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Demonstrações Financeiras Sá Cavalcante Participações S.A.

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Demonstrações Financeiras

Sá Cavalcante Participações S.A.

31 de dezembro de 2013 e 2012

com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

(2)

Sá Cavalcante Participações S.A.

Demonstrações financeiras

31 de dezembro de 2013 e 2012

Índice

Relatório da Administração ... 3

Relatório dos auditores independentes ... 5

Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais ... 7

Demonstrações dos resultados ... 9

Demonstrações dos resultados abrangentes ... 10

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ... 11

Demonstrações dos fluxos de caixa ... 12

(3)

Sá Cavalcante Participações S/A apresenta os seus Resultados

Financeiros de 2013 e 2012

Rio de Janeiro, 26 de março de 2014 - A Sá Cavalcante Participações S.A.,

proprietária de Shopping Centers no país e de operações de Incorporação Imobiliária, anuncia seus resultados do ano 2013 e 2012. Todas as informações financeiras a seguir, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em Reais, com base em números consolidados e de acordo com a legislação societária brasileira e alinhado com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Relatório da Administração

Prezados Senhores,

A Sá Cavalcante Participações S/A. (“Companhia” ou “Sá Participações”), é uma empresa de shopping center e de construção civil e incorporação imobiliária. Na área de shopping é uma empresa “full service”, responsável pelo planejamento, desenvolvimento, propriedade e administração, além de ser a responsável pela construção dos empreendimentos. Na área de construção civil e incorporação imobiliária, a empresa trabalha em sinergia com a área de shopping center em prol de criar imóveis residenciais e comerciais no entorno dos shoppings, fazendo assim com que o valor agregado a ambos os negócios aumente significativamente. A Sá Participações detém 100% do capital em todos os shoppings, com exceção do Shopping MontSerrat, em que a participação societária é de 60% e do Shopping Moxuara, em que a participação societária é de 90%. Este último empreendimento está baseado em uma SCP (sociedade em cota de participação).

O Shopping Mestre Álvaro e o Shopping da Ilha entraram em operação no mês de dezembro de 2011, logo ainda estão em fase de maturação, assim como o Shopping MontSerrat, o qual entrou em operação em novembro de 2013.

O Shopping Praia da Costa é um shopping já maturado que nos 2 últimos anos passou por ampliações e reformas importantes, o que permitiu que consolidasse sua posição de destaque e relevância na região onde se encontra e está em via de entrar em mais uma fase de reformas para maior modernização.

O Shopping Moxuara, localizado em Cariacica no Espirito Santo, tem a sua inauguração prevista para abril de 2014 e o Shopping Rio Poty, situado em Teresina no Piauí, tem previsão de inauguração em novembro de 2014. O shopping Metrópole em Ananindeua no Pará e o Shopping Dutra em Mesquita no Rio de Janeiro, tem suas inaugurações programadas para 2º semestre de 2015. Por fim, os Shoppings Guarulhos na cidade de mesmo nome em São Paulo e o Ilha Mall, situado em Vitória, capital do Espirito Santos, ainda estão em fase de projeto e não tiveram obras iniciadas.

(4)

Nos negócios de construção civil e incorporação imobiliária a Companhia vem focando a sua atenção para o mercado Carioca, Piauiense e especialmente para o mercado Capixaba e Maranhense, pois é nestes estados onde a Companhia possui um grande

land bank de terrenos e onde está desenvolvendo shoppings, o que gera sinergia de

forma a permitir grande retorno financeiro e econômico nos negócios.

Em julho de 2012, a Companhia completou sua primeira emissão de títulos públicos no mercado brasileiro, na qual emitiu 350 debêntures simples, não conversíveis em ações, com valor nominal unitária de R$ 1.000.000. Esta operação obrigou a empresa a obter um índice financeiro derivado da relação entre a Dívida Líquida Corporativa e o EBITDA máximo 3,5 no ano de 2012 e 3,3 no ano de 2013. Pelos números fechados no balanço de dezembro de 2012 e 2013, tal índice encontra-se em 2,8 e 1,0, respectivamente e isto está totalmente dentro das expectativas da companhia e de acordo com a proposta fechada junto aos debenturistas. Segue o cálculo deste índice:

Cálculo do EBTIDA

Contas 2013 2012

Lucro Líquido 588.380.665

70.110.365

Fair Value de Shoppings em Construção (652.667.264)

-

Tributos s/ Fair Value de Shoppings em Construção 221.906.870

-

Tributos Correntes 16.494.312

16.624.785

Tributos s/ Fair Value de Shoppings em Operação 76.099.569

13.504.392 Participação de Minoritários s/ FV de Shoppings em

Construção 35.064.416 Resultado Financeiro 32.698.568 7.907.084 Depreciação e Amortização 6.074.809 2.026.584 EBTIDA 324.051.945 110.173.210

Índice Financeiro - Debêntures

Contas 2013 2012

Dívida Bruta – Corporativa 364.725.087

348.885.201

Caixa 28.180.237

43.008.142

*Dívida Líquida Ajustada 336.544.850

305.877.059

Dívida Líquida/ EBTIDA 1,0

2,7

Limite do Covenant 3,3

3,5

Sá Cavalcante Participações S/A. CFO

(5)

5

KPMG Auditores Independentes

Av. Almirante Barroso, 52 - 4º 20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Caixa Postal 2888

20001-970 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Central Tel 55 (21) 3515-9400 Fax 55 (21) 3515-9000 Internet www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as

demonstrações financeiras

Aos Conselheiros, Diretores e Acionistas da Sá Cavalcante Participações S.A.

