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Aptidão física relacionada à saúde de escolares do ensino médio de uma escola de Santa Rosa – RS

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

MICAEL LEAL PACHECO

APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE SANTA ROSA – RS

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MICAEL LEAL PACHECO

APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE SANTA ROSA – RS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Educação Física da UNIJUÍ, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciatura.

Orientadora: Profª. Dra. Moane Marchesan Krug

Santa Rosa 2017

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UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande Do Sul DHE – Departamento de Humanidades e Educação

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o trabalho de conclusão de curso:

APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE SANTA ROSA - RS

elaborado por:

MICAEL LEAL PACHECO

Banca examinadora:

___________________________________________________ Profª. Dra. Moane Marchesan Krug – Presidente da banca

___________________________________________________ Profª. Ms. Eloísa de Souza Borkenhagem Bohrer – Examinadora do trabalho

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho aos meus pais que me apoiaram durante todo o percurso da

Graduação, oferecendo-me apoio e suporte para que concluísse o trabalho de conclusão de curso, por fim, alcançando meus objetivos.

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AGRADECIMENTOS

Nesse momento gostaria de agradecer primeiramente a Deus, pois sem ele não somos ninguém e acredito que não chegamos a lugar algum. Agradecer em especial aos meus pais, Leoni Leal Pacheco e Odanir Jorge Pacheco, pelo apoio prestado a mim para o trabalho de conclusão de curso, assim como a minha orientadora Profª. Dra. Moane Marchesan Krug por me orientar durante todo o processo de realização do estudo. Também agradeço imensamente ao professor Warley Gomes de Carvalho por me dar todo o suporte necessário para a coleta de dados, durante suas aulas. Não posso deixar de agradecer a direção da Escola Estadual de Educação Básica Santos Dumont de Santa rosa, a qual cedeu o espaço da escola e materiais para a realização do estudo e também confiou no meu trabalho para autorizar os alunos a participar do estudo. Por fim, mas não menos importante aos alunos do Ensino Médio da escola supracitada que se dispuseram fazer parte da amostra.

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APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE SANTA ROSA – RS

Autor: Micael Leal Pacheco Orientadora: Profª. Dra. Moane Marchesan Krug

RESUMO

Introdução: Nota-se perante revisão de literatura que o termo aptidão física está fortemente relacionado à saúde (uma situação de perfeito bem-estar físico, mental e social). Então, presumi-se que a Aptidão Física Relacionada à Saúde deve presumi-ser abordada nas aulas de educação física como uma ferramenta de bem-estar. Em diversos estudos têm sido comprovado os baixos índices de Aptidão Física Relacionada à Saúde de escolares do Ensino Médio. Sendo assim, o estudo tem como objetivo verificar os níveis de Aptidão Física relacionada à saúde de escolares do Ensino Médio, de acordo com o sexo. Metodologia: Este estudo se caracterizou como quantitativo, do tipo descritivo, e teve como amostra, escolares do Ensino Médio da cidade de Santa Rosa – RS. Para avaliar a aptidão física dos escolares foram aplicados os testes de aptidão física propostos pela bateria do PROESP-BR, que são relacionados à saúde. Resultados: Os resultados mostraram que os meninos tem maiores níveis de aptidão física relacionada a saúde que as meni nas, exceto no componente flexibilidade e também maiores níveis de atividade física. O nível de atividade física também mostrou que há correlação com o percentual de gordura e aptidão cardiorrespiratória. Conclusão: Por fim, nota-se que a maioria da amostra não atende aos níveis de atividade física recomendáveis, tendo que haver uma interferência e novos estudos para que os mesmos venham a desenvolver hábitos saudáveis, com uma vida ativa fisicamente.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...8 1.1 OBJETIVOS...9 1.1.1 Objetivo geral...9 1.1.2 Objetivos específicos...9 1.2 JUSTIFICATIVA...10 2 REVISÃO DE LITERATURA...11 2.1 APTIDÃO FÍSICA...11

2.2 COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE...11

2.3 TESTES DE APTIDÃO FÍSICA...12

2.4 FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA APTIDÃO FÍSICA...13

2.4.1 Nível de atividade física...13

2.4.2 Aspectos socioeconômicos e aptidão física relacionada à saúde...14

2.4.3 Aspectos sociodemográficos e aptidão física relacionada à saúde...15

2.5 ABORDAGEM DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE PARA ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO...16

3 METODOLOGIA ...17

3.1 TIPO DE PESQUISA...17

3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA...17

3.3 ASPECTOS ÉTICOS...17

3.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS...17

3.5 INSTRUMENTOS...18

3.6 ANÁLISE DOS DADOS...19

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...20

5 CONCLUSÃO...25

REFERÊNCIAS...26

APÊNDICES...30

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1 INTRODUÇÃO

A aptidão física pode ser trabalhada de diversas formas, com atividades e exercícios físicos, planejando desenvolver capacidades com objetivos finais distintos. Ela pode estar relacionada à saúde ou ao desempenho motor, visando competições esportivas. Segundo Burgos, et al. (2012) a aptidão física pode ser definida como a capacidade de realizar trabalho muscular satisfatório, a mesma está ligada a atividade física, que pode melhorar seus níveis. Seguindo a perspectiva de que o exercício físico melhora a aptidão física, Ferreira (2001) trás o exemplo da Grã Bretanha, onde no final da década de 80, um grupo foi formado para definir em que ponto a Aptidão Física poderia contribuir para as Diretrizes Curriculares Nacionais. Tal grupo recomendou que a educação física escolar tivesse como meta a Aptidão Física Relacionada à Saúde (AFRS). O fato mostra a importância da abordagem da AFRS nas aulas de educação física. Segundo Nahas (2003), cogita-se, que certas características físicas estivessem ligadas à longevidade e a boa saúde. Observando que pessoas ativas fisicamente tinham mais autonomia, mais vigor e vivessem mais. Porém nunca tratado como questão fundamental, pois as principais causas de mortes eram causadas por agentes externos, como a água, esgotos, guerras, entre outros. Então com o passar dos anos começou a haver estudos científicos ligados à atividade física. Levando em consideração que pessoas ativas vivem mais, a inatividade física representa grande número de mortes prematuras, de baixo nível de qualidade de vida, nas sociedades contemporâneas, principalmente em países industrializados. Considerando-se esses aspectos, para Nahas (2003), pessoas ativas fisicamente levam vantagem perante as inativas, que têm mais chances de terem doenças cardiovasculares, tendo assim uma melhor aptidão física.

