• Nenhum resultado encontrado

GA aula15

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "GA aula15"

Copied!
68
0
0

Texto

(1)

Geometria Analítica

Cônicas em posição geral

Cleide Martins

DMat - UFPE

(2)

Mudanças de Coordenadas

Os eixos de simetria de uma cônica que não está em posição canônica podem ser obtidos a partir do sistema de coordenadas padrão xOy por

(3)

Mudanças de Coordenadas

Os eixos de simetria de uma cônica que não está em posição canônica podem ser obtidos a partir do sistema de coordenadas padrão xOy por

Translação

x y

(4)

Mudanças de Coordenadas

Os eixos de simetria de uma cônica que não está em posição canônica podem ser obtidos a partir do sistema de coordenadas padrão xOy por

Rotação

x y

(5)

Mudanças de Coordenadas

Os eixos de simetria de uma cônica que não está em posição canônica podem ser obtidos a partir do sistema de coordenadas padrão xOy por

Translação e rotação

x y

(6)

Translação de Eixos

Dois sistemas de coordenadas construídos com uma mesma base e origens diferentes estão relacionados por translação

Se B = (e→1,e→2) é uma base ortonormal e O e Q são pontos distintos, considere os sistemas de

coordenadas xOy construído com O e B e uQv construído com Q e B

Considere um ponto P desse plano. Qual a relação entre as coordenadas (x, y) de P em (O, B)e as coordenas (u, v) de P em (Q, B)?

(7)

Lembre que

(x, y) =OP→ e (u, v) =QP→ Lembre também que

OP =OQ +→ QP→ Então, se OQ= (x→ 0, y0), ou seja Q = (x0, y0) em xOy, temos

(x, y) = (x0, y0) + (u, v) Portanto  x = u + x0 y = v + y0 ou  u = x − x0 v = y − y0

(8)

Cônicas transladadas

Se os eixos de simetria de uma determinada cônica são uma translação uCv com C = (x0, y0)

do sistema xOy, então em uCv sua equação é reduzida e em xOy é uma das seguintes

(x−x0)2 h2 + (y−y0)2 k2 = 1 (x−x0)2 h2 − (y−y0)2 k2 = ±1 y − y0= (x−x0) 2 4p x − x0= (y−y0) 2 4p

(9)

Rotação de Eixos

Considere duas bases ortonormais B = (→i,→j )e E = (e→1,e→2) e um ponto O.

Se xOy é o sistema de coordenadas (O, B) e uOv é o sistema de coordenadas (O, E), dizemos que esses sistemas estão relacionados por rotação, um é uma rotação do outro. O ângulo de rotação é θ =Ang(e→1,

i ).

Assumiremos que o ângulo θ é agudo e é marcado no sentido anti-horário de →i parae→1. Então

(10)

x y u v → e1 → e2 θ θ b cos θ sin θ − sin θ cos θ → e1= cosθ → i +sen θ→j → e2= −sen θ → i + cos θ→j

(11)

x y u v b b P u v

Considere um ponto P com coordenadas (u, v) no sitema uOv e (x, y) no sistema xOy

(12)

x y u v b b P x y u v

Considere um ponto P com coordenadas (u, v) no sitema uOv e (x, y) no sistema xOy

(13)

x y u v b b P x y u v Para relacionar as

coordenadas de P nos dois sistemas, consideramos o vetorOP→ . Temos → OP = x→i +y→j e → OP = ue→1 +ve→2

(14)

Relacionando coordenadas por rotação de eixos

Lembrando que as coordenadas de um vetor em qualquer base são únicas, temos

→ OP = ue→1 +ve→2 = u(cos θ →i +sen θ → j ) +v(−sen θ→i + cos θ → j ) = (u cos θ − vsen θ)→i +(usen θ + v cos θ)→j = x→i +y→j Logo  x = u cos θ − vsen θ y = usen θ + v cos θ e  u = x cos θ + ysen θ v = −xsen θ + y cos θ

(15)

Exemplo

Se uOv foi obtido de xOy por uma rotação de π

3 radianos e são dados no sistema xOy os

seguintes objetos geométricos, determine suas coordenadas/equações no sistema uOv Os pontos A = (3, 0) e B = (3, 2)

A reta 3x + 2y = 4

(16)

Exemplo

Se uOv foi obtido de xOy por uma rotação de π

3 radianos e são dados no sistema xOy os

seguintes objetos geométricos, determine suas coordenadas/equações no sistema uOv Os pontos A = (3, 0) e B = (3, 2)

