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Revista RN Econômico - Janeiro de 1972

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C O N F E C Ç Õ E S G U A R A R A P E S S/A — M I N E R A Ç A O T O M A Z S A L U S T I N O S/A — E M P R E S A I N D U S T R I -A L T É C N I C -A S/-A — I N D Ú S T R I -A S J O S S -A N S/-A — C O M P A N H I A A L G I M A R — D U B O M S/A — A S S O C I A Ç A O D E P O U P A N Ç A E E M P R É S T I M O R I O G R A N D E N S E D O N O R T E — M O N T E L Í B A N O H O T É I S E T U R I S M O — B A N C O I N D U S T R I A L D E C A M P I N A G R A N D E — B A N C O D E D E S E N V O L V I -M E N T O D O R I O G R A N D E DO N O R T E — P O T E N G I I N D Ú S T R I A A G R O P E C U Á R I A S/A — C O N S T R U T O R A A G A S P A R — M E R C A N T I L C R E D — J. M O T T A I N D Ú S T R I A E C O M É R C I O S/A — I N P A S A — I T A P E T I N G A A G R O I N D U S T R I A L S/A — F A Z E N D A S P O Ç O V E R D E S/A — C A J U E I R O A G R O P E C U A R I A S/A — N A T É C I A — C O I R G — MOSSO-R Ó A G MOSSO-R O I N D U S T MOSSO-R I A L S/A — C O M P A N H I A D E S E R V I Ç O S E L É T R I C O S D O R I O G R A N D E D O N O R T E — A L G O D O E I R A S A O M I G U E L S/A — T E L E R N

1

Revista Mensal do Homem

(2)

R E P O R T A G E N S

1S72 — U m ano de s c r t e 4 C O F A N — Melhc.-es di£3 para a .

agricultura 8 c.

U m ano b o m p a r a c ncsso

agricul-t o r 12 O que f o i o m o v i m e n t e d3s

corre-toras de N a t a l e m 1971 14 P o r q u e e m ITatai se cc.npra mais

d o que se vendrí ações 13 Q u e m é q u e m no m e r c a d o cie

ca-pitais 18 P e t r o b r a s d e s c o b r e o R N 20

Queda do dólar f a z nosso

algodão-subir 22 U m p r o j e t o c h a m a d o E s p e r a n ç a 2G

U m a nova i n v a s ã o na praça:

Car-tões de c r é d i t o 23 Vestibular/73: A guerra dos

cursi-nhos 34 Guam'2ré na f a i x a d o p r o g r e s s o 38 M i m i P r e ç o inaugura seu s u p e r m e r c a d o A l e c r i m S E Ç Õ E S H c m e n s e E m p r e s a s 10 Ocntabil-'dade Atualizada 44 A R T I G O S

Atualização e expansão d o en3Íno

( J c ã o W i l s o n M . M e l o ) 31 A C O C E N E e a idade da angústia ( M o a c y r D u a r t e ) 37

EDITÔRA

RN-ECONÔMICO

LIMITADA

Rua Princesa Isabel 670 — E d i f í c i o Bahia — Fone 2690 — N a t a l ( R N ) — C. G. C. M. F. N.° 08423279

Diretor de Redação

Marcos Aurélio de Sá

Diretor Administrativo

Marcelo Fernandes

Diretor Comercial

Cassiano Arruda Câmara

C ano de 1972 se p r o p i c i a u m dos ma\s p r o f í c u o s para o R N , e m t e r m o s d e d e s e n v o l v i m e n t o . I n d u s t r i a s se d e s e n v o l v e m c u se i n s t a l a m . F á b r i c a s s u f g e m nos q u a t r o cantos d o E s t a d o . C o m o a d e C i m e n t o I t a p e t i n g a ( f o t o ) e m M o s s o r ó , a p r i m e i r a d o E s t a d o ( P á g 4 ) ^ v ^ T T t e i x e ir a Tb N V

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'••já* H55B M

O navio hospital

H C F E

chega a

N a t a l na quarta-feira d e Cinzas. V a i p a s s a r

dez meses

a n c o r a d o no-r e s s o p ô no-r t o . T r a t a - s e cSe u m p r o g r a m a internacional d e saúde e assistência q u e v e m até

s através d a TJFRN. ( P á g . 2G)

Gerente

José A m a r a l

Redator-Chefe

H é l i o Cavalcanti

Redatores

A l b i m a r F u r t a d o João Batista M a c h a d o J o m a r José Sebastião C a r v a l h o F o t o g r a f i a s João G a r c i a de Lucena A r t e A i l t o n P a u l i n o C o n t a t o s C o m e r c i a i s B e t o v e m A z e v e d o H i l n e t e C o r r e i a José Silva N e t o N a i d e B e l o R o b e r t o F r e i r e R N - E C O N Ô M I C O , revista mensal especializada e m assuntos econômi-co-financeiros, é de p r o p r i e d a d e da E D I T Ô R A R N E C O N Ô M I C O L I M I -T A D A — R u a Princesa Isabel, 670 — E d i f í c i o Bahia — F o n e 26-90 — Na-" tal ( R N ) , c o m p o s t a nas t i p o g r a f i a s C L I M A A R T E S G R Á F I C A S L T D A — R u a C â m a r a Cascudo, 221 — N a t a l ( R N ) , e G R A F I C A N O R D E S T E L T D A . — P r a ç a P i o X , 335 — N a t a l ( R N ) , e i m p r e s s a na G R A F I C A O F F S E T — A v e n i d a R i o B r a n c o , 325 — N a t a l ( R N ) . P r e ç o d o e x e m p l a r : CrS 3,00. N ú m e r o s atrasados: CrS 3,50. Assinatura Anual CrS 30,00. Assinaturr. para outros E s t a d o s : CrS 40.00.

(3)

(análise)

1972 - Um ano de sorte

A misteriosa cultura mística do Japão assegura que 1972 é "um ano rato", ou seja, "um ano de sorte". De acordo com a mitologia cultivada à margem dos sé-culos pelo povo do Sol Nascente, os pe-ríodos de tempo, englobando certas quan-tidades de anos, representam animais que, na configuração da crendice, carregam nos períodos a sua carga de influência.

Se bem q i ' í o rato em sí seja consi-derado uma praga, quando a sua figura roedora e ínfima se ocidentaliza, não te-mos porque renegar os princípios da cul-tura milenar dos japoneses. Assim, vamos admitir que 1972 será também para o Rio Grande do Norte, um ano de sorte.

E se a sorte depende de uma infra-estrutura, então com mais razão podemos antever muita coisa boa para o nosso Es-tado. É a partir dêste ano, já agora no primeiro U Éfcstre ou o mais tardar até o final do primeiro semestre, que a maio-ria das nossas industmaio-rias atualmente im-plantadas ou em fase de expansão, terão as suas capacidades produtivas aumenta-das. Projetos agro-pecuários diversos es-tão também em pleno processo de implan-tação. Há uma diversidade notável em ma-téria de aproveitamento de nossas rique-zas naturais ou das nossas possibilidades industriais, tudo pronto para funcionar a partir dêste ano.

Sebastião Carvalho

gos e arames, nos programas de abasteci-mento d'agua, de eletrificação, do PRO-TERRA, do PRORURAL, etc., etc.

Com tudo isto em pleno funcionamen-to, não é a vez de se ter plenamente ma-terializada a "sorte" do Rio Grande do Norte a partir de 1972?

PANORAMA

A realidade é que estamos num perío-do de plena preparação. O empresário po-tiguar começou a despertar para os pro-gramas indv.striais há cêrca de cinco anos, quando a SUDENE aprovou o nosso pri-meiro projeto interessado em captar os incentivos dos artigos 34/18.

Atualmente a situação está tão diver-sificada que, numa tomada de dados so-bre o que se está implantando ou progra-mando para funcionar no Rio Grande do Norte, em têrmos de projetos diversos, poderemos incorrer no pecado da omissão. Mesmo ao nos referirmos aos projetos já em andamento ou funcionando, cuidando apenas de expansão.

Mas vamos pretender, a partir daqui e até o final da reportagem, dar uma vi-são global da situação. Tomando por ba-se, a rigor determinadas empresas, para fixar o panorama geral. Não existiu, efe-tivamente, a intensão de escolhas, mas tão somente o manuseio de dados mais à mão — mesmo porque, como dissemos, se torna difícil o enfileiramento de todas as empresas e todos os projetos que estão se implantando no Estado, tudo numa simples reportagem, sem o interêsse de um estudo mais apurado.

RN-ECONÔMICO 3

O nosso parque de indústria de

con-fecções vai crescer unilateralmente, com todas as fábricas se expandindo a partir da mudança de instalações. O côco será industrializado. O algodão está sendo plan-tado através de métodos científicos. Te-remos uma fábrica de sabões e sabone-tes. A mamona vai se transformar em óleos para exportação. A avicultura está já em pleno desenvolvimento. O cajú está sendo produzido e o será em bases mais amplas, aproveitamento total, inclusive ex-portação da castanha. A indústria de plás-ticos já existente se moderniza. As reser-vas calcáreas vão possibilitar a instalação de uma fábrica de cimento.

