• Nenhum resultado encontrado

Vista do Destinação dos resíduos dos serviços de saúde em uma cidade do Vale do Paraíba:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Vista do Destinação dos resíduos dos serviços de saúde em uma cidade do Vale do Paraíba:"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Graduandas de Enfermagem das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila.

Professora e Doutora em Enfermagem das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila.

Ana Claudia Silveira Guedes

Mariana Nogueira de Miranda Alves

Vanessa de Brito Poveda

Destinação dos resíduos dos serviços de

saúde em uma cidade do Vale do Paraíba:

(2)
(3)

Resumo

Medical waste, Occupational health, Nursing.

Keywords:

AbstrAct

The objective of knowing the amount of waste from the health service (RSS) generated, and the cost associated with disposal of waste after incineration of a company Vale do Paraíba. We carried out an exploratory descriptive study with a quantitative approach. The results indicated that the RSS is collected and treated infectious, the amount incinerated each month by the company is 2920 kg, generating a cost of R$ 8,176.00. Although we count with the existing legislation observed that the checks before the Waste Management Plan of the Health Service are rare, because there are records of accidents and failures in the handling of biological waste and in some cases for practical neglect of the proper management thereof.

Resíduos de serviços de saúde, Saúde do trabalhador, Enfermagem.

PAlAvrAs-chAve:

Objetivou-se conhecer a quantidade de resíduos do serviço de saúde (RSS) gerados, o custo associado e a destinação dos resíduos após a incineração de uma empresa do Vale do Paraíba. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa. Os resultados indicaram que os RSS coletados e tratados são infectantes, a quantidade incinerada mensalmente pela empresa é de 2.920 kg, gerando um custo de R$ 8.176,00. Apesar de contarmos com as legislações existentes, observamos que as fiscalizações diante do Plano de Gerenciamento dos Resíduos do Serviço de Saúde são pouco frequentes, pois existem falhas e registros de acidentes biológicos na manipulação desses resíduos e em alguns casos há prática de negligência quanto ao correto gerenciamento dos mesmos.

(4)

INTRODUÇÃO

Atualmente percebe-se que a atenção da sociedade volta-se às questões relativas à poluição do meio ambiente. Constata-se uma preocupação acentuada das autoridades mundiais quanto ao tratamento dos problemas desta área e uma busca constante de soluções que permitam ao menos minimizar os impactos ambientais que o modo de vida contemporâneo tem provocado.

Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) pode ser definido como todo o material proveniente de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal; provenientes de centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde, medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados; aqueles provenientes de necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal (1).

Os RSS representam cerca de 2% do total de resíduos desta natureza gerados pelo Brasil, causando impacto ambiental, dado que constitui uma fonte potencial de organismos patogênicos, produtos tóxicos, inflamáveis, perfurocortantes e radioativos. As instituições geradoras podem ser classificadas como sendo de grande porte (com produção semanal de 700 l) ou de pequeno porte (com produção semanal de 150 l a 700 l) dependendo da quantidade de resíduos gerados (2).

A Resolução 358/05 do CONAMA classifica os RSS em cinco grupos: (3)

I – GRUPO A: resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.

II – GRUPO B: resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade.

III – GRUPO C: quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para os quais a utilização é imprópria ou não prevista.

IV – GRUPO D: resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

V – GRUPO E: materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micro pipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coletas sanguíneas e placas de Petri) e outros similares.

(5)

Uma unidade hospitalar produz diariamente entre 8 kg e 23 kg de resíduos por paciente, sendo que aproximadamente 60% destes são considerados resíduos comuns (GRUPO D) e 40% são infectantes (GRUPO A), o que representa entre 3,2 kg e 9,2 kg de resíduos infectantes por paciente/dia (4).

Assim, tendo em vista a problemática acima descrita propôs-se a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde, que consiste em um: (5)

“conjunto de procedimento de gestão, planejado e implementado a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, à preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente; este gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos naturais e da capacitação dos recursos envolvidos no manejo dos RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE”.

