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Conhecendo Passo Fundo sob a ótica cultural: proposta de espaços culturais

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Academic year: 2021

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U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R I N A

CENTRO TECNOLÓGICO | DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO | TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

ORIENTADORA ADRIANA MARQUES ROSSETTO

GRADUANDA FRANCIELE DE ALMEIDA

C O N H E C E N D O

P A S S O F U N D O

S O B A Ó T I C A

C U L T U R A L

P R O P O S T A D E

ESPAÇOS CULTURAIS

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Foto aérea tirada do entorno da Praça Marechal Floriano FONTE: Erviton Quartieri Jr

Foto aérea da Avenida Brasil FONTE: Deoclides Czamanski

Foto tirada da bairro Petropólis para o Centro. FONTE: Telmo Dossa

Foto aérea da Avenida Brasil FONTE: Telmo Dossa

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A temática de espaço público é pertinente na atualidade devido ao acelerado e desordenado processo de urbanização das cidades brasileiras que durante anos desprezaram a importância de seus espaços urbanos de uso público e coletivo como elemento para a estruturação e/ou requalificação da cidade contemporânea. Esse trabalho procura dar ênfase no aspecto cultural desses espaços por acreditar que a cultura está acima da diferença da condição social e que é nos espaços públicos que as relações de convívio e trocas de experiências entre os habitantes acontecem.

A cidade de Passo Fundo não fica a margem desse cenário. Localizada no noroeste do estado do Rio Grande do Sul, na região conhecida como Planalto Médio, Passo Fundo destaca‐se pela representatividade na área médica, cultural e tecnológica. Por se tratar de uma cidade de médio porte, que também sofreu um grande crescimento populacional nas últimas décadas decorrente do processo migratório de milhares de pessoas que foram atraídas para a cidade em busca de melhoria na qualidade de vida.

Referência na área da saúde possui um dos mais modernos centros médicos do sul do Brasil. A cidade é considerada emergente na produção de softwares e sua economia está baseada no agronegócio e no setor de prestação de serviços. E desde janeiro de 2006, também é conhecida pelo título de Capital Nacional da Literatura. O mérito foi concedido em função da cidade ser sede do maior debate literário da América Latina, a Jornada Nacional de Literatura, realizada a cada dois anos desde 1981. Outro evento firmado no calendário cultural da cidade é o Festival Internacional de Folclore, que também acontece bienalmente e reúne durante uma semana grupos artístico de todas as partes do mundo.

Contudo, nota‐se que a cidade não estava preparada para receber esse grande contingente de novos habitantes, o que acabou por deixar visíveis as mazelas de um planejamento urbano fraco do ponto de vista da criação de espaços públicos de qualidade para sua população.

Nessa perspectiva, o objetivo desse trabalho é propor espaços públicos culturais que sejam capaz de articular os equipamentos culturais existentes com os novos espaços que serão propostos, para que integrados sejam capaz de gerar uma nova dinâmica de apropriação de espaços centrais e periféricos da cidade.

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OBJETIVO GERAL

Propor uma rede de espaços culturais que seja capaz de criar uma nova dinâmica de apropriação dos espaços públicos centrais e periféricos de Passo Fundo. E a fim de simular como esses espaços irão acontecer, optou por realizar um ensaio urbano para um desses espaços culturais propostos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

PLANO DE ESPAÇOS CULTURAIS

 Pesquisar e identificar as áreas de interesse cultural na cidade, reaproveitando edifícios e zonas emblemáticas do ponto de vista da história do município e que hoje se encontram subtilizadas, a fim de preservar e valorizar o patrimônio material e imaterial do município;

 Criação e/ou adequação de novos espaços culturais nos bairros do município que não possuem estrutura atualmente;

 Garantir o acesso e a integração desses espaços culturais propostos com o sistema de transporte coletivo do município, através de linhas de ônibus que atendam esses espaços e melhore o deslocamento dos usuários.

ENSAIO URBANO

 Dentre os espaços culturais propostos optou‐se por projetar um deless: a região da Antiga Estação Ferroviária, requalificando o entorno da área conhecida como Parque da Gare com foco no aspecto de lazer e cultural.

METODOLOGIA

A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho dividiu‐se nas seguintes etapas: Revisão bibliografia dos principais temas abordados;

Contextualização e diagnóstico da cidade de Passo fundo com ênfase no aspecto cultural; Identificação e caracterização dos espaços de interesse cultural;

Definição de diretrizes para a escala urbana e local; Proposta de desenho urbano para um espaço cultural.

JUSTIFICATIVA

Por acreditar que o espaço público atua a níveis intangíveis na relação com a sua comunidade, sendo capaz de reforçar a identidade de um lugar através da criação de referências simbólicas e a reciprocidade que se cria entre o particular e o público, mantém através da capacidade que o espaço público tem em adaptar‐se aos novos usos que a sua comunidade exige. Esse processo evolutivo constitui um importante tema de reflexão da questão da qualidade urbana e as condições de vida na cidade, abordado por Kevin Lynch e Jane Jacobs e que derão origem a diferentes estratégias de regeneração, baseadas em princípios do espaço público de Aldo Rossi e Oriol Bohigas. O que estamos presenciando nos últimos anos são diversas experimentações e inovações ousadas em cidades por todo o mundo: cidades reutilizando e reimaginando espaços antes subutilizados para melhorar comunidades e transformar vidas da sua população.

Inspirada nessas experiências urbanas que o estamos presenciando, surgiu a ideia de trabalhar com espaços públicos como tema central do meu trabalho de conclusão do curso por acreditar que é no espaço público que se reforça a potencialidade para a cidade tornar‐se viva e é nele que as oportunidades sociais e culturais, assim como as atrações associadas com uma cidade cheia de vida ganham importância.

Dessa forma, o espaço público torna‐se palco para que as relações culturais de determinado grupo de pessoas aconteçam e é com esse objetivo de mudança do panorama cultural atual da cidade de Passo Fundo que proponho um plano de espaços culturais. A escolha da cidade para a realização deste trabalho foi motivada pelo laço afetivo que tenho com minha cidade natal e pela atual situação dos espaços públicos da cidade, carência de uma boa distribuição territorial de seus equipamentos culturais. Além disso, Passo Fundo se destaca no cenário cultural por sediar dois eventos de grande envergadura: o Festival Internacional de Folclore e as Jornadas de Literatura, essa última que rendeu no ano de 2006 o título de Capital Nacional da Literatura, ambos eventos já consolido há mais de 20 anos na dinâmica da cidade.

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LOCALIZAÇÃO

Passo Fundo está situado na região Sul do Brasil, latitude de 28◦1546, longitude 52◦2424 e altitude de 687m acima do nível do mar, localizada na região norte do Rio Grande do Sul.

A cidade petence à Mesorregião do Noroeste Rio‐grandense e Microrregião de Passo fundo. É considerada uma cidade de porte médio, com área aproximada de 759,40km², fazendo limite ao Norte com Coxilha e Pontão, ao Sul Ernestina e Marau, ao Leste Mato Castelhano e ao Oeste Carazinho. Passo Fundo conta com os distritos de Pulador, Bela Vista, Bom Recreio, São Roque, Independência, Santo Antônio do Capinzal, Posse Boa Vista, São Bráz, São Roque, São José e São Valentin.

BREVE HISTÓRICO

Passo Fundo está entre as 10 cidades mais populosas do Rio Grande do Sul. A área que hoje integra Passo Fundo no início do século XIX era povoada por indígenas tupi‐guarani e jês, além dos caingangues que viviam da horticultura de subsistência (milho, erva‐mate, feijão, mandioca e batata). Essa região fazia parte da rota das tropas, os Tropeiros levavam o gado da região sul para São Paulo, e foi às margens desse caminho que surgiram as primeiras ocupações, residências e armazéns foram os primeiros a se instalarem por essas terras.