A pesca está interessando grvpos na formação de empresas que vão inclusive beneficiar a lagosta e o camarão. O turis-mo está plantando raízes e vários hotéis começam a ser construídos. As comunica-ções se expandem e melhoram, novas es-tradas vão ser abertas, os serviços telefô-nicos se ampliam. A extração de minérios se reorganiza, visando maior produção e segurança da nossa privilegiada posição de produtores e exportadores. Até a side-rurgia está aqui implantada, ao lado de dezenas de também pequenas e médias in-dustrias alimentícias, de bebidas, de co-mestíveis diversos, isto sem se falar na indústria têxtil, de cartonagem, de

(4)

CÔCO E TOALHAS

Não interessará ao leitor, certamente, saber por quais motivos o grupo liderado pelo Sr. Newton Câmara resolveu insta-lar duas indústrias literalmente opostas, no Rio Grande do Norte. Basta-lhe saber que se trata de um forte grupo, que optou por duas rentáveis possibilidades indus-triais: industrialização do côco e fabrica-ção de tecidos felpudos para confecfabrica-ção de toalhas.

A primeira é a COIRG — Companhia Industrial Riograndense do Norte, que aproveitará integralmente o côco da Bahia, produzindo óleos para fins indus-triais, leite de côco para consumo domés-tico e fibras duras também para fins in-dustriais (tapetes, cortinas, mantas, esto-fos, etc.), com a possibilidade futura da

ta uma produção de óleo refinado da or-dem de 1.143.000 quilos, e 600.000 quilos de torta. A produção anual da fibra será de 2.160.0C0 quilos. O leite de côco será enla-tado pela própria COIRG e pôsto no mer-cado, para o consumo doméstico.

O aproveitamento da fibra do côco vai proporcionar, por seu, turno, a utili-zação de uma matéria prima que até ago-ra eago-ra jogada foago-ra. Serão beneficiados 30.000 frutos por dia — ou 9.000.000 no ano. A COIRG já promoveu gestões juntos aos órgãos públicos do Estado ligados à produção do côco e sabe que hoje no Rio Grande do Norte se produz 15.000.000 fru-tos/ano.

O investimento global da COIRG, atra-vés de recursos próprios, da SUDENE e do Govêrno do Estado (antiga COFERN e agora Banco do Desenvolvimento do

ao grupo João Santos e no seu regime de produção adota o sistema a sêco, que in-corpora a mais moderna técnica cimen-teira do mundo. Em fevereiro será a inau-guração oficial e a produção inicial de 1 2

mil sacos/dia vai chegar, posteriormente, a 18.000. O cimento é o "portland", que será consumido numa média de 18% no próprio Nordeste, ficando os 82 restantes para atender à demanda de outros mer-cados.

Euzébio Maia de Souza, gerente do Banco Comércio e Indústria de Pernam-buco (do mesmo grupo) diretamente li-gado à nova fábrica de cimento, diz que a firma dentro de três meses vai produ-zir também cimento branco. E que ainda êste ano, provavelmente, também em Mos-soró, será implantada outra fábrica: a de cimento amianto.

Mario Caroni: 2.000 quilos/hora de sabão « 2.000 de sabonete. Abelírio: 5.000.000 de toneladas/ano de arame

produção de madeira aglomerada, com o aproveitamento de resíduo do endocarpo do côco.

A outra, NATECIA — Companhia Têx-til de Natal, vai produzir toalhas de ba-nho e rosto dos tipos luxo, médio e po-pular, uma produção prevista de 3.400.000 unidades por ano, produção que poderá ser absorvida na própria região nordesti-na, se fôr o caso: recente estudo do B N B demonstrou q r e o consumo de toalhas no Nordeste é de 8.000.000 unidades/ano.

O economista Hênio Melo, assessor econômico e procurador do grupo Newton Câmara, diz que as construções civis da COIRG estão pràticamente concluídas, mais de 8.000 m2 de área coberta. Grande parte do equipamento já está sendo insta lada e até o mês de junho a fábrica es-tará funcionando.

COIRG — NATECIA

Inicialmente funcionará a parte rela-tiva à fabricação de óleos, estando previs

R G N ) é da ordem de Cr$ 10 milhões. E 14ü novos empregos diretos serão propi-ciados.

No caso da NATÉCIA o grupo vai ter que esperar mais alguns meses, para ter a fábrica em funcionamento. A maior par-te de equipamento par-tem de ser importada. As construções civis foram há pouco ini-ciadas e somente próximo do fim do ano estarão concluídas.

A Natécia é i«m investimento de CrS 8 milhões, de acordo com o projeto ini-cial, recursos captados da mesma maneira que os da COIRG e mais emissão de ações no mercado primário de capital.

A VEZ DO C I M E N T O

Estava marcado para o dia 20 de ja-neiro o início (fase experimental) de fun-cionamento da Itapetinga Agro-Industrial S. A., a mais nova fábrica de cimento do Nordeste e a primeira do Rio Grande do Norte. Localizada em Mossoró, pertence

As inversões totais à execução do pro-jeto da Itapetinga potiguar são da ordem de Cr$ 46.119.145,00 dos quais 80°/o repre-sentam inversões fixas e o restante capital de .trabalho. O Grupo tem nesse total, Cr$ 11.529.786,00. Da Sudene e outros re-cursos, entram CrS 34.589.359,00.

A Itapetinga oferece 354 novos empre-gos beneficiando aproximadamente 1.100 pessoas.

SABÃO/SABONETE

Até o meio do ano a Dubom S. A, lo-calizada no parque industrial de Parna-mirim, estará funcionando, fabricando sa-bão, sabonete e glicerina semi-refinada e bi-destilada. A fábrica compreende um to-tal de 5.000 m2, dos quais 3.000 m2 de área coberta. Utilizará a tecnologia da G. Mazzoni S. A. Indústria e Comércio e fa-bricará o sabonete FORZLY.

Mario Caroni, diretor industrial e fi-nanceiro da Dv,bom S. A., diz que está previsto um faturamento anual de CrS

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5C milhões, com a fabricação de 2.000 qui-los/hora de sabão a 2.000 de sabonete. O equipamento a ser utilizado é o mais mo-derno, super-automatizado, propiciando operação contínua durante qualquer nú-mero de horas. O investimento é da ordem de CrS 15 milhões (Sudene, Banco do De-senvolvimento do R G N e recursos pró-prios) e 100 empregos diretos serão ofe-recidos, dos quais apenas 6 qualificados.

A matéria prima a ser utilizada pela Dubom terá procedência diversificada: sebo no mercado nacional, óleo de ma-mona da produção local, óleo de babaçú no mercado regional e soda cáustica im-portada.

F I O PARA L I N H A S

Embora já funcionando desde o ano passado, a Fiação Borborema expande em 1972 a sua produção de fios de algodão título 63, para fabricação de _ linhas. A

COIRG - aproveitará integralmente o côco da Bahia

produção alcançaria 48 toneladas/mês quando estivesse em funcionamento prin-cipalmente o sistema de condicionamento de ar (importado dos Estados Unidos), sem o qual as próprias máquinas moder-níssimas (alemães, algumas até com cé-lulas foto-elétricas) não poderiam operar, em virtude do excessivo aquecimento.

A Borborema está instalada numa área de 4.800 m2 e oferece 120 empregos diretos, apesar da quase total automatiza-ção dos sistemas operacionais.

JOSSAN SE E X P A N D E

1972 é também o ano de expansão da Indústria Jossan S. A. Da já acanhada fá-brica da rua Mário Negócio, nas Quintas, passa nos próximos dias para uma área de 44.000 m2, dos q\;ais 11.000 m2 de área construída. Localizadas na Cidade da Es-perança, as novas instalações vão propi-ciar antes de mais nada um considerável aumento de produção: as atuais 1.200.000 toneladas de arame farpado e arame gal-vanizado passarão para 5.000.000 de tone-ladas/ano.

O diretor-superintendente Abelírio Vasconcelos da Rocha diz que o Nordeste hoje está precisando de muito mais arame do que essa produção da Jossan, que che-ga até a ser irrisória, para a demanda. E que o capital da empresa, hoje de CrS 6.130 940,00 passará brevemente para Cr$

11.000.000,00.

Em 1972 a Jossan também oferecerá mais empregos. Aos 50 empregados atuais irão se juntar mais 160 entre semi-quali-ficados e não-classisemi-quali-ficados. O faturamento previsto para êste ano é da ordem de CrS 8 a 10 milhões.

O ANO DO SAL

Para o deputado Antonio Florêncio de Queiroz, 1972 será também " o ano do sal", para o Rio Grande do Norte, quando o Estado verá esse produto voltar a ocupa-lugar de destaque na sua economia, inclu-sive como artigo de exportação.

Justificando essa afirmativa el£ apon-ta dois fatos previstos para o decorrer dêste ano: 1) a inauguração do terminal salineiro (o pôrto-ilha) que abrirá as por-tas do mercado internacional para o nos-so sal, já a partir de agosto; 2) o forta-lecimento da recem-fundada Cooperativa dos Pequenos e Médios Produtores de Sal do Rio Grande do Norte, que oferecerá condições competitivas na comercialização, com os grandes produtores. Isto além da melhoria da qualidade do produto, atra-vés de um esquema atuante de assistên cia técnica.

O deputado Antonio Florêncio de Quei-roz, além da euforia quanto às perspecti-vas do parque salineiro do Estado, se mos-tra particularmente satisfeito pela sua participação pessoal nos dois fatos que citou. Ele integra a diretoria da TERMISA e sempre foi um dos mais ferrenhos de-fensores do pôrto-ilha de Areia Branca,

João Santos |: a primeira fábrica cie cimento do Rio Grande do Norte.

contrariando muitos pontos de vista, in-centivando também a criação da Coopera-tiva, que contabiliza hoje como um dos feitos de sua atuação parlamentar.

