trabalho e assim por diante; é que, na totalidade concreta da sociedad

global de hoje, o capitalismo é o fator determinante, de modo que até sua negaçao historicamente específica no "socialismo real" faz parte da dinâmica propriamcnt

apitalista. Em outras palavras, de onde vem o esforço de expansão do stalini m o, o impulso constante de aumento da produrividade para "desenvolver" ainda mal,

o alcance e a qualidade da produção? Aqui devemos corrigir Heidegger: não de uma vontade geral de poder ou de uma vontade de dominação tecnológica, ma d,1 estrutura inerente de reprodução capitalista, que só pode sobreviver por sua expan sáo incessante, e na qual essa reprodução incessantemente em expansão, e não um

11Idem, "History and Helplessness: Mass Mobilization and Conremporary Forms of Anticapi

ralism",Public Cutture, v, 18, n. 1, 2006, Disponível em: <http://publicculture,org/arti Icsl

viewI1811/history-and-helplessness-mass-mobilization-and-co/>, [Acesso em 25 maio 2012,J

(5)

I I 10li11rl, 111111 O 01

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,~ 1111.1111.' 1 .lpl,~,11I1.1d I plodll~.O p,m 11 1.11111/.1,1 1,11, 10 11 I

piO I' ~V""\lI, do '111,11d(' III('~IIIO 1.1111." VI

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I 111111,1(\111110 '111,111110I 111

li UIIIIIIII"IIIO 1111110.1so 'ixlad ' 11,1(11Ialo d .scnvolvirucntu illftllito do pOI 1\ 1111111.11111M'I.illlll fim .rn i mesmo).

I'111lJlI ' LC )m iM •então o "rompimento epistemológi "ti, Mal x, 1)11('111111

~.I (11111os manus rito dos

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G rundrisse e encontra sua expre são lIuprc'lII.1 em )

1 I 1 ! , lllt I ? omparcmo o ponto de partida de O capital com o ponto ck p.llli I

ti

I .iprcs ~1lação ~etalhada de Marx de sua opinião anterior na prirn 'ira paI \t' I

I'~,I('()logltlalemã. N~m: referência direta, apresentada como evidente por si s ,

.111P':>.e o .real da vida, em oposição às fantasmagorias ideológicas, a idcolo ,i.1 I 111ronca rema em seu aspecto mais puro:

( h pressupo~tos de que partimos não são pressupostos arbitrários, dogmas, ma P'c'~

upo tos reais, de que só se pode abstrair na imaginação. São os indivíduos reais. SII.I I~.roe ~uas condições materiais de vida, tanto aquelas por eles já encontradas como .I~

[unduzidas por sua própria ação. Esses pressupostos são, portanto, constatáveis por via I'lIrame~~: empírica. [... ) Pode-se distinguir os homens dos animais pela consciência, I''~ar~!tg~ao ou pelo que se queira. Mas eles mesmos começam a se distinguir dos

IIl1maJS tao logo começam a produzir seus meios de vida, passo que é condicionado !,or. sua organização corporal. Ao produzir seus meios de vida, os homens produzem.

ludiretamenre, sua própria vida material." '

lssa abordagem materialista é então agressivamente contraposta àmistificação

idl',aI ista:

loralmenre ao contrário da filosofia alemã, que desce do céu à terra, aqui se eleva da

rerra ao céu. Quer dizer, não se parte daquilo que os homens dizem, imaginam ou

representam, tampouco dos homens pensados, imaginados e representados para a

partir daí, chegar aos homens de carne e osso; parte-se dos homens realmente ativo; e .1 partir de seu processo de vida real, expõe-se também o desenvolvimento dos reflexos

Ideológicos e dos ecos desse processo de vida. Também as formações nebulosas na

.ibeça do~ ~omens são sublimações necessárias de seu processo de vida material, pro-I c. o e~~1f1camente constatável e ligado a pressupostos materiais. A moral, a religião, ,I rnetafísica e qualquer outra ideologia, bem como as formas de consciência a elas cor-Ic·~po~dent.es" s~o privadas, aqui, da aparência de autonomia que até então possuíam. Nao, tem hls.tona, Ane~ desenvolvimento; mas os homens, ao desenvolverem sua pro-duçao e seu intercâmbio materiais, transformam também, com esta sua realidade, seu pensar e os produtos de seu pensar. Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência. 13

,) K:~rIMarx e Friedrich Engels, A ideologia alemã (São Paulo, Boiternpo, 2007), P: 86-7. ,\ Ibidern, p. 94.

11111111111 I I h

'I 1111111 1 VI ,I 111' 111.1I 1.1 ,)11(11111Il l~llIdll d,1 vid.1 I ,11 1)11 I

11' 111\ 1111111.110~t' lia' real, M,I~ .rqui 'ome~~1I11os pl'()hIl'1II,'~: (11\" I \ 1111111111111 11,1!,lllhl -rnárica ti "[eti hismo ti mel' ndoria" ('U1II,I 1.111 111 1.111111111111.1i\m,lo quc nâo p de ser considerada sim plc m .ntc U1II I ,lIt'xO

1I11t1 1111,!,IIU!,II' f11m[nua no próprio âmago do "prece so real de produçao"

111 11\1' '1"1', IIIl illlt io do ubitem sobre o fetichismo da mercadoria 'Ill ()111

f1 1 .M,I\ di/: "A I1Ic'I·(.adoria parece, àprimeira vista, uma coisa extrernam 111

" I ( IIIVi,tI, Mas sua análise revela que ela éuma coisa estranhíssima, dll'i.1 I 11111,,1 IIH'l.tfrsi as . minúcias ceológicas"". Ele não afirma, àmaneira supo "

111 1111"marxista" dl' A ideologia alem ã, que a análise crítica deveria dcmonsuui

\" ,I IIH'rcldoria que aparece como uma misteriosa entidade teológi a SIII 111

1111"0 sso "ordinário" da vida real; ao contrário, ele afirma que a tarefa da ,111. \I I Idti .a é descnterrar as "sutilezas metafísicas e minúcias teológica" daquilo

1\"1 , ~ primeira vi ta, parece apenas um objeto comum.

