XIV ERIC – (ISSN 2526-4230)
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O HORROR E O FEMININO: AS PRIMAZIAS DA IMAGEM CINEMATOGRÁFICA
Fernanda Silveira. Universidade Estadual de Maringá (UEM) fernanda.silveira014@gmail.com Rafaela Arienti Barbieri. Universidade Estadual de Maringá (UEM). rafaelaarientibarbieri@hotmail.com Solange Ramos de Andrade (Orientadora) Resumo: Sob o prisma dos conceitos de representação e imaginário, buscaremos analisar as primazias da imagem cinematográfica, bem como sua potência objetiva, seu potencial subjetivo e sua transposição do real. Para tanto, partiremos das proposições elencadas por Roger Chartier (2002), Sandra Pesavento (2008) e Edgar Morin (2014), sendo este último o responsável por guiar nossa análise dento do arcabouço mágico das imagens em movimento. Lançadas tais questões, direcionaremos nossa análise para tratar da figura feminina e do gênero horror, estabelecendo um paralelo entre ambos e articulando, de mesmo, os conceitos supracitados. Mediante as premissas da História Cultural no tocante tempo-espaço, situaremos nossa discussão no contexto norte-americano da década de 1970, momento este em que as incursões femininas, a indústria cinematográfica e o gênero horror caminharam juntos e adentraram a corrente da Nova Hollywood. Em função da discussão do filme enquanto documento histórico, usaremos as discussões de Robert Rosenstone (2010) e Marco Napolitano (2008), com o intuito de situar metodologicamente nosso trabalho historiográfico.
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O FAUSTO DE MARLOWE: MANIFESTAÇÕES MÁGICAS NA ERA ELISABETANA
Giovana Eloá Mantovani Mulza Universidade Estadual de Maringá gio_mantovani@hotmail.com Solange Ramos de Andrade (Orientadora) Universidade Estadual de Maringá sol.uem@gmail.com Comunicação Oral Resumo: Em referência à era elisabetana (1558-1603), a compilação A História Trágica do Doutor Fausto (1592) de Christopher Marlowe (1564-1593) obtém preeminência para explanar apreensões concernentes à religião e à magia no século XVI. Tal conjuntura quinhentista compreende um período no qual a religiosidade socialmente comungada permanecera consonante à prevalecente nas centúrias precedentes. Ademais, intentos de cunho mágico permaneciam intrinsecamente vinculados a um arcabouço religioso. Embora formulado na conjuntura quatrocentista do Sacro Império Romano Germânico, o mito faústico permanecera ressignificado por Christopher Marlowe, aquando de adaptá-lo ao contexto da governança de Elizabeth I. Mediante o presente trabalho, visamos apreender criticamente A História Trágica do Doutor Fausto, objetivando relacionar a peça à sua conjuntura de compilação. Conferir-se-á preeminência à compreensão da religiosidade e da magia intrínsecos à obra, cujo arcabouço epistemológico se fundamentará em V. R. Borges (2010) e C. V. C. Mendonça e G. S. Alves (2013). Palavras-chave: Fausto de Marlowe; religiosidade; magia.
XIV ERIC – (ISSN 2526-4230)
O EFEITO DO REAL: ENTRE HISTÓRIA, NARRATIVA E DOCUMENTÁRIO Gabriella Bertrami Vieira (UEM) – gabriella.bertrami@hotmail.com
Vanda Fortuna Serafim (Orientadora) COMUNICAÇÃO ORAL
Resumo: Percebemos que tanto a área da História quanto a do cinema documentário são compostas por linguagens, narrativas, métodos, teorias e operações distintas, porém, as mesmas conversam entre si. Assim, temos a possibilidade de utilizar uma obra cinematográfica como fonte histórica e é a partir da História Cultural, que se tem categorias que pensam uma fonte, como o documentário e suas singularidades, de maneira satisfatória e complexa. Dessa forma, proposta deste trabalho consiste em refletir sobre algumas relações entre História e documentário, mais especificamente sobre as mudanças e o respaldo teórico-metodológico que a História Cultural passa a oferecer à historiografia, principalmente a partir da década de 1990 no Brasil. Como também, pensar as relações desse contexto e da referida abordagem com o documentário Santo Forte (1999), de Eduardo Coutinho. Para tanto, utilizar-se-á autores como Roger Chartier (2002) e Sandra Pesavento (2008) pensando as propostas e mudanças da historiografia. Bem como, Marcos Napolitano (2005) e Edgar Morin (2014), afim relacionar tais proposições com o cinema, pensando-o como fonte histórica dotada de uma linguagem específica e de maneira complexa.
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A IMPRENSA CATÓLICA PARANAENSE EM COMBATE AO ESPIRITISMO E AO PROTESTANTISMO NAS DÉCADAS INICIAIS DO SÉCULO XX
Andressa Paula, UEM, andressapaulah@gmail.com Solange Ramos de Andrade, UEM, orientadora
Categoria de apresentação: Comunicação oral
Resumo: Com a Constituição Republicana promulgada em 1891 importantes espaços que antes eram monopolizados pela Igreja Católica no Brasil tornaram-se abertos para outros grupos. Os cemitérios passaram para a administração municipal, nas escolas públicas o ensino tornou-se laico, apenas o casamento civil passou a ser reconhecido pelo Estado e foi decretada a liberdade de culto no país. A partir desse panorama a Igreja Católica passou a trabalhar na reconquista do campo religioso brasileiro, em combate a presença e ao crescimento de outras religiões. Em consonância com as determinações eclesiásticas advindas de Roma que incentivaram o investimento na imprensa confessional, no estado do Paraná foi criado em 1926 a revista A Cruzada. O periódico sob direção do grupo da Mocidade Católica Paranaense e do Padre Antonio Mazzarotto, tinha o objetivo de ser um meio de informação e formação dos leitores católicos, além de instrumento de divulgação da doutrina e de combate a presença do protestantismo e do espiritismo em território paranaense. Identificado como um dos assuntos mais recorrentes da revista, buscamos analisar como foi construído o discurso católico contra essas denominações religiosas e as estratégias empregadas para desqualifica-las.