A reta 3x + 2y = 4

A parábola 4x2+ 12x − y + 6 = 0

Solução: A transformação de coordenadas é dada por ( x = 12u −√23v y = √23u +12v e ( u = 12x +√23y v = −√23x +12y

(17)

Exemplo

Se uOv foi obtido de xOy por uma rotação de π

3 radianos e são dados no sistema xOy os

seguintes objetos geométricos, determine suas coordenadas/equações no sistema uOv Os pontos A = (3, 0) e B = (3, 2)

A reta 3x + 2y = 4

A parábola 4x2+ 12x − y + 6 = 0

Solução: A transformação de coordenadas é dada por ( x = 12u −√23v y = √23u +12v e ( u = 12x +√23y v = −√23x +12y Para o ponto A, x = 3 e y = 0. Então u = 3

2 e v = −3 √ 3 2 . Para o ponto B, x = 3 e y = 2. Então u = 3 2+ √ 3 e v = −3 √ 3 2 + 1.

(18)

Equação da reta 3x + 2y = 4 no sistema rotacionado uOv

Basta substituir as expressões de x e y diretamente na equação

3x + 2y = 4 ⇐⇒ 3(1 2u − √ 3 2 v) + 2( √ 3 2 u + 1 2v) = 4  3 2 + √ 3  u + −3 √ 3 2 + 1 ! v = 4

(19)

Equação da parábola 4x

2

+ 12

x − y + 6 = 0

no sistema rotacionado uOv

Novamente, basta substituir as expressões de x e y diretamente na equação, mas antes vamos identicar o sistema de coordenadas onde essa parábola está em posição canônica. Para isto basta completar quadrados

4(x2+ 3x +9 4) −y + 6 − 9 = 0 ⇐⇒ 4  x +3 2 2 − (y + 3) = 0 ⇐⇒ y + 3 = x + 3 2 2 1 4

O vértice dessa parábola é o ponto V = −3 2, −3



e seu eixo de simetria é paralelo ao eixo Oy

4x2+ 12x − y + 6 = 0 ⇐⇒ 4(1 2u − √ 3 2 v) 2+ 12(1 2u − √ 3 2 v) − ( √ 3 2 u + 1 2v) + 6 = 0 4 u 2 4 − √ 3 2 uv + 3v2 4 ! + 6 − √ 3 2 ! u −  6 √ 3 +1 2  v + 6 = 0 u2− 2√3uv + 3v2+ 6 − √ 3 2 ! u −  6√3 +1 2  v + 6 = 0

(20)

Desenhando

x y

u v

(21)

A equaçao geral do segundo grau

Nosso objetivo agora é identicar o lugar geométrico cuja equação é

Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0

Esse lugar geométrico é chamado genericamente de CÔNICA mas pode não ser nenhuma das três que estudamos, quando for esse o caso, diremos que temos uma cônica degenerada. Podemos considerar dois casos separadamente

B = 0 B 6= 0

(22)

B = 0

Se a equação é

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0

basta completar quadrados para identicar uma translação de eixos que forneça uma equação reduzida para esse lugar geométrico.

A natureza dessa cônica depende dos valores de A e C

Para ser uma elipse A e C devem ter o mesmo sinal Para ser uma hipérbole A e C devem ter sinais contrários Para ser uma parábola ou A = 0 ou C = 0

(23)

B = 0

Se a equação é

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0

basta completar quadrados para identicar uma translação de eixos que forneça uma equação reduzida para esse lugar geométrico.

A natureza dessa cônica depende dos valores de A e C Para ser uma elipse A e C devem ter o mesmo sinal

Para ser uma hipérbole A e C devem ter sinais contrários Para ser uma parábola ou A = 0 ou C = 0

(24)

B = 0

Se a equação é

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0

basta completar quadrados para identicar uma translação de eixos que forneça uma equação reduzida para esse lugar geométrico.

A natureza dessa cônica depende dos valores de A e C Para ser uma elipse A e C devem ter o mesmo sinal Para ser uma hipérbole A e C devem ter sinais contrários

Para ser uma parábola ou A = 0 ou C = 0

(25)

B = 0

Se a equação é

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0

basta completar quadrados para identicar uma translação de eixos que forneça uma equação reduzida para esse lugar geométrico.

