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REGULAMENTO DOS PROGRAMAS DE MOBILIDADE DO

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Preâmbulo

As alterações introduzidas nesta nova revisão do “Regulamento dos Programas de Mobilidade do Departamento de Engenharia Civil (DEC) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)” alargam, formalmente, o âmbito de aplicação do Regulamento a todos os estudantes cujo Programa de Mobilidade para Estudos ou Estágio, de carácter nacional ou internacional, careça de análise e aprovação prévia pelo DEC. Introduzem-se ainda alterações que procuram adequar o Regulamento de Mobilidade do DEC às mudanças introduzidas no sistema de gestão de candidaturas da Universidade de Coimbra (atualmente, quase todo o processo de candidatura, incluindo a creditação dos estudos efetuados em mobilidade, é gerido através do sistema NONIO) e a orientações superiores.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 1.º

Objeto

1. O presente Regulamento define as regras gerais da gestão dos Programas de Mobilidade de estudantes da Universidade de Coimbra (UC), de âmbito nacional ou internacional, cuja análise e aprovação prévia seja da responsabilidade do DEC, a efetuar em instituições de acolhimento reconhecidas para o efeito.

2. O presente Regulamento é aplicável a todos os estudantes que se candidatem a Programas de Mobilidade que se realizem a partir do ano letivo de 2019/2020.

ARTIGO 2.º

Enquadramento dos Programas de Mobilidade

1. Os estudantes do DEC podem usufruir de Programas de Mobilidade em duas modalidades distintas: Estudos ou Estágio.

2. Os Programas de Mobilidade para Estudos proporcionam a realização de um período de estudos numa instituição de ensino superior com quem a UC tenha acordos de cooperação celebrados, com a frequência obrigatória de unidades curriculares, com um plano de creditações aprovado.

3. Os estudantes podem efetuar um Programa de Mobilidade para Estudos durante o período máximo de um ano letivo, continuo ou dividido em dois períodos semestrais.

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4. Os Programas de Mobilidade para Estágio possibilitam a realização de um período de mobilidade em contexto de trabalho e, por conseguinte, a tempo inteiro, numa instituição de ensino superior ou outra reconhecida para o efeito.

ARTIGO 3.º

Atribuições de Responsabilidades na Gestão dos Programas de Mobilidade

1. É da responsabilidade do Coordenador Departamental de Mobilidade do DEC, adiante designado Coordenador de Mobilidade:

a. A avaliação das parcerias existentes e a dinamização de novas propostas;

b. A análise e aprovação de Acordos Bilaterais propostos por instituições de ensino superior de outros países;

c. A seleção e seriação dos candidatos, de acordo com o princípio geral do mérito académico como critério prioritário;

d. A orientação do estudante na escolha da instituição de acolhimento e na elaboração do Contrato de Estudos ou do Contrato de Estágio que será enviado a essa mesma instituição;

e. Em Programas de Mobilidade para Estudos, a verificação do número de créditos propostos de acordo com as regras ECTS;

f. A análise da alteração ao Contrato de Estudos/Estágio e a posterior aprovação; g. A aprovação dos pedidos de prolongamento do período de estudos ou estágio por

parte dos estudantes;

h. Em Programas de Mobilidade para Estudos, o reconhecimento das unidades curriculares a que os estudantes tenham obtido aprovação conforme mencionado no Certificado de Transcrição de Notas (Transcript of Records), de acordo com plano de creditações previamente aprovado;

i. Em Programas de Mobilidade para Estágio, o reconhecimento do período de estágio previamente acordado.

2. É da responsabilidade do estudante:

a. Analisar, em conjunto com o Coordenador de Mobilidade, qual a Instituição de Ensino Superior que mais se adequa ao plano de estudos do seu curso, ou qual a Instituição de Acolhimento que mais se adequa ao seu plano de estágio;

b. Efetuar a inscrição dentro dos prazos impostos pela Divisão de Relações Internacionais (DRI) e que constam do respetivo Guia de Candidatura, anexando todos os documentos que lhe sejam solicitados;

c. Elaborar o Contrato de Estudos/Estágio sob orientação do Coordenador de Mobilidade;

d. Se necessário, elaborar a(s) alteração(ões) ao Contrato de Estudos/Estágio para posterior análise por parte do Coordenador de Mobilidade;

e. Inscrever-se e respeitar os prazos estabelecidos pelas universidades/instituições de acolhimento para entrega de documentos;

f. Submeter na plataforma o documento comprovativo de chegada à universidade/instituição de acolhimento no prazo de 15 dias após a chegada e o

