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Os Desafios da Assessoria de Imprensa para Setores Públicos de Cidades de Pequeno Porte¹

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Academic year: 2021

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação– Salvador - BA – 01 a 10/12/2020

Os Desafios da Assessoria de Imprensa para Setores Públicos de Cidades de Pequeno Porte¹

Ana Clara Schneider Ribeiro² Eloísa Klein³

Universidade Federal do Pampa, São Borja, RS

RESUMO

O texto reflete sobre o trabalho da assessoria de imprensa e a relação com a comunicação pública, tendo em conta o caso em um município de pequeno porte, onde o jornalismo local ocupa espaço relevante no cotidiano da comunidade e região. Foi realizada uma revisão de literatura e entrevista com a responsável pela Assessoria de Comunicação da prefeitura municipal, para entender como se dá o exercício concreto do seu trabalho. Em paralelo, entrevistas com membros de meios de comunicação da cidade, para entender as transformações em curso, na forma de discutirmos sobre a comunicação pública local. O revisitar reflexivo e a investigação permitiram conhecer os conceitos já existentes sobre o tema, a precariedade na comunicação do município e as possibilidades de avançarmos nos estudos, com base sólida e significativa.

PALAVRAS-CHAVE: Assessoria de Comunicação; Comunicação Pública; Assessoria de

Imprensa; Jornalismo Local.

INTRODUÇÃO

O tema desta proposta de estudo tem a sua delimitação centrada no objeto assessoria de imprensa em governos municipais. O delineamento do tema se deu a partir de uma inquietação quanto à atuação das assessorias de imprensa em cidades pequenas, e como podem contribuir para a existência de um centro de produção de notícias, reportagens e coberturas de caráter micro local, possibilitando a visibilidade de ações sociais, programas públicos e acontecimentos para os cidadãos do município, num tempo em que se vislumbra novas vozes, relações e um melhor amanhã.

Este texto faz parte de uma pesquisa mais ampla em Jornalismo, para o Trabalho de Conclusão de Curso, no qual temos o objetivo de discutir sobre como assessorias de imprensa em cidades pequenas podem atuar projetando o papel social do jornalismo - de interatividade, instantaneidade e convergência. Em se tratando dos procedimentos metodológicos, efetuamos uma revisão teórica em torno do tema como base conceitual para o estudo; coletamos, por meio de entrevistas, dados sobre a experiência que vem sendo realizada na prática da assessoria de imprensa no setor público municipal local; apresentamos elementos sobre como é possível o setor público (re)conhecer e ouvir as

1 Trabalho apresentado no IJ – Jornalismo, da Intercom Júnior - XVI Jornada de Iniciação Científica em Comunicação,

evento componente do 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

2 Graduanda em Jornalismo, UNIPAMPA- Campus São Borja. contatoanaclararibeiro@gmail.com

3Professora na UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja, Graduada em Jornalismo; Mestre em

Ciências da Comunicação; Doutora em Ciências da Comunicação eloisajcklein@gmail.com

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muitas vozes voltadas ao objetivo comum de dimensão incerta - que é vencer a pandemia. E o fizemos

O intuito era entender como é exercido o trabalho em assessoria de comunicação local e refletir sobre como assessorias de imprensa em governos municipais podem contribuir para que a população seja ouvida acerca dos desafios que vêm enfrentando e possa contar com projeto de iniciativas que transformem o cenário social. Em paralelo, entrevistamos membros de meios de comunicação da cidade, uma vez que entendemos que o olhar para as questões microlocais permite realizar um “revisitar reflexivo de investigações” (BONIN, 2011, p. 45).

Também, com vistas a conhecer os conceitos já existentes sobre o tema e avançar nos estudos com base sólida e significativa, pela pesquisa exploratória, na modalidade qualitativa, buscamos (re)conhecer os dados, tomar posicionamento e, posteriormente, cruzar com a bibliografia, os dados investigados com as entrevistas; chegando, igualmente, aos objetivos traçados nesta proposta e à apresentação, de realização virtual. A entrevista, no jornalismo, como uma possibilidade de discussão mais ampla sobre o tema, legitimando a prática e apurando a fonte. Para Lage (2001, p. 73), “pode estar ligada ao procedimento de apuração “junto a uma fonte capaz de diálogo”.