A natureza dessa cônica depende dos valores de A e C Para ser uma elipse A e C devem ter o mesmo sinal Para ser uma hipérbole A e C devem ter sinais contrários Para ser uma parábola ou A = 0 ou C = 0

(26)

AC > 0

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0 Completando quadrados em x e em y obtemos

A(x − x0)2+C(y − y0)2=F0

Se AF0 > 0temos uma elipse

Se AF0 ≤ 0temos uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma elipse

I um ponto se F0= 0ou

I o conjunto vazio se F06= 0

(27)

AC > 0

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0 Completando quadrados em x e em y obtemos

A(x − x0)2+C(y − y0)2=F0

Se AF0> 0 temos uma elipse

Se AF0 ≤ 0temos uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma elipse

I um ponto se F0= 0ou

(28)

AC > 0

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0 Completando quadrados em x e em y obtemos

A(x − x0)2+C(y − y0)2=F0

Se AF0> 0 temos uma elipse

Se AF0≤ 0 temos uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma elipse

I um ponto se F0 = 0ou

I o conjunto vazio se F06= 0

(29)

AC < 0

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0 Completando quadrados em x e em y obtemos

A(x − x0)2+C(y − y0)2=F0

Se F0 6= 0 temos uma hipérbole

Se F0 = 0 temos uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma hipérbole

(30)

AC < 0

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0 Completando quadrados em x e em y obtemos

A(x − x0)2+C(y − y0)2=F0

Se F0 6= 0 temos uma hipérbole

Se F0 = 0 temos uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma hipérbole

I um par de retas concorrentes

(31)

AC < 0

Ax2+Cy2+Dx + Ey + F = 0 Completando quadrados em x e em y obtemos

A(x − x0)2+C(y − y0)2=F0

Se F0 6= 0 temos uma hipérbole

Se F0 = 0 temos uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma hipérbole

(32)

C = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se y2 não aparece na equação, completamos os quadrados em x

A(x − x0)2+Ey + F0 = 0

Se E 6= 0 temos uma parábola

A(x − x0)2+E(y − y0) = 0

Se E = 0 temos uma equação de segundo grau em x, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

I o conjunto vazio (duas raízes complexas)

(33)

C = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se y2 não aparece na equação, completamos os quadrados em x

A(x − x0)2+Ey + F0 = 0

Se E 6= 0 temos uma parábola

A(x − x0)2+E(y − y0) = 0

Se E = 0 temos uma equação de segundo grau em x, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

(34)

C = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se y2 não aparece na equação, completamos os quadrados em x

A(x − x0)2+Ey + F0 = 0

Se E 6= 0 temos uma parábola

A(x − x0)2+E(y − y0) = 0

Se E = 0 temos uma equação de segundo grau em x, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

I o conjunto vazio (duas raízes complexas)

(35)

C = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se y2 não aparece na equação, completamos os quadrados em x

A(x − x0)2+Ey + F0 = 0

Se E 6= 0 temos uma parábola

A(x − x0)2+E(y − y0) = 0

Se E = 0 temos uma equação de segundo grau em x, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

(36)

C = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se y2 não aparece na equação, completamos os quadrados em x

A(x − x0)2+Ey + F0 = 0

Se E 6= 0 temos uma parábola

A(x − x0)2+E(y − y0) = 0

Se E = 0 temos uma equação de segundo grau em x, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

I o conjunto vazio (duas raízes complexas)

(37)

C = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se y2 não aparece na equação, completamos os quadrados em x

A(x − x0)2+Ey + F0 = 0

Se E 6= 0 temos uma parábola

A(x − x0)2+E(y − y0) = 0

Se E = 0 temos uma equação de segundo grau em x, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

(38)

A = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se x2 não aparece na equação, completamos os quadrados em y

C(y − y0)2+Dx + F0 = 0

Se D 6= 0 temos uma parábola

C(y − y0)2+D(x − x0) = 0

Se D = 0 temos uma equação de segundo grau em y, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

I o conjunto vazio (duas raízes complexas)

(39)

A = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se x2 não aparece na equação, completamos os quadrados em y

C(y − y0)2+Dx + F0 = 0

Se D 6= 0 temos uma parábola

C(y − y0)2+D(x − x0) = 0

Se D = 0 temos uma equação de segundo grau em y, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

(40)

A = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se x2 não aparece na equação, completamos os quadrados em y

C(y − y0)2+Dx + F0 = 0

Se D 6= 0 temos uma parábola

C(y − y0)2+D(x − x0) = 0

Se D = 0 temos uma equação de segundo grau em y, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

I o conjunto vazio (duas raízes complexas)

