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GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO NO CEFET UBERABA

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Academic year: 2021

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GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: PROPOSTA

PARA IMPLANTAÇÃO NO CEFET UBERABA

ANTUNES, D.H.1; FIORDELICE, K.J.R.2; GOMIDES, J.E.2; NOGUEIRA, A.M.2; SCHENKEL, C.A.3

1 Acadêmicos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do CEFET Uberaba – MG, bolsistas de Iniciação Científica – PIBIC/FAPEMIG, e-mail: dhantunes@bol.com.br.

2 Acadêmicos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do CEFET Uberaba – MG, bolsistas do Programa de Bolsas de Complementação Educacional e Demanda Social, e-mail:

katyrosa9@hotmail.com, jugomides@hotmail.com, arianemn@terra.com.br.

3 Prof. CEFET Uberaba – MG, Ms. em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, e-mail:

schenkel@cefetuberaba.edu.br.

RESUMO

O foco desse estudo é a gestão dos resíduos sólidos produzidos no CEFET Uberaba, tendo como principal objetivo a construção de uma proposta para a implantação da gestão integrada dos mesmos. Inicialmente, foi realizado um diagnóstico constituído do preenchimento de um formulário e observações in loco pela equipe, para identificar e quantificar a localização e quantidade de coletores e estimar volumes e tipos de resíduos produzidos pelos setores geradores do CEFET Uberaba. Em seguida, foram realizadas reuniões com servidores, alunos e trabalhadores terceirizados para informar e orientar sobre os procedimentos a serem adotados. Atualmente, desenvolve-se o monitoramento da composição gravimétrica dos resíduos para identificar, qualificar e quantificar, o que possibilitará a estruturação do plano de gestão integrada de resíduos sólidos. Paralelamente, desenvolver-se-ão ações de educação ambiental, cujos resultados pretendidos são a sensibilização da comunidade para a importância da separação e destinação adequada dos resíduos. Os resultados parciais alcançados pelo desenvolvimento do trabalho apontam a necessidade de investimentos da Instituição para ampliar o número de coletores nas ruas internas e coletores padronizados em todos os seus ambientes; um nível ainda insuficiente de comprometimento da comunidade escolar com a separação dos materiais e a sua destinação adequada.

Palavras-chave: Diagnóstico Ambiental, Educação Ambiental, Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como foco o estudo da gestão integrada dos resíduos sólidos produzidos no CEFET Uberaba. A Instituição possui duas unidades nas quais se desenvolvem as atividades de ensino, pesquisa, extensão e produção; juntas produzem considerável volume de resíduos sólidos de diferentes características e classificações, típicas de uma Instituição de Educação Profissional, especialmente os resíduos de origem agropecuária, agroindustrial, tecnologia de informação, laboratoriais, de escritório e doméstico.

Entende-se por resíduos sólidos “resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição [...]” (BARROS e MÖLLER, 1995).

Segundo Calderoni (1998 apud AZAMBUJA, 2002, p. 21), “o conceito de lixo e resíduo varia conforme a época e o lugar, e também depende de fatores econômicos, jurídicos, ambientais, sociais e tecnológicos, sendo que o termo ‘lixo’, na linguagem corrente, é sinônimo de ‘resíduo’”.

Entende-se por gestão integrada de resíduos sólidos todas as normas e leis relacionadas a estes. Dentro do gerenciamento, destacam-se as questões de responsabilidade e o envolvimento dos setores da sociedade em relação à geração de resíduos. O gerenciamento de resíduos está associado às medidas de prevenção e correção dos problemas, vislumbrando a preservação dos recursos naturais, a economia de insumos e energia e a minimização da poluição ambiental. (PAVAN, 2008)

Na situação em estudo junto ao CEFET Uberaba, são encontradas certas dificuldades para a coleta, separação, destinação e disposição adequada dos resíduos sólidos em geral, numa perspectiva sustentável. Atualmente, o processo de coleta e destinação dos resíduos sólidos produzidos na instituição consiste simplesmente em reunir todo o material em um local, onde é recolhido pelo serviço de coleta público e disposto em aterro sanitário mantido pela Prefeitura de Uberaba. Pequena parte é disposta em um ambiente localizado no próprio CEFET Uberaba, especialmente material de orgânico, originado do abatedouro e dos laboratórios agropecuários; local este que, entretanto, não atende suficientemente os padrões técnicos vigentes. Por outro lado, parte dos resíduos contaminados, especificamente os de origem agrícola (embalagens de agrotóxicos), são dispostos em locais apropriados e adequadamente destinados.

