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Nível de estresse

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONARDO TORQUATO ALBINO

NÍVEL DE ESTRESSE: COMPARAÇÃO ENTRE PRATICANTES REGULARES DE EXERCÍCIO FÍSICO E INGRESSANTES

Palhoça 2011-2

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LEONARDO TORQUATO ALBINO

NÍVEL DE ESTRESSE: COMPARAÇÃO ENTRE PRATICANTES REGULARES DE EXERCÍCIO FÍSICO E INGRESSANTES

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Educação Física e Esporte da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física e Esporte.

Orientadora: Profa. Elinai dos Santos Freitas Schutz, Msc.

Palhoça 2011-2

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LEONARDO TORQUATO ALBINO

NÍVEL DE ESTRESSE: COMPARAÇÃO ENTRE PRATICANTES REGULARES DE EXERCÍCIO FÍSICO E INGRESSANTES

Este relatório de Estágio foi julgado adequado à obtenção do titulo de Bacharel em Educação Física e Esporte e aprovado em sua forma final pelo curso de Educação Física e esporte da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 29 de Novembro de 2011

______________________________________________ Prof. e orientadora Elinai dos Santos Freitas Schutz, Msc.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________ Prof. Jucemar Benedet, Msc.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________ Prof. Erasmo Paulo M. Ouriques, Msc

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RESUMO

O termo estresse foi introduzido no campo da saúde por Hans Seyle em 1936 no Canadá. Pode ser definido como uma resposta emocional ou física a um estimulo externo, apresentando resultados positivos ou negativos. O objetivo deste estudo foi analisar a relação do nível de estresse entre indivíduos fisicamente ativos e indivíduos ingressantes em uma academia. De forma geral a literatura aponta para resultados que evidenciam a importância de um perfil de vida ativo para os indivíduos manterem um nível de estresse aceitável. Esta pesquisa caracteriza-se como aplicada, com abordagem quantitativa e com objetivo exploratório e descritivo. Participaram 82 indivíduos, destes 43 eram fisicamente ativos e 39 ingressantes em uma academia, 36 homens e 46 mulheres. Foi aplicado a escala de estresse percebido (PSS) desenvolvida por Cohen, Karmarck e Mermelstein (1983), traduzida para o português e validada por Luft et al, (2007). Foi utilizado também um questionário de dados pessoais adaptado de Furtado (2009) para a caracterização dos sujeitos. Os dados foram tabulados e analisados com auxilio de uma planilha eletrônica, identificando valores de média ( X ) e desvio padrão (s). Para a realização dos procedimentos estatísticos utilizou-se do pacote estatístico SPSS for Windows 13.0 e foi adotado um nível de confiança de 95% (p<0,05). Para verificar a normalidade ou não dos dados foi realizado o teste de Shapiro-Wilk e o teste “t” de student para amostras independentes. Os resultados apresentaram diferença estatisticamente significativa entre o grupo sedentário e o grupo fisicamente ativo, apresentando influência favorável do exercício em relação ao controle de estresse. Sendo que o grupo sedentário apresentou nível de estresse maior que o grupo fisicamente ativo. O exercício físico mostrou ser uma grande ferramenta para o controle do nível de estresse, acrescentando outros relevantes benefícios propiciados, além de ser essencial para uma significativa melhora da qualidade de vida. Sugere-se estudos posteriores no intuito de esclarecer ainda mais a relação entre a prática de exercício físico e o nível de estresse.

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Nível de estresse entre indivíduos fisicamente ativos e ingeressantes ... 26

Gráfico 2 - Média de idade dos participantes fisicamente ativos e ingressantes ... 27

Gráfico 3 - Média do nível de estresse entre os sexos ... 28

Gráfico 4 - Nível de estresse entre mulheres ingressantes e fisicamente ativas... 29

Gráfico 5- Nível de estresse entre homens ingressantes e fisicamente ativos... 29

Gráfico 6 - Nível de escolaridade dos participantes ... 31

Gráfico 7 - Freqüência semanal dos participantes ... 32

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Participantes da pesquisa ... 31 Tabela 2 - Nível de estresse e estado civil ... 33

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 9

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA ... 9

1.2 OBJETIVO GERAL ... 10

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11

1.4 JUSTIFICATIVA ... 11

2 REVISÃO DE LITERATURA ... 14

2.1 EXERCÍCIO FÍSICO E ATIVIDADE FÍSICA ... 14

2.2 BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO ... 15

2.3 ESTRESSE ... 17

2.3.1 Agentes Estressores ... 18

2.4 TIPOS DE ESTRESSE... 18

2.4.1 Estresse: Benefícios e Malefícios ... 19

2.5 FASES DO ESTRESSE ... 20

2.5.1 Fase do Alarme ou Defesa: ... 20

2.5.2 Fase de Resistência: ... 21

2.5.3 Fase da Exaustão ... 21

2.6 INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FISICA . Erro! Indicador não definido. 3 MÉTODO ... 22

3.1 TIPO DE PESQUISA ... 22

3.2 PARTICIPANTES DA PESQUISA ... 22

3.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA ... 23

3.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS ... 24

3.5 ANÁLISE DOS DADOS ... 24

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 26

5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES ... 35

REFERÊNCIAS... 37

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA

A Organização Mundial da Saúde – OMS (1948) conceitua saúde como bem-estar físico, mental e social. Na busca pelo equilíbrio entre estas valências, o exercício não é mais focado apenas nas respostas fisiológicas, mas também nas respostas psicológicas e sociais.

O ser humano por sua natureza é um ser fisicamente ativo conforme enfatiza Bawa(1997), porém, com os avanços tecnológicos e principalmente a inclusão destes na rotina dos indivíduos, tornou-se cada vez mais sedentário. Um dos motivos seria a baixa necessidade de esforço para conseguir a manutenção de sua vida (ALVES, 2007). Aprofundando o conceito, Nahas (2006) define sedentarismo como o estilo de vida que não inclui atividades físicas regulares e que predominam trabalhos sentados e lazeres passivos, sendo considerados sedentários os indivíduos que gastam menos que 500 kcal por semana em atividades físicas.

