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Eixo Temático – Qualidade dos Serviços Organizacionais – sala nº 17

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XIII ERIC – (ISSN 2526-4230)

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XIII ERIC – (ISSN 2526-4230)

LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇOES DE ACESSIBILIDADE ENCONTRADAS NA FACULDADE DE FILOSOFIA CIENCIAS E LETRAS DE

MANDAGUARI – FAFIMAN.

BOLSISTAS PROBIC

AUTORES: JESSICA ALINE MARQUES DE SOUZA - FAFIMAN (jessica_3.0@hotmail.com) MAGNILSON DA SILVA - FAFIMAN (tsgsmds@hotmail.com) ROSA MARA GREGÓRIO - FAFIMAN (maragreg@gmail.com)

RESUMO

A acessibilidade é fundamental para garantir a inclusão social de pessoas com deficiências físicas e necessidades especiais. É de extrema necessidade proporcionar condições igualitárias de acesso aos espaços e instituições de ensino para que todos possam usufruir de seus direitos. O presente trabalho é um estudo de caso realizado na Fafiman - Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Mandaguari.

O objetivo é fazer um levantamento e diagnóstico sobre as condições de acessibilidade à pessoas com deficiências físicas e necessidades especiais no acesso as instalações da Fafiman, bem como averiguar se a instituição segue os padrões de acessibilidade em suas edificações, espaços e mobiliários. No embasamento teórico serão abordados temas fundamentais para o desenvolvimento desse estudo, como por exemplo, deficiência, acessibilidade e inclusão social. O presente estudo constitui se através de um estudo de caso, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa. Serão utilizados como instrumentos de coletas de dados o checklist de avaliação das condições de acessibilidade na instituição de ensino superior Fafiman, e entrevistas semi estruturadas com funcionários e alunos da Fafiman. Nas considerações finais destaca-se a importância da acessibilidade para

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a inclusão de deficientes físicos e portadores de necessidades especiais, bem como, sugerir melhorias, com o objetivo da adequação aos padrões de acessibilidade. Palavras chave: acessibilidade, deficiência física, necessidades especiais.

INTRODUÇÃO

Acessibilidade é a ideia de um mundo sem obstáculos, ou seja, o direito de ir e vir, respeitado e colocado em prática, pois assim, se todos respeitassem as diferenças existentes entre as pessoas de se locomoverem, o mundo seria muito mais justo. A acessibilidade é antes de tudo, uma forma de inclusão social dando oportunidade a qualquer indivíduo de exercer a sua escolha individual e é, portanto, uma abordagem centrada na “pessoa” e nas suas condições e capacidades físicas, sociais e econômicas. No fundo, é uma forma de designar “desenho inclusivo”, que Alves (2006:12) refere de “metonímia de acessibilidade para todos”, e corresponde à qualidade com que decorrem as deslocações.

Nas instituições de ensino, os espaços devem ser democráticos, prevendo o acesso das pessoas com necessidades especiais. Para que isso aconteça, algumas atitudes devem ser tomadas para favorecer a acessibilidade como a instalação de rampas, corrimão, adequação dos pisos, revisão dos acessos, adequação dos sanitários e entorno da instituição.

Justifica se a escolha desse tema pela necessidade de inclusão, pois o acesso à informação e formação é um direito de todos. O acesso universal e igualitário da informação é essencial para o bem estar social, educacional, cultural, democrático e econômico dos indivíduos, comunidades e organizações. Promover a acessibilidade no ambiente construído é proporcionar condições de mobilidade, com autonomia e segurança, eliminando as barreiras. Ademais, esse estudo proporcionara um diagnóstico real das condições de acessibilidade da instituição.

Tendo como objetivo geral, apresentar as condições de acessibilidade para pessoas com deficiências físicas e/ou portadoras de necessidades especiais encontradas na Fafiman.

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- Apresentar embasamento teórico a luz dos principais autores e as normas legais vigentes sobre acessibilidade.

- Fazer um levantamento sobre a existência de alunos e/ou funcionários com deficiência física e/ou necessidades especiais encontrados na Fafiman. - Verificar as condições reais de inclusão, quanto às questões de adaptações arquitetônicas, presentes na Fafiman.

