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REGULAMENTO INTERNO LYON ENGENHARIA COMERCIAL EIRELI
O presente Regulamento, visando criar condições indispensáveis à harmonia entre pessoas que trabalham em conjunto estabelece e define as normas que dirigem as relações de trabalho entre os colaboradores, bem como entre estes e o empregador, integrando o contrato individual de trabalho.
A ação reguladora nele contida estende-se a todos os empregados, sem distinção hierárquica, e complementa os princípios gerais de direitos e deveres contidos na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do trabalho.
CAPITULO I – Contrato Individual de Trabalho.
Art. 1º. O presente Regulamento integra o contrato individual de trabalho.
Parágrafo único. A obrigatoriedade de seu cumprimento permanece por todo o tempo de duração do Contrato de trabalho, não sendo permitido, a nenhum funcionário, alegar seu desconhecimento.
CAPÍTULO II – Da Admissão.
Art. 2º. A admissão de empregado condiciona-se a exames de seleção técnica e médica e mediante apresentação dos documentos exigidos, em prazo fixado pela legislação ou pelo empregador.
Art. 3º. A admissão só se efetivará mediante formalização de Contrato de Experiência, que poderá ser prorrogado, observando-se o prazo máximo de 90 (noventa) dias, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, podendo, após seu término, ser transformado em Contrato por Prazo Indeterminado.
Art.4º. Não integra o contrato de trabalho o período que o trabalhador está participando de processo de seleção.
CAPÍTULO III – Dos Deveres, Obrigações e Responsabilidades do Empregado.
Art. 5º. Todo empregado, além das disposições contratuais e legais, deve atender com rigor as seguintes disposições:
a) cumprir os compromissos expressamente assumidos no contrato individual de trabalho, com zelo, atenção e competência profissional;
b) obedecer às ordens e instruções emanadas de superiores hierárquicos; c) sugerir medidas para maior eficiência do serviço;
d) observar a máxima disciplina no local de trabalho; e) zelar pela ordem e asseio no local de trabalho;
f) zelar pela boa conservação das instalações, equipamentos e máquinas, comunicando as anormalidades notadas;
g) manter na vida privada e profissional conduta compatível com a dignidade do cargo ocupado e com a reputação do quadro de pessoal da Empresa;
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h) usar todos os equipamentos de segurança do trabalho; i) usar os meios de identificação pessoal estabelecidos;
j) prestar toda colaboração à Empresa e aos colegas, cultivando o espírito de comunhão e mútua fidelidade na realização do serviço em prol dos objetivos da Empresa;
k) informar ao Setor de Pessoal qualquer modificação em seus dados pessoais, tais como estado civil, militar, aumento ou redução de pessoas na família, eventual mudança de residência, etc.;
l) respeitar a honra, boa fama e integridade física de todas as pessoas com quem mantiverem contato por motivo de emprego;
m) responder por prejuízo causados à Empresa, quer por dolo ou culpa (negligência, imperícia ou imprudência), caracterizando-se a responsabilidade por: 1) sonegação de valores e objetos confiados; 2) danos e avarias em materiais sob sua guarda ou sujeitos à sua fiscalização; 3) erro doloso quanto ao serviço executado;
n) Preservar os ativos da empresa, incluindo imagem, reputação, instalações, equipamentos e materiais de trabalho.
§ 1º. A responsabilidade administrativa não exime o empregado da responsabilidade civil ou criminal cabível.
§ 2º. As indenizações e reposições por prejuízos causados serão descontadas dos salários, inclusive da rescisão do contrato de trabalho, de forma integral, respeitado o §5º do artigo 477 da CLT.
CAPÍTULO IV – Do horário de trabalho.
Art. 6º. O horário de trabalho estabelecido deve ser cumprido rigorosamente por todos os empregados, podendo, entretanto, ser alterado conforme necessidade de serviço.
Art.7º. Os empregados deverão estar nos respectivos lugares à hora inicial do trabalho, não sendo permitidos atrasos, exceto se as justificativas apresentadas estiverem em consonância com as normas internas da Empresa.
Art. 8º. Os trabalhos extraordinários deverão ser previamente comunicados e autorizados, sendo pagos de acordo com o estabelecido por lei.
Art. 9º. O horário de trabalho deve ser rigorosamente observado, cabendo ao empregado, pessoalmente, assinalar o cartão ponto/ponto eletrônico ou anotar o livro ponto, no início e no término da jornada. Sendo o intervalo para refeição e repouso pré-anotado, devendo ser cumprido em sua integralidade.
Art. 10º. Os equívocos na marcação do cartão ponto/ponto eletrônico ou livro de ponto deverão ser comunicados imediata e diretamente ao Coordenador da Área, e, somente após, ao setor de Recursos Humanos, não se admitindo quaisquer emendas, rasuras ou alterações.
Art. 11º. A marcação do ponto para outro empregado constitui falta grave e ato de má fé, podendo o infrator e o solicitante, em caso de reincidência, ser dispensados por justa causa.
Art. 12º. A falta de marcação do cartão ponto/ponto eletrônico ou anotação do livro de ponto poderá importar no não cômputo do tempo de trabalho, inclusive das horas extraordinárias, bem como passível das penalidades previstas neste regulamento e na legislação.