Rio de Janeiro - RJ

Examinamos as demonstrações financeiras da Sá Cavalcante Participações S.A. (“Companhia”), individuais e consolidadas, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os

procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião

Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sá Cavalcante Participações S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente examinados por outros auditores independentes que emitiram relatório, datado de 28 de março de 2013, que não conteve qualquer modificação.

Rio de Janeiro, 26 de março de 2014

KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-RJ

Marcelo Luiz Ferreira

(7)

(Em Reais)

ATIVO

Notas

Ativo circulante

Caixas e equivalentes de caixa 3 249.201 26.950.084 28.180.237 43.008.142 Contas a Receber 4 - - 287.474.999 236.364.701 Terrenos e imóveis a comercializar 5 - - 107.881.098 93.239.872

Créditos diversos 6 2.049.974 1.442.721 46.650.280 38.212.673

Tributos a recuperar 818.066 615.954 1.274.995 776.790

Total do Ativo circulante 3.117.240 29.008.759 471.461.608 411.602.179

Ativo não circulante

Contas a receber 4 - 215.569 146.443.175 74.015.455 Cauções e depósitos garantias 7 - - 18.317.654 12.542.048 Direitos a receber de partes relacionadas 9.1 6.491.458 1.292.659 30.798.033 2.360.765 Depósitos judiciais 8 1.140.323 1.086.534 7.213.190 5.442.514 Créditos diversos 6 217.307 434.613 217.307 434.613

Investimentos 10 1.691.772.878 1.079.270.349 2.788.912 2.485.359

Propriedade para investimento 12 52.056.408 17.562.205 2.568.501.974 1.472.812.631

Imobilizado 11 10.965.782 12.276.331 45.416.412 51.668.406

Intangível 1.640 1.640 1.531.175 1.091.047

Total do ativo não circulante 1.762.645.796 1.112.139.900 2.821.227.833 1.622.852.837

Total do ativo 1.765.763.036 1.141.148.659 3.292.689.441 2.034.455.016

SÁ CAVALCANTE PARTICIPACÕES S.A. Paulo Roberto Rosa Pereira

CRC / RJ - 083512/O-3 CPF: 020.372.057-16

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

SÁ CAVALCANTE PARTICIPACÕES S.A.

Balanços Patrimoniais findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 31/12/2013 31/12/2013 Consolidado 31/12/2012 31/12/2012 Controladora

(8)

SÁ CAVALCANTE PARTICIPACÕES S.A. (Em Reais) PASSIVO Notas Passivo circulante Fornecedores 1.369.705 472.287 39.097.601 13.001.763 Emprestimos e financiamentos 13 17.495.558 11.200.227 175.912.409 152.032.075 Obrigações trabalhistas e tributárias 54.518 13.588 18.677.146 16.421.907 Tributos diferidos 17 - - 11.743.931 22.096.666 Outras Contas a pagar 19 38.785 47.552 14.769.386 20.391.962 Dividendos a pagar - 66.661.964 - 67.415.802 Receitas diferidas 15 - - 21.669.628 4.881.473 Total de passivo circulante 18.958.565 78.395.618 281.870.101 296.241.647 Passivo não circulante

Emprestimos e financiamentos 13 85.169.510 83.490.913 605.866.472 348.141.694

Debentures 14 344.885.201 344.885.201 344.885.201 344.885.201

Debentures Partes Relacionadas 9.3 30.000.000 - 30.000.000 -Contas a pagar - - 8.405.693 9.850.200 Obrigações a pagar com partes relacionadas 9.2 12.340.866 15.205.407 27.664.591 29.428.980 Sócios participantes - SCP - - 30.099.747 17.007.730 Obrigações tributárias parceladas 16 - - 10.461.373 10.460.281 Receitas diferidas 15 - - 35.713.101 29.143.700 Tributos diferidos 17 - - 594.599.700 286.549.144 Provisão para contingências 18 1.086.534 1.086.534 21.165.410 21.214.571 Total de passivo não circulante 473.482.111 444.668.055 1.708.861.288 1.096.681.501

Patrimônio liquido 20

Capital social 20.1 1.210.182.796 58.525.200 1.210.182.796 58.525.200

Reserva Legal 41.124.073 11.705.040 41.124.073 11.705.040

Reserva de Reavaliação Reflexa 9.564.184 9.564.184 9.564.184 9.564.184

Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexa - 157.108.526 - 157.108.526

Reserva de lucros 12.451.306 381.182.036 12.451.306 381.182.036

1.273.322.360

618.084.986 1.273.322.360 618.084.986 Participação de acionistas não controladores - - 28.635.692 23.446.882

Total do patrimônio líquido 1.273.322.360 618.084.986 1.301.958.052 641.531.868

1.765.763.036 1.141.148.659 3.292.689.441 2.034.455.016

SÁ CAVALCANTE PARTICIPACÕES S.A.