A PESCA TAMBÉM

No terreno da pesca também é gran-de o número gran-de projetos em vias gran-de im-plantação, dentre os quais sobressaem o da NORPESA e o da SUAPE. A primeira, Nordeste Pesca S. A., localizada em Areia Branca, pertence ao grupo Paulo Barreto Viana e vai beneficiar a lagosta para ex-portação. A Sul Americana de Pesca S. A , vai pescar, industrializar e também ex-portar lagosta. Assim como PRODUPECA (Produios de Pesca e Exportação S. A.) cujo projeto ( investimento de CrS 6 mi-lhões) está aguardando aprovação da SU-DENE.

GRUPO DE TRÊS

O grupo liderado por Nagib Assad Salha, Alcides Araújo e Abbas Hassan El-Aouar é responsável pela implantação de três grandes instantes do desenvolvimen-to do Rio Grande do Norte, em 1972: a Lawar S. A. Industrial Comercial e Avíco-la, a Salha S. A., Indústria e Comércio de Óleos e o Monte Libano Hotéis e Turis-mo S. A.

A primeira é um empreendimento de CrS 10 milhões, com recursos oriundos dos arts. 34/18. Projeto integrado, que compreende a produção de pintos, a cria-ção de aves para corte e postura e comer-cialização direta ao consumidor. Vai pro-duzir, já êste ano, 30.000 ovos diários e a construção civil já está com cêrca de 70% concluída.

(6)

A Salha S. A., situada no município de Parnamirim, vai antes de mais nada intensificar o fomento da cultiva da ma-mona — que muitos já consideraram ca-paz de substituir a cultura do algodão. Fomentará porque vai consumir 100 tone-ladas/dia de semente de mamona, indus-trializando 25.000.000 quios/ano. Só no campo, na plantação e colheita da ma-mona, poderão trabalhar cêrca de 60.000 pessoas. E a fábrica, quando em pleno funcionamento, produzirá óleos diversos para exportação. O projeto está previsto para Cr.t 6 milhões.

No setor do turismo o grupo está construindo o Hotel Monte Líbano, loca-lizado no centro da cidade, inclusive com

recursos oriundos de incentivos do Im-posto de Renda, através da EMBRATUR. O hotel terá 17 andares com 132 aparta-mentos, restaurante, bar, cinema, piscina, estacionamento. Obra orçada em Cr$ 20 milhões, tem conclusão prevista para 1973, mas a sua construção vai proporcionar grande número de empregos especializa-dos, em 1972.

PROJETOS I N D U S T R I A I S

Como dizíamos, é grande o número de industrias se implantando, já em funcio-namento ou em ampliação. Aprovados pela SUDENE e em fase de fixação temos, por exemplo:

WESTON Produtos Alimentícios — mo-dernização e ampliação da produção da conhecida fábrica. Investimentos de CrS 6 milhões para importação de novos equi-pamentos e construção de novos prédios, na mesma área, em terrenos anexos.

GOSSON Alimentos do Nordeste S. A. — do grupo liderado por Sandoval Oli-veira, Francisco Eufrásio, Canindé Gosson e Arimar França. Ampliação da fábrica já existente, produção à base do aprovei-tamento do milho: fubá, farinha, amido, farelo, germen, xerém, tudo de primeira qualidade. Investimento de Cr$ 3.700 mi-l h õ e s

I N C A R T O N — Indústria de Cartona-gem S. A. — uma das três fábricas qv,2 o grupo DUCAL, do Rio de Janeiro, vai implantar no Rio Grande do Norte. Fa-bricação de caixas artísticas para embalar camisas, meias, etc. Investimento de CrS 4 milhões. Construção civil sendo iniciada. Afora êsses, outros projetos serão brevemente aprovados pela SUDENE e imediatamente implantados:

AGRO-ROCHA — Adauto Rocha Agro-pecuária S. A. — orçado em Cr$ 10 mi-lhões. Plantio de cajú em 3.000 hectares. O primeiro projeto de plantio dessa fruta apresentado à SUDENE pelo Estado. Lo-calizada em Ceará-Mirim.

FRUTAL — Frutas Tropicais S. A. — Investimento de Cr$ 5.400 milhões — be-neficiamento de cajú, da amêndoa princi-palmente, para produção de óleo de casca, o conhecido LCC, tipo exportação.

GOSSON Suinocultura Industrial S. A. — em Canguaretama, criação de suínos.

PARAÍSO Agro-pecuária S. A., do gru-po Manoel Alves Filho, cultura do algo-dão e criação bovina, em Afonso Bezerra.

SERRANA Agro-Pecuária S. A., do grupo José Olímpio, plantação de cajú, no município de Areia Branca.

E o mais arrojado projeto industrial do Estado, até hoje implantado: a indús-tria têxtil do grupo DUCAL, investimento da ordem de Cr$ 70 milhões, fabricação e tecelagem de tecidos finos.

O grupo DUCAL ainda vai instalar em Natal a fábrica de confecções SPARTA, orçada em Cr$ 40 milhões, fabricando rou-pas esporte ou não, masculinas ou femi-ninas.

Um projeto de uma fábrica de canetas (Cr$ 3 milhões) que se instalará em Par-namirim, à margem da estrada BR-101 também est£ em tramitação na SUDENE. M A I S CONFECÇÕES

Em 1972 todas as fábricas de confec-ções já em funcionamento no Estado am-pliarão seus sistemas de produção. A maioria muda de localização também.

CONFECÇÕES SORIEDEM S. A. —

m

MJm,^

Em 1972'as fábricas de confecções ampliarão seus sistemas de produção.

Hotel Monte Líbano, terá 17 andares com aDartamentos, restaurante,

bar, cinema, piscina,|estacionamento.

Atualmente com r m a produção de 1.500 camisas e 500 calças, dá emprêgo a 160 pessoas. Nos próximos meses, funcionan-do na nova fábrica da avenida Salgafuncionan-do Filho, produzirá 4.000 camisas e 2.000 cal-ças, empregando 400 operários.

CONFECÇÕES CONTÊ — de T. Bar-rêto Indústria e Comércio. Produção atual de 1.500 camisas e 800 calças. Em junho próximo essa produção crescerá para 15.000 peças diárias e os 3.150 m2 da atual fábrica serão trocados pelos ÍC.ÜUO m2 da nova, na entrada da Estrada de Ponta Ne-gra. 80 operários hoje. 1.000 no meio do ano.

CONFECÇÕES R E I S MAGOS — Pro-dução atual de 700 camisas. Na futura fá-brica, em funcionamento ainda êste ano: 3.000 camisas e 1.500 calças. 6.000 m2 de área coberta, localizada na avenida Salga-do Filho. Aos 57 empregaSalga-dos atuais serão acrescidos outros, que somarão 400 nas novas instalações.

CONFECÇÕES SUCAR — 80 operários, atualmente trabalhando. Em futuro pró-ximo, cêrca de 1.000. A nova fábrica re-presenta um investimento de Cr$ 11 mi-lhões, já aprovado pela SUDENE. Situa-da também na aveniSitua-da Salgado Filho, a nova SUCAR ficará num terreno de 20.000 m2 e no segundo semestre já com a sua produção consideravelmente aumentada.

CONFECÇÕES GUARARAPES — A maior indústria de confecções do Estado e do Nordeste, programa particularmente os seus planos de expansão. Atualmente produz 15.000 camisas e 4.500 calças dià-riamente, em Natal, e 5.000 camisas, na fábrica de São Paulo. Certamente há pla-no de aumento dessa produção, para o corrente ano, bem como de expansão das duas fábricas — e mais dos escritórios e lojas do México e dos Estados Unidos, que a firma mantém.

(7)

COFAN

Melhores dias para agricultura

Um dos objetivos prioritários

do atual Govêrno do Estado,

im-perativo da própria situação da

nossa economia rural, é o

incre-mento das atividades

agropecuá-rias em todo o Rio Grande do

Norte.

Além dos programas

1

estrutu-rais e administrativos de

fomen-to, promoção, extensão e

crédi-to, a cargo e sob coordenação da

Secretaria de Estado da

Agricul-tura, com a participação dos

di-versos órgãos do setor, vem o

Govêrno procurando dinamizar

e fortalecer cada vez mais um

outro instrumento de igual

im-portância que é a Companhia do

Fomento Agrícola

Norte-Rio-Grandense — COFAN.

Logo no início de seu

manda-to, determinou o Governador

Cortez Pereira a adoção de

pro-vidências para a mobilização de

todos os esforços no sentido de

que a COFAN esteja capacitada

a cumprir a tarefa que lhe

com-pete no processo de

desenvolvi-mento da agricultura e da pe

cuária do Estado.

CASA DO A G R I C U L T O R

de alcance econômico e mesmo

social foi a criação da Casa do

Agricultor, para a qual vem a

Emprésa, com o apôio recebido,

destinando o máximo de sua-?

energias. Nada menos de 17

uni-dades já estão devidamente

ins-taladas e em plena atividade,

fun-cionando junto a elas os

diver-sos órgãos do setor.

Para tanto foram necessários

investimentos volumosos, não só

em pessoal e instalações físicas,

mas também em estoques à

dis-posições dos interessados.

Ago-ra mesmo a companhia está

pro-movendo o suprimento de novos

estoques, graças à

complemen-tação de recursos financeiros

oriundos de aumento de seu

ca-pital social e financiamento

es-pecífico obtido junto ao Banco

do Brasil, com a interveniência

do Banco de Desenvolvimento do

Rio Grande do Norte.