Em novembro de 1847 Passo Fundo foi elevada a condição de freguesia com a denominação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida de Passo Fundo, pertencendo então ao município de Cruz Alta. Desse se desmembrou em 28 de Janeiro de 1857, data de fundação de Passo Fundo, através do ato n◦ 340 que instituiu o município.

A partir do ano da fundação e com o objetivo de ocupar o interior do Rio Grande do Sul foram concedidas doações de terras para antigos comandantes, esses fundaram o primeiro núcleo de ocupação do município, destacando‐se economicamente com o cultivo de erva‐mate que era produzida e comercializada localmente e como produto de exportação. Posteriormente, outro ciclo econômico foi à pecuária, mostrando uma proximidade com a produção estadual do Rio Grande do Sul, mas que não despontava com resultados promissores.

Nesse momento, o Planalto sul rio‐grandense, que sofria isolamento geográfico em relação ao mercado consumidor paulista constituía‐se numa área para a qual os objetivos do governo eram de ordem estratégica e geopolítica. Não por outras razões, o trem, a ferrovia, a grande invenção em termos de transporte, acabou chegando à região do planalto no fim do século XIX. É possível dizer que a chegada do trem, foi o evento mais importante da história passo‐fundense em matéria de transporte. A ferrovia que saia da Gare de Sorocaba, em São Paulo serpenteava por todos os estados do Sul, até chegar a Gare de Passo Fundo, localizada exatamente onde, até então se mantém as principais edificações do conjunto ferroviário da cidade, e continuava criando uma ligação com o restante do estado. A implantação da malha ferroviária mudou o perfil econômico do município para a indústria madeireira, iniciou‐se uma exploração intensiva das florestas de pinhais, atividades que se destacou como terceiro ciclo econômico.

Em 1923, quando o País, e muito particularmente o Rio Grande do Sul, era palco de focos de agitações que culminaram com os acontecimentos de 1930, o município teve de travar novas e sangrentas batalhas para romper o cerco do seu território.

Passo Fundo é, hoje, a maior cidade da região norte. Ainda, é município referência da região em saúde, educação, cultura, prestação de serviços, moradia e emprego, atraindo, por esta razão, um grande número de pessoas que buscam atendimento nessas áreas.

PASSO FUNDO

SANTA MARIA PORTO ALEGRE

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ASPECTOS SOCIAIS

É a maior cidade do norte do estado, sendo considerada cidade de porte médio, com população estimada em 2013 de 194.432 habitantes e conforme o censo 2010 de 194,432 habitantes. Possui uma área de unidade territorial de 783,421 km², densidade demográfica de 235,92 hab/km² sendo que 97,55% da população é urbana.

Apresenta uma taxa de analfabetismo de pessoas com ≤15 anos: 3,58 %, expectativa de vida ao nascer (2000) de 68,51 anos e um coeficiente de mortalidade infantil (2010): 7,69/1000 nascidos vivos. Outro indicador positivo é o IDHM de 0,847 considerado muito alto segundo o PNUD/2000.

ASPECTOS AMBIENTAIS

CLIMA SUBTROPICAL ÚMICO (CFA), com chuvas bem distribuída durante o ano.

RELEVO ondulado e suave ondulado, formado por elevações com longos pendentes que criam depressões fechadas (coxilhas).

HIDROGRAFIA é um divisor das Grandes Bacias Hidrográficas do Uruguai e do Atlântico Sul e integrante das Bacias Hidrográficas do Alto Jacuí, Passo Fundo, Várzea, Apaue‐Inhadava e Taquari‐Antas.

VEGETAÇÃO Floresta Subtropical com araucária.

ASPECTOS ECONÔMICOS

Passo Fundo é, hoje, a maior cidade da região norte. Ainda, é município referência da região em saúde, educação, cultura, prestação de serviços, moradia e emprego, atraindo, por esta razão, um grande número de pessoas que buscam atendimento nessas áreas.

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PESQUISA EMPÍRICA

Com o objetivo de identificar a situação dos espaços públicos de Passo Fundo foi realizado uma pesquisa online através do google drive para descobrir como a população identifica e classifica os espaços públicos e principalmente de que forma e com que freqüência se apropriada desses espaços, quando existentes. Abaixo o formato da pesquisa que foi realizada:

Espaços públicos em Passo Fundo

Consiste em uma pesquisa acadêmica que visa reconhecer os espaços públicos do município de Passo Fundo e identificar a qualidade e o nível de apropriação desses espaços pela população. Existe várias escalas de espaços públicos, pode ser uma rua, uma praça, um parque ou qualquer espaço de uso público e coletivo de acesso universal.

O espaço público é o elemento responsável pela estruturação da cidade desde a sua origem e oferece a base para o crescimento e qualidade do espaço urbano ao longo do seu ciclo de vida. É através da forma como, as diferentes sociedades se vêm a apropriar dele e a utilizá‐lo que podemos constatar que o espaço público é o reflexo da sociedade que o habita, traduzindo os seus valores nos universos político, econômico, religioso e social.

1. Qual sua idade?

2. Qual sua profissão/ocupação? 3. Em qual bairro você mora?

4. Em seu bairro existe espaço de uso público? 5. Como você classifica esse espaço?

6. Quanto ao estado de conservação?

7. Você freqüenta esse espaço com qual finalidade? 8. Quantas vezes por semana?

9. Existe algum equipamento cultural no seu bairro?

10. Na sua opinião, qual é a maior necessidade do seu bairro?

Material disponível no link abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/1VWtJXX369z4ybWNgSVzy5HKP6L7At0I8slm95I0mWz4/viewform Respostas disponível no link abaixo:

https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0At9Rue5nlBcqdG91d29GUGFDa1hNOXdLdWt4Y0VHL UE&usp=drive_web#gid=0

RESULTADOS:

Quarenta pessoas responderam e contribuíram com suas percepções para a pesquisa, público de jovens, adultos e idosos de diferentes graus de escolaridade fizeram observações sobre os espaços públicos da maioria dos bairros da cidade, dos 22 setores administrativos considerados pela Prefeitura obtive contribuições de moradores de 15 desses setores, apresentando assim uma parcela representativa.

4. EXISTÊNCIA DE ESPAÇOS PÚBLICO: 90% ‐ SIM

10% ‐ NÃO

5. CLASSIFICAÇÃO DESSES ESPAÇOS: 35% ‐ PÉSSIMO E RUIM 45% ‐ REGULAR 20% ‐ BOM 6. ESTADO DE CONSERVAÇÃO: 45% ‐ PÉSSIMO E RUIM 37,5% ‐ REGULAR 17,5% ‐ BOM

7. FREQÜÊNCIA DE FINALIDADE DE USO SEMANAL: 2,5% ‐ CULTURAL

5% ‐ POLÍTICA 15% ESPORTIVA 27,5% SOCIAL

50% LAZER E RECREAÇÃO

8. FREQÜÊNCIA DE USO SEMANAL: 87,5% ‐ 1 a 2 dias

12,5% ‐ 3 a 5 dias 0% ‐ 5 a 7 dias

9. EXISTÊNCIA DE EQUIPAMENTO CULTURAL: 67,5% ‐ NÃO

32,5% ‐ SIM

10. MAIOR NECESSIDADE DO BAIRRO? Criação de espaços de lazer, cultura e esporte.

Em suma, os resultados dessa breve pesquisa vem ao encontro do diagnóstico realizado com a ajuda dos mapas de análises urbana da cidade, onde ficou clara a má distribuição dos equipamentos públicos culturais e das áreas verdes da cidade.

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PANORAMA CULTURAL

Na linguagem sociológica, cultura é tudo o que resulta da criação humana. O homem cria, transforma e é afetado por essas transformações. O homem, ao produzir cultura, produz‐se a si mesmo. Em outras palavras, ele se autoproduz. Logo, não há cultura sem o homem, como não há homem sem que haja cultura.