Balanços Patrimoniais findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Controladora Consolidado CRC / RJ - 083512/O-3 CPF: 020.372.057-16 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(9)

SÁ CAVALCANTE PARTICIPACÕES S.A.

Demonstrações do Resultado dos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em Reais)

Notas Controladora Consolidado

31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012

Receita líquida 22 - 344.661.626- 278.518.337

Custo das unidades imobiliárias vendidas 23 - (163.469.915)- (123.348.836) Custo dos serviços prestados 23 - (9.014.665)- (12.343.294)

(172.484.580)- (135.692.130)

Lucro bruto - 172.177.046- 142.826.207

Despesas comerciais 24 (77.697) (288.089) (19.177.351) (17.903.424)

Despesas administrativas 25 (13.523.534) (8.577.756) (58.493.006) (49.337.038)

Participação nos lucros 30 - (349.408)- (702.296)

Resultado da equivalência patrimonial 622.336.379 107.608.212 503.250 416.262

Valor justo da propriedade para investimentos - 876.489.528- 39.718.801

Depreciação e amortização (1.147.526) (1.055.489) (6.074.809) (2.026.584)

Outras receitas e despesas operacionais 28 (10.351.682) (18.308.731) 5.569.150 (3.058.860)

597.235.940 79.378.147 798.467.355 (32.893.139) Lucro antes das despesas e receitas financeiras 597.235.940 79.378.147 970.644.400 109.933.068

Despesas financeiras 26 (9.592.793) (11.934.224) (39.994.664) (15.473.016)

Receitas financeiras 27 737.517 2.666.442 7.296.096 7.565.933

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 588.380.665 70.110.365 937.945.832 102.025.985

Imposto de renda e contribuição social - correntes 29 - (16.494.312)- (16.624.785) Imposto de renda e contribuição - diferidos 29 - (298.006.439)- (13.504.392)

Resultado antes das participações em SCP e acionistas não controladores 588.380.665 70.110.365 623.445.081 71.896.808

Acionista não controladores (35.064.416)- (1.786.443)

Lucro líquido do exercício 588.380.665 70.110.365 588.380.665 70.110.365 Lucro por ação (básico e diluido) 0,49 1,20

SÁ CAVALCANTE PARTICIPACÕES S.A. Paulo Roberto Rosa Pereira

CRC / RJ - 083512/O-3 CPF: 020.372.057-16 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(10)

2013 2012 2013 2012

Lucro líquido do exercício 588.380.665 70.110.365 588.380.665 70.110.365

Outros resultados abrangentes

Ganho/perda em investimentos - - -

-Total dos resultados abrangentes do exercício 588.380.665 70.110.365 588.380.665 70.110.365

Atribuído ao acionista controlador 623.445.081 71.896.808

Atribuído ao acionista não controlador (35.064.416) (1.786.443)

___________________________________________________ _______________________________

SA CAVALCANTE PARTICIPACOES S.A Paulo Roberto Rosa Pereira

CRC / RJ - 083512/O-3 CPF: 020.372.057-16 SA CAVALCANTE PARTICIPACOES S.A

Demonstrações dos resultados dos abrangentes dos períodos findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em reais)

(11)

Capital social Reserva Legal Reserva de Reavaliação Reflexa Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexa Reserva de Lucros Lucros acumulados Patrimônio Líquidos dos Sócios controladores Participações de minoritários TOTAL controladores Saldos em 31 de dezembro de 2011 58.525.200 11.705.040 9.564.184 157.108.526 328.599.265 - 565.502.215 10.787.400 576.289.615 358.197.281 Integralização de capital - - - - - - - - -Lucro líquido do exercício - - - - - 70.110.365 70.110.365 - 70.110.365 Destinação dos lucros - - - - 70.110.365 (70.110.365) - -

-Dividendo mínimo obrigatório - - - - (17.527.594) - (17.527.594) - (17.527.591) 16%

Reserva legal - - - 17.258.239 - - - - -Lucro / (prejuízo) dos minoritários - - - - - - - (1.827.546) (1.827.546) Efeito da variação de participação de não controladores - - - - - - - 14.487.028 14.487.028

84%

Saldos em 31 de dezembro de 2012 58.525.200 11.705.040 9.564.184 174.366.765 381.182.036 - 618.084.986 23.446.882 641.531.868

11.462.753

Integralização de capital 606.347.270 - - (157.108.526) (381.182.036) 68.056.708 - 68.056.708

Lucro líquido do exercício - - - - - 588.380.665 588.380.665 35.064.416 623.445.081 623.445.081

Dividendos distribuídos antecipadamente 545.310.326 - - - - (546.510.326) (1.200.000) - (1.200.000) Reserva legal - 29.419.033 - - - (29.419.033) - - -Retenção de lucros 12.451.306 (12.451.306)

-Lucro / (prejuízo) dos minoritários - - - - - - - -Efeito da variação de participação de não controladores - - - - - - - (29.875.606) (29.875.606)

Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.210.182.796 41.124.073 9.564.184 17.258.239 12.451.306 - 1.273.322.361 28.635.692 ##########

SÁ CAVALCANTE PARTICIPACÕES S.A.