O

fetichismo da III'li ,I

dlldol (a rença de que as mercadorias são objetos mágicos, dotados de

poli I

IIlll.d·lsi o inerentes) não está em nossa mente, no modo como per ebcmo

(1I1,tI)a realidade, mas em nossa própria realidade social". Como Kojin Karat.mi

IIh\C'IVOU de maneira perspicaz, o círculo se fecha: se Marx partiu da prcmiss,1

.lI lJuc a crítica da religião éo começo de toda crítica e então passou para a rí

11101da filosofia, do Estado etc., terminando com a crítica da economia políticn,

I\sa última crítica o levou de volta ao ponto de partida, ao momento metafísico

"I .llgioso" que está em ação no próprio âmago da atividade econômica mais

"t .rrena". Écontra o pano de fundo dessa mudança que s,e deve ler o começo do

volume 1de O capital: "A riqueza das sociedades em que predomina o modo d

produção capitalista aparece como uma 'imensa acumulação de mercadorias'.

sua unidade é uma única mercadoria. Nossa investigação deve começar, portall

10 com a análise de uma mercadorià'16.

Marx passa então para a natureza dupla da mercadoria (valor de uso e valor

de troca) etc., revelando aos poucos a complexa rede síncrona da sociedade capi

ralista. No entanto, mesmo aqui há regressões ocasionais ao "marxismo" anterior.

mais explicitamente (como notaram alguns críticos perspicazes) nas definiçó s

\4 Karl Marx, Capital, v. 1 (Chicago, Charles H. Kerr, 1909). [Ed. bras.: O capital, São Paulo, Boi

tempo, no prelo). . .

15 Devemos notar também a homologia estrita com a noção de Lacan da fantasia como constltUtlV,1 de todo ato sexual "real": para Lacan, o ato sexual "normal" éprecisamente um ato de "rnastur

baçâo com um parceiro real", isto é, não nos relacionamos com o Outto real, mas com o .outro reduzido a objeto da fantasia _ nós desejamos o Outro na medida em que el.eou ela se encaixanas coordenadas da fantasia que estruturarn nosso desejo.

(6)

d uuh.rlh«

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1'1111IIt//:

() 1'1'() 'SMl ti' trabalh ,d omposto como a 'illl,I em seu f,t I''S \'ll'IIH'III,II' 1111

pl'S, ~a ,çao humana dirigida para a produção de valores de uso, uma ,IPI01'11,1\,\11d

substân ias naturais para atender às exigências humanas; é a condi, 11(' ('\\,ill,1 I'11

.íctuar a ti' ca de matéria entre o homem e a natureza; é a condi âo dllradolll ,Id existência humana, imposta pela natureza e, portanto, independente de qualquer f.I social daquela existência, ou melhor, é comum a todas essas fases, Portanr ,não '<li 11

e sário representar nosso trabalhador em conexão com outros trabalhadore ;basuu.un

homem e seu trabalho de um lado, a natureza e suas matérias-primas de outro, A.,~illl orno o sabor do mingau não nos diz quem planeou a aveia, esse simples proce.5o 11,\11 r vela por si só as condições sociais em que ocorre, se sob o cruel açoite do senhor d

c cravos ou sob o olho ansioso do capitalista, seCincinaro o realiza arando sua mod 'M.I plantação ou se é um selvagem que mata animais selvagens com pedras.'?

Há algo errado com o processo de abstração: "Portanto, não foi necessário rc

prc cntar nosso trabalhador em conexão com outros trabalhadores; bastaram ()

homem e seu trabalho de um lado, a natureza e suas matérias-primas de outro", (.:

me mo? Por definição, todo processo de produção não é social? Se quisermos

com-pr .cnder o processo de trabalho em geral, não devemos associá-lo à"sociedade em

,w'ml"? Talvez a chave do que está certo e errado em Ocapitalresida na-relação

~n-tr duas abstrações "erradas": do valor de uso para o valor de troca, da forma social

de produção para o trabalho não social, A abstração do trabalho numa forma não

social é ideológica em sentido estrito: ela não reconhece suas próprias condiçôe

s6cio-históricas: é só com a sociedade capitalista que surge a categoria robinsoniana

do trabalho não social abstrato, Essa abstração do trabalho não é um erro

concei-cual inocente, mas tem um conteúdo social decisivo: ela fundamenta diretamente

a tendência tecnocrata da visão de Marx do comunismo como uma sociedade em

que o processo de produção édominado pelo "intelecto geral"18,

17 Idem,

18 Ver a discussão sobre osGrundrisse e a noção de "intelecto geral" emEm defesa das causas perdidas, cit., P: 351 ss. Devo apenas acrescentar que um aspecto frequentemente negligenciado équê todo o desenvolvimento sobre o "intelecto geral" nosGrundrisse faz parte de um manuscrito incomple-to enão publicado; trata-se de uma linha experimental de raciocínio que Marx logo descartou, já que viu que ela era incompatível, em última análise, com seu novo ponto de partida, a análise da mercadoria, que toma a mercadoria corno fenômeno social: "Aquele novo início era a categoria da mercadoria, Em suas obras posteriores, Marx não analisa as mercadorias que podem existir em muitas sociedades ou um hipotético estágio pré-capltalísta da 'simples produção de mercadorias', Ao contrário, ele analisa a mercadoria que existe na sociedade capitalista, Marx agora analisava a

mercadoria não apenas como objeto, mas como a forma mais fundamental e historicamente espe-cífica das relações sociais que caracterizam aquela sociedade, [..,) Com base nisso, Marx passou a analisar criticamente as teorias que projetam nahistória ou na sociedade em geral categorias que,