Foi assim que intensificamos a procura por trabalhos já produzidos e a sua análise; formulando o problema com perspectivas a novas dimensões dos fenômenos comunicacionais. A pesquisa acadêmica, segundo Braga (2010, p. 7), compreende um trabalho que aprofunda conhecimentos. A pesquisa científica pode representar uma contribuição, também, para a área do Jornalismo; para beneficiar e enriquecer a prática dos profissionais da assessoria de imprensa do setor público municipal, colaborando para a melhoria da comunicação; além de possibilidades indicativas para estudos futuros, considerando as indagações, que podem ser exploradas.

Para este texto, escolhemos como recorte uma síntese sobre o trabalho da assessoria de imprensa e a relação com a comunicação pública. Após esta revisão de literatura, entrevistamos a responsável pela Assessoria de Comunicação da prefeitura municipal, de um municipio do interior do Rio Grande do Sul, com uma população de, aproximadamente, quatorze mil habitantes e economia baseada na indústria e comércio. No referido município, o jornalismo local ocupa espaço relevante, sendo promovido por duas empresas de jornal, duas estações de rádio e com o apoio da tv regional.

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Seguindo o modo próprio que a ciência tem para a obtenção do conhecimento, ou seja, a pesquisa, buscamos discutir sobre possibilidades de atuação concreta, capaz de dar novo significado à prática da assessoria de imprensa, na rede pública municipal, em municípios de pequeno porte.

A PRÁTICA DE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA

A assessoria de comunicação está dividida, conforme o pensamento de Lopes (1995), em Jornalismo/Assessoria de Imprensa, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Marketing. Braga e Tuzzo (2012) concordam que a Assessoria de Comunicação é formada e sustentada por este tripé: “A Assessoria de Comunicação pode atuar como fator de reforço ou correção da imagem na consecução dos objetivos pretendidos por uma organização social nos mais variados níveis: municipal, estadual, federal e ainda públicas ou privadas” (BRAGA; TUZZO, 2012, p.3).

A assessoria de comunicação trabalha relacionamento com imprensa, área editorial, publicidade, propaganda e promoção, público externo e interno, eventos, marketing tradicional e comunicação mercadológica. Também, facilita “o acesso de grupos externos às realizações de uma empresa ou instituição, por meio de uma linguagem simples e organizada” e promove “a integração e a satisfação de segmentos internos que convivem e sustentam essas duas estruturas organizacionais” (LOPES, 1995, p. 9).

As atividades em assessoria de comunicação são exercidas, ora em conjunto, ora com níveis de especialização dos profissionais atuantes nesta área. Alguns manuais que regem a atividade entendem que o trabalho de correção e reforço da imagem e da identidade da organização comporta um profissional em jornalismo, que facilita o relacionamento entre a empresa e a mídia, atraindo a imprensa com fatos positivos, ligados à organização. Este profissional é o assessor de imprensa.

Morais (2014) defende a ideia de Traquina (2005), que diz que a especialização de um campo profissional e sua consequente diferenciação de outros campos profissionais implica no domínio de uma linguagem especializada e diferenciada em relação aos ‘não profissionais’. Sendo assim, ‘especializar’ compreende o significado de atribuir autoridade e autonomia àqueles que se dedicam a uma determinada ocupação, na área do saber profissional. Deste modo, no Brasil, conforme estudado em Acherboim (2019), assessores de imprensa, vislumbrando oportunidades de trabalho, têm formação em jornalismo.

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A formação ajuda a lidar com a informação e com a mídia, encontrando a informação com facilidade, desenvolvendo textos significativos e tornando dinâmica e interativa a comunicação com o público. Por outro lado, sobre a atuação em assessoria de imprensa, por parte de jornalistas existe a compreensão de que o mesmo “pode atuar na formação de imagem de profissionais liberais” (BRAGA e TUZZO, 2012, p.3).