Ainda a respeito do sedentarismo, Alves (2007) cita a necessidade de relacionar este termo à tecnologia. Para facilitar a vida e economizar tempo, as tecnologias são criadas. Atualmente, as informações chegam de forma rápida, o que, supostamente, daria às pessoas mais tempo para realizar atividades físicas e cuidar da

saúde. No entanto, o que se percebe é o quadro inverso: quanto mais tecnologia criada,

menos tempo as pessoas dedicam à manutenção da saúde. Esta situação, junto ao

excesso de responsabilidades e carga de trabalho, estão diretamente ligados ao aumento do estresse na sociedade.

Em alguns programas de TV, em conversas no transporte público ou até reuniões de família, é comum ouvir pessoas que dizem estar estressadas. O termo estresse, segundo Margis et al. (2003), denota o estado gerado por estímulos que provocam uma excitação emocional, perturbando assim a homeostasia, disparando um

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processo de adaptação, ou seja, quebrando o equilíbrio do corpo, podendo ser benéfico ou causar danos ao individuo. O estresse pode ser considerado a doença do século, e

de acordo com Nunomura (2004), caso não seja controlado, pode causar uma série de

complicações à saúde.

Na busca da redução nos níveis de estresse, os exercícios físicos têm se mostrado tão efetivos quanto as técnicas mais tradicionais na redução dos níveis de estresse, com a vantagem de se evitar o uso de medicamentos (BERGER; MACINMAN, 1993; apud NUNOMURA, 2004)

Os benefícios da atividade física são inúmeros, e quando ela é planejada, estruturada, repetitiva e proposital, caracteriza-se como exercício físico, que trabalha uma ou mais valências da aptidão física, tendo como resultado um maior foco na saúde para pessoas não atletas (NAHAS, 2006; TEIXEIRA E GUEDES, 2010).

Com a prática do exercício físico ocorrem alterações nos níveis de estresse

dos praticantes. Essas alterações são apresentadas por Berger e Maciman (1993 apud

NUNOMURA, 2004) e Nieman (1999), onde foram estudadas as relações entre

exercício e a redução de níveis de depressão, ansiedade, e raiva, estes considerados sintomas do estresse, que foram diminuídos após a prática do exercício físico.

Neste trabalho busca-se responder qual a relação do nível de prática de exercício físico com o estresse entre indivíduos fisicamente ativos e ingressantes em uma grande academia?

1.2 OBJETIVO GERAL

Analisar a relação do nível de estresse entre indivíduos fisicamente ativos e indivíduos ingressantes em uma grande academia

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1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar o nível de estresse em indivíduos ingressantes Identificar o nível de estresse em indivíduos fisicamente ativos;

Identificar e comparar o nível de estresse em ambos os sexos em indivíduos ingressantes e fisicamente ativos;

Identificar a relação do estado civil com o nível do estresse; Analisar a relação entre o nível de escolaridade e o estresse;

Analisar a faixa etária de indivíduos fisicamente ativos e indivíduos ingressantes

Relacionar a frequência da prática do exercício físico com o nível de estresse dos praticantes fisicamente ativos.

1.4 JUSTIFICATIVA

A importância do exercício físico está em grande evidência, tanto na mídia quanto na cultura da sociedade moderna. “No Brasil, a redução do nível de exercício físico tem sido atribuída à modernização” (SARTORELLI; FRANCO, 2003, p.32). As tecnologias trazem facilidades e economia de energia aos indivíduos, tornando-se

assimpessoas mais sedentárias.

Este processo de redução da prática de exercício físico é relacionada na

literatura em grande parte com a falta de saúde da população. A relação positiva entre

exercício físico e saúde é cientificamente sustentada (CONFEF, 2010). A inatividade pode ser considerada um fator de risco tão importante quanto uma dieta inadequada em relação à obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares (SARTORELLI, 2003; ACSM, 2006).

Os motivos que desencadeiam o estresse são variados e não é objetivo deste estudo, mas sim a busca da relação entre a prática do exercício físico regular e o

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nível de estresse. O exercício físico é considerado um grande aliado no processo de redução e controle do estresse (BATISTA et. al., 2003; MARTINS; JESUS, 1999).

Mesmo sendo um tema com considerável número de publicações, ainda se

percebe controvérsias e não é um consenso a questão dos benefícios proporcionados pela prática do exercício físico sobre a saúde psicológica. Alguns pesquisadores ainda questionam a fidedignidade de tais benefícios, devido à dificuldade de atrelar a resposta do estresse somente ao exercício, podendo variar por outros fatores (SAMULSKI;

LUSTOSA, 1996 apud NUNOMURA, 2004).

Em estudos que buscam a relação da prática do exercício e estresse ficou

evidenciado que, conforme aumenta o nível de esforço em atividades físicas, diminui o

nível de estresse prejudicial à saúde (PIRES et al., 2004; NUNOMURA, 2004; ANDREA, 2010; SEGATO, 2009). Rodrigues et al. (2007) complementam esta teoria citando que a prática do exercício físico e a elevada capacidade cardiorrespiratória parecem auxiliar a proteção contra os efeitos indesejados do estresse.

A prática regular de exercício físico tem sido associada a mudanças significativas nos estados psicológicos de humor, tanto nos aspectos negativos quanto nos positivos, gerando um bem-estar psicológico e aumentando a resistência do indivíduo aos fatores psicossociais (MAROULAKIS E ZERVAS, 1993 apud NUNOMURA, 2004).

A esse respeito Pires e colaboradores (2004, p. 55) complementam:

É reconhecido que a reação de estresse prepara o corpo para a ação física. Conseqüentemente, a forma mais eficaz para neutralizar a reação de estresse é pela atividade física. Os problemas de estresse são, freqüentemente, o resultado da ausência de equilíbrio entre a atividade física e mental, devido ao sedentarismo combinado com níveis elevados de estresse acumulado.

A competência profissional envolve conhecimento, habilidade e atitudes, tanto mais amplas ou gerais, quanto a cada área de atuação ou especificas (FEITOSA; NASCIMENTO, 2003).

