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SARA Direta ou Pulmonar. SARA Indireta ou Extra- Pulmonar. VM no Paciente com TCE e Injúria Pulmonar. Epidemiologia TCE CAUSA SARA?

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Alexandre Marini Ísola

VM no Paciente com TCE e Injúria Pulmonar

Epidemiologia

Mundo - 10 milhões/ano internações

3ª maior causa morte

Homens > Mulheres (2:1)

Jovens  Custo Sócio Econômico (Sequelas)

• Acidente trânsito (60%) • Quedas (20%) • Agressões (10%) • Esportes (10%) Causas:

TCE CAUSA SARA?

• Pneumonia • Contusão pulmonar

• Aspiração de sangue ou conteúdo gástrico

• Edema pulmonar de reexpansão • Inalação tóxica

SARA

Direta ou

Pulmonar

• Sepse / choque séptico • Pancreatite aguda • Choque hemorrágico • Transfusão maciça/ Politrauma • TCE grave

• Embolias: gasosa, gordurosa, líquido

amniótico

• Cirurgias de grande porte

SARA

Indireta ou

Extra-Pulmonar

(2)

TCE CAUSA SARA?

• Pneumonia • Contusão pulmonar

• Aspiração de sangue ou conteúdo gástrico

• Edema pulmonar de reexpansão • Inalação tóxica

SARA

Direta ou

Pulmonar

• Sepse / choque séptico • Pancreatite aguda • Choque hemorrágico • Transfusão maciça/ Politrauma

• TCE grave

• Embolias: gasosa, gordurosa, líquido

amniótico

• Cirurgias de grande porte

SARA

Indireta ou

Extra-Pulmonar

Ware,LB et al. NEJM. 2000, 342(18): 1334-49

SARA: Fisiopatologia complexa

Ware,LB et al. NEJM. 2000, 342(18): 1334-49

Por que TCE pode cursar com SARA?

Essencialmente: SIRS levando a Biotrauma (VILI)

Injuria Pulmonar nocorre em 20% dos pacientes com lesão cerebral isolado e é associado com um resultado ruim.

Resposta inflamatória sistêmica ocasionada pelo trauma grave (TCE isolado incluído) pode levar a desenvolvimento de disfunção pulmonar associada com lesão cerebral.

Alteração na permeabilidade da barreira hemato -encefálica e infiltração de neutrófilos ativados para o pulmão.

Esta lesão pré-clínica faz com que os pulmões fiquem mais suscetíveis ao estresse mecânico de uma estratégia ventilatória prejudicial.

(3)

Mecanismos de Gravidade no TCE

Edema Vasogênico  rupturas na barreira hemato-encefálica.

Áreas localizadas de hemorragias  efeito massa

Principais responsáveis pelo surgimento da HIC.

Atingem o pico em torno de 3-5 dias

Werner C et Al, J Anaesth 2007:99:4-9

Primário: Diretamente consequentes ao impacto

Secundário:reações orgânicas que se desenvolvem a partir do impacto inicial.

Pressão Intra Craniana

O crânio é um compartimento rígido,

preenchido por cérebro (80%),

sangue (10-12%) e LCR (8-10%).

Objetivo: manter PIC normal

Valor Normal PIC = 10mmHg.

Acima de 20mmHg > intervenção Terapêutica. Acima de 40mmHg > casos graves > herniações

Deem S et Al. Resp Care. 2006;51:357-367

Pressão de Perfusão Cerebral (PPC)

PPC = PAM – PIC

Determinante do fluxo sangüíneo cerebral (FSC)

Pode ser usada como alvo terapêutico a depender da auto-regulação cerebrovascular

• protocolo de Lund: > 50 mmHg • Brain Trauma Foundation: > 60 mmHg Controvérsias quanto ao valor alvo:

(4)

Auto-regulação do FSC

“Capacidade dos vasos cerebrais de manter o FSC constante a despeito de amplas variações da PPC”

Vasoconstriçcão e vasodilatação, dependendo de mudanças nas condições fisiológicas

FSC = PAM - PIC RVC CBF % CPP mmHg

Brain

injury

PPC e Autoregulação

(5)

Monitorização Neurológica Intensiva:

Multimodal

Avaliação neurológica PIC PPC Capnometria

Oximetria do bulbo de jugular TC crânio

Doppler transcraniano

EEG

Temperatura cerebral

PO2 cerebral

Microdiálise

Suporte Ventilatório

The Brain Trauma Foundation, 2000

O maior problema no paciente com TCE e

SARA: evitar a lesão secundária!

Sistêmicos Intracranianos

Hipotensão Hematomas

Hipóxia Inchaço de edema cerebral

Hipercapnia Hipertensão intracraniana

Hipocapnia Hérnias cerebrais

Anemia Vasoespoasmo

Febre Hidrocefalia

Hipo/ hiperglicemia Infecções do SNC

Hiponatremia Convusões

Sepse Lesões vasculares cerebrais

Coagulopatia Resposta inflamatória cerebral Eventos Desencadeadores de lesão 2.aria

VM no TCE com SARA: valores desejados

PAM = 80 a 110 mmHg PVC = 8 a 15 cm ou POAP > 10 mmHg PaCO2 = 35 mmHg PaO2 > 65 mmHg ou SaO2 > 92%

SvjO2 = 55% a 75%

PIC < 20 mmHg

PPC > 60 mmHg

Hb > 10 g% ou Ht > 30%

Mascia L et Al. Curr Opin Crit Care2000;6;52-56 Stocchetti N et Al.Chest 2005;127;1812-1827

(6)

Escala de Glasgow ≤ 8

Incapacidade de proteção de vias aéreas.