Contudo, não basta apenas a pratica do exercício físico para melhorara aptidão física, é de extrema importância a avaliação para os escolares, Corbin, Fox, Whitehead (apud Ferreira, 2001), traz a lógica de que os alunos a partir das aulas de educação física, devam ter autonomia, partindo da exercitação para atingir a aptidão física, adquirindo conhecimentos sobre exercícios, chegando a conseguir ter uma auto avaliação de sua AFRS, e por fim chegar a solução de problemas.

Com base no exposto acima, o presente estudo pretende responder aos seguintes problemas: Existe diferença entre o nível de AFRS e nível de atividade física (NAF) de escolares do Ensino Médio em relação à variável gênero? E qual a relação entre o nível de AFRS e o NAF de escolares do Ensino?

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Para McGinnis (apud Monteiro et al., 1999), a AFRS se destina a melhorar as condições de saúde das pessoas, reduzindo riscos de doenças cardiovasculares através de atividades físicas diariamente, com uma rotina de hábitos saudáveis. Porém estudos vêm demonstrando que crianças e adolescentes venham tendo um estilo de vida pouco ativo, as quais não tem uma rotina de exercícios físicos com objetivo voltado à saúde. Em diversos trabalhos têm sido comprovado os baixos índices de AFRS de escolares do Ensino Médio. Os estudos de Gehre, et al. (2010), Massouh (2014), Monteiro, et al. (1999), Petroski, et al. (2011), Petroski, et al. (2012), Conte, et al. (2000), Burgos et al. (2012), mostram que pelo menos em um dos componentes da AFRS, os alunos avaliados não obtiveram índices satisfatórios perante os testes de avaliação.

Para isto, o presente trabalho de conclusão de curso encontra-se organizado da seguinte maneira: primeiramente a introdução para possíveis orientações sobre o trabalho. A partir daí, encontra-se a revisão de literatura, com todo embasamento teórico para realização da pesquisa. Após a metodologia, onde retrata como o trabalho foi feito, a realização da pesquisa desde o primeiro momento até a coleta de dados. Seguindo com os resultados e discussões, mostrando os dados obtidos e fazendo comparações com a literatura. Por fim, a conclusão onde há o parecer final a respeito do presente estudo.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Avaliar os níveis de aptidão física relacionado à saúde de escolares do Ensino Médio de acordo com o sexo e relacionar com o nível de atividade física.

1.1.2 Objetivos específicos

Caracterizar os escolares do Ensino Médio de acordo com sexo e nível de atividade física.

Avaliar a aptidão física relacionada à saúde de escolares do Ensino Médio em relação de acordo com o gênero.

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Avaliar o nível de atividade física relacionada à saúde de escolares do Ensino Médio em relação de acordo com o gênero.

Relacionar os níveis de aptidão física relacionado a saúde com os níveis de atividade física de escolares do Ensino Médio.

1.2 JUSTIFICATIVA

Segundo, McGinnis (apud Monteiro et al., 1999), a Aptidão Física Relacionada à Saúde se destina a melhorar as condições de saúde das pessoas, através de atividades físicas diariamente, com uma rotina de hábitos saudáveis. Corbin, Fox, Whitehead (apud Ferreira, 2001), traz a lógica de que os alunos a partir das aulas de educação física, devam ter autonomia, partindo da exercitação para atingir a aptidão física, adquirindo conhecimentos sobre exercícios, chegando a conseguir ter uma auto avaliação de sua Aptidão Física Relacionada à Saúde, e por fim chegar a solução de problemas.

Portanto, busca-se verificar a Aptidão Física Relacionada à Saúde de escolares do Ensino Médio para que possa haver uma interferência com os mesmos a respeito de seus hábitos referentes à atividade física, seguindo a bateria de teste do PROESP-BR, a qual avalia as variáveis gênero e idade, por supor que exercem diferentes rotinas de hábitos saudáveis e vivências corporais.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 APTIDÃO FÍSICA

A aptidão física pode ser trabalhada de diversas formas, com atividades e exercícios físicos, planejando desenvolver capacidades com objetivos finais distintos. Segundo Burgos, et, al. (2012) a aptidão física pode ser definida como a capacidade de realizar trabalho muscular satisfatório, a mesma está ligada a atividade física, que pode melhorar seus níveis. Estes níveis não fazem face à apenas as vivencias e atividades físicas feitas por adolescentes e crianças, mas também ditarão o futuro da vida dos mesmos, influenciando num posterior modo de vida ativo. Trazendo mais prazer para a pessoa ao realizar certa atividade, pois terá mais eficiência e eficácia ao realizar a atividade física (BURGOS, et. al 2012).

A aptidão Física pode estar relacionada à saúde ou ao desempenho motor, visando competições esportivas. Quando relacionada ao desempenho motor Gaya e Silva (2007) tratam das qualidades da aptidão física como força, agilidade, velocidade e potencia aeróbia. Tais componentes são de extrema importância para o desempenho de habilidades esportivas.

Contudo, para este momento será focado na AFRS, pois é objetivo do presente estudo. Segundo Dumith et al. (2008), a aptidão física relacionada à saúde compreende os fatores funcionais, morfológicos, motores, comportamentais e fisiológicos. Sendo assim, segundo Gaya e Silva (2007), AFRS se caracteriza pela capacidade de realizar atividades diárias com eficácia. Para McGinnis (apud Monteiro et al., 1999), a AFRS se destina a melhorar as condições de saúde das pessoas, reduzindo riscos de doenças cardiovasculares através de atividades físicas diariamente, com uma rotina de hábitos saudáveis.

2.2 COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE

A avaliação da AFRS se dá através de cinco componentes conforme Caspersen (apud Monteiro et al., 1999). São eles: composição corporal, resistência muscular localizada, flexibilidade, força muscular e resistência aeróbia. Para Nahas (2003), a importância da AFRS e seus componentes varia perante interesses pessoais, idade, condições gerais de saúde e as

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necessidades existentes do individuo. Também relata que tais componentes podem ser derivados da hereditariedade, estado de saúde, da alimentação e principalmente da prática de exercícios.