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!til 'I" 11 I• .,.111' 111111

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1II 1.1,111,do dOllm d,ls 111.rcac nas, 01 ~I d ircula á orno dillhl iru I 1\

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1111111110: 10111111111'11\ ,\ " rnei

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f " • 1 três maneiras: como tesour ,

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V \ 'I , "1Il lona • f - do dinheiro éa

da

Id.ld II •

\' I) A I" ' n terna das tres unçoes

11111.1,1 IIIIIIH 1,1 ,{\ Op,1 a I o dinheiro "ideal" (p 11I

, .'. imb li o e real' Marx começa com

11 111.1.I, illl,IKIII,InO, sim '" di heiro ba ta imaginar d,I 1111

\ \ .". I ria não é necessarlO m ,

111.\11 o V,IOl I" mct auona, dori questão)' depoi pass.1 p.1I 10

, "'I a o valor da merca Orla em , '

11111.1'1",I"ua qu XPI I n , 'I _ ' 'para comprar e vl:lldl'I 11.11

\ iml 6\' (c mo meio de circu açao, isto e, I

HIIli Í1 0SIm) 1'0 c al seus representantes 1101.• I I

, u

h ' valor re - ouro -, porque

111l' ,; no cIII 11'0 om , 'dinheiro real,

O

iá b ), para entesourar etc. e preciso

11 '111'\ J á astam, mas l - - d ia ser mais dar: M ;II 111\1

1 ' d A 'd IO (T 'a ae m a nao po er

1"111,Imetodo ogla e t eo ~~, " d 'da real" mas com .1 .111.li I

"h mens ativos reais e seu processo e Vl , , "

\ 0111'~'a om o , , fi 1 h o que as "pessoa reais f.m 111

1'''1.1 Ias determinações formals; so no m e e c ega a

d' h' 19 \

10111o III erro ' I d d explícito e sistemático e se papl

No entanto, Marx não desenvo veu e modori o o o princípio transccr« \'nl.1\

de d t 1da forma merca Orla com

1\llllLura or run amen a t que Marx nem sequer Iinh.1

alid d 'a!' podemos argumen ar

, histórico da tot 1 a e SOCl, "d b da maturidade; ele

fC1. ;\\

'o

1111.11consciência dessa inovação decisiva e sua o ra

t :

, ali Es ' ' a também se aplica implicitamClllr .111

I ,- 'I' d a época capit ista sa entre 1 I I

segundo e e, so sao vaI as n . _ ' hisré como a noção de que a uta (r ( .1

, d M suas pro)eçoes rrans- ísroncas, 'I

textos anteriores e arx, com I - de uma lógica intrlnseca aIIlI.1.1

d d história por exemp o, ou a noçao id II

ses estava no centro e to a a , ." al Imente constitutivo da VI a so I1

. I - de que o trabalho e o pnncip e e . 1i . I

história, ou, e c aro, a noçao desi uma forma de relação SOCla 1I~11I1

al ' doria' e usou-a para eSlgnar

[...) Marx tomou a P avra merca d de prática social que, ao mesmo tcrnpu.

'fi "da como forma estrutura a , ('

camente especI ca, consnnn _ ' _e de mundo e das disposições dos indivlduos, AlI!111 um princípio esrrururador das açoes, dasdvlsobS' , id de quanto de objetividade social, Sob ('1111

d ,. , forma tanto e su )etlVI a

categoria e pratica, e uma 'd M I ar semelhante ao do parentesco 11>1

áli da moder11ldade e arx um ug M

aspectos, ela ocupa na an ise d· d d " Moishe Postone. "Rethinking .\1

análise de um antropólogo de outras formas e socie a e ,

{in a post-Marxist World)", cit. 'CI d Lévi-Strauss faz com o pare11lCSIO

M ~ com a mercado na o que au e ,

1') Podemos dizer que arx az d P , r Vozes 2009)' mostra as determlI1açllr

emEstruturas elementares do parentesco [5, e " eAtr~poIS, te &ferenç'a metodol6gica é que, no

di - de parentesco mreressan I

formais elementares as re açoes ., ali ( o qual predomina a produção 1

dori ' de seu papel nocapit ismo n

caso das rnerca Orlas, partlmos . 1 id to no caso do parentesco devemo\

, )" forma mais desenvo VI a, enquan ,

mercadorias, isto e, com a 'I _ s de parentesco funcionavam como oprrn

partir das sociedades "primitivas" (nas quals as re açoe cípio estruturador de todo o organismo SOCIal).

(7)

novo I' in.uullt« 1'111\11,1I 11111 11111

'I.'11<.1 ' ' ' , , ,""I tJlI 111 1111I 1111,1do 1(11

. onuuuava prov,lv .lm '111

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110 II( ,I"VI 111.u I I 11111 I,

mo uma curio idade inte e ," I VlllIO 111 111101111

r santc, a tcntauv I dl' 1'111',I I, I ' ,. /

a centralidade doprocesso d d _ " " \\ IIMOIIIII,1I 11'1.1111 /1 1

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e pro uçao material P' .io d I

trabalho (produção de cois ) I !lH':IO a' Illp 1'lIll'nl,l~,11I dll

as com o parentesco (forma d '