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comprovativo de partida da universidade/entidade de acolhimento no prazo de 15 dias após a partida daquela instituição;

g. Em caso de desistência, informar a DRI e o Coordenador de Mobilidade sobre essa intenção. Deve também informar-se junto do Serviço de Gestão Académica acerca da sua inscrição na UC;

h. Em caso de desistência ou de não cumprimento do plano integral do Contrato de Estudos/Estágio, deve fazer a devolução total ou parcial da eventual bolsa de estudos que tenha recebido, nos termos que estejam definidos pelas entidades financiadoras; i. Em Programas de Mobilidade para Estudos, ter aproveitamento que permita a creditação a pelo menos uma unidade curricular do plano de estudos na UC, de acordo com o Contrato de Estudos aprovado;

j. Em Programas de Mobilidade para Estágios, ter aproveitamento durante o período de estágio contratualizado;

k. Adotar um comportamento na universidade/instituição de acolhimento que honre a Universidade de Coimbra.

3. É da responsabilidade da Divisão de Relações Internacionais (DRI) da UC: a. O apoio direto ao Coordenador de Mobilidade na gestão dos prazos;

b. Providenciar e disponibilizar informação sobre os programas de mobilidade da UC; c. A gestão de todo o processo administrativo (e.g., inscrição e candidatura em NONIO,

definição de prazos, chegada e partida à instituição de acolhimento) de mobilidade dos estudantes;

d. O acompanhamento dos estudantes durante o período de mobilidade, sem prejuízo do acompanhamento do Coordenador de Mobilidade;

e. Em Programas de Mobilidade para Estudos, a receção do Certificado de Transcrição de Notas (Transcript of Records) emitido pela instituição de acolhimento e seu envio ao Coordenador de Mobilidade para proceder ao reconhecimento académico das unidades curriculares;

f. Propor, ao Coordenador de Mobilidade, pedidos de celebração de Acordos Bilaterais com instituições congéneres;

g. O estabelecimento formal dos Acordos Bilaterais com as instituições de ensino superior congéneres.

CAPÍTULO II

INSCRIÇÃO,SERIAÇÃO E COLOCAÇÃO

ARTIGO 4.º

Inscrição

1. A inscrição (ou pré-candidatura) é obrigatória para qualquer Programa de Mobilidade que um estudante pretenda efetuar.

2. A inscrição é efetuada online, através da plataforma Inforestudante do sistema NONIO, devendo o estudante ler previamente o respetivo Guia de Candidatura que seja disponibilizado pela DRI para o efeito.

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3. Os prazos para realização da inscrição são definidos anualmente pela DRI, e incluem as candidaturas para o 1.º semestre e/ou 2.º semestre do ano letivo em que os Programas de Mobilidade devem decorrer (habitualmente, a inscrição para um qualquer ano letivo é efetuada em Dezembro e/ou Janeiro do ano letivo anterior).

4. Na inscrição, o estudante deve definir o tipo Programa de Mobilidade (Estudos ou Estágio) a que se pretende candidatar e indicar, com ordem de preferência, a Instituição de Acolhimento que pretende frequentar.

5. Os estudantes podem inscrever-se em mais do que um Programa de Mobilidade. Contudo, e imediatamente após a etapa de seriação, os estudantes têm de selecionar o Programa de Mobilidade pretendido e desistir dos restantes programas.

6. Os estudantes que não lacrem a(s) respetiva(s) inscrição(ões) nos prazos estabelecidos pela DRI ficam de imediato excluídos do processo de seriação ao respetivo Programa de Mobilidade.

7. A inscrição só é válida para o ano letivo a que o estudante se candidata, não sendo transferível para o ano letivo seguinte.

ARTIGO 5.º

Estudantes admitidos a concurso (admissibilidade)

1. Os Programas de Mobilidade para Estudos dirigem-se a estudantes regulares do DEC que: a. Pertencentes aos cursos de mestrado integrado, tenham concluído até ao final do

ano letivo anterior à candidatura, pelo menos, 105 ECTS;

b. Pertencentes a outros cursos de segundo e terceiro ciclo, obtenham autorização prévia do respetivo coordenador de curso.

2. Os Programas de Mobilidade para Estágio podem ser realizados por estudantes regulares do DEC e, nos casos permitidos pela UC, também por estudantes recém-graduados.