Alguns desses produtos, resultados da ação do homem, são materiais. É a face materializada da cultura. Por outro lado, o homem produz, também linguagem, idéias, concepções de realidade, fenômenos e criações de imaginação, como as produções artísticas; além de símbolos, valores, pensamentos, religião, costumes, instituições, que fazem parte da sua cultura não‐material . A cultura, pois, não somente envolve ser humano, mas penetra‐o, modelando sua Identidade, personalidade, maneira de ver, pensar e sentir o mundo. É um mundo de entidades subjetivas e objetivas com extrema diversidade e multiplicidade, ou seja, muita pluralidade.

Portanto, cultura pode ser definida como os valores atribuídos por determinados grupos sociais a bens e lugares, em detrimento de outros.

SISTEMA NACIONAL DE CULTURA

Sistema Nacional de Cultura criado no ano de 2006 é um modelo de gestão e promoção de políticas públicas de cultura que pressupõe a ação conjunta dos entes da federação (governos federal, estadual e municipal) para democratização do setor.

A implementação do Sistema Nacional de Cultura faz parte das metas e ações do Plano Nacional de Cultura, que estabelece diretrizes e ações de incentivo à cultura. Seu objetivo é organizar as políticas culturais de forma descentralizada, dando continuidade a elas independentemente de mudanças de governantes. Também visa a possibilitar mecanismos de gestão e de investimento na cultura mais transparentes, por meio do controle social dos recursos e das políticas implementadas e promover a universalização do acesso a bens e serviços culturais e o fomento à produção.

A adesão dos estados, municípios e Distrito Federal é voluntária e realizada através de assinatura de protocolos de intenção que contêm compromissos e obrigações entre as partes signatárias. Para isso, os entes federativos devem instituir os elementos constituem o sistema. São eles:

I ‐ Órgãos Gestores da Cultura. II ‐ Conselhos de Política Cultural. III ‐ Conferências de Cultura. IV ‐ Planos de Cultura.

V ‐ Sistemas de Financiamento à Cultura.

VI ‐ Sistemas Setoriais de Cultura (quando pertinente).

VII ‐ Comissões Intergestores Tripartite e Bipartites (apenas para Estados e União).

VIII ‐ Sistemas de Informações e Indicadores Culturais (implantação de forma progressiva). IX ‐ Programa Nacional de Formação na Área da Cultura (implantação de forma progressiva).

A adesão ao sistema se dá por meio da assinatura de um acordo de cooperação federativa, uma convenção junto ao Governo Federal, onde os estados e municípios se comprometem a trabalhar conjuntamente para desenvolver os componentes estruturantes do SNC. Ela expressa o compromisso dos signatários com a continuidade das políticas públicas nas três esferas do governo e a participação e responsabilização dos entes no desenvolvimento das atividades e da diversidade cultural brasileira.

PLANO NACIONAL DE CULTURA

O Plano Nacional de Cultura consiste em um documento de traça metas para a temática cultural que devem ser cumpridas até 2020. Essas metas foram elaboradas a partir de multiplas conferências e fóruns realizados por todo o país desde 2003,

baseado na ampla participação popular, na presença do Conselho Nacional de Políticas Cultural e tendo como orgãoresponsável a Secretária de Políticas Culturais.

Para que essas metas sejam alcançadas necessita de uma ampla apropriação federativa, ou seja, a participação dos estados e municípios, que devem também criar seus planos de cultura e dar concretude ao Sistema Nacional de Cultura.

Segundo Sérgio Mamberti, secretário de Políticas Culturais, as metas do Plano estabelecerão uma nova relação do Estado com a cultura e a sociedade. Trata‐se de um projeto que caminha para a consolidação efetiva da cidadania cultural. Nela a cultura é um eixo do desenvolvimendo e possibilita que os brasileiros avancem, cultural e economicamente – com justiça social, igualdade de oportunidades, consciência ambiental e convivência com a diversidade. (Caderno de Metas do Plano Nacional de Cultura do Ministério da Cultura lançado em janeiro 2013)

PLANO ESTADUAL DE CULTURA

O Plano Estadual de Cultura busca definir políticas de longo prazo que assegurem os direitos culturais, a proteção e promoção do patrimônio e da diversidade cultural do Rio Grande do Sul, a ampliação do acesso à produção e fruição da cultura em todo Estado, a inserção da cultura em modelos sustentáveis de desenvolvimento socioeconômico, o estabelecimento de um sistema público e participativo de gestão e o acompanhamento e avaliação das políticas culturais.

Esse documento prevê a valorização da cultura como vetor do desenvolvimento econômico e social no Estado, a democratização das instâncias de formulação das políticas culturais, o papel do Estado na implementação das políticas culturais, a colaboração entre agentes públicos e privados para o desenvolvimento da economia da cultura e a participação e controle social na formulação e acompanhamento nas políticas culturais.

É também um dos objetivos do Plano a qualificação da gestão da área cultural nos setores público e privado, a profissionalização e especialização dos agentes e gestores culturais, a descentralização das políticas públicas de cultura e a consolidação dos processos de consulta e participação da sociedade na formulação das políticas culturais.

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Hoje o Estado ainda carece de uma sistematização de dados e construção de uma rede unificada de informações que informem adequadamente a administração pública. Há informações esparsas e pesquisas realizadas por instituições por fora da estrutura oficial do Estado, como o Mapa da Cultura realizado pelo Conselho dos Dirigentes Municipais de Cultura do RS (Codic) da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), e a recente pesquisa da Federação do Comércio de Bens e Serviços de São Paulo (Fecomércio‐SP) acerca dos índices de criatividade das cidades brasileiras.

O Plano Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul está dividido nos seguintes capítulos:

I. ESTADO – Fortalecer a função do Estado na institucionalização das políticas culturais, Intensificar o planejamento de programas e ações voltados ao campo cultural e Consolidas a execução de políticas públicas para a cultura;

II. DIVERSIDADE – Reconhecer, valorizar e formular sobre a diversidade, Proteger e promover as artes e expressões populares;

III. ACESSO – Universalização do Aceso dos sul‐rio‐grandenses a Arte e a Cultura, Qualificação de Ambientes e Equipamentos Culturais para a Formação e Fruição do Público e Condições e Meios de Produção a Disposição dos Criadores;

IV. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Ampliação da participação da cultura no desenvolvimento socioeconômico, Consolidação do incentivo a cultura como indutor do desenvolvimento sustentável e Promoção das condições necessárias para a consolidação da economia da cultura; V. PARTICIPAÇÃO SOCIAL – Estímulo a organização de instancias consultivas, Construção de

mecanismos de participação da sociedade civil, Ampliação do diálogo com os agentes culturais e criadores;

VI. TERRITORIALIDADE – Descentralização dos instrumentos e políticas culturais, Elaboração de diálogos e troca de experiências com países vizinhos e Reivindicação e apropriação da cultura e tradição dos povos sul‐rio‐grandenses.

PLANO MUNICIPAL DE CULTURA

Plano Municipal de Cultura consiste no documento que deverá orientar todas as ações do setor paraos próximos 10 anos. O plano, juntamente com o Conselho Municipal de Cultura e o Fundo formam o

chamado CPF da cultura, que possibilita o município habilitar‐se para receber verbas estaduais federais do chamado fundo a fundo.

Em Passo Fundo o Plano Municipal de Cultura está em desenvolvimento. Já está em funcionamento o Conselho Municipal que desenvolveu o processo de inserção da cidade no Sistema Nacional de Cultura. E além do conselho, Passo Fundo já dispõem do Fundo Municipal aprovado em 2013, que é o meio de repasse de verbas do governo federal para os municípios.

