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2012 junho. Síntese da Execução Orçamental. Ministério das Finanças. Direção-Geral do Orçamento

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2012

junho

Ministério das Finanças

Síntese da Execução Orçamental

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Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal

Elaborado com Informação disponível até 22 de junho

Direção-Geral do Orçamento Telefone: 21 884 63 00

Endereço Internet: http://www.dgo.pt Endereço email: dgo@dgo.pt

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Índice

Índice

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ... 3 SÍNTESE GLOBAL ... 3 SUBSETOR ESTADO ... 6 SÍNTESE ... 6 RECEITA ... 7 DESPESA ... 11

SUBSETOR SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS ... 14

SÍNTESE ... 14

SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS (EXCLUINDO EPR) ... 16

RECEITA ... 16

DESPESA ... 17

ENTIDADES PÚBLICAS RECLASSIFICADAS (EPR) ... 18

SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE ... 19

SÍNTESE ... 19 RECEITA ... 20 DESPESA ... 20 SEGURANÇA SOCIAL ... 22 SÍNTESE ... 22 RECEITA ... 24 DESPESA ... 24 ADMINISTRAÇÃO REGIONAL ... 25 SÍNTESE ... 25 RECEITA ... 25 DESPESA ... 26 ADMINISTRAÇÃO LOCAL ... 27 SÍNTESE ... 27 RECEITA ... 28 DESPESA ... 28

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Administrações Públicas

Administrações Públicas

SÍNTESE GLOBAL

A despesa total da Administração Central e da Segurança Social registou, até maio, um grau de execu-ção de 35,6%.

Em maio, a despesa primária considerando universos comparáveis (excluindo EPR1) diminuiu 3,5% relativamente ao período homólogo do ano passado. Este decréscimo permitiu uma redu-ção da taxa de crescimento da despesa primária acumulada até maio em 1,1 pontos percentuais relativamente aos primeiros quatro meses do ano.

De janeiro a maio, as despesas com pessoal diminuíram 7,3% (redução de 5,0% até abril), apesar de ainda não refletir a redução associada à suspensão dos subsídios de férias e de natal. A des-pesa com bens e serviços e as outras desdes-pesas correntes reduziram-se em 7,9% (7,6% até abril) e os subsídios registaram uma variação de -25,2% (-25,6% até abril).

O aumento nas transferências correntes (mais 6%), resulta do acréscimo da despesa com pen-sões (incluindo o pagamento das penpen-sões relativas ao Regime Substitutivo Bancário) e com o subsídio desemprego e apoios ao emprego (mais 23%). Por último, a despesa de capital apre-senta um acréscimo de 15,8%, (20,4% até abril), devido, em grande medida, à transferência para a RTP para efeitos de amortização de dívidas desta entidade.

Verificou-se um aumento significativo do pagamento de juros e outros encargos (mais 80,5%), refletindo quer um diferente padrão intra-anual de execução desta rubrica quer o aumento do stock da dívida.

A conjugação destes fatores resultou num aumento da despesa total da Administração Central e da Segurança Social (excluindo as EPR), em 3,4% nos primeiros cinco meses do ano.

A receita total registou um grau de execução de 36,5%. Considerando universos comparáveis (exclu-indo EPR), a receita reduziu-se 0,8%, traduz(exclu-indo principalmente o decréscimo da receita fiscal em -3,5%, determinado pela evolução negativa dos impostos indiretos (-5,7%). No entanto, os impostos diretos apresentam uma variação homóloga de 0,3%, baseada no crescimento da cobrança de IRS pe-lo quarto mês consecutivo.

As contribuições sociais diminuíram 2,1%, refletindo a evolução desfavorável do emprego. As outras receitas correntes observaram um aumento de 22,9%, influenciado principalmente pela cobrança de receita extraordinária relativa ao leilão de atribuição dos direitos de utilização de frequências da 4.ª geração.

Neste contexto, o saldo da Administração Central e da Segurança Social de janeiro a maio de 2012, situou-se em -1 698 milhões de euros, ligeiramente mais favorável do que o registado até abril. Con-siderando o universo comparável (excluindo EPR), o saldo situar-se-ia em -1 237,6 milhões de euros, que compara com -194,3 milhões de euros no período homólogo. Grande parte desta evolução resul-ta, como referido anteriormente, do aumento das despesas com juros. De facto, considerando uni-versos comparáveis, o saldo primário situou-se em 346,3 milhões de euros (683,1 milhões de euros em 2011).

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Administrações Públicas

A informação de maio tem grande relevância. De facto é apenas com os valores da receita fiscal de maio que se regista uma primeira leitura dos efeitos do conjunto das medidas decididas no OE-2012. Não obstante não se poderem fazer extrapolações lineares para o conjunto do ano, a informação ago-ra disponível sugere um aumento dos riscos e incertezas da execução orçamental, associados às con-tribuições sociais, ao subsídio de desemprego e à receita fiscal. Este comportamento deverá estar re-lacionado com uma evolução macroeconómica caracterizada por uma diminuição da procura interna, em particular do consumo, superior ao esperado que tem sido compensada por um crescimento das exportações mais positivo do que o esperado.

O valor provisório do défice do subsetor Estado de janeiro a maio de 2012 situou-se em 2,7 mil mi-lhões de euros, determinado por graus de execução da receita e da despesa de 35,3% e 36,3%, respe-tivamente. Tanto a receita como a despesa encontram-se negativamente influenciadas por alguns fa-tores:

Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social - Comparação 2012 e 2011 € Milhões

Universo comparável jan - maio 2011 Execução acumulada Execução mensal Variação homóloga (%) Grau de execução mensal (%) Execução acumulada Variação homóloga acumulada (%) Execução acumulada Grau de execução acumulado (%) Receita corrente 23.885,5 5.541,9 -0,3 9,0 23.863,6 -0,1 24.651,0 38,4 Impostos diretos 5.186,9 1.392,9 -5,8 9,6 5.204,3 0,3 5.204,3 36,0 Impostos indiretos 8.888,7 1.943,5 -1,9 8,8 8.379,8 -5,7 8.663,6 38,1

Contribuições de Segurança Social 7.093,9 1.371,6 -4,1 7,8 6.942,9 -2,1 6.942,9 39,5

Outras receitas correntes 2.716,0 833,9 24,8 10,7 3.336,6 22,9 3.840,2 40,9

(das quais: transferências de outros subsetores das AP) 13,4 7,4 228,8 8,7 25,2 88,1 23,5 28,3

Receita de capital 803,1 135,7 32,7 2,8 634,5 -21,0 664,6 12,8

Venda de Bens de Investimento 21,8 0,6 -88,0 0,1 1,4 -93,5 3,8 2,3

Transferências de capital 581,3 134,6 47,9 3,1 463,2 -20,3 487,2 10,7

(das quais: transferências de outros subsetores das AP) 3,9 1,5 - 4,1 4,7 22,6 4,7 23,0

Outras receitas de capital 200,1 0,5 -91,9 0,3 169,9 -15,1 173,6 33,9

Receita efetiva 24.688,6 5.677,6 0,3 8,5 24.498,1 -0,8 25.315,6 36,5

Despesa corrente 23.700,4 4.952,7 1,2 7,3 24.366,7 2,8 25.296,0 35,8

Consumo público 9.006,0 1.773,6 -12,4 7,3 8.323,5 -7,6 8.997,8 34,6

Despesas com o pessoal 4.925,8 943,8 -15,2 8,1 4.566,8 -7,3 4.838,8 39,0

Aquisição de bens e serviços e outras desp. correntes 4.080,2 829,8 -8,9 6,6 3.756,7 -7,9 4.159,0 30,6

Subsídios 607,1 117,1 -24,3 7,6 453,8 -25,2 464,5 29,6

Juros e outros encargos 877,4 289,2 379,6 3,9 1.583,9 80,5 1.906,9 22,5

Transferências correntes 13.209,9 2.772,8 4,5 7,9 14.005,5 6,0 13.926,8 40,2

(das quais: transferências para outros subsetores das AP) 858,5 175,0 -1,4 7,1 888,0 3,4 804,1 41,0

Despesa de capital 1.182,5 222,0 -3,4 5,9 1.368,9 15,8 1.717,6 33,6

Investimento 212,1 54,9 -26,8 5,6 165,3 -22,1 864,9 31,3

Transferências de capital 952,8 169,5 17,3 6,2 1.193,1 25,2 842,1 36,3

(das quais: transferências para outros subsetores das AP) 638,1 101,1 36,4 5,7 928,7 45,5 577,2 42,4

Outras despesas de capital 17,5 -2,4 -123,3 -8,2 10,5 -39,9 10,5 36,2

Despesa efetiva 24.882,9 5.174,7 1,0 7,2 25.735,7 3,4 27.013,6 35,6

Saldo global -194,3 502,9 -1.237,6 -1.698,1

Por memória:

Saldo primário 683,1 792,1 346,3 208,8

Fonte: Ministério das Finanças

A execução de 2011 não inclui as Entidades Públicas Reclassificadas (EPR), uma vez que estas entidades apenas foram integradas em 2012 na Administração Central, no subsetor dos serviços e fundos autónomos.