3. São excluídas as inscrições de estudantes em prescrição ou em risco de prescrição.

4. Os estudantes apenas poderão beneficiar uma vez de cada Programa de Mobilidade, com um máximo de dois Programas distintos.

5. O período de mobilidade tem uma duração mínima de dois (Estágios) ou três (Estudos) meses e máxima de dois semestres, salvo situações previamente autorizadas pela Comissão Científica do DEC.

ARTIGO 6.º

Processo de seriação

1. A seriação dos candidatos deverá respeitar as regras gerais da UC, baseando-se no mérito académico. As pré-candidaturas selecionadas como elegíveis serão hierarquizadas, relativamente a cada uma instituições de acolhimento a que os estudantes concorrem, em função dos seguintes critérios, com a informação apurada até ao final do ano letivo anterior ao período em que decorre a inscrição:

a. Média das unidades curriculares já realizadas, ponderada pelos ECTS e apurada até às centésimas;

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c. A classificação final resulta da ponderação dos fatores apresentados nas alíneas a) e b) com pesos de 2 e 1, respetivamente;

d. Os estudantes de mestrado integrado que não tenham concluído até ao final do ano letivo anterior ao período em que decorre a candidatura 105 ECTS, mas que se encontrem próximos deste limiar, poderão ser colocados no final da lista de seriação, com a inscrição condicionada às vagas remanescentes.

2. Em caso de empate, a seriação terá ainda em atenção:

a. Menor número de matrículas para atingir o número de unidades curriculares ou ECTS; b. Menor número de unidades curriculares em atraso;

c. Outros critérios complementares que podem ser definidos pelo Coordenador de Mobilidade em cada ano letivo.

3. Constituem motivo de exclusão automática dos candidatos: a. Apresentação da inscrição fora do prazo estabelecido;

b. Erros, inexatidões ou omissões no preenchimento dos formulários de pré-candidaturas;

c. Falsas declarações.

4. A informação relativa à elegibilidade e seriação provisória dos estudantes é divulgada até 1 semana após o encerramento do período de inscrição, por mensagem de correio eletrónico enviada para o endereço associado à inscrição e por afixação de listagem em local de acesso público.

ARTIGO 7.º

Tramitação após seleção dos candidatos

1. As listas provisórias com a informação relativa à elegibilidade e seriação são disponibilizadas para consulta e eventuais reclamações dos interessados.

2. Durante o período de consulta, caso se justifique, o Coordenador de Mobilidade poderá convocar os candidatos para uma reunião, a fim de esclarecer eventuais dúvidas.

3. Durante o período de consulta, o Coordenador de Mobilidade contatará os estudantes com inscrição em mais do que um Programa de Mobilidade para que cada um desses estudantes tome uma decisão final por um dos programas e desista dos restantes.

4. A lista definitiva com os estudantes colocados por Programa de Mobilidade e Instituição de Acolhimento é elaborada pelo Coordenador de Mobilidade nos termos e prazos definidos pela DRI.

5. A eventual desistência do Programa de Mobilidade atribuído deve ser comunicada de imediato pelo estudante ao Coordenador de Mobilidade e à DRI.

6. Os estudantes devem informar-se perante a DRI dos prazos para formalização da candidatura à Instituição de Acolhimento.

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CAPÍTULO III CANDIDATURA

ARTIGO 8.º

Candidaturas às instituições de acolhimento

1. Os estudantes apenas podem avançar para a candidatura após receberem uma notificação da DRI através do sistema NONIO.

2. A candidatura é efetuada online, através da plataforma Inforestudante do sistema NONIO, devendo o estudante ler previamente o respetivo Guia de Candidatura que seja disponibilizado pela DRI para o efeito.

3. Para avançar com a candidatura, o estudante já deverá ter definido com o Coordenador de Mobilidade o seu Contrato de Estudos ou Contrato de Estágio (de acordo com o Programa de Mobilidade em que foi aceite), que é parte integrante da ficha de candidatura.

4. A ficha de candidatura gerada pela plataforma Inforestudante do sistema NONIO deve ser assinada pelo Coordenador de Mobilidade antes de a candidatura ser lacrada.

5. No decurso da candidatura, o estudante é responsável por verificar as exigências para regularização da sua inscrição na instituição de acolhimento (e.g., limite de data de inscrição, formulários de inscrição obrigatórios, formulários para pedidos de alojamento, apresentação de certificados de aptidão de línguas estrangeiras) e anexar ao processo de candidatura online, todos os documentos que careçam da assinatura do Coordenador de Mobilidade.