Feitosa e Nascimento (2003) descrevem ainda que a competência profissional envolve conhecimentos, habilidades e atitudes, tanto mais amplas, quanto

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específicas de cada área de atuação. Seguindo esse pensamento, busca-se beneficiar os profissionais da área da saúde com um maior conhecimento acerca dos conceitos de estresse e a relação com o exercício físico, pois como citado pelo Conselho Federal de

Educação Física (2010), o conhecimento dos benefícios sobre o exercício físico é fator

imprescindível para os profissionais da área. Com um maior embasamento, os

profissionais serão mais capazes de esclarecer e orientar os praticantes do exercício físico ou indivíduos que queiram ter um maior conhecimento sobre o assunto.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 EXERCÍCIO FÍSICO E ATIVIDADE FÍSICA

A relação exercício físico e atividade física com alterações no nível de

estresse pode ser encontrada em alguns estudos. Para chegar a esta relação,

verificou-se a necessidade de diferenciar os conceitos “exercício físico” e “atividade física”, visando um maior entendimento relacionado ao tema.

A atividade física abrange qualquer atividade, movimento corporal produzido

pela musculatura esquelética, que tem como resultado o aumento substancial do gasto

energético basal, esta não necessariamente deve estar ligada ao esporte ou exercício físico, podendo ser encontrada em atividades domésticas, ocupacionais ou de lazer

(BARBANTI, 2002; NAHAS,2006; ACSM, 2006)

.

Teixeira e Guedes (2010), consideram

que as atividades diárias (AVDs) ou atividades do cotidiano, como lavar o carro, lavar a casa, passear com o cachorro, entre outras, são consideradas atividades físicas.

Já as atividades que têm como objetivo a manutenção, desenvolvimento ou recuperação de um ou mais componentes da aptidão física, são denominadas exercícios físicos (NAHAS, 2006; TEIXEIRA E GUEDES, 2010). Segundo Terra (2008, p. 54) “ [...] o exercício físico é a atividade física planejada, estruturada, repetitiva e proposital”.

Relacionando os dois termos, Saba (2001) os diferencia principalmente devido à intencionalidade do movimento corporal, sendo que a atividade física é espontânea e ocasional, já exercício físico é intencional e dirigido.

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2.2 BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO

Os estímulos físicos e psicossociais do estresse podem ser considerados grandes inimigos da saúde, qualidade de vida e produtividade (SANTOS, 2005). Avaliando as relações de trabalho com o estresse, Goleman (1997) diz que o desgaste físico e emocional a que as pessoas são submetidas no ambiente de trabalho é um fator muito significativo na determinação de transtornos à saúde.

O exercício físico se apresenta como uma maneira de amenizar esses transtornos. Existem vários benefícios ligados à prática regular do exercício físico, relacionados ou não ao estresse, conforme descrevem os autores citados abaixo.

O exercício atua na liberação de substâncias que estimulam o organismo a se manter jovem, estimulando gens que formam proteínas fundamentais como o colágeno, a elastina, as proteínas contráteis dos músculos, proteínas que estimulam o

crescimento de neurônios, enzimas e moduladores da imunidade (ADDOR; BOTSARIS,

2005)

Saba (2001) cita como benefícios do exercício a melhora do controle de peso corporal, melhora na mobilidade articular, perfil lipídico, resistência física, densidade óssea, força muscular, resistência insulínica e pressão arterial. O beneficio ainda se estende na esfera psicossocial, com aumento da auto-estima, redução do isolamento social, aumento do bem-estar e alívio do estresse.

Para corroborar com as afirmações acerca dos benefícios do exercício, Freitas (2006) descreve algumas respostas ao exercício físico, sendo elas: fortalecimento do coração, aumentando a capacidade de bombear sangue; melhora do sistema cardiovascular, aumenta o tônus vital do organismo; ajuda a produção de endorfina, trazendo uma sensação de bem estar, disposição e felicidade; aumenta o fluxo sanguíneo, revitalizando os órgãos vitais como fígado, rins, pulmões e outros; promove o gasto de calorias, auxiliando no emagrecimento; diminui o nervosismo e estresse.

Berger e Macinman (1993 apud NUNOMURA, 2004; ACSM, 2006), relatam que o exercício reduz os níveis de ansiedade, depressão, raiva, e a influência de

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fatores psicossociais sobre o indivíduo. Gandee e colaboradores (1998 apud NUNOMURA, 2004), comprovam em estudos que o exercício físico promove o relaxamento do corpo.

Relacionando diretamente às reações do estresse, Nieman (1999) comenta

que a prática regular de atividade física pode amenizar os sintomas provocados pelo estresse como: aumento da freqüência cardíaca, pressão arterial, hormônios ligados ao estresse e ativação do sistema nervoso.

Completando os benefícios do exercício físico, o ACSM (2006) lista várias alterações positivas provenientes da prática regular do exercício físico. Além das citadas anteriormente, pode-se fazer referência a: ventilação minuto mais baixa para uma determinada intensidade submáxima, custo mais baixo de oxigênio para uma determinada intensidade submáxima absoluta, limiar do exercício aumentado para o acúmulo de lactado, limiar do exercício aumentado para o início de sinais ou sintomas de doença (angina, depressão isquêmica), gordura intra-abdominal reduzida, aumento do HDL, diminuição do LDL, necessidade de insulina reduzida, tolerância a glicose aprimorada, mortalidade reduzida, morbidez reduzida e aprimoramento do desempenho do trabalho, das atividades recreativas e das atividades esportivas.

Em contrapartida às afirmações acerca da prática regular de exercícios e a diminuição do nível de estresse, France (1990) cita que os exercícios podem até ser agradáveis, mas estes não reduzem o estresse. Embora não ocorra diminuição do

estresse o exercício traz uma melhora da auto-estima, que France define como

formação das suas percepções conscientes e avaliações sobre si mesmo. Sendo assim, o indivíduo se sente melhor quando pratica exercícios habitualmente.

