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A essência de casos de sucesso de e-participação e e-governo aliados à engenharia de software como base no processo de desenvolvimento para sistema de participação na gestão municipal

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Academic year: 2021

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UNIJUI - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCEEng – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS

A ESSÊNCIA DE CASOS DE SUCESSO DE E-PARTICIPAÇÃO E E-GOVERNO ALIADOS À ENGENHARIA DE SOFTWARE COMO

BASE NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO PARA SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO MUNICIPAL

ISMAEL LUNKES PEREIRA

Ijuí

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UNIJUI - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCEEng – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS

A ESSÊNCIA DE CASOS DE SUCESSO DE E-PARTICIPAÇÃO E E-GOVERNO ALIADOS À ENGENHARIA DE SOFTWARE COMO

BASE NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO PARA SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO MUNICIPAL

ISMAEL LUNKES PEREIRA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Informática - Sistemas de Informação do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), como requisito para a obtenção do título Bacharel em Informática - Sistemas de Informação.

Orientador: Prof. Msc. Marcos Ronaldo Melo Cavalheiro

Ijuí

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A ESSÊNCIA DE CASOS DE SUCESSO DE E-PARTICIPAÇÃO E E-GOVERNO ALIADOS À ENGENHARIA DE SOFTWARE COMO

BASE NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO PARA SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO MUNICIPAL

ISMAEL LUNKES PEREIRA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Informática - Sistemas de Informação do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), como requisito para a obtenção do título Bacharel em Informática - Sistemas de Informação.

______________________________________ Orientador: Prof. Msc. Marcos Ronaldo Melo Cavalheiro

BANCA EXAMINADORA

______________________________________ Prof. Dr. Sérgio Luís Allebrandt

Ijuí

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Agradecimentos

Aos meus pais e meu irmão, que sempre me apoiaram e me incentivaram: Apesar de não mais convivermos diariamente, as lembranças das recomendações de vocês sempre me acompanharam, quando passei por momentos difíceis foram elas que me mantiveram na linha, de “cabeça erguida” e na luta. As dificuldades que passamos juntos serviram de aprendizado e fortificaram ainda mais nossa união. A vocês meu eterno MUITO OBRIGADO!

Aos mestres da faculdade: o conhecimento adquirido durante esse tempo como seu aluno é hoje e sempre será minha maior riqueza. Pelas oportunidades concedidas a mim e por essa riqueza que me concedeste meu MUITO OBRIGADO!

Aos meus colegas da faculdade: sou feliz por ter convivido com vocês, todos nós somos um pouco de cada um de nós, aprendemos um pouco com cada um e, mesmo que a vida nos separe, graças aos caras da informática (risos) temos a tecnologia para manter contato. A vocês meu MUITO OBRIGADO!

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Sumário

Resumo ... 4

Introdução ... 5

1. Trabalhos Relacionados: Identificando possíveis elementos que possibilitaram casos exitosos ... 7

1.1. A internet como meio de exercício da cidadania e infoinclusão ... 7

1.2. Um caso de participação pública em tomadas de decisão on-line ... 9

1.3. Uma plataforma de voz na internet como forma de e-Participação ... 10

1.4. ... m-Participação: Um modelo de participação na gestão pública através da utilização de dispositivos móveis ... 11

2. Estudo de Caso: Como adotar os elementos de sucesso identificados em caso de sucesso de e-Governo no desenvolvimento de sistema de pesquisa para o Banco de Dados GSC ... 14

2.1. Contextualizando o estudo ... 14

2.2. SIGEM: Sistema de Gestão Municipal e os casos de sucesso na área ... 16

3. Metodologia adotada ... 19

3.1. Conceitos gerais ... 19

3.2. Obtenção e analise dos requisitos ... 22

3.3. Projeto do Sistema ... 25

3.3.1. Diagrama de Classe ... 30

3.3.2. Diagramas de Casos de Uso ... 32

3.4. Codificação do Sistema ... 34

4. Conclusão ... 35

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Resumo

O presente relatório tem a finalidade de descrever a pesquisa de algumas experiências bem sucedidas na área de e-Participação e e-Governo com o objetivo de extrair dessas experiências os principais elementos que podem ter dado êxito as mesmas para nortear o projeto e desenvolvimento de sistema de informação para a participação na gestão pública municipal. Após, é identificada formas de como adotar esses elementos que possam ser considerados como base para o sucesso no desenvolvimento e implantação de software, a partir dos paradigmas da engenharia de software.

O objeto da pesquisa é, mais especificamente, um sistema de informação para atualização de banco de dados com informações estatísticas presente em fontes censitárias ou não para o auxílio na tomada de decisões para gestores públicos. O resultado da mesma demonstra que é possível desenvolver um sistema eficiente e com baixo custo financeiro no desenvolvimento, caso as instituições de ensino no geral incentivarem seus estudantes a desenvolver pesquisas e programar sistemas com essa finalidade, devido à ampla gama de softwares livres existentes. Conclui-se que existem inúmeros casos exitosos na área de sistemas de participação na gestão pública, dos quais se pode extrair elementos que se considerem possíveis causas de sucesso de tais casos e possibilitem um alinhamento no desenvolvimento de software baseado nas metodologias de desenvolvimento, além de ser evidente que o desenvolvimento de sistemas de informação para auxilio à tomada de decisões que possuam funcionalidades e recursos específicos são soluções eficientes para gestores públicos nos seus processos de gestão.

Palavras-chave: e-Governo, e-Participação, engenharia de software, gestão pública, banco de dados estatísticos.

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Introdução

No meio político e no exercício da democracia, essa que pode ser definida como a participação efetiva dos cidadãos nas decisões e rumos do Estado (1995), as formas de participação do cidadão nas decisões políticas tem se modernizado com o auxilio de novas ferramentas e modelos de participação. Segundo ABRAMSON e MEANS (2001) a utilização eficaz da tecnologia da informação e comunicação (TICs) nesse meio apoiado por um plano de governo alinhado aos anseios da sociedade possibilita um ambiente propício para a implantação de Governo Eletrônico (e-Governo), que se constitui essencialmente de estratégias aplicadas pelo governo, fazendo uso das TICs, com o proposito de modernizar a máquina administrativa e atender as necessidades do cidadão, tendo sempre como meta a universalização dos benefícios e a colocação do governo ao alcance de todos os cidadãos.

Com o avanço das TICs, há uma considerável mudança nas formas de relacionamento na sociedade. A possibilidade de com um simples gesto de pressionar um botão, ser possível realizar um grande evento, faz com que as pessoas utilizem atualmente os recursos advindos das TICs, como internet, redes sociais, blogs, etc. para a maioria de suas atividades. Com o avanço das tecnologias de hardwares, mais precisamente com aperfeiçoamento da nanotecnologia, tem-se a possibilidade de agregar a equipamentos que utilizamos em nosso dia a dia essa interatividade que está cada vez mais comum. A possibilidade de haver interconexão entre diferentes equipamentos é vista como uma tendência que está cada vez mais acessível ao usuário final. Além disso, temos também o aumento da participação popular através da expressão de opiniões e manifestações através dos conteúdos disponibilizados na internet, o que caracteriza um conceito conhecido como

e-Participação, fato há poucos anos atrás era tido como tendência hoje está cada vez

mais comum, tornando-se cada vez mais uma maneira eficiente para o exercício da cidadania, que consiste em uma importante base para a democracia.

