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PHLEBITE UTERINA, DISSERTAÇÃO. Rua dos Ciganos, n. 65. JOSÉ GASPAR DA COSTA, Nlauocl José tla Costa Pires, J. J. DA ROCHA,

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Texto

(1)

DISSERTAÇÃ

O

MBH

A

PHLEBITE UTERINA

,

APRESENTADA A‘FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DEJANEIRO ESUSTENTADAEM16DEDEZEMBRODE184G

.

P O R

Nlauocl José tla Costa Pires

,

NATURALDAFREGUEZIA DES.NICOLAODE SÜRUHY(RIODEJANEIRO),

FILIIO LEGITIMO DE

JOSÉGASPAR DA COSTA, EDOUTOREMMEDICINA.

R I O D E J A N E I R O , TYPOGRAPHIADO

BRASIL

DEJ

.

J

.

DAROCHA,

Ruados Ciganos, n

.

° 65

.

1940.

(2)

FACULDADE

DE

MEDICINA

D O R I O D E J A N E I R O

D I R E C T O R

O SNR

.

DR.JOSE MARTINSDACRUZ JUBIM Lentes proprietários

.

OsSNBS.DES

.

1

.

® ANNO.

Franciscode Paula Cândido Francisco FreireAUemSo,Examinador.

2

.

® ANNO

.

PhysicaMedica

.

BotanicaMedica,eprincipies elementaresdeZoo logia.

1

1

Chimica Medica,eprincipies elementares deMi

-ntralogia.

Anatomia geraledescriptif». J .FicentcTorresHomem ,Examin

JoséMauricio SunesGarcia 3

.

®

ANNO

.

José Maurício Sunes Ga Á:ia

L.de A.P

.

daCunha 4.®ANNO

.

Luis Franscisco Ferreira JoaquimJosé da Silva João JosédeCarvalho

5

.

® ANNO

.

Cândido BorgesMonteiro FranciscoJulioXavier,presidente

6 .° ANNO

.

Anatomia geral e descripliva. Phyaiologia.

Pathologiaexterna. Pathologia interna

.

Pharmacia, Materia Medica, especialmente a Bra sileira,TherapeuticseArte deformular.

I

Operações,AnatomiatopographiescAppaielhos. SPartos,Moléstias dasmulherespejadasepandas,e

( de meninos recem

-

nascidos. Thomas Gomes dosSantos

José MartinsdaCrus Jobim 2.“ao 4.°Manoel F.P.deCarvalho

5

.

®ao 6

.

®M.deFalladão Pimentel

...

.

Hygienee Historia da Medicina.

.

..

Medicina Legal.

Clinica externae Anatomia pathologies respect)»» ClinicainternaeAnatomia pathologies tespectiv »

Lentes

substitutos

.

FranciscoGabriel da RochaFreire,Exam.

.. .

) AntonioMariadeMirandaCastro

^

Secção das Scienciaaaccessom»

.

José Bentoda Rosa,Exam

Antonio Felix Martins

b.Marinho de Azeredo Americano

LuisdaCunhaFeijó

Secção Medica

.

SecçãoCirúrgica.

Secretario

.

Luis Carlosda Fonseca.

A Faculdade ttão

approve

(3)

AOS

MANES DE

MINHA MAY

,

Se não permittiuum decreto omnipotentequeeu conhecesse aquella aquem devo a existência

,

lá da

mans

ãodosjustos onderepousa, ouça ellaossuspiros dedôr deumfilho,que

nunca

pôdegosar deuma caricia de sua may

.

V MEU

BOM

PAY

E

MEU PRIMEIRO AMIGO

,

Euseiquanto meamaes! Privando-me desde a maistenra infancia doamor

materno,deu

-me

a Providencia Divina em compensação um Pay

,

cujo amor

suppriaperfeitamente tãograndefalta

.

Encarandoaeducação como oprimeiro

-

dote que um pay deve dar a seus filhos

,

nada poupastesparao completoda "

.

.

minha! Reconheço que defadigase sacrif ícios vosforam precisos paracon

-seguirdescollocar

-me em

um lugarhonroso na sociedade!Comprehendo emfim quantovosdevo!Permitti poisque

,

ao tocar a méta devossosdesejos,euvos

dedique esta minha ultima prova de estudos

,

não como paga do quanto vos devo

,

poisqueimmensa(•a divida

,

e credor sereis sempre

,

mas comoumpuhlico testemunho doamor,respeito egratidãoquevos consagroecomoum protesto solemne de queprocurarei sempre

,

em toda aminha Nida, qualquerque seja a posição que occupe

,

merecer avossaestima.

A M I N H A M A D R A S T A,

Emsignal de respeito c reconhecimento pelo disvello c deferencia com que sempre metemtractado.

A M E U S I R MÃO SE I R M A A S, Como prova da mais pura amisade fraternal

.

A ILLM." SNRA. D. ANNAMARIADE OLIVEIRA

EATODAA SUA FAMÍLIA,

Eu seria

,

Snra

.,

ornaisindignodos homensse,aoterminar minha carreira escolar

,

me esquecessedevós!Seriacomrazão equiparadoaohomem que

,

tendo chegado aocume deuma montanha cscohrosa e escorregadia,circuindada por umabysmoinsondável

,

passasseindifferentepor aquclle queseguroua corda que oescudou dosimpetos da morte

,

semao menosdizer

-

lheohrigado !Talporôm nãoserá o meucomportamento,c omeu primeiro cuidado ao filialisai' aminha longa e espinhosa tarefaserábeijarreconhecido amão,semcujos benefícios eu lánãoteria chegado

.

Assim pois permitti

,

Snra

.

,

quecmrisco mesmo de offender

vossamodéstia

,

euapproveite este primeiro ensejo parapatentear, nãosóavós como a toda a vossa famíliaorespeito,consideração e amisadequevostenho; epara protestar

-vos que

meureconhecimentoserátãolongo como minhavida

.

Possa o tempoofferecer

-me occasiöes

de vos demonstrar quanto são

sinceros

(4)

AOS1LLMS

.

SNRS.

CÂNDIDOBRANDÃODE

SOUSA

BARROS

,

Dr

.

cm medicinapelaFaculdadedo Rio de janeiro,cirurgião formadopela antiga Academiamedico

-

cirurgica

.

E

RVM

.

ANTONIO GARCIA DEOLIVEIRA DURÃO, Cavalleiro doshábitos deChristoe daRosa,etc

.

Dcha muitoque euantolhavaesta occasião paraexpressaraVV

.

SS

.

ininha

gratidão pelas maneirasobsequiosas comque sempre setem dignadotratfar

-

me epelos serviçosquetem prestado não sóamim comoa toda aminha família;

nadcfbciencia deoutrosmeiosespero quea infinitabondade deVV

.

SS

.

acceitarã

adedicatória de minha these nãopeloqueella é,mascomoumaprova domeu

infinitoreconhecimento,edaamisadee estima quelhesconsagro

.

ATODOS OS MECS MESTRES,

Homenagem degratidãocrespeito pela partequetomaram cmminha educação c instrucção

.

E EM rARTICULAR,

AO 1LLM

.

SNR

.

DR. FRANCISCOJULIO XAVIER

.

Pelabenignidadecomque acceitou a presidênciadesta these

.

AOS MEUSÍNTIMOS AMIGOS E COLLEGAS DESDE A INFANCIA,OSSNRS. JOSÉ MAURÍCIO FERNANDESPEREIRA DE BARROS

,

CavalleirodohabitodeChristo,bacharelemletras eseiendesphysicas pelaFaculdade deTarif,etc.

E

JOÃODE OLIVEIRA FAUSTO

,

Dr.em medicinado Rio de janeiro,etc

.

Acceitac

,

charos amigos

,

estadedicatória

como

um minguadopenhor da

nossa

velhaamisadee constante syinpathia

.

ATODOSOSOUTROSMEUS AMIGOS

,

Em testemunho doapreç

o

cm que

os

tenho

.