(41)

A = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se x2 não aparece na equação, completamos os quadrados em y

C(y − y0)2+Dx + F0 = 0

Se D 6= 0 temos uma parábola

C(y − y0)2+D(x − x0) = 0

Se D = 0 temos uma equação de segundo grau em y, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

(42)

A = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se x2 não aparece na equação, completamos os quadrados em y

C(y − y0)2+Dx + F0 = 0

Se D 6= 0 temos uma parábola

C(y − y0)2+D(x − x0) = 0

Se D = 0 temos uma equação de segundo grau em y, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

I o conjunto vazio (duas raízes complexas)

(43)

A = 0

em Ax

2

+

Cy

2

+

Dx + Ey + F = 0

Se x2 não aparece na equação, completamos os quadrados em y

C(y − y0)2+Dx + F0 = 0

Se D 6= 0 temos uma parábola

C(y − y0)2+D(x − x0) = 0

Se D = 0 temos uma equação de segundo grau em y, uma cônica degenerada, nesse caso, uma degeneração de uma parábola

I um par de retas paralelas (duas raízes reais e distintas)

I uma reta ( uma raiz real dupla)

(44)

B 6= 0

A equação tem todos os termos quadráticos

Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0

Fazer uma translação de eixos (completar quadrados) não ajuda a identicar a cônica. Precisamos determinar o ângulo de uma rotação de eixos

 x = u cos θ − vsen θ y = usen θ + v cos θ ou  x y  =  cosθ −sen θ sen θ cosθ   u v 

que transforma essa equação em uma equação sem o termo misto

A0u2+B0uv + C0v2+D0u + E0v + F0 = 0 com B0 = 0

(45)

Observações

Após a substituição  x = u cos θ − vsen θ y = usen θ + v cos θ em Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0 obtemos A0u2+B0uv + C0v2+D0u + E0v + F0= 0 Onde F0 =F

Os coecientes A0, B0 e C0 só dependem dos coecientes A, B e C

Os coecientes D0 e E0 só dependem dos coecientes D e E

(46)

Observações

Após a substituição  x = u cos θ − vsen θ y = usen θ + v cos θ em Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0 obtemos A0u2+B0uv + C0v2+D0u + E0v + F0= 0 Onde F0 =F

Os coecientes A0, B0 e C0 só dependem dos coecientes A, B e C

Os coecientes D0 e E0 só dependem dos coecientes D e E

A natureza da cônica só depende da parte quadrática

(47)

Observações

Após a substituição  x = u cos θ − vsen θ y = usen θ + v cos θ em Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0 obtemos A0u2+B0uv + C0v2+D0u + E0v + F0= 0 Onde F0 =F

Os coecientes A0, B0 e C0 só dependem dos coecientes A, B e C

Os coecientes D0 e E0 só dependem dos coecientes D e E

(48)

Observações

Após a substituição  x = u cos θ − vsen θ y = usen θ + v cos θ em Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0 obtemos A0u2+B0uv + C0v2+D0u + E0v + F0= 0 Onde F0 =F

Os coecientes A0, B0 e C0 só dependem dos coecientes A, B e C

Os coecientes D0 e E0 só dependem dos coecientes D e E

A natureza da cônica só depende da parte quadrática

(49)

Observações

Após a substituição  x = u cos θ − vsen θ y = usen θ + v cos θ em Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0 obtemos A0u2+B0uv + C0v2+D0u + E0v + F0= 0 Onde F0 =F

Os coecientes A0, B0 e C0 só dependem dos coecientes A, B e C

Os coecientes D0 e E0 só dependem dos coecientes D e E

(50)

Analizando a parte quadrática

Observe que a parte quadrática

Ax2+Bxy + Cy2 pode ser escrita como um produto de matrizes

x y   A B2 B 2 C   x y  Além disso  x y  =  cosθ −sen θ sen θ cosθ   u v  ⇐⇒ x y  = u v   cosθ sen θ −sen θ cos θ 

(51)

Transformando a parte quadrática

Fazendo as substituições u v   cosθ sen θ −sen θ cos θ   A B2 B 2 C   cosθ −sen θ sen θ cosθ   u v 

obtemos a parte quadrática da equação em u e v. Ou seja,

u v   A0 B20 B0 2 C0   u v  Portanto,  A0 B20 B0 2 C0  =  cosθ sen θ −sen θ cos θ   A B2 B 2 C   cosθ −sen θ sen θ cosθ 

(52)