produção de seres humanos): e orgalH/,:1~a() Mil i,tI du

I?e acordo com a concepção materialista, o fator de' ,

rimo caso, a produção e reprod _ d ,termlllante da história ',el\l úl

uçao o que é irnediatam ' I

uma vez, isso tem caráter duplo' d 1d ente essencia à vida, M,d

ali ' e um a o a produção d ios d b

irnentos, roupas moradia e

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c ' os meios e u i tên i,l

, rerramentas necessárias d '

produção dos próprios seres human para essa pro uçâo: de outro, ,I

sob a qual vive o povo de ,os,a h ,pr~~agação da espécie. A organização so ial

d

uma epoca istorica específica d '

eterminada por ambos os tipo d d _ e e um pais específico '

s e pro uçao: pel "d d

trabalho, de um lado e da f: 'I' d r oeio estaglO e esenvolvimento do

d

,aml Ia, e outro [ ] Quant d

o trabalho e mais limitada id d d' ." o menor o esenvolvimento

. . . a quanu a e e seus prod t

mais limitada também a riqueza d . d d . u os - e, consequentementc,

a socie a e - mais a orde ' I 'd

grupos de parentes." ,m socia e ominada por

ele ~~~::1::=env01ve um tema já encontrado em A ideologia alemã, em que

os homens, que renovam diariamente sua ró . íd

mens, a procriar _ a relação entre homem: pna VI a, co~eçam a criar outros

ho-A produção da vida, tanto da própria mbulhalher,entre pais e filhos, a família. [...]

d d

' no tra o quanto da alh .

aparece es e já como uma relaçã d 1 d' ela, na procriação,

I

ao up a - e um lado como r I - al d

como re ação social- social no s tid d ,e açao natur , e outro

. di íd ' en I o equeporelaseentend - d

III IVI uos, sejam quais forem as co dí _ d e a cooperaçao e vários

determinado modo de produ _ n lçoeds, o m~ o e a finalidade, Segue-se daí que um d

çao ou uma eterminada fase' d ial

os a um determinado modo d _ in UStrl estão sempre

liga-d

e cooperaçao ou a uma d . d c

e cooperação que é ele próprio ~ "C duti eterrruna a rase social- modo

, "uma rorça pro utiva"."

E preciso notar também o trecho estranh "

civilização" em que Freud afi . '1' amente parecido de O mal-estar da

, rma que aCIVI izaçâo d d .

mentais: todo o conhecimento e c. duti compreen e OIS aspectos

funda-as rorçfunda-as pro utrvas que d 1

nar a natureza externa e tirar d 1 d ' esenvo vemos para

domi-e a pro utos materiais adequ d b

e a rede de relações que regul d a os a nossa su sistência

am o mo o como as pessoas se relacionam umas com as

20 Friedrich Engels, Origim o/ the Family, Private Pro er • .

(1884) (Nova York, Pathfinder, 1972), .27.

[El

bty, and the State, pref:clO da primeira edição

21 varia e do Estado, São Paulo, Expressão Copular 2Ól;~s ..A ongem ria fomzlza, da propriedade

pri-* K~rl Marx ~ Friedrich Engels,A ideologia alem~, cit., ~. 33-4. Rio de janeiro, Imago, 1997. (N. E.)

011, 01 111I 1111111111111 I 11 I 111111II 1111111111111 11

I o 1111 11 p,IH 11 11I I 11d 1.111I .111\111"

111111111111""" 1,1 t.tllllÍ 1.11(11,111111I 1(11)11\1\1.1 1\'llln"I'II'I.II11 "I 1111

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IllIh.1 ti 1'111',k N,IS dét,ld,I\ dI' 1

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)10 l'IHO.

11111 1111111111,1 11111.11,1111id 'Iuili ,11 ,II.IIIIHí.1 orno par!' tio modo lI' 1I111l"",,11I 1111111.11'1111.1 plOdll .\0 d gênero me ma deveria cr 'lll'ndida 011111P,\l1l l\.I 1'1

11,,"\.111 dll\ PIt'>paiOSs.rc humanos", de acordo c m norma que I'l'prmlllll. ll11 I 11111111.11ll'II'IO~S 'xllulan .nte normativa- Muito menos conhecida, mas n.in 11\1'110 hlll"III.1I1l1', t';t Il',H;ao do talinismo a essa passagem: no breve preH io oli i,II li

11111.1," l,dil,O'~ slalinistas, há um aviso aos leitores de que, no trecho supradl'lllo,

I"1,.rI, "pl'rmill' uma in orreçâo" e faz uma afirmação que contradiz nao só a 1 111.11"'1,1 fundam .ntal do papel determinante do modo de produção (m,lll'ti.l\),

••

I IIIIU) () pr6prio orpo do livro (A origem da família, da propriedade pri/lful" r '/tI

Illtlrlo). É fácil rir do "dogmatismo" stalinista, mas o problema é que há de 1.110

11111pl'Ollema nes e trecho _ não aamira que nem Lukács nem os marxistas IIl' 'I

1i.1I\lIS"não dogmáticos" souberam o que 'fazer com ele. Engels vê o problcma, 11\.1

,I, I I m f l pseudossolução nos mesmos termos que criaram o problema - a "produçao dI

jl\'\soas" reduz sua especificidade a outra espécie de produção 22

Aqui, deveríamos acrescentar que, além de hav~r "regressões" ao "marxismo" IlI!