6. O estudante só será autorizado a sair em mobilidade mediante um seguro de saúde válido para o país de acolhimento (Cartão Europeu de Seguro de Doença - CESD, PT-BR 13, seguro privado, etc.), devendo anexar documento comprovativo válido ao processo de candidatura online.

7. As datas limite estabelecidas para o envio da proposta de Contrato de Estudos ou Contrato de Estágio ao Coordenador de Mobilidade e lacragem da candidatura devem ser rigorosamente respeitadas, sob risco do estudante ser excluído do processo de candidatura. 8. A efetivação de candidaturas de estudantes não selecionados na fase de inscrição depende

de pedido a efetuar pelos estudantes à DRI.

9. As candidaturas de estudantes que se enquadrem no número anterior só poderão preencher vagas não atribuídas na fase de inscrição.

ARTIGO 9.º

Contrato de Estágio

1. O Contrato de Estágio é parte integrante da ficha de candidatura para Programas de Mobilidade para Estágios, e descreve o programa de trabalhos a efetuar, o conhecimento e as competências a adquirir, o plano de monitorização e o plano de avaliação do estágio. 2. O Contrato de Estudos é aprovado pelo Coordenador de Mobilidade.

3. Para lacragem da candidatura, o Contrato de Estágio tem de ser assinado pelo estudante, pelo Coordenador de Mobilidade e pelo responsável pelo estágio na Instituição de Acolhimento.

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4. Qualquer alteração ao Contrato de Estágio inicial tem de ser aprovada pelo Coordenador de Mobilidade.

5. Se o estudante desejar prolongar o período de estágio, deverá informar a DRI dessa intenção e obter as autorizações do Coordenador de Mobilidade e do responsável na Instituição de Acolhimento, até, no máximo, um mês após o início do programa de mobilidade.

ARTIGO 10.º

Contrato de Estudos de estudantes de mestrados integrados

1. O Contrato de Estudos é parte integrante da ficha de candidatura para Programas de Mobilidade para Estudos. O Contrato de Estudos descreve as unidades curriculares e o número de ECTS a que estudante poderá obter por creditação no decurso do período de estudos na Instituição de Acolhimento, assim como o intervalo de tempo em que decorrerá o programa de mobilidade.

2. O Contrato de Estudos deve ser elaborado pelo estudante, tendo presente as informações recolhidas sobre as unidades curriculares oferecidas na Instituição de Acolhimento e os correspondentes conteúdos programáticos.

3. O estudante deverá submeter ao Coordenador de Mobilidade, via correio eletrónico, a proposta do Contrato de Estudos para aprovação prévia, com pelo menos 2 semanas de antecedência em relação à data limite de entrega da candidatura. Essa proposta deve ser materializada em ficheiro Excel disponibilizado para o efeito, com as correspondentes equivalências e os ECTS envolvidos em ambas as Instituições.

4. O número de ECTS a obter na Instituição de Acolhimento deve ser igual ou superior ao número de ECTS concedidos no plano de estudos do estudante no DEC.

5. Se não houver correspondência direta do número de ECTS por disciplina, o Coordenador de Mobilidade avaliará com o estudante uma proposta de compensações. Assim, e se o conjunto de unidades curriculares definido no Contrato de Estudos corresponder a um número de ECTS inferior ao que seria obtido com o mesmo número de cadeiras realizadas no DEC, o estudante terá de frequentar uma ou mais unidades curriculares adicionais de modo a igualar ou ultrapassar o número de ECTS a obter no DEC.

6. Se não houver correspondência de ECTS por curso (como é o exemplo de algumas Universidades Brasileiras) poderá haver uma tolerância do número de ECTS no estabelecimento das equivalências entre as unidades curriculares da Instituição de Acolhimento e do DEC. Compete ao Coordenador de Mobilidade estabelecer esse fator de conversão, tendo por base, designadamente, a equivalência do número de horas letivas. 7. Os números 4, 5 e 6 do presente artigo não se aplicam à unidade curricular de dissertação,

à qual se aplica o artigo 10-B.º.

8. O número de ECTS ao qual o estudante pretende obter reconhecimento não deverá exceder 30 ou 60 ECTS, consoante o estudante realize um período de mobilidade de um semestre ou um ano letivo completo, respetivamente.

9. O Contrato de Estudos é aprovado pelo Coordenador de Mobilidade, podendo, sempre que se justifique, recorrer ao parecer dos elementos da Comissão de Equivalências para a Mobilidade do DEC, que é constituída por um conjunto de professores, um de cada área científica do DEC.