Baseado nestas ideias, propõe-se o desenvolvimento de sistema de informação que possibilite ao pesquisador usufruir das facilidades proporcionadas pelos avanços das TICs, considerando as boas práticas de desenvolvimento de

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6 software. O sistema de informação aqui proposto constitui-se de processos, pessoas e tecnologias identificados em um contexto específico: a participação popular na gestão pública através de sistemas de informação, tendo como instrumento para tal o projeto de extensão da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) denominado Gestão Social e Cidadania. Foi implementado um sistema capaz de aliar as experiências exitosas já desenvolvidas e que foram objetos dessa pesquisa, e ao mesmo tempo pretende-se ser inovador na área de participação popular na gestão pública.

Como todo sistema de informação, é importante considerar todos os processos, pessoas e tecnologias que estejam envolvidas. Não se pode considerar que um sistema de informação resuma-se simplesmente a um programa de computador, visto que a abrangência de tal é maior, pois existe um contexto no qual esse software estará inserido e será instrumento que constituí parte do sistema de informação. Num primeiro momento foi feito uma análise desses diferentes sujeitos de pesquisa para a contextualização da realidade disponível, o que norteou a construção do software que fez parte do sistema de informação assim como a modelagem do sistema como um todo. Com isso se quer propor uma solução para pesquisadores e gestores com a disponibilização de uma ferramenta para auxílio em pesquisas e nas tomadas de decisões.

Os objetivos que orientaram essa pesquisa são divididos em dois tipos: geral e específicos. O objetivo geral é utilizar os recursos disponibilizados através do uso TICs para interagir, construir, difundir e compartilhar informações específicas na rede mundial de computadores, de forma que as mesmas sejam utilizadas como instrumento na tomada de decisões. Os objetivos específicos são: i) Disponibilizar ferramenta para auxílio a gestores públicos na tomada de decisões ao gerar informações estatísticas sobre suas regiões. ii) Desenvolver ferramenta que possibilite ao gestor disponibilizar informações que não são contempladas em fontes censitárias oficiais. iii) Possibilitar exercício da democracia através do empoderamento dos cidadãos no planejamento de políticas públicas e no controle social.

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1. Trabalhos Relacionados: Identificando possíveis elementos que possibilitaram casos exitosos

Existem diversos estudos que analisam diferentes experiências exitosas que agregam conceitos de e-Governo e sistemas que agregam caraterísticas do que constituí o conceito de internet das coisas. A seguir serão analisados alguns desses casos e as principais fundamentações que são consideradas importantes na construção do sistema aqui proposto. Com isso pressupõe-se que se deve ter embasamento teórico de alguns casos para nortear a construção de sistema de informação consistente, aliado às boas práticas de desenvolvimento de software.

1.1. A internet como meio de exercício da cidadania e infoinclusão

Como forma de interação entre o cidadão e os governos está tornando-se cada vez mais real o conceito de e-Governo, ou Governo Eletrônico, que significa um conjunto de tecnologias com objetivos de tornar-se meio para a comunicação entre gestores públicos e os cidadãos, contemplando assim o exercício de cidadania através da participação popular na gestão pública, variável importante para a existência da democracia.

Os governos eletrônicos já começam a se tornar cada vez mais uma realidade consolidada no mundo. Para que um sistema seja considerado e-Governo, o mesmo deve oferecer meios de participação proativa do cidadão na gestão pública, através de ferramentas de TIC. Atualmente a interação em sistemas e-Governo consiste em: (i)buscar informações na rede, como por exemplo notificações, leis, avisos, etc; (ii) comunicação entre o cidadão e a agência do governo permitindo que este publique problemas, faça requisições e comentários; (iii) conduza transações como o pagamento de taxas e impostos; (iv) consultas públicas, campanhas e debates on-line. Porém, mesmo com objetivo de ser um eficiente canal de comunicação entre Estado e cidadão, o e-Governo mantém, ainda hoje, características de um quadro de avisos eletrônico no qual são divulgadas informações julgadas importantes por quem às publica, com elevado conteúdo técnico e com baixa possibilidade de interação.

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8 Observa-se que apesar de ser um conceito relativamente novo em muitos locais, torna-se uma grande expectativa no que se refere a participação e cidadania. Porém, em contraponto existe o fato de que esse conjunto de novas tecnologias devem estar disponíveis a todos os cidadãos, sem restrições, e por muitas vezes se faz necessário intervenções do Estado ou da própria sociedade, isso porque a não contemplação de todos os cidadãos com esse novo conjunto de tecnologias gera ainda mais desigualdade social, agora através da informação. É importante salientar que, como se está na era da informação, a desigualdade advinda da informação pode se tornar fator principal de grandes problemas sociais.

Com isso tem-se um dilema: a informação que deve ser instrumento de inclusão, participação e exercício da cidadania pode ao mesmo tempo ser uma forma de exclusão social, aí surge a importância da infoinclusão abordada por Guerreiro (2003), que consiste em não somente dar acesso ao computador e à internet. Pode-se identificar como algo mais complexo que é o treinamento das pessoas para a utilização eficiente dos meios, baseado em estudos da realidade local.

Um caso que pode ser destacado na questão de infoinclusão é o projeto “Informação e Comunicação para a Cidadania”, que foi elaborado pelo núcleo de Capacitação em Tecnologia da Informação e da Comunicação (CAPATEC) da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (FABICO) da Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul (UFGRS) em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do município de Porto Alegre (PROCEMPA) e a Secretaria Municipal de Educação (SMED) da prefeitura de Porto Alegre – RS segundo Moro (2007). Nesse projeto a informação é tratada como um recurso prioritário, pois através dela os cidadãos se inserem na sociedade, facilitando o exercício responsável e consciente na tomada de decisões em qualquer âmbito ou ação, inclusive no exercício de seus direitos. Ainda segundo Moro, a realidade mostra que normalmente são os segmentos da sociedade privilegiados que tem acesso às tecnologias informacionais, devido a suas condições socioeconômicas, políticas, culturais e educacionais. A carência de programas de formação dos cidadãos para uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) pode contribuir para desencadear novas desigualdades sociais e agravar a situação da

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9 exclusão social.

Apesar de existir um grande avanço em TIC’s, temos também com isso um avanço na exclusão social do cidadão através da informação, à qual se propõe solução através da infoinclusão. Nesse caso, para que houvesse a infoinclusão, foi adotada uma metodologia específica para a realidade apresentada, e para isso, foi analisada a necessidade das informações de determinado grupo de cidadãos que no momento, poderiam utilizar os recursos do Telecentro Chico Mendes em Porto Alegre, para assim qualificar os monitores para que houvesse correta orientação dos usuários possibilitando um uso eficiente desse poderoso meio de comunicação que é a internet.