- Averiguar as condições de acessibilidade existentes na Fafiman e no seu entorno. - Apresentar as reais necessidades de adequação em relação à acessibilidade na Fafiman.

METODOLOGIA

O desenvolvimento deste certame deu-se através de estudo bibliográfico baseado nos principais autores referentes ao conteúdo. Seguido de um estudo de caso realizado com os alunos matriculados no ano de 2017, em todos os cursos oferecidos pela instituição de ensino superior Fafiman, através de um instrumento de pesquisa de campo, qualitativa e quantitativa da qual se levantou dados que foram transformados em informações descritivas graficamente.

REFERENCIAL TEÓRICO

ACESSIBILIDADE

O termo acessível é compreendido como: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de comunicação. Embora a visão anterior reporte-se apenas a acessibilidade física e de comunicação, outras dimensões têm sido acrescentadas.

A ONU em sua “Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes” de 09 de Dezembro de 1975, aprovada em Assembleia Geral: “O termo ‘pessoas deficientes’ refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou

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parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência congênita ou não, em suas capacidades físicas, sensoriais ou mentais”

De acordo com as Normas Técnicas Brasileiras de Acessibilidade (ABNT/NBR – 9050/20042 ), “acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos”. Sendo assim, todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessíveis.

O Decreto 5.296 de 2 de Dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, determina no seu Artigo 5º que: Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. (Dec. 5296/2004 art. 5º)

CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE

Sassaki (2006), por exemplo, admite seis: arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática, atitudinal. Em nosso pensar, acessibilidade não deve se restringir só ao que diz a lei; por isso, é compatível com o pensamento de Sassaki. Assim, consideramos que é de extrema importância falarmos em acessibilidade, a qual pressupõe um contexto social livre de estigmas, preconceitos e discriminações. Entendemos que atitude para essas pessoas não é apenas uma questão de superação da própria dificuldade, mais sim uma maneira de dizer e provar para o resto do mundo que não importa a dificuldade que passamos sempre temos que seguir em frente e lutar pelo que queremos e pelos nossos direitos. Por exemplo, quando um gestor recusa a matrícula de um aluno por motivo de sua deficiência, isso implica uma barreira, o que torna a escola ou a instituição de ensino inacessível àquele aluno, sendo, inclusive, crime punível pela Lei 7.853/89.

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Essa dimensão merece uma atenção especial, pois os resultados de nossas investigações indicam que muitos gestores, professores e alunos ainda apresentam uma postura muito reversa perante a educação inclusiva, e tentam justificar esse posicionamento, alegando sempre o despreparo para atuar com os alunos com deficiência. Porém, mesmo reconhecendo a pertinência dessa afirmação, entendemos que tal postura não se restringe somente ao despreparo alegado, visto que, seguindo a política nacional de “Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva,” órgãos oficiais têm oferecido diversos cursos de formação, nessa área, no entanto, apenas poucos professores se mostram interessados em participarem desses cursos. A preocupação é maior porque tais barreiras, a exemplo da rejeição aos alunos com deficiência, raramente são admitidas e, algumas vezes, o sujeito sequer a percebe.

É preciso criar um ambiente seguro e ordenado, que ofereça a todos os alunos a oportunidade de participar, num clima com multiplicidade de interações que promovam a cooperação e a coesão do grupo. Rompê- las é emergencial e crucial para a construção de uma educação inclusiva, uma vez que há uma imbricação entre atitudes e as demais dimensões da acessibilidade.

NECESSIDADES ESPECIAIS

Segundo(Cruickshank1982) a pessoa excepcional é difícil de definir, porque a expressão representa muitos agrupamentos de pessoas, diferentes do ponto de vista médico e psicológico.