S E M E N T E S SELECIONADAS

Uma das atividades mais

intensas da COFAN no

pre-sente momento é o

fornecimen-to de s e m e n t e s

seleciona-das para fundação da safra de

A t r a v é s d o s c a m p o s de m u l t i p l i c a ç ã o d e sementes sèw l e c i o n a d a s d c V a l e d o Açú, a C C F A N e m c o n j u n t o c o m ai S e c r e t a r i a d e Agrlicuitura e A N C A R l i b e r t o u o R N da i m

-p o r t a ç ã o d e semente,s de m i l h o

r n - e c o n ô m i c o

Uma dessas medidas de gran

(8)

(BHL

WÊr" 'WÊÍ

A Companhia de F o m e n t o A g r í c o l a Narte-Rio-Grandense, ao lado d o s p r o g r a m a s de revenda de i m p l e m e n t o s e de sementes ao agricultor do EsL

tado, m a n t é m agora assistência veterinária gratuita aos c r i a d o r e s A seta, colocada na entrada do p r é d i o da C O F A N , aponta para o Serviço de V e t e -rinária da Companhia, e m fase de expansão

1972. E m observância a

políti-ca estabelecida pelo Conselho^

E s t a d u a l de Agricultura e

sob controle da Secretaria de Es

tado da Agricultura, a Empresa

está colocando à disposição dos

agricultores, através da Casa do

Agricultor e de cooperativas

pré-selecionadas, sementes de

algo-dão 3 milho. Vale salientar que

as sementes de milho estão

sen-do produzidas pela primeira vez

no Estado, no Vale do Açú,

po-ritivada a auto-suficiência que

evitará com que recursos e

ren-c'a da nossa produção sejam

ca-ralizados para outras áreas.

Acresce a circunstância

altamen-te favorável de que, graças ao

trabalho desenvolvido no Vala

do Açú pela equipe da ANCAR,

com assistência e orientação da

Secretaria da Agricultura, foi

atingido índice de produtividade

jamais alcançado no Estado, ou

seja cerca de 3.50Õ quilos de

mi-lho por hectare.

APOIO

1

" AO P L A N T A D O R

Atendendo ainda ao que

deter-minou expressamente o

Gover-nador Cortez Pereira, a COFAN

vem adotando uma política de

preços dentro do mais rigoroso

controle de custas e despesas, de

modo a assegurar aos lavradores

as melhores condições de

aqui-sição de instrumentos de

traba-lho e de insumos diversos.

Entrementes, considerada a

necessidade de cumprimento de

suas finalidades, está a COFAN

promovendo a sua demarragem

para atuar no processo de

co-mercialização de produtos

agrí-colas, de modo a colaborar

efi-cientemente na solução desse

ponto de estrangulamento da

produção. Nesse sentido,

con-tando com a assistência técnica

e financeira da SUDENE e a

cooperação da CEPA/RN, após a

realização de estudos de

viabili-dade, a Companhia vem de

asentar projeto à SUDENE,

pre-vendo investimentos totais da

ordem de 10 milhões de

cruzei-ros para inversões fixas e capi

tal de giro. O projeto em

apre-ço contemplará produtores de

nada menos de oitenta

Municí-pios convergentes das áreas pré

1

-selecionadas de Currais Novos,

Pau dos Ferros e Nova Cruz. De

acordo com entendimentos

man-endimento será financiado

pro-vavelmente pelo Banco Alemão,

cuja equipe técnica já recebeu

todos os elementos do

Departa-mento de Agricultura e

Abaste-cimento da SUDENE.

P A T R U L H A M E C A N I Z A D A

Largo plano de

experimenta-ção a nível de Agricultor será

fei-to em 72 através da Associação

Nacional de Difusão de Adubos

que em trabalho com a Ancar e

os órgãos do setor, levará aos

que fazem agricultura no

Esta-do uma mostragem, Esta-do

compor-tamento no que diz respeito a

resposta ao uso de fertilizantes

indicando a rentabilidade nas

principais culturas do Estado.

Com a I A A o govêrno celebrou

Convênio fortalecendo a

ativida-de canavieira do Rio Granativida-de do

Norte onde com recursos do I A A

a Casa do Agricultor de

Ceará-Mirim receberá patrulha

mecani-zada, objetivando baixar os

cus-tos na falta de produção.

Com a SUDENE e o Infaol

ce-lebrou, a Cofan, convênios para

a política de sementes

seleciona-das.

CÁS,A B© AGRICULTOR

^E T 0 Ü W S * GOVERNO DO ESTADO 1

A C O F A N . através da nova política do G o v ê r n o no setor p r i m á r i o , está presente em t o d o E s t a d o na estrutura da Casa dn Agricultor, f o r t a l e c e n d o a agricultura e levando juntamente c o m t o d o s os ó r g ã o a presença da

técni-ca a iada a uma comercialização orientada. Sementes selecionadas, fertili-zantes, m a t e r i a l agrícola* defensivos, vacinas e agora t a m b é m a Assistência Veterinária permanente, r;a proteção ao rebanho b o v i n o do E s t a d o .

(9)

w m m á e wuph&AjGA.

t ;' $

A

BI SARROS CORRETORA DE VALORES E CAMBIO

ífmmry-NOVA LOJA DE BRENO

Breno Fernandes Barros inaugurou a nova séde de sua B.F. Barros Corretora de Valores e Cambio. Uma loja moder-níssima, projeto do arquiteto Luciano Toscano, que aproveitou os espaços físi-cos do terreno para conceber um ambi-ente bem condizambi-ente com a "mais mo-derna atividade do século", o Mercado de Capitais. A loja fica na Rua João Pessoa, 231 e a visão da sua fachada dá bem uma idéia do que é o trabalho do arqui-teto Toscano.

HOMENS E EMPRESAS...

Quem assumiu a sub-gerência seto-rial de Natal, na UNIVEST, foi Magno Augusto Wanderley, figura por demàis co-nhecida por sua atuação no Mercado de Capitais, entre nós, e, segundo êle, "mui-to feliz por pertencer a um grupo que é sinônimo de poderio econômico". Transformada agora em Banco de Inves-timentos, a Univest foi unida também a dois grandes grupos industriais (Unipar e subsidiárias e Refinaria de Petróleo União) tendo também ' incorporado o Banco Irmãos Guimarães. Foi formado, assim, o conglomerado KaibatsU, um dos mais importantes do país, atualmente.

VISITA DA.SOUZA CRUZ

O gerente-regional da CIA. SOUZA CRUZ, Jonas Chateaubriand, e o gerente local, José Milton Tôrres, fizeram visita de cortesia à redação de RN-ECONÔMICO, quando mantiveram palestra com os

di-retores da revista sôbre as atividades da sua empresa no Nordeste. Jonas Cha-teaubriand, que é encarregado de super-visionar a distribuição dos produtos da SOUZA CRUZ a traçar a política de ven-das na região, declarou que a empresa mantém hoje 60 empregados no Rio Grande do Norte e uma frota de 12 car-ros percorrendo os mais longínquos po-voados do Estado. Por conta dessa es-trutura, a SOUZA CRUZ lidera a venda de cigarros no RN, obtendo um índice de 95%, enquanto os concorrentes ficam apenas com 5%. Para o seu pessoal no Rio Grande do Norte, a SOUZA CRUZ proporciona assistência médica e odonto-lógica gratuita, e ainda uma série de van-tagens que poucas empresas podem ofe-recer. Por último, o gerente-regional fa-lou sôbre a SOUZA CRUZ em âmbito nacional: a emprêsa possui 12 mil em-pregados, financia e adquire a produção de 30 mil plantadores de fumo, se cons-titui no maior contribuinte de impostos do país e acaba de fazer a doação de 511 milhões de cruzeiros ao MOBRAL, doação que será distribuída entre os Es-tados.

o NACIONAL

NOVO CARTAO

A reportagem que publicamos nesta edição sôbre cartões de Crédito já estava pronta quando soubemos do lançamento de um novo cartão na praça de Natal: o Nacional, do Banco Nacional de Minas Gerais S A O gerente local do estabe-lecimento, Denemar Guizan Alves, diz que já há cêrca de 60 firmas filiadas ao Car-tão, comerciantes terão reembolsadas "na hora" as contas feitas pelos assinantes. O cartão é entregue graciosamente ao cliente do banco, "como cortesia". O Na-cional é o único que traz a fotografia do dono aposta no frontal, o que para o ge-rente Denemar Guizan "é uma garantia contra uso ou, abuso da parte de ter-ceiros".

RÉGIO VENDE MAIS

A CASA RÉGIO, que promoveu a maior campanha publicitária do Rio Grande do Norte no ano de 1971, obteve um índice de vendas de fim de ano que surpreendeu os próprios diretores da orga-nização. Calcula-se (segundo comentários nos vmeios empresariais) que a CASA

RÉ-GIO vendeu cêrca de 2,5 milhões de cru-zeiros. Reginaldo Teófilo, presidente da emprêsa, entretanto, ao ser interrogado sôbre essa cifra, não a confirmou. O Balanço da CASA RÉGIO será publicado em fevereiro, inclusive pelo RN-ECONO-MICO. Vale a pena esperá-lo.