Não se dispõe ainda de um mecanismo de identificação, qualificação e quantificação dos resíduos produzidos, condição para implantar uma adequada gestão dos mesmos e ações de educação ambiental, que possam contribuir para a redução, reutilização e reciclagem dos

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materiais.

Neste contexto, considerando que a Instituição mantém o Curso Superior de Gestão Ambiental e as exigências legais, técnicas e cientificas, é uma necessidade urgente a implantação de um sistema de gestão integrado de resíduos sólidos com rigor científico. Porém, não se trata simplesmente de um plano para ser implantado. É preciso que se constitua em oportunidade de aprendizado institucional e pedagógico, bem como, possa contribuir para demonstrar a importância do melhor uso e aproveitamento dos recursos naturais.

Assim, propõe-se fazer um estudo diagnóstico acerca dos resíduos sólidos produzidos no CEFET Uberaba, identificando-os qualitativa e quantitativamente, permitindo elaborar uma proposta apropriada de gestão integrada dos mesmos. Após a avaliação dos problemas e situações reveladas pelo diagnóstico, propor as soluções mais adequadas, tanto no que diz respeito à estrutura e recursos necessários, bem como, a sensibilização da comunidade escolar, como forma de reeducar e promover novas compreensões, hábitos, atitudes e comportamentos, que contribuam para promover a reutilização, reciclagem e redução de resíduos.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho com resíduos sólidos exige que seja feita uma classificação de todos os resíduos sólidos produzidos; segundo Bidone e Povinelli (1999 apud AZAMBUJA, 2002, p.23), podem ser classificados da seguinte maneira:

Urbana: Resíduos residenciais, comerciais, de varrição, de feiras livres, de capinação e poda.

Industrial: Nessa categoria se inclui o lodo produzido no tratamento de efluentes líquidos industriais, bem como resíduos resultantes dos processos de transformação. Ex. cinzas, fibras, metais, escórias, geralmente tóxicos. • Serviços de Saúde: Resíduos gerados em hospitais; clínicas médicas,

odontológicas e veterinárias; postos de saúde e farmácias.

Radioativa: Resíduos de origem atômica. Esse tipo tem legislação própria e é controlado pelo Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Agrícola: Resíduos da fabricação de defensivos agrícolas e suas embalagens.

Entulhos: Resíduos da construção civil, como: vidros, tijolos, pedras, tintas, solventes e outros.

Vale salientar, que nem todos os tipos citados são efetivamente encontrados no CEFET. Entretanto, são válidas enquanto categorias para classificação.

É preciso conhecer os tipos de lixo produzidos na instituição, por isso é necessário que se faça a caracterização do mesmo.

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Cada sociedade produz um tipo de lixo, uma mistura de materiais que varia em função de hábitos e costumes da população, do clima e da estação, e das atividades econômicas, e que muda ao longo do tempo. A identificação periódica das características do lixo de cada localidade é a primeira etapa para uma correta administração do problema dos resíduos sólidos. As principais características dos resíduos sólidos são:

Composição gravimétrica: representa o percentual de cada componente em relação ao peso total do lixo. [...] matéria orgânica putrescível [...] papel e papelão, plásticos, metais e vidros.[...]

Peso específico: é o peso do lixo em função do volume ocupado por ele. [...] Teor de umidade: representa a quantidade relativa de água contida na massa do lixo, e varia em função de sua composição, das estações do ano e da incidência de chuvas. [...]

Grau de compactação: indica a redução de volume que a massa de lixo pode sofrer, ao ser submetida a uma pressão determinada. [...]