Atualmente está sendo realizando o Cadastro das Instituições, levantamento de dados das instituições culturais do município, esta é a última etapa a ser realizada antes de solicitar as verbas para as respectivas instituições e programas.

PROGRAMAS MUNICIPAIS DE CULTURA

CULTURA NO BAIRRO

São ações de mobilização das comunidades dos bairros da cidade, com o propósito de promover a integração e a valorização das manifestações culturais lá existentes, oportunizando, também o acesso a apresentações teatrais. Estas ações mostram o comprometimento com a realização de projetos de interesse público onde a comunidade possa se apropriar do que está acontecendo, participando ativamente nestes espaços, momento em que poderão conhecer e movimentar a produção artística local. O projeto deste ano conta com apresentações dos grupos teatrais Timbre de Galo, Companhia Arte Palco e Cia da Cidade.

OFICINAS DE CULTURA

Com a proposta de descentralização da cultura, a Sedec iniciou no mês de março uma série de oficinas culturais nos bairros da cidade. O trabalho é destinado às crianças com idade entre sete e 14 anos. O programa CulturAção também oferece oficina de técnica vocal, arte, musicalização e teatro para público de todas as idades.

INTERPRETAÇÃO TEATRAL

Coordenadas pela Cia da Cidade, a oficina oferece conteúdos sobre interpretação teatral, jogo dramático, com o objetivo de contribuir para a formação de uma cultural mais abrangente e, principalmente, para a formação de futuros atores e atrizes em Passo Fundo. O trabalho está sendo desenvolvido às sextas‐ feiras, no salão da escola Gervásio Lucas Annes, localizada no bairro Petrópolis. As aulas são coordenadas pelo ator Beto Mayer e devem atingir cerca de 35 adolescentes e jovens com idade entre 14 a 19 anos.  PROGRAMA CULTURAÇÃO

O Programa CulturAção é o conjunto de projetos continuados que está sendo implementado pela Secretaria Desporto e Cultura em Passo Fundo. Um dos seus objetivos fundamentais é a mobilização de entidades, artistas, e moradores das comunidades, principalmente periféricas, para promoção da integração e do acesso às políticas culturais. Desenvolvido no seio dos bairros e vilas, o CulturAção serve como suporte de valorização e, ao mesmo tempo, de desenvolvimento das manifestações culturais já existentes nesses locais. Além da inclusão social, o Programa tem a preocupação de formar agentes em cada um de seus núcleos para, num segundo momento, promover a inclusão econômica através da arte. Dentro do CulturAção, está o projeto Cultura em Movimento, atualmente formado por cinco oficinas: capoeira e percussão, interpretação teatral, confecção de máscara e bonecos, grupo de hip hop e exibição de filmes. Essas oficinas atingem o público infantil, juvenil e adulto. Também faz parte do Programa, o projeto Domingo é Gare, cujo objetivo é oferecer atividades culturais, esportivas e recreativas, no Parque da Gare, durante um domingo de cada mês.

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FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE

Evento bienal que reúne milhares de pessoas durante uma semana no Circo de Cultura para assistir a desfiles e apresentações artísticas. É uma oportunidade dos moradores de Passo Fundo conhecer e conviver com diferentes culturas. A cidade recebe em média dez países diferentes e mais de 30 grupos artísticos de diferentes etnias.

JORNADA NACIONAL DE LITERATURA

A Jornada Literária completa mais três décadas mantendo seu propósito original: a formação de um leitor que priorize o texto literário, mas que também possa se constituir em um intérprete das linguagens veiculadas em diferentes suportes e das características peculiares das várias manifestações culturais. O tom festivo e informal, associado a uma programação cultural diversificada e repleta de autores renomados da literatura brasileira e estrangeira, fez da Jornada um dos maiores eventos literários da América Latina.

RODEIO INTERNACIONAL

O Rodeio Internacional de Passo Fundo tem como finalidade maior preservar a cultura e o folclore gaúcho em toda a sua extensão, promovendo a integração cultural com os demais estados brasileiros e com os países do Mercosul, proporcionando a integração e o convívio entre os maiores expoentes da cultura tradicionalista gaúcha e latino‐americana com a comunidade de Passo Fundo e região.

EVENTOS MUNICIPAIS DE CULTURA

CARNAVAL

O evento traz às ruas da cidade, aproximadamente, 30 mil pessoas que prestigiam esta festa popular, cujas raízes estão fundamentadas no movimento negro. Além dos desfiles de rua, também é realizado o Baile Municipal com concursos de fantasias e escolha da Rainha do Carnaval de Passo Fundo.

FEIRA DO LIVRO

A Feira do Livro de Passo Fundo tem por objetivo oferecer à comunidade passo‐fundense e regional o acesso a livros com preços inferiores aos praticados no mercado e à produção cultural de artistas locais e regionais, propiciando o intercâmbio entre autores, editoras e leitores de múltiplas linguagens. O evento é promovido, anualmente, entre os meses de novembro e dezembro pela Universidade de Passo Fundo e Prefeitura Municipal, através da Secretaria, Cultura e Desporto e tem como apoiadores o Instituto Estadual do Livro, SESC, SESI, 7ª CRE e SINPRO, e a participação dos livreiros de Passo Fundo.

PASSODANÇA

Esse evento que ocorre a cada dois anos visa a integração de academias, escolas, grupos e profissionais que trabalham com a dança e unindo diferentes classes sociais em torno de um só objetivo: a dança. A dança viabiliza o intercâmbio cultural e a troca de experiências, mostra à comunidade os benefícios da dança acadêmica como educação, lazer e enriquecimento cultural, fazendo com que ela ocupe um lugar de destaque em nosso meio e, como tal, seja valorizada.

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7. Moinho S.A. Moinhos Rio‐Grandense

Endereço: Avenida Sete de Setembro, 143 conforme decreto Nº 23/2011 ‐ Tombamento definitivo da edificação conhecida como «MOINHO» e declara como Patrimônio histórico‐cultural do município. 8. Escola Municipal Padre Antônio Vieira

Endereço: Comunidade Nossa Senhora da Paz, distrito de São Roque Tombamento: Lei nº 2535/89 de 06/10/1989 Proprietário atual: Prefeitura Municipal de Passo Fundo Uso atual: desativado Estado de conservação: regular Histórico: Escola municipal pequena, com apenas uma sala de aula e pequeno pátio.

9. Igreja Metodista Central de Passo Fundo

Endereço: Avenida Brasil, 268 Tombamento: Lei nº 2906/93 de 23/11/1993 Proprietário atual: Comunidade Metodista Uso atual: Igreja Estado de conservação: Bom Histórico: O templo da Igreja Metodista está instalado no município desde 1902 e foi construído por um missionário norte‐americano. Nos fundos deste mesmo prédio o missionário também criou uma escola, a qual, mais tarde, se transformaria no Instituto Educacional.

EDIFICAÇÕES TOMBADAS DO MUNICÍPIO

1. Museu Histórico Regional e Museu de Artes Visuais Ruth Schneider

Endereço: Avenida Brasil Oeste, 758 Tombamento: Lei nº 2608/90 de 25/09/1990 Proprietário atual: Prefeitura Municipal de Passo Fundo Uso atual: Museu Estado de conservação: Bom Histórico: O museu era o prédio da antiga prefeitura municipal, que foi adquirido em 1902 pelo intendente Cel. Pedro Lopes de Oliveira. Pertencia a Domingos L. de Barros. A construção foi iniciada em 1910 pelo intendente Cel. Gervásio Lucas Annes. Em 1977, a prefeitura construiu um novo centro administrativo e o prédio passou a ser ocupado pela Secretaria de Turismo, denominada Passotur. No final de 1994, em acordo com a Universidade de Passo Fundo, foi criado o Museu Histórico Regional e Museu de Artes Visuais Ruth Schneider. Estes museus, pelo trabalho que vêm desenvolvendo nestes anos de atuação, estão entre os quatro principais museus do interior do estado.

