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Resultados de cultivo consorciado de marreco de Pequim, Anas platynrichus vr. domesticus e carpa comum, Cyprinus carpio L. 1758 vr. comunnis, em áreas salinizadas de perímetros irrigados do Vale do Curu (Pentecoste – Ceará - Brasil)

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(1)

1SSLCM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAMi

CENTED•DE

citnciAs

AGRIRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESC

RESULTADOS DE CULTIVO CONSORCIADO DE MARRECO DE PEQUIM, Anas platTrinhus vr. dozesticus E CARPA COMUM, Cyprimms carpie L. 1758 vr. comunais, EM AREAS SALINIZADAS DE PERTMETROS IRRIGADOS DO VALE DO_CURUJPENTECOSTE-.CEARA7--BRASIL). ;

Jos & Ar6&lio- Sousa Viana

Dessertagao apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciencias A-grarias da Universidade Federal do Ceara, co-mo parte das exiga'ncias para obtengio do titu lo de Engenheiro de Pesca.

FORTALEZA - CEARA - 1.990.1 -

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

V667r Viana, José Arcélio Sousa.

Resultados de cultivo consorciado de marreco de Pequim, Anas platynrichus vr.

domesticus e carpa comum, Cyprinus carpio L. 1758 vr. comunnis, em áreas salinizadas de perímetros irrigados do Vale do Curu (Pentecoste – Ceará - Brasil) / José Arcélio Sousa Viana. – 1990.

37 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1990.

Orientação: Prof. Moisés Almeida de Oliveira. 1. Engenharia de Pesca. I. Título.

(3)

AGRADECIMEN T OS

pr of e s s or Mois -es Almeida de Oliveira, pela atengao e orien

tagaztme me prestou na execugao deste trabalho.

ARDNOCS, pela utilizag-ao das suas depend-

encias na realizag-

ao

diretieste estudo.

kts amigos e futuros Engenheiros de Pesca: Francisco Carlos

Pare-au e Geraldo klargelo P. Peres.

Aaprofessor Jos -

e Raimundo Bastos, pelo apoio e confiança.

A:as professores Josj William Bezerra

Silva e Pedro de Ai-

cant=ra pela amizade e atengao •a - mim dispensadas.

ateu pai Francisco Edson Viana, pelo incentivo a muha for

magao_profiss_ibnal.

meu irmo, minhas-Tirmir, tios, cunhados e amigos-.

A todos que, de maneira direta ou indireta contribuirampara

a rea1i7ag-

ao deste trabalho.

(4)

INTRODUÇÃO -

A consorciaç.ao pato x peixe traz muitas vantagen Os patos retiram do meio ambiente aliments valiosos, ricos em vita-minas (caracOis, insetos, vermes e sementes). Alem do mais as so-bras de comidas dos patos caem na agua e os peixes as aproveitam, tornando-se um ambiente saudevel aos patos, como tambem ajudam consideravelmente-a aumentar a produção de peixes, pois o esterco dos patos fertilizam a gua do viveiro elevando e sustentando con tinuamente a produtividade e produção do viveiro- Por. Ultimo-, -nem pOr isso menos significante, na mesma area o pisricuitior

pode_re--Coaher duas produçoes,desta forma, os custos de construgo do

cvi-veiro sera° amortizados mais depressa (WOYNAROVICH, 1985)

imensoo-o heneficio que traz o estar-codos patos no vi veiro. Se o mesmo no e adubado com esterco organic°, regularmen-te a Trodugao dos peixes pode ser muito baixa, ja a adubaç-ao com esterco dos patos a produçao anual por hectare chega a alcançar 6,8 toneladas de patos abatidos e 5,1 toneladas de pescado, tota-lizando 11,9 toneladas de carne/hs/ano. (BODIS- e ROSA, 1987).

Os patos necessitam de um alimento com 18-20% de protel nas, entretanto, quando so criados em consorciamento com peixes, tem bom crescimento com alimento que possui 14-15% de proteínas, porque podem obter no viveiro bastante pro ternas e vitaminas. Ou-trossim, no sistema de criaç-ao de pato com peixe as instalagOes especiais sac) dispensadas resultando isto, em custos de

(5)

2

saudiveL exibindo

sempre as penas limpas-e levemente iimidas

in

clusispeomde se fixam a carne do pato, tornando suave sua retira

da durmte o abate.

Devido ao apetite e desenvol'2imento.uniforme da

cria-go degatos em viveiro, essa modalidade passou a ser -praticada

em vanios paises da Europa, e foi recentemente introduzida

no

Neste: traballió usou-se noconsarcio -pato- x- -peixe, o

Marreczde Pequim, Anas platyrinchüs,vr,--domesticus-e a-Ca-

mum, Cyprinus ca rp

_ Id. 1

7 58 , vr. conoo.unis

0 Marreco (1-e Pequim,-Auas-:platyrinhus,.,-vx,demes'ticus,

apos estivas pesquisas, --foi -Consid_erado - _pelos-estudiosoS como

a especie de marreco ideal paraser cri-adp. simultaneamente

In°

mesmo m6iente aquatic° com o peixe (BODES e ROSA,- 1987).

0 Marreco de Pequim tem esse nome por ser

originerio

da Chisa, onde e criado nos arredores de sua capital.

0 mesmo

foi inixaduzido na America do Norte, por volta de 1970 e, em

se-guide, na Europa. Por sua rusticidade, por sua precocidade em ter

mos de crescimento e sua facil adaptaga° a diferentes climas, di

fundiu-se em-todo o mundo, Trata-se - da introdug-ao:de um

animal

que, alin de sua rusticidade e'facil criag-a.o, apresenta um rapi-

do crescimento,- proporcionando a quell

] o criar a produg-c-io de car-

ne de 76rima qualidade, em tempo curto, e ensejando condigOes de

auferir bons lucros com essa atividade. Ademais permitira a cria

qao de peixes a custos reduzidos, pois os peixes aproveitando os

(6)

3

escrementos do ma:freco diretamente ou atraves da produg.-ao de planc

ton,

microorganismos que se multiplicam na agua pela aço dos

de-jetos dos marrecos, que, per sua vez e seu alimento natura (BODIS

e ROSA, 1987).

