GID 1

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Alexandra Pereira 2 08-11-2012

Gestão de Espaços , Instalações

e

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Zonas sem construção humana, que se encontram na

natureza e que se adequam à prática de actividade física

Tipos de espaços: Terrestre; Zona Costeira; Águas terrestres; Aéreo; Neve.

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Locais preparados ou construídos , organizados para a prática de actividades desportivas que incluem as áreas de prática e as áreas anexas para serviços de apoio e instalações complementares.

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Agrupam-se em:

• Instalações desportivas de base;

• Inst.Desp. Especializadas ou monodisciplinar

• Inst. Desp. Especiais para o espectáculo

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Instalações Recreativas:

Act. Desportivas de carácter informal, práticas recreativas de manutenção e lazer activo . Ex. ciclo vias, mini campos,

pátios, salas recintos fechados com dimensões livres.

Instalações formativas: Concebidas para a formação

desportiva e treino desportivo. Ex. Grandes campos de jogos, Pistas de atletismo de anel fechado, Pav.desportivos,

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Instalações permanentes concebidas e organizadas para a prática de actividades desportivas monodisciplinares.

Ex. Pav. e sala de desporto destinadas a uma modalidade especifica .

Salas apetrechadas especificamente para desportos de combate .

Piscinas olímpicas, saltos e tanques especiais para actividades subaquáticas.,

Pistas de ciclismo, etc.

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Instalações permanentes, concebidas e vocacionadas para acolher a realização de competições desportivas onde

existam:

Expressiva capacidade para receber público e condições para albergar os meios de comunicação social.

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Equipamentos móveis Equipamentos Fixos

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A natureza, é mais uma atracção para se praticar desporto, e existe mesmo , uma relação simbiótica entre ambos, o que pode trazer vantagens e desvantagens para a própria natureza:

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As consequências mais importantes podem-se diferenciar-se em impact0s directos ou indirectos derivados

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Desde os últimos 20 anos que assistimos ao

crescimento do parque de instalações desportivas. A construção primou pelo carácter inovador e pela qualidade que apresentavam, na tentativa de

revolucionar, divulgar e enraizar a prática desportiva entre as populações.

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O facto de a grande maioria dos equipamentos estarem vinculadas às autarquias e não a clubes

desportivos ou particulares, democratizou o acesso como quebrou o monopólio que os clubes

particulares detinham.

A excelência que algumas destas instalações

demonstram, quer em termos arquitectónicos como de serviços, aliada a taxas intervencionadas,

provocou alterações importantes na filosofia de gestão deste sector.

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Mas atenção à forma ,por vezes desajustada, como algumas instalações desportivas proliferam no nosso país.

As instalações desportivas não podem ser apenas o resultado das ideias do projectista, sem olhar às

funcionalidades e participação social,

E muito menos podem satisfazer unicamente realizações pessoais e promessas politicas.

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A decisão de construir um novo equipamento desportivo deve fundamentar-se em aspectos como a sua capacidade de dar resposta às necessidades da população envolvente, a sua localização estratégica, o seu enquadramento ambiental, e funcionalidade que irão permitir uma gestão equilibrada.

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Quantos equipamentos desportivos são construídos sem existir um estudo de viabilidade?

O sector público encontra-se em transformação, ao gestor pede-se que não se desvie das directivas e objectivos políticos, mas que use técnicas de gestão empresarial.

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A procura do modelo ou fórmula ideal de gestão originou vários cenários, que podem ser enquadrados em três tipos de gestão:

– Gestão pública ou directa: pela própria entidade local, por uma organização local ou sociedade cujo capital pertença integralmente à entidade local;

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Gestão indirecta: a gestão é efectuada por uma

organização pública de natureza privada, como clubes, associações ou empresas. As formas mais usuais são a

concessão, a gestão interessada, o contrato e a sociedade de capital misto;

– Gestão privada: forma sobejamente conhecida em que a lógica dominante se restringe ao lucro, às regras do

mercado livre e o acesso condicionado a determinados sectores sociais e económicos.

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Qualquer modelo de gestão tem como finalidade oferecer o melhor serviço ao utente, pelo que cada um deles poderá ser válido, necessário é saber quando devemos optar pela forma que num dado momento nos parece mais eficaz.