O jornalista em assessorias atua nos diferentes setores, desenvolvendo um processo de comunicação integrada, buscando atender às expectativas de seus vários públicos. Com um comportamento planejador, busca agregar inovação, criatividade ao que é desenvolvido pela assessoria. A assessoria de imprensa é, segundo o Manual de Assessoria de Comunicação e Imprensa (2007, p. 7), um “serviço prestado a instituições públicas e privadas, que se concentra no envio frequente de informações jornalísticas dessas organizações para os veículos de comunicação, em geral”. Considerando essa concepção, é papel do profissional em jornalismo a função de coordenar este serviço, determinando o que é notícia a ser enviada para a imprensa.

O conceito de assessoria de imprensa envolve, assim, uma prática em que se vê favorecido o relacionamento do assessor com os veículos de comunicação, baseado em confiabilidade conquistada, também, com a mídia. “É no dia a dia que a assessoria constrói a relação de confiança com a imprensa e, por intermédio dela, com a sociedade” (LARA, 2003, p. 24). Neste ínterim, a confiabilidade compreende relevância e essencialidade ao exercícioconcreto deste profissional.

Também, a “qualidade de informação virou fator determinante de sucesso de uma assessoria de imprensa, um item básico do portfólio de qualquer empresa de comunicação. Não se admitem informações levianas, erros, distorções ou má qualidade de informação” (CHINEM, 2003, p. 66). Assim, a qualidade da informação aparece como outro requisito que sustenta o jornalismo.

O trabalho da assessoria de imprensa, segundo Kopplin e Ferrareto (2001), compreende os contatos com a imprensa, bem como a edição de boletins, jornais ou revistas e outros materiais, cujo interesse está centrado em informar o público. Indo além, Kunsch (2003) trata da assessoria de imprensa enquanto ferramenta essencial e de grande eficácia, mediadora entre organização e sociedade.

No contexto da comunicação institucional, a assessoria de imprensa é uma das ferramentas essenciais nas mediações das organizações com o grande público, a opinião pública e a sociedade, via mídia impressa, eletrônica e

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Internet. Seu processo e sua participação se dão por meios de estratégias, técnicas e instrumento s pensados e planejados com vistas na eficácia (KUNSCH, 2003, p.169).

Tal abordagem reforça a noção de que a assessoria de imprensa é uma atividade própria do jornalista, que realiza a função de assessor de imprensa num trabalho que demanda adaptação à conjuntura e criação vínculos de confiança e credibilidade com os veículos de comunicação.

Ao tratar da atividade jornalística dentro da assessoria de imprensa é importante salientar que estudos afirmam que “existe diferença entre jornalismo e assessoria de imprensa” (BARONE, 2009, p.3). Para o autor, as diferenças que acabam gerando conflitos de opiniões, têm a ver, também, com o Código de Ética do Jornalista, tantas vezes aplicado à assessoria de imprensa.

A profissão do jornalista, reconhecida como ‘analista do cotidiano’, é resultado da tradução dos termos franceses ‘jour’, que significa ‘dia’, e ‘analyste’, que quer dizer ‘analista’. Jornalista é, então, o profissional em jornalismo. E o termo jornalismo, seguindo a tradução de Houaiss (2008), compreende o conceito de “atividade profissional que coleta, investiga, analisa e transmite informações da atualidade, através do jornal, revista, rádio, televisão, Internet [...]” (HOUAISS, 2008, p. 443).

Já ‘assessoria’ tem o significado de “serviço de coleta e fornecimento de dados”. (HOUAISS, 2008, p.69). E ‘imprensa’, no seu sentido amplo, quer dizer “conjunto de meios de informação da informação jornalística” (HOUAISS, 2008, p. 410). Neste sentido, a ‘assessoria de imprensa’ tem a atividade jornalística, que pode ser considerada uma prática legítima do jornalismo, mas não a profissão do jornalismo.