A Jarpa comum, C

ypriuns carpi°

L. 1758, vr.

comunnis,

se constitui na especie de ciprinideo mais importante para a

pis-cicultura. Sua origem

e

muito discutida, parecendo ser oriunda da

Ásia ou do Oriente Medio.

Ja

se cultiva x m carpas

he

mais de tres

mil anos, na Ásia e no Oriente

Medic),

h cerca de seiscentos -a-

nos, na Europa (SILVA, 1982). Merca de ,sua rusticidade, Txescimen

to ra.pido, regime alimentar omnivoro (detritOfago),-desovar .atu-

ralmente em tanques- e -vveiros

outras qualidades-des-erivais7-- -Em

virtude disso, -encontra-se liaje sua e-re-aTde-criaçad,amplamen.te-dis

tribuida no mundo inteiro.

No Brasil, foi primeiramente introduzida no ano de 1904,

pela Secretaria de Agricultura do Estado de

Sao

Paulo. Logo apOs,

novas amostras foram enviadas para o municipio de Pindamonhangaba.

No ano de 1934, implantou-se o sistema de produgao de alevinos de

-

Carpa e sua distribuiçao para os produtores interessados,

dando

inicio a criagao de carpas em aguas paradas no Brasil (MAKINOUCHI,

1980.

E

um peixe de.eguas quentes; seu Otimo desenvolvimento

corresponde a temperaturas compreendidas entre 20 e 289C. 0

cres-cimento se Teduz com a temperatura, principalmente abaixo de 139C.

(7)

4

(HUET, 1973)._

Dentre as variedades de carpas as mais indicadas para cultivo em viveiros sio: a Comum, C. carpi° vr. comunnis, e a Car- pa Espelho, C. carpio vr. specularis, em virtude de apresentarem

-melhor taxa de crescimento e de sobrevivgncia, maior resistgncia ao meio ambiente, menor incidgncia de deformagio em nadadeiras e de doenças, algm de outras qualidades desejveis (SILVA et alii, - 1983a, 1483b, 19F4a e 19841.',.

No nordeste brasileiro, onde excelentes condi-gOes - —para cultivo desses ciprinideos, so criados, no mc_iento, as .carpas co-mum, espelho e colorida. Contudo, essa exploraçio estg carente de melhor tecnologia, devidamente testada na regiio, principalmente, no cultivo de linhagem selecionada, alimentaqio artificial, ferti-lizagio de viveiros, densidade de estocagem, etc.

SILVA et alii (1983a) referem-se que em outubro de 1977 0 DNOCS recebeu de Israel, linhagem pura de Carpa espelho, sendo as mesmas estocadas em viveiros do Centro de Pesquisas IctiolOgi-cas (Pentecoste-Ceara.). Contudo, somente a partir do corrente ano, aquela Autarquia, apos obteng-ao de alevinos, deu nfase as pesqui-sas visando aqueles objetivos de mono e policultivo de Carpa espe-lho.

Este trabalho realizou-se na Fazenda Experimental do Va-le do Curu -(Pentecoste-Cearg-Brasil), no período de 19 de outubro de 1989 a 30 de março de 1990. Teve como objetivo analisar os re-

(8)

5

sultados de um ensaio de um cultivo consorciado de Marreco de Pe-

quim,

Anas PEatyrinchus

vr.

domesticns

e Carpa Comum,

Cyprinus

carpi°

vr. comunnis L. 1758, bem como realizar uma analise suma-

ria dos custos de produço e dos paremetros de

desenvolvimento

das duas especies envolvidab no cultivo consorciado.

Mencionou-se que a cidade de Pentecoste dista 90 km de

Fortaleza, capital do Ceara, posicionando-se numa longitude

de

3991024", W.Gr. e .03945! de longi_tude_Sul- A temperatura media

e

de 26,89C, sendo .a mexima de 20,29C 0 perlodo de ohuvas

.se

-est-en

-

de de janeiro a - junho, Send° praticamente seco no xes.tant-e,-doano

(SILVA et

1,983b, -1983c). A mediade chuvas-

e

de 860 =fano.

(9)

6

MATE IAL E MÉTOBOS -

Na realizaçeao do presente trabalho, foi utilizado um vi-

veiro escavado em terreno natural (figura 1), com uma

area

de

(20x50m), localizado na Fazenda Experimental do Vale do Curu (Pente

.coste-Ceara-Brasil). Este foi abastecido a partir de um canal de ir

rigaç-ao, cuja agua provem do açude pUblico "General Sampaio", que a

cumula em sua cota

maxima

-de repleg-ao, 322.200.000 m3_ (DNOCS, 1982),

.A tubuIagao pararomada da .agua Tara os viveiros apresenta diametro

de 4", possuindo telas para evitar a penetrag7ho:de-

peixes-ehtranhos.:-0 esvazeamento do viveiro

a

feito .atravas do sistema -"canocam oato;7_

velo", usando tuhulaç-ho de.

PVC

ri.gido .com

de diametra-

A primeira - etapa—do experimento-,consihti,u:noesvazeamento

-

e limpeza do viveiro; logo apos ales foram cheio -ate seu ni-vel:maxi

mo de replegao, recebendo o mesmo uma adubagao na base de 30 kg de

P205 (Super Fosfato Triplo) e,

so

apos sete dias foi iniciado o expe

rimento.