Portanto, esta investigação procura vir ao encontro dos anseios demonstrados na Lei 12305 de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (6), que

propõe metas relativas ao mapeamento da atual situação de geração e descarte do RSS em municípios, objetivando dessa forma, conhecer a quantidade de resíduos dos serviços de saúde incinerados por uma empresa de uma cidade do Vale do Paraíba; conhecer o custo associado ao tratamento de incineração; conhecer a destinação das partículas sólidas resultantes do processo de incineração.

METODO

Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa. Realizado em uma empresa que faz a coleta dos Resíduos dos Serviços de Saúde e em outra empresa que os incinera, em uma cidade do interior do Estado de São Paulo.

Inicialmente as instituições foram contatadas para a solicitação de autorização formal para realização do estudo. Nesta ocasião, foi apresentada uma carta com as explicações necessárias sobre a pesquisa, além dos objetivos da mesma. Após autorização da instituição, o responsável assinou a autorização para a realização da pesquisa.

É interessante, a título de informação, relatar que desta forma os sujeitos da pesquisa foram convidados a participar do projeto e a eles foi apresentado o Termo de Consentimento do Livre e Esclarecido com as implicações e objetivos do estudo. Ambas as empresas concordaram em participar da pesquisa e assinaram

(6)

o termo. Foi garantido a todos os participantes o anonimato; a inexistência de quaisquer sanções ou prejuízos pela não participação ou pela desistência, a qualquer momento; o direito de resposta às dúvidas e a inexistência de qualquer ônus financeiro ao participante.

A pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila (FATEA), sob número de protocolo 99/2010.

Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da FATEA, a obtenção de informações foi realizada por meio de um instrumento de coleta de dados, com utilização dos seguintes indicadores para caracterizar a empresa responsável pela coleta dos resíduos:

I - Descrição da empresa responsável pela coleta; II - Localidades atendidas;

III - Tipos de resíduos;

Sobre a empresa responsável pela incineração dos resíduos foram utilizados os seguintes indicadores para sua caracterização:

I - Descrição da empresa responsável pela incineração dos resíduos e quantidade de resíduos hospitalares incinerados;

II - Processo de incineração;

III - Medidas de controles ambientais.

Os resultados foram analisados e descritos de forma descritiva e matemático estatístico.

RESULTADOS

Descrição da empresa responsável pela coleta dos RSS:

O Serviço de Água e Esgoto (SAE) do município é a empresa responsável pela coleta dos resíduos e faz o recolhimento destes acondicionando-os em recipientes plásticos com capacidade para armazenar até 200 l de resíduos coletados, respondendo assim por todo o processo e custo de coleta e transporte.

A empresa responsável pela incineração dos resíduos faz a doação destes recipientes plásticos, também conhecidos por bombonas.

Verificou-se que a distância máxima percorrida entre os estabelecimentos que produzem os resíduos coletados e a empresa de incineração é de 50 km.

Ambas as empresas possuem o vínculo de parceria com a prefeitura.

(7)

pelo órgão responsável pela limpeza urbana, sendo este no caso emitido por ela própria anualmente.

Localidades atendidas:

Ambulatórios médicos, consultórios odontológicos, consultórios médicos, hospitais municipais, clínicas veterinárias, centro de zoonoses e outras instituições que prestam serviço de saúde.

Tipos de resíduos:

As características dos resíduos coletados pela SAE são sólidos como: luvas, algodão, ampolas, peças anatômicas, rejeitos derivados de exames e outros. Os resíduos líquidos são: resinas de consultórios odontológicos, rejeitos de exames e outros.

Descrição da empresa responsável pela incineração:

É uma empresa internacional de produtos químicos, plásticos, óleo cru e gás natural, para emprego na agricultura e outros ramos. Trabalha com responsabilidade social e gerenciamento ambiental, atualizada às exigências atuais do mercado. Conforme informado pela empresa, para colocar em prática seus valores e princípios adota mundialmente, como sistema de gestão, o Programa Atuação Responsável®, criado no Canadá em 1984 e ligado à busca de melhoria contínua, englobando inclusive exigências de outras normas, como a ISO 9001 e 14001. Mas sua abrangência vai além dessas práticas gerenciais, na medida em que combina e expande os conceitos de qualidade, meio ambiente e relacionamento.