1.2. Um caso de participação pública em tomadas de decisão on-line

Para Carver (2001), é evidente que o crescimento da internet, já percebida no início do milênio em alguns países, possibilita uma nova forma de participação dos próprios governos na sociedade ao disseminar informações através desse meio.

Evidence from some countries (Howard, 1998) suggests that technology may have a leading role to play in the way the public participate in the everyday running of their communities. The proliferation of the Internet as a communications medium over the last decade has provided many new opportunities to disseminate public information.

(Carver, 2001, Pág. 34)

A partir do ano 2000, quando foi publicado e estudo de Carver, o crescimento da internet foi exponencial, popularizando ainda mais esse recurso e as informações por meio dela veiculadas.

O mesmo autor aborda em sua pesquisa, o conceito de sistema de informação geográfica (GIS), definido como um sistema informatizado de mapeamento e banco de dados que possibilita a exploração e manipulação de dados referentes a determinadas regiões. São amplamente utilizados como

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10 ferramentas para desenvolvimento de planejamentos e suporte a tomada de decisões.

Em sua pesquisa, Carver conclui que sistemas de participação através da internet serão um meio útil para o planejamento de soluções para problemas específicos, pelo motivo de que os mesmos proporcionam uma padronização na comunicação, além de possuir potencial para envolver o público. Por outro lado surge aí uma necessidade da validação das informações publicadas, visto que, no contexto onde foi realizada a pesquisa a maioria das pessoas confia mais nas informações advindas da internet do que nas informações advindas de alguns jornais e revistas.

1.3. Uma plataforma de voz na internet como forma de e-Participação

Para Scherer (2008) o conceito de e-Participação é algo bastante recente, porém o uso das TICs no processo de participação política já é algo bem tradicional, a um bom tempo. O autor ainda explana que o potencial do uso desse meio que alcança muitas pessoas aumenta com a expansão da internet. Esse progresso ganhou impulso com a recente evolução das tecnologias na rede denominado “web 2.0”. A participação na web promete novas possibilidades para a participação na política.

A participação civil pela web, até o ano de 2010, em muitos países não alcançou as expectativas esperadas pela e-Participação e da Web 2.0. Uma razão é que as possibilidades de e-Participação ainda não foram muito exploradas. Também há pouca interação nesses lugares entre os partidos políticos e a vida em sociedade. Embora a contribuição com informações seja frequentemente em alto nível, as oportunidades de participação ativa são difíceis ou limitadas. Além disso, com frequência o ideia de integração no processo político está se perdendo: “Participantes estão inabilitados para entender a proposta em debate, para identificar os destinatários das mensagens e para ver de que forma os resultados estão envolvidos no processo político.”

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11 O sucesso das soluções de e-Participação depende do plano organizacional e a incorporação dentro das decisões políticas ou processo político. Soluções atuais na área de e-Participação toleram respostas insuficientes para requerimentos específicos para Participação. Uma introdução exitosa de e-Participação não requer somente adaptação dos processos. Atualmente novos procedimentos de participação, que anteriormente não existiam, precisam ser introduzidos. A necessidade de um guia sofisticado é alinhado ao auxilio na contribuição.

A plataforma VoicE Internet promove o diálogo entre duas regiões da Europa (Baden Württemberg, na Alemanha e Valência, na Espanha) e políticos do parlamento Europeu assim como de outros institutos na União Europeia. Essa plataforma surgiu para colaborar na diversificação da forma de participação do cidadão, procurando explorar melhor os recursos disponibilizados pela Web 2.0, assim como as formas de participação dos cidadãos na gestão pública.

2.4. m-Participação: Um modelo de participação na gestão pública através da utilização de dispositivos móveis

Em relação a e-Participação e-Governo a UNPAN (2008) caracteriza os países em cinco fases: inicial, realçada, interativa, transacional ou ligada em rede, onde esta última representa o mais alto grau de sofisticação nas ações de e-Governo, uma vez que o Estado estimula a participação dos cidadãos nas tomadas de decisão deliberativa por meio de solicitação das opiniões da população acerca das políticas públicas e das leis ou através de auxílio na administração dos gastos públicos.

Para Tavares, Nogueira & Garcia (2008), autores do modelo aqui relatado, existem três formas de democracia: a direta, a representativa e a participativa. A Direta consiste nas tomadas de decisões única e exclusivamente pelos cidadãos, o povo exerce por si os poderes governamentais; na representativa, as decisões são tomadas por representantes especialmente eleitos pelo povo para essa finalidade; e a participativa é caracterizada pela coexistência de mecanismos da democracia representativa e da democracia direta.

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12 Segundo TAMBOUIRS (2007) há diversas ferramentas e aplicações Web que estão disponíveis para ampliar a democracia eletrônica, que podem ser classificadas como: “Weblogs, Web Portals, Chat Rooms, Wikis, Mailing Lists /

Newsgroups, Online Survey Tools, Deliberative Survey Tools, Content Analysis Tools, Collaborative Management Tools, Computer Supporte Cooperative Work (CSCW) e Natural Language Interfaces.”

Porém segundo Tavares, Nogueira & Garcia (2008) são identificados diversos problemas no ambiente de Internet por parte do e-Governo, são eles: o processo árduo e repetitivo de pesquisa e filtragem das informações nas fontes governamentais; a falta de padronização das fontes governamentais juntamente com seus respectivos conteúdos; a precariedade de meios que facilitem o cidadão a expressar suas opiniões, sugestões ou demandas; e a “Exclusão Digital”, onde especialmente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, uma grande parte da população está excluída ou tem grande dificuldade no acesso as TIC’s, impossibilitando grande número de seus cidadãos exercerem processos e-Democráticos.

Baseado em informação do IBOPE (2008) o qual indicou a existência de um total de 41 milhões de brasileiros com algum tipo de acesso a internet e IBGE (2008), que retrata a presença de Internet em apenas 23% dos domicílios dos brasileiros, e, por outro lado a existência de 151 milhões de aparelhos celulares (ANATEL, 2009) em uma população de 190 milhões de pessoas (IBGE, 2009) os autores defendem que se faz necessário diversas iniciativas por parte de pesquisadores e do próprio governo no desenvolvimento de práticas alternativas para assegurar que os cidadãos possam apoiar a tomada de decisões governamentais através do processo democrático participativo.

Partindo desse pressuposto os autores relatam a experiência advinda de pesquisa realizada pelos mesmos, que tem por objetivo investigar e avaliar a eficácia da aplicabilidade de celulares e demais aparelhos móveis, como meio de aumentar a participação do cidadão nas decisões governamentais, visto que os meios descritos anteriormente possuem dificuldades de acesso nos ambientes físico e digital, utilização e expressão através de sites governamentais.