Concluida a

la.

etapa foi feita a estocagem de quinhentos

exemplares de Carpa Comum, na ordem de 5000/hs, com peso madio de

0,778 g e um comprimento total

medic)

de 4,02 cm, tendo, assim, uma

biomassa inicial de 3,89 kg/hs, sendo os alevinos oriundos do

Cen-tro de Pesquisas IctiolZgicas do DNOCS, em Pentecoste-CE.

Quando efetuamos a estocagem, foi obtido de 15% dos

xes, dados de comprimento total (distancia anterior do focinho

a

posterior da nadadeira caudal), utilizando-se para isto um "IctiOme

(10)

trc" . ccm escala milimetrada. Obteve-se tambJm, o peso m&idio

em

gramas de todos os exemplares estocados utilizando-se para isto,

balança marca "FILIZOLA", com capacidade de

at

30 kg e divises

de 20 em 20 g, e baldes com agua devidamente tarados, onde pesa-

mos, no momento da estocagem, grupos de

at

50 peixes,

conforme

usualmente se faz no DIPIS/P. (SANTOS

at

alii, 1978).

No decorrer do cultivo os peixes foram amostrados

men-salmente, abrangc:do 15-% dos exemplares estocados no viveiro e se

gundo a metodologia de -SANTOS

at al-

i (1976) e'DA SILATAe

t1980)- Tara capture-.1os, utilizon.-7_se rede .cle..arr.as-.,-tome&indo

25 ,Oni de comprimento •por 2,0m-de ,-al_tura e -malha _-.de

lcm, i_nas a no,

confecc±onada -com_ tecido de

-nylon.;

cortstitundo-'sepois,_--num_apa

relho nao seletivo Rara oapeixes

diestas ,amostragems_,

obteve-se os dados &e comprimentototal-. .e:&epes-odos-. Rei-xes.;

ra isto, usando-se um "IctiOmetro" adaptado no proprio prato

da

balança do tipo "Filizola", com as mesmas características

daquela-usada nas mediçOes durante estocagem

(Fig.

2).

Durante o período do cultivo os peixes no receberam

a-limento artificial e foram alimentados somente com o aa-limento

na-tural do viveiro, proveniente da adubagao com os dejetos do marre

co

de pequim, bem como dos restos dos alimentos que

car=

dos

co-medouros.

Decorridos cinco meses de cultivo consorciado foi feita

a Ultima amostragem seguindo a mesma metodologia jl referida. No

foi feita a despesca mediante o esvazearento, devido ao fato

do

(11)

o

prossegaimento deste cultivo sem a participagao do marreco de

pe-quim-, devido a no disponibilidade de um novo lote para o repovoa

mente.

Os marrecos, antes de sere-1 introduziidõs no cultivo - em

densidade de 400 indivIduosVhs, foram

pr

-criados com

raga°

de

"Purina para- pintos, contendo 22% de proteínas, durante dezoito

dias. Ap3s esse perlado os marrecos foram utilizados

•lo

ns6rcio

e fora -alimentados com r-a-Cao --de mesmo teor proteico-da,"

e complement° alimentE•-

na

base de- .sub

-produtos

agri colas

0 abrigb para,sombreamento - dos marrecos., foi do

tipo

rustic

Lei to_ de -madeira--e cober

ta. :

com palhas

_:coqueiro

3). A cerca de retergao dos marrecos -_foi feita com estacas-de bam

bils, colocadas nas margens do -viveir, - correspondente=a 10%- da

la-mina

Vigua do mesmo. Esta a'rea de-ace_ss-o aos marrecos foi

insti-lada a Barlavento do viveiro, objetivando uma melhor distribuigo

do esterco dos marrecos no mesmo

(Figs.

Durante o experimento realizou-se amostragens dos

teo-res de oxigenio dissolvido,

gas

carbSnico livre e P. da ag a,

co-mo medidas de acompanhamento de suas q2alidades para os peixes ao

longo do cultivo.

Ao termino das anilises, elaborou-se tabelas e

greficoE-e fgreficoE-ez-sgreficoE-e os,ogreficoE-elculos ngreficoE-ecgreficoE-essirios

a

analise dos resultados do

cul-tivo, com base na metodclogia usada por SANTOS et alii (1976), - SAN

TOS (1978) e DA SILVA et alii (1980).

(12)

U

Realizou-se analise aeon-arnica sumiria do cultivo consor ciado, obtendo-se, assim, o valor econSmico.dL biomassa existente no viveiro. Para isto, multiplicou-se o prego mgdio de venda do pixe e do marreco pela biomassa existente no viveiro, p-ara os calculos das despesas; levou-se em consideraçao os preços dos ale vinos, aquisigaio de marrecos, m-a..c-de-obra, ragao e adubo quimico empregado na fertilizagao de base do viveiro, seguindo a mesma me todologia dos autores supracitados. No se considerou os custos • fixos, considerandoseser este custo de investimento - na

proprie-dade, o qual nog-corneruializado.=:

Todos oS-resultadosobtidos.foram organizados em - tabe-las e-grgfieos, tomand-ose-ro comprimento-total em cemtimetro -- peso ern_gr_amas--

(13)

10

RESULTADOS E DISCUSSÃO -

Ap-Os cinco meses de cultivo consorciado de Carpa Comum, Cyprinus carpi° L. 1758 vr comunuis com Marreco de Pequim, Anas platyrinchus vr. donesticus, obte-se os seguintes resultados:

a) Crescimento em comprimento e peso -

Estoca-os com omprimento madio total de 4,02 cm, as carpas_alcançaram 275 cm e - o peso madio aumentou-de_10,778g, no i-nicio do cultivo, para 287,1g •aofindlIdó;perlodo, quando,

foi efet tEada a ultima amostragem(Tabéla 1).

