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Anexo1 manutenção preventiva Automóveis

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Academic year: 2021

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A manutenção preventiva e adequada do veículo pode não somente diminuir os

riscos de ficar parado, com o carro quebrado, no trânsito ou em uma estrada,

pode aumentar a vida útil de diversas peças do carro, trazer economia ao motorista e ainda garantir a segurança de todos dentro do veículo.

De acordo com pesquisas, a manutenção preventiva além de mais segura, é mais barata 30%, em média, do que a corretiva, ou seja, ter de mandar arrumar uma peça por falta de cuidado. Não basta somente lavar o carro de final de semana. A parte mais importante fica dentro do capô.

O blog “Todos os Carros” separou alguns itens que precisam de cuidados especiais, para manter o automóvel sempre em bom estado e evitar gastos maiores no futuro. Confira a lista.

Pneus, alinhamento e balanceamento

Muitos motoristas só reparam nos pneus quando já estão “carecas”. Os pneus são as únicas partes do carro que tem o contato direto com o solo, portanto afetam diretamente a estabilidade, o conforto, a frenagem e a segurança do seu veículo. Para um desempenho seguro, os pneus não devem apresentar nenhum tipo de anomalia, estar com a pressão indicada pelo fabricante ( normalmente fica no manual ou na tampa de gasolina), profundidade dos sulcos adequada (mínimo de 1,6 mm), alinhamento e balanceamento das rodas conforme padrão original de cada modelo específico.

A manutenção básica de verificação da calibragem dos pneus deve ser semanalmente, verificando, ainda a profundidade mínima da banda de rodagem (1,6 milímetros). Esqueça aquele produto que deixa os pneus brilhando, pois provocam a deterioração mais acelerada da carcaça devido à reação química com a borracha, lave-os apenas com água e detergente ou sabão neutro.

Mas nem todos os problemas verificados em um pneu são provenientes exclusivamente deste componente veicular. A manutenção incorreta de outros componentes reflete diretamente no desgaste prematuro dos pneus, provocando a necessidade de troca.

Deixar de fazer a verificação e troca de componentes relacionados aos sistemas de suspensão, freios e direção são as principais causas para o desgaste prematuro dos pneus.

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É comum depararmos com o desgaste dos pneus, principalmente dianteiros, de forma irregular, ou seja, mais desgastados internamente ou externamente. Este tipo de desgaste está atrelado à geometria de direção dos veículos.

Diversas medidas tais como ângulos de caster, camber, inclinação do pino mestre, dentre outros, devem ser verificadas quando do alinhamento da direção. Este serviço deve ser realizado pelo menos a cada 10.000 quilômetros ou sempre que houver grande choque em buracos ou desníveis. Se o carro começar a pender pra um dos lados, com o volante reto, pode ser a hora de procurar o serviço.

Convém salientar que este alinhamento deve ser realizado considerando também as rodas traseiras para perfeito alinhamento do veículo. O balanceamento das quatro rodas também é necessário e deve ser realizado em conjunto.

Sempre que fizer os serviços de alinhamento e balanceamento, opte por empresa tecnicamente competente para tal, pois hoje em dia é cada vez mais freqüente depararmos com empresas do tipo “faz tudo” e que os resultados são péssimos.

Suspensão

A suspensão é o sistema que absorve o impacto do carro, como as vibrações e choques das rodas. Em curvas e freadas bruscas, ela é vital para a segurança dos ocupantes do veículo.

Formada por uma série de componentes (amortecedores, molas, bandejas, braços, pivôs, buchas, barra estabilizadora e bieletas), a suspensão sofre desgaste natural com o uso, ainda mais com as ruas esburacadas das cidades.

Sempre passe por buracos e crateras de uma maneira cuidadosa. Evite frear bruscamente e nunca ignore os obstáculos sem reduzir a velocidade. Confira a quilometragem especificada pelo fabricante para a manutenção preventiva, alinhamento e balanceamento dos pneus e não modifique a originalidade da suspensão.

Para verificar o estado destes componentes, devemos submeter nosso veículo a testes mecanizados que demonstrarão a eficiência da suspensão e inspeção visual que observará o estado físico dos componentes.

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Fique atento com os sinais de desgastes.

- Amortecedores

Sintoma: Veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.

- Molas

Sintoma: veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.

- Bandejas e braços

Sintoma: barulho na suspensão e dirigibilidade comprometida.

Freios

É o que faz o carro parar, ou seja, um dos itens mais importantes do veículo. Ele que garante a segurança e evita acidentes. A diminuição da velocidade é feita por atrito entre as pastilhas (lonas ou sapatas) e discos ou tambores (panelas).

A revisão deve ser feita periodicamente. Fique atento com barulhos e o pedal dos freios. Com os freios gastos, o pedal do freio pode chegar mais perto do assoalho do carro. A manutenção é mesmo com a troca dos componentes desgastados como pastilhas, cabos, cilindros e discos.