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CAPÍTULO V – Das Ausências e Atrasos.
Art. 13º. O empregado que se atrasar ao serviço, sair antes do término da jornada ou faltar por qualquer motivo, deverá justifica o fato ao superior imediato, verbalmente ou por escrito, quando solicitado.
§ 1º. À empresa cabe descontar os períodos relativos a atrasos, saídas mais cedo, faltas ao serviço e o conseqüente repouso semanal, excetuadas as faltas e ausências legais.
§2º. As faltas ilegais, não justificadas perante a correspondente chefia, acarretam a aplicação das penalidades previstas no Capítulo XIV.
§ 3º. As faltas decorrentes de doença deverão ser abonadas através de Atestado Médico.
§ 4º. As solicitações de abono de faltas, somente serão aceitas, se as justificativas, com os correspondentes documentos de comprovação, forem apresentadas até 3 (três) dias úteis após a data do início da ausência.
§ 5º. As faltas, quando não abonadas, acarretarão além da perda do salário correspondente o repouso semanal remunerado, bem como a redução legal das férias, devendo ser descontadas no pagamento do salário do mês corrente, caso ocorram até o dia 20 (vinte) do mês, ou no pagamento do salário do mês subseqüente, caso ocorram faltas após esta data.
§ 6º. Não serão em hipótese alguma aceitos atestados médicos de acompanhamento, salvo de internação de filho menor de 12 (doze) anos, limitado à 01 (um) dia por semestre.
CAPÍTULO VI – Do Pagamento.
Art. 14º. A empresa pagará a remuneração dos empregados até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente, em moeda corrente do país ou mediante depósito em conta corrente bancária aberta especialmente para esta finalidade.
Art. 15º. Eventuais erros ou diferenças deverão ser comunicados ao Departamento de Pessoal, no primeiro dia útil após o correspondente pagamento.
CAPÍTULO VII – Das Férias.
Art. 16º. As férias serão gozadas após o período aquisitivo, no prazo máximo de 12 (doze) meses, sendo o período de gozo fixado segundo a conveniência da Empresa, ressalvadas as exceções legais.
CAPÍTULO VIII – Das Licenças.
Art. 17º. A empresa concede ao empregado, licença de acordo com a CLT ou condições mais favoráveis definidas em Acordos, Convenções Coletivas ou Termos Aditivos, por motivo de:
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a) casamento
b) falecimento de cônjuge, ascendente, descendente ou dependente declarado na CTPS; e c) nascimento de filho.
§ 1º - O empregado deverá comunicar, por escrito ao Departamento de Recursos Humanos, na hipótese de casamento, com antecedência mínima de 8 (oito) dias.
§ 2º - Em caso de morte e nascimento de filho, salvo absoluta impossibilidade, o empregado deverá comunicar o evento ao Departamento de Recursos Humanos no respectivo dia.
§ 3º - Em qualquer caso, exige-se comprovação mediante prova documental.
CAPÍTULO IX – Das Transferências.
Art. 18º. Os empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos de trabalho contenham cláusulas de transferência implícita ou explícita, podem ser transferidos para qualquer localidade do País.
Art. 19º. As despesas de transferência, por iniciativa da empresa, ficam por sua conta.
Art. 20º - As despesas decorrentes de transferência a pedido do empregado ficam a seu cargo.
CAPITULO X – Das Proibições.
Art. 21º. É expressamente proibido a todos os empregados:
a) ingressar ou permanecer em setores estranhos ao serviço, salvo por ordem expressa;
b) ocupar-se de qualquer atividade que possa prejudicar os interesses do serviço, bem como a utilização de máquinas, computadores, telefones, etc. disponíveis no ambiente de trabalho, para uso pessoal, sem autorização superior.
c) Promover algazarra, brincadeiras e discussões durante a jornada de trabalho;
d) usar palavras ou gestos impróprios à moralidade e respeito, nas dependências da Empresa; e) fumar no ambiente interno e em locais proibidos;
f) retirar do local de trabalho, sem prévia autorização, qualquer equipamento, objeto ou documento da empresa. g) fazer parte de empresa ou iniciativas que concorram com quaisquer atividades da empresa;
h) propagar ou incitar a insubordinação ao trabalho;
i) usar cartão de visita profissional não autorizado pela empresa;
j) introduzir pessoas estranhas ao serviço, em qualquer dependência da empresa, sem prévia autorização; k) divulgar, por qualquer meio, assunto ou fato de natureza privada da Empresa.
l) Utilizar qualquer tipo de rede social (Facebook, Linkedin e Instagram), bem como MSN, What’sApp, e-mails pessoais, dentre outros aplicativos e jogos para fins pessoais durante o expediente de trabalho;
m) Utilizar telefone celular para fins pessoais durante o expediente de trabalho;
n) Chegar ao trabalho alcoolizado e/ou ingerir bebidas alcoólicas durante o expediente de trabalho; o) Usar ou portar drogas e/ou substancias entorpecentes dentro da empresa;
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q) Uso de qualquer tipo de apelido, seja pejorativo ou não para o tratamento com os colegas de trabalho; r) Uso de roupas extravagantes no ambiente de trabalho;
s) A utilização da ferramenta whatsapp para o trabalho deverá se limitar a jornada de trabalho, ficando expressamente proibido a sua utilização após o fim da jornada.