2. Academia Passo‐fundense de Letras

Endereço: Avenida Brasil Oeste, 792 Tombamento: Lei nº 2608/90 de 25/09/1990 Proprietário atual: Academia Passo‐fundense de Letras Uso atual: Sede da academia Estado de conservação: Ótimo Histórico: Neste prédio funcionava o Clube Pinheiro Machado e a Escola Normal Oswaldo Cruz. Foi doada à academia em 1971, tendo seu interior remodelado em 1982. Hoje somente a fachada permanece intacta e o restante do prédio foi totalmente reconstruído e será reinaugurado em breve. Passará então, novamente, a abrigar a Academia Passo‐fundense de Letras.

3. Prédio do Banco Itaú

Endereço: Rua Bento Gonçalves, 518 Tombamento: Lei nº 2955/94 de 11/07/1994 Proprietário atual: Banco Itaú S.A Uso atual: Agência bancária Estado de conservação: Bom Histórico: O prédio foi construído em 1922, obra realizada pelo Sr. João de Césaro, local onde funcionava o antigo Banco da Província. A partir de 1970, foi totalmente restaurado e, em 1973, o Banco Itaú ali se estabeleceu e permanece até hoje.

4. Capela de São Miguel

Endereço:Distrito de Pulador Tombamento: Lei nº 2696/91 de 25/10/1991 Proprietário atual: Diocese de Passo Fundo Uso atual: Missas e festas do padroeiro Estado de conservação: Bom Histórico: Esta capela foi inaugurada em terras de Bernardo Castanho da Rocha quando dois escravos, voltando da Guerra do Paraguai, encontraram uma imagem do Arcanjo Miguel. A primeira capela era de paredes de pau‐a‐pique e telhado de capim, com o tempo foi transformada no que é hoje. Recentemente a capela foi restaurada e até hoje mantém‐se a tradição da festa do padroeiro.

5. Prédio Texas do Instituto Educacional

Endereço: Avenida Brasil Oeste, 1623 Tombamento: Lei nº 2937/94 de 27/04/1994 Proprietário atual: Instituto Educacional Uso atual: Escola de ensino fundamental e médio Histórico: A construção do prédio é de 1922 e conserva‐se até hoje a fachada em estilo romano. Ao lado construiu‐se outro prédio, mais tarde, de forma arredondada.

6. Gare da Antiga Viação Férrea

Endereço: Avenida Sete de Setembro ‐ Parque da Gare Tombamento: Lei nº 2671/91 de 28/08/1991 Proprietário atual: Prefeitura Municipal de Passo Fundo Uso atual: Feira do Produtor, posto da Brigada Militar, diversas associações Estado de conservação: Bom Histórico: O prédio começou a ser construído no início do século XX. Primeiramente havia apenas uma pequena estação para a venda de passagens e aos poucos foi‐se alongando com a construção de oficinas, armazéns, salas e telégrafos. A construção foi concluída em 1920. Havia no prédio um sino, relógios e bancos de grande valor histórico. Foi recentemente restaurado, é o cartão postal do município e juntamente com o Parque da Gare formam um belo conjunto arquitetônico, onde se realizam vários eventos culturais e esportivos, sendo um ponto de encontro da comunidade.

C U L

TURA

FOTO EDIFICAÇÕES 1 e 2. FOTO EDIFICAÇÃO 3 FOTO EDIFICAÇÃO 4 FOTO EDIFICAÇÃO 7 FOTO EDIFICAÇÃO 5 FOTO EDIFICAÇÃO 6 FOTO EDIFICAÇÃO 8. FOTO EDIFICAÇÃO 9.

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CONEXÃO CULTURAL

O Conexão Cultural é uma organização que promove acesso e conteúdo na área cultural, por meio da integração entre as mais diversas formas de arte: artes visuais, música, gastronomia, moda, circo, literatura, fotografia, cinema e dança. O intuito é integrar cultura no cotidiano das pessoas, e aproximá‐ las da cultura brasileira e mundial, dos espaços culturais e espaços públicos, oferecendo novas dinâmicas de sociabilização, valorizando a troca de experiências, estimulando a curiosidade e a criatividade das pessoas.

Criam novas formas de entretenimento, interação e participação do público para espaços culturais, galerias, museus, praças e parques. Partimos de uma curadoria inovadora, localizando talentos locais e integrando diversas formas de arte e de expressão para ativar a ocupação criativa destes espaços.

FONTE:http://www.conexaocultural.org/

CAIXA FORUM

BARCELONA ‐ ESPANHA

Oferece uma ampla oferta de programas sociais, culturais e educativos. É aberto a todo tipo de público e se converteu em um dos espaços culturais mais dinâmico, ativo e vivo da cidade de Barcelona. Seus usuários podem usufruir de exposições temporárias de arte antiga, moderna e contemporânea.

Está localizado em um dos principais edifícios modernistas de Barcelona. Se trata de uma fábrica textil singular aos pés da montanha de Montjuic. O edifício é único da arquitetura modernista industrial catalã do principio do seculo XX do arquiteto Puig i Cadafalch.

FONTE: http://obrasocial.lacaixa.es/

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PRAÇA DA LIBERDADE ‐ CIRCUITO CULTURAL ‐ ARTE E CONHECIMENTO BELO HORIZONTE ‐ BRASIL

Complexo reúne dez museus e espaços culturais já em funcionamento na região central de Belo Horizonte e consagra‐se como um dos mais importantes circuitos culturais do país

O Circuito Cultural Praça da Liberdade, localizado na região central de Belo Horizonte é, atualmente, o maior complexo cultural do país. Ao todo, são dez espaços e museus em funcionamento: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro de Arte Popular Cemig, Centro Cultural Banco do Brasil, Espaço do Conhecimento UFMG, Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade, além das atividades do Inhotim Escola, que ocorrem paralelas às obras de sua sede.

Além destes, outros quatro espaços já estão em processo de implantação: a Casa Fiat de Cultura, Inhotim Escola, CENA e o Cefar Liberdade.

Inaugurado em 2010, o Circuito Cultural Praça da Liberdade foi criado com o objetivo de explorar a diversidade cultural – com opções interativas e abertas ao público – em uma área de enorme valor simbólico, histórico e arquitetônico de Belo Horizonte. A oportunidade surgiu com a transferência da sede do Governo de Minas Gerais para a Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde. Adaptados, os antigos prédios das secretarias abriram suas portas e passaram a abrigar museus e espaços culturais. O Circuito Cultural Praça da Liberdade é co‐gerido pelo Instituto Sérgio Magnani desde junho de 2012, por meio de parceria firmada com o Governo de Minas Gerais, e alguns dos museus/espaços são administrados por empresas privadas, que realizam investimentos na recuperação do patrimônio e na manutenção dos prédios. Conheça você também o Circuito Cultural Praça da Liberdade.

FONTE: http://circuitoculturalliberdade.com.br/

REDE SESC

A ação do SESC ‐ Serviço Social do Comércio ‐ é fruto de um sólido projeto cultural e educativo que trouxe, desde sua criação pelo empresariado do comércio e serviços em 1946, a marca da inovação e da transformação social. Ao longo dos anos, o SESC inovou ao introduzir novos modelos de ação cultural e sublinhou, na década de 1980, a educação como pressuposto para a transformação social. A concretização desse propósito se deu por uma intensa atuação no campo da cultura e suas diferentes manifestações, destinadas a todos os públicos, em diversas faixas etárias e estratos sociais. Isso não significa apenas oferecer uma grande diversidade de eventos, mas efetivamente contribuir para experiências mais duradouras e significativas. No Estado de São Paulo, o SESC conta com uma rede de 32 unidades, em sua maioria centros culturais e desportivos. Oferece também atividades de turismo social, programas de saúde e de educação ambiental, programas especiais para crianças e terceira idade, além dos pioneiros Mesa Brasil SESC São Paulo, de combate à fome e ao desperdício de alimentos, e Internet Livre, de inclusão digital. O SESC desenvolve, assim, uma ação de educação informal e permanente com intuito de valorizar as pessoas ao estimular a autonomia pessoal, a interação e o contato com expressões e modos diversos de pensar, agir e sentir.