(5)

i

>

issi

;

iu

\

<

;

w

) SOBRE B c m tes ' WL^é' MiZ IM'l!1 ( oiiMílnacocspreliminary*

.

Asmoléstiaspuerperaes apresentam tãoalto grau de interesse, que desde a

mais remota antiguidadetemexcitado aaltenção dos practicos,etemsidouni objectodeobservações minuciosas c demeditações íHpves

.

Afrequência destas moléstias, arapidez de sua marcha, o perigo dequesãoacompanhadas, c sua terminaçãomuitasvezesfatal,temattrahido asollicitudee sagacidade dos me

-lhoresobservadoresacercadastolequecilasoccupam cdaespecialidadedesuas

causas

.

Ksforços semcontatemsido feitos desdeo tempo de Hippocrates

,

para se estabelecercomprecisãoaetiologiadasmoléstias denominadas febrespuer

-peraes

.

Estes esforços nãoforam baldados,poisquea scienciaestá hoje livredesse cabosdeconfusão

.

eincerteza sobre a stolec natureza de laesinfermidades

.

Encaradas a principio como inílammaçáo pura e simples douteroporHippo

-crates emuitosoutrosmedicosdaantiguidade,como Galeno

,

Celso

,

Paulo de Egina,Aetius eoutros atéWillis que,suppondo nellas alguma cousamais que ainílammaçáopura e simplesdoutero

,

adoptou a denominaçãodefebrespuer

-peraes

,

quelhestinha dado Edward Sthrother;consideradas succcssivamente

como umafebre biliosa, pútridaoumaligna

,

conformeogrupode symptomas

quesemanifestavam

,

ou como uma inflaminação dosintestinos

,

domesenterio

,

do epiplon

.

emais tarde do peritoneo,as febrespuerperaes são julgadas hoje

expressãodalesão, nãodeum sóorgam,porém de vários

.

Graçasádescoberta

eaos incessantesprogressosda anatomia pathologica,quetemlançadotãointensa luz sobrea maior parte das questõespathologicas, a obscuridadeque involvia

adequenosoccupamos

,

estáemgrandepartedissipada

.

Éhoje facto incontes

-távelqueos accidentes graves,comprehendidos sob o nome genérico de febre puerperal, nãodependemdalesãodeum sóorgam

.

O papel importantedo utero

(6)

*

noado «loparto,.comocmioda afuncção«Jarcproducção, deviaporeerlofazcl

-

o considerar comooponto de partida o maisnotável«•o principalde taesaccidentes

.

\susceptibilidadcdoperitoneo

,

c sua frequência em complicar as aflecçôes«lo

baixo ventre

,

nosdão a razão porque muitos practicos

,

taes coino Waller, Bichat,Chomcl

,

etc

.

,dclle seoccuparamcomtantainiouciosidadecsollicitude

.

A péritoniteporém erainsulTicientc paraexplicaravariedade queseobserva,já

nos symptomas

,

já na marcha

,

já na terminaçãodetaesmoléstias

,

embora se invocassem em seu

soccorro

asdifforençasindividuaese aco

-

existenciadas inílam

-inaçõcs do tubodigestivo,docpiplon edomesenterio

.

Afrequência dasalterações dosligamentossuspensores

,

das trompas edosováriosnão escapouáobservação eperspicáciadamaiorparte dos practicos ;masaslesões mais frequentes

,

mais graves

,

e maisfecundasemsinistros resultadoslhestinham inteiramenteescapado,

quando C

.

larkc assignalou a presença de pusnasveias uterinas em mulheres que

tinham succumbido emconsequência deaffccçõcspuerperaes

.

Esteachadofoi do grande importânciapara a seiend«

,

esuapublicação

,

attra

-bindoparaesse ponto osespíritos

,

até então incertoscdispersoseinbusca de

alguma explicaçãoparataesphenomenos,fezcom que cm poucotempo,depois

doapparceimcnto dos tr

.

iftlhosde Wilson,('haussier, Ribes

,

Husson eoutros,a

phlobite explicassetodos osaccidentes maisoumenosgraves

,

dc quese acom

-panhamemgeral as febrespuerperaes;porémaindaaanalogia dos phenomenos

levou muitos homens abalisados nascieucia

.

como Dreschet

.

Hoillaudeoutros

asuppôr que a phlébitepodianãoser extranliaaosaccidentesgravesdasfebres tvphoidcs

.

adinamicas

.

pútridas

,

etc

.

Masuãoestava ainda completaniente de

-monstrada a existeneiadapblebite uterina,esobre tudo não se tinhamaindaestu

-dado suascausas, sua marcha, seus grausou per íodos

,

«•nãoschaviatambém

precisado oslimites desua influencia mórbida: foi «listo que se incumbiram

(iruveilhicreDance

.

Encarregadosdotractainentode mulheres reccm

-

paridasem

hospícios para esse lim edificados, dotadosdeumtinoobservador poucocom

-mun)

,

elevados peloamor dascicncia cda gloria, preciososdons para cujo desenvolvimento muitocoopera

,

seosnãoorigina

,

aemulação,

-

estesdistinctos medicos,cujos nomes ascicnciacommémora comrespeito e acatamento,estavam eincircumstancias deapresentarobrasgigantescas

,

cellesofizeram

.

Segundo(Iruveilhicr

,

sempre, depois doparto,outeroéa sededcumaphlébite adliesiva

,

écila,dizomesmoautor

,

que determina a obliteração dessesvasos que

.

depois do parto

,

se encontramabertos na superficieinterna do utero,especialmente nolugar dc ondesc despegou aplacenta

,

constituindo os seios venosos(Dice,

«leMed

.

c Cir

.

) Quasi conformecoinesta opinião<;adeDance, que, cmmua memoria sobre a phlébite uterina, publicada nos Arch

.

(ien

.

doMed

.

assimse exprime:«Esta moléstia nãoseobservasenãodepois doparto,quando as veias

(7)

s

perdem asadhcrcneias queas uniam áplacenta:ella routera naembocadura

dosseios uterinos, postosa descoberto pelo desrollameutodaplacenta,como o fazumaamputaçãoa respeito das veiasdeum membro: ostraços da inflamniação sãoordinariamentemais profundasnessepontodoqueem qualqueroutraparte,

e algumas vezesnão se observamsenão ahi

.

A inflanimacão sepropaga depois gradualmenteás innumeravois veias queserpenteiam nas paredes doutero;e comoestas veias ahi se acham infimamente unidas cinvolvidas por todas as

partespelo tecido proprio do utero,aphlébitese torna

,

porassimdizer

,

paren

-chymatosa e setransformaordinariamenteemuma phiebo

-

metritc

.

»

Depois deDance,umobservador nãomenosrecommendavcl

,

Tonnelle,interno do hospital da Maternidade,tendooccasiãodeobservar esse genero«leaffocçòes ein differentes epidemias, que nesseshospitacsapparcccnifrequcntcinentc

,

ccm

differentes épochas domesmoanuo,acompanhadas deaccidentesmaisoumenos

gravesc variaveis

.

reronhecendoafrequência da phlebite uterina,assignaloude

mais ainflammaçãoesupuraçãodosvasos lymphatieos

.

Maistardealgunsoutros practicosse deram com esmeroãobservaçãooestudodestas moléstias

,

etodos

sãoconcordes cm que as lesõesencontradassão muitodifferentese variaveis

.

Assim a anatomiapathologicatemdemonstradojã

£

naminações do parcnrhi

-madoutero

,

jáde sua membrana interna,já desuasveias,deseusvasos lympha

-ticos,deseus ligamentos,dosseusovários

,

cquasisempreinflammaçõesdo peri

-toneo

.

Estasalteraçõesnãosão ordinariamente siinpliccs

,

porPtn raríssimas

vezesse tem observado todasreunidas nomesmoindivíduo : noscasos porem

cm que sc encontraram muitasao mesmotempo,se tem notado que cilas senão achavam no mesmo grau;donde se deveinferirque, não tendo começo mesmo tempo

,

se foram propagando gradualmente eporcoutiguidade ou conti

-nuidade de tecidos

.