O aluno de aprendizagem lenta. A terminologia constitui um dos problemas insolúveis no campo da educação especial, e em nenhum momento isso é mais evidente do que considerar crianças com desenvolvimento mental retardado. O retardo mental educável: São aquelas com quocientes intelectuais entre 55, ou 60 e 80. O retardo mental severo. O aluno severamente retardada é aquela cujo quociente intelectual recai abaixo de 55 ou 60. Os limites inferiores deste grupo podem ser 30 e, menos frequentemente, mesmo mais baixo, dependendo das situações locais. O incapacitado físico: dentro dessa categoria esta certa o numero de pessoas, separados e distintos, cada um dos quais requerendo consideração

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especial dos educadores. Onde se encontram pessoas com visão reduzida, audição diminuída, dificuldade de fala, comprometimentos ortopédicos e neurológicos.

Emocionalmente perturbada: entre este grande grupo de pessoas, estão aquelas que, por causa de um colapso na constelação familiar, um distúrbio evolutivo ou conflito econômico, social, religioso ou étnico, deixam de amadurecer social e emocionalmente dentro dos limites que a sociedade impõem. Os multi-incapacitados: este problema pode ser tão complicado quanto a imaginação permita. O maior grupo de crianças com incapacidades múltiplas é caracterizado por retardo intelectual associado com outra incapacidade física. Paralisia cerebral, epilepsia e retardo mental muitas vezes andam em companhia.

Dislexia: é uma desordem linguística especifica para leitura, que pode ser do tipo adquirida ou do desenvolvimento. No primeiro caso, o individuo apresenta dificuldade para ler ou compreender o que é lido, após sofrer lesão neurológica, ou seja, a capacidade para leitura que era normal antes do trauma, passa a ser comprometida. No segundo caso, apesar da pessoa apresentar inteligência dentro dos padrões de normalidade, não manifestar comprometimentos emocionais ou sensoriais significativos, possuir oportunidades socioculturais e instrucionais adequadas, a aprendizagem da leitura não se concretiza como ocorre com a maioria das crianças em fase de alfabetização.

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

O acesso das pessoas com deficiência à educação superior vem se ampliando significativamente, em consequência do desenvolvimento inclusivo da educação básica. Essa mudança pode ser acompanhada por meio dos indicadores do Censo da Educação Básica e Superior, que apontam crescimento constante do número de matrícula desta parcela da população. O Censo da Educação Básica – MEC/INEP registrou, em 1998, 337.326 matrículas de estudantes com deficiência, dentre as quais, 13% em classes comuns do ensino regular. Em 2012, este número subiu para 820.433 matrículas, dentre as quais, 76% em classes comuns do ensino regular, representando crescimento de 143%. Na educação superior, observa-se que as matrículas passaram de 5.078 em 2003 para 23.250 em 2011, indicando

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crescimento de 358%. Vale lembrar que 72% das matrículas de estudantes com deficiência estão em Instituições Privadas de Educação Superior conforme demonstram os gráficos a seguir.

Evolução das matrículas de estudantes público alvo da educação especial na educação básica Evolução das matrículas de estudantes com deficiência na educação superior Este é um sinal irrefutável de que a educação brasileira vive um intenso processo de transformação, motivado pela concepção da educação inclusiva, compreendido, muito além do acesso efetivado por meio da matrícula. No passado recente, a principal pauta em debate, focava-se no direito à matrícula, negada com naturalidade, muitas vezes.

Para a efetivação deste direito, as IES devem disponibilizar serviços e recursos de acessibilidade que promovam a plena participação dos estudantes. A acessibilidade arquitetônica também deve ser garantida em todos os ambientes, a fim de que estudantes e demais membros da comunidade acadêmica e da sociedade em geral tenham o direito de ir e vir com segurança e autonomia, de acordo com o disposto no Decreto n° 5.296/2004. O cumprimento da norma de acessibilidade, neste caso, independe da matrícula de estudante com deficiência na IES. Dentre os recursos e serviços de acessibilidade disponibilizados pelas IES, destacam-se o tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia intérprete, equipamentos de tecnologia assistiva e materiais pedagógicos acessíveis, atendendo às necessidades específicas dos estudantes.

Cabe às IES a responsabilidade pelo provimento destes serviços e recursos em todas as atividades acadêmicas e administrativas. Nessa perspectiva, à gestão da educação superior compete o planejamento e a implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação em vigor, bem como o monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência na instituição, para provimento das condições de pleno acesso e permanência. Esta obrigação não deve ser transferida aos estudantes com deficiência ou as suas famílias, por meio da cobrança de taxas ou qualquer outra forma de transferência da atribuição. O financiamento das condições de acessibilidade deve integrar os custos gerais com o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.