O grau de execução está calculado tendo por referência o objetivo do orçamento retificativo.

Universo comparável (sem EPR) Universo real (com EPR) maio 2012 jan - maio 2012 jan - maio 2012

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Administrações Públicas

Na receita efetiva, devido à execução da receita fiscal e ao facto de ainda não refletir a receita associada à transferência parcial dos fundos de pensões das instituições de crédito para o Esta-do;

Na despesa, devido à concentração nos dois primeiros meses da transferência para a RTP - Rádio e Televisão de Portugal, S.A. e à diferente execução intra-anual da despesa com juros e outros encargos.

O subsetor dos Serviços e Fundos Autónomos registou um excedente de 703 milhões de euros (1 163 milhões de euros excluindo as EPR). A melhoria do saldo deste subsetor relativamente ao período homólogo resulta sobretudo de reduções na despesa (-4%, excluindo EPR). O saldo global das EPR as-cendeu a -461 milhões euros, sendo principalmente justificado pela cobertura de despesa de investi-mento e de encargos financeiros com saldos de anos anteriores e endividainvesti-mento.

O saldo global da execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde situou-se em -167 milhões de euros. Face ao objetivo implícito ao Orçamento Retificativo, é de referir que o saldo está negativamente influenciado pelo facto de a transferência adicional de 200 milhões de euros com ori-gem no Orçamento do Estado não ter ainda ocorrido.

O saldo global do subsetor da Segurança Social registou um excedente de 315 milhões de euros, infe-rior em 428 milhões de euros face ao mesmo período de 2011. Esta evolução decorre sobretudo do aumento das prestações sociais e, em menor grau, do comportamento negativo da receita de contri-buições.

O saldo global do subsetor da Administração Local e Regional registou, até final de maio, um exce-dente de 252,1 milhões de euros2. A receita efetiva apresentou um grau de execução de 30%, inferior ao padrão médio em 11,7 p.p., enquanto na despesa efetiva o grau de execução foi de 28%, possibili-tando uma melhoria do saldo global.

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Subsetor Estado

Subsetor Estado

SÍNTESE

O resultado da execução orçamental do subsetor Estado até maio de 2012 traduziu-se num saldo glo-bal de -2,7 mil milhões de euros. O grau de execução da receita, aferido por referência ao objetivo implícito no Orçamento Retificativo, foi inferior ao da despesa em 1 p.p..

Em termos homólogos:

A evolução da receita efetiva até maio de 2012 (-2,3%) é justificada sobretudo pela receita fis-cal (-3,5%), que contribuiu em -3,2 p.p. para a taxa de variação homóloga acumulada observa-da;

A despesa efetiva registou um acréscimo de 2%, enquanto a despesa primária se reduziu em 2,2%.

O gráfico seguinte evidencia a evolução mensal do saldo global em 2011 e 2012, individualizando o efeito da transferência proveniente da transmissão para o Estado das responsabilidades dos fundos de pensões do sector bancário de 3,3 mil milhões de euros em 2011.

Execução orçamental do Estado (janeiro a maio)

2011 2012 2011 2012

Receita

Receita fiscal 13.577,3 13.097,4 39,5 37,3 -3,5 -3,2

Receita não fiscal 1.599,6 1.725,2 29,0 25,0 7,9 0,8

Receita efetiva 15.176,9 14.822,6 38,0 35,3 -2,3

Despesa corrente 16.239,2 16.363,8 34,8 35,9 0,8 0,7

Despesa corrente primária 15.366,4 14.791,6 38,1 38,6 -3,7 -3,3

Juros e outros encargos 872,8 1.572,2 13,7 21,4 80,1 4,1

Despesa de capital 956,3 1.174,7 27,5 43,9 22,8 1,3

Investimento 125,0 75,9 18,4 15,3 -39,3 -0,3

Transferências de capital 826,0 1.093,7 29,7 50,4 32,4 1,6

Outras despesas de capital 5,4 5,1 30,8 51,5 -6,2 0,0

Despesa efetiva 17.195,5 17.538,5 34,3 36,3 2,0 Despesa primária 16.322,7 15.966,3 37,3 39,0 -2,2 Saldo global -2.018,6 -2.715,9 Saldo corrente -1.294,5 -1.778,3 Saldo de capital -724,1 -937,6 Saldo primário -1.145,8 -1.143,7

Fonte: Ministério das Finanças

Milhões de Euros Grau de Execução (%) VH (%)

Contrib. VH (p.p.)

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Subsetor Estado

Gráfico 1 - Saldo Global (milhões de euros)

Fonte: Ministério das Finanças

RECEITA

A receita fiscal acumulada do mês de maio de 2012 registou uma variação de -3,5% face ao período homólogo de 2011. Esta variação resulta, por um lado, da variação homóloga positiva dos impostos diretos de 0,3% e, por outro, da variação de -5,9% dos impostos indiretos, o que representa uma me-lhoria de 0,8 p.p. nos impostos indiretos face à variação homóloga acumulada verificada em abril de 2012 (-6,7%). Esta melhoria reflete, essencialmente, a recuperação de 0,7 p.p. da receita líquida do IVA face à variação homóloga do mês de abril.

-12000 -10000 -8000 -6000 -4000 -2000 0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011

2011 excluindo Fundo de Pensões 2012

Execução orçamental da receita fiscal do Estado (janeiro a maio)

2011 2012 2011 2012 Impostos diretos 5.167,3 5.182,0 35,4 35,9 0,3 0,1 - IRS 2.965,5 3.331,1 28,5 34,9 12,3 2,7 - IRC 2.154,0 1.819,2 51,5 37,4 -15,5 -2,5 - Outros 47,8 31,7 426,8 63,4 -33,7 -0,1 Impostos indiretos 8.410,0 7.915,4 42,5 38,3 -5,9 -3,6 - ISP 959,9 879,2 40,1 38,9 -8,4 -0,6 - IVA 5.883,9 5.719,2 44,3 39,4 -2,8 -1,2

- Imposto sobre veículos 314,3 164,5 39,8 28,1 -47,7 -1,1

- Imposto consumo tabaco 463,2 396,4 34,3 26,7 -14,4 -0,5

- IABA 63,2 60,8 32,6 28,8 -3,8 0,0

- Imposto de Selo 636,4 594,7 41,9 42,6 -6,6 -0,3

- Imposto Único de Circulação 70,3 79,4 43,9 42,5 12,9 0,1

- Outros 18,8 21,2 24,7 36,0 12,8 0,0

Receita fiscal 13.577,3 13.097,4 39,5 37,3 -3,5

Fonte: Ministério das Finanças

Contrib. VH (p.p.)

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Subsetor Estado

Os principais fatores que determinaram a variação homóloga dos impostos diretos são:

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) - regista-se uma variação po-sitiva face ao período homólogo de 12,3%, o que representa uma melhoria de 2,7 p.p. face a abril de 2012 (9,6%). Este acréscimo resulta de um aumento da receita bruta de 3%, confirmando a tendência de crescimento da cobrança de IRS pelo quarto mês con-secutivo, e de um decréscimo nos reembolsos face ao mesmo período no ano transato (vide tabela de reembolsos);

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) - verifica-se uma variação ho-móloga acumulada negativa de 15,5%, o que representa uma ligeira recuperação de 0,1 p.p. face à variação homóloga de abril de 2012 (-15,6%).

Os principais fatores que determinam a variação homóloga dos impostos indiretos são:

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) – verifica-se um decréscimo de 2,8% na recei-ta acumulada face a 2011, o que represenrecei-ta uma recuperação de 0,7 p.p. face à varia-ção homóloga registada em abril (-3,5%);

Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) – verifica-se uma variação homóloga nega-tiva de 8,4% resultante da contração continuada do consumo verificada, em particular nas gasolinas e gasóleos;

Imposto do Selo (IS) – a receita regista uma variação homóloga de -6,6% resultante do decréscimo de operações financeiras;

Imposto sobre o Tabaco (IT) – a receita líquida regista uma diminuição de 14,4% face ao período homólogo, refletindo a diminuição destas despesas de consumo. No entanto, importa sublinhar uma recuperação de 3,3 p.p. face a abril;

Imposto sobre Veículos (ISV) – a receita acumulada regista uma variação homóloga ne-gativa de 47,7%. Esta variação deve-se à forte contração na venda de veículos.

Até maio de 2012, os reembolsos registaram uma diminuição de 5,3% face ao período homólogo de 2011.