A composição corporal está relacionada à quantidade e proporção dos componentes do corpo humano relata Oliveira e Santos (2012). Nahas (2003) trata a composição corporal como nível de gordura corporal, sendo ela dividida em gordura e massa corporal magra. Resistência muscular localizada, segundo Nahas, (2003) é a capacidade de repetir um movimento num maior espaço de tempo com a mesma eficiência. Flexibilidade segundo Martins e Monte (2011), é a capacidade de efetuar um movimento através de uma articulação com máxima amplitude sem correr o risco de ter uma lesão. Da mesma forma Nahas (2003) define flexibilidade como mobilidade corporal, referindo-se a amplitude dos movimentos. Força muscular Oliveira e Santos (2012), definem como a capacidade de gerar algum movimento particular através de fatores fisiológicos e mecânicos por uma tensão muscular perante uma resistência. Resistência aeróbia para Oliveira e Santos (2012), é a capacidade do transporte do oxigênio até os músculos e a utilização pelos mesmos. Para Nahas (2003), é a capacidade de o organismo como um todo resistir a fadiga em exercícios de média e longa distância.

2.3 TESTES DE APTIDÃO FÍSICA

A avaliação da AFRS é de extrema importância, pois a partir dela o individuo pode saber seu atual estado e então ter autonomia para a resolução de problemas. O interessante seria a partir da amostra determinar os que estão abaixo dos níveis normais, diagnosticar qual o problema, elaborar um programa para resolvê-lo, e por fim retestar novamente para ver se foi obtido êxito, Ferreira (2001) traz uma ideia parecida. Para isso há diferentes tipos de testes e protocolos para avaliar a aptidão física. Alguns deles são: Teste de Aptidão Básica (Fleishman, 1964), Bateria da American Aliiance for Health, Physical Education and Recreation (AAHPERD), Bateria da Canadian Association for Helth, Physical Education and Recreation (CAHPER), Teste de Aptidão - HARO (República Federal da Alemanha - 1975), Eurofit – (1982), Bateria de Teste do Programa de Condicionamento Físico da ACMS, Projeto Esporte Brasil PROESP-BR.

O PROESP-BR atualmente tem sido bastante usado em diversos estudos relacionados a aptidão física, avalia a AFRS e também ao desempenho motor. O projeto se faz de apoio pedagógico, a programas de promoção à saúde e desenvolvimento esportivo tem por objetivos:

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 Descrever, acompanhar e analisar o comportamento do crescimento corporal, da aptidão física, do estado nutricional e dos hábitos de vida de escolares brasileiros;

 Propor indicadores quantitativos passíveis de estimular a proposição de políticas para educação física e esportes no Brasil;

 Criar uma base de dados que permita a compreensão do universo complexo em que se inserem os fatores de crescimento, da aptidão física do perfil nutricional em escolares brasileiros;

 Traçar um quadro da evolução das condições de crescimento e desenvolvimento somatomotor de escolares brasileiros.

2.4 FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA APTIDÃO FÍSICA

2.4.1 Nível de atividade física

A AFRS de escolares do Ensino Médio pode ser estimulada por diversos exercícios físicos, como atividades de caminhada, alongamentos, jump, ciclismo, natação, atletismo, musculação, pilates, hidroginástica, dança, yoga, entre outros. As lutas também são vivências muito atrativas e que colaboram significantemente com a aptidão física. Uma modalidade em especial que favorece a AFRS é o jiu-jitsu, pois desenvolve o potencial de alguns de seus componentes. Para Gehre, et al. (2010), a flexibilidade, a força muscular e a resistência muscular localizada são fatores treináveis para a prática desta arte marcial. Sendo assim, segundo estudo realizado por Gehre, et al. (2010), com adolescentes do Ensino Médio praticantes de jiu-jitsu quando comparados com não praticantes, sua prática regular traz benefícios para aspectos cardiovasculares, na pressão arterial em repouso e também vantagens a composição corporal, flexibilidade e resistência muscular localizada.

No entanto, é notável que crianças e adolescentes venham tendo um estilo de vida pouco ativo, as quais não tem uma rotina de exercícios físicos com objetivo voltado à saúde. Em diversos trabalhos têm sido comprovado os baixos índices de AFRS de escolares do Ensino Médio. Os estudos de Gehre, et al. (2010), Massouh (2014), Monteiro, et al. (1999), Petroski, et al. (2011), Petroski, et al. (2012), Conte, et al. (2000), Burgos et al. (2012), mostram que pelo

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menos em um dos componentes da AFRS, os alunos avaliados não obtiveram índices satisfatórios perante os testes de avaliação.

2.4.2 Aspectos socioeconômicos e aptidão física relacionada à saúde

Segundo Petroski et al. (2012), a urbanização brasileira tem gerado falta de espaços para prática de atividade física e esportes de escolares do Ensino Médio. O avanço do mundo tecnológico também tem criado certa comodidade para esta faixa etária, é claro, indiscutível que tem trazido facilidades, conforto e rapidez aos mesmos. Para Nahas (2003), o grande desafio é tirar proveito disso sem perder a qualidade de vida. Pois, trouxe as pessoas um estilo de vida pouco ativo, tornando crianças e adolescentes pessoas sedentárias, que segundo supracitado, são pessoas com um gasto inferior a 500 kcal por semana, diante de todas as atividades e exercícios físicos diários do indivíduo, influenciando no baixo nível de aptidão física destes.

Segundo Monteiro et al. (1999), no Brasil a AFRS de escolares do Ensino Médio pode ter variações por diferentes fatores. Uns desses fatores são os aspectos socioeconômicos, onde uns teriam mais vantagens ou oportunidades de se exercitarem perante outros, levando em consideração suas classes sociais. Para Gouveia (apud Monteiro et al. 1999), um indicador de classe social pode ser o turno em que o aluno frequenta as aulas. Estudo dirigido por Monteiro et al., (1999), com 87 alunos do Ensino Médio do sexo masculino, sendo alguns frequentes do noturno e outros do diurno, os escolares que frequentam a escola a noite são menos desenvolvidos e mais velhos em relação aos que frequentam a escola durante o dia.