ASSESSORIAS DE IMPRENSA PARA ÓRGÃOS PÚBLICOS

A Comunicação Pública é definida como “uma estratégia ou ação comunicativa direcionada ao interesse público” (LÓPEZ e DUARTE, 2012). É a comunicação que se dá na esfera pública, tendo múltiplos significados, como o político, o estatal, o social, o organizacional, o midiático.

“É interessante notar que a expressão começou a substituir outras denominações utilizadas tradicionalmente para designar a comunicação feita pelos governos, tais como comunicação governamental, comunicação política, publicidade governamental ou propaganda política” (BRANDÃO, 2012, p. 10). É neste sentido que a assessoria de

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comunicação deve ter o intuito de aproximar a população da administração municipal, levando a conhecimento público os interesses dos cidadãos.

Para Fossatti (2006, p. 36), “os governos municipais sentem necessidade da presença de profissionais e assessorias de comunicação capazes de assumir e implementar a gestão de relações participativas”. Assim, as cidades despertam para este trabalho, formalizando uma prática com características de melhor aproveitamento dos fluxos de informação. Já para Nolasco (2007, p. 3), “a mídia regional apresenta ainda como característica a multiplicidade de funções”, quando “um profissional transita por vários setores de um veículo, seja jornal impresso ou revista, rádio ou televisão, já que há uma carência muito grande de mão de obra especializada nestas redações”. Por conta disso, a produção de conteúdo das assessorias acaba auxiliando estes profissionais, suprindo-os com materiais informativos que são essenciais para o fechamento de programas jornalísticos. Porém, esse mesmo tipo de atuação multifacetada das redações acontece nas assessorias. Assim, o assessor, nas prefeituras da microrregião, normalmente, atua em comunicação, publicidade, marketing, administração das redes sociais e site, roteirização, gravação e edição de fotos, áudios e vídeos, envio de releases, clipagem, produção de cerimoniais, discursos e protocolos.

Scheffler (2010) trata do sistema operacional de uma prefeitura, que tem um viés social, demandando constantes ações de comunicação. Apesar disso, o autor entende que os municípios de pequeno porte não vêm, às vezes, demonstrando interesse em divulgar informações da instituição. Isso requer que os jornalistas que trabalham com assessoria da comunicação tenham um trabalho redobrado em comprometimento, aprimorando esse sistema operacional e dando sustentação ao viés social.

Brandão (2012), por exemplo, defende que esse tipo de comunicação, “pela característica de seus conteúdos e da grande parcela de público que pretende alcançar [...] a maioria dos instrumentos utilizados pela comunicação feita pelo estado ou por um governo, faz parte da chamada ‘grande mídia’ - rádio, televisão, web, impressos[...]” (BRANDÃO, 2012, p. 5). É, na verdade, um comprometimento que significa ‘estar presente’, absorver acontecimentos, movimentar a comunidade, conquistar reconhecimento.

As ações de política democrática compreendem integração da comunicação social à estrutura administrativa. No caso do poder executivo, essa integração não pode apenas

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legitimar discursos ideológicos, mas deve envolver o cidadão, de uma forma participativa, combinando cursos de relações comunicativas entre governo e sociedade.

A administração municipal confere a atuação do vice-prefeito e funcionários de gabinete e secretarias. Entre estes servidores, está o responsável pela Comunicação Pública (CP), primordial no mundo contemporâneo. Torquato (2003) trata da atuação de quem está à frente da comunicação como um sistema necessário para a ampliação de pontes comunicativas com as comunidades.

Nos últimos anos, o processo de comunicação governamental e política passou por uma evolução. Está esgotado o ciclo do processo de comunicação restrito à operação clássica de Assessoria de Imprensa, cujo fundamento é a cobertura de atos rotineiros do governo e da presença do governador e do prefeito nas mídias locais, por meio de entrevistas e análises. (TORQUATO, 2003, p. 141).