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13 A pesquisa, resumidamente, abordou o desenvolvimento de um modelo orçamentário participativo, com o intuito de auxiliar e estruturar o governo a identificar as necessidades da população. Esse modelo constitui-se das seguintes fases e elementos: Interface: estabelece a interação do cidadão com o modelo proposto; Identificador: atua na identificação das demandas oriundas da interface; Tratador Léxico: trabalha no processo de tratamento do texto da demanda; Interpretador: fase que tem a tarefa de entender e identificar o domínio da informação referente aos conhecimentos sobre orçamento participativo; Classificação de demandas: fase em que a demanda é categorizada conforme assunto pré-cadastrado; Segmentador de perfis: etapa responsável por processar informações reunidas a partir do cruzamento de dados oriundos do classificador de demandas com os dados do perfil dos cidadãos. Esse modelo propõe um método de participação do cidadão na gestão pública, com a possibilidade de expor suas demandas, que serão analisadas e, se forem tidas como viáveis serão argumentos para desenvolvimento de projetos que serão submetidos a votação para que o cidadão a exerça pelo próprio dispositivo móvel, assim como a notificação de projetos aprovados.

Por fim os autores Tavares, Nogueira & Garcia (2008) concluem que o pouco apoio dos cidadãos na tomada de decisão governamental acontece devido ao baixo índice de participação da sociedade em processos democráticos, quer pelos problemas de acesso aos ambientes físicos e a internet, ou pela dificuldade de expressão concisa através de sites governamentais.

Os autores ainda concluem que o emprego de dispositivos móveis nesse meio pode ser uma solução para que haja mais participação dos cidadãos nesses processos de tomada de decisão, visto que esses dispositivos estão bastante disseminados entre a população, e o modelo m-Participação, por eles desenvolvido, pode ser um meio para que o governo obtenha acesso a tais demandas e reconheça as necessidades prioritárias da sociedade, fortalecendo assim, o conceito de democracia e aumentando a participação das pessoas na decisões dos governos.

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2. Estudo de Caso: Como adotar os elementos de sucesso identificados em caso de sucesso de e-Governo no desenvolvimento de sistema de pesquisa para o Banco de Dados GSC

A seguir relata-se brevemente a contextualização do estudo, descrevendo a realidade encontrada em que o desenvolvimento do software em questão está fundamentada e posteriormente será feita a identificação dos elementos identificados como possíveis causas de sucesso relatados anteriormente como forma de base para a construção do software em questão.

2.1. Contextualizando o estudo

O estudo teve como contexto o projeto de extensão da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) denominado Gestão Social e Cidadania (Projeto GSC, 2009), que tem por objetivo mediar a comunicação entre gestores públicos e disponibilizar informações para pesquisadores da área de gestão pública para fins acadêmicos ou até mesmo para planejamento de políticas públicas de médio e longo prazo. É também um espaço para a participação da sociedade civil através da possibilidade de manifestar a sua opinião sobre a gestão.

O Projeto Gestão Social e Cidadania (GSC) nasceu de diversas iniciativas: a primeira, em 1999, a disponiblização do banco de dados do antigo Sistema de Informações Básicas (SIB), existente desde 1988, na Internet; a segunda, em 2001, a criação de um portal eletrônico para disponibilizar informações sobre espaços públicos; e a terceira, a partir de 2002, a criação e produção de um programa semanal de rádio. A partir de 2004, estas iniciativas unificaram-se no Projeto Gestão Social e Cidadania, alocado ao Departamento de Estudos da Administração (DEAd) da Unijuí.

O foco norteador do GSC é a necessidade de ampliação de espaços sociais de discussão e problematização empoderados com informação e conhecimento, especialmente quanto a temas como cidadania, participação, gestão social e políticas públicas.

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GSC-Dados: banco de dados sócio-demográficos, econômicos, culturais e sobre a gestão pública relativa aos 496 municípios gaúchos e os 415 municípios da Mesorregião Grande Fronteira Mercosul.

GSC-Educação Continuada: organização e execução de ações de qualificação de conselhos e conselheiros, assessoria e consultoria a conselhos municipais e regionais, a administrações municipais e ao Fórum dos Coredes-RS na qualificação de agentes e atores.

GSC-Rádio: programa semanal de rádio do Projeto, instrumento de veiculação de informações, numa abordagem de espaço educativo continuado relativo às questões e assuntos relacionados com a qualidade das políticas públicas e a construção da cidadania.

GSC-Portal: para dar visibilidade e interatividade ao projeto, surge o Portal GSC, portal interativo na internet, que se organiza em módulos:

GSC Notícias: informações sobre a Gestão Pública em Ijuí e região. GSC Rádio: disponibiliza as informações sobre o programa semanal, além de link para ou ouvir os programas produzidos.

GSC Dados: disponibiliza o banco de dados permitindo construção interativa de configuração de pesquisas por parte dos usuários.

Espaço Cidadania: espaço de discussão sobre acontecimentos ligados Gestão Social e Cidadania.

GSC Educação Continuada: constituir-se em espaço educativo para a qualificação da participação no processo de construção da cidadania.

O funcionamento do projeto é garantido através da concessão de horas docentes e bolsas PIBEX do Fundo de Extensão da Unijuí, definidas anualmente com base em projeto submetido às regras do Edital de Concessão de Horas do Fundo, gerido pelo Comitê de Extensão e Cultura da Universidade.

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2.2. SIGEM: Sistema de Gestão Municipal e os casos de sucesso na área Podemos identificar como um fator fundamental de sucesso a identificação da necessidade de informações para determinado grupo de cidadãos, relatado no trabalho de Moro (2007) onde, não somente disponibilizaram-se recursos para o uso da internet como forma de inclusão social, mas também o treinamento de monitores para auxílio dos cidadãos que utilizam o Telecentro Chico Mendes, em Porto Alegre. Sendo assim não basta ter recursos tecnológicos para exercício da cidadania, mas também há necessidade de treinamentos e melhoramento na qualidade da educação dos cidadãos.

No pesquisa de Carver (2001) vemos que, com o crescimento exponencial da internet, estando ela presente e interligando diversos lugares e a capacidade desse meio de persuasão do cidadão, a mesma pode ser um meio eficiente para propagação de informações, de forma validada, para que haja confiabilidade nas mesmas. Ainda segundo Carver, por ser um meio de que possibilita uma padronização na comunicação, os governos tem se utilizado amplamente de sistemas de informação geográfica onde é possível gerar e publicar informações específicas muito úteis para suporte a tomada de decisão.

Entre outras afirmações, Scherer, em sua pesquisa, enfatiza que as possibilidades e recursos disponibilizados pelo conceito de Web 2.0, que tem como uma das principais características a criação de conteúdos na rede pelo próprio usuário, independente de conhecimentos técnicos, estão sendo muito pouco exploradas.

Tavares, Nogueira & Garcia (2008) a internet no Brasil e na maioria dos países em desenvolvimento ainda está atrás de recursos tecnológicos como os telefones celulares, estes que estão ainda mais presentes na vida dos cidadãos. Para esses autores ferramentas que se utilizem de tecnologias móveis serão mais eficientes no que se trata de participação cidadã, e os mesmos propõe um modelo no qual isso já acontece. Por outro lado, entende-se que o público alvo do software aqui proposto dispõe, na sua grande maioria de internet e microcomputadores para realizar suas pesquisas.