Sendo assim, alunos do noturno talvez tivessem um estilo de vida mais acomodado que os alunos do diurno, tendo hábitos de não praticar atividades físicas regularmente. No entanto, Monteiro et al. (1999), pelo desnivelamento social, os alunos do noturno teriam que optar por trabalhar durante o dia para ajudar no orçamento familiar, deixando assim, de ter tempo livre para a prática da atividade física que contribuiria para a AFRS. Da mesma forma para Dalio (apud Monteiro et al. 1999), o aluno que se dedica somente ao estudo tem maior tempo livre para realização de movimentos corporais para seu desenvolvimento. Nesse sentido, Monteiro et al. (1999), enfatiza que a escola não atende necessidades do aluno do noturno, teoricamente de classe inferior. Pois este precisaria de maior atenção para sua formação e desenvolvimento motor.

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Portanto, é evidente que aspectos socioeconômicos têm grande influência na AFRS de escolares do Ensino Médio. Petroski et al. (2011), afirma que a AFRS de escolares do Ensino Médio que são residentes de locais onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é considerado médio/baixo, é inadequada. Tal afirmação se dá por seu estudo feito na cidade de Januária, MG, cujo IDH, é considerado médio/baixo. De todos adolescentes avaliados pelo estudo, 99,8% não atingiram os índices mínimos de AFRS. Contudo, alunos com baixo nível de AFRS podem vir a desenvolver doenças hipocinéticas, podendo ser decorrente do estilo de vida que levam, de seus hábitos alimentares e da inatividade física.

2.4.3 Aspectos sociodemográficos e aptidão física relacionada à saúde

Outro fator que pode ter influência na AFRS de jovens do Ensino Médio é o aspecto sociodemográfico, já que o ambiente, influência nas praticas corporais. Massouh (2014), Na zona rural se tem a possibilidade de levar uma vida com mais liberdade onde se explora o meio em que vive, na zona urbana há mais limites, como apartamentos. Petroski, et al., (2012), diz que o local onde os escolares residem, seja urbano ou rural, influencia no estilo de vida adotados por estes, que virá a influenciar nos testes de aptidão física. Com a crescente urbanização, locais urbanos têm cada vez mais espaços limitados para a prática de atividades físicas. Ainda assim, Glaner (apud Petroski, et al., 2012), relata que o modo em que pessoas vivem podem ser completamente diferente, mesmo morando há poucos quilômetros de distância, principalmente, seja meio urbano ou rural.

Em um comparativo de adolescentes com idade entre 14 e 17 anos, de área urbana e rural, feito por Petroski, et al. (2012), os índices de componentes da AFRS de alunos do meio urbano foi diferente dos alunos do meio rural. A resistência aeróbia dos escolares de área urbana foi 91% mais inadequada perante os do meio rural. Da mesma forma o percentual de flexibilidade de escolares urbanos foi menor perante os rurais. Porém, os alunos residentes em áreas urbanas, tiveram índices melhores que os residentes em áreas rurais nas variáveis de força e resistência muscular abdominal. Sendo assim Petroski, et al., (2012), ainda alerta que tanto alunos meio rural quanto do meio urbano estão expostos a fatores de risco relacionados a AFRS.

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2.5 ABORDAGEM DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE PARA ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO

As escolas geralmente não procuram trabalhar a AFRS de seus alunos, trazendo uma abordagem de como os alunos deveriam comportar-se fisicamente para manter uma vida saudável, que segundo Massouh (2014), a Organização Mundial de Saúde definiria saúde como uma situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Podendo fazer da AFRS uma ferramenta de bem-estar. Pois, para Azevedo e Shigunov (apud Massouh, 2014), a AFRS é a conscientização dos alunos diante dos benefícios que a atividade física trás, tornando-os fisicamente ativos e saudáveis. Criando diferentes abordagens que enfatizem os exercícios físicos como um estilo de vida, outros tipos de aula evoluiriam, pois ainda as aulas de educação física são focadas em um esporte especifico durante boa parte do ano como relata Ferreira (2001).

A abordagem da AFRS deve ser usada com frequência nas aulas de educação física para que os alunos possam desfrutar disso. Perante Guedes (apud Massouh, 2014), jovens saem da escola sem ter noção ou conhecimento algum de como prevenir doenças ou manter -se saudáveis através de exercícios físicos. Do mesmo modo, Guedes e Guedes (apud Massouh, 2014), relatam que a educação física não tem educado os alunos para a promoção a saúde, e sim se preocupado apenas com programas esportivos. Para Ferreira (2001), a educação física estaria incentivando os alunos criar gosto pelas atividades físicas levando um estilo de vida saudável. Assim, afirma que é através da AFRS que o exercício físico pode contribuir positivamente para a saúde.

Para Ferreira (2001), no Brasil a educação física é uma das únicas matérias a trabalhar o mesmo conteúdo desde a quinta série do ensino fundamental, até o ultimo ano do Ensino Médio. Com isso, as aulas são quase inteiramente dedicadas a desportos. Seria necessário que não ocorresse isso para atingir objetivos da AFRS na educação física. Corbin, Fox, Whitehead (apud Ferreira, 2001), traz a lógica de que os alunos a partir das aulas de educação física, devam ter autonomia, partindo da exercitação para atingir a aptidão física, adquirindo conhecimentos sobre exercícios, chegando a conseguir ter uma auto avaliação de sua AFRS, e por fim chegar a solução de problemas.

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3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa caracterizou-se de natureza descritiva conforme Gil (2002), cujo estudo, descreve as características de determinada população através da relação entre variáveis. Apresentou uma abordagem metodológica quantitativa, através de análise de dados dos níveis da realidade. Dessa forma, teve como tipo de delineamento adotado, estudo de campo.

3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população foi constituída por escolares do Terceiro ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Educação Básica Santos Dumont da cidade de Santa Rosa – RS. O número da amostra foi de 127 alunos, com idades entre 15 e 18 anos.