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A escolha do modelo de gestão deve incluir uma análise das características próprias de cada

município, da tradição desportiva aí existente, e poderá variar em função das características da actividade e do serviço.

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Participação desportiva: realidade desportiva no

concelho em termos de prática ,ou seja, número de praticantes, actividades praticadas, procura,

actividades mais praticadas, motivações para a prática desportiva;

Associativismo desportivo: informações relativas aos

clubes, como contactos, situação desportiva, atletas;

Oferta desportiva: número total de instalações

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• Número de habitantes com habitação principal e secundária, segundo o sexo e classe etária;

• Membros de clubes desportivos, de secções desportivas, bem como membros activos e passivos, divididos por sexo e idade;

• Parâmetros de planeamento de hábitos

desportivos actuais e futuros da população, assim como a utilização das instalações desportivas;

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Os seguintes critérios ajudam as entidades responsáveis a programar e planear os futuros equipamentos,

evitando que estes não satisfaçam as condições

adequadas para o seu bom funcionamento e prestação de um serviço de qualidade aos praticantes de desporto.

Critérios de planeamento; Critérios de programação; Critérios de dimensionamento;

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Critérios de planeamento -servem para definir os

equipamentos a criar e respectiva caracterização (Número, tipo e unidades);

Critérios de programação - reflectem valores mínimos,

valores preferenciais ou valores máximos de utentes, consoante a especificidade do equipamento e do sector em causa;

Critérios de dimensionamento - servem para calcular

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Numa empresa há cinco níveis de decisão A tomada de decisão pela direção,

até à sua execução, tem que ser sujeita a mais quatro apreciações , de outros níveis .

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Os critérios mais importantes a reter quando elaboramos o projeto de gestão são:

– Mínimo custo administrativo;

– Máximo aproveitamento do espaço; – Mínimo custo de manutenção.

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Estratégias para o bom funcionamento das instalações:

– Rigoroso controlo dos custos;

– Equilíbrio entre as atividades rentáveis e as não rentáveis; – Sistemático incremento da imagem social;

– Programação de atividades inovadoras;

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O Projeto de Gestão de uma instalação desportiva contempla: a gestão funcional a gestão de atividades a gestão de manutenção

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Gestão funcional

Definição da organização dos recursos humanos e

materiais, e idealizar a imagem e formas de a promover. Ou seja, traçar em linhas gerais a organização, decidindo quais as tarefas que poderão ser efectuadas

por pessoal próprio e quais as que serão contratadas a uma empresa de serviços.

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Delimitar os perfis dos recursos humanos necessários, assim como a quantidade, tendo em conta a previsão de horários, turnos e férias.

Da mesma forma há que inventariar todos os recursos

materiais necessários para o correto funcionamento da

instalação, desde o desportivo ao administrativo.

Ainda dentro deste aspecto há que definir em linhas gerais qual a imagem que desejamos para a instalação e

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Gestão de atividades

Na gestão de atividades temos que referenciar não só os programas regulares como os eventos

possíveis de realizar, efetuando uma

programação com previsão de utentes, tendo em conta a capacidade de oferta do equipamento (lotação). Registos de acessos de utentes (praticantes, espetadores e outros)

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Gestão de manutenção

O objectivo é que a instalação funcione em condições

óptimas de utilização no máximo de tempo possível

durante o seu ciclo de vida.

Isto implica desenhar e implementar os programas de conservação e limpeza, ou seja numa perspectiva

preventiva.

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Um aspecto importante neste bloco prende-se com a

previsão e controlo de consumos em função das horas

de funcionamento da instalação e do da eficiência dos

aparelhos, quantificando consumos de eletricidade,

combustíveis, água, comunicações, assim como todos os produtos necessários à manutenção e limpeza.

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Gestão financeira

A gestão financeira compreende a elaboração do orçamento geral e do orçamento parcial (atividades, eventos, por sectores – administrativo, manutenção, ..), sendo definidos e classificados os custos, as receitas e as necessidades de financiamento.

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Em todos os itens deve ser contemplado o factor avaliação e controlo, usando indicadores técnico-desportivos, financeiros, sociais e organizacionais, que permitam adaptações ao plano inicial, consoante os desvios verificados.