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IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL
Juliana Souza da Silva – FAFIMAN – julianasouzadasilva1190@gmail.com Larissa Garcia Batista – FAFIMAN – larissagarcia.b97@gmail.com Ligiane Aparecida da Silva (Orientadora) – FAFIMAN – ligi.ped@gmail.com
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo investigar, à luz da Psicologia Histórico-Cultural, cujo principal teórico é Lev Semenovitch Vigotski (1896-1934), a importância de se estimular a imaginação e a criatividadade da criança no ensino fundamental, segunda etapa da educação básica no sistema educacional brasileiro. Por meio de pesquisa bibliográfica realizada a partir da leitura de livros produzidos pelo autor, estudo de intérpretes de sua obra e de pesquisadores do processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil, buscou-se compreender os motivos pelos quais a ludicidade deixa de ser privilegiada na escola após a educação infantil, na medida em que, cada vez mais, espera-se que a criança obtenha bons resultados em exames de larga escala e secundariza-se a livre expressão e o desenvolvimento da consciência crítica dos estudantes. O trabalho se justifica por propor um repensar do trabalho teórico-prático de professoras e professores do ensino fundamental, impelidos a ensinar os conhecimentos científicos necessários à inserção social e nem sempre conscientizados a respeito do papel da ludicidade na formação da infância para a promoção da aprendizagem, desenvolvimento das funções psicológicas superiores da criança e sua consequente humanização. O estudo nos permitiu concluir que, para a garantia de um ensino de qualidade que conscientize e prepare os indivíduos para uma inserção participativa e criativa no meio em que vivem, há que se manter a ludicidade e o estímulo à imaginação e à criação em todas as etapas da escolarização da criança.
Palavras-chave: Educação Escolar. Psicologia Histórico-Cultural. Imaginação e Criação.
XIV ERIC – (ISSN 2526-4230) A VISÃO AMERICANA SOBRE O BRASIL, EXPOSTA NAS PAGINAS DA
REVISTA “ EM GUARDA”(1942-1945)
ORIENTADOR: MESTRE E DOUTORANDO HEITOR ESPERANÇA HENRIQUE GRADUANDO: MARCOS JOSÉ FARIA DE SOUZA
e-mail: marcosjosefariadesouza@gmail.com FUNDAÇÃO FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE MANDAGUARI RESUMO: A Segunda Guerra Mundial deixou marcas profundas no mundo. Muitos países foram envolvidos nesse conflito, o Brasil se viu praticamente obrigado a entrar na guerra. A principio mantinha-se neutro mas, após alguns navios serem atingidos por torpedos disparados por submarinos alemães, na costa do Nordeste, logo surgiria o clamor pelas ruas para que o Brasil declarasse guerra ao eixo. O Presidente Getúlio Vargas, reunindo com Oswaldo Aranha, Ministro das Relações Internacionais, juntamente com outros chanceleres das repúblicas americanas, declaram guerra ao eixo, formado por Alemanha, Itália e Japão. A metodologia usada baseia-se nas “Revistas Em Guarda” publicação estadunidense vinculada ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos nos anos 40. Por meio da análise das publicações, será possível enxergar a dimensão dos planos que Vargas tinha para o Brasil selando alianças com os Estados Unidos, a aliança Brasil e Estados Unidos seria a solução para o Brasil entrar de vez no cenário internacional. Os acordos vislumbravam um futuro promissor, financiado pelos dólares americanos.
PALAVRAS CHAVE: Brasil na Guerra, Getúlio Vargas, desenvolvimento industrial, aliança, país do futuro.
XIV ERIC – (ISSN 2526-4230)
O CONHECIMENTO RACIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO BÁSICA
José Natal de Oliveira Professor de História e Filosofia da FAFIMAN. Graduado em História pela FAFIMAN Graduado em Filosofia pela UEM Mestre em Filosofia pela PUC-Campinas
Resumo: O século XVIII é marcado pela corrente iluminista que tem na razão e na ciência seus dois pilares fundamentais. Ambas são convertidas em mito unificador do conhecimento, da moral e da atividade política. Segundo essa visão o homem deve viver conduzido pela razão, repudiando as crenças e as paixões. Prevalece uma vida segundo os princípios utilitários da economia liberal-burguesa focada na ordem e na harmonia sociais. Pensando na emancipação e no progresso, o racionalismo luta contra o obscurantismo e promove um conhecimento empiricamente fundamentado. O pensamento contemporâneo apresenta um séria de reflexões que desestabiliza a hegemonia da razão e da ciência como únicas formas de produzir conhecimentos, pois as consideram como instrumentos frios e calculistas em suas ações. Sendo assim, sua utilidade está voltada para o mundo frio do capital e da ideologia liberal. As novas reflexões buscam valorizar os sentimentos, a religiosidade, o sentido da vida, a subjetividade, a razão cognitiva e o agir comunicativo. Para reflexão desse tema serão analisados os autores: Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche, Husserl, Foucault e Habermas. Sem eliminar a importância da razão, esses autores apontam seus limites e apresentam ortras motivações humanas que são indispensáveis ao conhecimento, à vida e à realização de cada um no mundo. O objetivo principal deste trabalho é refletir sobre a importância da razão e as demais manifestações da vida humana na educação que oferecemos nas escolas de nível básico.