A metodologia de SANTOS (1978), foi empregada no p_ ra o.calculo da -equagao da reta de-.:Iregressaodos dados-decompri-mento medic) obtidos nas amostragens, mas to somente para ajuste manual dos dados,usando o matodo do cultivo. Desse modo, as cur-vas de crescimento em comprimento e peso da carpa coMum no presen

te cultivo no foram determinadas por modelos matematicos, em ra-zao da dificuldade de ajuste dos dados atraves da equaçao da reta de regress-L) e uso da expresso de Von Bertalanffy (1938), ja que o tempo do cultivo de cinco meses, considerado, na maioria .dos casos, insuficiente para uma avaliaç-ao confiavel.

Ressalte-se ainda, que no foi possivel prosseguir com o experimento por mais de dois meses, em virtude da no disponibi lidade de um novo lote de Marreco de Pequim, a ser usado em uma terceira estocagem. Tal situaq-a.o ocorreu em virtude da suspenso

(14)

11

de Marrecos de pequim de um dia, por parte do Departamento Nacio-nal de Obras Contra as Secas (DNOCS) e da dificuldade de obtenç'ao dos mesmos na CODEVASF.

0 crescimento em comprimento e peso da Carpa Comum como era previsto, foi crescente ate o final do cultivo, estando den-tro dos padres esperados para o cons-5rcio peixe x marreco.

Nas figu7as 5 - e (- encontram-se as representaçoes grafi--

cas das curves de crescimento-em:comprimenoe=peso=daCarpalo-mum, baseado no ajuste manual dos pontos observados-

As curvas de crescimento em comprimento e peso _foram. sempre crescentes, sendo os maiores-incrementos obserVados:Ate. 39 meS,'»oorrendo logo'apOs,_uma ligeira desa elerao -r_que oonti= nuou at o. final do cultivo.

b) Curva de Biomassa -

A biomassa das carpas estocadas no viveiro foi de 3.890 g/hs. Essa pequena biomassa inicial e explicada pelo peque-no peso medio inicial dos alevipeque-nos usados peque-no povoamento do vivei-ro, que foi de 0,778g.

Na illtima amostragem a biomassa atingiu um montante de 1..429.758

Ohs

com um incremento de 1.425.868 g/hs.

Observando a Tabela 1 e Figura 7, verificou-se que a biomassa foi crescente, aicançando valores aceitaveis para um tem po de cultivo de cinco meses e uma estocagem de 5.000 peixes/hs.

(15)

12

c) Relaçio Peso/Comprimento -

0 peso medio - dos alevinos no povoamento foi de -0,778g

chegando a atingir 287,1g apOs cinco meses de cultivo. A Tabela

mostra os dados de comprimento e peso medios obtidos nas diversas

amostragens. Como nos casos anteriores, foi usado somente o ajuste

manual dos dados observados, conforme Figura 8.

d)

Ganho de Peso -

Ana li-sand:.o os dados a f er-antes ao ganho de.:: peso-

:am

g Imasfia em

•'oba erva-s a.

--qua

:o ganhoi ...de-)

pas

por

ms

foi melhor.

primeiro. :mas --da

. A

partir rda, .houve um decrescimo chagando - a _17-1.810 -gdmas

quinto

mes. ano ganho :de: peso/dia/individuo ocorren- um-1 maior -ganho - Tde

peso mo segundo mas com 3,13 g/dia; depois houve uma diminuiçao

a-te o quinto

ms

quando foi atingido o menor ganho de peso, que foi

de 0,95 g/dia.

e) Taxa

de

Mortalidade -

A taxa de mortalidade da Carpa Comum foi de

apenas

0,4%, considerada baixa talvez devido

7a..s

condigOes de cultivo

em-pregado ter sido adequado para esse manejo.

f) Produtividade

-

A produtividade da carpa no presente trabalho atingiu

em cinco meses de cultivo 1.429.75 g/hs, que pode ser considerada

(16)

ri

TA

ELA 1 -

Dados obtidos no cultivo consorciado de Carpa Comum, Cyprinus carpio L., vr.

comunnis e Marreco de Pequim, nas pLityrinchus vr. donesticus, realizado na

Fazen-da Experimental do Vale do Curu (Pentecoste

7

Ceara 7,Brasil).

e-rapirY:de

ultivo

1/

0

oesesh_idias)

Intervalo

semestral

N( t )

Peixe/hs

L (t)

(cm)

W

(t)

-)

(g)

B

14 -t

'(g)

Ca

nh,

_

o de peso

- , ,

(g/hs/mes)

Ganho de peso

_ _

)

Individual

(g/dia)

_

_

0

5.000

4,02

0,778

3.890

_

' -

1

1

40

5.000 15,2

93,3

466.500

462.610

2,31

2

23

4.000

20,9

165,3

826.500

360.000

263.500

3,13

1,81

3

29

5.000 24,2

218,0

1.090.000

4

34

4.980

25,9

252,6

1.257.948

167.948

0,99

5

_

36

4.980

27,5

287,1

3.429.758

171.810

..

0,95

*

OBS.: 1/ = EstocageM dos peixes em 19/10/89. /

N(t) = Numero de

indivIduos no tempo T.

'

L(t) = Comprimento total medio dos peites no tempo T.

W(t) = Peso total medio dos peixes no tempo T.

B(t) = Biomassa no tempo T.

(17)

_5

EcnnOmica do.ConsOrcio Marreco de Pequim,

Ants

-

platy

rinditm vr,' domesticus e Carpa Comum, Cyptius carpic 1.1758 vr.

comummis, na Fazenda Experimental do Vale do Curu (Pentecoste-Cea

r`a-Brasil).