Restava aindasaberqual o elemento doorgamprimitiva

-menteaffectado

.

qual o ponto departida damoléstia;mas escropulosas obser

-vações,eumexameminucioso das alterações dosdifferentestecidos

,

comparadas

entre si, tem feito crer quesão as veias as primeirasquesoffrem;enaverdade cilastemsidoencontradasemsupuraçã

o

,

quando os outros tecidosseapresentam grau menosavançadodeinílaininaçâo

.

Desta observação nasceusemduvidaa

opinião boje admittida por muitos,que consideramo maior

numero

de metrites puerperaescomo resultadodephlébites uterinas

.

Compartilhandoesta opinião confirmada por factos equeestá dc acordocoinoraciocí nio,nós adopmnio»

para ponto de

nossa

dissertação aphlebite uterina,nãosóporque não está nossasforças,ennncabenos estreitos limites de umathese,

-

otractar detalhnda

-inentedetodas as moléstiasdenominadas

puerperaes

,

-

como parqueéaphlebite

a mais importante

,

porser amaisfrequente, aquedá lugaraphetiomenos mais graves, cujamarcha,svmptornasccansassãoobscuros,cque reclamaunitraeta

-meutomaisprnmplo«•enérgico.

ao

em

(8)

4

E t i o l O U j U

.

Scudo lun dos poiitos mais importantes

,

notractado dc

qualquer

moléstia,o conhecimento das

causas,

que mais ou

menos

influem

para seu

appareciinento

,

porque

sem

o removimento delias nã

o

sc

p

óde

com

vantagem

combater os seus

eíVeitos;sendo de mais por

sua

apreciação

,

que

nós podemos bem firmar o diagnostico, e empregar

os

meios

mais

appropriados para combateramoléstia ;

procuraremos estudar c apreciar devidamente as

causas

dadeque nos occupa

-nts

,

e para isso

,

pondo de parte

essas

infinitasdivisões

cscholarcs

,

nósasdividi

-remos

em predisponentes e determinantes

.

Como causas predisponentesdaphlebite uterina

p

ódem

-

se

considerar

-

o

emprego

de medicamentos excitantes

,

de substancias abortivas

,

oaborto espontâ

neo

ou

provocado,

o

partofacil

,

diflicil ou provocado

,

asmanobras exercidas para oter

-minar

com

a mã

o, com

oforcepsou qualqueroutro instrumento

,

sobre tudo as exercidas por pessoas ignorantes dos preceitosda arte obstétrica;odescolla

-inento da placenta

,

sua

^

mherencia preter

-

natural

,os

esforç

os

etraeçõ

es

feitos

para despegal

-

a

,

a demora prolongada e decomposiçã

o

na cavidade do utero

della dosseusrestos

,

das membranas doféto, oudecoágulosde sangue;aintro

ducçã

o

nas veias de substancias irritantes

,

como as injecçõesfeitasparasustar hemorrliagias

.

o pus secretado porferidas

,

ulcerasou cancros emsupuraçã

o

;ein

summa tudo quanto póde irritar as tunicasvenosas,principalmente ainterna

,

cuja natureza (serosa) a tornamuito susceptivel deseinflammar em

presen

çade

qualquer estimulo:aindadevemosconsiderarcomocausaspredisponentes a sus

-ceptibilidade propria das mulheres

recem

-

paridas

,

a tristeza

,

aconsumpçã

o

por

moléstias anteriores

,

os exercíciosprematuros dequalquernatureza

,

a

ac

çãodo

frio

.

os desviosdcregimen

,

asoperações que sobreamadrese practicain

,

como

a cesariana

,

a extirpação depolypos

,

dc tumorescancerosos

,

etc

.

Nãoconhecemos nem

-

uincausa porsisócapazdedeterminara phlebite uteri

-na

.

V maior

intensidade

deacçãodascausaspredisponentes

,

ea concomitância

dc algumasdelias constituemanosso

ver

ascausas determinantes

.

Devemos aqui advertir que muitas vezesa phlebite uterina se

desenvolve

comoque espontânea

c cpidemicamcnic,sem

causa

apreciável

,

depois dcpartosmuitosfelizes cfáceis, dc modo

que

quasi todas as senhoras recem

-

paridas

s

ão delia

accommcttidas

,

assim

como

se

observa

também depoisdeoperações muisimpliccs ; porOmisto

costuma

succéder nasépochascin que reinam epidcinicamente febres perniciosas

,

o

typho

.

afebre

amarella

,

algida

.

etc

.

(9)

Muito siniplices e quasi impcrccptiveis são os symptomas da phlébite

,

queCm

-veilhicre alguns

outrosv

ãiitoresdenominamadhesiva

,

c que

,

segundo elles

,

tem porl'unreduziras

veias do utero au calibre que tinham antes dagravidez

.

Mas quando

,

emconsequência de algumas dascausas nolugarproprio enumeradas, estainflammaçã

o

óperturbada ou embaraçada,quando

,

transpondooslimitesque

lhe são marcados,sepropaga invadindouma superfície mais extensa

,

ecommaior intensidade,entãocila constitueumamoléstiarespeitável,que muito importa ser bem conhecida eenergicamenteatacada

,

porqueé

em

geral fatalásdoentes

.

lnfelizmenteédiflicillimo, senão impossível,odiagnosticodesta moléstiacm seu

começ

o

,

nãosóporqueellararasvezes existesó,esemseracompanhadade ou-trasphlcgmasias, que como(pie obscurecem os seussymptomas

,

tacssãoaIIIC

-trite

,

apéritoniteeoutras

,

como porquesãotãoobscuros,vagos c irregulares os padecimentos

,

que as doentesaccusant

,

quandoéella sóque affecta o organismo, e tãovariaasua marcha,que por certo não 6deextranhar que tenha ella esca-padoa alguns practicosnãoprevenidos

,

eprincipal mente aos antigos

,

queprivados das luzes da anatomia pathologica, que cm taes casosóquasisemprequem pe-remptoriamente decide a questão

,

não fundavamoseu diagnostico senãona ob-servaçãorigorosa dossymptomas

.

Sendo porémda mais alta importância comba

-ter

-

seestamoléstiaemsua invasãooupouco depois

,

para evitar oapparecimento

dosphenomenosgraves,c quasi sempre funestos

,

que caractérisant ainfecção pu-rulenta

,

e não nossendopossível fazel-o

,

sema conhecermos,paraoqueó ne-cessáriaa apreciação justacracional dossymptomas;nós apresentaremos os que

nos forneceram osautoresque consultamos

,

dando

-

lhes o dev idoapreço.Sãoos seguintessymptomas:o globo uterino,em lugar deapresentara diminuição de vo

-lume

,

que deve soffrer depois doparto, seengurgitacformaum tumor duro, ar

-redondado,apreciável pela apalparão no hypogastrio,excedendo algumas

vezes

de muitaspollegadas o bordosuperior do pubis; parecemesmo queelle se dilata ã proporçãoquea inflammação progrede

.

Entretantoestesymptomaóde pouco va-lor

.

nãosóporquedeve falhar muitasvezes

,

pois que a phlegmasia póde atacar

sómenteumpequenonumero de veias, c então o utero torna a seu volume ordi

-nário;como ainda porqueécoiitinumadifferentes affecções. Adór que a pres

-são fazapparecernos primeirosdiasdepois do parto

,

augmenta

-

sc

algumas vezes

consideravelmente

,

entretantoqueoutrasvezesas doentessão insensíveis ãapal

-parão, c sóse queixam depesonascadeiras e de uma mollcza

ou

quebramento

deforças

,

que nãosabem a queattribuant

.