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Subsetor Estado

A receita não fiscal apresenta um crescimento na cobrança de 7,9% em grande parte explicado pe-lo comportamento das “Outras receitas correntes” (mais 58,9 milhões de euros), “Transferências de capital” (mais 40,6 milhões), “Comparticipações para a ADSE e outras” (mais 36,1 milhões de euros) e “Venda de bens e serviços correntes” (32,7 milhões de euros).

Reembolsos (janeiro a maio)

2011 2012

Impostos Directos 1.148,4 903,7 -21,3

Imposto sobre Rendimento Pessoas Singulares (IRS) 1.061,9 773,3 -27,2 Imposto sobre Rendimento Pessoas Colectivas (IRC) 80,6 130,1 61,5

Outros 5,9 0,3 -94,2

Impostos Indirectos 1.934,8 2.016,1 4,2

Imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP) 43,9 42,6 -3,1 Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) 1.877,8 1.960,9 4,4

Imposto sobre Veículos ISV) 0,9 6,5 n.a.

Imposto de consumo sobre o tabaco (IT) 6,6 3,7 -43,8

Imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas (IABA) 0,1 0,2 n.a.

Imposto do selo (IS) 2,9 2,1 -27,9

Imposto Único de Circulação (IUC) 0,0 0,0 n.a.

Outros 2,6 0,0 -99,7

Total de reembolsos 3.083,3 2.919,8 -5,3

Milhões de euros

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Subsetor Estado

Apesar da receita de “Rendimentos da propriedade” evidenciar um acréscimo de cobrança de apenas 1,4 milhões de euros (mais 0,8%), refira-se o acréscimo de 144,2 milhões de euros nos ju-ros e o decréscimo de 142,2 milhões de euju-ros nos dividendos. Destacam-se os juju-ros recebidos em resultado de empréstimos concedidos a várias sociedades públicas não financeiras, maioritaria-mente integradas no perímetro das administrações públicas. Relativamaioritaria-mente aos dividendos, para além de outros de menor valor, assinala-se a participação nos lucros do Banco de Portugal (18,7 milhões de euros, sendo que em maio de 2011 tinham sido entregues 158,7 milhões de euros). Na receita de “Venda de bens e serviços correntes”, com alguma regularidade de cobrança nos meses anteriores, há a referir os 30,8 milhões de euros contabilizados em maio de 2012 a título de reembolso de despesas com a avaliação geral dos prédios urbanos, na sequência da alteração ao código do imposto municipal sobre imóveis3. Tendo em consideração que é afeta às despesas rela-cionadas com a avaliação dos prédios urbanos uma verba de 5% da receita tributária do imposto municipal sobre imóveis (IMI) relativo ao ano de 20114, que foi pago durante o mês de abril últi-mo, ou nalguns casos, em duas prestações durante os meses de abril e de setembro, procedeu-se à sua contabilização em maio, o mês em que ocorre a transferência da receita do IMI para os mu-nicípios.

O acréscimo das “Outras receitas correntes” está alicerçado no comportamento dos “Prémios e taxas por garantias de riscos” (mais 57,5 milhões de euros) em resultado das comissões de garan-tia de empréstimos avalizados pelo Estado, com preponderância dos prestados ao setor bancário.

3

Aditamento dos artigos 15.º-A a 15.º-P ao Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro (aprova o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis), através da Lei n.º 60-A/2011, de 30 de novembro.

4

A Portaria n.º 106/2012, de 18 de abril, regula o regime de financiamento da avaliação geral de prédios urbanos.

Execução orçamental da receita não fiscal do Estado (janeiro a maio)

2011 2012 2011 2012

Corrente 1.367,4 1.488,1 32,2 41,7 8,8 7,5

Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 167,0 203,1 28,5 38,3 21,6 2,3

Taxas, Multas e Outras Penalidades 272,8 289,9 38,4 43,0 6,3 1,1

Rendimentos da Propriedade 166,0 167,4 41,1 36,6 0,8 0,1

Transferências Correntes 379,0 360,9 23,4 37,7 -4,8 -1,1

Venda de Bens e Serviços Correntes 180,1 212,8 45,1 52,3 18,2 2,0

Outras Receitas Correntes 83,9 142,8 29,4 46,9 70,2 3,7

Recursos Próprios Comunitários 67,9 69,8 38,4 41,0 2,8 0,1

Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 50,7 41,4 69,5 59,1 -18,3 -0,6

Capital 232,2 237,1 18,4 7,1 2,1 0,3

Venda de Bens de Investimento 9,3 -0,2 2,3 - -102,2 -0,6

Transferências de Capital 30,5 71,1 23,1 2,5 133,1 2,5

Outras Receitas de Capital 47,6 5,4 8,9 2,0 -88,7 -2,6

Saldo da Gerência Anterior 144,8 160,8 74,4 97,2 11,0 1,0

Receita não fiscal 1.599,6 1.725,2 29,0 25,0 7,9

Fonte: Ministério das Finanças

Milhões de Euros Grau de Execução (%) VH (%)

Contrib. VH (p.p.)

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Subsetor Estado

Nas “Transferências de capital” do mês de maio destacam-se 13,0 milhões de euros recebidos da União Europeia para instalação de redes, contabilizados através da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência.

DESPESA

A despesa efetiva executada até maio de 2012 apresenta um grau de execução aferido em relação ao objetivo implícito ao Orçamento Retificativo inferior relativamente ao padrão em 5,4 p.p., apesar de, em termos homólogos, ter crescido 2%. Por sua vez, a despesa primária registou uma redução de 2,2%. Estes resultados comparam favoravelmente com as taxas de variação observadas até abril, de 2,6% e -0,9%, respetivamente, o que é explicado, sobretudo, pelos seguintes fatores:

Diluição do efeito das transferências de carácter extraordinário para a União Europeia (contri-buição financeira adicional relativa aos ajustamentos para os anos 2002-2005, por efeito da revisão das Contas Nacionais Portuguesas5) e para a RTP – Rádio televisão Portuguesa, S.A., destinada à amortização de dívidas daquela entidade; e

Desaceleração da transferência para a Caixa Geral de Aposentações, I.P. (CGA), a título de con-tribuição financeira do Orçamento do Estado destinada a assegurar o equilíbrio financeiro do sistema de pensões gerido por aquela entidade (variação homóloga acumulada de 7,1% em maio, que compara com 9,2% em abril6).

5

A revisão de recursos próprios ocorreu na sequência da comunicação ao Eurostat pelo INE das novas estatísticas do inventário do Rendimento Nacional Bruto (base 2006) para o período 2002-2009.

6

A transferência mensal de maio de 2012 situou-se sensivelmente ao mesmo nível do período homólogo (370 milhões de euros).

Execução Orçamental da Despesa do Estado (janeiro a maio)

2011 2012 2011 2012

Despesa corrente 16.239,2 16.363,8 34,8 35,9 0,8 0,7

Despesas com o pessoal 3.775,0 3.503,1 36,2 39,7 -7,2 -1,6

Aquisição de bens e serviços 567,5 527,0 27,3 27,9 -7,1 -0,2

Juros e outros encargos 872,8 1.572,2 13,7 21,4 80,1 4,1

Transferências correntes 10.717,1 10.512,4 40,5 39,7 -1,9 -1,2

Subsídios 88,6 23,6 14,3 7,8 -73,3 -0,4

Outras despesas correntes 218,2 225,5 30,6 27,9 3,4 0,0

Despesa corrente primária 15.366,4 14.791,6 38,1 38,6 -3,7 -3,3

Despesa de capital 956,3 1.174,7 27,5 43,9 22,8 1,3

Investimento 125,0 75,9 18,4 15,3 -39,3 -0,3

Transferências de capital 826,0 1.093,7 29,7 50,4 32,4 1,6

Outras despesas de capital 5,4 5,1 30,8 51,5 -6,2 0,0

Despesa primária 16.322,7 15.966,3 37,3 39,0 -2,2

Despesa efetiva 17.195,5 17.538,5 34,3 36,3 2,0

Fonte: Ministério das Finanças

Grau de Execução (%)

Contrib. VH (p.p.) VH (%)

(14)

Subsetor Estado

Em termos de variação homóloga mensal, a despesa efetiva de maio decresceu 0,4%, condicionada pelo comportamento dos juros e outros encargos. Refira-se que, a despesa primária observou um de-créscimo de 7,3% face ao mesmo mês do ano precedente.

O grau de execução da despesa evidencia um desvio favorável face ao padrão de segurança, que é de-terminado pelas seguintes rubricas:

Juros e outros encargos, cujo padrão de execução é explicado pelo facto de a atual carteira da dívida pública ter uma concentração de pagamentos em junho e outubro;

Despesas com pessoal, que evidenciam uma execução inferior ao observado no ano anterior, o que é determinado pelo diferente perfil de execução intra-anual daquelas despesas no ano de 2012 e abaixo do padrão;

Transferências correntes, refletindo o facto de o Orçamento Retificativo ter contemplado um reforço da transferência para o Serviço Nacional de Saúde (1 700 milhões de euros), que não tem, ainda, reflexo na execução;

Aqueles efeitos são contrariados pelo impacto das transferências de capital, em resultado de a trans-ferência para a RTP ter sido executada integralmente nos primeiros meses de 2012, efeito que se tem vindo a diluir nos meses subsequentes.