ILHÉUS VAI MAL

Vai mal a sucursal de Natal da Com-panhia Ilhéus de Seguros. Essa compa-nhia suspendeu o pagamento de seguros de veículos a terceiros, sem dar nenhu-ma satisfação às partes interessadas. Um dos diretores de RN-ECONÓMICO, por exemplo, há quatro meses vem tentando ser reembolsado de despesas de um aci-dente ocorrido com o seu veículo e até agora não recebeu nenhuma definição sô-bre o assunto. O representante local da Ilhéus, sr. Rossini Ferraz, se limita a dizer simplesmente que recebeu ordens superiores para não pagar.

Não seria o caso da SUSEP (Superin-tendência de Seguros Privados) procurar

saber o que existe com a Ilhéirs?

Acha-jno» que se trata de um caso para in-tervenção, da parte da Policia Federal, ou de outras autoridades responsáveis pela moralidade das transações comer-ciais.

(10)

homen*í e empheá-aá

MAIOR EXPORTADOR

O grupo Salustino (Mineração Tomaz Satustino e Mineração Potyra, antiga mina Bonfim) exportou, em 1971, 1.140 toneladas de scheelita para a indústria européia, no valor aproximado de 3,5 milhões de dólares. Isso vale dizer que sozinho, o grupo Salustino exportou

CONTROLE

mais do que todo o Estado da Paraíba. Entre as 500 emprêsas brasileiras que mais exportaram no ano passado, a Mi-neração Tomaz Salustino colocou-se em 73.' lugar. E entre as emprêsas minera-doras, colocou-se em 12." lugar. Em 1972, novos recordes serão batidos, agora que o mercado da scheelita tende a se esta-bilizar ou entrar em alta.

DA P O T Y R A

O desembargador Mário Pôrto, dire-tor-presidente da Mineração Tomaz Sa-lustino e da Mineração Potyra, fala com otimismo sôbre as perspectivas da schee-lita para 1972. Êle explica a negociação efetuada com o sr. Raul Capitão, pela qual o grupo Salustino adquiriu o con-trole acionário da Mina Bonfim, dizen-do que, apesar de já ser hoje o maior produtor de scheelita do Brasil, o seu.

M I N É R I O

grupo precisa, primeiro do que qualquer outro, assegurar uma produção mensal em tõrno das 100 toneladas do minério, condição que o favorecerá na hora da largada para a implantação de uma me. talúrgica de tungsténio no Rio Grande do Norte. Com as minas Brejuí e Bon-fim, o grupo Salustino controla agora as maiores zonas scheelitiferas do Rio Gran-de do Norte.

B E N E F I C I A D O

Mário Pôrto antevê uma mudança no comportamento dos principais impor-tadores de scheelita da Europa. Acredita

êle que as barreiras levantadas à impor-tação do minério beneficiado poderão desaparecer ou, ser reduzidas proxima-mente, graças a manobras diplomáticas e

comerciais. Com isso, abre-se uma nova oportunidade para que se estude mais uma vez a implantação de uma usina

me-talúrgica de tungsténio no Rio Grande do Norte. Das vezes anteriores, quando se cogitou construir aqui esta usina, logo a idéia foi afastada, pois os tradicionais importadores da nossa scheelita se nega-vam a receber o minério transformado, impondo ao mesmo pesadas taxas. Hoje, o panorama é outro e grupos locais já começam a receber propostas de em-prêsas européias, que desejam se asso-ciar ao empreendimento.

PRODUÇÃO DE M I N É R I O S

A produção da Mineração Seridó S.A., com séde na cidade de Parêlhas, pode ser aumentada brevemente de 2.500 para 3.000 quilos semanais. Quem informa é o seu Diretor-Comercial Dario Pereira de Macêdo. Ele é também Diretor-Gerente da Mineração Potengi Ltda., localizada em São Tomé, que está em fase de pes-quisa e prospecção, com uma produção que varia entre 200 e 500 quilos por se-mana. Dario diversifica a sua atividade L

empresarial, sendo também Diretor-Co-mercial da Boite Aquarius, localizada na Praia de Ponta Negra.

B O L E T I M DA ARIZONA

A Arizona Agro-Pastoril S. K. está distribuindo entre acionistas e empresá-rios locais o seu Boletim Informativo re-lativo ao primeiro ano de atividades. Tra-ta-se de uma publicação redigida e etada pelo RN-ECONÕMICO e nela os di-retores Tobias Varela de Melo (Diretor-Presidente), Ivan Varela de Melo (Dire-tor-F'nanceiro), André Vidal de Souza Filho (Dietor-Secretário) e Almir Gomes Rosendo (Diretor-Técnico) dão conta do que foi feito entre agosto de 1970 e agôsto de 1971, do que sobressái:

des-matamento de 780 hectares de terra, aqui-sição de tratores, implantação de capim Napier e Pangola e de 50 hectares de milho. 400 homens foram empregados nesses serviços, que incluem ainda apro-vetamento de antigas reprêsas (açudes) perfuração de um poço tubular de 52 metros de profundidade, 6 polegadas de diâmetros e 7.000 litros de vasão horá-ria. Construção de um primeiro prédio, da área civil, de 225 metros quadrados, além de dois silos trincheira (de uma série de 12), reservatório para 44.600 litros d"água, e um galpão de máquinas com 175 m2 de área coberta e estábulos.

MAQUINAS PARA PASTELARIA

A Pastelaria Natal acajaa de adquirir novas máquinas e outros equipamentos para a fabricação de doces e salgadinhos de todos os tipos e em capacidade para atender a qualquer quantidade de pedi-dos. Um técnico especializado f o i também contratado. A informação é de José Zélio Caldas de Vasconcelos, proprietário da Pastelaria, que regressou recentemente do sul do país, onde tratou exatamente des-sas aquisições de sua indústria.

(11)

Um ano bom para nosso Agricultor

O a n o d e 1971 f o i b o m para a agri-cultura d o R i o G r a n d e d o N o r t e . A o p i n i ã o é generalizada, d o p e q u e n o a o g r a n d e p r o d u t o r e até para o s o r g ã o s d e assistência a o h o m e m d o c a m p o , c o m o M i n i s t é r i o da Agricultura, Secretaria d e Agricultura e A N -C A R . A s a f r a ultrapassou as previ-sões dos agricultores, que v i n h a m d e u m p e r í o d o d e sêca e m 1970, q u a n d o o s índices de p r o d u t i v i d a d e f o r a m quase nulos.

A p e s a r da s a f r a ainda n ã o ter sido d e f i n i d a , e m t ê r m o s estatísticos ( o l e v a n t a m e n t o é f e i t o a t r a v é s d e tri-m e s t r e e, o ú l t i tri-m o só será f e i t o e tri-m j a n e i r o / f e v e r e i r o ) , a p r o d u t i v i d a d e d o s nossos principais p r o d u t o s agríco-las, c o m o a l g o d ã o , f e i j ã o , milho, si-sal e m a n d i o c a , p o d e ser u m a das me-l h o r e s j á v e r i f i c a d a s na e c o n o m i a po-tiguar, de a c o r d o c o m os índices dos p r i m e i r o s l e v a n t a m e n t o s j á realizados.

A L G O D A O D U P L I C A R A

A s a f r a a l g o d o e i r a de 1971, e m to-d o o E s t a to-d o , supera e m m i l h a r e s to-de quilos a d o ano anterior. A t é o f i n a l de n o v e m b r o o v o l u m e d e a l g o d ã o c l a s s i f i c a d o era de quinze m i l h õ e s e quinhentos m i l quilos de pluma, as-segurando assim u m a s a f r a superior aos v i n t e e cinco m i l h õ e s de quilos ( d u a s v ê z e s e m e i a a p a s s a d a ) .

Os cereais, p r i n c i p a l m e n t e o m i l h o e o f e i j ã p , t a m b é m ultrapassaram a s a f r a esperada p e l o s a g r i c u l t o r e s e o r g ã o s e n c a r r e g a d o s pelas suas ma-nutenções. A p r o d u ç ã o destes gêne-r o s f o i tão g gêne-r a n d e que h o u v e e m to-d o E s t a to-d o u m a estabilização to-destes produtos. I s s o contribuiu, para que seus p r e ç o s nas f e i r a s livres e c o m é r -c i o d o R i o G r a n d e d o N o r t e , f o s s e m bastantes r e d u z i d o s e acessíveis a o s consumidores, o que t a m b é m f o i mo-t i v a d o pela pequena demanda d o Es-tado.

A M A N D I O C A

U m a cultura agrícola c u j a tendên-cia é expandir e m todos os campos da

agricultura potiguar, é a m a n d i o c a . I s t o é resultado das constantes

expe-riências f e i t a s p e l a A N C A R / R N , na utilização d e f e r t i l i z a n t e s q u í m i c o s e o r g â n i c o s c o m a duplicação d e sua p r o d u t i v i d a d e . N a p r i m e i r a experiência adotada n a cultura da m a n d i o c a , a A N C A R utili-zou 2.547 toneladas de adubo orgâ-nico, distribuindo entre 171 agricul-t o r e s e 7.578 agricul-toneladas de adubos quí-m i c o para 167 agricultores.