Os lochios se supprimentesão subs

-tituídos

,

depoisdealgunsdias

,

porum corrimentopelavulvadeumamateriapu

(10)

-ft

ordinariamente fétida. A emissão

rnleitla.espessa,esbranquiçada, ou

das urinasse fazcom difliculdade

,

ealgumas vezescoindôrouardência

,

egota

agota ; ellas são empequena quantidade

,

quentes c sanguinolentas: isto parece indicar que a inilammação se temextendidoábexiga.Adefccação tambémcostuma diiïïcil

,

acompanhadadetenesmosedôres;algumasvezes porém liadiarrhea

.

Otoquepela vaginafazreconhecer umaugmento de pesoe de volumenoutero

,

tempo que denuncia asensibilidade exageradadesteorgain

,

cujo cóloé quente

,

menos

tumefactoe entre

-

aherlo, demodoa permittir a introdueçáo do samosa e

ser

ao

maisou

dedoemsua cavidade

.

Taessãoossymptomaslocaesqueseobservam nos primeiros diasdainvasãoda pblebite uterina;elles quasinuncasãoacompanhadosdereacçãofranca;eas mais dasvezesumafebricula rémittente,seguida emsuaremissão deumligeirosuorvis

-coso,cprecedidadebrandashorripilações

,

algumasôdec faltadeapetite, dores erraticas, calanguidez dequejá falíamos

,

formamtodoo seucortejo

.

Esteestado porémdurapouco,c passados alguns diassevê sobrevir symptomas

,

que denotam perturbação nas funeçõesdosorgãos maisimportantes: assim odelirio

,

queéo symptomamais constante

,

apparccecommumentecomintensidade;a doente, que

até entãoeratranquilla

,

elomo

que extranba a soffrimentos, torna

-

sede repente agitada,levanta

-

se,grita

,

ourina e defeca involuntariamente

,

apresentatodosos symptomas dedesarranjo cerebral

.

Aséde mais ou menos intensa

,

orubore pontilharãoda lingua, osvomitos,adôrepigastrica,etc

.

, nos indicam queo tubo digestivo participa dosoffrimento. Atosse

,

a dôr dolado

,

a oppressão

.

e a difficuldade dejazer deambos os lados nos levam a suspeitarcom razão,

queo soffrimentose extendeaosorgãos respiratórios. Einliin apresentam

-

se phenomenos que caracterisama perturbação maisou menosintensa dequasi lodososorgãosdaeconomia

.

Oquelia de notáveléquetodasestasdesordens nãoseguem umamarcha regular

,

esimulam uma febre rémittente perniciosa,

poisqueappareccin

,

differentesvezesno mesmo dia, diminuição e augmento de intensidadedosphenomenosacimadescriptos,que sãoseparadosporsuores, ou frios mais ou menosfortes, noentantoquevêm depoisosphenomenos de forte irritaçãogeral, seguida dereacçãofranca

.

Vêmcmlimuma prostraçãobem pronunciada pôr em maiores riscos a vida das doentes

,

e áprovaos

recursos

e ahabilidadedopractico. Umamudançasubita naexpressão pbysionoinica seobserva

,

a facetorna

-

seamarelladaoucòr depa

-lha,onariz aquilino

,

osolhosencovados no fundodasorbitas

,

cobertos dera

-mellacamortecidos,as conjunctivas mnarcllas, osdentesfuliginosos ;alinguase encrostrae secobrealgumasvezesdeaphtas;ohálitoéfétido

,

apalavra curta,a respiraçãoaccelerada

,

suspirosa,diflicil

,

e entremeada de uma tossecurta e

serra

.

( )delirio se mostraporexacerbações

,

ou

persiste com a

mesma

intensidade até o fim da moléstia; porémemgeral todooapparatode perturbaçã

o nervosa

ésubs

(11)

-3

tituUliincslepcriodopor umacs|iccic de estupor

,

ipje torna indifferentesasIIIII

llwres

atudo(pianlo

as

eircumda, de sortequeellasiieiii

-

iimacoiucieneia tem do que fazemedoque selhesfaz

,

de nada se queixam;algumas,porsuas respostas constantementenegativas

,

affastamtodaa presmnpeãode moléstia, entretantoo pulso torna

-

se cada vez mais fraco

,

molle,lentocintermittente

,

apparcccmsobro

-saltosde tendões

,

movimentoscon\ulsi\osdos lábios

,

tremorda lingua, uieteo

-rismo, uma côr ictérica dapelle

,

ou uma parotidite;sobrevimemumponto qual-querdo corpo

,

11aregiãodoligado,nas articulações

,

comrapidez extraordinária,

um tumor, uma collecção de pus

,

umruborque se convertepromptaiiieutcem

sebara

,

suores abundantescobrem a pelle

,

apparcceuma erupçãodepetechias,

oudesudaininas

, ou

de ambas

,

vOmeiníiin a diarrhea c omarasmoterminaros

soíTrimentosdadoente

,

sea moléstia tempercorrido todos os seusperíodos

,

e nãotemantespostotini ávida delia

.

Algumas vezesporém

,

enãoéraro,a moléstia invadecomtodosossymptoinas

deumapéritoniteou metro

-

peritonite

,

aqueseseguemcomrapidezás vezes es

-pantosatodosos pbenomenos graves

,

que acimaapontamos; outrasvezesuniasim

-ples dôrgravativa

,

continuaouintermittente

,

em um pontoqualquerdaregião bypogastrica,virilhasecadeirasé oprimeirosymptoma<destaterrívelinfermidade

.

l

>

inffiio*

ti4a» <lifIVrc‘iic

‘ial

.

Dadiscripção, queacabamos defazerdossymptoinasda phlébite uterina

,

se

deprchendefacilmente em quediflicuIdades sc veráopracticopara conhecer esta moléstia

,

antesdo apparccimentodos pbenomenosquecaractérisant a infecção

pu-rulenta

.

Se as moléstiasdenominadaspuerperaes reclamassemumatherapeuticadi

-versa

,

scos meios

,

com que seascombate,não fossem quasi osmesmos

,

ou se

ellas reciprocamente sccomplicassem

,

porcertoseequiparariamem critica posição apacientede tacs moléstias, eopracticochamadopara

,

com as armas que lhedáa sciencia

,

combatcl

-

as

.

Felizmente para ambos,asbasesdotractainentosáo as mes

-mas

,

e se este

,

chamadoparajuntodaquella

,

não puder com precisão determinar qual a sede dcsuamoléstia

,

nem porissocruzaosbraços

,

ea deixa

s

ómente entre

-gue aos

recursos

da natureza;pois que observando o estado do utero

,

escientetios

commemorativosdeIIIIIparto mais ou

menos

diflicil

,

capparecendodevidamente ossymptoinas mais ou

menos

fugazesquehouverem

,

elle pódeempregar um tractamento

,

senãotãoenergico

.

pelo

menos

bastante racional

.

Porém

,

com

quanto

nomaior numero dcvezes

os

pbenomenospuerperaesdependam dc lesõescompos

-tas,casoslia,emuitos,em que aphlébite se mostraúnica

,

ecmque a phlegma

-siasenãotemtransmittido aos outrostecidos: entãoattendendo a tudoquanto

(12)

9

entrarmos

no

conhecimentodamoléstia

,

eapprovntando nospossa servir para

ossignacs negativos

,chegaremos ao

seu

diagnostico

.

A cabeceira dc uma pessoa que

accusa

soflrimentos post

-

partum

,

depois denos informardascircumstancias anterioresdamoléstia, das suas causasmais mesmo

oumenos prováveis

,

do seu mododcinvasão

,

de

sua

marcha,etc

.,

se formos

levados asuppôr

,

queo soffrimento dependedo utero,

passaremos

a exami

-estado desteorgam. Sc nclle encontrarmossymptomas

,

que

descrevemos

artigo competente

,

csea isto seajuntar a pouca sensibilidade capequena reacçãodcquefalíamos

,

teremos muitaspresumpções a favor da existência da phlébiteuterina

.