SÁ CAVALCANTE PARTICIPACÕES S.A.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para os períodos findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011

(Em Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Outros resultados abrangentes

Paulo Roberto Rosa Pereira CRC / RJ - 083512/O-3

(12)

31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 Das atividades operacionais

Lucro Líquido antes da provisão para imposto de renda e contribuição social 588.380.665 70.110.365 937.945.832 102.359.518

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais:

Depreciação 1.147.526 1.055.489 5.127.835 2.026.584 Ajuste de depreciação 163.910 - 163.910 -Amortização - - 775.837 -Resultado de equivalência patrimonial (622.336.379) (107.608.212) (503.250) (416.262) Ganho/perda de distribuição 10.351.682 18.294.211 10.351.682 15.269.980 Provisão para contingências - - 8.603.532 11.792.339 Reversão de contingências - - (8.652.693) (376.984) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - 10.298.395 -Provisão de juros sobre empréstimos e financiamentos 2.525.199 - 2.759.207 12.614.031 Valor justo de propriedade para investimentos 34.494.203 11.715.351 (876.489.528) (39.718.801) Resultado da venda de imobilizado - (74.009) 65.953 Perdas/(Ganhos) em participação societária de minoritáiros e SCP - - 18.280.827 (1.786.443)

Decréscimo (acréscimo) em ativos

Contas a Receber 215.571 - (133.836.412) (128.467.883) Estoques de imóveis a comercializar - - (14.641.226) (43.463.325) Cauções e depósitos garantias - - (5.775.606) (963.265) Depósitos Judiciais (53.789) - (1.770.676) (1.650.498) Tributos a Recuperar (202.112) (356.837) (498.205) 124.073 Créditos diversos (389.946) (918.065) (8.220.301) (13.981.467)

(Decréscimo) acréscimo em passivos

Fornecedores 897.418 465.673 26.095.837 2.292.458 Obrigações trabalhistas e tributárias 40.930 8.280 2.255.239 3.129.471 Contas a pagar (8.766) 47.104 (7.067.083) (480.566) Receitas a realizar - - 23.357.555 (3.270.260) Dividendos a pagar (66.661.964) - (67.415.802) 753.838 Obrigações trabalhistas e tributárias diferidas - - (308.619) 4.218.322

Caixa provenientes das operações (51.435.854) (7.186.641) (79.237.720) (79.929.187) Imposto de renda e contribuição social pagos - - (16.494.312) (10.562.249)

Disponibilidades líquidas geradas das atividades operacionais após IR/CS (51.435.854) (7.186.641) (95.732.032) (90.491.436)

Fluxo de caixa das atividades de investimento

(Aquisições) e integralizações de capital em investimentos - (273.979.900) 199.697 (450.000) (Investimento) de propriedade para investimento - - (172.582.835) (197.851.803) Venda de imobilizado - - 1.568.225 (Aquisição) / baixa de imobilizado 888 (4.427.813) 960.249 (16.748.144) (Aquisição) de intangível - - (1.215.964) (705.325)

Caixa líquido aplicados nas atividades de investimento 888 (278.407.713) (172.638.853) (214.187.047)

Das atividades de financiamento com terceiros

Ingressos / (reduções) de empréstimos e financiamentos (26.520.276) (67.545.181) 289.952.112 18.022.779 Ingressos / (reduções) de debentures 30.000.000 344.885.201 30.000.000 344.885.201

Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de financiameto com terceiros 3.479.724 277.340.020 319.952.112 362.907.980

Das atividades de financiamento com quotistas

Contas a receber de partes relacionadas (5.198.799) (838.780) (28.437.269) (521.480) Contas a pagar de partes relacionadas 27.135.460 (4.631.721) 28.235.611 (15.015.952) Adiantamento para futuro aumento de capital / Dividendos recebidos 517.700 45.280.000 (69.782.714) -Distribuição de Lucros (1.200.000) (4.620.000) (1.200.000) (4.620.000)

Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento com acionistas 21.254.361 35.189.499 (71.184.371) (20.157.432)

Aumento de caixa e equivalente de caixa (26.700.883) 26.935.165 (19.603.145) 38.072.065

Caixa e equivalentes de caixa

No início do exercício 26.950.084 14.919 43.008.142 4.936.077 No final do exercício 249.201 26.950.084 23.404.996 43.008.142

Aumento de caixa e equivalente de caixa (26.700.883) 26.935.165 (19.603.146) 38.072.065

SA CAVALCANTE PARTICIPACOES LTDA Paulo Roberto Rosa Pereira

CRC-RJ 083512/O-3

Números baseados em balancetes de verificação - sujeito a alterações durante o período.

Sá Cavalcante Participações Ltda. Demonstrações dos Fluxos de Caixa

para os períodos findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em Reais)

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1. Contexto

operacional

A Sá Cavalcante Participações S.A. (Sá Participações ou Companhia ou Sociedade), localizada no Rio de Janeiro à Rua Marques de São Vicente, 52/Sala 401, foi constituída em 30 de março de 2006, tem por objeto social a participação em outras sociedades.

Além de participar em empresas do grupo conforme descrito na nota 2.2, a Companhia também possui 30% da empresa Tiju Fitness Center Academia de Ginástica Ltda., (academia de ginástica) localizada no Shopping Tijuca e filial no Shopping Praia da Costa.

