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Reunião Técnica de Estudos Tributários. Legislação tributária: ajuste fiscal e alterações

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(1)

Reunião Técnica de Estudos

Tributários

(2)

1. PIS e COFINS – Majoração de alíquotas – Receitas financeiras (Decreto Federal nº 8.426/2015)

2. PIS e COFINS - Importação –

Majoração de alíquotas (Medida Provisória nº 668 de 30/01/15)

3. IPI – Equiparação de atacadista a

industrial / Inclusão de produtos de perfumaria, cosméticos e toucador (Decreto Federal nº 8.393/2015)

4. ICMS – Alteração da sistemática de

cobrança em operações de

e-commerce (Emenda Constitucional nº 87/2015)

(3)

PIS e COFINS

Majoração de alíquotas

Receitas financeiras

Decreto Federal nº 8.426/2015

de 1º/04/2015

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1.1 Introdução

Contribuintes – São contribuintes do PIS e da COFINS as pessoas

jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a ela equiparadas pela legislação do IR, exceto as ME e as EPP.

Fato Gerador – O fato gerador do PIS e da COFINS é o faturamento

mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.

Base de cálculo – A base de cálculo das contribuições em tela é o referido

faturamento, correspondente à receita bruta auferida no mês.

Alíquotas – Considerando que as contribuições podem ser tributadas por

dois regimes diferentes, o cumulativo e o não-cumulativo, as possíveis alíquotas são:

- Regime cumulativo: 3,65%, sendo 0,65% de PIS e 3% de COFINS

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1.2 Alterações do Decreto Federal nº 8.426/2015

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• Restabelece as alíquotas do PIS e da COFINS incidentes sobre as receitas

financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa;

• Revoga o Decreto Federal que reduzia a 0% a alíquota incidente sobre tais

receitas;

• As alíquotas aplicáveis a partir de julho/2015 serão (vide Nota Explicativa

RFB de 02/04/2015):

- 0,65% de PIS;

- 4% de COFINS;

• As novas alíquotas são aplicáveis, inclusive, para receitas auferidas para

fins de hedge.

Ficam mantidas em 1,65% e 7,6%, respectivamente, as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS aplicáveis aos juros

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1.3 Pontos de atenção!

• Há risco de prejuízo com relação aos negócios jurídicos

firmados no passado, com repercussão futura, por exemplo juros de empréstimos?

• É possível afirmar que a Constituição Federal não autoriza a

majoração destas contribuições por meio de decreto, estabelecendo que tal procedimento deve ocorrer por meio de lei?

• É discutível que houve inobservância ao princípio da

não-cumulatividade na edição do decreto, uma vez que o direito à apropriação dos créditos sobre as receitas financeiras não foi restabelecido, considerando que a não-cumulatividade destas

contribuições se submete ao método subtrativo indireto (base contra base)?

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PIS e COFINS – Importação

Majoração de alíquotas

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2.1 Introdução

Contribuintes – São contribuintes do PIS e da COFINS – Importação (i)

a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros em território nacional, (ii) a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior e (iii) o beneficiário de tal serviço, em casos em que o contratante também seja residente ou domiciliado no exterior;

Fato Gerador – No caso de importação de mercadorias, o fato gerador

ocorre por ocasião da entrada do bem e, no caso de serviços, na ocasião do pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação pelo serviço prestado;

Base de cálculo – Embora o texto original da lei nº 10.865/2004 defina a

BC destas contribuições como Valor CIF (Cost, Insurance and Freight)

+ ICMS importação + PIS/COFINS, a constitucionalidade do dispositivo

foi questionada e, a partir da edição da lei nº 12.865/2013, a BC do PIS/COFINS – Importação é apenas o Valor CIF.

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2.1 Introdução

9 • Alíquotas – A alíquota genérica das contribuições em tela, até a edição da

MP, é de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS, havendo alíquotas diferenciadas para determinados produtos, conforme abaixo:

Alíquotas para as importações de mercadorias

Genérica Papel Autopeças Farmacêuticos Perfumaria Pneus e Borracha Máquinas e veículos PIS/COFINS Importação 1) Genérica • 1,65% (PIS/PASEP-Importação) • 7,6% (COFINS-Importação) 2) Farmacêuticos • 2,1% (PIS/PASEP-Importação) • 9,9% (COFINS-Importação) 3) Perfumaria • 2,2% (PIS/PASEP-Importação) • 10,3% (COFINS-Importação 4) Máquinas e Veículos • 2% (PIS/PASEP-Importação) • 9,6% (COFINS-Importação 5) Pneus e Borracharia • 2% (PIS/PASEP-Importação) • 9,5% (COFINS-Importação 6) Autopeças • 2,3% (PIS/PASEP-Importação) • 10,8% (COFINS-Importação 7) Papel • 0,8% (PIS/PASEP-Importação) • 3,2% (COFINS-Importação