Complementando a ideia do sentimento de bem estar com a prática do exercício físico, Bolsanello e Bolsanello (1992, apud NUNOMURA, 2004) constataram

que, quando um programa de exercícios é iniciado, nota-se que a maioria dos sintomas

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2.3 ESTRESSE

Pode-se encontrar o conceito de estresse definido por vários autores, sendo que a introdução do termo “stress” no campo da saúde para designar a resposta geral e inespecífica do organismo a um estressor ou situação estressante, foi primeiramente citado por Hans Selye, fisiologista canadense, em 1936 (MAGIS et al., 2003).

Figueiredo e Mont`alvao (2008) conceituam o estresse como sendo uma resposta fisiológica ou emocional a um estímulo externo que origina ansiedade ou tensão. A palavra estresse, em sua origem proveniente do latim, significa adversidade e aflito.

Já Magis et al. (2003, p. 25) conceituam estresse como:

[...] estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e, ao perturbarem a homeostasia, disparam um processo de adaptação caracterizado, entre outras alterações, pelo aumento de secreção de adrenalina produzindo diversas manifestações sistêmicas, com distúrbios fisiológico e psicológico.

O estresse, que costuma ser visto como grande vilão, nada mais é que a pressão imposta a cada um de nós no dia a dia (RIBEIRO, 2000), “o estresse é uma parte essencial e natural da vida, sendo que viver diariamente com estresse é inerente

para o crescimento e desenvolvimento humano”(MARTINS; JESUS, 1999, p. 2).

Relacionando as adaptações que ocorrem em resposta a um estimulo e o desequilíbrio causado pelo estresse, Everly, (1990 apud ANDREA, 2010) descreve que o estresse é um estado de tensão que causa uma ruptura no equilíbrio interno do organismo. O desequilíbrio ocorre quando há necessidade do indivíduo responder a algo que ultrapassa sua capacidade adaptativa

Os termos que definem o estresse ainda são controversos, às vezes é definido como estímulo, outras vezes como resposta desenvolvida pelo estimulo. (CORTEZ-MAGHELLY, 1991)

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2.3.1 Agentes Estressores

Para que se possa entender um pouco mais sobre o estresse, é preciso conceituar o termo estressor que na maioria das vezes é o desencadeador do estresse crônico. “O termo estressor por sua vez define o evento ou estímulo que provoca ou conduz ao estresse” (MARGIS et al., 2003, p.65)

Um dos principais estressores são os acontecimentos diários que, diferente

dos efeitos traumáticos, podem ter os sintomas amenizados através de mudanças de comportamento, entre essas mudanças pode ser citado o exercício físico.

Margis et al. (2003) referencia a distinção entre evento traumático e evento de vida estressor. O evento traumático é aquele que quando ocorrido o sujeito poderá sofrer as conseqüências psíquicas por um longo tempo, mesmo se afastando, podendo incluir aspectos relacionados ao comprometimento da integridade física do indivíduo ou de outros. O evento de vida estressor é aquele que, embora possam desencadear efeitos psicológicos sob a forma de sintomas e desadaptações, quando removido tende a acarretar em uma diminuição do quadro psicopatológico por ele provocado.

2.4 TIPOS DE ESTRESSE

O estresse pode ser dividido em dois grupos; o eustress, que é essencial para o desenvolvimento do indivíduo, e o distress, que seria o estresse negativo, traumático. “Os diferentes fatores estressantes poderiam induzir formas benéficas e/ou danosas de estresse (eustress e distress, respectivamente).” (SPARRENBERGER, 2003, p. 435).

Azevedo e Kitamura (2006) definem o eustress como: tensão controlada entre esforço, tempo, realização e resultado. É o estresse essencial para o desenvolvimento do indivíduo em várias fases de sua vida.

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Já o distress é conceituado como uma experiência emocional desagradável e multifatorial, podendo ser de natureza psicológica, social e/ou espiritual, oscilando entre reações envolvendo percepções próprias como tristeza, vulnerabilidade, fantasias e medo do desconhecido e reações mais intensas e danosas como depressão, ansiedade, pânico, crises existenciais e isolamento social (DECAT, 2009).

Em comparação aos tipos de estresse, Segato et al. (2009) citam que a diferença básica entre os dois é a sobrecarga aplicada. Quando o corpo é tensionado em um nível ideal de esforço e é realimentado por resultados, este estresse é positivo. Quando a sobrecarga é inadequada, crônica e repetitiva, este estresse se torna ruim, originando patologias devido ao elevado nível constante de hormônios ativados no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

2.4.1 Estresse: Benefícios e Malefícios

A importância do estresse para a manutenção da vida é um consenso entre as literaturas, porém, quando se torna crônico ele é extremamente prejudicial e vem sendo cada vez mais estudado.

Nieman (1999) cita essa importância, explicando que todas as pessoas necessitam de certo grau de estresse, pois nossos músculos, nervos e outros tecidos, para desempenhar suas funções precisam de estímulos. Todavia, quando este grau de estresse é excessivo pode causar danos físicos e emocionais irreparáveis (FIGUEIREDO, 2008). Rodrigues et al. (2007) completam esta idéia descrevendo que ao mesmo tempo que o estresse promove a adaptação a diferentes situações, em níveis elevados ou quando mantidos por longos períodos pode acarretar diversos problemas à saúde.

Relacionando o estresse com o trabalho, pesquisadores salientam o crescente aumento do estresse neste ambiente, sendo comparado com grandes epidemias e conseqüências nefastas à saúde e ao desempenho dos indivíduos em geral (TILSON, 1997; CAVANAUGH et al., 2000 apud TAMAYO, 2001).

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A cultura popular reconhece essa considerável epidemia e é citada quanto suas interpretações entre a relação do estresse e de patologias

A cultura popular há muito associa o estresse agudo e crônico com o desenvolvimento de doenças, corroborado por inúmeros estudos epidemiológicos e experimentais, que demonstram uma ligação entre o estresse mental e o aparecimento e curso de muitas doenças, desde simples infecções virais, até úlceras gástricas e neoplasias (LOURES, 2002, p. 525).

2.5 FASES DO ESTRESSE

Em relação à teoria do estresse, Azevedo e Kitamura (2006), Fiamoncini (2003) e Pafaro (2004) afirmam que o estresse está dividido em três fases: alarme, resistência e exaustão. Cada uma dessas fases serão melhor detalhadas a seguir.