Após reestruturação societária realizada no ano de 2011, a Sá Cavalcante Participações S.A. detém as quotas das principais sociedades de participação do Grupo Sá Cavalcante e exerce o efetivo controle sobre todas as sociedades do Grupo Sá Cavalcante.

2. Apresentação

das

demonstrações financeiras e principais

práticas contábeis adotadas

2.1. Base de apresentação

As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e as diretrizes emanadas da legislação societária (Lei nº 6.404/76, alterada pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09).

A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras pela Administração ocorreu em 26 de março de 2014.

Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são

apresentadas na moeda Real, que é a moeda funcional e da apresentação da Companhia.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro e 2013 e 2012

(Valores expressos em reais, exceto quando de outra forma indicado)

2.1. Base de apresentação--Continuação

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para a determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperação pelas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos com liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.

As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos financeiros e as propriedades de investimento (mensurados pelo valor justo).

2.2. Bases de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de 2013 e 2012, apresentadas abaixo:

Empresa Método de

consolidação 2013 2012

SC2 Participações Ltda. Integral 99,99% 99,99%

Sá Cavalcante Empreendimentos Ltda. Integral 99,99% 99,98%

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2.2. Bases de consolidação--Continuação

As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que o controle deixe de existir. As informações das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos

intragrupo são eliminados por completo. 2.3. Demonstrações do fluxo de caixa

As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo o pronunciamento técnico CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa.

2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras

a) Reconhecimento de receita

Locação de lojas

Os locatários das unidades comerciais geralmente pagam um aluguel que corresponde ao maior valore entre o valor mínimo mensal, reajustado anualmente com base na variação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), e o montante obtido pela aplicação de um percentual sobre a receita bruta de vendas de cada locatário.

A Companhia registra suas operações com locação de lojas como arrendamentos mercantis operacionais aplicando-se o método de aluguel linear, conforme diretrizes do CPC 06 (R1). O valor mínimo do aluguel estabelecido, incluindo os aumentos fixos periódicos previstos nos contratos e excluindo os reajustes inflacionários, são reconhecidos na proporção da participação da Companhia em cada empreendimento durante os prazos de vigência dos respectivos contratos.

A diferença entre o valor mínimo e o montante obtido pela aplicação de percentuais sobre a receita bruta de vendas, são considerados pagamentos contingentes e reconhecidos no resultado quando efetivamente incorridos.

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

a) Reconhecimento de receita--Continuação

Locação de lojas--Continuação

Cessão de direitos de uso (“CDU”)

A receita de cessão de direitos é proveniente dos contratos de cessão de direitos (luvas ou cessão de estrutura técnica dos shoppings) dos shoppings e são contabilizados como receitas diferidas. O resultado com cessão de direitos é reconhecido de forma linear, com base no prazo do contrato de aluguel das respectivas lojas a que se referem, a partir do momento de liberação da loja ao locatário do Shopping.

Estacionamento

Refere-se à receita com a exploração de estacionamentos dos shoppings. Essas receitas são apropriadas ao resultado de acordo com o regime de competência.

Incorporação imobiliária - venda de imóveis

Nas vendas a prazo de unidade concluída, o resultado é apropriado no momento em que a venda é efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor contratual.

Os juros pré-fixados são apropriados ao resultado observando-se o regime de competência, independentemente de seu recebimento.

A Companhia adota como prática contábil o reconhecimento das receitas e correspondentes custos das operações de incorporação imobiliária com base no OCPC 01, ou seja, com base no percentual de evolução das obras. Segundo o disposto no OCPC 04, um contrato de construção de um imóvel pode se enquadrar no CPC 17 (contratos de construção) ou no CPC 30 (receitas). Caso o contrato se enquadre no CPC 17, o reconhecimento do resultado ocorrerá de acordo com o andamento da obra. Assumindo a hipótese de enquadramento ao CPC 30, a discussão se desloca para a questão da transferência de controle, riscos e benefícios significativos de forma contínua ou em um único evento (“entrega da chave”).

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(Valores expressos em reais, exceto quando de outra forma indicado)

2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

a) Reconhecimento de receita--Continuação

Incorporação imobiliária - venda de imóveis -- Continuação

Caso a transferência seja feita de forma contínua, o resultado deverá ser reconhecido de acordo com a evolução da obra. Caso contrário, o reconhecimento do resultado ocorrerá somente na entrega das chaves. A Companhia efetuou uma análise dos seus contratos e verificou que a transferência do controle, dos riscos e dos benefícios ocorre ao longo da obra. Sendo assim, o resultado da sua atividade imobiliária é reconhecido com base no percentual de evolução da obra. Os procedimentos efetuados pela Companhia são os seguintes:

► Os custos incorridos são acumulados na rubrica de estoques (imóveis em construção) e apropriados integralmente ao resultado quando as unidades são vendidas. Após a venda, os custos a incorrer para a conclusão da unidade em construção serão apropriados ao resultado na medida em que ocorrem.

► É apurado o percentual do custo incorrido das unidades vendidas, incluindo o terreno, em relação ao seu custo total orçado e previsto até a conclusão da obra. Este percentual encontrado é aplicado sobre o preço de venda das unidades vendidas, ajustado pelas despesas comerciais e demais condições dos contratos. O resultado encontrado é registrado como receita em contrapartida de contas a receber ou de eventuais adiantamentos que tenham sido recebidos.