Analizando a natureza da cônica

Depois que determinarmos o ângulo que faz B0 = 0 teremos

A0u2+C0v2+D0u + E0v + F0 = 0 que é    uma elipse se A0C0 > 0 uma hipérbole se A0C0 < 0 uma parábola se A0C0 = 0

(53)

Analizando a natureza da cônica

Depois que determinarmos o ângulo que faz B0 = 0 teremos

A0u2+C0v2+D0u + E0v + F0 = 0 que é    uma elipse se A0C0 > 0 uma hipérbole se A0C0 < 0 uma parábola se A0C0 = 0 Voltando às matrizes  A0 0 0 C0  =  cosθ sen θ −sen θ cos θ   A B2 B 2 C   cosθ −sen θ sen θ cosθ 

(54)

Analizando a natureza da cônica

Depois que determinarmos o ângulo que faz B0 = 0 teremos

A0u2+C0v2+D0u + E0v + F0 = 0 que é    uma elipse se A0C0 > 0 uma hipérbole se A0C0 < 0 uma parábola se A0C0 = 0 Voltando às matrizes  A0 0 0 C0  =  cosθ sen θ −sen θ cos θ   A B2 B 2 C   cosθ −sen θ sen θ cosθ 

e lembrando que o determinante de um produto de matrizes é o produto dos determinantes das matrizes A0C0 =AC −B 2 4 = − B2− 4AC 4

(55)

Identicando a natureza da cônica

Dada a equação

Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0

Considere o discriminante

(56)

Identicando a natureza da cônica

Dada a equação Ax2+Bxy + Cy2+Dx + Ey + F = 0 Considere o discriminante ∆ =B2− 4AC Se ∆ < 0 temos I uma elipse ou I um ponto ou I o conjunto vazio Se ∆ > 0 temos I uma hipérbole ou I um par de retas concorrentres Se ∆ = 0 temos I uma parábola ou

I um par de retas paralelas ou

I o conjunto vazio

(57)

Fazendo as multiplicações de matrizes

 A0 B20 B0 2 C0  =  cosθ sen θ −sen θ cos θ  

A cos θ +B2sen θ −Asen θ + B2 cosθ

B

2 cosθ + Csen θ −B2sen θ + C cos θ

(58)

Fazendo as multiplicações de matrizes

 A0 B20 B0 2 C0  =  cosθ sen θ −sen θ cos θ  

A cos θ +B2sen θ −Asen θ + B2 cosθ

B 2 cosθ + Csen θ − B 2sen θ + C cos θ  Obtemos

A0 = cosθ(A cos θ +B

2sen θ) + sen θ( B 2 cosθ + Csen θ) B0 2 = cosθ(−Asen θ + B 2 cosθ) +sen θ(− B 2sen θ + C cos θ) C0 = −sen θ(−Asen θ + B 2 cosθ) + cos θ(− B 2sen θ + C cos θ)

(59)

Determinando o ângulo de rotação

A0 = A cos2θ + Bsen θ cos θ + C sen2θ B0

2 = −Asen θ cos θ +

B 2(cos

2θ −sen2θ) + C cos θsen θ

C0 = Asen2θ − B cos θsen θ + C cos2θ

Se A = C então cos 2θ = 0, ou seja 2θ = π

2. Portanto θ = π4 Se A 6= C então sen 2θ cos 2θ = B A − C ⇒ tan 2θ = B A − C

(60)

Determinando o ângulo de rotação

A0 = A cos2θ + Bsen θ cos θ + C sen2θ B0

2 = −Asen θ cos θ +

B 2(cos

2θ −sen2θ) + C cos θsen θ

C0 = Asen2θ − B cos θsen θ + C cos2θ O ângulo que faz B0 = 0 satisfaz

B cos 2θ + (C − A)sen 2θ = 0

Se A = C então cos 2θ = 0, ou seja 2θ = π

2. Portanto θ = π4 Se A 6= C então sen 2θ cos 2θ = B A − C ⇒ tan 2θ = B A − C

(61)

Determinando o ângulo de rotação

A0 = A cos2θ + Bsen θ cos θ + C sen2θ B0

2 = −Asen θ cos θ +

B 2(cos

2θ −sen2θ) + C cos θsen θ

C0 = Asen2θ − B cos θsen θ + C cos2θ O ângulo que faz B0 = 0 satisfaz

B cos 2θ + (C − A)sen 2θ = 0 Se A = C então cos 2θ = 0, ou seja 2θ = π

2. Portanto θ = π4 Se A 6= C então sen 2θ cos 2θ = B A − C ⇒ tan 2θ = B A − C

(62)