Para o comportamento da despesa, em termos de variação homóloga acumulada, destacam-se os se-guintes fatores:

O aumento da despesa com juros e outros encargos, cuja variação homóloga foi mais acen-tuada por comparação com o mês anterior (por memória, +57,9%). A aceleração da despesa com juros é justificada pelo pagamento de juros com empréstimos da União Europeia (apro-ximadamente 190 milhões) e do Fundo Monetário Internacional (cerca de 90 milhões); O incremento das transferências correntes para a Segurança Social em 4,3%, determinadas pelo financiamento do regime de segurança social substitutivo dos bancários, associado à transferência parcial, para o Estado, da titularidade do património dos fundos de pensões de instituições de crédito 78;

O crescimento das transferências correntes a título de contribuição financeira para o orça-mento da União Europeia (+22,1%), refletindo, ainda, o pagaorça-mento decorrente da revisão dos recursos próprios pela Comissão Europeia (102,3 milhões de euros) 9.

Destaque para a redução da despesa, sendo de referir os seguintes fatores:

A diminuição das transferências correntes, refletindo o impacto orçamental das medidas de contenção previstas no Orçamento do Estado para 2012, com destaque para: o financiamen-to do Serviço Nacional de Saúde (-11,8%); as instituições de Ensino Superior e de Ação Social do Ensino Superior (-19,4%); e à Administração Local (-6,3%);

7

Os encargos desta natureza ascenderam a 222,7 milhões de euros até maio.

8

Na parte afeta à satisfação da responsabilidade com pensões previstas no regime de segurança social substitutivo, nos termos do Decreto-Lei n.º 127/2011, de 31 de dezembro.

9

Em 2010, as autoridades portuguesas procederam ao ajustamento da contribuição financeira para os anos de 2006 a 2009. Em finais de 2011 e em abril de 2012 foram pagos os ajustamentos aos recursos próprios para o período de 2002 a 2005.

(15)

Subsetor Estado

A redução da despesa com pessoal, para a qual contribuiu, em maior medida, o comporta-mento da despesa com remunerações certas e permanentes (-6,7%) - com destaque para o Ministério da Educação e Ciência devido à redução de efetivos das escolas de ensino não su-perior - e os encargos com saúde10 (-32,2%) em resultado de diferentes classificações conta-bilísticas11. Em termos comparáveis, o decréscimo da despesa com pessoal seria de 6,5%. O decréscimo da despesa com a aquisição de bens e serviços, que é explicado pela redução das despesas de saúde a cargo da ADSE e da despesa de funcionamento dos serviços. Em termos comparáveis, o decréscimo desta rubrica seria de -11,8%.

Gráfico 2 - Despesa Efetiva – VH (%)

Fonte: Ministério das Finanças

10

Classificados em despesas de “Segurança Social”.

11

Em 2011, as despesas com saúde da ADSE cobertas por receitas gerais foram incluídas em despesas com o pessoal, enquanto em 2012 têm sido totalmente financiadas pelas contribuições para este subsistema de saúde e classificadas na rubrica de “outros serviços de saúde” do agrupamento económico de “aquisição de bens e serviços”.

-15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 2012

(16)

Subsetor Serviços e Fundos Autónomos

Subsetor Serviços e Fundos Autónomos

SÍNTESE

O saldo global do subsector dos SFA12 em maio de 2012, incluindo o Serviço Nacional de Saúde (SNS)13, atingiu os 702,6 milhões de euros, sendo -460,5 milhões de euros respeitantes às Entidades Públicas Reclassificadas (EPR) no perímetro da Administração Central.

Expurgadas as EPR, o saldo global do subsector dos SFA ascende a 1 163,1 milhões de euros apresen-tando uma melhoria face ao período homólogo, explicada pela redução mais acentuada da despesa efetiva (-4,0%) do que da receita efetiva (-2,7%).

Para o acréscimo do saldo global referido contribuiu, essencialmente, a diminuição da despesa com a aquisição de bens e serviços pelo SNS, com o pessoal, subsídios e transferências de capital para enti-dades privadas.

12

Organismos em falta de reporte de execução orçamental em maio:

2012 - Parups, S.A, Parvalorem, S.A e Tapada Nacional de Mafra – Centro Turístico, Cinegético e de Educação Ambiental, CIRPL 2011 - UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP.

13

A análise da execução orçamental do SNS da presente seção é efetuada na ótica da contabilidade pública (caixa). Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos (janeiro a maio)

2011 2011

SFA SFA EPR TOTAL SFA SFA EPR TOTAL

VH (%) Contrib. VH (pp)

Receita corrente 8.803,1 8.740,6 873,0 9.586,7 36,3 38,1 31,2 37,4 -0,7 -0,7

Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 1.409,7 1.396,3 0,0 1.396,3 34,0 40,2 - 40,2 -0,9 -0,1

Transferências correntes 6.357,3 6.014,0 257,1 6.232,9 38,1 40,2 32,5 35,8 -5,4 -3,6

Outras receitas correntes 1.036,1 1.330,3 615,9 1.957,6 30,2 46,3 30,8 40,8 28,4 3,1

Receita de capital 728,9 531,8 381,6 910,8 36,0 29,3 52,6 36,0 -27,0 -2,1

Receita efetiva 9.532,0 9.272,3 1.254,6 10.497,6 36,2 37,4 35,6 37,2 -2,7 -2,7

Despesa corrente 8.084,5 7.801,8 1.014,9 8.789,9 33,5 34,6 34,7 34,6 -3,5 -3,3

Despesas com o pessoal 1.034,6 960,5 272,0 1.232,5 33,0 37,0 39,7 37,5 -7,2 -0,9

Aquisição de bens e serviços 3.218,5 2.921,4 266,2 3.187,6 35,8 31,1 33,5 31,3 -9,2 -3,5

Transferências correntes 3.652,0 3.750,5 7,1 3.749,9 32,7 39,1 30,8 39,0 2,7 1,2

Outras despesas correntes 179,4 169,5 469,6 619,9 20,9 16,9 33,1 27,0 -5,5 -0,1

Despesa de capital 366,4 307,4 700,1 1.005,0 18,7 25,2 39,1 33,5 -16,1 -0,7

Investimento 83,7 80,1 699,7 779,8 11,5 17,8 39,1 34,8 -4,3 0,0

Transferências de capital 270,6 227,2 0,4 225,2 22,5 30,8 - 30,5 -16,0 -0,5

Outras despesas de capital 12,1 0,1 0,0 0,1 39,8 0,3 - 0,4 -99,3 -0,1

Despesa efetiva 8.450,9 8.109,3 1.715,0 9.794,9 32,4 34,1 36,4 34,5 -4,0 -4,0

Saldo global 1.081,1 1.163,1 -460,5 702,6

Saldo corrente 718,6 938,7 -141,9 796,8

Saldo de capital 362,5 224,3 -318,5 -94,2

Saldo primário 1.084,5 1.173,5 -137,5 1.036,1

Fonte: Ministério das Finanças

Grau de Execução (%)

2012 2012

SFA

(17)

Subsetor Serviços e Fundos Autónomos

Gráfico 3 –Evolução do saldo global do subsetor dos SFA - Milhões de Euros

Nota: a) Excluída a incorporação do Fundo de Pensões da PT na CGA (em 2011: 476,7 M€)

b) Em 2012 está a ser excluído o montante relativo à incorporação dos Fundos de Pensões do Grupo BPN (96,8 M€)

Fonte: Ministério das Finanças

A execução orçamental até maio, da receita e despesa evidencia, comparativamente com o objetivo implícito no Orçamento Retificativo, uma taxa de execução inferior ao padrão de segurança duodeci-mal.

Contribuíram para este resultado os seguintes capítulos de receita:

Transferências correntes provenientes do OE, por estar implícito ao Orçamento Retificativo um reforço de 1,7 mil milhões de euros, destinados ao SNS, para a cobertura do défice de 2012 e regularização de dívidas de anos anteriores, ainda não executado14;

Outras receitas correntes, em venda de bens e serviços com destaque para as EPR e nos ren-dimentos de propriedade, este ultimo em linha com a execução de 2011;

Transferências correntes provenientes da União Europeia, sobretudo as afectas ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas – IFAP, justificando o decréscimo de 5,8 % face ao período homólogo e as destinadas à Parque Escolar;

Outras transferências de capital, justificado pelo facto de o valor da compensação financeira de incorporação do Fundo de pensões da PT, respeitante a 2012, não ter sido ainda transferi-do para a CGA;

14

Na ótica da contabilidade de acréscimo, o SNS reconhece um adiantamento de tesouraria no montante de 26,4 M€. 380 480 580 680 780 880 980 1080

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 a)

SFA s/ EPR 2012 b)

SFA Global 2012 b)

(18)

Subsetor Serviços e Fundos Autónomos

Transferências de capital provenientes da União Europeia, nomeadamente as verbas execu-tadas pelas EPR com destaque para as POLIS e a Rede Ferroviária Nacional – REFER, EPE.