3.3 ASPECTOS ÉTICOS

Este estudo seguiu as normas específicas para realização de pesquisa com seres humanos, previstas na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS, 2012). Além disso, todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (APÊNDICE 1),

3.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS

Primeiramente foi obtida a autorização da escola através de carta de apresentação e autorização e em seguida falou-se com o professor de educação física. A partir de então foi repassado aos alunos o objetivo do estudo, aos que aceitaram participar do estudo foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Num primeiro momento foram usados os dados coletados pelo professor de educação física no primeiro semestre de 2017 durante suas aulas para os componentes da aptidão física relacionada a saúde de composição corporal, força/resistência muscular localizada e capacidade cardiorrespiratória. Tal professor coleta esses

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melhorar ou manter-se em nível saudável. Num segundo momento foram coletados pelo pesquisador os dados referentes a flexibilidade e nível de atividade física, durante o segundo semestre de 2017. Após a devida autorização mediante o termo, foi aplicada a baterias de testes referente a aptidão física relacionada à saúde do PROESP-BR. A referida bateria de testes foi feita durante as aulas de educação física na escola.

3.5 INSTRUMENTOS

Os instrumentos utilizados neste estudo foram:

a) Um questionário semiestruturado, para avaliar as características sociais, econômicas demográficas, sexo, e idade. (APÊNDICE 2)

b) O bloco sobre atividade física do questionário da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), para avaliar o nível de atividade física através de 09 perguntas que investigam a prática de atividade física nos 07 dias anteriores ao questionário. (ANEXO 1)

c) A bateria de testes do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR), para avaliar as variáveis da aptidão física relacionadas à saúde. A composição corporal foi avaliada através do cálculo do índice de massa corporal (IMC), que é determinado através da razão entre a medida da massa corporal em quilogramas pela estatura em metros levada ao quadrado. Para que o calculo do IMC fosse realizado, foi utilizada uma balança para medir a massa corporal em quilogramas, onde o escolar foi medido em trajes de educação física e descalço, em pé com pernas estendidas e braços estendidos ao longo do corpo. Já a estatura foi medida através de estadiômetro e anotada em centímetros com uma casa após a vírgula.

A flexibilidade foi avaliada pelo teste de sentar e alcançar, usufruindo do banco de Wells. O sujeito a ser avaliado, descalço, manteve os calcanhares a tocar o banco. Com os joelhos estendidos e as mãos sobrepostas, o avaliado inclinou-se lentamente e estendeu as mãos para frente o mais distante possível. Foram realizadas duas tentativas para obtenção do resultado medido em centímetros a partir da posição mais longínqua que o escolar pode alcançar na escala

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com as pontas dos dedos. Registraram-se os resultados com uma casa após a vírgula. Para a avaliação foi utilizado o melhor resultado.

Já os testes para medir a força muscular e resistência muscular localizada foram feitos pelo método Sit up, onde o sujeito avaliado manteve-se sobre um colchonete em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 45 graus e com os braços cruzados sobre o tórax, com o auxílio do avaliador que com as mãos manteve seus pés fixos ao solo, realizou movimentos de flexão do tronco até tocar com os cotovelos nas coxas e retornar a posição inicial em um minuto. Para obtenção do resultado foi contabilizado o número de movimentos completos realizados em um minuto.

A resistência aeróbia proveu do teste de 6 minutos, onde os sujeitos correram tal tempo em um espaço demarcado, ao final do teste foi marcado o número de voltas para saber a distância percorrida, em metros (GAYA e GAYA, 2016). A classificação de todos os testes está disponível no ANEXO 2.

3.6 ANÁLISE DOS DADOS

A análise dos dados foi realizada no programa SPSS versão 17.0. Num primeiro momento foi verificada anormalidade, pelo teste de Kolmogorov -Smirnov. Como os dados apresentaram distribuição normal, foram utilizados testes paramétricos. A parte descritiva foi realizada a partir da média e desvio padrão. Para comparar as diferenças entre o nível de AFRS entre meninos e meninas foi utilizado o teste “T” de Student, para amostras independentes. As diferenças entre NAF (variável categórica) foram testados pelo teste Qui Quadrado. Por final, foi utilizada a correlação de Pearson para verificar as possíveis relações entre os componentes da AFRS e o NAF. Para todas as análises foi utilizado o nível de significância de 5% (p≤0,05).

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados relacionados às características da amostra podem ser encontrados na tabela 1. Com base nesses dados é possível verificar que não houve diferença significativa entre o sexo masculino e feminino nas variáveis idade, renda familiar e local de moradia, sendo área rural e urbana.

A idade de ambos gêneros da amostra se manteve na media entre 16 e 17 anos de idade. Os escolares se mostraram com uma renda familiar mensal maior que R$ 3000,00, no entanto o estudo teve muitas perdas de respostas nessa variável, pois 21 meninos e 22 meninas não sabiam responder a este questionamento. Com relação ao local de moradia notou -se que a maioria dos alunos habita no meio urbano não havendo diferença significativa entre os sexos masculino e feminino. Em uma comparação rural e urbano, 100% dos meninos responderam morar em área urbana, em relação as meninas 68,97% residem em zona urbana e 31,03% em zona rural. Também houve perdas em relação ao questionamento de local de moradia, onde 11 meninas e 7 meninos não responderam.

Tabela 1. Características da amostra.

SEXO

Variáveis Feminino Masculino p

(x±s) (x±s) Idade 16,73 16,65 0,987 Renda familiar 3151,58 3565,29 0,345 % % p Local de moradia Rural Urbano 31,03 68,97 0 100 0,13

*Nível de significância do Teste “t” para amostras independentes. **Nível de significância do teste Qui Quadrado – Exato de Fisher.

Os dados referentes à AFRS dos escolares mostraram que a maioria da amostra atingiu a classificação saudável nas variáveis IMC, resistência abdominal e flexibilidade e, ficou na zona de risco para a aptidão cardiorrespiratória e o %GC.

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Analisando ainda as diferenças na AFRS entre os sexos, foi possível perceber que os meninos apresentaram valores estatisticamente superiores aos das meninas nos testes de seis minutos de caminhada (p=0,001) e no de resistência abdominal (p=0,003) e as meninas tiveram valores significativamente maiores na flexibilidade (p=0,049). Além disso, o %GC do meninos foi estatisticamente inferior ao das meninas (p=0,04), não havendo diferenças entre o IMC dos escolares de acordo com o sexo. Esses resultados podem ser observados na tabela abaixo (Tabela 2).

Tabela 2. Aptidão física relacionada à saúde de escolares do ensino médio de acordo com o sexo.