Custos e Lucros -

Levando-se em _consi-derag-ao um pov amento de 4CM Marreccrs • por

hectro-P

-i.daraLs

f-crrarf!-2ob tidAs:em-_,:qua--tr::-Ines_es :de cui

tivo 6:unta dens id -a de -5.000 ,ple!ixes:ths:/5- ineses,,

o

f

nal doJiexperimento, as_ seguinte_g_flre_lagaeside-i.d.espes_as-

-3_,-;receit.Ls

no Cons-o- rcio peixe :x

Despes as ,-r-ed:ati-stas

-e_xploro -dei8_0'0 -Harrec,os

_M-ar re-

cos x 2 povoarnent-o-slas1-4- 1--me'Ses)_-..

Discrimi

-

-

_naç-ao

Unid

uant.

I

V. Unit.

Cr$

V. Total

Cr$

V. Total

BTN *

-

Aquisiqao

Marreco

"Un

i

I 1

800

.12,39

9.9127:,00

335,54615

-

- 1

Aquisigaq

-

i

Raga°

_

Kg

8.168

2-5,37.207.222,16

7.014,9919

1

i•i.Obra

'

hid

80

15,31

1.224,80

- 41,462564

Total

j

_

-

-

-

218.358

,

96

7.392,0005

T N (Margo) = 29.5399

Para.o calculo da ração foram considerados os reFultados pra

ticos apresentados na - Tabela 3, cujo consumo: de :raçao foi C alcula

(18)

16

_

Para o c-alcu. o da..-raçao foram considerados os resulta-

dos or-aticos apresentac )s na Tabela --3 cujo consumo-de rar-ao foi

calculado subtraindo-se a quantidade de raçao consumida na

pri-meira semana que foi de

pr

-cria, pois nesse período os marrecos

foram eri-ados pelo fornecedor dos marrequinhos (11N0CS), e seu cus

to .ja foi computado no seu preço de. venda.

T.'-0.BELrs

Consumo =des:Rag-

ad); ._Paqo Pme

-diop

or

Se_Mana -e_r--Gonvar-s-

ao Ali

menta

-

criado na _,Faiena a ,Exp.erimental-d-o

-Curzu :- (_P

an

tecras te

ar a

-Bra1)

period()

(diasY

- Consumo- ,_e

Raga°

-

-(g) -''

_ iPeso M-e_lio -MarreTe-o --

no :Fim da_-Semana(---0_1

Alimenfar.(Kg/Kg,

=- Conversa-a- -

0 a 7

250

175

1,43

8-a 14

610

485

1,97

15 a 21

-

1.100

900

2,65

_

22 a2&

1. 4 40

1 I

1 ;

1.390

2,94

29 a 35

-

1.5, 0

1

1.850

3,35

...--

36 a

4.

1.680

2.300

3,73

43 a 49*

1.840

2.650

5,26

50 á 58

2.000

2.810

12,50

Total

10.460

2.810

3,72

(19)

- - eVeriam ter S-ida aba-tidos-e-- _COmerctal-i-zados neste periodO, _ 3a -

ganho de _peso da-JiMatredOna .8a. semana apreT;entoutma _cot- -. 17

De acordo com BODIS e ROSA (1987), ate. o 359 dia de criago, a converso alimentar devera se encontrar em nível

mui-to bom, ficando dai em diante.num patamar economicamente desfavo ravel. Assim, quando os Marrecos atingirem tamanho comercial • • •

(2,2 kg e 2,8 kg), entre a 6a. e 7a. semana, os referidos auto-res recomendam o abate e a comercializaçao dos marrecos.

Pela Tabela 3, observa—seque :os melhores -:resultados esto situados na 7a. semane de cbltivpartzata, os --Aarrecos -

- -

vero-alimentar no satisfat;ria_de-1 2,50 kg=de raçao para_pro- -- duzirJ kg de carne de marreco 4- ou-s.eja, IndiVidualmene, as Mar recos.- consumiram 2-kg de ragio:Tara ter-nm_ganho de peso de ape-nas - 1-10

Tendo em vista pequenas variag;es ocorridas entre -as duas criagOes de Marrecos de pequim, os dados apresentados na Ta bela 3 representam uma media entre as duas repetigOes.

Abate dos Marrecos -

No dia 14/12/89, poca em que foi realizado o abate do 19 lote de Marrecos e, 'por conseqUe'ncia, feito o 29 povoamento , foram feitas ana_lises sobreo rendimento de carcaça destas aves, tendo-se observado que o'peso media dos Marrecos vivos fo: da or dem de 2,810 kg, decorridos 58 dias de cultivo.

(20)

Os resultados finais d 3 dois abates-resultaram - em . um

1.eso mei-o -dos -Marrecos corresponiente_a_ 2.-810 de neso vivo

pa-

-

ra um consumo medic) - - - de - ragao por individuo 10_. 460 resultan- do,—con isso, numa dOnversao - aiimettar media_de- 3472- ), que 18

Apos o abate, 50%.dos marregLinhos foram amostrados quan to -a- perda de peso apos a depenagao 2 evisceracao mais o descabe-gamento, tendo-se observado uma quebra no peso medio de 2,810 kg para 2,54 kg (9,71%), apes a depenagem, e 2,120 kg (16,53%) quan-do evisceraquan-do e descabeçaquan-do. 0 que

da

aos Marrecos um rendimento de carraça equivalente a 73,75%, incluindo-se os miados, tais co-mo co-moela, fígado e corag-ao.

pode ser considerada boa, meao tendo sido 6 .abate dos Marrecos realizado uma semana apos,u:perr.o-dad-eal- para-abstenformese_ observa na Tabela Entretanto,7.considerouse -que este - manejo proporcionou-uma maior-quantidade de adubos resultantesdos-deje-tos dos Marrecos, os quais, tornam o viveiro rico em alimento natu ral para o desenvolvimento das carpas. No quadro seguinte, apre-senta-se um resumo da Quantidade de ragao gasta nas condigOes do experimento por hectare, considerando-se duas estocagens do Marre co de peguim.