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17 Identificados alguns dos principais elementos, se quer agora relatar um modelo/sistema projetado a partir do contexto relatado. Verificou-se ao longo dos anos a inexistência de um sistema com características específicas demandadas pelos pesquisadores que usufruem dos serviços disponibilizados pelo projeto GSC (Gestão Social e Cidadania), com isso propõem-se o desenvolvimento de sistema que atenda essas demandas. O Sistema de Gestão Municipal (SIGEM), quer facilitar aos pesquisadores no geral, sejam eles que se utilizam de informações para fins acadêmicos ou até mesmo no planejamento de políticas públicas, focado principalmente no auxílio aos gestores municipais.

Para isso o projeto GSC mantêm banco de dados (GSC Dados), idealizado e implementado por Allebrandt & Prediger (2008), com informações sócio demográficas, econômicas, culturais e com relação a gestão pública relativa aos 496 municípios gaúchos e os 385 municípios da Mesorregião Grande Fronteira Mercosul. O principal objetivo do referido banco de dados é a disponibilização de informações para pesquisa, coleta e análise dos dados. O principal diferencial no início da história desse serviço era o oferecimento de informações de forma rápida e fácil, segmentadas por município ou regiões além de conter informações atualizadas, originadas de diversas fontes.

Porém, as demandas de pesquisa têm aumentado, evidenciando a necessidade de desenvolvimento de ferramenta para automatizar ainda mais o processo de atualização e manutenção do GSC Dados. Além disso, verificou-se o interesse de gestores em publicar informações específicas sobre seus municípios que não constam em banco de dados estatísticos oficiais.

Como vemos nos casos exitosos citados anteriormente, para que haja sucesso na implantação do sistema o usuário deverá ser treinado para uso eficiente do mesmo, além de ser interativo, confiável, persuasivo, e gerar informações confiáveis.

Durante o ano de 2008 o banco de dados teve um novo sistema implementado, para suprir as demandas advindas de pesquisadores. Isso aconteceu através de desenvolvimento e implantação de sistema de consultas para pesquisas ao banco de dados, que foi divido em quatro módulos, conforme a figura 1.

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18 Figura 1 – Estrutura do sistema de acesso ao banco de dados – Diagrama de fluxo de dados

Fonte: [Allebrandt, Prediger & Ceratti (2008)]

O módulo de atualização do banco de dados atualmente está depende de operação pelos integrantes do projeto, o que se quer é desenvolver aplicativo para que não haja mais essa dependência, possibilitando aos gestores públicos criar tabelas e relacionamento de dados e disponibilizá-los para pesquisa.

GSC Dados Outras Instituições Atualização do banco de dados Consulta ao banco de dados Parâmetros Instituições de pesquisa Administração do Sistema Administração Usuário Gerenciamento de usuários Parâmetros Página HTML Arquivo PDF Planilha Excel Outros formatos

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3. Metodologia adotada

A metodologia adotada durante o desenvolvimento do software em questão utilizou-se de alguns conceitos da engenharia de software adaptados a realidade encontrada. A seguir teremos um breve conceito de alguns elementos da engenharia de software, após a aplicação desses conceitos no desenvolvimento do software em questão.

3.1. Conceitos gerais

Para Pressman (1995), não existe uma abordagem única que seja melhor para o desenvolvimento de todos os softwares. Cada caso deve ser analisado e adotado a abordagem de desenvolvimento que mais se adapte a tal, ou pode até mesmo ser feito uma combinação de abordagens. Porém para o desenvolvimento eficiente de software, de forma que a qualidade seja prioridade desde as fases de analise de requisitos até as fases de manutenção do software, é necessária a adoção de alguma forma de padronização no desenvolvimento para que haja coordenação, controle e administração nessas atividades. A engenharia de software aborda esses conceitos.

A engenharia de software abrange um conjunto de três elementos fundamentais, que são os métodos, as ferramentas e os procedimentos. Os métodos da engenharia de software proporcionam os detalhes de “como fazer” para desenvolver o software. Abrangem um conjunto de regras, ou boas práticas, para o desenvolvedor basear-se na construção do mesmo de forma que haja uma padronização nas tarefas em todas as fases do desenvolvimento. As ferramentas proporcionam automatização na construção do software, agilizando o desenvolvimento e proporcionando a possibilidade da reutilização da informação gerada por outras ferramentas, como é o caso da engenharia de software auxiliada por computador, conjunto de ferramentas conhecidas como CASE. Os

procedimentos da engenharia de software fazem a ligação entre os métodos e as

ferramentas, ou seja, como utilizar determinada ferramenta a partir da aplicação de determinado método, definindo “o que fazer” para efetivar-se um desenvolvimento padronizado com a utilização de ferramentas. A adoção de ferramentas CASE no

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20 processo de desenvolvimento caracterizam a utilização de técnicas da quarta geração no desenvolvimento.

As “técnicas de quarta geração” (4GT) são definidas por Pressman como um conjunto de ferramentas de software que possibilitam um desenvolvimento amplamente automatizado. Isso porque dependendo de nível de como o software pode ser especificado para uma máquina, mais rapidamente o programa pode ser construído, pois a necessidade de programação pode ser mínima já que essas ferramentas geram os códigos necessários para o funcionamento do programa.

Antes da fase de projeto do software em si, temos que realizar a coleta de informações, denominadas requisitos de usuário, para então realizar a análise dos mesmos. Uma forma de documentar e formalizar a análise dos requisitos é o

dicionário de requisitos ou dicionário de dados, que é uma listagem organizada de

todos os elementos que são de definidos como pertinentes ao sistema, de maneira que tanto o usuário do sistema quanto o analista tenham compreensão comum das entradas, saídas, componentes de depósito de dados e operações com dados no referido sistema.

Durante as fases de especificação, projeto, construção e documentação do software é utilizado uma linguagem padrão definida por Booch, Rumbaugh and Jacobson (2000) denominada Unified Modeling Language (UML) que é destinada a visualizar, especificar, construir e documentar os artefatos de um sistema complexo de software.

O sistema será desenvolvido adotando-se o paradigma de desenvolvimento orientado a objetos, que consiste na abstração do software a ser desenvolvido de forma que o mesmo seja composto de vários objetos que são modelados a partir de classes. Essa metodologia de desenvolvimento possibilita ao desenvolvedor construir classes, elementos que agregam características em comum dos objetos que existem em tempo de execução do sistema. As classes constituem um conjunto de atributos e métodos em comum que serão aplicados a um ou mais objetos.

Para Pressman, apud Coad e Yourdon, a orientação a objeto se baseia nos objetos propriamente dito, na classificação ou classes, na herança, que consiste na hierarquia e dependência dos objetos, e na comunicação entre os objetos.