Rápida deteriorização de quadro neurológico

TCE - Indicação de IOT

Efeito das drogas utilizáveis na intubação

do paciente com TCE

Tomicic F et al. Rev Med Chile 2011; 139: 382-390

E agora? TCE grave e paciente com SARA!

Como ventilar?

(7)

Hiperventilação: consequências da

queda da PaCO2

Circulação Cerebral sensível a variação de PCO2Tecidual.

Hiperventilação PCO2 Vasoconstrição  FSC  PIC

Pode provocar redução adicional do FSC , agravando o déficit perfusional e posterior isquemia cerebral (principalmente nas primeiras 24h)

Outras alternativas para controle da PIC incluem sedação, drenagem de LCR , manitol .

Vincent JL.et Al. Crit Care Med.2005;33:1392-1399 GhajarJ et Al.Lancet.2000;356:923-929 Brain Trauma Foundation, 1995

• Não recomendada nas primeiras 24h devido ao FSC reduzido neste

periodo com risco de isquemia cerebral Hiperventilação Profilática:

• Reservada a casos de HIC refratária a sedação, paralisia, drenagem de

LCR e diuréticos osmóticos, mantendo-se PaCO2≤ 30mmHg , com monitorização de SjO2 e FSC.

Hiperventilação Prolongada:

• Utilizada por curto período com PIC aumentada, devendo-se buscar

fator causal e iniciar tratamento, voltando após para normoventilação. Utilizada em deterioração cerebral com suspeita de herniação, além de HIC de difícil controle.

Hiperventilação Otimizada:

Hiperventilação: Recomendações Atuais

Vender JR.et Al Crit Care Med. 2000;3361-2 Deem S et Al., Resp Care. 2006;51:357-367 Brain Trauma Foundation, J Neurotrauma 2007; S87-90 Stocchetti N et Al.Chest 2005;127;1812-1827

Trikha A et al. J Emerg Trauma Shock. 2014 Jan-Mar; 7(1): 25–31.

E sobre a PEEP?

(8)

ALVEOLI e LOVS: SARA Moderada e Grave

Diretrizes Brasileiras VM AMIB/SBPT 2013 www.amib.org.br

Titulação Decremental da PEEP com

Complacência Estática

Diretrizes Brasileiras VM AMIB/SBPT 2013 www.amib.org.br

PEEP no TCE - Evidências Atuais

• Reduz a incidência de VILI, aumenta a CRF , previne utilização de altas FIO2.

• Aumentos de PEEP ( até 12cm H2O), não alteram IC, PAM, DO2e VO2além de não alterarem PIC.

• A PIC não será afetada enquanto estiver acima da PVC influenciada pela PEEP.

• Aumentos da PEEP para otimizar oxigenação não se associam à redução da PPC ou do FSC.

Deve-se usar pois:

• Aumento da P.intratoracica ,com aumento da PVC, POAP, levando a redução de DC e consequente queda de PAM e PPC Mas cuidado redobrado:

Huynh T et Al. J Trauma 2002; 53:488-493 Mascia L et Al. Curr Opin Crit Care2000;6;52-56 Dutton RP et Al. Curr Opin Crit Care2003;9:503-9

(9)

Pplato na SARA

Diretrizes Brasileiras VM AMIB/SBPT 201 www.amib.org.br

Diretrizes Brasileiras 2013:

Sobre MRM

Diretrizes Brasileiras VM AMIB/SBPT 2013 www.amib.org.br

Se necessário MRM, achar a melhor

PEEP

Deve-se buscar a melhor PEEP após MRM para

garantir seus efeitos. O problema aqui é que

geralmente esse valor é acima de 15 cm H2O.

O benefício da ventilação protetora e da MRM

deve ser pesado versus eventual prejuízo na PIC

e FSC.

Altos níveis de PEEP sempre devem ser

acompanhados de monitorização de PAM, PIC e

PPC.

Georgiadis D et Al. Stroke.2001;32:2088-92 Huynh T et Al. J Trauma 2002; 53:488-493 Helmy A et Al. J Anaesth .2007;99:32-42

Deem S et Al. Resp Care. 2006;51:357-367

(10)

PROBLEMA: e quando a Estratégia Protetora gerar

Hipercapnia Permissiva?

Opções:

TGI ECCO2R ECMO Prona (para

diminuir PaCO2)

Alguns defendem que deve-se subir o VC

para 8 ml/kg e ferir a Estratégia Protetora

visando preservar o FSC

Trikha A et al. J Emerg Trauma Shock. 2014 Jan-Mar; 7(1): 25–31.

Diretrizes Brasileiras 2013:

Sobre uso da Posição Prona na SARA

Diretrizes Brasileiras VM AMIB/SBPT 2013 www.amib.org.br

Relato de um caso de Trauma torácico, SARA e TCE

ventilado com Prona

(11)

Uso da Prona na SARA do paciente com TCE

Risco/Beneficio deve ser avaliado caso a caso:

Se a Estratégia Protetora com PEEP

otimizada mantiver paciente com P/F <

150 e/ou retenção CO2, pode-se pronar,

mas com todos os cuidados!

Necessária monitorização multimodal

Mas há Risco potencial de aumento da PIC

Relatos de caso de sucesso

Ashton-Cleary DT et al Br J Anaesth. 2011 Dec;107(6):1009-10 Tomicic F et al. Rev Med Chile 2011; 139: 382-390

Considerações Finais:

VM no TCE com SARA

Considerações Finais:

VM no TCE com SARA

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Considerações Finais:

VM no TCE com SARA

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