Consumo total de ragao/Marreco Consumo de raga° na la. estocagem

Ragao consumida dl 2a. - 8a. semana/Marreco- Rag-ao total para 400 Marrecos/hs/povoamento- Ragao total para 2 povoamentos (800 Marrecos)

10,46 kg 0,25 kg 10,21 kg 4,084kg 8,168kg

(21)

Dados e onZmicbs -relativoS- a exploragao de 5_.000 peixe/

19

Na Tabela 4, encontram-se os dados

economicos resultan- _

tes e cinco meses de cultivo da Carpa comum estocada em

densida-de densida-de5.000 peixes/hs. Nessa tabela considensida-deraram-se os custos densida-de

produsio, tais como: Aquisiço de adubo qUimico para adubag.-a. o de

base, aquisigo de alevinos e mio-de-obra necessa- ria ao bom iesen

volvimento do cultivo, obtendo-se, com isso, uma despesa de expio

rag"ETtode Cr$ 3.322,20 (112,46483 BTN).

=hs/5 meses de cultivo realizado-na F:Lzenda -Experimental do

Yale

-

.do Cura_jPentecoste-. Gear -

Brzasil):

Discriminagao

Unid. Quant.

V.Unit.

Cr$

V. Total

Cr$

V. Total

BTN

Aquisiç-ao de

adubo quimico

kg

30

22,00

660,00

22,242661

Aquisiçao

alevinos

Un

5.000

0,l65

825,00

27,928327

Mao

-de-obra

h/d

120

15,31

1.837,20

j

62,193846

Total

-

-

-1 3.322,20

112,46483

_

Compondo-se estas despesas com aquelas da Tabela 2, tem

-se o seguinte resumo de despesas.:

(22)

20

- Despesas com a exploragao de 800 Mar-

recos/hs /2 povoamentos

Cr$

218.358,96

BTN 7.392,0006

- Despesas com a exploraq -a'o de

5.000

peixes/hs/5 meses de cultivo

Cr$

3.322,20

BTN

112,46483

- Total das despesas no Cons -orcio

- -

Cr$

221.681,16

BTN

- -

Na

Tabe la- 5 -, .es t o.z-Tr d-adoS-d-a,s_____ re dei-Ttas_ ,

.com

a venda_d a_-_.pr.o

de cultivo e de Marreco -de_ pequim., cm-

du

-as, engordas---5---8_ di3t-as-

de-criasao em que o criador poderia obter uma receita- ide Cr4

85.755,00 (2.903;0226 BTN), comI a venda do peixe e de Cr$

247.280,00 (8.371,0506 BTN) , com a venda do Marreco de peguim, to

talizando- Cr$ 333.035,00 (11.274,073 BTN).

(23)

21

TABELA 5

-

Discriminagao

Unid

i

i

Quant.

Produz.

.V.Unit,;

-

,Cr$

V. Total

Cr$

V. Totall:

-

BTNBT

Pescado para

Consumo

*

kg 1.429,75

60,00

85.755,00 _ 2.903.0226

Marreco pare

Consumo

*

kg 2.248

lio,oa

247.280„00

_8.371,050,6

Total

,

-

3.677,75

333.035,01 11.274,073

1

i

Produção de pescado : 4.980 x 0,2871 = 1.429,75 kg/hs.

* Produg:io de marreco :

800 x 2,.810 = 2.248 kg/hs.

C off cos-r: resultad o-Sa

ca

--103"1

-lo ties die spesas

sr e -

ceita& o lucro abtido pe 1 weriado serisa rdel ft$

3.76.9.'6078 BTN), conforme caaculos a .seguir:

MICROS -

- Receita com a venda d.e pescado e marreco

Cr$ 333.035,00

- Despesas com a produço de pescado e marreco-

Cr$ 221.681,16

- Lucros/hs/5 meses de cultivo

Cr$ A_-1 1. 35 3 „84 .

BTN

.J69 , 60- 78

Tendo sido o experimento re-aliezadio em cirmci..mases,

du-rante um ano .o criado poderia obter at duas produq -Oes;- id'enticas

as

observadas no presente trabalho, e, ,com isso conseguir um

lu-cro adicionzi, conforme os•ciculassiMplificados a seguir, e _corn

(24)

22

.

possivel vantagem em decorr-encia do viveiro encontrar-se prepara

do para as- repetigoes de cultivo dessa natureza, ja que no

se-ria mais necessario despesas com a adubag:ao de base do viveiro

entonttar-se- preparadopara as repetigoes de cultivo dessa natu-

- ,

reza, ja que no seria mais necessario despesas com a adubagao

de base do viveiro.

- Total de Receita por duas produgOes/hs/ano

- Total despesas por duas produgOes/hs/ano - -

- Lucro obtido Per A_AlaaTrocluç;es/hs/atio -

-

Cr$ 666.070,00

-Cr$ 443.362,32

Cr$ 222.707,68

Tendo em vista slte nest- as -rcondig-o- es- de cltivo : o Lucro

• obtidopodera_spr±;qc_re_stid_ode:.Cr1-32_04-44..--685-a2

nefe

rente

a

eliminagIo das despesas corn-addbagao d :base:do viveiro

por ocasiao da re-estocagem dos alevinos,

j-a

que nas duas repeti

_ goes

no seria necessario essa pratica, em virtude da agua do vi

veiro

ja

se encontrar fertilizada. Recomenda-se para isso,

pesca sem esvazeamento total do viveiro.

Deve-se ressaltar que, - pelas-ObservagOes dos dados do

experimento, possivelmente melhores resultados. poderiam ser obti

dos com um período maior de cultivo, mediante duas colheitas/ano.

