• Nenhum resultado encontrado

A11 EletroAp Cavidades Ressonantes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A11 EletroAp Cavidades Ressonantes"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

Para que seja possível a propagação de uma onda dentro de uma das possíveis configurações de campo permitidas pela geometria do guia, torna-se necessário o uso de dispositivos que excitem nesse guia o modo desejado, utilizando a energia de microondas produzida por um gerador.

Analisando a distribuição dos campos no guia podemos definir a forma de excitação de um determinado modo.

Existem 3 dispositivos usados para injetar ou remover energia de guias de onda, eles são: 1) pontas de prova (probes), 2) loops e 3) aberturas (slots). Esses últimos podem ser chamados também de janelas.

(2)

Excitação de ondas no guia

Existem duas formas de se realizar a excitação: a) Acoplamento elétrico

Excitação do modo TE10 no guia retangular por acoplamento elétrico. Nesse caso introduz-se uma sonda (antena excitadora) no interior do guia, na direção do campo elétrico, em um ponto onde esse campo seja máximo. A Figura apresenta a forma de excitação do modo TE10, no guia retangular, através do acoplamento elétrico.

g

/4

Vista de Lado

Vista de Frente

Gerador

Gerador

Coaxial

Condutor central (Sonda elétrica)

a

b

(3)
(4)

Acoplamento magnético

O acoplamento magnético é realizado introduzindo-se no guia o condutor com extremidade em arco, num plano perpendicular ao campo magnético, onde este seja máximo. A Figura apresenta a forma de excitação do

modo TE10, no guia retangular, por acoplamento magnético.

(5)

Acoplamento magnético

Excitação de ondas no guia

O loop pode ser girado ou movido até que ele interrompa um menor número de linhas de campo quando se deseja um acoplamento menos eficiente. A capacidade de potência aumenta na medida em que o diâmetro do loop aumenta.

(6)

Excitação de ondas no guia

Janela

Quando um acoplamento muito fraco é requerido, é utilizada a excitação por janelas no guia de onda.

O campo entra a través da janela e se expande no guia de onda.

(7)

Junção E

Junção H

Divisor de potência

Junção E (Série)

Eixo da junção paralelo ao campo E (fase oposta em 1 e 2 – inversão do campo E)

Junção H (Paralelo)

Eixo da junção paralelo ao campo H (mesma fase em 1 e 2 – sem inversão de E)

Junções de guias de onda

(8)

Junção tipo H

Junções de guias de onda

Junção tipo E

input

Output

Campo elétrico defasado 180 graus Output

Campo elétrico em fase input

a

x

Cargas (+) em `a´ induzem cargas (–) em `x´; Cargas (-) em `b´ induzem cargas (–)

em `y´

b

(9)
(10)
(11)

Acopladores Bidirecionais

- São dispositivos que permitem fazer amostragem da energia se propagando no guia

de ondas com o propósito de medida ou a sua utilização num outro circuito.

- A maioria dos acopladores amostra a energia numa única direção, no caso de

amostrarem em ambas direções eles são chamados de ACOPLADORES BIDIRECIONAIS, amplamente utilizados em sistemas de radares e telecomunicações. O acoplador apresentado é construído a

partir de um segmento do guia de onda onde será utilizado.

A parede “b” do acoplador é montada na parede “b” do guia de onda. Existem dois buracos separados por 1/4 na parede “b” do acoplador, a seção superior do acoplador bidirecional tem uma cunha absorvedora de um lado e uma ponta de prova do outro, onde será amostrada a energia.

O material absorvedor capta toda a energia que não é direcionada para a ponta de prova.

(12)

Acopladores Bidirecionais

-A figura ilustra duas porções de uma frente de onda propagando-se num guia. as ondas se propagam na direção indicada pela seta e penetram no acoplador através dos buracos conforme indicado na figura.

Já que ambas porções percorrem a mesma distância, elas estão em fase quando chegam na ponta de prova, assim sendo elas somam as magnitudes e fornece uma amostra da energia de onda propagando no guia.

Esta amostra remove uma pequena quantidade de energia, mas sua magnitude ainda é proporcional àquela da onda amostrada.

(13)

O efeito de qualquer acoplador na onda refletida (energia) é ilustrado na Figura embaixo.