2.5.1 Fase do Alarme ou Defesa:

A fase de alarme do estresse pode ser considerada uma reação de emergência ao comportamento de “luta-fuga” frente a uma ameaça (AZEVEDO E

AZEVEDO E KITAMURA, 2006). Pode ser comparado ao extinto animal, onde pode se

oscilar entre enfrentar o perigo ou fugir dele.

Pafaro (2004, p. 154) descreve as características no organismo que são encontradas nesta fase:

Este estágio é caracterizado no organismo através do sistema nervoso central que percebe a situação de tensão e o hipotálamo estimula a hipófise, levando-a a aumentar a secreção do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). Este, por sua vez, estimula as supra-renais a aumentarem a produção de adrenalina e corticóides.

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2.5.2 Fase de Resistência:

A fase de resistência ocorre após a fase do alarme. É quando o individuo fica exposto aos agentes estressores, adaptando-se à situação. A duração desta fase depende da intensidade do estresse e da adaptabilidade do indivíduo. (AZEVEDO E

KITAMURA, 2006; FIAMONCINI, 2003).

2.5.3 Fase da Exaustão

Na fase de exaustão reaparecem os sintomas da fase de alarme, porém mais acentuados, tornando o organismo mais suscetível a doenças. Com a exaustão das possibilidades de resposta do organismo, este pode ser conduzido à morte. Essa fase caracteriza-se pela incapacidade dos mecanismos de adaptação aos estressores, estes permanecendo por tempos prolongados (AZEVEDO E KITAMURA, 2006; PAFARO, 2004).

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3 MÉTODO

3.1 TIPO DE PESQUISA

Este estudo, quanto à sua natureza, caracteriza-se como uma pesquisa aplicada. Tomas e Nelson (2002) citam que este tipo de pesquisa tende a remeter problemas imediatos, tendo assim, resultados de valor imediato, utilizando os sujeitos e tendo controle limitado sobre o ambiente de pesquisa, ou seja, utilizando os chamados ambientes do mundo real.

Quanto à abordagem do problema, o estudo é considerado quantitativo, pois, segundo Silva et al. (2011), o estudo quantitativo considera que tudo pode ser quantificado, o que significa traduzir em números informações para classificar e analisar, utilizando técnicas estatísticas para os dados coletados, fato que foi utilizado neste trabalho.

Em relação aos objetivos da pesquisa, pode ser classificada como exploratória e descritiva. De acordo com Gil (2002), a pesquisa descritiva tem como objetivo descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimentos de relação entre variáveis. Silva et al. (2011), descreve a pesquisa exploratória como sendo a pesquisa que tem como objetivo aprimorar as idéias e proporcionar uma maior familiaridade com o problema e torná-lo mais explícito.

3.2 PARTICIPANTES DA PESQUISA

O estudo envolveu 82 indivíduos, sendo 43 fisicamente ativos, que praticam exercício físico em uma academia de musculação em Florianópolis, e os demais 39 indivíduos ingressantes nesta mesma instituição. Participaram da pesquisa 46 mulheres e 36 homens. Os indivíduos entrevistados possuíam, em sua maioria, nível superior

(22)

(47), eram solteiros (51) e tinham idade média de 31,4 ± 9,9 anos. Os critérios de seleção dos indivíduos fisicamente ativos foram: idade entre 20-60 anos, estar praticando exercício físico regularmente há mais de doze meses com freqüência mínima de duas vezes por semana, tendo um gasto superior a 500kcal semanal em exercício físico na academia. Para os indivíduos ingressantes os critérios de seleção foram: idade entre 20-60 anos, estar há mais de doze meses sem praticar exercício físico.

3.3 INSTRUMENTO DA PESQUISA

Foi utilizada a Escala de Estresse Percebido (PSS), desenvolvida por Cohen, Karmarck e Mermelstein (1983), traduzida para o português e validada por Luft et al. (2007), contendo quatorze questões objetivas com cinco respostas possíveis para cada uma delas, apresentado somatória final variando de 0 a 56, mensurando os níveis de estresse nos últimos 30 dias. Os valores das cinco respostas são: 0= nunca; 1= quase

nunca; 2= às vezes; 3= quase sempre; 4= sempre. Segundo os autores, as questões

4,5,6,7,9,10 e 13 possuem conotação positiva e, por este motivo, os resultados assumem valor inverso ao especificado na resposta escolhida pela pessoa, ou seja,

“0=4, 1=3, 2=2, 1=3, 0=4” (anexo página 47).

Foi utilizado também um questionário de dados pessoais adaptado de Furtado (2009), para a caracterização dos sujeitos da pesquisa. Esse questionário contou com oito perguntas, sendo sete delas objetivas e mais uma perguntando o nome do participante da pesquisa, sendo que esta resposta era opcional (anexo página 48).

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3.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS

Inicialmente foi contatado o responsável pela academia onde foram coletados os dados, sendo explicados os objetivos da pesquisa e, após concordância do mesmo, assinou-se o Termo de Ciência e Concordância entre instituições.

Os princípios éticos que norteiam esta pesquisa seguiram as orientações do Comitê de Ética da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, a quem foi encaminhado uma cópia do projeto de pesquisa para análise sendo aprovado sob o código 11.228.4.09.III.

Após aprovação do projeto pelo CEP, foram agendadas as coletas dos dados. Nos dias agendados, os participantes foram convidados, respeitando os critérios de inclusão. Anteriormente a aplicação do questionário, os sujeitos que concordaram em participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e

preencheram o questionário de dados pessoais. Após este procedimento, os

participantes foram orientados a responder as quatorze perguntas da Escala de Estresse Percebido com um (x) na resposta que mais condiz com sua condição nos últimos 30 dias.

Após a conclusão das pesquisas foram enviados para cada participante o resultado do questionário e as escalas de estresse por e-mail.

3.5 ANÁLISE DOS DADOS

Inicialmente para a caracterização dos dados foi utilizada a estatística descritiva, com a identificação dos valores de média ( X ) e desvio padrão (s) utilizando-se de uma planilha eletrônica.