Assim, tão importante quanto à atuação da assessoria de imprensa, é o uso de ferramentas da comunicação social, como as mídias, capazes de agregar participação e interesse popular ao processo. Se cabe ao assessor a prática de uma política de comunicação voltada para o fortalecimento da cidadania, cabe à administração municipal tomar medidas para que o mesmo exerça essa prática, no órgão público. Isto, porque a assessoria de imprensa é indispensável, não somente para o fortalecimento, mas igualmente para agregar visibilidade e garantia de acesso à informação para a população. No espaço governamental, este segmento vem buscando criar um conceito sólido, apesar das moderações à comunicação ali geradas. Para Castells (2003) a mudança no ambiente midiático implica na (re)estruturação da comunicação das assessorias. Se o principal papel da assessoria de comunicação é diminuir a distância entre a população e o assessorado, e deste com a mídia, se torna imprescindível dar atenção ao relacionamento aberto, à reciprocidade e à aproximação.

HISTÓRIA DO MUNICÍPIO E ASPECTOS SOBRE A MÍDIA LOCAL

O município em estudo dista, aproximadamente, 470 km da capital gaúcha e carrega consigo as marcas da tradição germânica presentes na religiosidade, arquitetura, festas populares e estilo de vida. Em 1902, a Companhia de Colonização Bauerverein, que tinha por objetivo abrir novas fronteiras agrícolas no estado, para o assentamento de colonos descendentes de imigrantes alemães, decidiu vender lotes de terras na região noroeste do Rio Grande do Sul. Foi neste ano que se deu a colonização oficial, passando a ser emancipado em 1954. Hoje, com aproximadamente quatorze mil habitantes, a indústria e o

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comércio são referências de economia.

Um Centro Cultural foi fundado em 1952, por um grupo de imigrantes e descendentes de alemães, com a finalidade de promover a cultura entre os seus sócios e familiares, bem como, zelar pela preservação das tradições, dos costumes e da cultura dos seus antepassados. Ligado a este, um Museu que, hoje, reúne cerca de três mil peças. Também os eventos culturais promovem espaço à comunicação, no município. Uma festa tradicional, que acontece no mês de outubro, contribuiu para a expressão da identidade cultural e construção da sua imagem. Conforme a expressão do presidente, que conhece como se dá a assessoria de comunicação no município, esta festa de tradição germânica está ao alcance do jornalismo público local, pois se trata de elemento que ritualiza costumes e agrega visibilidade ao município.

O jornalismo local ocupa lugar relevante no cotidiano da comunidade e região - impulsiona a comunicação com suas características peculiares, compreendendo em ferramenta de fluxo da informação e de entretenimento. Os mecanismos de produção em jornalismo voltado à comunidade e à microrregional referendam os temas de notícias locais e microrregionais. Também, promovem a divulgação de notícias nacionais e internacionais - que lhes chegam, principalmente, via TV e Internet.

A TV regional veicula notícias da cidade, segundo a responsável pela assessoria de comunicação da prefeitura municipal, quando se trata de ocorrência de seu interesse, de modo ocasional. O rádio é veículo popular, na cidade de pequeno porte em estudo. No passado, a assessora de comunicação gravava o programa e enviava às rádios, para a sua veiculação. Atualmente, isso não ocorre mais.

O amplo uso da internet e das mídias sociais tem alterado a forma como se organizam os jornalistas da cidade e como as pessoas acessam conteúdos sobre o lugar. Um jornalista renomado, de um dos jornais locais, criou um grupo no WhatsApp e ‘lançou convite’ para seguidores interessados em receber notificações no ato da publicação de notícias. Essa prática contemporânea exemplifica a ideia de Chaparro (1987), que defende que a ação jornalística é uma união entre a intencionalidade e o propósito do autor.