Observar que as duas ondas não percorrem a mesma distância até a ponta de prova.

A onda com linha tracejada percorre ½ a mais e elas atingem a ponta de prova com fases opostas (180º). Neste caso há o cancelamento das ondas e nenhuma energia é induzida na ponta de prova. Quando a energia refletida atinge o lado absorvente as ondas se somam (em fase), mas são absorvidas pelo material.

(14)

Principais Circuitos adaptadores de impedância

em Guias de onda, modo TE

10

Janela ou iris capacitiva:

- Usados para adicionar capacitância a um guia de onda.

- Uma íris é simplesmente uma placa de metal que contém uma abertura através da qual as ondas podem passar.

-A íris está sempre colocada no plano transversal do guia.

- No caso de iris capacitiva, as bordas da janela são paralelas ao campo

magnético H.

a

b

E

C

(b/d)

Guias retangulares Guias circulares

d

(15)

Janela ou iris indutiva:

- Usados para adicionar indutância a um guia de onda.

- No caso de iris indutiva, as bordas da janela são paralelas ao campo

elétrico E.

a

b

d

a

Principais Circuitos adaptadores de impedância

em Guias de onda, modo TE

10

(16)

Principais Circuitos adaptadores de impedancia

em Guias de onda

(17)

- Num circuito eletrônico comum um circuito ressonante consiste de um capacitor e um indutor conectados em série ou em paralelo

- a freqüência de ressonância é aumentada reduzindo C, L ou ambos, chegando no limite onde não é possível reduzir os valores, alcançando assim a freqüência mais alta que o circuito pode oscilar

-Num circuito convencional este limite é da ordem de 2 à 3 GHz

- Para termos dispositivos ressonantes em altas freqüências (microondas), utilizamos as Cavidades Ressonantes.

- Por definição uma cavidade ressonante é qualquer espaço físico completamente fechado por paredes condutoras que possa conter campos eletromagnéticos oscilantes e que tenha propriedades ressonantes.

- Cavidades ressonantes podem ser construídas para trabalharem com altas potências. Muito embora elas tenham muitas formas diferentes, o princípio básico de funcionamento é o mesmo para todas.

(18)

Cavidades Resonantes

Cavidades ressonantes são energizadas da mesma forma que guias de onda e tem distribuição de campos similares. Se a cavidade mostrada na Figura estivesse energizada no modo TE, as ondas eletromagnéticas refletiriam ao longo do eixo Z formando ondas estacionárias. Estas ondas estacionárias assim formadas dão origem a configurações de campos eletromagnéticos que obedecem às mesmas condições de contorno de um guia de onda.

A energia pode ser inserida ou removida usando os mesmo métodos de acoplamento de energia utilizados para os guias de onda.

As mesmas leis regem o comportamento de pontas de prova, loops, antenas, fendas, etc. seja em guias de onda ou em cavidades ressonantes.

(19)

Cavidades Ressonantes

-Região do espaço circundada por paredes condutoras

- Pode ser entendida como um guia de onda curto circuitado em ambas as

extremidades.

-Tais cavidades são aplicadas como osciladores, circuitos tanques, da mesma

(20)

Cavidades Ressonantes

g

/2

O comprimento da cavidade deverá ser: L = n

g

/2

(21)

Cavidades Ressonantes, modo TE

x

y

a

b

d

z

Vamos estudar os modos ressonantes TE, aproveitando as soluções já obtidas no guia de ondas

j z z sy z e b y n a x m H a m j z y x E             sin( )cos( ) ) , , ( 2 0 2

Consideramos a direção de “propagação” z.

Mas, desde que agora temos “tampas” adicionais, limitando em z = 0 e z = d, a onda resultante será uma soma em z e -z

j z j z

z syc z z e e b y n a x m H a m j z y x E              ) cos( ) sin( ) , , ( 2 0 2

 

 

z b y n a x m H a m z y x E z j b y n a x m H a m j z y x E z z syc z z syc                 sin ) cos( ) sin( 2 ) , , ( sin 2 ) cos( ) sin( ) , , ( 0 2 2 0 2 2     

(22)

Cavidades Ressonantes, modo TE

O campo Ey tem de cumprir agora as condições de contorno em z = 0 e z = d.