Relativamente à despesa salienta-se a execução inferior ao padrão duodecimal observada em: Juros e outros encargos executado pelas EPR da Administração Central, justificado pelo com-portamento intra-anual da despesa;

Aquisição de bens e serviços, por não ter ainda sido iniciada a concretização das verbas relati-vas ao Orçamento Retificativo;

Transferências correntes para fora das Administrações Públicas, relativas aos encargos com pensões e abonos da CGA. que apresenta uma variação homóloga de 3,5 %;

Investimento, influenciado sobretudo pela execução das EPR com destaque para as POLIS e Metropolitano de Lisboa, E.P.E. que prevê a concentração desta despesa a partir do 2º trimes-tre.

SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS (EXCLUINDO EPR)

RECEITA

A receita efetiva apresenta um decréscimo de 2,7 % face a igual período do ano anterior, sobretu-do devisobretu-do à variação negativa observada em:

Transferências correntes provenientes do OE (-5,8%), refletindo as medidas de consolidação orçamental, sobretudo as introduzidas no SNS;

Outras transferências de capital (- 66,6%), justificada pelo efeito de base em 2011 da incorpo-ração do Fundo de Pensões da PT na CGA;

Saldo Global do Subsector dos SFA (janeiro a maio) - Exclui EPR

Saldo Global 1.081,1 1.163,1 81,9

dos quais:

Autoridade Nacional de Comunicações (ICP) -13,9 259,3 273,2

Caixa Geral de Aposentações (CGA) 346,0 171,5 -174,4

Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) 93,2 120,6 27,4

Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) 92,5 78,8 -13,8

Ensino Superior 86,7 54,2 -32,5

Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas de Justiça (IGFIJ) 5,9 29,8 23,9

Fonte: Ministério das Finanças

Servi ços 2011 2012

Va ri a çã o em 2012

(19)

Subsetor Serviços e Fundos Autónomos

Em sentido inverso, com impacto positivo na receita efetiva, destaca-se o aumento em:

Taxas, multas e outras penalidades (+56,0%), explicado pela atribuição dos direitos de utiliza-ção de frequências da 4.ª gerautiliza-ção de redes de telemóveis15 pela Autoridade Nacional das Co-municações – ICP;

Transferências de capital provenientes da União Europeia (+27,8%), principalmente destina-das ao IFAP no âmbito FEADER16 que resultam do reembolso da Comissão Europeia, com inci-dência no 1º trimestre de 2012, relativas a projetos no âmbito do PRODER17.

DESPESA

A descida de 4% na despesa efetiva comparativamente com o período homólogo é justificada pelas seguintes variações:

Aquisição de bens e serviços (-9,2%), explicada pelo SNS em resultado da diminuição dos en-cargos relativos aos contratos-programa celebrados com os hospitais e unidades de saúde EPE e, ainda, com a menor despesa em meios complementares de diagnóstico e terapêutica, ten-do implícito a redução ten-do Orçamento ten-do SNS em 2012;

Subsídios (-24,7%), explicada pelo efeito de base 2011 referente ao pagamento de ajudas aos agricultores no âmbito do FEAGA, bem como pela redução dos montantes da comparticipação no âmbito das medidas de emprego e formação profissional, resultado das alterações legisla-tivas introduzidas;

Transferências de capital para fora do perímetro das Administrações Públicas (-23,1%), essen-cialmente em resultado da redução de participações em organizações internacionais pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. e, ainda, pela reclassificação em 2012, efetuada pe-lo Instituto do Turismo de Portugal – ITP, de capital para correntes das transferências relativas ao apoio anual a eventos e atividades de promoção e animação;

Despesas com o pessoal (-7,2%)18, justificada pela redução no SNS (variação influenciada em parte pela integração de estabelecimentos de saúde no setor empresarial do Estado) e nas instituições do Ensino Superior.

Em sentido contrário, com impacto no crescimento da despesa, refere-se as transferências correntes para entidades fora das AP (+3,5%) devido a:

Acréscimo do número de aposentados da responsabilidade da CGA e a atualização em 2012 das pensões mínimas de aposentação e de sobrevivência dos dois escalões mais baixos;

Antecipação de pagamentos de apoio ao rendimento no âmbito do FEADER e de ajudas relati-vas as medidas de mitigação da seca 201219, pelo IFAP.

15

Receita cobrada pela Autoridade Nacional das Comunicações – ICP nos termos do Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20 de Julho com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio e o Regulamento nº 560-A/2011, de 19 de outubro.

16

Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural. 17

Programa de Desenvolvimento Rural (2007-2013).

18

Considerando o universo comparável a variação homóloga do subsector é de -5,3%.

19

(20)

Subsetor Serviços e Fundos Autónomos

ENTIDADES PÚBLICAS RECLASSIFICADAS (EPR)

O saldo global das EPR atingiu em maio -460,5 milhões de euros20, verificando-se uma degradação de 301 milhões de euros face ao mês anterior, justificado pelo acréscimo na utilização de receita de anos anteriores (212 milhões de euros) e do endividamento líquido (89 milhões de euros), sobretudo para a cobertura das seguintes despesas:

Encargos com juros respeitantes a empréstimos do Metro do Porto, S.A, Metropolitano de Lis-boa, S.A., REFER, E.P.E. e Estradas de Portugal, S.A.;

Investimento respeitante à construção e requalificação de estradas e pontes e os pagamentos relativos aos contratos de concessões pelas Estradas de Portugal, SA.

20

Este valor não contempla a execução orçamental das PAR.

Saldo Global do Subsector dos SFA - EPR (janeiro a maio)

a bri l ma i o

Saldo Global - EPR -159,2 -460,5 dos quais:

Estradas de Portugal, SA -165,9 -284,7

Rede Ferroviária Nacional - REFER, EPE -160,3 -234,4

Metro do Porto, SA -96,2 -119,2

Metropolitano de Lisboa, SA -5,5 -65,5

Fonte: Ministério das Finanças

Servi ços

2012

(21)

Serviço Nacional de Saúde

Serviço Nacional de Saúde

SÍNTESE

A informação avançada da execução financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS)21 apresenta em 2012 um saldo negativo de 167,4 milhões de euros. Em relação ao período homólogo, o saldo do SNS, regista uma deterioração de 130,5 milhões de euros. Esta evolução está influenciada pelo facto de a transferência de 200 milhões de euros, prevista no Orçamento Retificativo, não ter ainda ocorrido.

21

Isto é, considerando não apenas a despesa efetivamente realizada, mas igualmente os compromissos assumidos, de acordo com o princípio do “accrual basis accounting” (princípio da especialização ou do acréscimo).

Execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde ( janeiro a maio)

2011 2012 VH (%)

Receita

Transferência do Orçamento Estado 3.373,8 2.993,4 -11,3 -10,9

Prestação de serviços 36,9 51,6 39,8 0,4

Outros 68,4 96,5 41,1 0,8

Receita cobrada 3.479,1 3.141,5 -9,7

Despesa

Despesas com o pessoal 360,8 342,1 -5,2 -0,5

Subcontratos 2.953,9 2.800,1 -5,2 -4,4

Outros 201,3 166,7 -17,2 -1,0

Despesa total 3.516,0 3.308,9 -5,9

Saldo Global -36,9 -167,4

Fonte: Administração Central do Sistema de Saúde, IP

Contrib. VH (pp.) Milhões de euros

(22)

Serviço Nacional de Saúde

Gráfico 4 - Saldo global do Serviço Nacional de Saúde – milhões de euros

Fonte: Administração Central do Sistema de Saúde, IP

RECEITA

A receita registou um decréscimo de 9,7% em 2012 relativamente ao ano anterior, para o qual contribu-iu a redução da transferência do Orçamento do Estado em 10,9 p.p..

DESPESA

A despesa efetiva registou um decréscimo de 5,9%, resultado essencialmente do desempenho das Administrações Regionais de Saúde (ARS), para o qual contribuiu a redução da despesa com:

Subcontratos (-5,2%), justificada pela redução do valor do contrato-programa com os hospitais e unidades de saúde EPE, no seguimento da aplicação das medidas previstas para o sector.

Destaca-se ainda a redução de despesa com os meios complementares de diagnóstico e terapêu-tica e com medicamentos vendidos por farmácias de ambulatório.

