CRISE
CRISE
PERSPECTIVA HISTÓRICA
-Teoria e intervenção nacrise:experiências militares durante a 2° Guerra Mundial
CRISE
PERSPECTIVA HISTÓRICA
CRISE
PERSPECTIVA HISTÓRICA
-A intervenção imediata, de apoio,orientada para a realidade Melhora: emocional
X
Centros de tratamento:
CRISE
PERSPECTIVA HISTÓRICA
Após a guerra: uso com civis
(ótima eficácia)
Apesar do uso anterior:
-Torna-se modalidade terapêutica nos anos 60
CRISE
DEFINIÇÃO
-Origem da palavra crise: Krineim (grego)= decidir
-Elemento característico :
incapacidade de tomar uma decisão/estabelecer ou
reconstruir um projeto de vida.
CRISE
DEFINIÇÃO
Invasão de uma experiência
rompimento e paralisação da
continuidade do processo de vida
Situação de desespero (não se espera mais nada)
CRISE
DEFINIÇÃO
-Futuro vazio
-Presente paralisado
-Projeto de vida :quebrado -Continuidade da vida :cessa
-Sentimento de angústia
CRISE
DEFINIÇÃO
Estado de desequilíbrio resultante
interação de percepção do indivíduo um evento sobre o significado
c/ mecanismo de manejo
combinados
que são inadequados para atender a situação
CRISE
A crise refere-se a um processo interacional entre:
-mecanismos de manejo -percepção sobre o evento -significado do evento
CRISE
EXPRESSÃO ORGÂNICA
A angústia vivida corporalmente :-perturbações cardio-respiratórias
-opressão e a sensação de nós no estômago na garganta
-estado geral de hipercontração muscular
CRISE
Fase inicial- Negação
(mecanismo de defesa contra a ansiedade)
Fase do aumento da tensão: esforço para continuar com as
CRISE
Fase da desorganização
A pessoa parece
desmoronar (abandono
das atividades,
preocupação com o
evento, perda do
controle)
CRISE
Fase da tentativa de reorganização
mecanismos de manejo (usados anteriormente)
-mobilização de recursos
-redefinição do problema
CRISE
Reorganização geral
resolução bem-sucedida
CRISE
Resolução mal-sucedida
Durante qualquer fase: adoção de meios
patológicos de adaptação
CRISE
Resolução mal-sucedida
-Criação de um mundo interno:
para suportar o mundo externo
Transtorno psíquico (deixa de compartilhar o outro)
CRISE
Resolução mal-sucedida
Tentativa de escapar do problema
CRISE
Resolução mal-sucedida
Pseudo-resolução
Ocorre quando a crise é reprimida
Não apreensão da experiência (não há
mudança)
TIPOS DE CRISE
Evolutivas ou de
desenvolvimento
TIPOS DE CRISE
Evolutivas: chegada de novas
etapas
Acidentais ou Traumáticas:
conseqüência de uma
situação inesperada
CRISE
Exemplos de indivíduos que poderiam estar em
crise :
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
Objetivos:
-ajudar a encontrar mecanismos adaptativos
-ajudar na reorganização
-ajudar a reconstruir seu projeto de vida
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
Objetivos:
-Ajudar a desenvolver um plano para o manejo da situação
-Ajudar a lidar com seus sentimentos
CRISE
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
Delimitar, definir e conceituar seu problema
Enfrentar, realisticamente os seus problemas;
Testar novos padrões de comportamento;
Visualizar alternativas
significativas para a solução de seus problemas;
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
Encontrar significado para a sua vida. Perceber-se como participante
ativo na história de sua vida; Desenvolver-se socialmente;
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
-ajudar a aprimorar a
percepção
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
-facilitar a tomada de consciência do papel que pode desempenhar na
direção da sua própria vida ,por meio da responsabilidade que
acompanha sua liberdade de escolha
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
-sem pressão ou avaliação, que o enfermeiro oferece ao indivíduo a
oportunidade de ser ele mesmo;
- aprender a se conhecer e a traçar seu próprio curso abertamente
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
-passando a se conhecer melhor, tem a capacidade de decidir e
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
- Atenuação ou supressão da ansiedade e outros sintomas
clínicos, favorecendo um retorno a situação de equilíbrio anterior à
CRISE
INTERVENÇÕES EM CRISE
- Ao enfermeiro cabe:
disponibilidade, empatia,disposição e persistência
CONDIÇÕES
BÁSICAS
PARA
A
INTERVENÇÃO EM CRISE
•ACEITAÇÃO
Tanto o enfermeiro deve aceitar o
usuário, como o usuário deve aceitar o enfermeiro;
EMPATIA
É a capacidade de tentar ver o mundo como a outra pessoa o vê, sem perder a própria identidade.