Para a realização dos procedimentos estatísticos utilizou-se do pacote estatístico SPSS for Windows 13.0 e foi adotado um nível de confiança de 95% (p<0,05). Para

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verificar a normalidade ou não dos dados foi realizado o teste de Shapiro-Wilk e o teste “t” de student para amostras independentes após verificada a normalidade dos dados.

Após a análise, os dados foram apresentados por meio de tabelas ou gráficos para cada escala de estresse.

Todos sujeitos pesquisados tiveram seus dados mantidos em sigilo durante todas as etapas da pesquisa e foram identificados por um número. Salienta-se que os dados serão armazenados por 5 anos e depois os questionário serão incinerados e os dados digitais apagados.

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4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os resultados encontrados foram apresentados em gráficos e tabelas a seguir. O gráfico 1 aborda a questão entre a relação do exercício físico com o nível de estresse.

.

Gráfico 1 - Nível de estresse entre indivíduos fisicamente ativos e ingressantes Fonte: Elaboração dos autores, 2011.

É possível verificar diferenças entre o grupo sedentário (GS) e o fisicamente ativo (GA), conforme o Gráfico 1. Analisando a relação da atividade física e o exercício no nível de estresse, os dados coletados na pesquisa vêm ao encontro do descrito na literatura. Segundo Nieman (1999); Nahas (2006); Nunomura (2004); Martins e Jesus (1999); Rodrigues et al. (2007) e Tamayo (2001), o exercício e atividade física influenciam na diminuição do nível de estresse, mais precisamente no estresse negativo. Na comparação dos dois grupos, GS e GA, encontrou-se uma diferença estatística significante (p<0,05), apresentando, assim, uma influência positiva do padrão de vida ativo em relação ao estresse. Os resultados da pesquisa se mostraram próximos aos estudos com a mesma finalidade, porém, nestas pesquisas os autores

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não encontraram diferença estatisticamente significante entre o grupo sedentário e o grupo fisicamente ativo (NUNOMURA, 1999; RODRIGUES et al., 2007).

A média de idade no GS foi maior que a do GA, conforme descrito no Gráfico 2, que analisa tal variável.

Gráfico 2 - Média de idade dos participantes fisicamente ativos e indivíduos ingressantes Fonte: Elaboração dos autores, 2011.

Mesmo tendo apresentado diferença, os dois grupos possuem média de idade muito próximas. Tendo em vista que os dados foram coletados em uma academia, grande influência do valor médio da idade foi especificamente atribuído ao publico que frequenta tal instituição. Saba (2001), em um estudo com 312 participantes que deveriam estar em um programa especializado de grande porte ou em grandes academias, encontrou uma média de idade de 26,6 anos. Sendo que a maior parcela da população brasileira está entre 15-19 anos segundo o Censo demográfico (2000).

Estes dados remetem a crer que o público mais frequentemente encontrado nas academias não representa estatisticamente o comportamento da população brasileira, induzindo os profissionais da área a pensarem no imenso mercado a ser explorado.

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Porém, segundo o mesmo censo, uma grande parcela da população é classificada como adultos (46,4%), que é o público mais encontrado nas academias e nos centros especializados em exercício físico.

Há uma grande discussão entre pesquisadores e no senso comum em relação a qual é o sexo mais suscetível ao distress. Dentre os sujeitos da amostra, 46 eram mulheres e 36 eram homens. O gráfico 3 apresenta a média do nível de estresse em relação ao sexo.

Gráfico 3 - Média do nível de estresse entre os sexos Fonte: Elaboração dos autores, 2011.

A partir da análise dos dados verificou-se que a média do nível de estresse no sexo feminino maior comparado ao sexo masculino, encontrando diferenças estatisticamente significantes (p<0,05). Nieman (1999); Calais (2003); Pires et al. (2003) e Lipp e Tangamelli (2002), já haviam encontrado resultados semelhantes.

Dentre as inúmeras variáveis do tema supracitado, uma delas é o hábito de vida, principalmente a prática regular de exercício físicos. Dentre as mulheres participantes da pesquisa, a maioria delas eram sedentárias (tabela 1), o que pode ter colaborado para o resultado encontrado.

Verificando a importância da prática de exercício físico, o gráfico 4 apresenta a influência do exercício físico no nível de estresse do sexo feminino.

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Gráfico 4 - Nível de estresse entre mulheres ingressantes e fisicamente ativas Fonte: Elaboração autores, 2011.

Conforme o gráfico 4, o grupo de mulheres sedentárias obteve uma média maior de pontos no questionário, enquanto que as fisicamente ativas tiveram uma pontuação menor, podendo-se inferir uma relação entre a prática de exercícios e a diminuição dos níveis de estresse. Verificou-se diferença estatisticamente significativa entre o grupo de mulheres sedentárias e o grupo de mulheres fisicamente ativas (p<0,05). Segato (2009), já havia concluído tal afirmação.

A influência do exercício físico é mais evidente no sexo masculino. O gráfico 5 compara o nível de estresse entre homens não praticantes de exercício físico e fisicamente ativos. Encontrou-se comportamento semelhante, porém com intensidades diferentes.

Gráfico 5- Nível de estresse entre homens ingressantes e fisicamente ativos Fonte: elaboração dos autores, 2011

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Através do gráfico 5 enfatiza-se que por mais que o nível de estresse seja menor no sexo masculino, em comparação ao feminino, a relação entre a prática do exercício físico e o nível de estresse é mais evidente no sexo masculino. A comparação dos homens não praticantes de exercício físico e homens fisicamente ativos apresentou diferença estatisticamente significativa com relação ao nível de estresse (p<0,05).

Apesar desta relação, o grande fator a ser analisado é o número de indivíduos que praticavam exercício físico. A tabela 1 apresenta um panorama dos sujeitos da pesquisa em relação à prática de exercício físico, nível de estresse e percentual de participação na pesquisa. Mesmo não senda objetivo da pesquisa este panorama, mostrou-se importante fazer tal análise para esclarecimentos complementares.