Para prolongar a vida útil dos sistema de freios evite apoiar ou descansar o pé no pedal, sempre que possível, reduza as marchas para desacelerar o veículo e em descidas, sempre ande com o veículo engrenado (com marcha engatada). Deixar o carro na chamada “banguela” sobrecarrega o freio e pode causar superaquecimento e não funcionar.

Manutenção preventiva aliada ao uso de

produtos especializados

Óleo do motor

A viscosidade do óleo evita o atrito entre as peças, garantindo o bom funcionamento, sem o desgaste no sistema mecânico, e, seu elevado desempenho, controla a formação de borras, que podem causar a perda total da máquina. Há muito produtos aditivos que aumentam essa viscosidade e melhora a performance do óleo lubrificante.

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Esses produtos aumentam a vida útil das peças. São produtos, que combinados com uma manutenção preventiva ao longo do ano, são muito mais eficazes, minimizam os danos e os custos na hora de uma revisão geral.

A troca de óleo deve seguir rigorosamente o manual do fabricante do veículo. Normalmente, é feita a cada 5 ou 10 mil quilômetros. São três litros e pode-se completar o nível com óleo de outra marca, desde que o lubrificante tenha a mesma especificação. Essa miscibilidade é prevista na legislação brasileira. Algumas empresas tentam vender a ideia de que isso não é possível para tentar manter o cliente fiel à marca.

Caso a luz do óleo se acende no painel, pare o veículo imediatamente, desligue o motor e procure atendimento mecânico.

Filtro de óleo

O material do filtro, por dentro, semelhante ao coador de café. Ele deixa o óleo mais puro. Esse filtro de óleo deve ser trocado junto com o óleo lubrificante. Um filtro de óleo do motor processa mais de 20 litros de óleo por minuto. A cada 5 mil quilômetros, a uma velocidade média de 30 km/l, o filtro terá processado mais de 200 mil litros de óleo, portanto, essa troca é necessária.

Radiador

Também um item muito importante, pois sem os cuidados necessários, pode fundir o motor. O radiador realiza a troca de calor ar-água ou ar-óleo. Ele que resfria o motor. Com uma temperatura elevada, o motor para e com isso terá um grande prejuízo, já que terá de refaze-lo. A dica aqui é sempre deixar a água no nível adequado e colocar sempre com o carro frio. Há também aditivo que limpa o sistema de arrefecimento, eliminando a ferrugem, resíduos de óleo, lodo e oxidação.

Bicos injetores

A melhor prevenção neste caso é um bom combustível. Coloque combustível somente em postos de confiança. Desconfie de preços muitos baixos. Gasolinas aditivadas e Premium também ajudam a mantê-los limpos, mas há também componentes que ajudam.

Esses produtos possuem rápida ação e secagem devido ao seu alto grau de solvência, combinado com aditivos detergentes e inibidores de corrosão.

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Tanque de combustível

Hoje também é possível contar com produtos especialmente desenvolvidos para a limpeza de todo sistema de alimentação, desde o tanque até a câmara de combustão. Eles protegem os bicos injetores, cabeça de pistão, válvulas entre outros. Usado regularmente dissolve e evita a formação de resíduos e borras provenientes da combustão. Restaura a potência do motor e melhora o consumo de combustível, diminuindo a emissão de poluentes.

Quanto mais velho o carro, menos manutenção,

aponta pesquisa

Pesquisa da GIPA – órgão de pesquisa internacional especializado em pós-venda – que identifica o comportamento do motorista com relação aos cuidados com o veículo, aponta que o motorista se preocupa mais com o carro quando ele está novo.

Em uma amostra de 3 mil motorista, o índice de manutenção preventiva diminui quando aumenta a idade do carro. O levantamento aponta que 80% levam o veículo para revisão nos primeiros dois anos de uso. A partir de três anos, esse índice cai para 59%, com cinco anos só 51% faz manutenção preventiva e acima de 10 anos apenas 45%. Com mais de 20 anos de idade, o 39% disseram levar o veículo a uma oficina para revisão.

Na capital paulista, a manutenção também deixa a desejar. Resultado da avaliação de itens de segurança de automóveis na cidade de São Paulo mostra que 62% dos automóveis checados apresentaram pelo menos um problema nos itens de segurança, sendo que 38% estavam com deficiência nos freios.

Com relação à suspensão (amortecedor, coxins e molas) e fluido de freio, 8% e 9% dos veículos, respectivamente, tinham algum problema.

Os sistemas e componentes que tiveram maior índice de falhas são: • Correias auxiliares – 51,30%

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• Correia dentada – 43,20%

• Limpador e lavador de pára-brisa – 41,60% • Vazamento de óleo do motor – 35,10% • Lâmpadas de faróis principais – 31,20% • Emissões de gases poluentes – 23,10%

• Embreagem e sistema de acionamento – 20,50%

Fonte: http://www.todososcarros.com.br/blog/faca-a-manutencao-preventiva-evite-transtornos-e-economize/

Referências

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