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21 A metodologia orientada a objetos juntamente com a 4GT vem sendo utilizadas amplamente no desenvolvimento de softwares atualmente devido a agilidade no desenvolvimento e a fácil compreensão para uma solução do problema a que o software deve estar apropriado a resolver. Isso porque a abstração permite o desenvolvedor construir o software baseado no mundo real.

Para o desenvolvimento do software será adotado uma combinação de paradigma da engenharia de software, que segundo Pressman origina-se na adoção de elementos de diferentes técnicas de desenvolvimento conforme a figura 2. A partir disso qualquer um dos caminhos indicados na figura pode ser tomado.

Figura 2 – Combinação de paradigmas (O Caminho em destaque foi o efetivado por este projeto)

Fonte: Adaptado de Pressman. Roger S. Engenharia de Software, 1995 (1995)

O desenvolvimento do software em questão adota o seguinte percurso/fases de desenvolvimento: Obtenção preliminar dos requisitos, análise de requisitos, projeto, codificação, realização de testes e/ou aplicação de 4GT, isso de

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22 forma iterativa, gerando uma versão do software, que poderá ser base para versões posteriores. Adota-se uma metodologia híbrida pelas condições de desenvolvimento, não sendo desenvolvido por uma equipe, sendo necessária a adaptação em algumas fases durante o desenvolvimento. A seguir veremos a descrição das fases/etapas de desenvolvimento.

3.2. Obtenção e analise dos requisitos

A obtenção dos requisitos se deu ao longo do tempo de convivência no projeto GSC, assim como através da entrevista realizada com gestores públicos e com o coordenador do referido projeto. Os requisitos de usuário identificados são:

• O sistema deve ser capaz de atender as demandas de informação requeridas pelos pesquisadores que acessarem ao Banco de Dados GSC;

• O Banco de Dados deve estar sempre atualizado;

• O sistema deve estar disponível na WEB para usuários registrados;

• A página/interface de interação com o usuário deve ser de fácil usabilidade;

• O sistema deve permitir a atualização sem a necessidade de conhecimentos técnicos de informática para tal;

• A interação com o sistema deve se dar através de pesquisas simples, mas configuráveis, conforme perfil do usuário;

• O sistema deve permitir o cruzamento de dados;

• O sistema deve permitir a inserção/atualização de dados que não constem em base de dados estatísticas;

A partir dos requisitos de usuário levantados, passou-se então para a fase de análise desses requisitos, que segundo Pressman, é uma tarefa da engenharia de software que permite fazer a ligação entre a engenharia de sistema de computador e o projeto do próprio software conforme figura 3, ou seja, o que poderá ser feito para as necessidades do usuário se tornar um sistema automatizado.

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23

Figura 3 – Sobreposição da tarefa de análise

Fonte: Pressman. Roger S. Engenharia de Software, 1995

Para que isso seja possível confrontou-se, resumidamente, na tabela 1 os requisitos de usuário, após a análise, com a solução encontrada para atender a tal requisito.

Tabela 1 – Solução encontrada para cada necessidade/requisito que o usuário demandou

Fonte: Elaboração do próprio autor

Os principais usuários do sistema em questão são gestores públicos e pesquisadores de Universidades (docentes e discentes) que utilizam a ferramenta para com diferentes objetivos. Se tratando de gestores públicos o principal objetivo é

Requisitos do usuário Solução encontrada

Atender a demanda de informações

O usuário poderá definir qual a demanda de informação e disponibilizá-la para pesquisa

Banco de dados atualizado O usuário poderá colaborar na atualização do banco de dados

Disponibilidade na web Sistema tem sincronia com banco de dados remoto

Fácil usabilidade Sistema é compacto e de simples utilização

Pesquisas personalizadas É disponibilizado função para salvar a pesquisa do usuário

cruzamento de informações Sistema dispõe de recurso para relacionamento de variáveis

Disponibilização de informações inexistentes em bases censitárias oficiais

O próprio colaborador poderá criar suas tabelas e disponibilizar para pesquisa

Engenharia de Sistema

Análise de

requisitos Projeto de

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24 a obtenção de informações estatísticas para auxílio no desenvolvimento de políticas públicas para as regiões onde atuam. Para pesquisadores de Universidades o principal objetivo é a busca por informações demandadas pelos componentes curriculares que se utilizam de tais informações.

No que se trata de informações disponibilizadas pelo banco de dados, sejam elas de bases censitárias oficiais ou não, podemos descrever os requisitos para a criação de indicadores. Para descrever esses requisitos utilizou-se o dicionário de dados, a seguir podemos identificar algumas das expressões definidas: Densidade de lixeiras na cidade = [número de lixeiras na cidade/área da cidade] Numero de lixeiras na cidade =* informação disponibilizada pelo município * Área da cidade = * informação disponibilizada pelo IBGE *

Densidade de paradas de ônibus em determinado bairro da cidade=[número de paradas de ônibus em determinado bairro/número de habitantes em determinado bairro]

Número de paradas de ônibus em determinado bairro =* informação disponibilizada pelo município *

Número de habitantes de determinado bairro =* informação disponibilizada pelo município *

A partir disto passou-se para a subfase de identificação dos objetos. Para tal será enumerado a seguir alguns objetos, e seus respectivos atributos e métodos, que posteriormente serão ilustrados no capítulo que demonstra os diagramas de classes.

Usuário (id, e-mail, instituição, ultimo acesso, realizar login());

Pesquisador (id, e-mail, instituição, ultimo acesso, realizar login(), salvar pesquisa(), realizar pesquisa());

Colaborador (id, e-mail, instituição, ultimo acesso, realizar login(), salvar pesquisa(), realizar pesquisa(), adicionar tabela(), remover tabela(), atualizar dados());

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25 Tabela do Colaborador (id, id tabela, id coluna, id colaborador, data da inclusão, usuário que incluiu, data da alteração, usuário que alterou);

Um exemplo de forma interna de interação e comunicação entre os objetos identificados acontece na criação de tabelas no banco de dados: o objeto usuário com métodos disponíveis somente para usuários colaboradores faz conexão ao banco de dados e realiza a autenticação no sistema. Após esse processo estará disponível ao mesmo os recursos de criação, manutenção e remoção de tabelas, através da interface. Ao se utilizar dessa funcionalidade o objeto usuário do tipo colaborador está criando um objeto tabela do colaborador (tabela estruturada) que tem seus respectivos atributos e métodos. Esses objetos existem somente em tempo de execução do programa.

3.3. Projeto do Sistema

O Sistema de Informações de Participação Pública para Gestão Municipal é composto de um programa cliente, o qual estará disponível no computador do usuário e se constitui de organização semelhante a um programa cliente para transferência de arquivos através de uma rede de computadores, conhecidos como clientes FTP, e um programa servidor, que estará executando em um servidor remoto e tem a função de fazer a comunicação com o banco de dados GSC. O programa cliente tem, basicamente, dois locais onde a estrutura do banco de dados é apresentada na tela, a estrutura local e a estrutura remota (que consiste no banco de dados GSC). A estrutura local é apresentada do lado esquerdo e estrutura remota é apresentada do lado direito. A forma de apresentação é hierárquica, utilizando-se de visualização do tipo árvore.