De acordo com o controle de entrada dos Resíduos dos Serviços de Saúde na empresa para incineração, no mês de março de 2011 foram recebidos 2.920kg de resíduos devidamente armazenados em bombonas, conforme descrito no Quadro 1 a seguir:

(8)

Processo de incineração:

O processo descrito a seguir foi detalhado pela empresa que trata da incineração dos resíduos, que forneceu todas as informações a partir de um manual gentilmente oferecido para realização desta pesquisa.

O incinerador empregado pela empresa é um forno rotativo com uma câmera de pós-combustão, que possibilita a incineração de um espectro amplo de resíduos sólidos, líquidos e pastosos com a presença de combinações orgânicas de alto teor de enxofre e cloro. Este incinerador está instalado nas dependências da própria empresa, possui a capacidade de 4.000t/ano e está em operação desde 1994.

Segundo a empresa investigada, os resíduos antes de serem incinerados passam por uma análise laboratorial específica para determinarem as condições ideais de processamento, contudo, esta análise não foi constatada de forma clara durante a pesquisa realizada.

Verificou-se, entretanto, que os resíduos sólidos são introduzidos no incinerador ainda dentro das bombonas, que não são abertas, sendo diretamente conduzidas ao forno por meio de esteiras condutoras. Os gases resultantes da incineração são resfriados e tratados quimicamente com cal hidratada e carvão ativado.

Salienta-se que os gases gerados são submetidos a um monitoramento contínuo de O2, CO, SO2 e NOx, atendendo aos valores estabelecidos pela licença.

O custo estimado para incineração dos resíduos é de R$ 2,80/kg para o município e de R$ 3,50/kg para empresas externas.

Assim, o custo para o município do tratamento por incineração dos 2.920kg de resíduos gerados no mês de março seria de R$ 8.176,00.

Controles Ambientais:

Os efluentes líquidos resultantes da incineração são trabalhados na estação de tratamento da própria empresa e as partículas sólidas resultantes do processo são encaminhadas para o aterro sanitário de outra cidade do Vale do Paraíba. Essas partículas sólidas descartadas representam 1% do volume total incinerado, conforme informado pela empresa. PERIODO PESO 01/03/2011 610kg 07/03/2011 480kg 11/03/2011 460kg 14/03/2011 720kg 24/03/2011 650kg Total mensal: 2.920kg Quadro 1. Quantidade de RSS incinerados.

(9)

Considerando-se a quantidade do mês de março de 2011, que foi de 2.801 kg, 1% do volume mensal corresponde a 29 kg de partículas sólidas em estado de cinza. Para uma noção relativa ao ganho expressivo do processo pode-se levar em conta que a incineração é considerada como vantagem no tratamento de resíduos quando alcança a redução dos volumes em 80 a 95% (7); no caso estudado

a redução foi de 99%.

DISCUSSÃO

A resolução nº 5/93 da CONAMA considera a incineração do resíduo do serviço de saúde, como o meio de tratamento, embora não obrigatório, o mais indicado para o tratamento dos resíduos (8).

Assim, a incineração consiste em método térmico destinado ao tratamento dos resíduos, que submete os materiais residuais a uma combustão em alta temperatura (normalmente acima de 900º C), em mistura com uma quantidade de ar e durante um tempo pré-estabelecido (9).

Os custos do tratamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde por incineração são elevados, principalmente por conta das exigências ambientais como, por exemplo, a depuração dos gases, assim nos Estados Unidos, somadas as despesas com embalagens e transporte resulta-se a valores de U$ 600/tonelada. Os custos iniciais com a aquisição de incineradores diminuem à medida que aumenta a capacidade do equipamento (9) .

No Estado de São Paulo, 559 municípios possuem coleta e/ou recebimento dos RSS sólidos e sépticos, dos quais 453 possuem processamento destes Resíduos, sendo: 315 por incineração, 13 por queima em formos simples, 17 por queima em céu aberto, 238 tratamento em autoclave, 56 tratamento por microondas, 21 outros meios e 106 não possuem processamento dos resíduos (10).