Marx maduro, há também, em seus textos anteriores ao fim da década de 1850, til'

Ihos que apontam para a frente, para o Marx pós-marxista. Acima e além do 'aMI~

nhvios, como as soberbas análises de Marx das revoluções do século

XIX (O

JH r/'

Imlmário* etc.), há também algumas pérolas emA miséria dafilosofia, em que Mal

1.1'/,um retrato hilariantemente malicioso da especulação iqealista hegeliana:

Arazão impessoal, não tendo fora dela base em que possa se fundar, objeto a que se llplll nem sujeito com que se compor, é forçada a virar de cabeça para baixo, pôr-se, opor SI"

I i Aliás, deveríamos fazer exatamente a mesma objeção aos defensores da "análise do discurso" \1"

consideram representantes do "marxismo vulgar" (ou do "essencialismo econômico", outru pressão muito )usada) os que continuam a enfatizar o papel estrutural fundamental do I1Imlll econômico de produção: a insinuação é que esse pontO de vista reduz a linguagem a instrunU'l\11I secundário e situa a eficiência histórica real apenas na "realidade" da produção material. Entn'1,1l1 to, há uma simplificação simétrica igualmente "vulgar": propor um paralelo direto entre a 1i11~II,1 gem e a produção. isto é, conceber - no estilo d.ePaul de Man - a própria linguagem como 0111111 modo de produção, a "produção de sentido". Segundo essa abordagem, em paralelo à "reif a~,li" do trabalho produtivo em seu resultado, a noção do discurso como mera expressão de um senrido preexistente também "reifica" o sentido, ignorando que este não é apenas refletido nodís lI!'II, mas gerado por ele; ele é o resultado da "prática significante", como já foi moda dizer. Deverfamv rejeitar essa abordagem como o pior casodeformalumo nâo dialético: ela envolve a hipóstaSl' tI,1 "produção" numa noção universal abstrata que engloba a produção "simbóliql' e econômica C(lIlICI suas duas espécies, negligenciando a condição radicalmente diferente de arribas.

(8)

1"111\,"1 C 111111p,1I1111111.1 \,111\.111.IIpO~i~,I(). \!IlIpll 1,.111,{)II. p,lI.1 '11 I "'.11-\11.I I I Ic C',.lIltrIC'~CC ~IIII(,~("\',11.10\ qllc, 11.10 onhe .m a (01111111.1h 'gdi.III.I: ,""111.1\.111.11

\.111C'11'g.I\.IO d.llI. ·l\,I.~,IO.Ei.~() que signifi a a linguagem.

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J é a lil1(.\\I.II'I'I\Ide' '.11.11 11 11111.1,~c'pl\l'lda do lndivf luo. Em v "/,do indivíduo comum, com sua mnuch.r runuuu d

1.11.11c I' .nsar, "fio temos nada, senão essa maneira comum em si, em o indivlduo. 'i

. ElllboJ'a. .sse.trc ho eja do jovem Marx "marxista", a última propo ição :1111111 11.1urna I ~I a d~ferente, totalmente discordante da lógica (ou melhor, retóri a) d." IIIYl'I~()' imérricas do jovem Marx: em vez de inverter simetricamente a prim 'il.1 11'\ " .1 segunda parte a repete, reduzindo-a: "Em vez do indivíduo comum om

11.1.mancira comu~ ~~ fala~ e pensar, não temos nada - e

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nâo (como esperad~) um

IlIdlY( lu extraordinário (digamos, o Sujeito transcendental ou o Espírito hegelia-110), mas - enâo essa maneira comum em si, sem o indivíduo".

M.Is voltemos a Postone: ele revela o que tem de melhor quando demonstra, 10111m o formalismo da "produção", que o ponto de vista da "totalidade"

histórico-(011'J' .ta capitalista é o que escapa a essas teorias que tentam captar a característica d .icrrmnante de nosso mundo com noções como "risco" e "indeterrninação":

e escolhermos usar "indererminação" como categoria social crítica, deveria ser como meta de aç~o .social epolítica e não como característica ontológica da vida social. (É como esta últ~ma que tende a ser apresentada no pensamento pós-estruturalista, que P?d~ ~er considerado uma reação reificada ao entendimento reificado da necessidade histórica.) Asposições que ontologizam aindererrninaçâo histórica enfatizam que

liber-dade. e c~n~in?ência estão relacionadas. No entanto, elas deixam de lado as restrições à co~t1ng:ncla ll~P?stas p:l? ca?ital como forma estruturadora da vida social e, por essa razao, sao, em ultima análise, inadequadas como teorias críticas do presente."

~a1v:z ~ma f~rmulaçã~ mais precisa fosse mais adequada aqui: a experiência de co~t1ngenCla ou indeterminaçâo como característica fundamental da vida é a pró-pna forma d~ d~min~ção capi~a1ista, ~ efeito social do domínio global do capital. ~ pr~p~nderan,c,a da ~nd:termmação e condicionada pelo novo terceiro estágio do

Caplt~lSI~O pos-for~lsta . No entanto, devemos corrigir Postone em dois pontos. Em pnmelro lugar, as vezes ele parece regredir da história para o historicismo. No pensamento propriamente histórico, ao contrário do historicismo não há con-tradição entre a afirmação de que "toda história até aqui é a história da luta de

I

"

d

" b

c.~s.es e a e que a urguesia é a primeira classe da história". Todas as sociedades civilizadas são sociedades de classes, mas, antes do capitalismo, sua estrutura de classe~ e~a distorcida pelas outras ordens hierárquicas (castas, estados etc.): só com o capitalismo, em que os indivíduos são formalmente livres e iguais, destituídos de

23 KarI.Marx: -r:e Poverty o!Phi!osophy (Chicago, Adarnant Media Corporation, 2005), p. 115.[Ed.

bras..A m tsena da

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f ilo s o f ia , Sao Paulo, Expressão Popular, 2009.) 24 M . h POIS e ostone, "H'istoryan Helplessness, citod »

.111 cllcI IlIlqlll I ,1111,11cle cllvolvld.ll·dve·l~dH.HI.IIlIf'.IIt1/.I\.lIlhl~IÚd .lcI.II'IO 111 11 1'111 I I 11111,I 1.111p.IIII." q,,~·c·Xpll·~\.11\1\11.1\1l·1.1\()(·\I' .llellllplt'(·,,\.IO d 111