CAPÍTULO XI – DA PROIBIÇÃO DE ENTRADA EM ÁREAS RESTRITAS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA (QUANDO APLICÁVEL)
Art.22º. Fica o empregado ciente da proibição expressa de adentrar em áreas de trabalho que possam apresentar condições insalubres (exemplo: Coquerias, Topo de Coqueria) sem autorização expressa de seu superior, devendo anotar em formulário de controle de acesso específico os dias e horários em que, mediante autorização e treinamento, tenha acessado tais áreas.
Parágrafo único: Fica também o empregado ciente da proibição de executar, sem autorização, as atividades e operações perigosas com energia elétrica descritas abaixo:
a) Trabalho em alta tensão;
b) Trabalho em proximidade conforme NR 10 (subestação, salas elétricas);
c) Trabalho no sistema elétrico de consumo (energizado) sem adoção de medidas de proteção coletiva; d) Trabalho no SEP, conforme áreas de riscos indicadas no Quadro I do Anexo 4 da NR 16;
CAPÍTULO XII – Das Relações Humanas.
Art. 23º. Todos os empregados, sem distinção, devem colaborar, de forma eficaz à realização dos fins da Empresa.
Art. 24º. Harmonia, cordialidade, respeito e espírito de compreensão devem predominar nos contatos estabelecidos independentemente de posição hierárquica. A empresa não tolerará atitudes de discriminação, seja por raça, sexo, cor, religião, idade, característica física, origem, orientação sexual, ou qualquer conduta que seja ilegal ou inapropriada.
Art. 25º. O sentido de equipe deve predominar na execução de tarefas à realização dos objetivos da empresa.
Art. 26º. A diretoria da Empresa, via Departamento de RH, procura, sempre que solicitada e julgar conveniente, colaborar na solução de problemas e questões de ordem pessoal, familiar e moral dos empregados, com respeito e absoluto sigilo.
Art. 27º. A empresa não tolerará atitudes que evidenciem o assédio moral e/ou sexual de qualquer funcionário, independente do cargo ocupado.
Art. 28º. Os empregados devem se abster de expressar opiniões que possa macular a imagem da empresa.
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a) cumprir rigorosamente a legislação própria;
b) reconhecer o mérito do empregado e premiá-lo condignamente. As promoções se regulam segundo a capacidade, iniciativa freqüência, encargos de família e tempo de serviço. Quanto melhor o conceito do empregado, tanto maior a possibilidade de promoção.
CAPÍTULO XIII – Penalidades.
Art. 30º. Aos empregados transgressores das normas deste Regulamento, aplicam-se as penalidades seguintes:
- advertência verbal; - advertência escrita; - suspensão; e
- demissão, por justa causa.
Art. 31º. As penalidades serão aplicadas segundo a gravidade da infração, pelo Departamento de Recursos Humanos.
CAPÍTULO XIV – Das Disposições Gerais.
Art. 32º. Ao empregado é garantido o direito de formular sugestão ou reclamações acerca de qualquer assunto pertinente ao serviço e à atividade da Empresa.
Parágrafo único: As sugestões ou reclamações podem ser encaminhadas aos gerentes, encarregados e aos próprios administradores, que poderão premiar os empregados que tiverem sugestões aprovadas.
Art. 33º. O acobertamento de falta praticada por qualquer empregado implica em falta idêntica, com suas conseqüências decorrentes.
Art. 34º. Objetos e valores em espécie que por ventura forem encontrados dentro do recinto da empresa deverão ser entregues ao Departamento de Recursos Humanos e, se não forem procurados pelo legítimo dono dentro do prazo de 30 (trinta) dias, serão doados à instituições de caridade vinculadas à empresa.
Art. 35º. A empresa resguarda o direito de monitorar todas as contas de e-mail, por ela fornecida, aos seus funcionários para o trabalho (e-mail corporativo).
Art. 36º. A empresa possui câmeras em todas as suas dependências, exceto vestiários e banheiros. O empregado está ciente de que as imagens capturadas são de propriedade exclusiva da empregadora.
Art. 37º. Os empregados devem observar o presente Regulamento, circulares, ordem de serviço, avisos, comunicados e outras instruções expedidas pela direção da Empresa.
Art. 38º. Cada empregado receberá um exemplar do presente Regulamento, bem como declarará, por escrito, tê-lo recebido, lido e estar de acordo com todos os seus preceitos.
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Art. 39º. Os casos omissos ou não previstos são resolvidos pela empresa, à luz da CLT e da legislação complementar pertinente.
Art. 40º. O presente Regulamento pode ser substituído por outro, sempre que a empresa julgar conveniente, em conseqüência de alteração na legislação social.
Declaro para todos os fins que recebi um exemplar do Regulamento Interno.
__________________________, _____ de ___________ de ___________. (Local)
___________________________________________________________. (Nome Legível do Empregado e assinatura).