Outras despesas (-50,6%), devido ao menor volume de transferências efectuadas para organismos da Administração Central22 e da Segurança Social23;

Pessoal (-5,2%) em resultado da redução de remunerações e suplementos.

22

Direção Geral de Saúde, Instituto da Droga e da Toxicodependência e Alto Comissariado da Saúde.

23

(23)

Serviço Nacional de Saúde

Em sentido contrário, destaca-se o acréscimo registado em outros Subcontratos (+32,6%) que deriva de novos encargos com Parcerias Público-Privadas, nomeadamente, o início de atividade do Hospital de Loures e o pagamento ao Hospital de Vila Franca de Xira.

(24)

Segurança Social

Índice

Segurança Social

Segurança Social

SÍNTESE

O saldo global do subsector da Segurança Social regista um excedente de 315,3 milhões de euros, menos 427,9 milhões de euros que em igual período do ano transato. Esta evolução decorre sobretu-do sobretu-do aumento das prestações sociais e, em menor grau, sobretu-do comportamento negativo da receita de contribuições.

O grau de execução da receita efetiva, tomando por referência o Orçamento Retificativo, situou-se abaixo de 2011, justificado pela componente de contribuições e quotizações e de IVA consignado à Segurança Social, sendo contudo de referir que nesta última receita se prevê o recebimento de 230 milhões de euros relativo ao Programa de Emergência Social, o qual ainda não teve execução orça-mental.

A despesa efetiva registou um grau de execução superior ao período homólogo, influenciado pela execução de diversas prestações sociais com destaque para os subsídios de apoio ao emprego e Ren-dimento Social de Inserção e o acréscimo de despesa com pensões do regime contributivo bancário.

Execução orçamental da Segurança Social (janeiro a maio)

2011 2012 2011 2012

2011 2012

Receita corrente 9.498,3 9.597,2 40,4 39,8 -0,1 1,0

Contribuições e quotizações 5.517,2 5.343,5 40,2 39,3 3,1 -3,1

IVA Social 298,0 299,5 41,7 31,6 2,5 0,5

Transferências correntes da Administração Central 2.867,3 2.990,4 41,2 41,6 -12,7 4,3

Transferências do Fundo Social Europeu 490,5 592,2 42,6 43,2 98,9 20,7

Outras receitas correntes 325,2 371,5 33,8 36,4 -1,0 14,2

Receita de capital 2,5 1,5 37,3 5,7 380,6 -40,0

Receita efetiva 9.500,8 9.598,7 40,4 39,8 0,0 1,0

Despesa corrente 8.751,7 9.272,1 34,1 38,6 -0,3 5,9

Pensões 5.106,3 5.321,8 35,4 36,8 2,9 4,2

Pensão velhice do regime subsitutitvo Bancário 0,0 222,7 0,0 42,7 -

Outras prestações sociais 2.629,7 2.810,9 41,7 43,0 -9,0 6,9

Outras despesas correntes 1.015,7 916,7 43,8 36,4 9,6 -9,7

Despesas de capital 5,8 11,3 21,3 35,7 -3,7 94,2

Despesa efetiva 8.757,5 9.283,4 37,9 38,6 -0,3 6,0

Saldo global 743,2 315,3

Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social

Milhões de Euros Grau de Execução (%)

(25)

Segurança Social

Gráfico 5 - Contribuições, quotizações e prestações sociais - VH (%)

Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social

Gráfico 6 - Saldo global da Segurança Social – milhões de euros

Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social

-4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Jan -0 9 M ar -0 9 M ai -0 9 Jul -09 Se t-09 N o v-09 Jan -1 0 M ar -1 0 M ai -1 0 Jul -10 Se t-10 N o v-10 Jan -1 1 M ar -1 1 M ai -1 1 Jul -11 Se t-11 N o v-11 Jan -1 2 M ar -1 2 M ai -1 2 Contribuições e quotizações Prestações Sociais 0 200 400 600 800 1.000 1.200

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011

(26)

Segurança Social

Índice

Segurança Social

RECEITA

A receita efetiva registou um acréscimo de 97,9 milhões de euros para o qual contribuíram, em mai-or medida, os seguintes fatmai-ores:

Recebimento da transferência do OE para fazer face a despesa com o Regime Substitu-tivo Bancário no valor de 222,7 milhões de euros;

O decréscimo de receita de contribuições e quotizações em 173,7 milhões de euros, que tem implícita uma VH negativa de 3,1%;

A redução das transferências provenientes do Orçamento do Estado em 110,0 milhões de euros, com uma variação negativa de 3,9 % decorrente da necessidade de menor fi-nanciamento no âmbito da Lei de Bases da Segurança Social, em resultado das medidas de consolidação orçamental implementadas;

O acréscimo face ao período homólogo, registado em "Rendimentos e Outras Receitas" no montante de 31,9 milhões de euros, em “Transferências do exterior” no valor de 101,7 milhões de euros e em "Transferências correntes - outras entidades" no valor de 24,7 milhões de euros.

DESPESA

A despesa efetiva observou um acréscimo de 525,9 milhões de euros, tendo subjacente uma VH de 6,0%, para a qual concorrem, nomeadamente:

O aumento de despesa proveniente das obrigações com o pagamento das pensões rela-tivas ao Regime Substitutivo Bancário no valor de 222,7 milhões de euros;

O acréscimo da despesa com prestações sociais em 396,6 milhões de euros (+5,1%), ex-plicado pelo comportamento das pensões que, representando 57,3% da despesa efeti-va, registam uma variação homóloga de 4,2% e um aumento de despesa das restantes prestações sociais que registam um acréscimo de 6,9% face ao mesmo período de 2011; Diminuição da despesa com subsídios à formação profissional em -60,6 milhões de eu-ros (-9,7%);

A redução nas despesas de administração, computado em 14,2 milhões de euros. A redução nas transferências para SFA’s no montante de 23,7 milhões de euros, desta-cando-se as ações de formação profissional com suporte no Fundo Social Europeu (-23,2 milhões de euros).

(27)

Administração Regional

Administração Regional

SÍNTESE

Até final de maio, a Administração Regional registou um saldo orçamental negativo de 2,7 milhões de euros, que se traduz numa redução de 42,6 milhões de euros face ao período homólogo. Este comportamento ficou a dever-se à quebra registada na Região Autónoma da Madeira, cujo saldo global se situou em -41,7 milhões de euros, tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado um excedente de 39 milhões de euros.

Embora a receita efetiva tenha registado uma diminuição homóloga de 3,9% enquanto a despesa efetiva cresceu 1,4%, o grau de execução da receita efetiva foi de 34%, enquanto o da despesa de apenas 32%, o que permitiu um melhor desempenho do saldo global face ao previsto.

RECEITA

A receita efetiva diminuiu 3,9%, em termos homólogos, tendo sido determinada pelo contributo negativo de 6,7 p.p. da receita corrente, já que a receita de capital contribuiu positivamente em 2,8 p.p.:

2011 2012

Var.Abs. VH (%)

Receita Efetiva 819,0 787,3 -31,7 -3,9

dq. Receita Fiscal 419,5 396,1 -23,4 -5,6

Transferências do Orçamento de Estado 301,1 272,2 -28,9 -9,6

União Europeia 48,0 59,3 11,4 23,7 Despesa efetiva 779,1 790,0 10,9 1,4 dq. Despesa Primária 758,7 758,0 -0,7 -0,1 Despesa de Capital 127,7 68,9 -58,8 -46,0 Saldo global 39,9 -2,7 -42,6 Por memória : Saldo Primário 60,3 29,4 -31,0 Saldo Corrente 96,5 -27,9 -124,4 Saldo Capital -56,6 25,2 81,7 Necessidade de Financiamento

Passivos financeiros líquidos de amortizações -5,1 394,9 400,0

Ativos financeiros líquidos de reembolsos -3,5 -201,1 -197,6

dos quais Receitas de:

Alienação de partes de Capital 0,0 0,0 0,0

Outros Ativos 0,8 0,4 -0,4

Utilização de Saldo de Gerência Anterior -31,4 -191,1 -159,8

Total do Financiamento* -39,9 2,7 42,6

Fonte : Mi ni s téri o da s Fi na nça s com ba s e nos da dos da RAA - DROT e RAM - SRPF * Corres ponde a o s i métri co do Sa l do Gl oba l

Execução orçamental da Administração Regional (janeiro a maio)

Milhões de euros

(28)

Administração Regional

A quebra homóloga de 7,3% da receita corrente, foi determinada pelo contributo negativo da receita fiscal e das transferências correntes da Administração Central de 3,1 p.p. e 4,2 p.p., respetivamente. A redução da receita fiscal foi influenciada pelo comportamento dos impostos indiretos, em particular do IVA (-12,5%), registado na Região Autónoma dos Açores, uma vez que a redução das receitas de IVA registada na Região Autónoma da Madeira foi me-nos acentuada (-1,2%).