Em se tratando do jornal, a cidade conta com dois veículos. O jornalismo promovido está relacionado com a memória histórica, a cultura, os valores locais, os acontecimentos e demais áreas que movimentam a comunidade e a microrregião. Dornelles (2014, p. 136) expõe: “no interior, o jornal vem precisar uma informação que já circula em forma de

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boato. Sua função não é dizer, mas legitimar, precisar... [...]”. Neste sentido, os boatos que antecedem à notícia não poderiam ser o que construiria a realidade, mas sim, o jornalismo sério, preciso e comprometido com a verdade.

Um dos jornais tem um jornalista credenciado à frente da comunicação do jornal. As notícias são veiculadas com a utilização de estratégias que transcendam uma informação pontual e superficial, ou seja, que esteja em interação com a sociedade e com a tecnologia. A produção de notícias, reportagens e coberturas de caráter local e microrregional possibilitam a visibilidade de ações sociais, programas públicos e acontecimentos para os seus cidadãos. É neste sentido que entendemos que o jornalismo valorizado e respeitado deste jornal tem possibilitado a participação do público, disponibilizando o E-mail, a página no Facebook e no WhatsApp, para a interação. E disponibiliza, ao público seguidor, um Grupo de Usuários no WhatsApp para que a notícia chegue a estes, no momento exato da sua publicação. As notícias da prefeitura municipal são, também, veiculadas pelo jornal, enviadas pela assessoria. Já o outro jornal não tem um jornalista à frente da comunicação do jornal, mas dispõe de profissional com formação, contratado para a produção da notícia - elaborar a pauta, captar a informação, redigir o texto, fazer a foto, editar a matéria e criar a diagramação, a ser analisada por profissional ‘à testa’ da empresa, antes da edição. Conta com a disponibilização de E-mail e uma página no Facebook, para a interação do público. E veicula notícias enviadas pela assessoria de comunicação pública local.

ANÁLISE INICIAL SOBRE A ATUAÇÃO DA ASSESSORIA DE IMPRENSA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL

Em se tratando de cidade de pequeno porte, é importante considerar que a limitação estrutural e o condicionamento político podem causar moderações na ação comunicacional gerada. A intenção do setor de comunicação da prefeitura municipal se vê, muitas vezes, limitada a este tipo de situação, ora fornecendo informação, em vez de transformá-la em comunicação social. Existe uma contraposição entre a atuação da assesssoria vista no revisitar da teoria e o exercicio concreto da profissional.

O setor de comunicação pública da prefeitura municipal não conta com profissional formado na área. A notícia é divulgada em página do Facebook e em uma página ‘comprada’, de cada um dos dois jornais locais, sendo que a responsável pelo setor de comunicação da prefeitura municipal trabalha em parceria com os dirigentes destes

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veículos, interligando espaço local e movimentos de forte relevância social, econômica e cultural. Neste sentido, mesmo que o sistema midiático se apresente com possibilidades de alargamento do espaço público, conforme expressa Rothenberg (2008), os desafios que se anunciam estão condicionados a estas moderações de nível estrutural (inexistência de investimento em instrumentos/aperfeiçoamento); de nível político (inexistênciade postura crítica, comunitária e construtiva); entre outras formas restringentes à comunicação midiática.

A atual assessora de imprensa do município está na faixa de 40 anos; o seu nível de instrução é o de ensino médio completo; reside na zona urbana do município; se conecta às redes, diariamente, em serviço pelo computador e celular, e em domicilio, dispõe de celular. É contratada, na modalidade de CC - Cargo de Confiança.

No primeiro contato, via telefone, com a intenção de marcar um momento de entrevista e apresentação da intenção e contexto de pesquisa, a possível entrevistada foi prestativa e acessível. Foram marcados local e horário. No entanto, em tempo de pandemia, as dificuldades em realizar um encontro presencial impediram de que a rotina fosse cumprida e tivemos que mudar de estratégia: uma nova arremetida se deu, quando fomos à prefeitura municipal para (re)marcar o momento de tomada de respostas ao tema, com intenção de sugerir um local apropriado, observando as medidas da OMS, de lida com o momento. E a profissional preferiu responder à entrevista via áudio. De posse da entrevista, levou alguns dias para retornar.