 

0 0,sin( ) 0 sin 0 ) , , ( ) 0 , , (x yE x y d    dEsyc syc

z

A primeira condição é automaticamente satisfeita, da segunda surge:

d l z

Sendo l um numero inteiro

Naturalmente, as outras condições de contorno já deduzidas no caso de guias de onda continuam valendo, pelo que, juntando tudo:

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

1

1

d

l

b

n

a

m

b

n

a

m

z





De onde obtemos a expressão para as frequências de ressonância da cavidade :

2 2 2 2 2 2 , ,

2

1

d

l

b

n

a

m

f

m n l



(23)

Para obter a expressão do campo dependente do tempo:

O qual corresponde a uma onda estacionaria

Cavidades Ressonantes, modo TE

 

t

d

z

l

b

y

n

a

x

m

H

a

m

t

z

y

x

E

e

d

z

l

b

y

n

a

x

m

H

a

m

t

z

y

x

E

z yc t j z yc









cos

sin

)

cos(

)

sin(

2

)

,

,

,

(

sin

)

cos(

)

sin(

2

Re

)

,

,

,

(

0 2 2 0 2 2

(24)

Cavidades Ressonantes, modo TE

j z z sx z e b y n a x m H b n j z y x E            cos( )sin( ) ) , , ( 2 2 0

Para Ex temos, a partir de:

cos( )sin( )( ) ) , , ( 2 0 2 z j z j z sxc z z e e b y n a x m H b n j z y x E            

Somando as ondas nos dois sentidos de “z”, de tal forma a cumprir as condições de contorno:

2

cos( )sin( )sin( )

) , , ( 2 0 2 z b y n a x m H b n z y x E z z sxc          

A expressão dependente do tempo:

2

cos( )sin( )sin( )cos( )

) , , , ( 2 2 0 t d z l b y n a x m H b n t z y x E z xc           

(25)

Cavidades Ressonantes, modo TE

Para a componente Hz, teremos:

z j zs z

e

b

y

n

a

x

m

H

H

0

cos(

)

cos(

)

 

j z j z

zsc z z

e

e

b

y

n

a

x

m

H

H

0

cos(

)

cos(

)

 

 

 

 

 

z

j

z

z

j

z

b

y

n

a

x

m

H

H

zsc

0

cos(

)

cos(

)

cos

z

sin

z

cos

z

sin

z

Pelas condições de contorno para o campo H, Hz tem de ser 0 em z=0, e z=d. Por isso, para obter a onda estacionaria a partir da expressão de Hz devemos escolher uma combinação apropriada que permita satisfazer essas condições:

Numa cavidade, as linhas de campo devem fechar-se nas paredes adicionadas para transformar o guia numa cavidade, dai Hz = 0 nessas paredes.

(26)

Cavidades Ressonantes, modo TE

 

z

b

y

n

a

x

m

jH

H

zsc

2

0

cos(

)

cos(

)

sin

z

Pela condição já imposta para βz em Ey, e pela dependência na função sin, vemos que a expressão obtida para Hz cumpre automaticamente com as condições de contorno.

Para obtermos a expressão dependente do tempo, e já considerando que:

 

t

z

d

l

b

y

n

a

x

m

H

t

z

y

x

H

t

z

d

l

b

y

n

a

x

m

H

t

j

t

z

d

l

b

y

n

a

x

m

H

e

z

d

l

b

y

n

a

x

m

H

e

z

d

l

b

y

n

a

x

m

jH

t

z

y

x

H

zc t j t j zc

  

sin

sin

)

cos(

)

cos(

2

)

,

,

,

(

2

cos

sin

)

cos(

)

cos(

2

2

sin

2

cos

sin

)

cos(

)

cos(

2

Re

sin

)

cos(

)

cos(

2

Re

sin

)

cos(

)

cos(

2

Re

)

,

,

,

(

0 0 0 2 0 0

d l z

(27)

Lembrar que, pelas eq de Maxwell: xs

E

j

z

H

y

H

zs ys



ys E j x H z Hxs zs



    