Produção “per capita”: é a quantidade (em peso) de lixo que cada habitante gera num dia, diretamente ligada ao padrão de consumo. [...] • Poder calorífico: é a capacidade potencial do lixo de desprender uma certa

quantidade de calor sob condições controladas de combustão. [...]

Relação carbono: nitrogênio (C:N): indica a degradabilidade e o grau de decomposição da matéria orgânica presente no lixo. Quanto maior esta relação, menos avançado é o estágio de degradação do lixo.

Além dessas características, os teores de cinzas, de matéria orgânica, de resíduo mineral e de outros compostos e o estudo da população microbiana e dos agentes patogênicos presentes no lixo contribuem para o conhecimento da natureza dos resíduos, visando à definição das formas mais adequadas de tratamento e disposição final. (BARROS e MÖLLER, 1995, p. 186)

Outras duas características dos resíduos sólidos que precisam ser diagnosticadas dizem respeito aos balanços de massa e volumétrico, caracterizados pela pesagem e medição do volume dos resíduos, depois de feita a separação dos materiais a partir dos critérios utilizados para definir a composição gravimétrica. Estes dados são fundamentais para a gestão integrada dos resíduos sólidos, uma vez que são decisivos para dimensionar coletores, pontos de armazenamento, periodicidade de coleta, dentre outros.

O trabalho, na sua proposta completa, caracteriza-se pela realização inicial do pré-diagnóstico, com a finalidade de identificar os setores de produção de resíduos sólidos na instituição e os tipos de resíduos produzidos, a disponibilidade de coletores, as iniciativas de separação de resíduos em andamento, o levantamento de dados quantitativos e qualitativos acerca da produção de resíduos sólidos, para efeito de constituir o plano para o monitoramento da produção de resíduos.

Numa segunda fase, já em andamento, está sendo feito o monitoramento dos resíduos produzidos, a partir da composição gravimétrica, do balanço de massa e do balanço volumétrico, caracterizando os tipos, peso e volume de resíduos produzidos. Na terceira etapa, será elaborado o plano de gestão integrada de resíduos sólidos, apontando a forma de separação, a coleta, o depósito e destino final de todos os tipos de resíduos produzidos

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no CEFET Uberaba, bem como, os investimentos necessários e as atividades de sensibilização e educação ambiental. Entretanto, apenas a primeira fase do projeto foi concluída até o momento.

O pré-diagnóstico (diagnóstico inicial) foi realizado com o auxílio de um instrumento de pesquisa, denominado questionário, com 7 perguntas abertas e 2 de múltipla escolha, cujas respostas foram registradas pelo próprio aplicador a partir das respostas fornecidas pelos informantes, bem como, de suas próprias observações. As questões trataram de diagnosticar: atividade principal do setor, horários de funcionamento, tipos de resíduos mais gerados, existência de estrutura para armazenamento dos resíduos, insuficiência e/ou necessidade de realocação de coletores, dentre outras. Quanto os tipos de resíduos, o diagnóstico inicial classificou grosseiramente em três categorias: seco (papel, papelão, embalagens secas e similares); sujo (pet, latas de refrigerantes, embalagens de bolachas ou salgadinhos e similares) e orgânico (folhas de vegetais, dejetos de animais, restos de alimentos e similares). A classificação de lixo sujo incluindo pet, latas e embalagens diversas foi devido ao risco destes contaminarem papéis, papelão e etc.

Para a aplicação do questionário, a Unidade I do CEFET Uberaba foi subdividida em 41 (quarenta e um) setores, com base no critério de especificidade de produção de resíduos. O questionário foi aplicado em 35 (trinta e cinco) dos 41 (quarenta e um) setores, sendo que em 6 setores não foi aplicado por dificuldades técnicas e operacionais, tais como: setores fechados e período de férias de funcionários. Ao término das perguntas, o aplicador abria espaço para que o informante apresentasse sugestões, orientações e críticas, promovendo a coleta de idéias e o desenvolvimento dos trabalhos de modo participativo, reforçando a idéia de que a sua opinião é de suma relevância para o êxito do projeto e também para que multiplique a idéia com os demais colegas de trabalho.