SEXO

Variáveis Feminino Masculino p

T6 caminhada/corrida 784,11 1100,46 0,001

Teste de abdominal 27,33 36,90 0,003

Flexibilidade 32,95 30,69 0,049

IMC 22,46 21,66 0,567

%GC 17,47 14,34 0,04

Valores de p≤0,05 estatisticamente significativos, testados a partir do Teste T de Student para amostras independentes.

Conforme mostrado na tabela 2, os meninos mostram-se com melhor AFRS quando comparados com as meninas, obtendo resultados negativos diante das mesmas apenas na variável flexibilidade. O fato das meninas terem maior flexibilidade que os meninos pode se dar a fatores genéticos, pois no geral as meninas são mais flexíveis, Silva (2008). No entanto relata que a flexibilidade pode ser perdida com maior facilidade para as meninas durante a puberdade. Petroski et al. (2011), mostra em seu estudo que quase 50% dos avaliados não obtiveram índices recomendáveis de flexibilidade, sendo a proporção maior de inadequação para as meninas perante os meninos. Ainda assim, os estudos de Nogueira e Pereira (2014), Silva (2012), Burgos et al. (2012), Dumith et al. (2008), corroboram com o presente estudo mostrando que os meninos têm menores níveis de flexibilidade quando comparados com as meninas.

Contudo, os meninos se mostraram com maior capacidade cardiorrespiratória diante das meninas através do teste de caminhada/corrida de 6 minutos. Silva (2008), aponta como fator

(22)

o sexo masculino tem melhores níveis de VO2máx do que o sexo feminino, o que pode ser um fator fisiológico para explicar o resultado obtido no presente estudo. Dumith et al. (2008) também mostra que meninos têm maior capacidade aeróbia que meninas. Em um comparativo com o estudo de Burgos et al. (2012), mostra que a maioria dos seus avaliados não obtiveram níveis recomendáveis de aptidão cardiorrespiratória, ainda, os meninos mostraram-se com níveis superiores as meninas.

Da mesma forma, para o teste de abdominal que avalia a força/resistência muscular localizada, os meninos atingiram melhores níveis. Barros (2013), afirma que o homem tem uma musculatura esquelética mais desenvolvida, por questões hormonais. A testosterona proporciona maior desenvolvimento da musculatura dando ao homem mais força. A amostra do estudo de Dumith et al. (2008), também comprovou que os meninos são mais fortes que as meninas levando vantagem no teste de abdominal. Petroski et al. (2011), mostra a mesma relevância de dados, onde as meninas têm media inferior aos meninos nas capacidades força/resistência muscular localizada.

Os meninos também se mostraram com menor %GC diante das meninas, porém o IMC não houve diferença significativa. Sendo assim, há estudos na literatura que trazem o IMC como um método não totalmente confiável, como por exemplo, um individuo com excesso de massa magra pode ser confundido através do IMC como com sobrepeso. Giuntoli et al. (2012), diz que o IMC pode mascarar resultados, sendo um bom indicador de adiposidade corporal o %GC. Voltando ao ponto principal onde rapazes se demonstraram com menor índice de gordura corporal, Silva (2008), cita que durante o intervalo dos 15 aos 18 anos (idade em que se encontra a amostra do presente estudo), moças tendem a ter maiores níveis de gordura corporal. O estudo de Pereira (2013) também mostra que meninas tem índices mais altos de %GC.

O NAF dos escolares pode ser observado no gráfico 1. No presente estudo, usou-se a classificação de não atendem às recomendações para aqueles que atingiram até 299 minutos semanais e, atendem as recomendações de atividade física para os que atingiram 300 minutos ou mais por semana. Conforme o gráfico 1, houve diferença significativa entre o nível de atividade física entre meninos e meninas, sendo os meninos mais ativos. A partir da amostra, 37,25% dos meninos atendem as recomendações do NAF e 62,75% não atendem. Apenas 16,22% das meninas também atendem as recomendações do NAF e 88,78% das meninas não atendem. Nota

(23)

-se que uma minoria significativa dos alunos entrevistados atendem as recomendações apenas, um percentual bem elevado acima dos meninos em relação as meninas, sendo elas bem menos ativas.

Gráfico 1. Nível de atividade física de escolares de acordo com o sexo.

Conforme Hallal et al. (2010), considera-se um adolescente ativo aquele que soma no mínimo 300 minutos por semana de prática de atividades físicas, em seu estudo mostra que apenas 43,1% dos jovens são ativos, sendo a maior parte dos ativos os adolescentes do sexo masculino quando comparados com o sexo feminino. Nessa perspectiva mostra que quase 80% dos entrevistados assiste a duas horas ou mais de televisão diariamente, o que pode ser um fator com influencia para o sedentarismo e o baixo nível de atividade física. No mesmo estudo 50% dos alunos relatam ter duas ou mais aulas de educação física semanalmente e da mesma forma mostra-se que os meninos são mais participativos que as meninas nas aulas de educação física.

Silva (2008) relata diversos estudos, onde mostram que o envolvimento da família e amigos em atividades físicas pode estimular o adolescente a começar a praticar. O mesmo diz que as novas tecnologias vêm trazendo um estilo de vida sedentário aos adolescentes, o computador, a televisão, videogame. Podemos comparar isso ao estudo supracitado de Hallal et al. (2010), onde já comentado o tempo em que os adolescentes questionados assistem televisão diariamente.

Os dados do presente estudo concordam com os de outros autores (HALLAL et al., 2010; NOGUEIRA; PEREIRA, 2014) que também apresentaram maior envolvimento de meninos com as atividades físicas, em relação às meninas. Do mesmo modo Nogueira e Pereira (2014)

(24)

explicado pelo meio social e cultura, onde os sexo masculino sempre é incentivado a realizar atividades diferenciadas e o feminino atividade mais “comportadas”, as quais normalmente são mais sedentárias.

As relações entre o NAF e as variáveis da AFRS podem ser visualizadas no qua dro 1. Com base nesses dados é possível observar que o NAF apresentou uma relação forte (R2=0,7 a 0,99) e positiva com o T6 de caminhada/corrida e uma relação moderada (R2=0,5 a 0,69) negativa com o %GC.