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As IES devem estabelecer uma política de acessibilidade voltada à inclusão das pessoas com deficiência, contemplando a acessibilidade no plano de desenvolvimento da instituição; no planejamento e execução orçamentária; no planejamento e composição do quadro de profissionais; nos projetos pedagógicos dos cursos; nas condições de infraestrutura arquitetônica; nos serviços de atendimento ao público; no sítio eletrônico e demais publicações; no acervo pedagógico e cultural; e na disponibilização de materiais pedagógicos e recursos acessíveis. Para apoiar este processo de transformação, foi instituído o Programa incluir-acessibilidade na educação superior.

ESTUDOS

De acordo com a Constituição Federal de 1988

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de: III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade.

Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação.

Diz o artigo 205 da Constituição Federal de 1988: " A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".

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A educação é um direito de todos; A educação é dever do Estado; A educação é dever da família; A educação deve ser fomentada pela sociedade.

Os objetivos gerais da educação podemos ser também deduzidos partir da leitura do referido artigo:

O pleno desenvolvimento da pessoa; O preparo da pessoa para o exercício da cidadania; A qualificação da pessoa para o trabalho

Comecemos por entender o alcance da educação como direito de todos. A educação é a prerrogativa que todas as pessoas possuem de exigir do Estado a prática educativa. Como direito de todos, a educação, pois, traduz muito da exigência que todo cidadão pode fazer em seu favor.

METODOLOGIA

A Metodologia tem como função mostrar a você como andar no “caminho das pedras” da pesquisa, ajudá-lo a refletir e instigar um novo olhar sobre o mundo: um olhar curioso, indagador e criativo. (SILVA, 2005, p. 9)

Pesquisa Bibliográfica é o passo inicial na construção efetiva de um protocolo de investigação, quer dizer, após a escolha de um assunto é necessário fazer uma revisão bibliográfica do tema proposto. Busca de uma problematizarão de um projeto de pesquisa a partir de referências publicadas, analisando e discutindo as contribuições culturais e cientificas. (CARVALHO, 2004, p 2).

Pesquisa de Campo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. (FUZZI, 2010).

Estudo de Caso é um instrumento pedagógico que apresenta um problema mal estruturado. E o que é um problema mal estruturado? É aquele que não tem solução pré-definida, exigindo empenho aluno para identificar o problema, analisar evidências, desenvolver argumentos lógicos, avaliar e propor soluções. (GRUPO, 2007, p. 1)

Conforme visto acima a Metodologia tem como objetivo mostrar, ajudar a refletir e instigar um novo olhar curioso, indagador e criativo; já a pesquisa Bibliográfica, tem

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em vista a busca de uma problematizarão de um projeto de pesquisa a partir de referências publicadas, analisando e discutindo as contribuições culturais e científicas.

Para o desenvolvimento deste certame, desenvolveu-se uma pesquisa teórica embasada nos principais autores sobre o tema, seguida de um estudo de caso realizado através de uma pesquisa quantitativa, qualitativa, exploratória e descritiva. Em seguida os dados levantados na pesquisa foram transformados em informações descritivas graficamente.

CLASSIFICAÇÃO GERAL DA PESQUISA

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de materiais publicados em livros, artigos, dissertações e teses. Ela pode ser realizada independentemente ou pode constituir parte de uma pesquisa descritiva ou experimental.

Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema”.

PESQUISA DE CAMPO

É a observação dos fatos tal como ocorrem. Não permite isolar e controlar as variáveis, mas perceber e estudar as relações estabelecidas (RODRIGUES, 2007). Segundo Andrade (2003) pesquisa de campo tem por objetivo produzir e reproduzir fenômenos estudados, é assim chamada, pois é realizada em campo, onde ocorrem os fatos e não tem interferência do pesquisador.

PESQUISA EXPERIMENTAL

Ocorre quando se manipula diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. A manipulação das mesmas, proporciona o estudo da relação entre as

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causas e os efeitos de determinado fenômeno (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p.61).