Então,paraconfirmar

o

nossodiagnostico

,

basta passarem re

-senhaossymptomas dasoutrasmoléstias comprehendidasnaespecie

-

puerperaes

comparal

-

oscom os da phlébite. Assimdistinguiremosa phlébite da metrite,que éamoléstia

,

quecom ella maisvezesexiste

,

porser

a

dôrnesta maisfranca,agu

-dac viva; que se não extendea todooabdomen;por uma reacção muito mais francac maior;emflm pela maiorintensidadede todosossymptomas

:

-

da périto

-nitepelas symptomas proprios desta moléstia,taessã

o

uma

dôr mui viva

.

aguda esuperficial,de modo a nãoperinittir o maisligeirocontactocomasparedesdo ventre,queéconvexo

,

tensoe

sonoro;

sobrevémvomitosrepetidos dematérias liquidas c ordinariamente esverdeadas;opulso 6pequeno,frequente cconcen

-trado; ea faceprofundamentedecomposta. A lymphatite,a ovaritecainflarn

-mação dos outros annexos do utero,comquantotenham sidopatenteadaspelas autopsiascadavéricas, não tem symptomas

,

que as façam conhecidas durante avida

,

c as mais das vezesexistem secundariamentc

.

Casos haporém,cmuito graves

,

em que osphenomenos sympathicos,provocados pela phlébite

,

podem adquirir tal predom íniosobreosdelia

,

que o medico chamado aessetempo poderá com facilidadeenganar

-

se,senãofor bem informado das circumstancias anteriores da infermidade. Assim o delirio 6 algumas vezestãovivoefurioso, quepôdeattrahir todaa attençãodomedico,eimpedil

-

odeseoccupai*dosoffri

-mento uterino

.

O mesmo pôde acontecer a respeito dos phenomenos expres

-sivos do soffrimentodos orgãos digestivos, respiratóriosou quaesqueroutros

.

Einfim comnãomenosrazão se pódem tomarpor

acccssos

defebre intermittente, perniciosa

,

typhoide,adinamica,etc

.

,

os symptomas dainfecção purulenta.

Em todos oscasos ôpelo

exame

attento dctodas as circumstancias anteriores, pela apreciaçãodos symptomassensí veis

,

epela exploraçã

o

do utero,ctambém

pela quadra reinante

,

quen óschegaremos aoconhecimentodaverdadeira séde da moléstia

.

nar o no

(13)

î

*

I

'

l'

OVlIOSlU

'fl

.

Oprognostico «la phlébitetiiérinavariamuito

,

segundo ograuouperiodocm que se acha

,

csegundoéellasimples,complexa,oucomplicada

,

segundoa consti

-tuição dadoente,seu estado anterior

,

sua anniqui

í

açã

o

por moléstiasanteceden

-tes

.

etc

.

Sua gravidadevai augmentandocomos progressosdainflammacao

.

Scos soccorrosda arte forem reclamados a tempoqueas veiasnãotenham aindasupura

-do

.

sendo convenientemente tractada

,

cila sepoderácurar,comtantafacilidade

comouma phlébiteexterior;temosdemais aqui avantagemdeobrarsobre gain, quetendendo continuamente a scrctrahir

,

diminueeestreita o calibredos

vasoscontidos emsuaespessura,donde resulta um obstáculoápropogaçâo da

inilammação; da mesmamaneira,queoconsegue a compressãoemuma veia su

-perficial inílammada

.

Se porém asdoentes ou as pessoasdelias encarregadas,deixando

-

selevar pela pouca intensidade dosphenomenos morbidos

,

entregam ás forças organicas a marcha ecuradas enfermidade, a phlébite

,

seguindo a marcha surda, quelheé propria, passaao periododesupuração; eassimleva ainfecçãopurulenta muitas vezesaotumulo doentes

,

(jueteriam provavelmenteescapadoásgarrasdamorte, se mais cedo tivessem procuradoossoccorrosda arte ; nemsempreporémain

-fecção purulenta será o presagio da motte

,

poisqueobservadores degrande no

-meadapor meios

,

que emlugar proprio apresentaremos

,

se louvam de teremsal

-vadobastantes victimas desteterrívelaccidente. A coexistência deinflamniarões

maisoumenosremotas,assim comoapropagação da phlegmasiavenosaaos ou

-trostecidos elementareseorgãos circumsvizinhos do utero

,

quandoella aindase

acha no primeiro periodo

.

aggravandoo seuprognostico

,

nãootornam comtudo tãotemível

,

comocertascircumstanciasou causasaindanãoapreciadas

,

as quaes,

fazendo reinarestamoléstiacomo que cpidcmicamcnte

,

favorecemmuito recimcntoda infecçãopurulenta

,

ea terminação da moléstia pela morte, do emprego de meiosenérgicos,racionaescsanccionadospela expericncia

.

umor

-oappa

-apezar

Iiiatoiiiia Eiatlioftogica

.

Aanatomiapathologica manifesta lesões muitodifferentes

,

eem relação

com

os grausou períodos da phlébite uterina ;são osseguintesoscaracteres anatómicos

doprimeiro periodo;rubor datunica interna

,

espessamento

,

perda dc

densidade

, aspectofungoso,edescollando

-

sefacilmente da tunica media

,

injecção

.

incharão

(14)

I O

vinfiltrarãosanguíneadestatúnica c dostecidos circunivizinlios;camada<!«*Ivin

-plia coagulada

,

coagidoslibrinosos maisoninenosdensos cadlicrentcsno

interior

das veias, quesão algumas vezes complctamente obliteradas, econvertidasein

cordão mais ou menos duro eextenso

.

Muitodifferentes destas sãoasaltera

-ções caractcristicas dasupuraçãodas veias

,

e das desordens

determinadas

pel

-iufccrãopurulenta:cilas sepodem dividircmlocaesegeraes.

'P/w

nome

nos bears

.

Outeroémui volumosoem relação aotempoque bem

decorrido depois do parto :suacavidade éoraforrada porumacspccie de codêa

acinzentada,que pareceoriginada pelaalteraçãodos restos damembrana caduca;

orabanhadaporumasanie ichorona e fétida;suas paredessão espessas

,

amolleci

-dase deumacòrescuraquasi negra : este amollecimento é tanto maiorquanto

maisproximo da cavidade do utero, e dolugardonde se despegou a placenta:algu

-mas vezes elle étal,quecom odedosepóde perfurar as paredes do uterosem

fazer esforço

.

Amaiorpartedas veias que se encontram naespessura do utero

,

sãocheias de umpusamarellado

,

maisoumenos consistente

,

cujocorrimento se

augmentapelapressão

.

(DanceArch,deMed

.

1829

.

)

Opus que seencontra noutero,émuitasvezesdevidoa supuraçãode

suas

veias:

ordinariamente haumgrande numero de veias uterinas

,

queestãocheias de pus

,

cilas o levamás davisinhanra,e não é raro encontral

-

o nashypogastricas,nas

curvas, e finalmentc nosdiversosparenchymos orgânicos (Amiral

,

Anat

-

Path

.

)

Muitas vezes ha rubor intenso da tunica interna das veias,aspecto aveludado,

coágulos adhérentes

,

propagando

-

seatéas veias ovaricas

,

que sãomaisespessas

,

cercadas deabcessosoude uma infiltração purulentaatéuma alturavariavel,as

vezesatéasveias rcinaes

,

cavas,etc

.

(Mm*Boivin

,

Mal

.

de l’utcrus

.

)

Asveiasuterinas se apresentam cm forma de seios tortuosos, que se devera

descobrir por meio de uma sonda cannalada introduzida cm seu interior

,

sem o

quesenãopoderáfazer uma idéajustada extensãodomal,e cadaumadasaber

-turasdestesvasos poderia ser tomadaporum pequeno abcesso desenvolvidona

substancia propria doutero ;suasuperficie internaéordinariamenteenrugada

,

opa

-ca

,

esbranquiçada ealgumasvezes coberta de uma pellicula pseudo

-

membranosa

ou camada espessa de pus;muitasvezesestestraços dephlcgmasias se estendem

ásveias avanças,hypogastricascoutras doabdomen (Dancelococitato)

.