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10. Para lacragem da candidatura, o Contrato de Estudos deve ser assinado pelo estudante e pelo Coordenador de Mobilidade.

11. A integração de disciplinas da especialidade (inseridas no 1.º semestre do 5.º ano dos mestrados integrados atuais) no Contrato de Estudos não garante o acesso direto à área de especialização correspondente.

ARTIGO 10-A.º

Unidades curriculares de Contrato de Estudos para mestrados integrados

1. Por regra, só serão passíveis de creditação unidades curriculares inseridas no 2.º ciclo do plano de estudos do mestrado integrado.

2. Podem ainda ser incluídas no Contrato de Estudos para efeitos de creditação unidades curriculares do 1.º ciclo do plano de estudos do mestrado integrado em situação de reinscrição, até ao máximo de 7,5 ECTS/semestre.

3. Sem prejuízo do número anterior, um estudante não poderá obter em mobilidade a creditação a unidades curriculares pertencentes a uma mesma área científica do tronco comum do plano de estudos do mestrado integrado, em número superior a 24 ECTS. 4. O número anterior não se aplica a unidades curriculares inseridas em áreas de

especialização do mestrado integrado.

5. O estudante não poderá recorrer a programas de mobilidade para requerer a melhoria de nota de unidades curriculares.

6. Qualquer alteração aos pontos anteriores deverá requerer a aprovação prévia da Comissão Cientifica do DEC, mediante requerimento do estudante.

ARTIGO 10-B.º

Dissertação de mestrado integrado

1. A realização da dissertação de mestrado inserida em programas de mobilidade obedece às seguintes condições:

a. Quando realizada numa Instituição do Ensino Superior onde a dissertação constitui uma unidade curricular com 28,5 ECTS ou com número superior:

i. Compete ao estudante encontrar um orientador doutorado da Instituição de Acolhimento que aceite orientar a dissertação;

ii. Complementarmente, o trabalho de investigação poderá ser acompanhado por um orientador científico do DEC, competindo ao Coordenador da Área Cientifica avaliar essa obrigatoriedade;

iii. A defesa da dissertação ocorre na Instituição de Acolhimento, devendo necessariamente integrar uma apresentação e defesa pública com atribuição de uma classificação numérica;

iv. Caso os procedimentos estabelecidos na alínea anterior não sejam cumpridos, a dissertação deverá ser reavaliada por pelo menos dois professores doutorados do DEC, da área científica da especialização, prevalecendo esta última classificação. Esses professores serão nomeados pelo correspondente

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Coordenador da Área Científica, mediante solicitação do Coordenador de Mobilidade.

b. Quando realizada numa Instituição do Ensino Superior onde a dissertação constitui uma unidade curricular com menos de 28,5 ECTS:

i. O reconhecimento académico à dissertação deverá obrigar à integração, no Contrato de Estudos, de outras unidades curriculares na Instituição de Acolhimento, que permitam perfazer os 28,5 ECTS. Essas unidades curriculares deverão preferencialmente incidir sobre temáticas diretamente relacionadas com o tema em investigação;

ii. Compete ao estudante encontrar um orientador doutorado da Instituição de Acolhimento que aceite orientar a dissertação;

iii. Complementarmente, o trabalho de investigação poderá ser acompanhado por um orientador científico do DEC, competindo ao Coordenador da Área Cientifica avaliar essa obrigatoriedade;

iv. A defesa da dissertação ocorre na Instituição de Acolhimento, devendo necessariamente integrar uma apresentação e defesa pública com atribuição de uma classificação qualitativa ou numérica;

v. A dissertação deverá ser reavaliada por pelo menos dois professores doutorados do DEC, da área científica da especialização, prevalecendo esta última classificação. Esses professores serão nomeados pelo correspondente Coordenador da área científica, mediante solicitação do Coordenador de Mobilidade.

c. Quando realizada numa Instituição do Ensino Superior onde a dissertação constitui uma unidade curricular, mas o sistema de avaliação não se baseia na utilização de créditos académicos (ECTS):

i. O reconhecimento académico à dissertação será garantido se o esforço exigido ao estudante na Instituição de Acolhimento for equiparável ao exigido na UC (seja em termos de horas despendidas ou representem um semestre no plano de estudos da Instituição de Acolhimento);

ii. Caso as regras estabelecidas na alínea anterior não sejam cumpridas, o Contrato de Estudos deverá integrar unidades curriculares complementares na Instituição de Acolhimento, que permitam compensar esse esforço de trabalho; iii. Compete ao estudante encontrar um orientador doutorado da Instituição de