A partir deste momento e até que a obra esteja concluída, o preço de venda da unidade, que não foi alocado a receita, será reconhecida no resultado, como receita, proporcionalmente à evolução dos custos que serão incorridos para a conclusão da unidade em construção, em relação ao custo total orçado.

As alterações na execução e nas condições do projeto, bem como na lucratividade estimada, incluindo as mudanças resultantes de cláusulas contratuais de multa e de quitações contratuais, que poderão resultar em revisões de custos e de receitas, são reconhecidas no período em que tais revisões são efetuadas.

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

a) Reconhecimento de receita--Continuação

Incorporação imobiliária - venda de imóveis -- Continuação

► Os montantes da receita de venda apurada, incluindo a atualização monetária, líquido das parcelas já recebidas, são contabilizados como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, conforme aplicável.

b) Reconhecimento das despesas

► Despesas com propaganda, marketing e promoções:

São reconhecidas ao resultado do exercício como despesas de venda quando efetivamente ocorridas, tendo como base a competência contábil.

► Despesas com estande de vendas e apartamento-modelo:

São registrados no ativo imobilizado e depreciados pela vida útil quando esta for superior a 12 meses. Os gastos foram reclassificadas para o ativo imobilizado e estão sendo amortizados pela vida útil estimada do bem.

c) Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequente

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros.

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

c) Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subseqüente--Continuação

Ativos financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração

Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ela se torna parte das disposições contratuais do instrumento.

Reconhecimento inicial e mensuração -- Continuação

Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, aluguéis, CDU e incorporações e saldos a receber de partes relacionadas.

Os títulos e valores mobiliários são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado - disponíveis para negociação e estão registrados pelo valor original acrescido dos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras, que equivalem aos seus valores de mercado.

Passivos financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração

Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumento de hedge, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento de seu reconhecimento inicial.

Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo de transação diretamente relacionado.

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

c) Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subseqüente--Continuação

Passivos financeiros--Continuação

Reconhecimento inicial e mensuração--Continuação

Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: empréstimos e financiamentos e saldos a pagar à partes relacionadas. d) Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos.

e) Propriedade para investimento

As propriedades para investimento são representadas pelos terrenos e edifícios em Shopping Centers mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou para valorização do capital.

As propriedades para investimento são reconhecidas pelo seu valor justo. As avaliações foram feitas por especialistas internos utilizando modelo proprietário considerando o histórico de rentabilidade e o fluxo de caixa descontado a taxas praticadas pelo mercado. Anualmente são feitas revisões para avaliar mudanças nos saldos reconhecidos.

As variações entre os valores justos de cada Shopping, na comparação entre os períodos são reconhecidas integralmente no resultado do exercício na rubrica “Valor justo da propriedade para investimentos”. O valor justo das propriedades para investimento não reflete os investimentos futuros de capital fixo que aumentem o valor das propriedades e também não refletem os benefícios futuros relacionados.

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

f) Imobilizado

O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear à taxas que levam em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Os gastos incorridos com reparos e manutenção são contabilizados somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável, enquanto que os demais gastos são registrados diretamente no resultado quando incorridos. A recuperação dos ativos imobilizados por meio das operações futuras bem como as vidas úteis e o valor residual dos mesmos são acompanhadas periodicamente e ajustados de forma prospectiva, se necessário.

g) Arrendamento mercantil

Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefícios relativos à propriedade do item arrendado são capitalizados no início do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil. Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de arrendamento mercantis financeiros de forma a obter taxa de juros constantes sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado.

Os bens arrendados são depreciados ao longo da sua vida útil. Contudo, quando não houver razoável certeza de que a Companhia obterá a propriedade ao final do prazo do arrendamento mercantil, o ativo é depreciado ao longo da sua vida útil estimada ou no prazo do arrendamento mercantil, dos dois o menor.

h) Custo de empréstimos

Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para a aplicação nas obras em andamento, são capitalizados até o momento da entrada em operação dos “greenfields” ou conclusão da construção das unidades imobiliárias. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos.

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

i) Terrenos e imóveis a comercializar

Os imóveis prontos para serem comercializados estão demonstrados ao custo de construção que não excede ao seu valor liquido realizável. No caso de imóveis em construção, a parcela em estoque correspondente ao custo incorrido das unidades ainda não comercializadas.

O custo compreende o terreno, materiais de construção, mão-de-obra contratada e outros custos de construção relacionados, incluindo o custo financeiro do capital aplicado (encargos financeiros de operações de crédito imobiliário incorridos durante o período de construção, os quais são capitalizados no estoque de imóveis a comercializar e levados ao resultado da Companhia na proporção dos custos incorridos na rubrica “custo de bens e/ou serviços vendidos”).

i) Terrenos e imóveis a comercializar -- Continuação

O valor líquido realizável é o preço estimado de venda em condições normais de negócios, deduzidos os custos de execução. Os terrenos estão registrados ao custo de aquisição, acrescidos dos eventuais encargos financeiros gerados pelo seu correspondente contas a pagar. No caso de permutas por unidades a serem construídas, seu custo corresponde ao valor justo, avaliado pelo valor de venda das unidades permutadas.

j) Caixas e equivalentes de caixa

Incluem caixa, saldos em conta movimento e aplicações financeiras resgatáveis a qualquer prazo e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”.