À pergunta: “Como funciona a assessoria de comunicação da prefeitura municipal?” alguns tópicos foram destacados pela servidora: a distância do executivo; a barreira de acesso; a falta de informação sobre os acontecimentos; o acúmulo de tarefas/funções e a atuação baseada em fornecimento de informação e não assessoria de imprensa.

Aqui, funciona da seguinte forma: eu trabalho longe do prefeito, não bem próximo como em outros municípios que eu sei que o assessor está do lado dele, numa sala ao lado. Então aqui é bem difícil, porque muitas coisas, às vezes, eu não fico sabendo. Muitas funções que ele faz eu tenho que estar perguntando cada dia o que aconteceu, é isso, não é aquilo... esse eu estar longe dele dificulta muito. Muitas vezes ele sai e esquece de avisar ou eu não estou e ele não avisa. No meu setor, eu também sou responsável pelos Meis, então as vezes eu estou atendendo e ele chega e diz “Vamos sair para tirar foto e fazer uma matéria sobre calçamento”. O que o município mais faz é fornecer informação, não fazer uma política na assessoria de imprensa (citação via áudio).

Sobre esta realidade, entendemos que a limitação estrutural pode causar moderação na ação comunicacional gerada no setor público. A garantia de eficiência no trabalho do

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assessor de comunicação está, também, no fornecimento de estrutura para o exercício da atividade: uma sala situada próxima ao local em que fica a alta direção; a facilitação à ação dinâmica do assessor; comunicação alinhada com as demandas da função; entre outras. Para Koplin e Ferrareto (2001), a assessoria de imprensa deve ser considerada um setor com igual atenção aos demais setores, para que possa atuar sobre o tipo de cobertura realizada por mídias, estabelecer as políticas e estratégias de comunicação necessárias, enfim. O trabalho vai muito além de tirar fotos e produzir reportagem para site, Facebook e jornal. A sua rotina compreende elaborar produtos e serviços como pauta, Release, Mailing-list, coletiva de imprensa, entrevista, Clipping e demais formas de cunho jornalístico voltadas ao segmento no qual atua. É um comprometimento que significa ‘estar presente’, absorver acontecimentos, movimentar a comunidade, conquistar reconhecimento. E isso não está sendo concretizado.

À pergunta: “Quais funções que o assessor de comunicação exerce?”, os tópicos evidenciados foram: a prefeitura não conta com programa de rádio; a assessora colabora na agenda do prefeito, acompanha em eventos, leva adiante a informação (tira fotos, posta nas mídias) e envia matérias para os jornais.

A função é basicamente isso, tirar foto, fazer matéria, postar no Facebook, site, mandar para jornal, para rádio. Nós aqui, não temos programa de rádio faz dois anos, mas antes tinha. Eu tinha que fazer programa de rádio, fazer a gravação durante a semana para ser transmitido no sábado. Nunca fiz ao vivo, sempre era gravação, mas é isso. Às vezes ajuda na agenda do prefeito, acompanha ele para eventos, feiras, eventos do município..., mas é basicamente essa a função (citação via áudio).

A prefeitura da cidade não conta mais com programação via rádio, para publicação de notícia. No passado, a assessora de comunicação gravava o programa e enviava à rádio, para a sua veiculação. Atualmente, isso não ocorre mais. O nosso entendimento recai na ideia de que as estratégias de lida com a crítica não compreenderam possibilidade de análise do conteúdo e da cobertura, bem como de melhorias. Na verdade, compreenderam em ‘deixar de fazer’.