O Programa de Ações Artísticas do Sesc visa a democratização do acesso, a formação cultural e o estímulo à reflexão, a partir de uma vasta grade de atividades nas áreas de arte mídia, artes visuais, cinema, circo, dança, literatura, música, teatro e suas intersecções, com destaque para a produção contemporânea. Como objetivo, procura entender a amplitude da arte em seus aspectos estéticos e sociais, permitindo ao público reflexões críticas sobre a sociedade e o sujeito e promovendo, no dia‐a dia, a multiplicidade de experiências, a pluralidade de representações simbólicas e a diversidade de pensamento. Aberto a manifestações das mais variadas origens, contemplando produções nacionais e internacionais, o Sesc busca a compreensão das ações artísticas em suas múltiplas significações nos diferentes contextos culturais em que se apresentam.

FONTE: https://www.sescsp.org.br/pt/sobre‐o‐sesc/

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PROJETOS DE INTERVENÇÕES EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS ‐ ESCRITÓRIO BRASIL ARQUITETURA

culturais

TEATRO ENGENHO NOVO

CASAS DAS RETORTAS

PROJETOS DE PARQUE URBANO

PARQUE MADRID RIO ‐ MADRI

HIGH LINE PARK ‐ NOVA IORQUE SKATEPARK ‐ LEWVIG

PARC DE LA VILLETTE ‐ PARIS

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P R O

B L E

MÁTI

C A S

Através dos estudos realizados durante o período de TCC1 sobre a cidade de Passo Fundo, observou‐se a carência de espaços público de lazer e cultura adequados para a população. O que ocorre na cidade é a centralização dos poucos equipamentos culturais e áreas verdes na zona central do município, ou seja, diversas zonas urbanas hoje não são atendidas com nenhum tipo de estrutura de lazer e cultura.

Além disso, outra problemática que será abordada nesse trabalho é o estado de conservação e preservação do patrimônio material do município, porque muitas das edificações da cidade que representavam a memória do passado foram abandonados pelo poder público é acabaram sendo demolidas por não existir uma política que resistisse a forte especulação imobiliária que ocorre na cidade. E outras que resistem a forte especulação imobiliária que acontece na cidade estão em péssimo estado de conservação e as margens da dinâmica urbana atual.

Já no que diz respeito ao aspecto cultural a cidade ainda não dispõe de um Plano de Cultura Municipal, instrumento este que poderia potencializar a vocação que a cidade adquiriu nos últimos anos para eventos de grande porte e bienais para transforma‐se em polo gerador e fomentador de cultura nas suas mais diversas escalas, do ensino, produção e comercialização dos bens culturais do município. Tendo em vista que a cidade destaca‐se na dimensão cultural reconhecido até mesmo em âmbito nacional pelo título de Capital Nacional da Literatura e a nível internacional por ser sede de eventos de grande porte como as Jornadas de Literatura e o Festival de Folclore. Após detectar essas problemáticas, optou‐se por abordar o tema de espaços públicos culturais por crer neles como elemento capaz de modificar a dinâmica de apropriação dessas zonas urbanas que se encontram negligenciadas pelo poder público.

PROBLEMÁTICA 3:

Carência de espaços flexivéis para eventos culturais

PROBLEMÁTICA 2:

Estado de conservação do Patrimônio Histórico e Arquitetônico.

PROBLEMÁTICA 1:

Centralização dos espaços e equipamentos culturais na região central.

Antigo Cassino da Maroca Antigo Moinho

Antigo Quartel do Exército de Paso Fundo

Teatro Municipal e Museu Ruth Schneider

Fotos da estrutura onde acontece o Festival Internacional de Folclore

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PLANO DE ESPAÇOS CULTURAIS

A proposta de criação de um plano espaços culturais tem como objetivo a democratização do acesso à cultura através da criação de novos espaços culturais nos setores administrativos do município que não possuem estrutura atualmente, pensando nesses espaços como parte integrante da escala urbana que extravasa o contexto entre edifícios e compreende‐se como lugares de vivência e encontros de seus usuários no dia‐a‐dia.

Para tornar isso possível procurou‐se identificar e localizar os pontos de possível intervenção, tais como: equipamentos culturais existentes, edifícios subtilizados, áreas de recreação e turismo e vazios urbanos do município, onde a partir desse levantamento elaborou um Mapa de Pontos de Interesse Cultural. Para a escolha desses espaços foi levado em conta os seguintes pontos:

 Inserção na malha urbana;  População de abrangente;

 Inexistência de equipamentos e espaços culturais no entorno próximo;  Importância cultural no seu contexto urbano;

 Acesso garantido por transporte coletivo.

Após a identificação desses pontos de interesse, propõe‐se que esses diversos espaços sejam interligados através de linhas de ônibus do transporte coletivo municipal e sugere‐se a implantação de um sistema de ciclovia, a fim de melhorar o deslocamento da população entre esses espaços culturais.

Esses pontos de interesse cultural foram divididos em 4 categorias em 2 diferentes escalas de intervenção:

 Categoria 1 ‐ Escala municipal

Essa categoria entende os equipamentos e espaços culturais existentes atualmente, estes devem ser inseridos na nova dinâmica de apropriação da cultura no município. Considera‐se todos aqueles indicados no mapa anterior dos equipamentos de lazer e cultura.

Categoria 2 ‐ Escala municipal

Essa categoria engloba algumas das edificações históricas da cidade que hoje encontram‐se subtilizadas ou abandonas. É o caso da Antiga Estação Férrea, Antigo Quartel do Exército e um Antigo Frigorífico.

 Categoria 3 ‐ Escala local

Essa categoria insere os atuais Centros de Tradições Gaúchas da cidade nessa rede de espaços culturais através de parceria entre associações e prefeitura municipal a fim de usufruir das estruturas atuais desses centros para os programas e atividades da Secretaria de Cultura e Deporte.

 Categoria 4 ‐ Escala local

Essa categoria compreende os vazios urbanos prioritários de ocupação segundo o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado vigente do ano de 2006.

FUNCIONAMENTO DESSES ESPAÇOS CULTURAIS

A ideia é que esses espaços culturais funcionem de forma integrada para oferecer cultura a toda a população de forma democrática e bem distribuída em todo o território urbano. Com relação a apropriação desses espaços acredita‐se que eles podem abrigar atividades culturais simultâneas ou individualmente de acordo com a necessidade e dos programas desenvolvidos pela Prefeitura Municipal. Por exemplo a Biblioteca Municipal, situada na região central da cidade, poderia levar de forma itinerante para esses espaços culturais dos bairros empréstimos de livros, ciclos de debate literário, atividades pedagógicas etc para que os moradores dos bairros não tenham que se deslocar para o centro em busca desses serviços. Assim como as atividades do Teatro Municipal poderiam acontecer nesses espaços culturais propostos, oficinas de interpretação para crianças e jovens e ou apresentações teatrais nos bairro. Outro exemplo seria de organizar semanas temáticas com atividades e oficinas acontecendo em todos esses espaços simultaneamente em determinado período do ano e no restante do ano elas aconteceria em cada mês em um espaço diferente.

Dessa forma, criaria uma nova dinâmica de cultura para a cidade e iria ao encontro aos programas culturais que já acontecem no município só que com o diferencial de dispor de uma rede de espaços para que essas atividades aconteçam, já que hoje em dia elas acontecem esporadicamente pela ausência de estrutura.