1111111111"111111'11111I1,,1I.,,\(."I\(·III~' omprc 'lIdc'l .1 Olg.llli/.I\,1Oc .1\I ·1.1\1t'~d 1'10

,III~ 111cI. 11111.1.1 101111."dI \1lCIl'd.ld 'd sapar id.is.xom llJOSnl0l11hlllS . (·1('11111110 ,0111111111c. p.lllr do '1".11\ ,l1l1d.1carr ga .on igo '01110 r 'slduns 11;10sup ·",clm, 1"'\1 1'11111 1111.1 ( dne'IIVlllvl'llI dI' 111.ros indí io em signifi a ocs pl'I1::15't .A .111.111111111 0111eI 1111111,11111í11111.1(h.IVl· para a anatomia do ma a . I r outro lad ,os inl\(1 111ti 1111111,"\1I1"'llnll'\ 11.1\('SI'"i 'S animais inferiores s6 podem ser ornprc ndi los 1(\I.IIHIIl

II"o'lpri.1(til 111.1SIII'-ilorjá é onhecida."

( '(lllIO lI.1 .lbMI<I<;.\Od Ia e, o mesmé vale para a abstração do trabalho, (u; I .lllldl\.IO t.unb 111 . hi tórica:

( ) Il.Ih"lho par' . uma categoria muito simples. Arepresentação do trabalho n S3 I1l1iVII \.alid:ld mo trabalho em geral- também é muito antiga. Contudo, concebido l'( 01111 mknm 'me ne sa implicidade, o "trabalho" é uma categoria tão moderna quanto as \(·1.1 \0 'Sque geram essa imples abstração. [...]A indiferença diante de um determinado tipo

ti .trabalho pressupõe uma totalidade muito desenvolvida de tipos efetivos de trabalho, nenhum dos quais predomina sobre os demais. Portanto, as abstrações mais gerais ~lIq.\(·1II unicamente com o desenvolvimento concreto mais rico, ali onde um aspecto apare 01110

omurn a muitos, comum a todos. Nesse caso, deixa de poder ser pensado exclusivarncnu

.rnuma forma particular. Por outro lado, essa abstração do trabalho em geral não é 31'('11.1

resultado mental de uma totalidade concreta de trabalhos'. A indiferença em rd.I\.\O

ao trabalho determinado corresponde a uma forma de sociedade em que os lndivkluo

passam com facilidade de um trabalho a outro, e em que o tipo determinado do trah.llhll é para eles contingente e, por conseguinte, indiferente. Nesse caso, o trabalho deveio, 11o somente enquanto categoria, mas na efetividade, meio para a criação da riqueza em g 1.11. como determinação, deixou de estar ligado aos indivíduos em uma particularidade. UIII 1,11 estado de coisas encontra-se no mais alto grau de desenvolvimento na mais moderna «11111 de existência da sociedade burguesa - os Estados Unidos. Logo, só nos Estados Unido •• abstração dp.categoria "trabalho", "trabalho em geral", trabalho puro e simples, o pOl1l0 d partida da Economia moderna, devém verdadeira na prática. 26

Aqui Marx nâo escorrega para o hisroricismo superficial que relativiza todas .1 categorias universais, mas faz uma pergunta hegeliana muito mais precisa: quando "as abstrações mais gerais", que, como tais, são válidas para todos os tempos, "SUl

25 Karl Marx, Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858 - Esboços da critica da econom ia política (SãoPaulo, Boitempo, 2011), p. 58.

(9)

111• 1IIIIIdo

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I'1 1111\11 111 I'111 11I'111 I 10111.1111

\,1 til •••• N.IlI".\IIIIIIII~'1.I.I'IIII.1I IlIlId.11 11111 I Iritarncu I 1111111 11 I 1111'1"1' 111gl (dI' 111,111i1.1ItlI.tI 11H'II\(' 111111iIIgl·II\('). 11I.I[ italisrno IIIIIHli \IIIaI

11111II\.tI di' lod.I\.I\ 01111.1.\IOIIll.I~Ot'."

t ),w!,lIlldo pOllto rítico a rcsp .ito dI Postone é que ele rejeita 1111111111tit.1 1.1 1'1111/.1 IUI:l d· lusses orno um mpon '1IIl' da visão evolucionário dl'll'lllIilll\I.1 "111.11iSI:\" (ridi .ularizada no talini mo): o 'ignificado social de cada p().\i~ao 11.1.\

111'1'1'~Iruturas ( tado,lei, arte, filosofia ... ) depende da posição de 'bss' tJUl: d." "n-ílcu-m". Ma, no jovem Lukács, a "luta de classes" é exatamente a transv rsul

'1111'.ibala determinismo econômico: ela representa a dimensão da políti a no

.11I1.lgOdo . onôrnico. Quando interpreta a forma mercadoria como uma e péci . de

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,1

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prlori transcendenral e historicamente específico, que estrutura o todo da vida

111i.rl, lu .lusivc a ideologia, marcando-a em todos os seus aspectos com a "oposição 11111111mi ':1" entre "o indivíduo livremente autodeterminado e a sociedade como I le 1.1e' uínsc a da necessidade objetiva", Postone reduz muito prontamente a di-111111.111d.1luta de classes (antagonismo social) a um fenômeno ôntico secundário

1111II.I~.IO: forma mercadoria. Portanto, ele não vê que a luta de classes não é um I,1111111'110so ial positivo, um componente ôntico da realidade social objetiva: ela

01,

IglI.1 o próprio limite da objetividade social, o ponto em que o engajamento ""lllivll odeterrnina aquilo que parece realidade social.