As veias offerecemalgumasvezos emsua continuidade dilataçõesbastantevas

-tas cheiasdepus

,

circumscriptas em cimae embaixo por coágulos maisoume

-noslibrinosos c adhérentes

,

demodo a impedir a communicaçãodestes

pequenos

focospurulcutoscom orestodo\aso;opusdestesfocos,dilatando excessivamen

-tcsuas paredes

,

quesão formadaspelas tunicasvenosas

,

rompe a intima e ame

-dia

,

nomaior

numero

decasos,e écontidopelacellulosa;quealgumasvezes

tam-béméperfurada

,

centã

o

opusou é contido pelotecido cellular

circumvteinho,

ouseinfiltra porentreos tecidos

.

um

(15)

flfl

• iulnclus ; o

Phcnmcnos

gcracs

.

As paredes artcriaes estão quasi s*mpn

sangue

que eilas contem époucoabundante equasi lluitlo

.

-

As wia> nao

achamtüoprofundamentealteradas

como

as do utero ; em lugai di* pu** i>11

,

1

elaborado

,

cilas contem sanguealterado; grumos pretos

,

verdes

,

ainarcllados

ou brancos vem

-

se cmdifferentes partesdeste apparcllio, de textura granu

-lar, o que bem se reconhece apertando

-

os entre os dedos; globulos depus

seencontram nocentrodestescoágulos

.

-

Os

vasos

lymphaticos apresentamdila

-taçõeseconstricçõesdeespaçocm espaço

,

de modo aofferecerem o aspecto de

umrozario:asparedes sãofrágeis

,

espessas,ccoloridasdevermelhooucinzento; nointeriorhapus

,

oulympliacoagulada

.

-

O tecido cellularcontem

profundos

,

circumscriptosou diffusos:

cm suas ma

-lhasdepositospurulentos superliciaesou

porentre as librasdomuscularseencontramabcessosmaisoumenosvastos

,

ro

-deados ou não de tecido iuflammado

.

'

-

Traçosdeinflammação se encontram nascar

-tilagens, capsulas

,

ligamentosccnvoltorios cellulosos;cmqualquer destas partes se pódcencontrarpus; algumas vezes cilasseachamcorroídas ou intciranicntc

rotas

.

Asvíscerasacham

-

sequasisempre semeadas de collccçõcs de pus

,

cujo tamanho varia desdeodeum grão delinhaça até o de um ovodegallinha

,

que

temem geral afórmaespherica; estascollecções são cercadas ou por tecidosão

,

ou porengurgitarnen tos

,

infiltrações serosas ou sanguíneas que annunciam a inflam maçãoque ahihouve

.

Nãoé nomesmográu que se encontram sempre es

-tascollecções ;Dance quebem asanalysoulhesmarca trez períodos peia fórma seguinte « Uma pequena ecchymosede côr vermelha carregada a principio

,

serve debase auniengurgitamentoduro

,

arredondadoe preto

,

o qual se infiltra

de pus

,

eseconverteem poucotempo cm um abcesso, que se ainollescc do

centro paraa circumferencia : assim podem

-

sc admiltir trez graus em seudes

-envolvimento

.

0 1

.

“ consiste em uma inliltracçãosangu ínea

encontra umaou mais veias cheias dc pus; 2

.

°

,

na formaçãode um nucieo

duro

,

preto

,

cdepois esbranquiçado; o 3

,

*emlim no

amollcscimento

são em focopurulento

,

primeiro no centro

,

edepois natotalidade doengorgita

-mento:estesfocos não

conservam

então nem

-

uma

origem;entretanto é algumas

vezes

possívelseguirveiasaté sua

visinhan

ça

.

e

mesmo em

suas

cavidades

.

Emlim os trezgrausdealteraçãoestão muitasvezes

reunidosno

mesmo

sugeito

.

» Alémdestas alterações

, observam

-

sephlegmasia ' s

•indifferentesgraus

,

amollesciinentosdotubodigestivo,gangrenasparciaes

,

der

-ramamentos diversos,seja nas cavidades planchinicas

,

seja nasarticulações

infiltrações depus por entreos

diversos

tecidosdos

ein cujo meio sc ecouver

-appareneiadc sua primeira

(16)

I

«

Tvnctoiiieiito

«

(> iractamenio «la phlchite uterina p«xl(*ser dividido

cm

preventivo e curativo

.

()tractamcuto preventivo

,

que<!*commun) comasdemais moléstiaspuerperaes

.

consta dosmeiosquesedevemempregarpara

remover

as causas quemais\czes pro.luzemtalinfermidade

.

Estes meios

,

que sãomui simpliceselaceisde

conse

-seguir

-

sc

,

sãoconstituídos pelos cuidados«pieexige umamulher desdeoapparc

-cimentodosprimeirospheuomeuos do partoatéa cessaçãodos incommodos por

elleproduzidos

.

Oprimeirocuidado «piese deve prestar atunaparturiente cpòr

ásua cabeceirauma pessoa competentemente habilitada paraprestar

-

lhe ossoc

-corros,quesepossamtornarnecessáriospara amais prompta e lelizterminação

doseuparto

.

Esta pessoaáumasãamoralidade esisudo caracter deve unir al

-gumainstrucção, eum conhecimento completo,theoricoepracticodaarteobs

-tétrica

,

não sóparaseguircomprudênciaa marcha natural doparlo, comopara

removerosaccidentesou obstáculos maisoumenosimperiosos

,

quetantasvezes se apresentamduranteotrabalho, e combatcl

-

os opportuua«•convenienteineBtc; poisquenão sendoatempodesviados

,

tornamo parlomuitomaisdillicile dolo

-roso

,

([uandonão «;pelamorte terminado

.

Eestarão nestascircumstancias asmu

-lheres

.

que entre nóssealcunhamparteiras,equepara tallim sãocom

preferen-cia procuradas?Comquanto

,

tenhamos algumasparteirascompctenleinentchabi

-litadas, todavia

,

forç

oso

óconfessar«pieomaiornumero demulheres,queentre

nós como taes se inculcam

,

sãomerasaventureiras que

,

tendo passado sua

mocidade cm um gcuerodevidamuitodiverso

,

e maisoumenosfeliz,acham

-

se

emsuaidade critica reduzidas a viver deseusserviços; umas

,

porque tendosido

boasmãys«lefaiuilia

,

falleceram-lhcos maridos elillios

,

ecom ell«\s osseuspoucos

meiosdesubsistência ;outras

,

porque

,

tendogasto asuamocidade e seusencantos

exercendo misteresdegradantesc infames, tendo escapado por exccpção aessas

hediondasinferinidades

,

quecostumam leval

-

asaotumulo,no meio de privações

ede llagellos detoda aespeeie

,

võm

-

sereduzidasa lançar mãodealgummeio de

vitla

,

quandooinexorável tempo

,

apressadopor

sua

vida desregrada, vthnarran

-car

-

lheessamina quecilasjulgavam inexgotavel

.

Trilhandocaminhos diversos, se

acham umas e outras, no fim decertotempo,na

guinacousaque lhespossadarmaislucrosapar de menos trabalho, nada

encon

-tram «piemais lhes convenha«loqueoofficio«leparteira, ecomotaes se

annun

-ciam

.

Se os perigosmonies, «pie«levem resultar daintroducçào de taes mulheres

noseiodeuma familia honesta,devemser muidifferentes,outro tanto não

succ

ède

a respeito«los riscosque corrouma miseraparturiente, entregando

-

se

aos

cuidado

-delias

.