O crescimento significativo registado nas receita de capital, 32,2% em termos homólogos, con-tou com o contributo de 20,3 p.p. da receita de transferências provenientes da União Euro-peia.

Gráfico 7 – Evolução do saldo global da Adm. Regional (M€) Gráfico 8 – Receita e despesa efetiva – VH (%)

Fonte: Ministério das Finanças

DESPESA

O crescimento 1,4% da despesa efetiva, face a igual período do ano anterior, foi determinado pelo aumento de 10,2% na Região Autónoma da Madeira, já que a Região Autónoma dos Açores regis-tou uma quebra de 8,1%.

A despesa corrente aumentou 10,7%, influenciada pelo comportamento da despesa com aquisição de bens e serviços, principalmente associado aos pagamentos às concessioná-rias de autoestradas, e das outras transferências correntes (com contributos de 5,1 p.p. e 7,6 p.p., respetivamente), cujo crescimento superou a quebra de 4,5% das despesas com pessoal registada em ambas as Regiões Autónomas.

A despesa de capital apresentou uma quebra acentuada de 46%, como consequência da forte redução da despesa em aquisição de bens de capital, que contribuiu 33,8 p.p. para essa variação.

(29)

Administração Local

Administração Local

SÍNTESE

Até maio de 2012 e para um universo comparável de 236 municípios, a Administração Local apre-sentou, um excedente orçamental de 252,6 milhões de euros, refletindo uma melhoria de 223,3 milhões de euros face ao registado até ao final do mês anterior. Este comportamento resultou do maior aumento da receita efetiva em 16 p.p. face à despesa efetiva. Tendo em conta os valores anuais de 2011, este universo de municípios representa cerca de 70% da receita e despesa efetivas no total dos 308 municípios reportados nesse ano.

As necessidades de financiamento evidenciam uma diminuição dos passivos financeiros face ao registado no final do mês anterior, contribuindo positivamente para a evolução da dívida financei-ra da Administfinancei-ração Local.

Execução Orçamental da Administração Local (janeiro a maio)

Var. Abs. Var. Cad. (%) abr-12 mai-12

Receita Efetiva 5.061,4 1.327,1 2.047,3 720,3 54,3

dq. Receita Fiscal 1.478,7 249,1 670,2 421,1

Transferências do Orçamento de Estado 1.751,5 555,8 695,4 139,7

União Europeia 536,9 132,8 185,0 52,2 Despesa efetiva 4.974,2 1.297,8 1.794,8 496,9 38,3 dq. Despesa Primária 4.875,7 1.269,4 1.755,4 486,0 Despesa de Capital 1.500,9 342,9 504,6 161,7 Saldo global 87,2 29,2 252,6 223,3 Por memória : Saldo Primário 185,7 57,7 291,9 234,2 Saldo Corrente 380 44 326 282 Saldo Capital -293 -15 -74 -59 Necessidade de Financiamento

Passivos financeiros líquidos de amortizações -42,1 -2,3 -30,5 -28,3

Ativos financeiros líquidos de reembolsos -11,9 -0,7 -5,8 -5,1

dos quais Receitas de:

Alienação de partes de Capital 1,1 0,0 0,0 0,0

Outros Ativos 10,6 4,7 4,7 0,0

Utilização de Saldo de Gerência Anterior -33,2 -26,3 -216,2 -189,9

Total do Financiamento* -87,2 -29,2 -252,6 -223,3

Nota: Universo comparável (mesmos municípios ao longo dos períodos em análise): 236 Municípios. * Corresponde ao simétrico do Saldo Global

Fonte: BIORC - DGO com base nos dados do SIIAL.

€ Milhões

2011 V. Acumulados

(30)

Administração Local

RECEITA

De acordo com a informação disponível, a receita efetiva no final maio de 2012 foi de 2.047,3 mi-lhões de euros, o que se traduz num crescimento significativo face ao registado no final do mês anterior. Esta evolução é explicada, maioritariamente, pelo aumento da receita fiscal em 421,1 mi-lhões de euros, em particular a receita proveniente do Imposto Municipal sobre Imóveis, cujo acréscimo justificou 92% do crescimento da receita fiscal. À semelhança do mês anterior, esta si-tuação reflete o facto do pagamento daquele imposto ter ocorrido no mês de abril;

Para o universo comparável de 236 Municípios, no final do mês de maio, a receita fiscal represen-tava 33% do total da receita efetiva, mais 14 p.p. do que no final do mês anterior, em consequên-cia do aumento da receita proveniente do IMI. Já o peso da receita total de transferênconsequên-cias prove-nientes do subsetor Estado para a Administração Local evidenciou uma quebra do seu peso de 12 p.p., situando-se no final de maio em 34% do total da receita efetiva.

Gráfico 9 – Evolução do saldo global da Adm. Local (M€) Gráfico 10 – Receita e despesa efetiva – VH (%)

Fonte: Ministério das Finanças

DESPESA

Até maio de 2012, a despesa efetiva foi de 1.794,8 milhões de euros. Para este nível de despesa contribuiram, essencialmente:

As despesas com pessoal representaram 31% do total da despesa efetiva, o que se tradu-ziu num decréscimo de 3 p.p. face ao final do mês anterior;

O peso de 28% das despesas com aquisição de bens e serviços no total da despesa efetiva, mais 1 p.p. do que no final do mês de abril;

A despesa com aquisição de bens de capital, que representou 24% da despesa efetiva, re-fletindo um acréscimo de 2 p.p. em relação ao mês transato.

-50,0 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 Se t-1 0 N o v-10 Jan -11 Ma r-11 Ma i-11 Ju l-11 Se t-1 1 N ov -11 Jan -12 Ma r-12 Ma i-12 Saldo Global -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% Mar-10 Ju n -10 Se t-1 0 De z-1 0 Ma r-11 Ju n -11 Se t-1 1 De z-1 1 Ma r-12 Receita Efetiva Despesa Efetiva

(31)

Informação Estatística

Síntese da Execução Orçamental

2012

junho

(32)
(33)

Índice

actualizaçãoÚltima actualizaçãoPróxima Último valor disponível

Síntese Global

23-maio-12 22-junho-12 jan-abril 12

Metas e execução do Saldo Global das Administrações Publicas por trimestre - 2012

20-abril-12 23-julho-12 jan-março 12

Execução Orçamental consolidada das Administrações Públicas

22-junho-12 23-julho-12 jan-abril 12

Execução Orçamental consolidada da Administração Central e Segurança Social

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Evolução da Execução Orçamental - Administrações Públicas

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Execução Orçamental do Estado

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Receita do Estado

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Despesa do Estado - classificação económica

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Despesa do Estado - classificação funcional

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Despesa do Estado - classificação orgânica

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Programas Orçamentais

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Execução Orçamental da Segurança Social

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Administração Regional

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Administração Local

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Dívida não Financeira da Administração Pública

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Execução orçamental da Caixa Geral de Aposentações

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

Indicadores físicos do sistema de protecção social da Função Pública

22-junho-12 23-julho-12 jan-maio 12

(34)
(35)

Metas PAEF e execução 2012 - Administrações Públicas

Metas e execução do Saldo Global das Administrações Públicas por trimestre - 2012

Programa de Assistência Económina e Financeira (PAEF) € Milhões

Meta Execução (1) II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

Saldo das Administrações Públicas (caixa) - -438 - -

-Ajustamentos PAEF - -12 - -

-Saldo das Administrações Públicas (Critério de Desempenho) -1.900 -450 -4.400 -5.900 -7.600

I Trimestre Metas (valores acumulados)

(1) O saldo das Administrações Públicas do I trimestre inclui operações realizadas no âmbito do subsetor Estado que foram suportadas pelo orçamento do Ministério das Finanças e que, no âmbito do memorando técnico de entendimento do PAEF, devem afetar o saldo, apesar de constituiram despesa não efetiva.