I n f o r m a o a g r o n o m o Luiz M o r e i r a da A N C A R , que f o r a m instalados du-r a n t e 1971 v á du-r i o s c a m p o s de obsedu-rva- observa-ç õ e s para o p l a n t i o da m a n d i o c a atra-v é s d e d i atra-v e r s o s t i p o s d e f e r t i l i z a ç õ e s q u í m i c a s e orgânicas. E m todas es-tas áreas se r e g i s t r o u u m r e d i m e n t o

Geraldo;: saldo p o s i t i v o

C A R e m c o n v ê n i o c o m a Secretaria da Agricultura. A n t e r i o r m e n t e o Esta-d o p r e c i s a v a i m p o r t a r sementes Esta-d e outras r e g i õ e s para o plantio deste p r o d u t o . H o j e existem, principalmen-t e no v a l e d o Açú, v á r i o s c a m p o s d e m u l t i p l i c a ç ã o d o m i l h o e, d e a c o r d o c o m os excelentes resultados o b t i d o s , a p a r t i r deste ano n ã o p r e c i s a r e m o s m a i s d e m i l h o i m p o r t a d o .

E m sete hectares plantados e c u j a p r o d u ç ã o j á f o i cadastrada pela A N -C A R , f o r a m coletados, aproximada-m e n t e , trinta aproximada-mil quilos de aproximada-milho, o q u e resulta n u m total d e quase qua-t r o m i l quilos p o r hecqua-tare. Èsse resul-tado, segundo os técnicos da A N C A R ,

M o r e i r a : d i r e t r i z e s seguras

excelente p o r hectare, c h e g a n d o e m m u i t o s n ú m e r o s a ultrapassar o s

cál-culos da A N C A R . " O sucesso alcança-d o alcança-desta prática, alcança-d e t e r m i n o u alcança- diretri-zes seguras aos f u t u r o s trabalhos e pesquisas à cultura da m a n d i o c a e m t o d o o R i o G r a n d e d o N o r t e " . F r i z o u o a g r o n o m o .

T A M B É M N O M I L H O

T a m b é m n o plantio d o m i l h o fo-r a m f e i t a s váfo-rias expefo-riências c o m fo- resultados satisfatórios, através da A N

-só p o d e ser consequência da ferti-lização q u í m i c a e orgânica, p o i s caso c o n t r á r i o seria reduzida à m e t a d e e, e m certas áreas a m e n o s da metade.

Os resultados o b t i d o s c o m o milho, a m a n d i o c a e outros p r o d u t o s agríco-las, está f a z e n d o c o m q u e a A N C A R j u n t a m e n t e c o m a Secretaria da Agri-cultura, i n t e n s i f i q u e m u m a c a m p a n h a de incentivo ao uso d e adubos orgâ-nicos e q u í m i c a P a r a o S e c r e t a r i o da Agricultura d o E s t a d o , a g r o n o m o G e r a l d o B e z e r r a , a s a f r a de 1971 f o i u m a das m e l h o r e s

12

R N - E C O N Ô M I C O

(12)

E S Q U A D R I A S — M A D E I R A E M P R A N C H A — M A D E I R A P A R A C O B E R T U R A — C O M P E N S A D O S T A C O S — L A M B R I S

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j á v e r i f i c a d a s nos ú l t i m o s t e m p o s d o R N : " A agricultura êste ano apresen-tou u m saldo p o s i t i v o diante da b o a p r o d u ç ã o d o m i l h o , sisal, f e i j ã o , man-dioca e p r i n c i p a l m e n t e o a l g o d ã o q u e superou todas as nossas p r e v i s õ e s . "

Disse ainda o S e c r e t a r i o que o agri-c u l t o r e m 1971 quase n ã o partiagri-ci- partici-p o u d o instrumental da partici-política d e p r ê ç o s m í n i m o s . " E l e s o b t i v e r a m u m nível d e c o m e r c i a l i z a ç ã o superior a o p r e ç o m í n i m o o f e r t a d o p e l o G o v e r -n o aos cereais, algodão, etc..." F r i z o u ainda o a g r o n o m o G e r a l d o B e z e r r a , a baixa de p r e ç o s q u e h o u v e n a c o m e r cialização dos p r o d u t o s e m c o m p a r a -ção c o m a v e r i f i c a d a e m 1970 n o pe-r í o d o da sêca " T e m o s que calculape-r o s v a l o r e s a l t e r a d o s nos p r e ç o s dos prin-cipais p r o d u t o s agrícolas daquele a n o e sua consequente queda, f a c e a o m a i o r v o l u m e d e generos p r o d u z i d o s êste a n o " .

M E L H O R E M 1972

S e a s a f r a d e 1971 f o i p o r d e m a i s satisfatória p a r a o S e c r e t a r i o da Agri-cultura, m e l h o r e s ainda são as pers-p e c t i v a s pers-p a r a 1972: " P a r a a pers-p r ó x i m a s a f r a e s p e r a m o s que c o m o instru-m e n t a l d e c r é d i t o s bancários, assis-tência técnica, execução d e p r o g r a m a s de política a g r í c o l a n o E s t a d o ; a nos-sa p r o d u t i v i d a d e a g r í c o l a a t i n j a u m dos m a i s s i g n i f i c a t i v o s índices. C o m reais r e f l e x o s s a t i s f a t ó r i o s da agricul-tura na nossa e c o n o m i a , o R i o Gran-d e Gran-d o N o r t e p o Gran-d e r á se l i b e r t a r Gran-da crise que f o i v i t i m a durante t ô d a a sêca d e 1970 e ser u m d o s m a i s for-tes E s t a d o s na agro-pecuária d o

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0 que foi o movimento

das Corretoras de Natal em 1971

E n g a t i n h a n d o , p r o c u r a n d o se f i r -m a r , ainda s e -m ter p a r t i d o p a r a u -m a c a m p a n h a d e p o p u l a r i z a ç ã o específi-ca, os m e r c a d o s p r i m á r i o e secundá-r i o d e ações e m N a t a l e n o R i o Gsecundá-ran- Gran-d e Gran-d o N o r t e j á p o Gran-d e m , n o entanto, a p r e s e n t a r u m q u a d r o d e n e g ó c i o s d o s m a i s p r o m i s s o r e s , na m o v i m e n t a ç ã o das q u a t r o c o r r e t o r a s locais. A g r o s s o m o d o o natalense ainda n ã o está conscientizado d o que s e j a o i n v e s t i m e n t o a t r a v é s da aquisição de ações. A i n d a n ã o está ciente ou acost u m a d o c o m as v a r i a ç õ e s d o M e r c a -d o -d e Capitais, -d e q u a n -d o as oscila-ç õ e s d e p r e oscila-ç o d o s p a p é i s s i g n i f i c a m j u s t a m e n t e a f u t u r a rentabilidade d o i n v e s t i m e n t o . E não assimilou ainda a v i a b i l i d a d e da c o m p r a e v e n d a con-tínua c o m o p o n t o integrante da car-r e a ç ã o d e luccar-ros i m e d i a t o s . M e s m o assim, é d i g n o d e n o t a o interesse q u e j á existe da p a r t e de g r a n d e s e m é d i o s investidores, entre nós, inte-r e s s a d o s e m a m e a l h a inte-r a t inte-r a v é s da painte-r- par-t i c i p a ç ã o d o capipar-tal d e e m p r e s a s só-lidas ou, m a i s c o r r e t a m e n t e , indo e v i n d o na c o m p r a e venda de p a p é i s q u e o f e r e c e m liquidez t é c n i c a m e n t e p r e v i s t a . U M B O M A N O O ano de 1971 f o i , p r a t i c a m e n t e , o p r i m e i r o p e r í o d o de grandes negó-cios e m ações, n o m e r c a d o norterio-grandense. O r ô l o c o m p r e s s o r q u e v e i o s o r r a t e i r a m e n t e d o sul para o n o r t e e n o r d e s t e , decantando e de-m o n s t r a n d o a i de-m p o r t â n c i a da aplica-ç ã o no m e r c a d o de aaplica-ções, chegou a o n o s s o E s t a d o no ano q i j e t e r m i n a inclusive c o m a instalação de m a i s t r ê s c o r r e t o r a s q u e se f o r a m j u n t a r à única existente, a B. F. B a r r o s Cor-r e t o Cor-r a de V a l o Cor-r e s , de p Cor-r o p Cor-r i e d a d e de B r e n o F e r n a n d e s B a r r o s , ° b v i a m e n t e d e s p e r t a d o mais c ê d o p a r a o r a m o : é p r e s i d e n t e da B o l s a de V a l o r e s d o R i o G r a n d e d o N o r t e . N À O V E . K 1 D O N A O T R O C O / n o i I f

i

\

P a r a disputar a transação de pa-peis d i v e r s o s e m nossa praça, insta-laram-se a p a r t i r de s e t e m b r o e outu-b r o a S e r v e c r e d C o r r e t o r a de Títu-los e V a l o r e s M o b i l i á r i o s , d e M a n o e l M a c e d o B r i t o , a A. B. C o r r e t o r a de V a l o r e s M o b i l i á r i o s e C â m b i o Ltda., d o g r u p o A l o n s o B e z e r r a ; a A v e r b a C o r r e t o r a de V a l o r e s e- T í t u l o s L t d a . de A n t o n i o de V a s c o n c e l o s Galvão. T a n t o para a p r i m e i r a c o m o para as três novas instituições financeiras, 1971 f o i " u m ano de b o n s negócios, que a n t e c i p a m u m 1972 m a i s p r o m i s -s o r " , no dizer d o -sr. A n t o n i o Va-scon- Vascon-celos. O Q U E F I Z E R A M E m b o r a as i n f o r m a ç õ e s das corre-t o r a s corre-t e n h a m sido díspares e m u i corre-t o controladas, p o r r a z õ e s concebíveis, p o d e m o s avaliar o que f o i o m o v i m e n -t o d o m e r c a d o d e ações e m Na-tal, no ú l t i m o ano, e v a m o s passá-lo aos leito-res, para u m a t o m a d a de conscientiza-ção d o assunto. S o m e n t e u m a institui-ção a A v e r b a , não se i n c o m o d o u e m " a b r i r o j ô g o " , e f o r n e c e u a R N E C O -N Õ M I C O minudências p e r m i s s i v e i s d e seus negócios. C o m e ç a n d o pela B. F. B a r r o s , sa-b e m o s que nos ú l t i m o s d o z e m e s e s

14

V

RN-ECONÔMICO

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MERCADO DE CAPITAIS

( f o i a única que o p e r o u de j a n e i r o a d e z e m b r o ) as suas o p e r a ç õ e s alcança-r a m os Calcança-r$ 2.500.000,00. E n t alcança-r e com-p r a e venda, com-pacom-péis n e g o c i a d o s atra-vés da B o l s a de V a l o r e s d o R i o Gran-de d o N o r t e e da Gran-de S ã o P a u l o — úni-ca, no sul d o país, c o m que o sr.Bre-no Fernandes B a r r o s transaciona.