Acolhimento que aceite orientar a dissertação;

iv. Complementarmente, o trabalho de investigação poderá ser acompanhado por um orientador científico do DEC, competindo ao Coordenador da Área Cientifica avaliar essa obrigatoriedade;

v. A defesa da dissertação ocorre na Instituição de Acolhimento, devendo necessariamente integrar uma apresentação e defesa pública com atribuição de uma classificação qualitativa ou numérica;

vi. A dissertação deverá ser reavaliada por pelo menos dois professores doutorados do DEC, da área científica da especialização, prevalecendo esta

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última classificação. Esses professores serão nomeados pelo correspondente Coordenador da área científica, mediante solicitação do Coordenador de Mobilidade.

d. Quando realizada no âmbito de programas de Estágio ou numa Instituição de Ensino Superior onde a dissertação não constitui uma unidade curricular:

i. Compete ao estudante encontrar um orientador doutorado da Instituição de Acolhimento que aceite orientar a dissertação e de um outro orientador no DEC que aceite orientar conjuntamente a correspondente dissertação;

ii. A defesa da dissertação ocorre no DEC nos moldes previstos no regulamento de dissertações de mestrado integrado e cumprindo o calendário estabelecido. A ata deverá mencionar o fato do trabalho de investigação ter sido desenvolvido noutra Instituição;

iii. O título da dissertação não pode ser igual ao título do Estágio.

ARTIGO 11.º

Contrato de Estudos de estudantes de outros cursos

Os Contratos de Estudos de estudantes inscritos em outros cursos do DEC, nomeadamente de segundo e terceiro ciclo, deverão ser elaborados pelos estudantes e ter a aprovação prévia do respetivo Coordenador de Curso e do Coordenador de Mobilidade.

ARTIGO 12.º

Alteração ao Contrato de Estudos

1. Após o estudante iniciar o programa de mobilidade, pode haver necessidade de alterar o Contrato de Estudos, uma vez que, entre outros aspetos, a Instituição de Acolhimento pode não garantir o funcionamento das unidades curriculares identificadas, pode existir incompatibilidade de horários, ou verificar-se a desadequação das unidades curriculares selecionadas.

2. Qualquer alteração ao Contrato de Estudos deverá ser solicitada por correio eletrónico ao Coordenador de Mobilidade, expondo a sua pretensão, as razões envolvidas e fazendo acompanhar o seu pedido do programa da(s) nova(s) unidade(s) curricular(es) e demais informação suplementar (número de horas letivas, créditos ECTS, conteúdos, etc.).

3. As alterações ao Contrato de Estudos inicial deverão ser efetuadas num prazo relativamente curto, no prazo máximo de um mês após a chegada do estudante à Instituição de Acolhimento.

4. Caso se justifique, o Coordenador de Mobilidade poderá recorrer, para validação das alterações propostas pelo estudante, ao parecer dos elementos da Comissão de Equivalências para a Mobilidade do DEC ou ao Coordenador de Curso, para alterações de Contrato de Estudos elaborados ao abrigo do Art. 10.º e Art. 11.º, respetivamente.

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5. As alterações ao Contrato de Estudos têm de ser formalizadas na plataforma Inforestudante do sistema NONIO, de acordo com as instruções definidas pela DRI no Guia de Candidatura.

6. As alterações implicam o acordo de todas as partes a fim de garantir o pleno reconhecimento académico. Cada uma das partes signatárias, a saber, o estudante, o Coordenador de Mobilidade e o responsável na Instituição de Acolhimento, deverão assinar o plano de alterações do Contrato de Estudos

7. Se o estudante desejar prolongar o período de mobilidade, deverá informar a DRI dessa intenção e obter as autorizações do Coordenador de Mobilidade e do responsável na Instituição de Acolhimento, até um mês após o início do programa de mobilidade.

8. Os pedidos de prolongamento só poderão ser autorizados pelo Coordenador de Mobilidade, caso o período global não ultrapasse o correspondente a dois semestres.

CAPÍTULO IV

RECONHECIMENTO DE UNIDADES CURRICULARES

O reconhecimento de estudos implica que quaisquer unidades curriculares (unidades curriculares, módulos, seminários, estágios, projeto) nas quais o estudante obtenha créditos académicos e/ou avaliação positiva deverão constar do seu certificado final, desde que sejam os mesmos validados por certificado oficial proveniente da Instituição de Acolhimento.