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

k) Contas a receber

Estão apresentadas a valores de realização. Foi constituída provisão em montante considerado suficiente pela Administração para os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa. As perdas na realização do contas a receber com aluguéis são reconhecidas no resultado do exercício obedecendo critérios definidos pela Administração, com base na análise dos riscos para cobrir perdas prováveis e a provisão em relação ao CDU, inicialmente, é reconhecida como redutora da conta de receita diferida de CDU e, somente, após o zeramento desta, é que a provisão para liquidação duvidosa do CDU impacta o resultado.

l) Investimentos

As participações permanentes em controladas foram avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. A Companhia também possui participação através de suas controladas em empreendimentos imobiliários residenciais e shopping por meio de uma Companhia em Conta de Participação (SCP).

Em função de a Companhia ser a sócia líder do empreendimento, os ativos e passivos são consolidados integralmente, sendo a parcela devida ao sócio oculto destacado como contas a pagar no passivo e a parcela devida aos sócios não controladores destacada no patrimônio líquido.

m) Provisão para contingências

A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro e 2013 e 2012

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

m) Provisão para contingências--Continuação

As contingências cujos riscos foram avaliados como possíveis estão divulgadas nas notas explicativas.

n) Outros ativos e passivos

Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

o) Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e patrimônio de afetação (regime especial de tributação)

A legislação fiscal (Instrução Normativa SRF nº 84/79) permite que as receitas relacionadas às vendas de unidades imobiliárias sejam tributadas e os tributos recolhidos com base em regime de caixa e não com base no critério descrito na Nota (a) para reconhecimento destas receitas.

Conforme facultado pela legislação tributária, as controladas optaram pelo regime tributário de lucro presumido. A base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8%, a da contribuição social à razão de 12% (incorporação imobiliária, inclusive atualização monetária), 32% sobre a receita de locação e fundo de comércio e 100% sobre as receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição.

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2.4. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas

demonstrações financeiras--Continuação

Como a prática contábil de provisão e pagamento de tributos difere da prática fiscal, é calculado um passivo ou ativo de impostos e contribuições sociais federais diferidos para refletir as diferenças temporárias.

As controladas que exploram a atividade de incorporação imobiliária, que ainda estão com obras em andamento, em 2013, a partir de junho, começaram a aderir ao regime especial de tributação do patrimônio de afetação, desta forma, recolhem os tributos federais (PIS, COFINS, IRPJ e CSLL) em uma única alíquota de 4%.

2.5. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas

a) Valor justo de instrumentos financeiros

Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível. Contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade.

Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.

b) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos.

As provisões são revisadas anualmente e ajustadas para levar em conta alteração nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

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Sá Cavalcante Participações S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro e 2013 e 2012

(Valores expressos em reais, exceto quando de outra forma indicado)

2.5. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas

c) Avaliação do valor recuperável de ativos

De acordo com o CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos, a Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos da Companhia com o objetivo de identificar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de valor recuperável de seus ativos. Caso tais evidências sejam identificadas, realiza-se um cálculo do valor recuperável do ativo e se o valor contábil líquido exceder o valor recuperável constitui-se provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido do ativo ao seu valor recuperável, quando aplicável. As premissas utilizadas para determinação dos valores dos ativos baseiam-se na avaliação ou na indicação de que o ativo registrado a valor contábil excede o seu valor recuperável. Essas indicações levam em consideração a obsolescência do ativo, a redução significativa e inesperada de seu valor de mercado, alteração no ambiente macro econômico em que a Companhia atua, e flutuação das taxas de juros que possam impactar os fluxos de caixa futuros das unidades geradoras de caixa.

Os principais ativos da Companhia que tem seu valor de recuperação anualmente testado no final de cada exercício social são intangível com vida útil indefinida e propriedade para investimento.

d) Propriedade para investimento

Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da transação. O valor contábil inclui o custo de reposição de parte de uma propriedade para investimento existente à época em que o custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos; excluindo os custos do serviço diário da propriedade para investimento.

Após o reconhecimento inicial, propriedades para investimento são apresentadas ao valor justo, que reflete as condições de mercado na data do balanço. Ganhos ou perdas resultantes de variações do valor justo das propriedades para investimento são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que forem gerados.

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Sá Cavalcante Participações S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro e 2013 e 2012

(Valores expressos em reais, exceto quando de outra forma indicado)

2.5. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis

significativas--Continuação

d) Propriedade para investimento --Continuação

Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na demonstração do resultado no período da baixa.