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2.2 Alterações da MP nº 668

• Após a alteração da base de cálculo houve diminuição da carga tributária

das contribuições. Assim, a fim de evitar a redução na arrecadação e o favorecimento de produtos estrangeiros em relação aos nacionais, foi

editada a Medida Provisória nº 668 de 2015, que aumenta as alíquotas de PIS/COFINS – Importação incidente sobre as mercadorias para 2,1% e 9,65%, respectivamente. Lei nº 10.865 de 2004 Lei nº 12.865 de 2013 MP nº 668 de 2015

• Definição da BC do PIS COFINS-Importação: CIF +

ICMS + PIS/COFINS;

• Redução dos valores que compõem a BC do

PIS/COFINS-Importação, que atualmente é apenas o valor CIF;

• Aumento das alíquotas surge para reduzir o

impacto da diminuição da arrecadação e tributação diferenciada para produtos importados, causados pela redução da BC do PIS/COFINS-Importação.

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2.2 Alterações da MP nº 668

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• As alíquotas, após o aumento, são as seguintes:

Alíquotas majoradas pela MP nº 668 para as importações de mercadorias

Genérica Papel Autopeças Farmacêuticos Perfumaria Pneus e Borracha Máquinas e veículos PIS/COFINS Importação 1) Genérica • 2,1% (PIS/PASEP-Importação) • 9,65% (COFINS-Importação) 2) Farmacêuticos • 2,76% (PIS/PASEP-Importação) • 13,03% (COFINS-Importação) 3) Perfumaria • 3,52% (PIS/PASEP-Importação) • 16,48% (COFINS-Importação) 4) Máquinas e Veículos • 2,62% (PIS/PASEP-Importação) • 12,57% (COFINS-Importação) 5) Pneus e Borracharia • 2,88% (PIS/PASEP-Importação) • 13,68% (COFINS-Importação) 6) Autopeças • 2,62% (PIS/PASEP-Importação) • 12,57% (COFINS-Importação) 7) Papel • 0,95% (PIS/PASEP-Importação) • 3,81% (COFINS-Importação)

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2.2 Alterações da MP nº 668

Classe Importação Genérica Descrição Farmacêuticos Máquinas e Veículos Autopeças Perfumaria Pneus e Borracharia

Importação de produtos farmacêuticos, classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código

3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00. Alíquotas Antigas Alíquotas Novas

Operações de Importação genéricas, não excepcionadas pela Lei nº 10.865 de 2004.

Papel

Importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06; e nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01;

3401.20.10; e 9603.21.00.

Importação de máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06. Importação dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus

novos de borracha) e 40.13 (câmaras-de-ar de borracha). Importação de autopeças, relacionadas nos Anexos I e II da Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002, exceto quando efetuada pela pessoa jurídica fabricante de máquinas e veículos relacionados no art. 1o

da referida Lei.

Importação de papel imune a impostos, quando destinado à impressão de periódicos PIS: 1,65% COFINS: 7,6% PIS: 2,1% COFINS: 9,65% PIS: 2,1% COFINS: 9,9% PIS: 2,76% COFINS: 13,03% PIS: 2,2% COFINS: 10,3% PIS: 3,52% COFINS: 16,48% PIS: 2% COFINS: 9,6% PIS: 2,62% COFINS: 12,57% PIS: 2% COFINS: 9,5% PIS: 2,88% COFINS: 13,68% PIS: 2,3% COFINS: 10,8% PIS: 2,62% COFINS: 12,57% PIS: 0,8% COFINS: 3,2% PIS: 0,95% COFINS: 3,81%

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2.2 Alterações da MP nº 668

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• Além da majoração das alíquotas, a medida provisória também explicita a

impossibilidade do creditamento do acréscimo de 1% da COFINS-Importação, estabelecido no § 21º do artigo 8º da lei nº 10.865.

O crédito deve ser calculado de acordo com as alíquotas do PIS/COFINS não-cumulativos. Por interpretação legal, portanto, o acréscimo não é creditável .

Art. 15. As pessoas jurídicas sujeitas à apuração da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, nos termos dos arts. 2o e 3o das Leis nos 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, poderão descontar crédito, para fins de determinação dessas contribuições, em relação às importações sujeitas ao pagamento das contribuições de que trata o art. 1o desta Lei Art. 17. As pessoas jurídicas importadoras dos produtos referidos nos §§ 1o a 3o, 5o a 10, 17 e 19 do art. 8o desta Lei e no art. 58-A da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, poderão descontar crédito, para fins de determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação à importação desses produtos

O crédito deve ser calculado de acordo com as alíquotas do PIS/COFINS não-cumulativos. Por interpretação legal, portanto, o acréscimo não é creditável .