A seguir veremos algumas imagens das principais telas do sistema SIGEM, que deverá possibilitar a identificação de algumas das principais funcionalidades do programa.

A tela principal do programa como observamos na figura 4, agrega recursos como visualização da estrutura de tabelas e campos do banco de dados local e remoto, possibilita ao usuário exportar suas tabelas para a estrutura remota

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26 do banco de dados e importar as tabelas da estrutura remota para a estrutura local. O menu principal consiste de funcionalidades que possibilitam ao usuário, além de fazer suas pesquisas, criar novas tabelas, cadastrar a instituição a qual representa, cadastrar novos usuários, administrar as tabelas já existentes que foram criadas pelo próprio usuário e realizar a autenticação remota de usuário para que possa interagir remotamente com o sistema.

Figura 4 – Tela Principal do Sistema SIGEM

Fonte: Sigem – Sistema de Gestão Municipal - Elaboração do próprio autor

Salienta-se que o usuário, após ter a estrutura de dados importada para o seu computador não necessitará mais da conexão com a internet para realizar suas pesquisas, podendo realizá-las diretamente nas tabelas do banco de dados local. Somente será necessária a conexão ao banco de dados GSC e autenticação de usuário se algum tipo de interação se fizer necessário com o banco de dados remoto, como importação de tabelas, exportação de tabelas e pesquisa diretamente a estrutura remota de dados. Para realizar a autenticação o usuário deverá ter uma conexão bem sucedida ao banco de dados GSC e então clicar no botão “autenticar” como é demonstrada na tela ilustrada na figura 5. Para que o pesquisador obtenha as credenciais de usuário e senha deverá fazer um cadastro prévio junto ao banco de dados GSC, disponibilizado através de um portal de internet. Dessa forma, o usuário está habilitado a realizar pesquisas no banco de dados remoto, porém, para que o mesmo possa interagir criando suas próprias tabelas deverá, após realizar a autenticação remota, cadastrar através do programa a instituição a qual representa.

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27

Figura 5 – Autenticação de usuário

Fonte: Sigem – Sistema de Gestão Municipal - Elaboração do próprio autor

Na figura 6 podemos observar o processo de cadastro de uma nova instituição. Esse cadastro poderá ser efetivado somente uma vez pelo usuário, para preservar a integridade dos dados. Essa informação será utilizada para representar a fonte das novas tabelas criadas pelo usuário, ou seja, as informações que serão inseridas no banco de dados pelo pesquisador terão, além do vínculo com o usuário em questão, um vínculo com uma instituição, a qual será atribuída como fonte da informação.

Figura 6 – Cadastro de município e instituição

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28 Entre as principais funcionalidades do sistema se destaca os recursos para criar novas tabelas e administrar as tabelas já existentes. Para isso, após ter registrado a instituição no banco de dados local, o usuário deverá importar as tabelas existentes no banco de dados GSC para a estrutura local. Estando constatada a sincronia entre as estruturas poderá então iniciar o processo de criação de novas tabelas, que acontece ao clicar-se no botão “Nova tabela”. A tela para criação de novas tabelas, conforme visualizamos na figura 7 possui os seguintes campos: nome da tabela, Disponível (se a tabela estará disponível para pesquisas, caso queira deixá-la em estado de manutenção o usuário poderá desmarcar essa opção), Publicado (para que essa tabela esteja disponível para pesquisa de outros usuários), Comentários (informações gerais sobre a tabela que está sendo criada), coluna (atributos), Tipo de Dados (se trata de uma informação para o usuário final, que deve ser de fácil compreensão para o mesmo), Comentário da coluna (informações gerais sobre o atributo). Esses são também conhecidos como

metadados. Nos botões “adicionar” e “remover” o usuário poderá gerenciar a

quantidade de colunas que a tabela irá ter.

Os tipos de dados serão encapsulados de forma que a exibição na tela seja de fácil compreensão para o usuário final. Como por exemplo, o tipo de dado

município definirá que a coluna armazenará a informação contendo o identificador

do município para o qual o colaborador irá fornecer a informação. Figura 7 – Criação de nova tabela do usuário

(31)

29 Na tela de manutenção das tabelas já existentes, representada na figura 8 além dos usuários poderem editar as informações básicas definidas na criação das mesmas, será possível também atualizar os dados das tabelas de forma manual ou através da importação de um arquivo no formato csv (valores separados por vírgulas). Esse arquivo deverá conter as informações referentes aos municípios, estando dentro de um leiaute padrão pré-definido, para que o sistema interprete e converta para a forma compreensível para o mesmo. Para que seja realizada a manutenção em determinada tabela, e mesma deverá estar seleciona na grade onde são exibidas. Após a seleção, as informações da referida tabela, serão exibidas na grade de baixo, conforme a figura 8, passível de atualização.

Para realizar a importação do arquivo no formato csv o colaborador deverá padronizar a tabela do arquivo conforme o leiaute da tabela que será atualizada, sendo de responsabilidade do colaborador as informações disponibilizadas. Ao termino da importação, o sucesso ou não da mesma será informado, sendo que se não obtiver sucesso no processo de atualização nenhum registro será alterado.

Figura 8 – Manutenção das informações das tabelas criadas pelo usuário

Fonte: Sigem – Sistema de Gestão Municipal - Elaboração do próprio autor

As colunas serão adicionadas conforme a quantidade existente em cada tabela, atribuindo as mesmas seus respectivos nomes e dados em cada linha. Após

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30 a atualização dos dados e metadados ao se clicar no botão confirmar as alterações serão salvas.

A seguir veremos a modelagem do sistema utilizando-se a ferramenta UML para a visualização das principais interações e relacionamentos existentes no sistema.

3.3.1. Diagrama de Classe

O diagrama de classe Interação dos usuários com o Sistema SIGEM (figura 9) demonstra em nível de classes como será a interação dos dois tipos de usuários que utilizam o sistema de atualização e manutenção do banco de dados e para realizar pesquisas. Podemos observar que os dois tipos de usuários possuem atributos idênticos, porém alguns métodos ou operações disponíveis para o usuário colaborador não estará disponível para o pesquisador. Essas operações são os recursos para criação, remoção e atualização de tabelas no banco de dados local e exportação para disponibilização ou não das tabelas a outros usuários. Identificamos também que para isso acontecer o usuário dispõe de interface para realizar as operações. Essa interface, como já foi relatado, exibe as tabelas em uma estrutura de grafo.