Logo, desde que Hy e Hx dependem ambas de x, y e z, teremos componentes para Ex e Ey sendo geradas a partir dessas componente de campo. Pelas condições de contorno, Ex e Ey devem ser nulas em z = 0 e z = d, então, a mesma condição deverá ser cumprida pelas derivadas de Hy e Hx. Por exemplo, para Hx:

Cavidades Ressonantes, modo TE

j z z z sx z e b y n a x m H a m j z y x H             sin( )cos( ) ) , , ( 2 0 2

Temos, pela condição de contorno, que a ∂Hx/ ∂z deve ser 0 em z=0 e z=d. Logo, Hx como função de z deve ser uma função cos. Dai a combinação apropriada de ondas ao longo de z é:

 

2

sin( )cos( )cos sin( )

) , , , ( cos ) cos( ) sin( 2 ) , , ( ) cos( ) sin( ) , , ( 0 2 2 0 2 2 0 2 2 t d z l b y n a x m H a m d l t z y x H z b y n a x m H a m j z y x H e e b y n a x m H a m j z y x H z x z z z sx z j z j z z sx z z                                           

(28)

Cavidades Ressonantes, modo TE

Da mesma forma, para Hy, temos:

j z z z sy z e b y n a x m H b n j z y x H            cos( )sin( ) ) , , ( 2 2 0

Pelo mesmo argumento da transparência anterior:

2

cos( )sin( )cos( )sin( )

) , , , ( ) cos( ) sin( ) cos( 2 ) , , ( ) )( sin( ) cos( ) , , ( 0 2 2 0 2 2 0 2 2 t d z l b y n a x m H b n d l t z y x H z b y n a x m H b n j z y x H e e b y n a x m H b n j z y x H z yc z z z syc z j z j z z syc z z                                  

(29)

Notar que são as componentes para modo TE do guia, mas agora foram somadas as ondas em –z e +z para obter a onda estacionaria e cumprir as condições de contorno Resumindo:

 

t

d

z

l

b

y

n

a

x

m

H

a

m

t

z

y

x

E

z yc





cos

sin

)

cos(

)

sin(

2

)

,

,

,

(

2 0 2

2

cos( )sin( )sin( )cos( )

) , , , ( 2 0 2 t d z l b y n a x m H b n t z y x E z xc           

 

t

z

d

l

b

y

n

a

x

m

H

t

z

y

x

H

zc

(

,

,

,

)

2

0

cos(

)

cos(

)

sin

sin

2

sin( )cos( )cos sin( )

) , , , ( 2 2 0 t d z l b y n a x m H a m d l t z y x H z xc                 

2

cos( )sin( )cos( )sin( )

) , , , ( 2 2 0 t d z l b y n a x m H b n d l t z y x H z yc           

(30)

As componentes do campo para o modo TE101 serão:

 

t

d

z

a

x

H

t

z

y

x

H

zc

(

,

,

,

)

2

0

cos(

)

sin

sin

 

t

d

z

a

x

H

a

t

z

y

x

E

z yc





cos

sin

)

sin(

2

)

,

,

,

(

2 0 2

sin(

)

cos(

)

sin(

)

)

,

,

(

2 2 0

t

d

z

a

x

H

a

z

y

x

H

z z sx



Referências

Documentos relacionados

Este artigo está dividido em três partes: na primeira parte descrevo de forma sumária sobre a importância do museu como instrumento para construção do conhecimento, destaco

 Ambulância da marca Ford (viatura nº8), de matrícula XJ-23-45, dotada com sirene, luz rotativa e equipamento de comunicação (Emissor/Receptor com adaptador);.  Ambulância da

Apesar dos esforços para reduzir os níveis de emissão de poluentes ao longo das últimas décadas na região da cidade de Cubatão, as concentrações dos poluentes

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Para analisar as Componentes de Gestão foram utilizadas questões referentes à forma como o visitante considera as condições da ilha no momento da realização do

5) “Estado da arte” do desenvolvimento local sertaginense. “A Sertã continua a ser pequenina e com pouca população. O setor turístico tem vindo a melhorar e temos

O caso de gestão estudado discutiu as dificuldades de implementação do Projeto Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMT) nas escolas jurisdicionadas à Coordenadoria

Dentre as misturas binárias estudados foi possível observar que a associação entre prednisona e ciclobenzaprina é provavelmente a mais instável devido ao aquecimento, dados este