O<|uc faráumadestasmulheres duranteo

trabalho

deum parlo? lgno

(17)

-fl:

t

doatrevimento Dcsco

-ranteiiiteiramontc do tudo

,

ellaseráosupra

-

smnmuin

nheccndo mesmoomedianismo do parlo eamarchadanatureza

,

clin ou,s

'

M

,

n/ scr prudente

,

deixará o parlo

,

eulregueá natureza

,

complicar

-

se muitas\*t<s accidentesque

,

aprincipio muito remediáveis

,

podem depoistornar

-

seimputa

\eis

.

ouatrevida, julgaráque aforçabrutaétudo

,

ecomerteráopartomaisfaul eespontâneo em dilTicil emesmo instrumental! Sc a parturiente não fòt piimi

-para, nãoserátamanhoo perigo

,

massc fôr?DesgraçadaI Obrigada aesgotai

suasforças cmesforçosiuuteisporinopportunos

,

terá muitasvezesde vérseu parto paralysadopor umainérciaon ruptura doutero

,

por uma hernia

,

etc

.

,

e feliz ainda deliase alguém

,

quelhe pódevaler

,

se lembradochamaralguém que possa remediarosestragosproduzidos unicamente pelaparteira!Scestaseoutras

desordenssãotriviaes

,

e muitasvezesobservadas empartos fáceis

,

oqueserá nos difliceis? Quantasvezesoaccidentemaisremediável

,

porexemplo

,

asa

-hida deum braço

,

se torna em mãos detaessugeitas umacausadegravesincon

-venientesemesmode morte!Seapobremulherfôratacadadeumahcmorrhagia

,

deconvulsõesoude outros accidentes

,

queexigemsoccorrosprompteseinstantâ

-neos, que nãoadmittemuma demora de10 ou15 minutos

,

qual ha desero re

-sultado ?Amorte quasi semprechegará muito antesda pessoaprocuradapara

obxiar a um tal phenomeno ! Se porém

.

em lugar dosangue correr paraoexte

-rior ,fôra hcmorrhagia interna? No meiodeesforçosos maisbrutacse desorde

-nados, aparturiente irádesfalecendosensivelmente,apezardoscafés, chocolates

,

geminadas

,

vinhos quenteseoutrosquetaescordiaes

,

nessasoccasiõcs com pro

-fusãoprodigalisados

,

porquesãoquenteseconfortáticos,e poriimamortevirá

por fraquezacfalia decoragem!Casos ainda hamuitomaisgraves do quees

-tes,c são aquellcs emque viciosde conformaçãodosossosdabaciaoppoem obstáculomcchanicoásabida do feto !Comopoderão estasestúpidasbruxas

,

-

que

ignoramcompletamentequeha certos diâmetrosnacabeçado feto e nabaciada mulher, quedevemconservar certasrelações,para queo parto se termine,

prellenderqual arazãoporqueellenãoprogrede?Attribuindotudo a uma só

um

-

com

-causa

,

afalta deforça,obrigam as pobres mulheresafazer esforços sem limites

,

já so

-prando em garrafasou tomando pn

.

ros,jáempregandosubstancias incendiarias« excitantes doutero

,

comosão a milagrosa arruda

,

omangcricão, etc

.

,

e assimpe

-recem duas vietimas docharlataiiismoedabrutalidade

,

quea scienciaea huma

-nidade podiam disputar ámortepormeio da operação cesaria

,

da craneoto

-mia, etc

.

Muitosepoderia aindadizersobretal assumpto

,

eaindamais se podo

-explicar oavultadonumerode obilosderecem

-

nascidos que haentrenós pela

imperíciaeineptidão de taes mulheres (sobre quem nãoperderemos

nosso

tempi

,

chamar aatiençàodas autoridades)

,

poisque nãosódeixam morreraspobres criançasemcasosderupturaouprolapsus do cordãou

.

nbelical

,

ounãoapplicant

osmeiosparaasreanimar, em

casos

deasphixiaou morteapparente;

como

aind

,

na em

(18)

I l

curativoüasecção docordã

o

substancias estimulantes

,

como

oU

-cmprogainno

baco

.

etc

.

,

c dãoassimoccasiãoaquepereçam immensas crianças dochamado

-maldesete dias:

-

porÔm muito longojávaeesteparagraplio

,

cparámosaqui

porque

,

parece

-

nosterdictoquanto é bastanteparaprovar anecessidade

,

quetein

parturiente deterperto desiumapessoa habilitada para

,

quandofor

neces

-uma

sario

.

lançarmãodos

recursos

queasciencia dápara ajudar

,

emesmo supprir a naturezacprevenir inalesfuturos: eseliadeseressapessoaprocurada parare

-mover accidentes muitasvezes játarde

,

seja chamada para os prevenir oureme

-diaremtempo

.

Quandoao fitosenão seguiremassecundinas

,

c não houverperlodamulher

umparteiroou parteiralegitima

,

deveráser incontinentíumdelles chamado para fazer aextraeção

,

enuncaseconsentiráquepessoas alheias a sciencia de partejar seintrometiama fazertraeções

,

ou antespuxões sem methodo nem regra

,

poisé

essaacausa mais poderosa de inversões do utero

,

de heinorrhagias

,

dephebi

-tes,etc

.

Depois doparto, a mulher seja tractada como uma convalescente de moléstia

grave:noquartodeliaeem suasiminediaçõesreinaráo socego maiorquefòr

possivel, porqueo partotorna

-

a tão susceptivel e impressionavel

,

que a cousa

mais insignilicantctorna

-

se muitas vezespara cila uma causa poderosadedesor

-densgraves: pelamesmarazão sedeverãoevitarasnovidades

,

quersejam tristes

oualegres ; assubstancias odoríferas de qualquer natureza

,

quer agradaveis

,

quer desagradaveis; asvisiuliançasdefócosc emanaçõespaludosas,e doslugares em

quereinar endemicaouepidcmicameute qualquer infermidade

.

Mil outras circumstancias

,

quelongoseriaenumerar

,

deve

-

se

ainda terem vis

-ta

,

eoccuparão aaltençãodoparteiro:assim elle deve curaremqueasfezesnão

sejam retidas

,

o quecostuma succéder depois do parlo

,

fazendo applicação de clisteres emollientes ouligciramcnte purgativos,cmesmoprescreverá os minora

-tivosno caso de haverembaraçogástrico;praticaráocateterismo dabexiga duas

ou maisvezespor dia,se houver spasmo della

,

ou outro qualquer embaraçoá emissão dasourinas

,

aotempoque procura comhaltcresteestado pelos meios con

-venientes; fará injecções emollientes e detersivas na cavidade do utero,seliagran

-de intensida-de das cólicas uterinas oudõres no baixo ventre

,

porque pôdeisto

depender deirritação produzida pela demora cdecomposiçãodecorposdeixados seu interior

,

como coágulos desangue

,

restos de placenta

,

etc

.

,

eassim se

previnemuitas

vezes

metrites ephlébitesuterinas: produziráa sucçãonaturalou artificial dos seios

,

aproporçãoquese foremenchendo

,

atimde que elles se não

cngorgitem

,

edõeiulugar

ao

apparecimeniode erysipelas phlegmosas

.

que podem

terminar por abcessos mais ou menos

numerosos,

r

ciaes: velará emquea mulher não esteja por muito tempo

matériassabidasdo utero

,

applicandopauuos bem

seccos

entrecila eo leito,e

no

e

mesmo

por gangrenaspar

-emcontadocomas

(19)

fl5

renovando

-

os

áproporção que se foremembebendodesses l íquidos:ecmlimlerá todoocuidadocmque a secreção dosloquios se nü

o

supprima

,

e

,quando isto succéda

,

procurarárestabelecd

-

a

.

Com o emprego racionalemoderado destes meios nóspreveniremosnamaior partedos casos

,

queasmulheresrccèm

-

paridas sejam atacadasdessas inflamina

-còes,que formam o grupo dasmoléstiaspuerperaes

,

equetantas vezesaslevam á sepultura ; seporém apezar dclles

,

oupor nãoterem sidoobservados,estas in

-fertilidadesapparccem,nósas combatteremos pelos meiosapropriados

,

quenão cabeem nossopropositoenumerar; porissofatiaremossomente do tractamento da pblebite uterina

.

Tractniiicntocurativo

.