CONCEITO

Espaço cultural é um lugar de uso público e coletivo para a realização de atividades como o ensino, produção e comercialização das diversas

formas de manifestações culturais, seja a arte, pintura, escultura, literatura, música, cinema e teatro e/ou apenas espaços de encontro de

grupos, comunidades, instituições e organizações populares. Portanto, entende‐se como espaço cultural todo lugar que disponha de

condições mínimas para que as relações de trocas e experiências culturais aconteçam.

PRO

POS

T

A

Equipamentos culturais existentes Proposta de Espaços de Interesse Cultural Integração entre esses espaços

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ESCOLHA DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

Optou‐se por realizar esse ensaio na região da Antiga Estação Ferroviária de Passo Fundo pela forte carga de memória e o seu lamentável estado de conversação. Trata‐se de um dos principais acessos a região central da cidade e caracteriza‐se como uma região de conexão entre o centro e bairros. Outro fator determinante na escolha da área foi a presença do único Parque Urbano, conhecido como Parque da Gare porque era o pátio de manobras e manutenção quando a Estação Ferroviária estava ativa no local. Na região também encontramos as edificações dos antigos moinhos que fazem parte de um projeto desenvolvido no início do século XX. Naquela época o plantio de trigo no território de Passo Fundo tinha vantajoso desenvolvimento e já possuía larga cultura, o que levou à construção do grande moinho de trigo, localizados na atual Av. Sete de Setembro, onde na época corriam os trilhos da Viação Férrea. O moinho pertenceu a S.A. Moinhos Rio‐Grandense, sendo esta uma edificação que possui forte caráter industrial, marcada pela racionalidade técnica e estrutural, conservando ainda suas características originais.

Na década de 80 os representantes políticos entenderam que deveriam transferir a Estação Ferroviária para uma zona fora da área central da cidade por questões de logística de escoamento da produção local, atualmente está locada no bairro Petrópolis e trabalha somente com transporte de cargas. E foi a partir desse momento de transferência da Estação Ferroviária para novo local, que essa região que havia adquirido ao longo de muitos anos um papel de centralidade e que estava totalmente inserida na dinâmica urbana porque era no seu entorno que acontecia a vida social na época, encontrávamos no entorno os principais hotéis, serviços e comércios do município. No entanto, apesar da grande importância histórica da área nas últimas décadas essa região sofreu um inegável descaso do poder público. Atualmente a região encontra‐se em um estado de abandono, de certa forma dando as costas para região central e as margens da dinâmica da região central.

Por isso, acredita‐se que a Estação Ferroviária e o Parque da Gare compõem o conjunto ferroviário de Passo Fundo que, junto das antigas casas dos ferroviários, casa do antigo chefe da estação e os moinhos, possuem seu significado se compreendidos no conjunto. Seu entorno está bastante degradado e precisa ser trabalhado como um todo a ser revitalizado e reinserido a dinâmica atual.

e

n

s

a

io

urbano

ESTE ENSAIO VISA CRIAR UMA ZONA DE INTERESSE CULTURAL NA ÁREA DA ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA, QUE

POSSIBILITARIA À CRIAÇÃO DE UM CENÁRIO CULTURAL COM DIVERSOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS CULTURAIS DE USO

PÚBLICO COM O OBJETIVO DE RESGATAR DA MEMÓRIA DA REGIÃO E REQUALIFICAR A ZONA COM FOCO NO ASPECTO DE

CULTURAL E LAZER PARA A CIDADE.

PRO

POS

T

A

ÁREA CENTRAL

ÁREA DE INTERVENÇÃO

1

Categoria 3 ‐ Escala localCentro de Tradições Gaúchas

2

Categoria 4 ‐ Escala localVazio urbano prioritário de ocupação

3

Categoria 2 ‐ Escala municipalEdificações subtilizadas

Antiga Estação Ferroviária

4

Categoria 2 ‐ Escala municipalEdificações subtilizadas

Antigo Quartel do Exército de Passo Fundo

Pela proximidade com o Rio Passo Fundo, pensa‐se que esses dois espaços culturais poderão ser conectados através de um parque linear as margens do Rio.

Pela expressiva carga de memória dessas zonas da cidade e por abrigar diversos bens tombados como Patrimônio Histórico e Arquitetônico do município pensa‐se que deve ser realizado um projeto de requalificação urbana que vise a reinserção dessas áreas a dinâmica urbana atual, através atividades e equipamentos culturais nessas edificações.

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ANÁLISES URBANAS DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

O mapa acima é da Área de Intervenção escolhida para a realização do ensaio urbano. A seguir uma breve análise dessa área no que diz respeito aos Cheios e Vazios, Uso do Solo, Gabaritos, Zoneamento, Sistema viário e Apropriação atual.

CHEIOS E VAZIOS

Essa região segue a malha ortogonal que nasce a partir da Avenida Brasil e segue por todo o centro. Nota‐se um grande vazio entre duas zonas bem consolidadas da cidade, esse vazio corresponde ao Parque da Gare. Quanto ao macro parcelamento podemos perceber que há uma unidade na parte superior do mapa, trata‐se da região central mais densa da cidade. E na zona abaixo percebemos um parcelamento do solo e edificações menores devido em a t o p o g r a f i a í n g r e m e . N o m i c r o parcelamento podemos observar que as linhas se repetem, quadras pequenas com formas regulares e com lotes que demarcam o sistema viário.

SISTEMA VIÁRIO

A área escolhida é de transição entre os bairros e centro da cidade, trata‐se de um dos principais acesso a região central. Por esse motivo, passa pela área uma via arterial da cidade, a Avenida 7 de Setembro, importante eixo noroeste ‐ sudeste de deslocamento dos habitantes.

ZONEAMENTO

Com relação ao zoneamento a área está dividida em 5 zonas distintas: Zona de Ocupação Intensiva 1 ‐ caracterizada pelos índices de ocupação que propiciam uma ocupação maior dos lotes e atividades de comércio e serviços na escala municipal com Taxa de Ocupação de 80‐60%, Coeficiente de Aproveitamento de 4 e Lote mínimo 300m². A Zona de Ocupação Intensiva 2 ‐ com Taxa d e O c u p a ç ã o d e 8 0 ‐ 6 0 % , C o ef i c i e nte d e Aproveitamento de 3,6 e Lote mínimo 300m². Zona de Transição ‐ Taxa de Ocupação de 60%, Coeficiente de Aproveitamento de 2,8 e Lote mínimo 300m². Zona de Ocupação Controlada 1 Taxa de Ocupação de 40%, Coeficiente de Aproveitamento de 1,2 e Lote mínimo 300m². E a Zona de Recreação e Turismo ‐ Taxa de Ocupação de 20%, Coeficiente de Aproveitamento de 0,2 e Lote mínimo 3000m².

USO DO SOLO

No que diz respeito ao uso do solo observa‐se duas áreas diferentes, uma na parte superior do mapa com características de maior diversidade de atividades, presença de comércio e serviços no térreo e residencial nas torres. Já na parte inferior do mapa uma zona predominantemente residencial, com poucos comércios e serviços distribuídos no território.

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GABARITOS

Com relação aos gabaritos nota‐se também duas áreas homogêneas bem definidas, uma na parte superior do mapa com os maiores gabaritos coincidindo com as principais vias urbanas, maioria até 6 pavimentos mas também edificações podendo chegar a 15 pavimentos. E na parte inferior do mapa uma área mais baixa predominantemente de 2 pavimentos com apenas uma edificação superior a 6 pavimentos.