ARTIGO 13.º

Condições para o reconhecimento

1. O reconhecimento só pode ser efetuado após a apresentação do Certificado de Transcrição de Notas (Transcript of Records), emitido pela Instituição de Acolhimento.

2. O Certificado de Transcrição de Notas só poderá ser aceite pelo Coordenador de Mobilidade, quando remetido a partir de fontes oficiais, como a DRI ou os serviços académicos da Instituição de Acolhimento.

3. As unidades curriculares efetuadas na Instituição de Acolhimento são reconhecidas pelo DEC, desde que correspondam ao Contrato de Estudos definido inicialmente pelo estudante com o Coordenador de Mobilidade (Art. 10.º ou Art. 11.º) ou com alterações devidamente aprovadas por ambas as partes (Art. 12.º).

ARTIGO 14.º

Processo de reconhecimento

1. No final do período de mobilidade, o estudante deverá receber da Instituição de Acolhimento um certificado de frequência e aproveitamento com base no Contrato de Estudos acordado, com a discriminação da avaliação em ECTS ou equivalente, e em escala qualitativa ou quantitativa.

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2. Os documentos comprovativos das classificações têm de ser assinados e autenticados pelos serviços académicos da Instituição de Acolhimento.

3. Estes documentos devem ser entregues na DRI, e o reconhecimento apenas poderá ser iniciado após o carregamento do Certificado de Transcrição de Notas no sistema NONIO. 4. A competência para o preenchimento das informações no sistema NONIO, em relação às

classificações obtidas em mobilidade e ao reconhecimento académico das unidades curriculares, é do Coordenador de Mobilidade.

5. No processo de reconhecimento, os estudantes podem ser solicitados a fornecer os elementos adicionais que se mostrem convenientes ao Coordenador de Mobilidade.

6. Após o registo das informações no sistema NONIO, o Coordenador de Mobilidade envia o processo de reconhecimento para validação e homologação na Universidade de Coimbra.

ARTIGO 15.º

Reconhecimento e classificação

1. As classificações para efeitos do reconhecimento às unidades curriculares efetuadas em mobilidade no âmbito de Programas de Mobilidade para Estudos são estabelecidas pelo Coordenador de Mobilidade, por delegação da Comissão Científica do DEC.

2. O reconhecimento das unidades curriculares não implica necessariamente a aceitação das notas atribuídas na Instituição de Acolhimento.

3. As equivalências podem ser dadas de duas formas: (i) unidade curricular a unidade curricular ou (ii) entre blocos de unidades curriculares.

4. O processo de conversão da classificação deverá refletir, em cada unidade curricular, o perfil do estudante e a distribuição das classificações obtidas, naquele ano letivo, à unidade curricular na UC.

5. A distribuição das classificações obtidas à unidade curricular é tida em consideração no processo de conversão pelo parâmetro 𝑁𝑚á𝑥𝑈𝐶. Este parâmetro representa uma

aproximação à nota máxima obtida à unidade curricular na UC, no ano letivo em que decorreu o programa de mobilidade do estudante, de acordo com a seguinte expressão:

𝑁𝑚á𝑥𝑈𝐶 = [𝑀̅ + 2𝜎], com o máximo de 20 valores

onde:

- 𝑀̅ é a classificação média global na unidade curricular na UC, no ano em análise (informação disponibilizada diretamente através do sistema NONIO, tendo em consideração as classificações obtidas, pelo menos, nas épocas de frequência, normal e de recurso);

- 𝜎

é o desvio padrão global das classificações na unidade curricular na UC, no ano

em análise (informação disponibilizada diretamente através do sistema NONIO, tendo em consideração as classificações obtidas, pelo menos, nas épocas de frequência, normal e de recurso).

6. No caso de não ser possível determinar 𝑁𝑚á𝑥𝑈𝐶 para o ano letivo em decorreu o programa de

mobilidade, o mesmo indicador poderá ser obtido da informação referente ao ano letivo anterior.