2.6. Novos pronunciamentos contábeis

Alguns pronunciamentos técnicos e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) têm a sua adoção obrigatória para o período iniciado em 1º de janeiro de 2014. No entanto, na avaliação da Administração da Companhia, as referidas revisões não produzirão impactos em suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Adicionalmente, alguns pronunciamentos técnicos e interpretações emitidas pelo CPC foram revisados e têm a sua adoção para os períodos seguintes ao de 2013, conforme demonstrado abaixo:

► Revisão do CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) – As revisões passa a valer a partir de 01 de janeiro de 2014 e as mesmas vem clarificar a formatação e o objetivo desta demonstração;

► Revisão do ICPC 01 – Contratos de Concessão – Esta revisão que visa clarificar relação contratual dos instrumentos de Concessão utilizados pelo poder publico

Dessa forma, permite-se aos usuários das demonstrações financeiras avaliar os riscos inerentes a essas participações e seus efeitos sobre a sua posição patrimonial e financeira, o seu desempenho financeiro e seus respectivos fluxos de caixa. Tendo em vista a natureza das operações da Empresa e as modificações introduzidas por este novo pronunciamento, a expectativa é que não haja impacto em suas demonstrações financeiras.

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Sá Cavalcante Participações S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro e 2013 e 2012

(Valores expressos em reais, exceto quando de outra forma indicado)

3.

Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

2013 2012 2013 2012

Caixa 3.733 3.049 721.757 429.668

Bancos conta movimento 245.178 105.781 8.742.989 5.166.372

Aplicações financeiras 290 26.841.254 18.715.491 37.412.102

249.201 26.950.084 28.180.237 43.008.142

Todas as aplicações financeiras mantidas pela Companhia são em renda fixa (CDB) com rentabilidade de 95% a 100% do CDI.

Os depósitos a curto prazo são efetuados por períodos que variam entre um dia e três meses, dependendo das necessidades imediatas de caixa da Companhia, suas controladas e coligadas, rendendo juros de acordo com as respectivas taxas de depósito de curto prazo. Como caixa e equivalente de caixa são registrados os valores em moeda corrente ou que possam ser convertidos em até 72h em moeda corrente.

4.

Contas a receber de clientes (consolidado)

Tendo em vista que a Sociedade controla 2 (duas) atividades em plena operação, incorporação imobiliária e shopping center, o contas a receber consolidada da Sá Participações se divide nestas 2 áreas conforme quadro abaixo:

Consolidado

2013 2012

Contas a receber - Incorporação imobiliária 380.679.414 279.986.866 Contas a receber - Shopping 53.238.760 30.393.290

Total 433.918.174 310.380.156 Circulante 287.474.999 236.364.701 Não circulante 146.443.175 74.015.455 Total 433.918.174 310.380.156

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro e 2013 e 2012

(Valores expressos em reais, exceto quando de outra forma indicado)

4.1. Atividade de incorporação imobiliária

Consolidado

2013 2012

Imóveis concluídos 130.505.860 17.622.618 Imóveis em construção 255.586.198 269.170.754 (-) Ajuste a valor presente (5.412.644) (6.806.506)

Total 380.679.414 279.986.866

Circulante 247.405.738 213.081.004

Não circulante 133.273.676 66.905.862

Total 380.679.414 279.986.866

Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 2.4 (a), são obedecidos os procedimentos e normas estabelecidos pela Orientação OCPC - 01 emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e OCPC 04 - Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras, para reconhecimento contábil dos resultados auferidos nas operações imobiliárias realizadas. Assim, o saldo de contas a receber das unidades vendidas e ainda não concluídas não está refletido nas demonstrações financeiras, uma vez que o seu registro é limitado à parcela da receita reconhecida contabilmente, líquida das parcelas já recebidas.

Em função da Companhia realizar a transferência das unidades imobiliárias no momento da quitação do saldo devedor, a Administração julga que não há necessidade para a constituição de provisão para créditos com liquidação duvidosa. Ressalta-se ainda que quando há o distrato e a retomada de unidades, os preços praticados no momento da revenda, tem se mostrado maior do que o custo de construção e muitas vezes é maior do que o preço inicialmente praticado na primeira venda.

Para o cálculo do ajuste a valor presente do contas a receber financeiro das unidades não concluídas, apropriados proporcionalmente pelo critério descrito na Nota Explicativa nº 2, foi utilizada uma taxa de desconto média de 6% em 2013 e 2012.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro e 2013 e 2012

(Valores expressos em reais, exceto quando de outra forma indicado)

4.2. Atividade de Shopping Center

Consolidado

Descrição 2013 2012

Cessão de direito de uso 22.283.837 9.229.085

Aluguéis 47.405.235 32.545.170

Total geral de contas a receber 69.689.072 41.774.255 (-) Provisão para créditos com liquidação duvidosa (16.450.312) (11.380.965)

Total 53.238.760 30.393.290 Circulante 40.069.259 23.283.697 Não circulante 13.169.501 7.109.593 Total 53.238.760 30.393.290

Tendo em vista os contratos e os shoppings hoje em operação e os valores mínimos praticados, nos próximos 5 anos, a Sociedade deverá ter um fluxo total de recebíveis de R$ 491.447.233, que trazendo a valor presente a uma taxa de 5,5% (IGP-M em 31/12/2013 referente aos últimos 12 meses) teríamos um fluxo de recebíveis para os próximos 5 anos de R$ 418.576.426, no primeiro ano teríamos a receber R$ R$ 83.715.285, do segundo ano até o quinto ano teríamos R$ 334.861.140.

A composição do contas a receber (controladora e consolidado) por idade de vencimento, sem incluir a “Linearização de Aluguéis”, é o seguinte:

Referências

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