APROPRIAÇÃO ATUAL

Neste mapa tem como objetivo mostrar como essa área é apropriada na atual contexto urbano em que está inserido. Primeiramente foram traçados os principais fluxos de deslocamento, eles

acontecem fundamentalmente na proximidade da Edificação da Antiga Estação Ferroviária para conexão dos moradores dos bairros para a região central da cidade, essa abriga atualmente a Feira do pequeno produtor e artesão. Outro fato importante é que o Parque da Gare consiste em uma grande área verde no centro da cidade mas que pela falta de infra estrutura, manutenção e atividades acabar sendo um lugar pouco atrativo para a população, apenas abrigando esporadicamente ações

comunitárias e feiras municipais.

1 - Vista do volume da Caixa d’água do Parque da Gare

2 1 3 4 5 6 7 8 9 11 6 12 10 2 - Vista do Monumento ao homem moderno

3 - Vista da pista de Skate da área de cota mais baixa do Parque da Gare.

4 - Vista do vazio urbano que abriga a tenda do Festival de Folclore, Circos e

Parques de diversão.

5 - Vista das quadras de esportes do Parque da Gare.

6 - Vista do estacionamento atrás da Antiga Estação Ferroviária

7 - Vista da Feira do pequeno produtor na Antiga Estação Ferroviária

8 - Vista lateral da Antiga Estação Ferroviária de Passo Fundo.

9 - Vista da sobra do sistema viário em frente

a Antiga Estação.

10 - Vista das edificações do silo e moinho a partir de uma via local.

11 - Vista das edificações do silo e moinho a partir da Avenida

Presidente Vargas.

12 - Vista frontal do moinho.

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PROPOSTAS PARA ÁREA DE INTERVENÇÃO

PROPOSTA ALTERAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO

Propõe a abertura de uma via nas imediações da edificação do Moinho, acredita‐se que com a abertura dessa via melhoraria o fluxo dos veículos que vem do centro pela Rua Fagundes dos Reis para os bairros. Atualmente essa via possuí 3 pistas com sentido único mais faixas de estacionamentos nos dois lados da via. Hoje todo esse fluxo quando chega na Rua General Canabarro precisa dobrar a esquerda para pegar Rua Benjamin Constant em frente a direita sentido bairro ou retorna para o centro. Com essa alteração, todo esse fluxo poderia ser dividido, seguiria reto nessa nova via quem quer ir aos bairros e manteria o fluxo atual a esquerda somente quem quer retornar ao centro.

Outra alteração proposta é da criação de uma via de pedestre de acesso pela Rua Padre Valentin para a área de cota mais baixa do Parque da Gare, assim criando mais uma entrada para o Parque e favorecendo a ligação direta dos moradores.

Com relação aos outras vias não sofrem nenhuma alteração no sentido da vias apenas remodelações dos passeios, incorporação de faixas de pedestres e bolsões de estacionamentos para dar suporte aos usuários da área.

PROPOSTA DE NOVOS FLUXOS E APROPRIAÇÕES

Como já foi descrito no mapa de apropriações, existem diversas zonas nessa área que hoje não dispõem de nenhuma atividades e outras sem condições mínimas de infra‐estrutura. Tendo em vista a situação atual surge uma proposta de novos fluxos e apropriações para essa área, os eixos em vermelhos são os fluxos que serão incentivados na proposta de ensaio urbano visando a requalificação e reinserção dessa zona histórica na atual dinâmica da cidade, conforme as seguintes diretrizes de ocupação:

1. Proposta de novo uso para edificações do Silo e Moinho se converte em espaço cultural de auditórios e biblioteca municipal, respectivamente;

2. Manter e reinserir três edificações residenciais dos antigos ferroviários na proposta cultural, elas poderão abrigar ateliers de artistas locais;

3. Manter apenas das edificações históricas que configuram a Rua General Canabarro e o restante serão desapropriados os atuais galpões comerciais que fazem frente a Avenida Presidente Vargas para que nesse local uma nova edificação para um Centro Cultural seja criada;

4. Atual edificação da Antiga Estação Ferroviária que abriga a feira do pequeno produtor se converterá em um espaço da memória, um museu para a área;

5. Antiga casa do chefe da Estação, proposta converte essa edificação na Central de Informações Turísticas. 6. A Feira do pequeno produtor ganha um espaço de destaque nesse terreno que é sobra do sistema viário; 7. Nesse vazio urbano propõe a criação da Escola de Artes e continua com área para tendas provisórias. 8. Acesso ao Parque da Gare com foco em lazer, espaços de contemplação;

9. Consolidar essa zona como esportiva, com quadras, playground e edificação de apoio com lanchonete e vestiários para os usuários;

10. Preservação dessa área de mata nativa, locação de decks elevados do solo e criação nichos para churrasqueiras. Além de ampliar a área de pista de skate pensando nela como área para recolher as águas pluvias.

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VISTA AÉREA DA PROPOSTA COM ENTORNO

VISTA AÉREA DA PROPOSTA

AVENIDA 7 DE SETEMBRO

CENTRO SENTIDO BAIRRO

VISTA ESQUINA DO

CENTRO CULTURAL

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VISTA 2. LARGO DA LITERATURA

COM PROJEÇÃO DE FILME

VISTA 1. LARGO DA

L I T E R A T U R A

COM SIMULAÇÃO DE

F E I R A D E L I V R O S

VISTA AÉREA DA PROPOSTA

AVENIDA PRESIDENTE VARGAS

BAIRRO SENTIDO CENTRO

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VISTA 3. PARQUE DA GARE

P I S T A D E S K A T E E

ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES

VISTA 4. PARQUE DA GARE

L A N C H O N E T E E

QUADRAS ESPORTIVAS

VISTA AÉREA DA ÁREA DE COTA

MAIS BAIXA DO PARQUE DA GARE

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VISTA 4. EIXO VISUAL DA

E S C A D A R I A P A R A

O PARQUE DA GARE

VISTA 5. EIXO VISUAL DO PÓRTICO

P A R A O E S P A Ç O

D A

M E M Ó R I A

VISTA AÉREA DO ESPAÇO DA MEMÓRIA

VISTA. EIXO VISUAL DO ESPAÇO DA MEMÓRIA

PARA A FEIRA DO PEQUENO PRODUTOR

, A R T E S Ã O E R E S T A U R A N T E S

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V I S T A 7 . D E C K P A R A F E I R A

DO PEQUENO PRODUTOR E ARTESÃO

VISTA RESTAURANTES EM FRENTE

AO ESPAÇO DA MEMÓRIA

VISTA AÉREA DA FEIRA DO PRODUTOR,

A R T E S Ã O E R E S T A U R A N T E S

VISTA 8. VIA SECUNDÁRIA DE ACESSO E

CARGA E DESCARGA PARA FEIRA

(32)

AGRA

D E C I

M E N

T O S

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FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE. Disponível em http://www.festivalpf.com.br/ JORNADA DE LITERATURA. Disponível em http://jornadasliterarias.upf.br/

A Deus por ter me dado saúde e força para encarar os desafios da vida.

À Universidade Federal de Santa Catarina pela oportunidade de cursar Arquitetura e Urbanismo. Aos professores e servidores que fizeram parte da minha formação acadêmica.

À minha orientadora Adriana Marques Rossetto por todo o envolvimento e dedicação ao transmitir conhecimento de forma delicada e apaixonada com amor pela profissão.

À minha mãe por toda a dedicação e amor incondicional, as suas abdicações pessoais em prol da minha criação e formação acadêmica, és a melhor mãe do mundo.

Aos meus irmãos, Vanessa por me mostrar que podemos chegar onde ninguém acredita que chegaríamos e Elton pelo companheirismo, apoio e palavras sinceras em todos os momentos.

Aos meus amigos, aos de perto e de longe, por todo o aprendizado e experiências enriquecedoras que levarei no coração para o resto da minha vida.

E a todos que fazem parte da minha vida, muito obrigada por tornarem minha vida mais leve e alegre.

"Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez." Jean Cocteau

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bibliográficas

Referências

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