PESQUISA EXPLORATÓRIA

Segundo Malhotra (2001), a pesquisa exploratória é usada em casos que é necessário definir um problema com maior precisão. O seu objetivo é prover critérios de compreensão.

Esta pesquisa não requer a formulação de hipóteses para ser testada, ela se restringe por definir objetivos e buscar mais informações sobre determinado assunto de estudo, portanto ela seria um passo inicial para o projeto de pesquisa. A pesquisa exploratória é recomendada quando há pouco conhecimento sobre o problema a ser estudado (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p.61).

PESQUISA TEÓRICA

Tem como objetivo ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar sistemas e modelos teóricos, relacionar e enfeixar hipóteses (RODRIGUES, 2007). A pesquisa teórica também é lembrada na literatura com outra denominações: pesquisa pura (MEDEIROS, 2000, p.33; APPOLINÁRIO,2004,p.151), básica e fundamental.

De forma geral, são consideradas pesquisas teóricas aquelas que têm a por determinação o conhecer ou aprofundar conhecimentos e discussões (BARROS e, LEHFED,2000,p.78).

PESQUISA APLICADA

Tem como objetivo investigar, comprovar ou rejeitar hipóteses sugeridas pelos modelos teóricos (RODRIGUES, 2007).

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PESQUISA QUANTITATIVA

Traduz em números as opiniões e informações para serem classificadas e analisadas. Utilizam-se técnicas estatísticas (RODRIGUES, 2007).

O método quantitativo baseia-se em dados mensuráveis, procurando verificar e explicar sua existência, relação ou influência sobre outra variável; visando analisar uma frequência de ocorrências para medir a veracidade ou não daquilo que está sendo investigado (FONSECA, 2009, p.35).

PESQUISA QUALITATIVA

A pesquisa qualitativa é menos estruturada, proporciona uma relação mais longa e flexível entre o pesquisador e os entrevistados, e lida com informações mais subjetivas, amplas e com maior riqueza de detalhes do que a pesquisa quantitativa (DIAS, 2000).

A pesquisa qualitativa é descritiva, as informações obtidas não podem ser quantificáveis, os dados obtidos são analisados indutivamente e a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa (RODRIGUES, 2007).

PESQUISA DESCRITIVA

Para Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), este tipo de pesquisa ocorre quando se registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos, sem manipulá-los.

Segundo Barros e Lehfeld (2000, p.71), por meio de pesquisas descritivas, procura-se descobrir com que frequência um fenômeno ocorre, sua natureza, suas características, causas, relações e conexões com outros fenômenos.

Vergara (2000, p.47), argumenta que a pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou fenômeno, estabelece correlações entre variáveis e define sua natureza.

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QUAL O TIPO DE PESQUISA APLICADO NESTE ESTUDO?

Neste estudo adota-se uma estratégia a pesquisa bibliográfica, devido a possibilidade de acesso a trabalhos publicados como livros e artigos, por pesquisadores que já estudaram sobre o assunto e são referência no tema. Para elaboração do certame foi realizado uma revisão sobre acessibilidade, consultando Livros, Artigos Científicos e Monografias publicadas.

OBJETO DE ESTUDO

Através deste estudo verifica-se, a existência de alunos portadores de necessidades especiais na instituição de ensino superior Fafiman e as condições de acessibilidade oferecidas pela mesma.

POPULAÇÃO

A coleção de todos os possíveis elementos, objetos ou medidas de interesse (VIALI, 2013).

Para GIL (2008) a população é um conjunto definido de elementos que possuem determinada característica.

A população de estudo é composta por todos os estudantes da instituição de ensino Fafiman matriculados no ano de 2017.

O desenvolvimento deste certame deu-se através de estudo bibliográfico baseado nos principais autores referentes ao conteúdo. Seguido de um estudo de caso realizado com os alunos matriculados no ano de 2017, em todos os cursos oferecidos pela instituição de ensino superior Fafiman, através de um instrumento de pesquisa de campo, qualitativa e quantitativa da qual se levantou dados que foram transformados em informações descritivas graficamente.

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