Art. 15. As pessoas jurídicas sujeitas à apuração da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, nos termos dos arts. 2o e 3o das Leis nos 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, poderão descontar crédito, para fins de determinação dessas contribuições, em relação às importações sujeitas ao pagamento das contribuições de que trata o art. 1o desta Lei Art. 17. As pessoas jurídicas importadoras dos produtos referidos nos §§ 1o a 3o, 5o a 10, 17 e 19 do art. 8o desta Lei e no art. 58-A da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, poderão descontar crédito, para fins de determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação à importação desses produtos

Antes

Depois

O crédito deve ser calculado de acordo com as alíquotas do PIS/COFINS-Importação , e há explícita disposição legal vedando o desconto de créditos.

Art. 15. (...) § 1º-A. O valor da COFINS-Importação pago em decorrência do adicional de alíquota de que trata o § 21 do art. 8º não gera direito ao desconto do crédito de que trata o caput. (...) § 3º O crédito de que trata o caput será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas no caput do art. 8º sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições, na forma do art. 7º, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição.

Art. 17. (...) § 2º O crédito de que trata este artigo será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas para os respectivos produtos no art. 8º, conforme o caso, sobre o valor de que trata o § 3º do art. 15.

(...) § 2º-A. O valor da COFINS-Importação pago em

decorrência do adicional de alíquota de que trata o § 21 do art. 8º não gera direito ao desconto do crédito de que trata o caput.

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2.2 Alterações da MP nº 668

Descrição Alíquotas Valor Descrição Alíquotas Valor

Valor FOB 10.000,00 Valor FOB 10.000,00

Seguro Internacional 0,50% 50,00 Seguro Internacional 0,50% 50,00 Frete Internacional 4,5% 450,00 Frete Internacional 4,5% 450,00

Valor CIF 10.500,00 Valor CIF 10.500,00

Despesas Aduaneiras 2% 210,00 Despesas Aduaneiras 2% 210,00 Imposto de Importação (II) 10% 1.050,00 Imposto de Importação (II) 10% 1.050,00

IPI 10% 1.155,00 IPI 10% 1.155,00

PIS-Importação 1,65% 173,25 PIS-Importação 2,10% 220,50

COFINS-Importação 7,60% 798,00 COFINS-Importação 9,65% 1.013,25

AFRMM 25% 112,50 AFRMM 25% 112,50

ICMS-Importação 18% 3.072,90 ICMS-Importação 18% 3.130,52

Total de Impostos 6.361,65 Total de Impostos 6.681,77

Custo de Importação 17.071,65 Custo de Importação 17.391,77

Créditos de PIS/COFINS ( 971,25) Créditos de PIS/COFINS ( 1.233,75)

Créditos de ICMS ( 3.072,90) Créditos de ICMS ( 3.130,52)

Custo Total da Importação 13.027,50 Custo Total da Importação 13.027,50 *Valores, alíquotas e percentuais estimados

Importação: Alíquotas antigas de PIS/COFINS Importação: Alíquotas novas de PIS/COFINS

• O aumento das alíquotas representa uma real majoração do custo efetivo da

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2.3 Pontos de atenção!

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• A MP implicará em prejuízo ao fluxo de caixa das empresas que

realizam operações afetadas pela mudança da norma?

• Pode causar aumento de crédito acumulado, para empresas

importadoras que realizam operações interestaduais, nos termos da Resolução 13 do Senado Federal (saída de mercadorias à alíquota de 4% para importados)?

• Há um aumento do efeito da tributação para os casos em que o

ICMS-ST é devido no momento do desembaraço, PIS/COFINS cumulativo e importação de ativos?

• Incorrido o prazo legal de 60 dias para conversão da MP em lei

houve a prorrogação por mais 60 dias por meio do Ato CN nº 13/2015.

(16)

IPI

Equiparação de atacadista a industrial

Inclusão de produtos de perfumaria,

cosméticos e de toucador

Decreto Federal nº 8.393/2015

de 28/01/2015

(17)

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I

3.1 Introdução

17 • Contribuintes – São contribuintes do IPI os importadores, os industriais

(e equiparados), e aqueles que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade;

Equiparação a industrial – Hipóteses previstas no artigo 9 do RIPI (por

exemplo estabelecimentos importadores);

Fato Gerador – As principais ocorrências do fato gerador do IPI são (i) o

desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira e (ii) a saída de produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

Base de cálculo – Nas operações internas, a base de cálculo é o valor total

da operação de saída do industrial. Nas importações, a base de cálculo é o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou deste exigíveis.