O tractamentocurativoda phlébite uterina édifferentesegundoos grausou periodos cm que se acha

,

e ascomplicaçõesquese apresentam :qualquerpo

-rém queelle seja

,

deveser sempre precedidoc acompanhado de alguns dos meios hygienicosde queatraz falíamos

,

c que por isso não repetiremos ;só

-mente insistiremos sobre o empregodas injecçõesemollientescdetersivasfeitas na cavidade do utero, porquesendo o interior destaviscera a sédedascausas mais poderosas desta infermidade

,

são as injecções muito profícuas não sópara limparsuasuperficie doscorposirritantescalteradosahidemorados

,

comopara acalmara sua inflainmação cfavorecer o seu desengorgitamento :paraessefim poderemos usarde umaseringa,cujo canudoserán'uinasonda degommaelás

-tica, que porsua flexibilidadepódesercom facilidade levada á entradadocólo uterino,semoffenderparte alguma :estasinjecçõesserãomuitasvezes renovadas atétjuc a aguasáia limpa e sem odor

.

Começaremoso tractamentoda phlébite uterina por largas sangriasgeraes

,

que serão secundadas pela applicação de grande quantidadedesanguesugasao hypogastrio

,

aparte interna e superior«las còxas

,

ávulva

,

ao perinéu c

mesmo

ao anus

.

Estes meiosserão empregadoscom energia

,

em quanto não houverem symptoinas de prostracçào, aindamesmoque o pulso sejafracocpequeno

,

alim de ver se conseguimosresolver a inflammaçáo eassimprevenir a supuração dasveiaseainfccçãopurulenta

.

Aellesseaddicio

-inuito proveito ousodebanhose cataplasmasemollientese debebidas nacom

refrigerantescm grande quantidade

,

a dieta absoluta e tudoo que compõe o regimendas moléstiasagudas

.

Se apezar da applicação enérgica e reiterada destes meios, o utero senão deseugorgita

,

lançaremosmãodos resolutivos,em

taes

casos

preconisados

,

c sempre muito cflicazcs;taes sãoapomada mercurial

(20)

Ht

pomada de belladona

,

empregadacmaliadóse,

come

çando em parlesigtiaescom

por

moa

odç

a

em

2Ahoras

,

cmfomentaçõespor lodooabdo : algunsaulores

aconselham que, em lugar dcfomentações

,

sc

applique grande qunnlidadcdesta pannos por lodooventre,e(pieserenoveàproporção que

pomada exlendidaem

forabsorvida.Faremos lambem applicação de purgantes

,

senãohouverin ílam

-inação dotubodigestivo

,

especialmentedoscalomclanos cdo oleo dericino

,

dos quaesalgunsmedicosdizem1ertirado muito proveito nesta moléstia

.

Sehouverem

complicações,nósascombateremos pelos meiosconvenientes

.

Emliin apparecem

ossymptomasda infecçãopurulenta

,

que faremos?Quasi todas as espccics de

tractamento tem sido empregadas contra esta terrí velcomplicação; porem com muipoucosresultados

.

Levadospela experiência feita em animaes

,

cmcujasveias se tem injeclado

pus

,

algunsautorestemaconselhado as sangrias geraes

,

mesmo empresençada maior prostração. Nósporém não abraçamostalconselho

,

porque

,

seé uma

verdade quecom osangue nós retiramosdacirculação algumpusque com elle seachava misturado

,

nãooémenosquetiramos aoindivíduo os meiosde vida

edereacção; porque

,

havendo noorganismo umafonte purulenta

,

constituída

pelasveiasemsuppuração

,

c nãohavendo outradc sangueque a contrabalance,

senãoexceda; não tendo oorganismoparareagirsenãoosangue já existente, éclaroqueáproporçãoque formossangrando anossa doente

,

aquantidadedo

pusirá augment;, ndo eadcsangue diminuindo, desorte que nofim dc certo tempo

,

predominandoopus sobre osangue

,

adoente perecerá

.

Nemsirvade argumento aexperienciafeita em animaes

,

não sóporquenestesasensibilidade

c mesmoo sangueóbastante differente

,

comoporque nelles nãohaviauma fonte dcpus,porém simuma certaquantidade injcctada nas veias: c assim não cde

admirarquea ellesas sangriasfossem proveitosas

,

levandodacirculação o pus injectado

,

quenão podiaser igual nem á quarta parte do sangue existente

.

Guiados pela theoria humorista

,

algunsautorestemempregado grandequantidade

de purgantes evoinitorios ; outrostemprcconisadoosrevulsivoscutâ

neos,

outros

tem

-

se limitadoacombateras moléstiasconsecutivaspelosmeios proprios

,

einfim,

indistinctainenteemesmoempiricamente se temempregadotudo quantoétracta

-incnlo contra esta terrível affecção

,

porém quasi sempre debalde

.

Nós, á vista

daanalogiaque haentre ossymptomas delia e osdafebre typhoide

,

emprega

-ríamos oseguinte tractamento

,

dcque temos visto resultados mui favoráveis.

Daríamosánossa doente bebidastónicas emgrandequantidade

,

eentre estaso

cosimentoanti

-

febril dcLcwys

,

aagua ingleza e

mesmo

osulpliato dequinina emalta dóse

,

afim dever sepor este modo lheaugincntavamosas forças eos meiosdereacção

.

para omesmolimtamlicmempregnriamos osclysteresexci

-tantes

,

as fricçõesseccas

ou

com substancias aromaticas; applicariamos largos

(21)

fl ?

para augmcntar osemunctorios por onde póde

ser

eliminada grandequantidade

de pus:emfim

,

combaterí

amos

as inflaimnaçô

es

concomitanteseconsecutivas

.

Este anno tivemos occasiào dever, no Hospital da Misericórdia,em umasala

de clinica interna,umadoente deplilebo

-

inclritecom lodosossymptomasdein

-fecção purulenta

,

cm aqual oIllm

.

Sr

.

I)r

.

Valladào empregou, posto quesein

effeito, porque fallesccu a doenteA8 horasdepois dasuaentrada

,

o tractamento

aconselhado por Tessier

,

queéumapoçã

o

composta de 20 gotasde tinctura de

aconitoem umalibra d’agua

,

para ser tomada cm2áhoras: peloquediz esteau

-tor, que falia fundadocm proprias observações,esteremédioalém de ser curativo

detodososperiodos da phlébite uterina

,

mesmodainfecção purulenta

,

éprophi

-laticoecommuitavantagemempregadoparapreveniroapparecimento de tal in

-fertilidade

,

principalmentenoscasosdeepidemia delia

.

Ellelouvamuito osbons

effeitosdeste medicamento

,

ccomquantoapenas

,

segundonossoconhecimento,

fosseapplicadono RiodeJaneiroumasó vezpelo sabio professorde clinicadesta

eschola,todaviajulgamos que deverásermaisvezes ensaiado

,

e queé maisumre

-cursodeque opracticopódelançarmão nestescasos

,

muitasvezesdesesperados

.

(22)

HIPi

OCRATIS APHORISMI

I

.

Mutationes annitemporum maxim«'pariuntmorboa

,

etin ipsis temporibusmuUliones raagnrcturn frigoria

,

turncaloris

,

etcœteraprorationeéodem modo

.

Sect

.

3

.

Aph

.

1

.

II

.

Ad extremos morboaextremaremedia exquiaitò optima.Sect.1.Aph 6

.

III

.

In morbis acutis,extremarum partiumfrigus,malum

.

Sect.7

.

Aph

.

1

.

IV

.

Somnua

,

vigilia,utraquemodumexcedentia,malum

.

Sect

.

2

.

Aph.2

.

V

.

Duobue doloribus simul obortia

,

non in eodem loco,veheraenticr obscurat alterum

.

Sect

.

2

.

Aph

.

46.

VI

.

Sudores frigidi

,

cumacutã quidemfebreevenientea

,

mortem;cum mitiore veto

,

morbi

longitudinem significant

.

Sect

.

4

.

Aph

.

37.

(23)

Esta these está conforme

os

Estatutos

.

Rio de Janeiro

,

7de dezembro de1SA6

.

Referências

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