O município investigado adota como processo de tratamento de seus RSS a incineração, que apresenta as seguintes vantagens: (9)

• Utilização abrangente, para qualquer tipo de resíduo infectante, e mesmo para alguns resíduos especiais (quimioterápicos, antineoplásicos, produtos químicos não utilizados, pesticidas fora de especificação, solventes, ácido crômico (usado na limpeza e vidros de laboratório), mercúrio de termômetro, substâncias para revelação de radiografias, baterias usadas, óleos lubrificantes usados, etc). Resíduos farmacêuticos: medicamentos vencidos, contaminados, desatualizados, não utilizados, etc. Resíduos radioativos: materiais radioativos ou contaminados radioisótopos de baixa atividade, provenientes de pesquisa química e biológica; de laboratórios de análises clínicas, e de serviços de medicina

(10)

nuclear. Esses materiais são normalmente sólidos ou líquidos (seringas, papel absorvente, frascos, líquidos derramados, urina, fezes, etc.).

• Redução de peso e volume (aproximadamente 15% em peso); • Geração de cinzas e gases como produtos finais;

• Destruição de organismos patogênicos e substancias orgânicas; • Condições metereológicas não atrapalham o processo;

• Necessidade de área reduzida para sua instalação;

• Eliminação das características desprezíveis dos resíduos patológicos e de animais.

Desvantagens:

• Efluentes gasosos, dificuldades no controle, pode haver emissão de dioxinas; • Dificuldades de controle de furanos e partículas metálicas, se o incinerador não

for bem projetado e operado;

• Exigência de pessoal especializado para operação e manutenção; • Dificuldade para queimar resíduos com alta umidade;

• Grande investimento inicial;

• Composição variável dos resíduos, podendo acarretar problemas no manuseio de resíduos e na operação do incinerador e exigir manutenção mais intensa. • Teores de enxofre e ácido clorídrico na reação de combusto, tais produtos

surgiram como gases de combustão emitidos pela chaminé em incineradores impropriamente projetados ou operados.

São gerados no sistema de incineração efluentes gasosos, cinzas e escórias da câmara de incineração de resíduos, bem como efluentes líquidos gerados na atividade desse sistema de tratamento. As cinzas e escórias, em geral, contêm metais pesados em alta concentração e não podem, por isso, ir para aterros sanitários, sendo necessário um aterro especial para esses resíduos perigosos (11).

Os poluentes gasosos gerados devem ser processados em equipamento de controle de poluição (ECP) antes de serem liberados para a atmosfera, atendendo aos limites de emissão estabelecidos pelo órgão de meio ambiente. Dentre os poluentes produzidos destacam-se ácido clorídrico, ácido fluorídrico, óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, metais pesados, particulados, dioxinas e furanos (11).

(11)

estabelecidos na legislação ambiental vigente (11).

Evidenciamos que as legislações e as preocupações com os Resíduos dos Serviços de Saúde são muito recentes, principalmente em países subdesenvolvidos, necessitando ainda serem agregadas à rotina de trabalho dos profissionais de saúde, principalmente em relação ao profissional de enfermagem que está diretamente ligado a esse quesito.

Ressalta-se também o crescimento exponencial da quantidade de resíduos gerados atualmente no cuidado à saúde, provavelmente associados ao aumento de itens considerados descartáveis nas práticas assistenciais de saúde (12).

Há uma grande lacuna a ser preenchida quando pensamos nos investimentos nesse setor, pois existe a necessidade de mudança em padrões habituais de cultura, investimentos das instituições de ensino superiores no sentido de enfatizar essas preocupações, dos governantes em incentivarem estudos científicos ou grupos de estudos nos próprios ambientes de trabalhos direcionados a esse contexto, o que pode desmotivar o aprofundamento de pesquisas e a possibilidade de colocar os conhecimentos produzidos em prática no cotidiano dos serviços de saúde.

Apesar de contarmos com as legislações existentes, observa-se que as fiscalizações diante do PGRSS são ineficientes e/ou pouco frequentes, pois existem falhas e registros de acidentes biológicos na manipulação dos resíduos e em alguns casos há prática de negligência quanto ao correto gerenciamento dos mesmos, já que o descarte final destes materiais torna-se responsabilidade das próprias instituições de saúde que utilizam os mesmos.