No experimento observo'-se ainda que, cada Marreco, -

a-pOs

abatido produz de 270 a 299g de penas, que resulta, em media,

284,5 g/marreco.:Levando-se em consideragaoque em quatro - meses

(25)

sa_em uecorrncia da aficudade de-._aquiSi_Eao de um novo lote 23

de cultivo usou-se uma densidade de estocagem correspondente a 800 Marrecos/hs em dois povoamentos, a produc-a. o de penas ser de 227,-6kg/8 0 .Marrecos:, ,que podem_ ser comercializados para a in7 di-Istria de travesseiros e colchOes, gerando, -com isto, Uma recei ta adicional para atenuar as despesas, aumentando o lucro do em-preendimento.

Na presente -analise econZmica deste consOrcio Carpa 'Marrec de pequim alcançou-se um lucro de Cr$ 111.353,84, equiva . lente a- .-69,6078 BTN. Contudo-no sealcangou o -lucró: -maior cue nao foa_ possivel- o prolongamentc=da pascal

Coneentrago de- Oxigenio Dissolvido, Gas vre e PH da Agua do'Viveiro -

Carbonic° Li-

As analises quimicas relativas as concentragoes de oxi genio dissolvido, gas carb-o- nico livre e PH realizadas 40 dias a- pos o inicio do cultivo, e outra ao final da la. estocagem dos rMitrrecos foram realizadas - n-L.o como analise_de acompanhamento da variag-aTo mensal dessas condigb-es, mas to somente para verifica-go de rotina sobre as conaigoes propicias ao crescimento

peixes, ie-,que a pratica de cultivo consorciado de peixes com a- nimais que lançam dejetos organicos na agua requer observagOes relacionadas, principalmente, com os niveis de oxiganio dissolvi dos

(26)

do na gua. Nas observaçe'es dos dados da Tabela verificou-se que nas duas amostragens realizadas, a primeira, quando os Marre cos eram 3ovens e, a segunda, quando os Marrecos haviam atingido tamanho comercial, ,que os teores de oxigenio disseIvido gas car benico livre e o PH se mantiveram em níveis aceita'veis para a piscicultura, pois o oxig-e-nio dissolvido esteve acima de 5ppl.., o gas carb3nico livre esteve com níveis compatíveis com a concen traço de oxigenie dissolvido e o -PH esteve-proxi D de 8.

TABELA, •••••• Data- da Amestragem 0xigni6 G. CarbJnico Dissolvido ppm Livre PH 28/ 11/89 5,3 2,2 7,8 7,9 14412/89 7,0 13,6 CONCLUSÕES -

Dos resultados obtidos na presente peequisa, concluiu--se o seguinte:

0 crescimento das carpas tanto em comprimento quanto peso pode ser considerado bom, ha. visto que as carpas no recebe ram alimentacTlo artificial. Vale salientar que o crescimento em comprimento e peso,nos dois primeiros meses de cultivo,foram cis melhores apresentados.

(27)

25

A biomassa das carpas apresentou no primeiro ms de au? tivo 3.890 g/hs, e durante todo o experimento ocorreu um incremen to de 1.425.868 g/hs, -elevando a mesma a umvalor de 149 9.758 g/hs, sendo este valor aceitavel para o tempo de cultivo de cinco meses, com estocaaem de 5.000 peixes/hs.

A relago peso/comprimento entre os peixes apresentaram uma boa aderencia nos dados, rignificando que os peixes tiveram - um bom peso nos respectivos crescimentos alcançados.

O ganho de pesol-simes fc54 melhorno primeiro ms de cultivo, onde pesou 462.610 g/m,-;-- s, ja.o. ganho:de Peso ind./dia alcançou seu melhor resultado no segundo ms com 3.13 0- /d a, sen-do ambos os pesos considerasen-dos bons para o - metosen-do de. cultivo Usa- do.

A taxa de mortalidade das carpas foi considerada baixa, haja visto que s morreram vinte indivIduos, que corresponde a 0,47, dos estocados. Vale salientar que a melhor maneira de se fa-zer amostragem de peixes e com o emprego da redh de arrasto.

A prcdutividade total de carne neste cultivo consorcia- do Carpa comum e Marreco de pequim foi de 3.677,75 kg/hs, fi- cando assim, distribulda: Carpa comum 1.429,75 kg/hs e Marreco de pequim 2.248 kg/hs, sendo estas duas produç;es boas e aceitavei s em relac:ao ao tempo de cultivo e 11 7a0 fornecimento de raz-ao as car

pas.

(28)

26

giram um montante de Cr$ 221.681,16 (7.504.4654 BTN).

0 lucro maior nao foi alcançado neste estudo em dezorr-en cia dó tempo de cultivo: entretanto, obteve-se um -lucre correspon-dente a Cr$ 111.353,84/hectare.

Sugere-se que outra pesquisa semelhante seja realizada, tendo, contudo, uma duração de doze meses.

0 prey) de venda desses peixes foi de Cr$ 60,00/kg

Marreco de Pequim Cr$ 110,001kg; pregos estes-obtidos - no- .mercado de Fortaleza/CE, como_tambem o valor-da BTN utilizada para os .cal-culos foi de 295399, referente a-março/90,-

Com os resultados obtidos no-presente cultivo consorcia-do de Carpa comum x Marreco de Pequim, concluiu-se que as fertili-zaçoes do viveiro com a adubagao feita pelos Marrecos

pois aumentam a produtividade do mesmo, ocasionando um aumento con. siderãvel na produção das carpas, isto a- baixo do custo, visto que

- o criadurn:ão teria despesas com a alimentaCao dos peixes, como tamb jm em uma so area o criador pode recolher duas produgOes,desta

,.. ...

forma os custos com a construgao do viveiro serao amortizados mais rapidamente.

(29)

gao complementar com Pirichil, Hidrotrix gardineri Hook, orlgin rio do prOprio viveiro.

Mensalmente, realizou-se amostragens .abrangendo 157, dos peixes estocados no viveiro, os quais foram medidos e pesa dos para determinago de:

A- Curvas de crescimento em comprimento e peso, compri mento/peso e de Biomassa.