Quadro 1. Relação entre os níveis de atividade física e as variáveis da AFRS

TESTES NAF Correlação p T6 caminhada/corrida 0,80 0,003* Teste de abdominal 0,14 0,11 Teste de flexibilidade 0,12 0,07 IMC 0,31 0,12 %GC -0,68 0,04*

*Valores estatisticamente significativos testados a partir da correlação de Pearson.

Observou-se no presente estudo que apenas na variável de capacidade cardiorrespiratória através do teste de 6 minutos de caminhada/corrida e na variável de composição corporal através do %GC houve correlação com o NAF, mesmo a literatura mostrando que há correlação nas demais variáveis também, de força/resistência muscular localizada e de flexibilidade. No entanto, o estudo de Pereira (2013) corrobora com o presente estudo quando o citado também não apresentou diferença significativa para a variável IMC. Contudo, como já citado, o IMC não é uma ferramenta confiável, pois para o %GC houve relação com o NAF. O estudo de Gehre et al. (2010) mostra que alunos praticantes de jiu-jitsu, se mantiveram em níveis adequados de %GC, mostrando a influencia da atividade física nessa variável.

Corroborando com a literatura em geral, a atividade física mostrou -se no presente estudo exercer influencia sob os níveis de capacidade aeróbica. Pois através do t6 de caminhada/corrida, quanto maior a distância percorrida, maior será o NAF.

(25)

5 CONCLUSÃO

Considerando os objetivos e os resultados encontrados no presente estudo, conclui-se que os alunos do ensino médio apresentam no geral, a maioria deles, índices não recomendáveis de atividade física, demonstrando os meninos ser mais ativos que as meninas. Quanto a AFRS os rapazes ainda se sobressaem sobre as moças apresentando níveis mais recomendáveis de aptidão na maioria das variáveis, podendo ser por questões genéticas e fisiológicas ou nã o. Correlacionando o NAF com os componentes da AFRS, o estudo mostrou que a atividade física exerceu influencia apenas nas variáveis de aptidão cardiorrespiratória e %GC, mesmo a literatura relatando que um tem grande influencia sobre o outro em todos os componentes da aptidão física. Em suma, a AFRS tem papel importante para as aulas de educação física na escola. Assim os alunos podem ter a autonomia de se auto avaliar, buscando cada um cuidar de suas necessidades e objetivos. Também de grande importância para incentivo aos alunos, para que continuem com um estilo de vida ativo, seja através do esporte ou de exercícios físicos planejados, visando manter a saúde ou prevenir doenças, tornando-se pessoas autônomas e com melhor capacidade funcional. Pois, segundo Ferreira, (2001), o papel da educação física é fazer com que o aluno entenda a resolução fisiológica, sociopolítico-ecônomico e cultural das praticas corporais.

No entanto, seriam necessários estudos mais abrangentes, nos quais houvesse acompanhamento durante todo o período de intervenção. Buscando saber os fatores pelos quais os componentes da AFRS e NAF dos alunos avaliados, estão em índices aceitáveis e não aceitáveis de saúde.

(26)

REFERÊNCIAS

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BURGOS, M. S.; REUTER, C. P.; TORNQUIST, L.; et al. Perfil de aptidão física relacionada à saúde de crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. J Health Sci Inst. 2012;30(2):171-5

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GAYA, A.; GAYA, A. Projeto Esporte Brasil. Projeto Esporte Brasil, 2016

(27)

GEHRE, J. A. V.; COLEHO, J. M. O.; BOTELHO NETO, W.; et al. Aptidão física de alunos do Ensino Médio praticantes e não praticantes de jiu-jitsu. R. bras. Ci. e Mov 2010;18(2):76-83

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HALLAL, P. C.; KNUTH, A. G.; CRUZ, D. K. A.; et al. Prática de atividade física em adolescentes brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, vol. 15, núm. 2, octubre, 2010, pp. 3035-3042

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(28)

NOGUEIRA, J. A. D.; PEREIRA, C. H. Aptidão física relacionada à saúde de adolescentes participantes de programa esportivo. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2014 Jan-Mar; 28(1):31-40

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(29)

SILVA, E. F. L.; SILVA, T. F.; NASCIMENTO, L. S.; et al. Níveis de aptidão física de jovens alunos do colégio da polícia militar da cidade de João Pessoa, Paraíba. Um enfoque para a saúde. Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.11, n.3, 2012 - ISSN: 1981-4313

(30)

APÊNDICE 1:

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado Senhor

Estou desenvolvendo uma pesquisa/estudo denominada “Aptidão Física Relacionada à Saúde de Escolares do Ensino Médio”. Este trabalho é parte dos estudos do Trabalho de Conclusão de Curso que será apresentado ao Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí - Campus Santa Rosa, requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado e ou Bacharel em Educação Física e tem como objetivo Verificar os níveis de aptidão física relacionada à saúde de escolares do Ensino Médio da E. E. E. B. Santos Dumont da cidade de Santa Rosa – RS. Sendo assim, estou convidando seu filho (a) para participar deste trabalho, através de entrevistas em forma de questionário e testes práticos.

O seu anonimato estás assegurado e suas informações/relatos serão tratados com sigilo absoluto, podendo você ter acesso a elas e realizar qualquer modificação no seu conteúdo, se julgar necessário. Você tem a liberdade para recusar participar da pesquisa ou afastar-se dela, em qualquer fase, sem que isso implique em danos pessoais. Está garantido que você não terá nenhum tipo de despesa material ou financeira durante o desenvolvimento da pesquisa, como também, nenhum constrangimento moral decorrente dela. Como pesquisador, assumo toda e qualquer responsabilidade no decorrer da pesquisa e garanto-lhe que suas informações somente serão utilizadas para o estudo acima mencionado. Se houver dúvidas quanto a sua participação,

poderá solicitar esclarecimentos.

Eu__________________________________________RG______________________

ciente das informações recebidas, autorizo meu filho(a) _____________________________________________________________________a participar da pesquisa, concedendo entrevista e aplicando testes práticos ao pesquisador Acadêmico Micael Leal Pacheco (Fone: 55 99113-6703), pesquisadora responsável Moane Marchesan Krug, professora do Curso de Educação Física da Unijuí ( Fone: 55 3511-5200) autorizando-o a utilizar as informações, sem restrições de prazo ou citações, a partir da presente data, desde que seja garantido o sigilo e anonimato.