Por que as massas não se dividem

em classes

I~'enternente, Badiou definiu o núcleo do marxismo que deveria ser deixado p.II.1 trás como "as massas são divididas em classes, as classes são representadas por p.11Iidos e os partidos são dirigidos por líderes?". Aqui, Badiou reduz as classes a parte do organismo social, esquecendo a lição de Louis Althusser de que a "luta de

Il.isscs"precede paradoxalmente as classes como grupos sociais determinados, isto é,

roda posição e determinação de classe já é um efeito da "luta de classes", (Épor isso que "luta de classes" é outro nome para o fato de que "a sociedade não existe" - não existe como uma ordem positiva do ser.)

Também é por isso que é fundamental insistir no papel central da crítica da . onornia política: a "economia" não pode ser reduzida a uma esfera da "ordem

positiva do ser", exatamente porque é sempre-já política, porque a luta política (lide classes") está em seu próprio âmago. Em outras palavras, não devemos nunca

'/ Filippo Dei Lucchese e Jason Smith, "We Need a Popular Discipline: Contemporary Politics and rhe Crisis of the Negative", entrevista com Alain Badíou, Los Angeles, 2 jul. 2007. (Ascitações a

seguirsão da transcriçáo dessa entrevisra.) [Disponível em: <http://www.lacan.com/baddiscipline. htrnl». Acesso em 25 maio 2012.]

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Lévy quer separar a esq

1'11110 'xphca Damlan a osta, . l' te da 'rolcrân ia', \to 111111.11111, . lib alismo pouco mte Igen

.lo quc ele acredita ser o I er . d . irismo incipienlc de p,'1I .11101

di alo tofasclsta e o antlsseml I

di' outro, do ra ic ismo pro " 6' sucintamente ·lal 01.11o 1'"1

. Z'

v k"28 O roblema dessa poslçao 01

«imo lavo) ize . ~. 1" cente de Bernard-Henri Lévy: S

-ou

Mcl.emee em sua cnuca ao rvro re

, El âo '11\'" 1111ti

ibilidade do barbarismo. e tem raz

Lévyvê o futuro ameaçado pela pOSSI 11d A' d'lreção errada. Há ai run .11\11.

lil ' . faz a vertenClas na I

cupar. Mas, entre seus so 10quloS, , . sCormação da economla ptl11h I

. necessana uma tran l' I

Terry Eagleton escreveu que sena d h esso a água potável, Ou til 1 1 I

, tir que to osten arn ac , I I

de todo o planeta so para garan 1 , . exemplo do desej irr I IV I

al lh te (ao contrano, por, I I

que essa ideia ou go seme an C boial é que move a maioria na t'~q\ll'1l I1 . h d Ano Zero no arn op e o

adotar o carntn o o '.. .

, b donar também a dlsttll~.\o 1'10

ál·

to devenamos a an

I I

Em última an ise, portan , , dita (a ascensão à 1I11iv I II, posta por Ranciere entre a política propnamente

1 2008 Disponível em: -blll' I/I'hl h "Nc York Observer, oout. .

28 Damian da Costa,"Le RêveGauc e, ew a_damian_le_reve-gauche-new-york.hunl>.\AI ,,111

losophysother.blogspot.com/2008/~0/da-.cost d 10que permite a Costa assoviar e hllPIIl' 111' 25 maio 2012.) Devemos notar o dlstanClarnento. up . mira apenas que sou um "prolllf,I,II

afi um fascistaannsserru , I'

ao mesm~empo: elenão rrna que sou . ita O problema dessa dupla d . 111111~ "

. .' ,... teantlssem . "

cujo radi ismo (anncapltal!sta) emczplentemm dícal d capitalismo tachando-o de radk.I\I 11111

'fi \ al estionamento ra o ' d de I I

éque ela desquall ca qu quer qu ". s leva a'premissa subjacente a tese c vyI

, . emita - e ISSOno d L

Protofascista, inciplentemente antlSS, ul XXI á o os progressld istas o que não deveria surpreen er, . vy. 'I" que o antissemitismo do sec o, d ("A edito noser I'ivre mercauv ,ercado" declarou enfatlcamente 1."1111. . /

afirma partidário do [ivre merca o cr .J_ posz·ráo hoje todo antlcaplltlll/l/ll

se b d 2008)' de acorao com essa r' I

evista àC-SPAN emserem ro e· di ,. funçâ o ideológica elegirlm .••\lIJ

entr _ édíf il erceber a extraor nana I

"inci'Pientemente" antissemita. Nao IIC Pai" dical da ordem capitalista hegcm II\~.

, I d ali.ficade antemão qu quer Criticara dessa equaçao:_ea esqu. . pohtlco o S C o"d éul

xx.

.

associando-a ao pior enme H ' " The Nation;23 set. 2008,

29 Scott McLemee, "Darkness Becomes im , .

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'111111, .1 pllll 1,111111111'\1'1 vi~o dm h-ns" d,l 1111(d.1I1 ,I plllll I plllll 11 I dlt,l ,('1 111111.1dI' 1.110 11,1III 'did,l '111 qu' afciu ,I P"IIIII,1 j1I1IrII'I, 11111 11111111111

i.uli. ,.l1I1l111' ,"11 modo. Talvez d 'vê emo enrâ n-uu n.u 1111111111I1 ~ 11 11 I 1\( 111.1hc zclinnu em "joven hegeliano" revoluciona I im I' "vdllll "11'.11111111 1111

1'1v.ulor 's? Es ' 10 alizá semos o "pecado original" dm moviru 111111111,1111Ip II(