ENCORAJAMENTO CONTÍNUO EXPRESSÃO
. O (a) enfermeiro(a) deve estimular o usuário constantemente a expressar
seus pensamentos e sentimentos;
CONDIÇÕES
BÁSICAS
PARA
A
INTERVENÇÃO EM CRISE
ENVOLVIMENTO EMOCIONAL
. É necessário que o (a) enfermeiro(a) reveja seus e pensamentos e sentimentos durante
todo relacionamento;
CONFIANÇA
. Ocorre de acordo como o profissional age com o usuário
. O (a) enfermeiro(a) tende a demorar mais tempo a confiar no usuário, em função dos
preconceitos “enraizados”, que deverá trabalhar.
CONDIÇÕES
BÁSICAS
PARA
A
INTERVENÇÃO EM CRISE
SIGILO
Todas as informações fornecidas pelo usuário devem ser preservadas pelo(a) enfermeiro(a);
Quando algo muito grave for relatado pelo usuário nos encontros, e o enfermeiro(a) julgar necessário compartilhar este com outro profissionais, deverá comunicar o usuário desta necessidade.
CONDIÇÕES
BÁSICAS
PARA
A
INTERVENÇÃO EM CRISE
ATITUDE DE NÃO JULGAMENTO
.É comum termos ímpetos de julgar ou emitir nossa opinião frente aos assuntos;
ESTÍMULO À AUTO ESTIMA
.É comum o usuário falar coisas que o diminuem ou enfatizar seus defeitos;
.Apesar do profissional precisar ouví-lo, deve mostrar-lhe suas qualidades e as coisas boas que fez/alcançou.
CONDIÇÕES
BÁSICAS
PARA
A
INTERVENÇÃO EM CRISE
BARREIRAS
QUE
PODEM
SER
ENCONTRADAS
NA INTERVENÇÃO EM
CRISE
INDIVÍDUO PÕE À PROVA O
ENFERMEIRO
.O usuário pode tornar-se agressivo verbal ou fisicamente para verificar a atitude do enfermeiro(a);
O usuário tenta centrar o assunto no
enfermeiro(a), estimulando-o a falar de si. TESTAR O REAL INTERESSE DO
BARREIRAS QUE PODEM
SER ENCONTRADAS NA INTERVENÇÃO EM CRISE
EXPECTATIVAS
O enfermeiro(a) frustra-se quando o usuário não evolui; Desinteressa-se em ajudar (tornando-se impessoal) ou permite que esta frustração afete o relacionamento.
BARREIRAS QUE PODEM
SER ENCONTRADAS NA INTERVENÇÃO EM CRISE
PROXIMIDADE
O enfermeiro(a) não consegue esquecer de si mesmo
Passa a distrair-se durante as interações ou identificar-se com os problemas do usuário
CULPA
O enfermeiro(a) não consegue encontrar motivos para o sofrimento do seu usuário.
Começa a culpar pessoas da família do usuário (este também passa a fazer o mesmo)
PARA LIDAR COM ESSAS SITUAÇÕES
SUGERE-SE:
SUPERVISÃO DO RELACIONAMENTO
Deve
haver
disponibilidade,
honestidade
para
transmitir
observações,
pensamentos e
sentimentos.
Possibilidade de rever o seu
próprio comportamento e assim
crescer
como
pessoa
e
profissionalmente.
É necessário :
Formar vínculo de aceitação e confiança, Não
construir, ou desconstruir, relações preconceituosas.
Estabelecer ambiente capaz de desenvolver senso de auto-estima, relacionamento com outras pessoas,
Ambiente que favoreça a percepção e vivência da autonomia.
– Estimular o usuário a descrever sua experiência,
– Sensibilidade para a hora do silêncio,
– Manter diálogo claro com linguagem acessível, – Demonstrar interesse,
Referências
STUART,G.W.& LARAIA,M.T. Enfermagem
Psiquiátrica. Princípios e Práticas. 6ª Porto Alegre :
Artes Médicas, 2001.
TAYLOR, C. M. Manual de enfermagem psiquiátrica
de Mereness. Porto Alegre: 6ª Ed. Artes Médicas,
1992.
TRAVELBEE, J. Intervencion em Enfermeira
Referências
• ROCHA, R. M. Enfermagem em saúde mental. 2ª ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
• TEIXEIRA, M. B. Manual de Enfermagem Psiquiátrica. São Paulo: Atheneu, 2001.
• KAPLAN, H. I & SADOCK, B. J. Manual de Psiquiatria Clínica. Rio de Janeiro: Medsi, 1990.
• STUART,G.W.& LARAIA,M.T. Enfermagem Psiquiátrica.
Princípios e Práticas. 6ª Porto Alegre : Artes Médicas, 2001. • TAYLOR, C. M. Manual de enfermagem psiquiátrica de
Mereness. Porto Alegre: 6ª Ed. Artes Médicas, 1992.
• TRAVELBEE, J. Intervencion em Enfermeira Psiquiatrica Colômbia 2a ed. OMS/ OPAS.