Os papéis c o m que B. F. B a r r o s ne-gociou e m m a i o r v o l u m e f o r a m Gua-rarapes, B a n c o d o N o r d e s t e d o Bra-sil, B a n c o da A m a z ô n i a , seguindo-se B a n c o d o Brasil, B a n c o R e a l de Inves-timentos, B r a d e s c o ( B a n c o B r a s i l e i r o d e D e s c o n t o ) , P e t r o b r á s , V a l e d o R i o D o c e , B e l g o M i n e i r a e Kelson's. A S e r v e c r e d f o r n e c e u u m a lista d e ações m a i s c o m p r a d a s e outra d e ações m a i s vendidas. A s p r i m e i r a s : B a n c o d o Brasil, P e t r o b r á s , B a n c o d o N o r d e s t e , Guararapes, Souza Cruz, V a l e d o R i o Doce, Antártica, Siderúr-gica Nacional. B r a h m a , B e l g o Minei-ra. As segundas: Guararapes, B a n c o d o N o r d e s t e , B a n c o d o Brasil, B a n c o R e a l de I n v e s t i m e n t o s , B a n c o da Ama-zônia, Docas de Santos e V a l e d o R i o Doce. A m a i o r transação de c o m p r a que M a n o e l M a c e d o : p r i n c í p i o s naturais de sigilo d o n e g ó c i o . o sr. M a n o e l M a c e d o efetuou, para u m só cliente, f o i d o m o n t a n t e de Cr$ 350.000,00. A de venda, da o r d e m d e CrS 200.000,00. E l e o m i t e referen-cia aos papéis n e g o c i a d o s nessas

opor-A n t o n i o de V a s c o n c e l o s G a l v ã o : u m ano de b o n s negócios tunidades, p o r p r i n c í p i o s naturais de sigilo d o n e g ó c i o . A S e r v e c r e d , instalada a 15 d e outu-b r o de 1971, f a t u r o u nos p r i m e i r o s três meses de f u n c i o n a m e n t o , a t r a v é s dos 100 clientes j á fichados,

A Ç Õ E S E C Â M B I O

A p a r t i r de s e t e m b r o , A l o n s o Bezer-ra Filho c o m e ç o u a tBezer-ransacionar c o m ações, a t r a v é s da A. B. C o r r e t o r a de V a l o r e s M o b i l i á r i o s e C â m b i o L t d a . O seu gerente e h o m e m e n t r o s a d o n o as-sunto, José M a r i a Cunha M e l o ( V e j a Q U E M É Q U E M N O M E R C A D O D E C A P I T A I S ) i n f o r m a os n e g ó c i o s da instituição, no p e r í o d o de três m e s e s d e f u n c i o n a m e n t o : u m a m é d i a d e .. Cr$ 70.000,00 na c o m p r a e v e n d a de papéis das C o n f e c ç õ e s Guararapes, B a n c o d o N o r d e s t e , P e t r o b r á s , B a n c o da A m a z ô n i a e V e m a g .

Essa C o r r e t o r a , no entanto, t e m o seu f o r t e nos n e g ó c i o s de c â m b i o e a esta altura inclusive j á d e v e ter f e i t o c o n v ê n i o c o m i m p o r t a n t e g r u p o finan-c e i r o d o sul d o país, para lançamen-t o de lelançamen-tras de c â m b i o , a f i m de alançamen-ten- aten-der a d e t e r m i n a d a f a i x a d o m e r c a d o ,

n a qual está incluído o m a i o r núme-r o d o s seus 150 clientes cadastnúme-rados. N ê s s e setor, a instituição transacio-nou c o m U$ 600.000 no ano de 1971.

N o m e r c a d o p r i m á r i o ( l a n ç a m e n t o de a ç õ e s ) a A . B . C o r r e t o r a t a m b é m c o l o c a g r a n d e p a r t e d e sua atividade. Já está v e n d e n d o ' papéis da indústria local T . B a r r e t o e lançou t a m b é m os da C E S P ( C e n t r a i s E l é t r i c a s de S ã o P a u l o ) . Prepara-se para j o g a r n o mer-c a d o lomer-cal os de outras e m p r e s a s re-gionais: M a r a n o S. A. ( R e c i f e , cerâ-m i c a , l a d r i l h o s ) , E l i b a ( E l i s e u Batis-ta S. A., ó l e o s vegeBatis-tais, m a r g a r i n a ) , C i m e p a r ( c i m e n t o , P a r a í b a ) , P o l i n o r (indústria t ê x t i l ) , C T C ( C i a T ê x t i l d e Castanha, P a r á ) . E m 1972 vai v e n d e r t a m b é m ações da V a r i g . V E N D A E S U B S C R I Ç Ã O A A V E R B A C o r r e t o r a de V a l o r e s e T í t u l o s L t d a . e m 1971 t r a n s a c i o n o u m a i s c o m papéis d o B a n c o d o N o r d e s -te, Guararapes, P e t r o b r á s , B a n c o da A m a z ô n i a , Usina S i d e r ú r g i c a da B a h i a C E S P , B a n c o R e a l de I n v e s t i m e n t o s , A ç o - N o r t e , Antártica. A s três p r i m e i r a s f o r a m as m a i s ne-gociadas e a p r e s e n t a r a m e m 1971 o seguinte m o v i m e n t o entre c o m p r a e v e n d a : B a n c o d o N o r d e s t e , 20.823 ações, t o t a l i z a n d o n e g ó c i o s na base d e Cr$ 574.374,40; C o n f e c ç õ e s Guararapes, 74.230 ações, para Cr$ 1.078.309,00; Pe-trobrás, 26.689 ações, para

CrS 26.689,00.

Essa instituição t a m b é m subscreveu ações na seguinte p r o p o r ç ã o . C e n t r a i s E l é t r i c a s d e S ã o Paulo, 49.400 ações, no v a l o r de CrS 54.340,00; B a n c o da A m a z ô n i a , 34.617 ações, n o v a l o r d e CrS 69 .234,00 e A B C R á d i o e T e l e v i s ã o , 4.200 ações, n o v a l o r de Cr$ 4.200,00.

'A ELEGANTE"

boutique

cl»' DALILA MAGALI IA KS 1)A ROCHA

Artigos do sul

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MERCADO DE CAPITAIS

Porque em Natal se compra mais

do que se vende Ações

A praça de Natal não tem ainda mer-cado vendedor de papéis. Por conta disto os quatro corretores da cidade apresen-tam sempre maior movimento de compra de ações nos seus balanços mensais, por-que atendem sempre e com maior fre-quência aos investidores que desejam ad-quirir participação em empresas nas quais as análises fixam melhores índice« de rentabilidade.

O fato, embora não seja pernicioso para o mercado de modo geral, não deixa de constituir uma discrepância. O sr. José Maria da A. B. Corretora de Va-lores Mobiliários e Câmbios Ltda. (do grupo Alonso Bezerra) acha que ele é até natural, pois agora é que estamos na fase de entrosamento com o Mercado de Capitais e a fase de compra é justa-mente a de mentalização e assimilação do negócio, da parte do investidor. "Quando houver investidores que quei-ram vender os seus papéis, entrando fir-memente na lei da oferta e da procura, então teremos o remanejamento neces-sário ao crescimento do mercado e m&ior movimentação na Bolsa de Valores, com pregões'e tudo mais".

Ele • acha que isto só vai ocorrer no mínimo nos próximos três anos e por isto nr-ismo 1972 será também um ano de compras.

R E A L M E N T E

Será um ano de compra porque mui-tos papéis estão aí, prestes a serem lan-çados no mercado, principalmente ações

de emprêsas potiguares, cujas possibili-dades de lucratividade são sentidas in-clusive por organizações de grande por-te. Como é o caso das Confecções Sorie-dem que já está com papéis sendo ne-gociados e de que o Banco do Nordeste S. A. adquiriu, num mini-"underwiriting", Cr$ 500.000,00 de ações.

O presidente da Bolsa de Valores do

Rio Grande do Norte, sr. Breno Fernan-des Barros (proprietário também de uma corretora) também é da opinião de que, realmente, a época ainda é de compra e não apenas por causa dos papéis de em-prêsas potiguares, mas dos de outras emprêsas nordestinas que estão entrando no mercado firmemente, avalisadas pelo "know-how" de seus grupos e pela de-manda de suas produções.