Tabela 1 Participantes da pesquisa

Participantes Nível de estresse n

Homens ativos 15,8 25

Homens ingressantes 26,2 11

Mulheres ativas 18,4 18

Mulheres ingressantes 26,4 28 Fonte: Elaboração dos autores, 2011.

Verificou-se na tabela 1 que a maioria dos participantes ativos são do sexo masculino. Já com as mulheres foi possível observar um caráter mais sedentário, sendo que os indivíduos ingressantes apresentaram nível de estresse maior, este fator pode ter influenciado diretamente nos resultados que comparam os dois sexos.

A faixa etária dos homens e mulheres ativos e ingressantes também deve ser citada. A média de idade para os homens ativos foi 29,3; para mulheres ativas foi 29,7; para homens ingressantes foi 37,4 e para mulheres ingressantes foi 32,6. A variável idade não foi relevante na questão do nível de estresse, encontrado dados

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inconclusivos nos grupos. Porém, é possível observar que os indivíduos fisicamente ativos tiveram média de idade menor em relação ao grupo sedentário.

Foi verificado diversos níveis de escolaridade dos participantes, tornando relevante a análise da escolaridade e a relação do nível de estresse. O gráfico 6 apresenta a escolaridade dos participantes.

Gráfico 6 - Nível de escolaridade dos participantes Fonte: Elaboração dos autores, 2011.

Os sujeitos da pesquisa apresentaram em sua maioria o nível superior completo. Não foram encontradas diferenças significativas ao relacionar o nível de escolaridade com o nível de estresse.

Também foi analisada a relaçãodo estado civil no nível de estresse. Apresentou-se diferenças entre os estados civis, que foram descritos na tabela 2.

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Tabela 2 – Nível de estresse e estado civil

Estado civil Média: nível de estresse n Solteiro 21,10 51 Casado 21,16 26

Divorciado 28,51 4

Elaboração dos autores, 2011.

O estado civil não apresentou diferença significativa para que fosse obtida uma conclusão em relação ao nível de estresse e estado civil. A diferença entre solteiros e casados foi insignificante. Os indivíduos divorciados tiveram uma média de nível de estresse maior, porém, devido à baixa participação destes na pesquisa, foram desconsiderados.

Os gráficos 7 e 8 apresentam a freqüência em que os participantes praticavam exercício físico.

Gráfico 7 - Freqüência semanal dos participantes Fonte: elaboração dos autores, 2011

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Gráfico 8 - Freqüência semanal dos participantes e nível de estresse Fonte: elaboração dos autores, 2011. .

O estudo veio corroborar com outras pesquisas que já haviam concluído a importância do perfil de vida ativo (ANDREA,2010; BATISTA, 2002; FRANCE,1990; FREITAS, 2006; MARTINS E JESUS, 1999; NAHAS, 2006; NIEMAN, 1999; NUNOMURA, 2004; SEGATO et. al, 2003). Porém, a partir dos dados verificou-se a necessidade de quantificar o número de vezes que seria o ideal para a prática de exercício físico para apresentar influência o nível de estresse.

Mesmo com inúmeras limitações e variáveis não analisadas como: duração da atividade, intensidade, tipo de atividade, período do dia em que é praticada a atividade, local da atividade etc., a partir dos dados desse estudo pode-se verificar que o nível de estresse não é proporcional à freqüência da prática de exercício físico. Os estudos que referenciam esta variável são limitados, sendo necessárias novas pesquisas sobre o assunto, levando em consideração tal fator como objetivo de pesquisa. Também foi possível observar que uma freqüência de duas vezes na semana de prática de exercício físico foi o suficiente para relacionar ao menor nível de estresse dos participantes da pesquisa.

O estresse não é proveniente de uma única causa (LIMA et al., 2000; NUNUMORA, 2004). Mesmo nos eventos traumáticos que possuem uma causa principal, o cotidiano diário promove outros agentes estressores (MARGIS et al., 2003; TAMAYO, 2001). Essa foi a grande limitação da pesquisa, pois o hábito de vida ativo é

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uma das variáveis que pode-se relacionar com o nível de estresse, no entanto, é apenas uma dentre diversas possíveis. Sugere-se outras pesquisas que levem em consideração o perfil dos participantes, analisando variáveis como emprego, família, meio de transporte que utiliza, salário, lazer, entre outros. Isso iria colaborar para uma maior fidedignidade dos resultados e conclusões.

O exercício e atividade física podem influenciar de forma positiva e negativa no nível de estresse (ROHLFS et al., 2005), esta informação é relevante ao analisar que quantidade muitas vezes não é qualidade, o excesso de exercício pode ser tão prejudicial quanto a falta dele (LAPOLA, 2011).

A forma com que foi coletado os dados pode ter influenciado no resultado da pesquisa, assim se tornando uma limitação do estudo. Anteriormente ao preenchimento do questionário era explicado o que a pesquisa se propunha a analisar, gerando principalmente no GA uma influência nas respostas, devido ao fato de que os participantes ativos quererem, involuntariamente, provarem que possuem um nível menor de estresse. Para as próximas pesquisas o ideal seria uma pesquisa com duplo-cego, o que diminuiria esta limitação.

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5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES

Os resultados da pesquisa corroboram a perspectiva acerca de que o exercício físico pode contribuir positivamente na diminuição do nível de estresse. O que pode ser observado principalmente na diferença de pontuação entre o grupo sedentário e o grupo fisicamente ativo.

O grupo fisicamente ativo e o grupo sedentário apresentaram faixas etárias muito próximas, entretanto, o estudo foi limitado neste aspecto em função da população ter sido escolhida intencionalmente de forma não aleatória, pois foi procedente dos frequentadores da instituição onde os dados foram coletados.

Em relação à variável sexo, as mulheres apresentaram um perfil mais estressado que o sexo oposto, concordando com outros estudos com propósitos semelhantes. O perfil hormonal feminino, por ser mais complexo, pode ter gerado algum viés no resultado deste trabalho. Ressalta-se que esta variável não foi analisada nessa pesquisa.

O número maior de mulheres não praticantes de exercício físico que homens não praticantes de exercício físico participantes da pesquisa, parece ser um índice indicador de que estas são menos adeptas aos programas de treinamento do que os homens.