(36)

Conta Consolidada das Administrações Públicas

Conta consolidada das Administrações Públicas (ótica da contabilidade pública) - abril 2012 € Milhões

Estado Serviços e Fundos Autónomos

Adm. Local e

Regional Segurança Social

Administrações Públicas

Receita corrente 10.887,0 7.650,4 1.863,4 7.696,0 20.134,1

Impostos directos 3.811,4 0,0 573,6 0,0 4.385,0

Impostos indirectos 6.077,3 348,5 243,3 239,6 6.908,7

Contribuições de Segurança Social 143,3 1.111,2 2,9 4.316,8 5.574,2

Outras receitas correntes 855,0 6.190,8 1.043,6 3.139,6 3.266,2

(das quais: transferências de outros subsectores das AP) 229,5 4.748,2 584,8 2.400,3

Receita de capital 216,2 759,1 700,6 1,4 733,0

(das quais: transferências de outros subsectores das AP) 29,6 437,4 0,0 4,0

Receita efectiva 11.103,2 8.409,5 2.564,0 7.697,4 20.867,1

Despesa Corrente 13.145,1 6.748,2 1.909,8 7.407,6 21.247,9

Consumo Público 3.349,5 3.575,4 1.532,0 106,1 8.563,1

Despesas com o Pessoal 2.772,8 988,8 912,7 82,7 4.757,0

Aquisição de Bens Serv. E Outras Desp. Corr. 576,8 2.586,6 619,3 23,4 3.806,1

Subsídios 17,4 81,7 37,9 245,6 382,6

Juros e Outros Encargos 1.283,6 145,2 60,2 1,2 1.490,1

Transferências correntes 8.494,5 2.945,8 279,8 7.054,7 10.812,1

(das quais: transferências de outros subsectores das AP) 7.407,6 193,8 -55,0 416,5 7.962,9

Despesa de capital 1.016,9 777,5 527,6 14,5 1.392,3

Investimentos 43,9 615,2 451,7 3,4 1.114,3

Transferências de capital 968,8 157,2 75,8 11,1 268,6

(das quais: transferências de outros subsectores das AP) 909,2 31,8 3,3 0,0

Outras despesas de capital 4,2 5,1 0,1 0,0 9,5

Despesa efectiva 14.162,0 7.525,7 2.437,4 7.422,1 22.640,2

Saldo global -3.058,8 883,8 126,6 275,3 -1.773,1

Saldo corrente -2.258,1 902,2 -46,4 288,4 -1.113,9

Despesa corrente primária 11.861,5 6.603,0 1.849,7 7.406,4 19.757,8

Saldo corrente primário -974,5 1.047,4 13,8 289,6 376,3

Saldo de capital -800,7 -18,4 173,0 -13,1 -659,3

(37)

Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social - Comparação 2012 e 2011 € Milhões Universo comparável jan - maio 2011 Universos comparáveis (sem EPR) Universo real (com EPR) Execução Acumulada Execução mensal Variação homóloga (%) Grau de Execução mensal (%) Execução Acumulada Variação homóloga acumulada (%) Grau de Execução acumulado (%) Execução mensal Grau de Execução mensal (%) Execução Acumulada Grau de Execução acumulado (%) Receita corrente 61.868,5 64.157,5 23.885,5 5.541,9 -0,3 9,0 23.863,6 -0,1 38,6 5.712,5 8,9 24.651,0 38,4 Impostos directos 14.468,7 14.468,7 5.186,9 1.392,9 -5,8 9,6 5.204,3 0,3 36,0 1.392,9 9,6 5.204,3 36,0 Impostos indirectos 21.992,7 22.712,7 8.888,7 1.943,5 -1,9 8,8 8.379,8 -5,7 38,1 1.998,2 8,8 8.663,6 38,1

Contribuições de Segurança Social 17.591,8 17.591,8 7.093,9 1.371,6 -4,1 7,8 6.942,9 -2,1 39,5 1.371,6 7,8 6.942,9 39,5

Outras receitas correntes 7.815,3 9.384,2 2.716,0 833,9 24,8 10,7 3.336,6 22,9 42,7 949,8 10,1 3.840,2 40,9

(das quais: transferências de outros subsectores das AP) 84,8 83,2 13,4 7,4 228,8 8,7 25,2 88,1 29,8 5,7 6,8 23,5 28,3

Receita de capital 4.902,0 5.212,2 803,1 135,7 32,7 2,8 634,5 -21,0 12,9 149,0 2,9 664,6 12,8

Venda de bens de investimento 407,8 168,3 21,8 0,6 -88,0 0,1 1,4 -93,5 0,3 0,6 0,4 3,8 2,3

Transferências de Capital 4.302,4 4.532,4 581,3 134,6 47,9 3,1 463,2 -20,3 10,8 146,7 3,2 487,2 10,7

(das quais: transferências de outros subsectores das AP) 37,2 20,6 3,9 1,5 - 4,1 4,7 22,6 12,7 1,5 7,5 4,7 23,0

Outras receitas de capital 191,8 511,6 200,1 0,5 -91,9 0,3 169,9 -15,1 88,5 1,6 0,3 173,6 33,9

Receita efetiva 66.770,5 69.369,7 24.688,6 5.677,6 0,3 8,5 24.498,1 -0,8 36,7 5.861,5 8,4 25.315,6 36,5 Despesa corrente 68.245,4 70.664,4 23.700,4 4.952,7 1,2 7,3 24.366,7 2,8 35,7 5.290,1 7,5 25.296,0 35,8

Consumo público 24.229,6 25.971,6 9.006,0 1.773,6 -12,4 7,3 8.323,5 -7,6 34,4 1.939,1 7,5 8.997,8 34,6

Despesas com o pessoal 11.705,4 12.391,4 4.925,8 943,8 -15,2 8,1 4.566,8 -7,3 39,0 994,6 8,0 4.838,8 39,0

Aquisição de bens e serviços e outras desp. correntes 12.524,2 13.580,2 4.080,2 829,8 -8,9 6,6 3.756,7 -7,9 30,0 944,6 7,0 4.159,0 30,6

Subsídios 1.538,9 1.568,8 607,1 117,1 -24,3 7,6 453,8 -25,2 29,5 119,8 7,6 464,5 29,6

Juros e outros encargos 7.356,2 8.484,9 877,4 289,2 379,6 3,9 1.583,9 80,5 21,5 476,9 5,6 1.906,9 22,5

Transferências correntes 35.120,7 34.639,1 13.209,9 2.772,8 4,5 7,9 14.005,5 6,0 39,9 2.754,2 8,0 13.926,8 40,2

(das quais: transferências de outros subsetores das AP) 2.466,7 1.961,7 858,5 175,0 -1,4 7,1 888,0 3,4 36,0 156,1 8,0 804,1 41,0

Despesa de capital 3.740,3 5.114,4 1.182,5 222,0 -3,4 5,9 1.368,9 15,8 36,6 369,8 7,2 1.717,6 33,6

Investimento 973,0 2.762,4 212,1 54,9 -26,8 5,6 165,3 -22,1 17,0 202,3 7,3 864,9 31,3

Transferências de capital 2.738,2 2.322,8 952,8 169,5 17,3 6,2 1.193,1 25,2 43,6 169,8 7,3 842,1 36,3

(das quais: transferências de outros subsetores das AP) 1.777,3 1.362,0 638,1 101,1 36,4 5,7 928,7 45,5 52,3 101,0 7,4 577,2 42,4

Outras despesas de capital 29,1 29,1 17,5 -2,4 - -8,2 10,5 -39,9 36,2 -2,4 -8,2 10,5 36,2

Despesa efetiva 71.985,7 75.778,7 24.882,9 5.174,7 1,0 7,2 25.735,7 3,4 35,8 5.659,9 7,5 27.013,6 35,6 Saldo global -5.215,2 -6.409,0 -194,3 502,9 -1.237,6 201,6 -1.698,1

Por memória:

Saldo corrente -6.376,9 -6.506,9 185,1 589,2 -503,2 422,4 -645,1

Despesa corrente primária 60.889,3 62.179,5 22.823,0 4.663,5 -3,5 7,7 22.782,8 -0,2 37,4 4.813,1 7,7 23.389,1 37,6

Saldo corrente primário 979,3 1.978,0 1.062,5 878,4 1.080,7 899,4 1.261,8

Saldo de capital 1.161,7 97,9 -379,4 -86,3 -734,4 -220,8 -1.053,0

Despesa primária 64.629,5 67.293,9 24.005,5 4.885,5 -3,5 7,6 24.151,8 0,6 37,4 5.182,9 7,7 25.106,7 37,3

Saldo primário 2.141,0 2.075,9 683,1 792,1 346,3 678,6 208,8

Ativos financeiros líquidos de reembolsos 24.452,8 24.153,4 2.015,2 1.392,3 1.466,2 1.398,0 1.448,1

dos quais Receitas de:

Alienação de partes de Capital 1.600,0 1.600,1 0,0 160,0 160,0 160,0 160,0

Passivos financeiros líquidos de amortizações 30.763,8 31.710,6 7.291,1 16.819,7 16.826,4 16.909,3 17.214,7

Fonte: Ministério das Finanças Notas:

A execução de 2011 não inclui as Entidades Públicas Reclassificadas (EPR), uma vez que estas entidades apenas foram integradas em 2012 na Administração Central, no subsetor dos serviços e fundos autónomos.

Conta Consolidada da Administração Central e Segurança Social

Universos comparáveis (sem EPR)

maio 2012 jan - maio 2012 maio 2012 jan - maio 2012

Execução Universo real (com EPR) Objetivo Orçamento Rectificativo

Referências

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