À pergunta: “Quais instrumentos são utilizados para o trabalho?” “E quais investimentos são feitos (em instrumentos/aperfeiçoamento), para potencializar as especificidades do setor (para uma prática eficaz e estratégica)?”, a entrevistada colocou em relevância os tópicos: da falta de investimento; da inexistência de equipamentos; do cargo comissionado e da falta de investimento para a participação em cursos. Esta realidade mostra uma profissional transitando por vários setores, sem a formação devida,

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acumulando tarefas, condicionada a uma estrtura precária e sem motivação a um trabalho que possibilite planejamento, ou agregue inovação e criatividade à produção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência que vem sendo realizada em assessorias na prefeitura municipal deste município de pequeno porte e a exposição da entrevistada confirmam o exposto, anteriormente, neste estudo, que a comunicação pública precisa ‘ir além’ das notícias, permitindo-se ‘ser parte’ do novo cenário social. Isto, porque o trabalho em assessorias compreende uma atuação que agrega participação e interesse popular ao processo. Na verdade, a assessoria é ferramenta essencial e de grande eficácia, mediadora entre organização e sociedade. Neste sentido, a integração, sugerida neste processo, compreenderia, além de envolver o cidadão de uma forma participativa, combinar cursos de relações comunicativas entre governo e sociedade. Daí a compreensão clara de que existem discordâncias entre a teoria estudada e exercício concreto em assessoria de imprensa.

Uma das discordâncias é o caso da ligação entre comunicação social e estrutura administrativa, que se dá legitimando discursos ideológicos e de pouco compromisso com ações de política democrática, via canais que beneficiem e enriqueçam a prática dos profissionais da assessoria de imprensa do setor público municipal, colaborando para a melhoria da comunicação. Usar as novas TICs, por exemplo, pode ser uma prática que deixa de lado a ação de apenas veicular informações e notícias, e tenha a significação de promover o acesso rápido, a interação em rede, a expressão de opiniões, a demonstração de interesses, de forma direta e pública. Um profissional formado em jornalismo estaria apto e atento aos acontecimentos, assumiria posicionamentos comunitários, demonstraria sentimento de pertença e primaria por fazer um jornalismo valorizado e respeitado, de arremetidas contemporâneas, pois estaria preparado para isso.

Outra disparidade é a do papel social do jornalismo. Consideramos importante ressaltar o pensamento de Brandão (2012), que defende que a comunicação pública aproxima a população da administração municipal, tendo o interesse de levar a conhecimento de todos aquilo que lhes é significativo. E confirmar, ainda, o que diz Baldissera (2011), sobre a importância em jornalistas e assessores de imprensa serem facilitadores e coprodutores de notícia, respectivamente. Os autores ressaltam, de sobremaneira, a importância do trabalho social do jornalismo, realizado por profissional

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preocupado em ‘estar presente’, absorver acontecimentos, movimentar a comunidade, conquistar reconhecimento - lidando com a informação e com a mídia, encontrando a informação com facilidade, desenvolvendo textos significativos e tornando dinâmica e interativa a comunicação com o público - o que não vem acontecendo, pois a mídia é usada apenas para noticiar, sem extrema atenção à voz da população.

Promover integração em um ambiente público com precariedade em comunicação, devido às barreiras de acesso, à atuação profissional comissionada, o distanciamento e o descaso com a facilitação à ação dinâmica do acessor, a falta de estrutura para o exercicio da atividade não compreende tarefa possível. A garantia de eficiência no trabalho do assessor de comunicação em uma comunicação alinhada com as demandas da função. Conforme Koplin e Ferrareto (2001), a assessoria de imprensa precisa dispor da atenção que é destinada aos demais setores. Só assim pode atuar sobre o tipo de cobertura realizada por mídias, estabelecer as políticas e estratégias de comunicação necessárias e pertinentes a um município que, mesmo sendo de pequeno porte, tem o jornalismo local ocupando espaço relevante no cotidiano da própria comunidade e região.

Assim, entendemos que a investida contemporânea, de compromisso com o desenvolvimento da sociedade, tem a ver com o uso das mídias, na atividade jornalística. Neste sentido, as mídias podem funcionar como um alargamento do corpo físico do assessor de imprensa, que precisa olhar à distância e sentir-se pertencente ao seu fazer cotidiano, percebendo novas vozes, relações e um melhor amanhã.

REFERÊNCIAS

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Referências

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