Determinando o ângulo de rotação

A0 = A cos2θ + Bsen θ cos θ + C sen2θ B0

2 = −Asen θ cos θ +

B 2(cos

2θ −sen2θ) + C cos θsen θ

C0 = Asen2θ − B cos θsen θ + C cos2θ O ângulo que faz B0 = 0 satisfaz

B cos 2θ + (C − A)sen 2θ = 0 Se A = C então cos 2θ = 0, ou seja 2θ = π

2. Portanto θ = π4 Se A 6= C então sen 2θ cos 2θ = B A − C ⇒ tan 2θ = B A − C

(63)

Determinando os novos coecientes

Para θ tal que

sen 2θ cos 2θ =

B A − C temos B0 = 0 e

A0 = A cos2θ + Bsen θ cos θ + C sen2θ C0 = Asen2θ − B cos θsen θ + C cos2θ

(64)

Determinando os novos coecientes

Para θ tal que

sen 2θ cos 2θ =

B A − C temos B0 = 0 e

A0 = A cos2θ + Bsen θ cos θ + C sen2θ C0 = Asen2θ − B cos θsen θ + C cos2θ Daí

A0+C0 = A + C

A0− C0 = (A − C) cos 2θ + Bsen 2θ = B cos 2θ

sen 2θ cos 2θ + Bsen 2θ

= B

sen 2θ

(65)

Determinando a transformação

Precisamos determinar a expressão nal da rotação, ou seja, os valores de sen θ e cos θ a partir de

tan 2θ = B

(66)

Determinando a transformação

Precisamos determinar a expressão nal da rotação, ou seja, os valores de sen θ e cos θ a partir de tan 2θ = B A − C Temos cos22θ = 1 sec2 = 1 1 + tan2

(67)

Determinando a transformação

Precisamos determinar a expressão nal da rotação, ou seja, os valores de sen θ e cos θ a partir de tan 2θ = B A − C Temos cos22θ = 1 sec22θ = 1 1 + tan22θ

Observe que o sinal de cos 2θ é o mesmo de tan 2θ e sen θ e cos θ serão sempre positivos cos2θ = 1 + cos 2θ

2 sen2θ = 1 − cos 2θ

(68)

Exercícios

1 Identique e esboce o lugar geométrico dos pontos P cuja distância ao ponto F = (3, 3) é

o dobro da distância ao eixo Ox

2 Identique e esboce o lugar geométrico dos pontos P cuja distância ao ponto F = (3, 3) é

a metade da distância ao eixo Oy

3 O gráco da função y = f(x) = x2− 4x + 5 é uma parábola. Determine o foco, o vértice e a diretriz dessa parábola.

4 Classique e esboce as seguintes cônicas

1 xy − x − 1 = 0

2 18x2− 48xy + 32y2+ 225x − 300y + 625 = 0

3 16x2− 24xy + 9y2+ 392x + 406y − 399 = 0

4 225x2− 324xy + 360y2− 312x − 1560y + 676 = 0

5 33x2+ 8xy + 18y2+ 306x − 68y + 867 = 0

6 7x2+ 2xy + 7y2+ 12x + 12y + 36 = 0

Referências

Documentos relacionados

Em relação aos conhecimentos de saúde oral constatou-se que pais/encarregados de educação e crianças estão informados sobre a presença, ou não, de dentes cariados, bem como,

Assim, este trabalho apresenta uma abordagem que tem como objetivo principal: (i) analisar a cobertura de código levando em consideração os fluxos de chamadas existentes no sistema

Contudo, quando do julgamento do Recurso Extraordinário 630.147 pelo Supremo Tribunal Federal, o Ministro Gilmar Mendes levantou uma tese, também defendida pelo doutrinador

dilui em dimensões distintas como o “tempo da ficção”, que pode ser associado aos núcleos dramáticos inseridos na forma épica; o “tempo da realidade”, no qual encontramos

i) El análisis de los conocimientos y competencias básicas, que deben componer el currículum de las disciplinas básicas Matemática y Física, para redefinir los planes y programas,

The AquaCrop model underestimates soybean grain yield under severe water stress conditions throughout the soybean cultivation cycle and estimated high yield when deficit

Para Canholi (2014) alguns objetivos do plano de drenagem urbana são reduzir os prejuízos decorrentes das inundações, melhorar as condições de saúde da população e do