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31

Figura 9 – Diagrama de Classe de Interação dos usuários com o sistema SIGEM

Fonte: Elaborado pelo próprio autor

As tabelas criadas pelo usuário consistem em informações armazenadas de maneira estruturada em uma tabela principal denominada Tabela Estruturada. Essa tabela possui os seguintes campos:

- id: número sequencial que identifica unicamente o registro, sendo

também a chave primária;

- id_Tabela: nome da tabela do usuário e identificador da mesma;

- id_Coluna: nome da coluna da tabela e identificador da mesma;

- id_Usuário: identificador do usuário criador da tabela;

- data_inclusão: data e hora da inclusão/criação da tabela;

- tipo_de_Dado: identifica o tipo de dado que será armazenado na coluna, podendo ser: numérico decimal, numérico inteiro, município (identificador

Usuário +id +nome +e-mail +instituição +ultimoAcesso +autenticar() Tab-Estruturada +id +id_Tabela +id_Coluna +tipo_de_Dado +data_inclusão +id_usuario +publicado +disponível +comentário_Coluna +comentário_Tabela +informação +atualizarDados()

Visualização da Estrutura Local/Remota do BD

Colaborador +adicionarTabela() +removerTabela() +atualizarTabela() Pesquisador +salvarPesquisa() +realizarPesquisa()

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32 do município de que a informação corresponde), booleano (verdadeiro ou falso), texto curto, texto longo ou data e hora;

- publicado: valor booleano que identifica se a tabela estará disponível somente para o usuário que a criou o se será publicada sem restrições;

- disponível: valor booleano que identifica se a tabela estará disponível para pesquisa ou em estado de manutenção;

- comentário_Tabela: texto longo com a descrição das informações contidas na tabela que será informada pelo usuário;

- comentário_Coluna: texto longo com a descrição das informações contidas na coluna que será informada pelo usuário;

- informação: informação referente à coluna, ou seja, o valor do atributo do objeto;

Com essa tabela é possível que o colaborador crie suas próprias tabelas, armazenando nela os atributos da tabela do colaborador, ou seja, os metadados, e as informações propriamente ditas, ou seja, os dados.

3.3.2. Diagramas de Casos de Uso

A seguir teremos os principais Casos de Uso do Sistema SIGEM ilustrados. Com isso se quer demonstrar as principais operações que o usuário poderá realizar no sistema, assim como a relação entre elas.

O diagrama de Caso de Uso Realizar Pesquisas (figura 10) demonstra que para o usuário realizar suas pesquisas será necessário fazer login/autenticação no sistema. Os usuários com perfil de pesquisador e colaborador poderão realizar essa operação.

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33

Figura 10 - Caso de uso Realizar Pesquisa

Fonte: Elaborado pelo próprio autor

Desde que o criador da tabela disponibilize a mesma para consulta, as tabelas devem estar disponível para todos os usuários registrados no sistema. Para poder realizar as pesquisas o usuário colaborador ou pesquisador deverá fazer a autenticação e importar as tabelas existentes no Banco de Dados GSC para o Sistema SIGEM, onde será montada e estrutura de exibição em forma de grafo.

O diagrama de Caso de Uso Criar Tabela (figura 11) indica que para que o usuário possa criar uma nova tabela o mesmo deverá ter perfil de colaborador e deve realizar autenticação no sistema para validação de suas permissões.

Figura 11 - Caso de Uso Criar Tabela

Fonte: Elaborado pelo próprio autor Pesquisador Usuário Colaborador Realizar Pesquisas Realizar autenticação <<include>> Usuário Colaborador Criar Tabela Realizar autenticação <<include>>

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34 A criação de novas tabelas exige que o usuário tenha perfil de colaborador, isso que será atribuído ao mesmo pela equipe do Projeto GSC.

O diagrama de Caso de Uso Atualizar Dados (figura 12) indica que para o usuário efetivar a atualização dos dados no sistema o mesmo deverá, da mesma forma que no diagrama de Caso de Uso anterior, ter perfil de colaborador além da necessidade de ter realizado a autenticação no sistema.

Figura 12 - Caso de uso Atualizar Dados

Fonte: Elaborado pelo próprio autor

3.4. Codificação do Sistema

Para a montagem da grafo de estrutura de tabelas existentes nos banco de dados foi implementado laços de repetições, sendo que para cada estrutura (local e remota) o sistema adicionará o registro de n tabelas, às quais serão adicionados os registros de n colunas (ou atributos). Conforme vemos na figura 13:

Usuário

Colaborador

Atualizar Dados

Realizar autenticação <<include>>

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35

Figura 13 – Código que realiza a montagem do grafo na tela do Sistema Sigem

Fonte: Elaborado pelo próprio autor

Os valores dos atributos dos objetos (treeNodeRoot, treeNodeTabela,

treeNodeColuna) são advindos do banco de dados GSC através de uma consulta

SQL. O grafo será exibido na tela através de uma estrutura contendo as tabelas cadastradas pelo usuário e suas respectivas colunas.

4. Conclusão

Com a evolução das TIC’s podemos identificar aí um conjunto de ferramentas com alto potencial de proporcionar um meio de participação eficiente na gestão pública. Na pesquisa aqui relatada identificamos inúmeros elementos nos casos de sucesso de e-Participação e e-Governo. Com isso, aliado as boas práticas de desenvolvimento de software, se que desenvolver sistema de informação eficiente, interativo e que possibilite a participação de gestores públicos, cidadãos, comunidade acadêmica e comunidade geral na pesquisa, atualização e disponibilização de dados junto ao Banco de Dados GSC.

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36 Vivemos na era da informação, onde essa é um dos recursos mais valiosos para se tomar decisões eficientes. O que proporcionou a construção de uma sociedade baseada na informação são os meios/recursos, ou as TICs, utilizados para interagir, construir e difundir as mesmas na rede mundial de computadores pela sociedade no geral. Porém o que os gestores públicos necessitam são sistemas específicos para tomada de decisão na gestão, esses que, apesar da ampla quantidade de tecnologias, são bastante limitados e pouco interativos. O Sistema para Gestão Municipal deve ser auxilio aos gestores públicos proporcionando sistema de informação que possibilite a pesquisa e publicação de informações estatísticas de banco de dados censitários oficiais ou não na rede mundial de computadores.

A importância da utilização das tecnologias como recurso de auxílio na gestão de modo geral é evidente em um mundo cada vez mais interligado e interativo. Os processos da gestão pública também devem ser modernizados. Sabemos que para uma gestão eficiente as decisões devem ser baseadas em pesquisa a análise de resultados para que se chegue a conclusões corretas e se tome a decisão correta. Uma forma eficiente de se gerar informações estatísticas, essas que podem ser muito úteis para gestores é a automatização de processos de pesquisa. Utilizando as TICs como recursos (meios) para se tomar decisões (fim) muitos gestores têm tomado decisões eficientes, proporcionando progresso para suas regiões.

Durante o desenvolvimento dessa pesquisa um dos requisitos identificados foi a necessidade de ferramenta para cruzamento de dados, o que daria mais interatividade ao sistema de atualização e pesquisa que foi desenvolvido. Devido a complexidade para realizar as operações necessárias e desenvolver essa funcionalidade foi definido que tal recurso demanda o desenvolvimento de um módulo que será desenvolvido e agregado futuramente ao sistema SIGEM, dando ainda mais interatividade ao mesmo.

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5. Referências

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