_______________________________________________ Assinatura dos pais ou responsáveis

(31)

APÊNDICE 2:

Nome:____________________________________

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Local de Moradia:__________________________

Data de nascimento:_________________________

(32)

ANEXO 1:

ATIVIDADE FÍSICA

As próximas questões falam sobre atividade física, que pode ser feita ao praticar esportes, brincar com os amigos ou caminhar até a escola.

01. NOS ULTIMOS 7 DIAS, em quantos dias você foi ou voltou a pé ou de bicicleta para a escola? (Não considerar garupa ou bicicleta elétrica)

0 □ Nenhum dia nos últimos sete dias (0 dia) 1 □ 1 dia nos últimos sete dias

2 □ 2 dias nos últimos sete dias 3 □ 3 dias nos últimos sete dias 4 □ 4 dias nos últimos sete dias 5 □ 5 dias nos últimos sete dias 6 □ 6 dias nos últimos sete dias 7 □ 7 dias nos últimos sete dias

02. Quando você vai ou volta da escola a pé ou de bicicleta, quanto tempo você gasta? (Se você vai e volta, some o tempo que gasta).

0 □ Não vou ou volto da escola a pé ou de bicicleta 1 □ Menos de 10 minutos por dia

2 □ 10 a 19 minutos por dia 3 □ 20 a 29 minutos por dia 4 □ 30 a 39 minutos por dia 5 □ 40 a 49 minutos por dia 6 □ 50 a 59 minutos por dia 7 □ 60 ou mais minutos por dia

03. NOS ULTIMOS 7 DIAS, quantos dias você teve aulas de educação física na escola? 0 □ Nenhum dia nos últimos 7 dias

1 □ 1 dia nos últimos 7 dias 2 □ 2 dias nos últimos 7 dias 3 □ 3 dias nos últimos 7 dias 4 □ 4 dias nos últimos 7 dias

(33)

5 □ 5 a 7 dias nos últimos 7 dias

04. Ao longo deste ano escolar, quantos dias por semana você participou das aulas de educação física?

0 □ Nenhum dia (0 dia) 1 □ 1 dia

2 □ 2 dias 3 □ 3 dias 4 □ 4 dias

5 □ 5 ou mais dias

05. NOS ULTIMOS 7 DIAS, quanto tempo por dia você fez atividade física ou esporte durante as aulas de educação física na escola?

0 □ Não fiz aula de educação física na escola 1 □ Menos de 10 minutos por dia

2 □ 10 a 19 minutos por dia 3 □ 20 a 29 minutos por dia 4 □ 30 a 39 minutos por dia 5 □ 40 a 49 minutos por dia 6 □ 50 a 59 minutos por dia

7 □ De 1 hora a 1 hora e 19 minutos por dia 8 □ 1 hora e 20 minutos ou mais por dia

06. NOS ULTIMOS 7 DIAS, sem contar as aulas de educação física da escola, em quantos dias você praticou alguma atividade física como esportes, dança, ginástica, musculação, lutas ou outra atividade?

0 □ Nenhum dia nos últimos sete dias (0 dia) 1 □ 1 dia nos últimos sete dias

2 □ 2 dias nos últimos sete dias 3 □ 3 dias nos últimos sete dias

(34)

5 □ 5 dias nos últimos sete dias 6 □ 6 dias nos últimos sete dias 7 □ 7 dias nos últimos sete dias

07. Normalmente, quanto tempo por dia dura essas atividades (como esportes, dança, ginástica, musculação, lutas ou outra atividade) que você faz? (SEM CONTAR as aulas de educação física)

0 □ Menos de 10 minutos por dia 1 □ 10 a 19 minutos por dia 2 □ 20 a 29 minutos por dia 3 □ 30 a 39 minutos por dia 4 □ 40 a 49 minutos por dia 5 □ 50 a 59 minutos por dia

6 □ 1 hora ou mais minutos por dia

08. Se você tivesse oportunidade de fazer atividade física na maioria dos dias da semana, qual seria a sua atitude?

0 □ Não faria mesmo assim

1 □ Faria atividade física em alguns dias da semana 2 □ Faria atividade física na maioria dos dias da semana 3 □ Já faço atividade física em alguns dias da semana 4 □ Já faço atividade física na maioria dos dias da semana

09. NOS ULTIMOS 7 DIAS, em quantos dias você fez atividade física por pelo menos 60 minutos (uma hora) por dia? (SOME TODO O TEMPO QUE VOCE GASTOU EM QUALQUER TIPO DE ATIVIDADE FÍSICA)

0 □ Um dia 1 □ Dois dias 2 □ Três dias 3 □ Quatro dias

(35)

ANEXO 2:

Valores críticos de IMC para a saúde

Idade Rapazes Moças

6 17,7 17,0 7 17,8 17,1 8 19,2 18,2 9 19,3 19,1 10 20,7 20,9 11 22,1 22,3 12 22,2 22,6 13 22,0 22,0 14 22,2 22,0 15 23,0 22,4 16 24,0 24,0 17 25,4 24,0

Valores críticos de corrida/caminhada dos 6 minutos para saúde

Idade Rapazes Moças

6 675 630 7 730 683 8 768 715 9 820 745 10 856 790 11 930 840 12 966 900 13 995 940 14 1060 985 15 1130 1005 16 1190 1070 17 1190 1110

(36)

Valores críticos do teste de flexibilidade para saúde

Idade Rapazes Moças

6 29,3 21,4 7 29,3 21,4 8 29,3 21,4 9 29,3 21,4 10 29,4 23,5 11 27,8 23,5 12 24,7 23,5 13 23,1 23,5 14 22,9 24,3 15 24,3 24,3 16 25,7 24,3 17 25,7 24,3

Valores críticos do teste de resistência abdominal para saúde

Idade Rapazes Moças

6 20 20 7 20 20 8 20 20 9 22 20 10 22 20 11 25 20 12 30 20 13 35 23 14 35 23 15 35 23 16 40 23 17 40 23

(37)

Valores abaixo dos pontos de corte ZONA DE RISCO À SAÚDE; valores acima ZONA SAUDÁVEL.

Referências

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