O estado civil não se mostrou como uma variável relevante que apontasse o nível de estresse dos participantes, encontrando resultados semelhantes entre eles. Para uma melhor análise desta variável, sugere-se novas pesquisas tentando utilizar uma amostra mais equitativa entre os estados civis.

A grande maioria dos participantes possui nível superior completo, seguido pelos indivíduos que possuem nível superior incompleto. A escolaridade não apresentou relação direta com o nível de estresse dos praticantes, sendo necessárias novas pesquisas para que se possa obter resultados mais conclusivos.

A freqüência de duas vezes por semana de prática de exercício físico demonstrou ser suficiente para reduzir o nível de estresse. Foram comparados dois grupos distintos, sendo assim, não foi possível levar em consideração a individualidade

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biológica, levando a crer que são necessárias novas pesquisas para que se possa obter resultados mais fidedignos correlacionados à freqüência necessária de exercício físico para reduzir o nível estresse. Faz-se ressaltar que a intensidade da atividade também poderá ter influência no resultado dos estudos.

Há necessidades de conduzir estudos envolvendo grupos populacionais maiores e que seja possível a aplicação de um treinamento para respeitar o principio da individualidade biológica.

A caracterização dos sujeitos através do questionário de dados pessoais foi um ponto positivo da pesquisa, pois propiciou a análise de um conjunto relevante de variáveis que são inerentes ao tema. Porém, sugere-se que, nas próximas pesquisas correlacionadas ao tema proposto neste trabalho, seja feita uma caracterização mais minuciosa, analisando-se mais variáveis que possam influenciar os resultados, tais como: profissão, carga horária, estrutura familiar, localização da residência, nível de renda, dentre outras consideradas pertinentes.

Os resultados apresentados no estudo demonstram a importância de um perfil de vida ativo como recurso para controle do estresse. Certamente, estudos posteriores serão conduzidos no intuito de esclarecer ainda mais a relação entre a prática de exercício físico e o nível de estresse.

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - CEP UNISUL

Cep.contato@unisul.br, (48) 3279.1036

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESLCARECIDO (TCLE)

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a), em uma pesquisa que tem como título “Nível de estresse: comparação entre praticantes regulares de atividade física e ingressantes não praticantes de exercício físico. A pesquisa tem como objetivo analisar a relação do nível de estresse entre indivíduos fisicamente ativos e indivíduos não praticantes de exercício físico.

É muito importante pesquisar a respeito desse assunto para os profissionais da área da saúde saberem de qual forma podem intervir para amenizar os sintomas do estresse e assim, melhorar a qualidade de vida da população em geral. Embora os benefícios do exercício físico em relação ao estresse sejam bastante estudados pelos cientistas, há controvérsias na literatura, salientando a importância do projeto para verificar a fidedignidade de tais informações.

Esta pesquisa será realizada com indivíduos matriculados e ingressantes de uma grande academia de Florianópolis. As pessoas responderão o questionário sendo que perguntas serão feitas sobre eventos possivelmente estressantes nos últimos 30 dias.

Você não é obrigado (a) a responder todas as perguntas e poderá desistir de participar da pesquisa a qualquer momento (antes, durante ou depois de já ter aceitado participar dela ou de já ter feito a entrevista), sem ser prejudicado (a) por isso. A partir dessa pesquisa, como benefício, você recebera um documento contendo os resultados da pesquisa. Como o objetivo da pesquisa é saber o nível de estresse, não são previstos desconfortos durante o preenchimento do questionário. Mas, caso você se sinta desconfortável durante o preenchimento do questionário, é importante que diga isso ao pesquisador para que ele possa auxiliá-lo.

Você poderá quando quiser pedir informações sobre a pesquisa ao pesquisador. Esse pedido pode ser feito pessoalmente, antes ou durante o preenchimento do

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questionário, ou posteriormente, por e-mail, a partir dos contatos do pesquisador que constam no final deste documento.

Todos os seus dados de identificação serão mantidos em sigilo e a sua identidade não será revelada em momento algum. Em caso de necessidade, serão adotados códigos de identificação. Dessa forma, os dados que você fornecer serão mantidos em sigilo.

Lembramos que sua participação é voluntária, o que significa que você não poderá ser pago, de nenhuma maneira, por participar desta pesquisa.

Eu, _______________________________, abaixo assinado, concordo em participar desse estudo como sujeito. Fui informado(a) e esclarecido(a) pelo pesquisador Leonardo Torquato Albino sobre o tema e o objetivo da pesquisa, assim como a maneira como ela será feita e os benefícios e os possíveis riscos decorrentes de minha participação. Recebi a garantia de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto me traga qualquer prejuízo.

Nome por extenso: _______________________________________________

RG: _______________________________________________

Local e Data: _______________________________________________

Assinatura: _______________________________________________

Pesquisador Responsável: Elinai dos Santos Freitas Schutz Telefone para contato: (48) 8422-3895

Outros Pesquisadores: Leonardo Torquato Albino Telefone para contato: (48) 84584016

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DADOS PESSOAIS 1 Nome (opcional) :

2 Sexo: ( ) Masculino ( ) feminino 3 Idade (anos):

4 Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Viúvo ( ) Divorciado ( ) Outros 5 Nível de escolaridade:

( ) Ensino fundamento incompleto ( ) Ensino fundamental completo ( ) Ensino médio completo ( ) Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior

5 Pratica exercício físico? ( ) Sim ( ) Não

6 Caso a resposta anterior for “sim”, com que frequência pratica exercício físico? ( ) 1x na semana

( ) 2x na semana ( ) 3-4x na semana

( ) 5 ou mais vezes na semana

7 Há quanto tempo pratica exercício físico: ( ) Menos de 1 mês

( ) 1-3 meses ( ) 3-6 meses ( ) 6 meses à 1 ano ( ) Mais de 1 ano

8 Caso a resposta da questão 5 for “não”, há quanto tempo não pratica exercício físico? ( ) Menos de 1 mês

( ) 1-3 meses ( ) 3-6 meses ( ) 6 meses à 1 ano ( ) Mais de 1 ano

Referências

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