CONCLUSÃO

Ao final deste estudo conclui-se que:

• No mês de março foram tratados 2920 kg de Resíduos dos Serviços de Saúde a um custo de R$2,80/kg, o que resultaria ao município um custo estimado de R$ 8.176,00 no mês avaliado.

• Os Resíduos dos Serviços de Saúde no município investigado são transportados por serviço terceirizado pela prefeitura e incinerados em empresa particular, que destina as cinzas em aterro sanitário de outro município do Vale do Paraíba.

• Acreditamos que a educação dos profissionais de saúde juntamente com a população seria um ideal para ajudar a diminuir a quantidade de Resíduos dos Serviços de Saúde, contribuindo assim com custos gerados na incineração e preservação do meio ambiente.

(12)

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Resolução CONAMA nº 283/01 de 12/07/2001. Disponível em: >http://www.mma.gov.br/port/conama/res/ res01/res28301.html>. Acesso em: 25/05/2011.

2. Castro NRPS, Castro MCAA, Ribeiro ML, Rissato ML, Oliveira LC. Resíduos de Serviço de Saúde gerados em Unidades de Saúde de pequeno porte no município de Jaú-SP. Geração e disposição Final. Revista UNIARA, nº 20, 2007. Disponível em: >http://www.uniara.com.br/revistauniara/pdf/20/RevUniara20_12.pdf>. Acesso em: 20 nov. de 2010.

3. Brasil. Resolução CONAMA nº 358 de 29/04/2005. Disponível em: >http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/ res35805.pdf>. Acesso em: 25/05/2011.

4. Oliveira AC. Infecções hospitalares: epidemiologia, prevenção e controle. 2005. Ed. Guanabara Koogan. 5. Brasil. Resolução RDC n.º 33, de 25 de fevereiro de 2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento

de resíduos de serviços de saúde. D.O.U de 05/03/2003.

6. Brasil. Lei nº12. 305, de 02/08/2010. Dispõe sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, 2010.

7. Lopes VSA. Estudo comparativo de alternativas para o tratamento dos resíduos dos serviços de saúde: incineração e desinfecção térmica (Dissertação). Rio de Janeiro: Universidade do estado do Rio de Janeiro, 2008.

8. Brasil. Resolução CONAMA nº 005. 05/08/1993. Disponível em: >http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res93/ res0593.html>. Acesso em: 25/05/2011.

9. Dias LMA, Faria RC, Carvalho TAH, Leite BAM, Oliveira SF. Incineração de Resíduos de Serviços de Saúde-lixo Hospitalar: uma Oportunidade de Receita para o Hospital Escola de Itajubá. SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. 2009. Disponível em: >http://www.aedb.br/seget /artigos2009.php?pag=74>. Acesso em: 20 nov. de 2010. 10. Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – Rio de Janeiro: 2010.

11. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde/Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 12. Brilhante OM, Caldas LA. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999. 155p.

Responsável pela submissão

Vanessa Brito Poveda

vpoveda@gmail.com

Recebido em 01/12/2011 Aprovado em 15/03/2012

Referências

Documentos relacionados

Ao longo deste trabalho, analisamos como os profissionais da Escola Estadual Normandia, localizada na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, promovem seus processos

O setor de energia é muito explorado por Rifkin, que desenvolveu o tema numa obra específica de 2004, denominada The Hydrogen Economy (RIFKIN, 2004). Em nenhuma outra área

aulas a serem ministradas, possibilitando a construção do senso crítico do aluno diante do estudo, buscando sempre uma relação com a temática proposta e o cotidiano

É, precisamente, neste âmbito que se apresentam quatro áreas que, dada a sua forte vertente estratégica, poderão influenciar significativamente as organizações, a

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Dos docentes respondentes, 62,5% conhe- cem e se sentem atendidos pelo plano de carreira docente e pelo programa de capacitação docente da instituição (que oferece bolsas de

As análises serão aplicadas em chapas de aços de alta resistência (22MnB5) de 1 mm de espessura e não esperados são a realização de um mapeamento do processo

No primeiro livro, o público infantojuvenil é rapidamente cativado pela história de um jovem brux- inho que teve seus pais terrivelmente executados pelo personagem antagonista,