(18)

IP

I

3.2 Alterações do Decreto Federal nº 8.393/2015

O Decreto Federal nº 8.393 para incluir os produtos de perfumaria, cosméticos e de toucador que especifica no Anexo III da Lei nº 7.798/1989.

Cabe mencionar que o art. 7º da lei em comento equipara a estabelecimento industrial os estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no seu Anexo III, de estabelecimentos industriais ou dos seguintes estabelecimentos equiparados a

industrial, entre outros:

i. estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira;

ii. filiais e demais estabelecimentos que exerçam o comércio de produtos importados ou industrializados por outro estabelecimento da mesma firma;

iii. estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização haja sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiros, mediante a remessa, por eles efetuadas, de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos.

Esse decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 01.05.2015.

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2.3 Pontos de atenção!

19

• Em princípio a CF/88 prevê apenas a possibilidade de alteração

da alíquota do IPI por meio Decreto do Poder Executivo. Deste modo, há inconstitucionalidade por esta suposta falta de competência para nomear contribuintes do imposto sem amparo em lei ordinária?

• É possível afirmar que regra geral trazida pela CF/88 e CTN

alcança apenas empresas que efetivamente importam ou

industrializam produtos, ficando de fora as operações realizadas por empresas simplesmente comerciais atacadistas?

• Existe discussão quanto a equiparação trazida pelo Decreto nº

8.393/15 viola o artigo 4º da própria Lei nº 7.798/89, na medida em que a incidência do IPI, nos termos da referida Lei, deve ocorrer uma única vez?

IP

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2.3 Pontos de atenção!

• Houve caracterização de instituição de novo imposto, na medida

em que o fato gerador seria a saída de mercadorias não submetidas à processo de industrialização?

• Para empresas que atuam no modelo M&D, é possível sustentar

que haveria um vicio adicional e peculiar, vez que no modelo atual a base de cálculo considerando o mínimo tributável já é recolhido pela empresa industrial considerando o preço praticado no atacado (regras de valor mínimo tributável)?

IP

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ICMS

Alteração da sistemática de cobrança

em operações de e-commerce

Emenda Constitucional nº 87/2015

de 16/04/2015

(22)

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4.1 Introdução

Contribuintes

– Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica,

que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito

comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de

serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,

ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

Fato Gerador

– Circulação de mercadoria, mesmo que inicie-se no

exterior. Além disso, o ICMS incide sobre serviços de telecomunicação e

transporte intermunicipais e interestaduais.

Base de cálculo

– Valor da operação, incluindo o frete e despesas

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4.1 Introdução

23 TO PA MA CE PI BA AM AC RO MT MS PR SC RS SP MG ES GO DF AP RR RN PB PE AL RJ SE

Alíquota de 17%

Alíquota de 18%

Alíquota de 19%

Alíquotas Internas do ICMS (considerado o adicional ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais)

(24)

IC

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4.1 Introdução

Alíquotas interestaduais entre contribuintes

TO PA MA CE PI BA AM AC RO MT MS PR SC RS SP MG ES GO DF AP RR RN PB PE AL RJ SE Alíquota de 12% Alíquota de 12% Alíquota de 12% Alíquota de 7% Alíquota de 4% nas operações com bens e mercadorias importados do exterior que não tenham sido submetidos a processo de industrialização resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de

(25)

PwC

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4.2 Emenda Constitucional nº 87/2015

25 VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota

interestadual;

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos no ano subsequente e após 90 (noventa) dias desta.

VII – em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:

a) alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;

b) alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;

Atual

EC 87/15

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

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4.2 Emenda Constitucional nº 87/2015

A diferença entre as alíquotas interestaduais e internas será gradualmente direcionada ao estado de destino do bem ou serviço:

2

3 4 5 3 4 5 20%

1

1 2

20% 100% 80% 60% 40% 0% 100% 40% 0% 60% 80%

Origem

Destino

Atual

2015

2016

2017

2018

2019

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4.2 Emenda Constitucional nº 87/2015

27 0% 1,2% 2,4% 3,6% 4,8% 6% ICMS MG SP Atual 2015 2016 2017 2018 2019 18% 16,8% 15,6% 14,4% 13,2% 12%

Venda via e-commerce de SP para consumidor final localizado em MG:

Alíquota interna (SP): 18%

Alíquota interestadual (SP  MG): 12% Diferencial de alíquotas: 6%

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Obrigado!

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Edinilson Apolinario

edinilson.apolinario@br.pwc.com

Orlando Dalcin

Referências

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