Simultaneamente, foi realizado um trabalho de sensibilização, com a distribuição de panfletos educativos, conversas com alunos em sala de aula e reuniões cm servidores e trabalhadores terceirizados, para explicar o processo de separação a ser realizado (entre resíduos secos, sujos e orgânicos), solicitar a colaboração e cooperação de todos e, ainda, promover a participação e o comprometimento de todos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados preliminares do diagnóstico inicial apontam que não faltam coletores na instituição, já que foi constatado que existem aproximadamente 6 coletores para cada setor. Os principais problemas são a má conservação dos coletores, alocação de coletores em

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locais inadequados e utilização de recipientes inadequados para armazenamento dos resíduos produzidos no setor. Outro problema é que os coletores não possuem um padrão, em termos de tamanho e cores, para facilitar a criação de hábitos.

Dos 35 (trinta e cinco) setores visitados:

• 19 (Dezenove) produzem maior quantidade de resíduo “seco”, sendo a maioria dessas áreas administrativas e salas de aulas;

• 5 (Cinco) setores têm uma maior produção de resíduo “sujo”, setores onde há consumo de lanches por alunos e funcionários da instituição;

• 7 (Sete) setores têm produção maior de materiais orgânicos, onde ocorre a produção e beneficiamento de produtos agroindustriais.

• Os 4 (quatro) restantes dividem-se entre materiais de difícil classificação resíduos perigosos.

Para a destinação adequada dos resíduos, foi acordado com a cooperativa de catadores Cáritas da Cidade de Uberaba, o recolhimento dos resíduos seco e o sujo semanalmente. O resíduo sujo deve passar por um processo de triagem na cooperativa, já que pode conter componentes que comprometem a sua reciclagem ou reaproveitamento, enquanto o lixo seco pode ser conduzido direto à reciclagem ou reaproveitamento. O lixo orgânico deve ser processado na própria instituição, que planeja a instalação de um pátio de compostagem. Para os demais resíduos as alternativas ainda estão sendo estudadas.

CONCLUSÕES

Embora preliminares em razão do trabalho ainda estar em andamento, constatou-se que há necessidade de investimentos em coletores padronizados para a implantação do programa, bem como, dos trabalhos suplementares, tais como, o de compostagem e de educação ambiental.

Em relação à quantidade e tipos de resíduos, pode-se concluir que predominam resíduos facilmente recicláveis, bastando que os hábitos de separação sejam criados e a prática de coleta seletiva adotada pela comunidade escolar.

Constatou-se que a destinação dos resíduos ainda é precária, do ponto de vista técnico da sustentabilidade, já que nem o resíduo passível de reciclagem e nem outros resíduos como orgânicos, agrícolas, agroindustriais entre outros têm uma destinação adequada.

Finamente, constatou-se que, se bem conduzida e contando com a participação e comprometimento de todos, a gestão integrada de resíduos sólidos do CEFET Uberaba poderá contribuir para o destino adequado dos resíduos, o uso pedagógico do sistema, a

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reeducação de hábitos e a redução da geração de resíduos.

REFERÊNCIAS

AZAMBUJA, Eloisa Amábile Kurth de. Proposta de gestão de resíduos sólidos urbanos: analise do caso de Palhoça/SC. 2002. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002. Disponível em <http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/11214.pdf>. Acesso em: 05 out. 2007.

BARROS, Raphael Tobias de Vasconcelos, MÖLLER, Leila Margareth. Limpeza Pública. In: BARROS, Raphael Tobias de Vasconcelos et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios. v.2. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1995. cap. 7, p. 181-208.

FLORIANO, Eduardo Pagel. Planejamento ambiental. Santa Rosa-RS: ANORGS, 2004 (Caderno Didático nº6).

MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

PAVAN, Margareth Oliveira. Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no Brasil. Revista Sustentabilidade, 24 mar. 2008. Disponível em: <

http://www.revistasustentabilidade.com.br/sustentabilidade/artigos/gestao-e-gerenciamento-de-residuos-solidos-urbanos-no-brasil/>. Acesso: 20 jul. 2008.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologias aplicadas à educação ambiental. Curitiba: IESDE, 2006.

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