B- Ganho de Biomassa Total e Individual,. C- Produtividade.

D- 7axa de_Mortalidade.

E- iesult. dos E-conomlcos do_Cultivo.

No decorrer do cultivo realizou-se amostragem dos teo-res de oxig2nio dissolvido, ga.s carb3nico livre e PH da agua, co mo medida preventiva de observago sobre a qualidade da ague pa-ra os peixes dupa-rante o cultivo.

Os resultados foram analisados baseando-se na Metodolo gia de SANTOS (1978). No final deste trabalho a Carpa apresentou um peso medio de 287,1g com comprimento medio de 27,5 cm.

Das analises dos resultados os peixes tiveram uma Bio- massa final de 1.429.758 g/hs por cinco meses de cultivo, e os melhores ganho de peso/hs/mes e por ind/dia, ocorreram durante o primeiro e segundo mes de cultivo, onde chegaram a 466.610 g/hs/ ms e 3,13ind/dia, respectivamente.

(30)

2 7 SUMÁRIO -

0 presente trabalho apresenta os res_ultados'de um .cultivo consorciado entre Carpa comum, Cyprir.us carpi() L.1758 Vr. -comunuis e o Marreco de Pequim, Arias platyrincaus vr. domesticus.

A pesquisa foi realizada em viveiro escavado em terreno com area de (20x50m), estrutura esta localizada na Fazenda Experi- mental do Vale do Guru (Pentecoste-Ceara-Brasil), no period() de 19 de Outubro -de 89 a 30 de - margode- _90

A taxa de povoamento :foi .de ordem de 40-0 Marrecos/hs,sen do feita durante a pesquis:a dois povoamentos que equivale a 800 Mar recos/hs e lima estocagem da ordem de 5.000 Carpasihs, sendo as mes-mas estocadas com peso mjdio inicial de 0,778g, no • citado vivei-ro.

0 viveiro,antes do inicio do cultivo, foi esvazeado, lim-po e feita uma adubago na base de 30-kg-de super Los tato trilim-po, e siS apos sete dias foi iniciado o experimento.

Os Marrecos foram alimentados com rag-ao da "Fri-Ribe e um complemento alimentar na base de sub -produtos agricolas.

Durante o experimento as Carpas dalo receberam alimentaço artificial e foram alimentadas somente com o alimento natural, pro-veniente da adubac-ao com dejetos do Marreco de pequim, bem como dos restos de alimentos que caiam dos comedouros e tambe'm uma alimenta-

(31)

29

A taxa de mortalidade das carpas foi baixa, pois morre ram apenas 20 individuos durante o experimento, o que correspon-de a 0,4Z dos peixes estocados.

A produtividade total de carne no culti o alcançou em cinco meses a 3-677,75 kg/hs de carne de carpa e 2.248 kg/hs de carne de marreco de pequim.

Da anZlise economica do experimento obteve-se os se- guintes resultados parao perlodo de cinco meses de cultiva:, as despesas foram de Cr$ 221.681,16 e as receita S' de Cr$ =1 33.035,00, as quais geraram um lucro-xle.Cr$ A..11.353,847h:s, o qual n-ao -foi maior devido ao no p-nosseguimento d-apesquisa, pela dificuldade na aquisicao do terceiro lote de Marreco de Pequim, com vistas a um terceiro repovoamento com essas aves e, conseqUentemente, a um period() maior de cultivo.

(32)

REFERfaCIAS BIBITOCT-71FICAS -

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(33)

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WOYNAROVICH, Elek - 1985 - Manual de Piscicultura. Brasilia, MIN TER/CODEVASF, 71.p ilust.

(34)

Figura 1 - Viveiro utilizado no presente trabalho.

Figura 2- Exemplar de Carpa ComuM, Cyprinus carpi° (L)

yr. coraunnis,

sen

pesad6 e medido no pr8prio prato da balança tipo Filizola, adap-

(35)

FiziLi..k 3- Vista do abrigo para sorabreamento, no qual aparece o comedouro usado pelos Marrecos.

Figura

4-Vista do canal de acesso do abrigo para o viveiro,

com cerca de retenção e sendo utilizado pelos mar

recos durante .o cultivo.

(36)

-TEMPO DE CULTIVO (meses)

Figura 5 - Curva representativa do comprimento total m'ediO da comum, Cyprinus carpi° L.1758 vr. Comunais, cria-dos em consOrcio com Marreco de Pequim,'Amas Platy rinchus, yr. domesticus, na Fazenda Experimental

(37)

300-u

2001

100 -`

1 2 3 4 5

TEMPO DE CULTIVO Emesesi

-Figura 6 - Curva representativa do peso total mgdio da Carpa co-mum, Cyprinus carpio L.1758 vr. Comunnis, criados em consOrcio com Marreco de Pequim. Auas platyrinchus vr. Domes ticus , na Fazenda Experimental do Vale do Curu (Pentecoste-Cear-g.-Brasil)

(38)

000

600

3 4

200-

2

TEMPO DE CULTIVO [meses]

Figura 7 - Curva representativa de-Biomassa da Carpa Comum, Cy-prinus (Carpi° L.1758 vr. Comunnis, criados em cons6r cio com Marreco de Pequim. Anns pietyrinchus vr. mesticus, na Fazenda Experimental do Vale do Curu

(-Pentecoste-Cear-Brasil).

(39)

20 30 10

100- 2004

CO 1PRIMENTO TOTAL MÉDIO [cm] Figura 8 - Pe1age- 0 peso/comprimento, obtida no cultivo da Carpa

comum, Cyorinus carpi° L.1758 vr • Contunnis em con-s -orcio com Marreco de Pequim, Anacon-s 7 latyrinchas vr.

dorasiticas, na Fazenda Experimental do Vale do Curu ( 72entecoste-Cear -a--Brat:' 1)

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