1 — "O mercado de capitais em Natal ou no Rio Grande do Norte se solidifica dia a dia, de maneira firme e insofis-mável" — diz o sr. Manoel Macedo, da Servecred — Corretora de Títulos e Va-lores Mobiliários Ltda., que transaciona mais na base de papéis nacionais, mani-pulando com mais frequência e maior volume certos papéis que as outras cor-retoras pouco ou quase nunca negociam.

" H o j e o investidor natalense já tem facilidade de adquirir o papel que lhe interessa, transacionando na hora com as Bolsas de Valores do Rio e de São Paulo" — diz ele, referindo-se ao fato da sua Servecred estar ligada, via Embratel, com essas entidades, sempre à hora dos pregões, através de represen-tantes presentes nos "rushes" da compra p venda.

Também para o sr. Manoel Macedo o movimento de compra é bem maior dó que o de venda e ele justifica o fato como os outros corretores: agora é que está havendo o interêsse da participação e portanto a hora da aquisição, após o que virão os primeiros lucros para, o investidor. Posteriormente, quando ele estiver dentro do jõgo, quando houver assimilado as vantagens de comprar e vender, partirá sem dúvida para o rema-nejamento.

BUSCA DE AFIRMAÇÃO Psra o sr. Breno Fernandes Barros o instante é também o de orocura de afirmação da Bolsa de Valores do Rio Grande do Norte. A maioria dos

negó-cios na compra e venda de ações, no Estado, é feita através das Bolsas do Rio de Janeiro e São Paulo e a sua própria firma, (a B.F. Barros Corretora de Va-lores) transaciona com a segunda, por-que muitos investidores se interessam por papéis registrados ali. Como presi-dente da Bolsa potiguar e como um dos mais antigos homens do mercado de ca-pitais, em nosso Estado, ele procura sempre viabilizar os negócios com os papéis regionais, porque o seu grande sonho é apôr na parede principal do andar térreo da Bolsa de Valores da rua Câmara CascudG, o quadro negro das cotações, testemunhando o borburinho-dos pregões, modificado à proporção que as ofertas vão sendo gritadas.

POR ENQUANTO

Por enquanto o mercado se implanta. A mentalidade do investidor vai sendo aberta e os novos papéis vão surgindo, também à procura de afirmação. As cor-retoras cabe a obrigação de mostrar ao investidor quais as ações que lhe podem trazer rentabilidade mesmo a longo prazo.

E porque o mercado regional está justamente se organizando nesta época, com a liberação dos novos papéis das emprêsas nascidas dos incentivos dos artigos 34/18 da SUDENE, por ora só se pode pensar mais em compra do que venda. Os que vendem são os que

pos-suem papéis de emprêsas já solidifica-das, investidores que já estão no mer-cado há algum tempo e conhecem as

manhas das altas s baixas.

— "Mas dia virá em que também em Natal teremos movimentação total no setor da compra e venda de ações"" — diz o sr. Breno Fernandes Barros — "saindo-se da pura e simples especula-ção em torno de papéis com possíveis ín-dices ae rentabilidade, para o conheci-mento imediato daqueles que realmente

podem oferecer liquidez".

(16)

ST

i

RIM ECONÔMICO

, 17

i

Í71

JUD 1

banco de desenvolvimento

do rio grande do norte

Financiando a

indús-tria, o comércio e a

agro-pecuária, o

Ban-co de

Desenvolvimen-to do Rio Grande do

Norte (BDRN)

traba-lha Dara colocar o

Es-tado nos mesmos

ca-minhos de progresso

do Brasil. Se você acre

dita no futuro do Rio

Grande do Norte,

vo-cê tem um sócio no

BDRN.

a meta do

BDRN

e' colocar o estado

no mesmo ritmo

de progresso do

Brasil

\

(17)

MERCADO DE CAPITAIS

Quem e quem

no Mercado de

Capitais

O Mercado de Capitais em Natal, ape-sar de só agora se implantando, já possui nos diversos cargos de suas atividades alguns nomes que pontificam como garan-tia e aval de um bom negócio.

A partir dêste número, dentro desta secção, vamos apresentar um "Quem É Quem" dos homens que transacionam com papéis, nas diversas corretoras atualmente çm atividade, entre nós. M A N O E L LEÃO F I L H O — Asses-sor da SERVE-CRED — Correto-ra de Títulos e Va-lores Ltda. Natural de Alagoas, está radicado há 27 anos em Natal, onde constituiu família e de onde são a sua esposa e os seus dois filhos. Casado com Dona Emeraud Leão, filha do ex-prefeito natalense Mário Eugênio Lira. Tem uma filha casada e um filho (Rubem José) de 20 anos de idade, cur-sando atualmente o 3.° ano da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Bacharel em Direito, foi secretário do Estado de três pastas: de Segurança Pú-blica, de Agricultura e da Fazenda.

Ingressando na política, elegeu-se de-putado estadual pela A R E N A e foi líder do Partido e do Govêrno, na Assembléia Legislativa. Já foi também representante 'do Govêrno do Estado no Conselho Deli-beratvio da SUDENE.

Atualmente dedica-se, na iniciativa privada, ao Mercado de Capitais, na cor-retora de Manoel Macêdo de Brito.

Confessa-se "empolgado pelo assunto" e está na expectativa de realízaç'" de grandes negócios, pois entende que o Mer-cado de Capitais é um dos instrumentos que ponderàvelmente atuam no processo de desenvolvimento do país".

Ele acha que " o Rio Grande do Norte, não obstante ter uma Bôlsa de Valores e corretoras atuando na praça de Natal,

só agora vai despertando para os

investi-mentos, nessa faixa de atuação".

É da opinião de que "os investidores

do Nordeste começam a sentir que o

Mer-cado de Ações é altamente rentável, desde que os investimentos se façam isegundo

critérios e normas financeiras, com base numa pesquisa e análise das empresas, especialmente no que toca aos seus balan-ços, lucros e distribuição de dividendos, atualização dos seus equipamentos e ma-terial que produz, tudo diante da

deman-da interna e externa".

Para o cel. Manoel Leão Filho

"impor-ta que o investidor se conscientize da rea-lidade econômica brasileira, para sentir e saber que as oscilações no mercado de capitais (as chamadas "altas e baixas" das Bolsas de Valores) são normais e fazem parte da dinâmica do sistema".

Aplicar em ações é poupança, diz ele, porém levando-se em conta que "mercado de Capitais não é cadeia da felicidade", como disse Marcelo Leite Barbosa.

Pelo movimento que a SERVECRED vem realizando, diz ele, especialmente através de convênios com outras correto-ras de São Paulo e Rio de Janeiro (negó-cios sempre por telefone, via Embratel) já se pode afirmar que existem realmente investidores no Rio Grande do Norte.

"As últimas cotações da Bolsas de Va-lores do sul" diz ele — "assinalam a rea-ção do Mercado de Capitais de forma ra-cional, evitando-se aquela explosão do fim do primeiro semestre de 1971, um tanto artificial. O Mercado já está reagindo e certamente a partir de janeiro passará a índices de acentuado crescimento".

Nascido no dia 29 de novembro de 1948, José Maria atualmente cursa o 3.° ano da Escola de Engenharia. Filho do eco-nomista João Wilson Mendes Melo e de sua esposa D. Maria Augusta Cunha Melo, nas-ceu em Natal e ingressou no Mercado de Capitais em 1971, integrando a equipe de Dona Tereza Guimarães, como agente-cor-retor do U N I V E S T e como agente da ARATO — distribuidora de títulos.

Em junho do mesmo ano passou para o Grupo Rique, como supervisor de ven-das do Banco Campina Grande de Inves-timentos, que em nossa capital passava a ser gerenciado por D. Tereza Guimarães.

Em setembro era convidado por Alonso Bezerra Filho para gerenciar a A. B. Cor-retora, no mercado primário (lançamento de ações e no fundo de investimentos re-presentado pela firma.

Está com uma viagem programada para o Rio de Janeiro e São Paulo, opor-tunidade em que fará um curso patroci-nado pela Comissão Nacional de Bolsas, frequentando as Bolsas das duas princi-pais cidades brasileiras.

José Maria Cunha Melo acha que "existe muita confiança no Mercado de Capitais, no Rio Grande do Norte". E que "observando-se a evolução da mentalidade do investidor, no sentido de poupar, tendo em vista a política do Govêrno, incenti-vando a poupança, é de se esperar cadi vez maior volume de negócio".

É de opinião que "a partir da hora em que pudermos oferecer boas ações ao investidor, é irreversível o fato de sempre haver gente para comprar e vender pa-péis".

E antevê a ampliação local do merca-do a partir merca-do fato merca-dos nossos empresá-rios já estarem preocupados com a aber-tura dç capital de suas empresas, seguin-do o exemplo das Confecções Guararapes, que inclusive foi uma das pioneiras do Nordeste, nêsse sentido.

A A. B. Corretora, inclusive, é a res-ponsável pelo lançamento no nosso mer-cado das ações das Confecções Contê, do grupo T. Barrêto.

JOSÉ MARIA CU-N H A MELO — Ge-rente da A. B. Cor-retora de Câmbio e Valores Mobiliários, do grupo Alonso Bezerra. É um dos muitos jovens que estão se entusiasmando com o Mercado de Ca-pitais, passando a ter participação in-tensa na sua implantação, em nosso Es-tado.

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Rua Jundiaí, 731 — fone 2865

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