Ii(),~ m d mos n rejeição dos "jovens hegelianos" ; ,1\1101id.ldl' I', ..11111,1,,111dll

bl:tdo? E e - como sugere Domenico Losurdo - a '~qllud,1 111111'11'1"11.1111,I 1I"'IlI'()pria e dozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtôpos "velho hegeliano" de um Estado [ort ' b.I~l';ldo 1111111,1

uh

I. 11 ia ética compartilhada?

A r jeição de Badiou da economia como mera parte da "situa âo" (o "mundu"

d,ldo ou o estado de coisas) baseia-se em sua orientação jacobino-r u s 'au{!>li ,111" o prende àdualidade entre o citoyen e o bourgeois: o bourgeois, que p I' 'glll' ~('II

inrcre ses, isto é, o "animal humano" que se restringe ao "serviço dos b n " 01111.1

() citoyen - que se dedica à universalidade de uma verdade política". Em Badlou,

torno observamos, essa dualidade assume aspectos quase gnósticos, como oposkao

.ntre o "mundo decaído" e corrupto da economia e a verdade espiritual. O qu f:dla aqui é a ideia propriamente marxista de comunismo, cujo núcleo é precisamente qlll' esse tatus da economia não é um destino eterno, uma condição ontológica univ 'r sal do homem, isto é, podemos mudar radicalmente o funcionamento da economia de modo que ela não se reduza mais àinteraçâo dos interesses privados; mas, como imora essa dimensão, Badiou tem de reduzir a Ideia de comunismo a um projeto p lítico-igualitãrio". Onde reside a causa fundamental desse grave desvio gnóstico, um desvio esquerdista cujas consequências políticas reais são, é claro, direitistas? Eu diria que reside na noção da relação entre Ser e Evento sobre a qual ela se baseia im-plicitamente, Badiou, como materialista dialético que é, conhece o perigo idealista que se esconde na afirmação da irredutibilidade do Evento àordem do Ser:

Devemos ressaltar que, no que diz respeito à sua matéria, o evento não é um milagre, Quero dizer com isso que o que compõe o evento é sempre extraído de uma situação, sempre se remete a uma mulriplicídade singular, a seu estado, à linguagem ligada a ela

30 A política deveria ser devolvida realmente àpolítica, libertada da sombra da filosofia (ou da teo-logia)? Todas as políricas radicais não eram sempre "sururadas" com algum conteúdo transpolítico

(filosófico, teológico .. ,)?

31 Aqui, o sintoma de Badiouéa noção exagerada de Estado, que tende efetivamente a se sobrepor ao estado (de coisas) no sentido mais amplo; nessa linha, Judith Balso afirmou - na conferência "A ideia do comunismo", realizada em Londres em março de2009 - que as próprias opiniões são parte do Estado, A noção de Estado deve ser superexpandida dessa maneira exatamente porque a autonomia da "sociedade civil" em relação ao Estado éignorada, de modo que o "Estado" tem de cobrir toda a esfera econômica, além da esfera das opiniões "privadas",

11111,[',li I11,\11IH111111,11,I 1111\,'11011,110111111.111111,1.1,11111\.110 1/1/1

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o 111 I1 ,\11 ~l'iusir.; lia ord '111do S 'I" n.ro 11:1J).HIa '1"1' 11,10S,I').I.1 III1It 11\dl1 I 11111111111I'~",I iman nela absoluta do EV'I1l0 n S'I' xim a ;lflllll.I~.," d 111 I 1I1111',IIII'ld.III' 1,1li 'al? A úni a rnan 'ira de r lv r c 'impólsst: ~ .u 1'11.11

'1"

I 1111111,\111 '" disrin LI' nâo é uma linha que epara duas rd .ns pOSIIIV.IS: 1I.llIld 111

10 II, ),IIII.ris -h'gar 'mo à fronteira além da qual come a a ()~'dt'1l1 1,111I' 11111I

1111I 1111" . nao

n.

maneira - nem neces idade - de no ubtralrlllm 1111111.1111111 111.11111•• orrompida" do E tado: o que temos de fazer é lhe dar lIl1IóI 1(11,.111111111 1'111111111;11"in crevê-la em nossa fidelidade a um Evento, De s~ manvir.i. pIIIII.11I

I I111m 110 Estado, mas fazemos o Estado funcionar de maneira nao 1'.'1.11..1(ti fiI

1110\•. S.melhança do modo como a poesia ocorre na linguagem, mas toll ('11.111I

11111101'.endo-a contra ela mesma e, assim, obrigando-a a dizer a vcrdad ,), 1'1111.111111 11.111Idneces idade de bancar o asceta gnóstico e se retirar da realidad ' (kt .".1,1 \,,11,' I1I 'paço i olado da Verdade: embora heterogênea em relação àrealidad " .\ VI'III.\t1t I'"d 'aparecer em qualquer lugar dentro dela, , '

Isso significa que a luta de classes nâo pode ser reduzida a um conflito 11111 ,11;t'n cs específicos dentro da realidade social: ela não é uma diferença muv ;\~I'III( (I(lI' pode ser descrita por meio de uma análise s~ci~ ,detal~ada)" m~," 11111.111101

I'.OJ)i 'mo ("lutà') que constitui esses agentes, O ob!et~vls~~ marx~sl~, 11"11.111111,

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A primeira pergunta a responder é esta: o que constitui uma classe? - e a rt'splI 1,1 segue-se~atural~ente à respo,sta, de outra Fergunta: o que faz ~~~ariados, capit •.ti'I.1 e proprietários de terras cOnStltUlrem as tres grandes classes SOCiaiS,

À primeira vista, a identidade da renda e das fontes de ~enda, Há tr~s grandes grupll sociais cujos membros, os indivíduos que os formam, vivem respectivamente d s:~1.I rio, lucro e arrendamento da terra, da realização de sua força de trabalho, seu capital e suas terras,

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