7. A conversão da classificação obtida na Instituição de Acolhimento para a escala [0-20] na UC é efetuada de acordo com a seguinte expressão:

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𝑁𝑈𝐶,[0−20]∗ = 𝑁𝑚á𝑥𝑈𝐶−

(𝑁𝑚á𝑥𝐼𝐴−𝑁𝐼𝐴) ∗ (𝑁𝑚á𝑥𝑈𝐶− 10)

(𝑁𝑚𝑎𝑥𝐼𝐴− 𝑁𝑚𝑖𝑛𝐼𝐴)

onde:

- 𝑁𝑈𝐶,[0−20]∗ é a classificação obtida na Instituição de Acolhimento convertida para a escala [0-20] na UC;

- 𝑁𝑚á𝑥𝑈𝐶é a classificação máxima atribuída à unidade curricular na UC (n.º5

do presente artigo)

- 𝑁𝐼𝐴 é a classificação atribuída pela Instituição de Acolhimento;

- 𝑁𝑚á𝑥𝐼𝐴 é o nível máximo da escala de classificação definida pela Instituição

de Acolhimento;

- 𝑁𝑚𝑖𝑛𝐼𝐴 é o nível mínimo para aprovação, na escala de classificação definida

pela Instituição de Acolhimento.

8. Nos mestrados integrados, a classificação final atribuída a cada unidade curricular é o valor, arredondado à unidade, obtido através de:

a. Nas unidades curriculares inseridas no tronco comum dos mestrados integrados: 𝑁𝑈𝐶 = 0,6 ∗ 𝑁𝑈𝐶,[0−20]∗ + 0,4 ∗ 𝑁𝑚é𝑑_𝑐𝑎𝑛𝑑

onde:

- 𝑁𝑈𝐶 é a classificação reconhecida à unidade curricular, na UC;

- 𝑁𝑈𝐶,[0−20]∗ é a classificação convertida para a escala [0-20] (n.º7 do presente

artigo);

- 𝑁𝑚é𝑑_𝑐𝑎𝑛𝑑 é a média das unidades curriculares completadas pelo estudante

até ao final do ano letivo anterior à data da candidatura;

b. Nas unidades curriculares inseridas em área de especialização dos mestrados integrados (incluindo a unidade curricular de dissertação):

𝑁𝑈𝐶 = 𝑁𝑈𝐶,[0−20]∗

c. De modo a não prejudicar o bom desempenho dos estudantes, a média das unidades curriculares considerada para efeitos da seriação (alínea a), n.º1, Art. 6.º), é sempre salvaguardada. Assim, sempre que o indicador 𝑁𝑈𝐶,[0−20]∗ seja inferior a 𝑁𝑚é𝑑_𝑐𝑎𝑛𝑑,

aplica-se a seguinte expressão: Se 𝑁𝑈𝐶,[0−20]∗ ≤ 𝑁

𝑚é𝑑_𝑐𝑎𝑛𝑑, então 𝑁𝑈𝐶 = 𝑁𝑚é𝑑_𝑐𝑎𝑛𝑑

9. Em cursos de segundo e terceiro ciclo, o método a utilizar na atribuição da classificação final deverá ser definido pelo Coordenador de Mobilidade e pelo respetivo Coordenador de Curso, e aprovado na Comissão Científica do DEC, previamente à elaboração do Contrato de Estudos.

(14)

10. Face a situações muito particulares, poderão ser definidos critérios complementares pelo Coordenador de Mobilidade. Esses critérios deverão ser devidamente especificados no processo de reconhecimento académico.

11. As unidades curriculares realizadas na Instituição de Acolhimento sem correspondência a unidades curriculares do plano de estudos da UC, devem ser reconhecidas a título de unidades curriculares optativas, e devem constar dos certificados de conclusão do ciclo de estudos, como suplemento ao diploma.

12. O incumprimento do Regulamento e regras dos Programas de Mobilidade de Estudos, bem como do Contrato de Estudos, pode determinar, consoante o caso, o não reconhecimento de parte ou da totalidade das unidades curriculares.

CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 16.º

Comportamento dos estudantes

1. Na Instituição de Acolhimento, os estudantes devem adotar um comportamento e atitude que honrem o DEC e a UC.

2. A violação do disposto no número anterior pode ter como consequência a imediata suspensão da bolsa de estudo financiada (se existir), e a notificação do estudante para regressar de imediato à UC.

3. As sanções previstas no número anterior são aplicadas pelo Coordenador de Mobilidade, após receção da informação enviada pela Instituição de Acolhimento e audição do estudante.

ARTIGO 17.º

Dúvidas e omissões

Os casos omissos e as dúvidas de interpretação ou de aplicação deste Regulamento são resolvidos pela Comissão Cientifica do DEC, ouvida a DRI e a coordenação do respetivo ciclo de estudos.

Coimbra, 21 de Novembro de 2018 O Diretor do DEC

Referências

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