• Nenhum resultado encontrado

Relato de caso: Desempenho de bezerros da raça nelore filhos de vaca multíparas precoces e primíparas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relato de caso: Desempenho de bezerros da raça nelore filhos de vaca multíparas precoces e primíparas"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ANA CECILIA SOUZA MUNIZ

RELATO DE CASO: DESEMPENHO DE BEZERROS DA RAÇA NELORE FILHOS DE VACAS MULTÍPARAS PRECOCES E PRIMÍPARAS

AREIA 2018

(2)

i

ANA CECILIA SOUZA MUNIZ

RELATO DE CASO: DESEMPENHO DE BEZERROS DA RAÇA NELORE FILHOS DE NOVILHAS MULTÍPARAS PRECOCES E PRIMÍPARAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Zootecnia no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, como parte dos requisitos para obtenção do título de graduada em Zootecnia Orientadora: Profa. Dra. Carla Aparecida Soares Saraiva

Co-Orientadora: Profa. Dra. Juliana da Silva Oliveira

(3)
(4)

iii

(5)

iv

A Deus, minha Família e meus amigos pelo amor, companheirismo, paciência e amizade, DEDICO.

(6)

v

AGRADECIMENTOS

A Deus, em primeiro lugar, agradeço por ter me concedido a graça da vida e por ter me dado saúde, bênçãos e forças para superar meus limites e as dificuldades.

Aos meus pais, Luciana de Souza Tomáz e José de Arimatéia Lopez Muniz, pelo amor, companheirismo, dedicação, incentivo e apoio em todos os momentos da minha vida. Pois sem eles eu seria insignificante.

Aos meus irmãos Luiz Eduardo Souza Muniz e João Vitor Souza Muniz, pelo amor, companheirismo, ensinamento e experiências compartilhadas.

Aos meus avós, Antônia Ana de Souza Tomáz, Josafá Bento Tomáz e Terezinha Lopes Muniz pela atenção, incentivo, amor e colaboração por todos esses anos, desde a maravilhosa infância até dos dias atuais de correria e preocupação da universidade.

Às minhas queridas tias, Luciene, Lucimar, Lucinete (in memorian), Andréia, Maria Graciela e Eliane, que ajudaram meus pais a me criar e educar nos momentos mais difíceis.

À minha turma de curso, batizada e reconhecida pelos professores e funcionários como Turma Prodígio, sempre unida, que foi de fundamental importância para minha formação e paixão pelo curso de Zootecnia.

A Gabriel Ferreira, que por muito tempo sempre foi meu guia na cidade, fornecendo abrigo, companheirismo, casa, comida e até sua família como aporte na minha nova jornada de vida na cidade de Areia. Pelos dias e as noites de estudos e parceria e irmandade no grupo de estudo e pesquisas GEF, que sem sua ajuda e apoio não teríamos publicado vários trabalhos e adquiridos novos conhecimentos na área.

À Geni Caetano, essencial para minha formação com os áudios, anotações, e matérias de estudos que só ela tinha, juntamente com os melhores designs e apresentação de slides, e nunca se negava repassar ou ajudar a ninguém. Às noites das meninas, fofocas e diversões que tivemos como momentos de descontração das preocupações e dificuldades encontradas na universidade.

À Rosevania veloso, que desde o primeiro período foi uma mãe pra mim, acolhedora, companheira de estudos, de apartamento, de viagens para casa nos finais de semana. Pelos bons momentos vividos em sua casa com suas comidas deliciosas, que ajudava a satisfazer e retornar os estudos.

(7)

vi

A Igor Nelson, conhecido carinhosamente com “Chaveirinho Nelson”, pela amizade, companheirismo e dedicação, uma pessoa maravilhosa, muito atenciosa e proativa, que me ajudou por todo esse período de curso sem questionar ou negar qualquer ajuda. Pelos filmes e séries assistidos e recomendados, caronas, matérias de estudos (principalmente ajuda com o presente trabalho), noites de diversão, descontração e aventuras desses últimos tempos.

A Thiago Moreira, pelas brincadeiras, risadas, momentos de descontração durante as incansáveis viradas de noites de estudos e preparação de seminários e sempre comigo nos momentos de alegrias e desespero, e sempre se mostrado um verdadeiro amigo e irmão. Por sempre trazer as deliciosas comidas de sua padaria e pastelaria para nossas confraternizações, meu enorme carinho.

A Ryan Gonçalves Maia, pelo apoio e amizade nesse tempo de curso, nunca negando sua ajuda quando era solicitado e me ajudando com provas, seminários e apresentações. Além de ser um grande parceiro nesses últimos meses por ter passado comigo uma experiência de estágio em outro estado junto a outras pessoas e costumes totalmente diferentes, que me estava sempre me aconselhando e ajudando em todos os trabalhos.

Ao meu amigo Tiago Pottin, pela amizade, conselhos, amor, ensinamentos e companheirismo vividos corriqueiramente. Passávamos o dia juntos e muitas vezes era motivo de desavenças, porém não passávamos muito tempo sem nos falar. Convivemos até o final do 5º período, depois disso ele retornou à sua cidade natal e mesmo assim ainda me apoia, ajuda e me escuta nos momentos de desabafo.

A meu amigo Pedro Borba, pela amizade, companheirismo, amor, aventuras, experimentos, trabalho, pelos planos de vidas feitos para ficarmos sempre juntos, pelas discordâncias que me ajudaram a amadurecer e entender seu lado e suas opiniões. Pela fiel companhia de sempre e pelas melhores aventuras (que sempre aconteceram ao seu lado), meu muito obrigada.

Ao Melhor grupo de estudo da universidade GEF (Grupo de Estudo em Forragicultura), Edson Mauro Santos, Juliana da Silva Oliveira, Alexandre Perazzo, Kleitiane Bauduino, Danillo Marte, Joyce Pereira, José Maria, Yohana Rosally, Higor Fábio, Wilma Cristina, Samira Brito, Ana Paula, Alberto Macêdo, João Paulo Ramos,

(8)

vii

Gildenia Araújo, Francisco Naysson, Anderson, Guilherme Leite, Welington Cordeiro e os demais, agradeço pela oportunidade de ingresso na pesquisa e ajuda nos trabalhos.

À minha orientadora Carla Aparecida Saraiva, e Co-orientadora Juliana da Silva Oliveira, pelo tempo, conselhos, sugestões e ajuda importante na realização deste trabalho.

Às pessoas que conheci na Bahia, meu supervisor de estágio Cezário Neto, Marisa Pereira, Marcos Paulo, Marcão e sua esposa Francisca, a todos os funcionários, famílias e vaqueiros, companheiros de trabalhos e diversões nesses 4 meses de estágio, os quais me recepcionaram, acolheram, ajudaram e ensinaram outra forma de viver e valorizar a vida.

A todos os professores das disciplinas do curso, que contribuíram ao longo desses semestres, por meio das disciplinas e debates, para o desenvolvimento desta pesquisa. Em especial a Edilson Paes Saraiva, por ser o primeiro professor a me acolher e mostrar realmente o curso de zootecnia, pelos trabalhos, feiras, eventos e simpósios juntos realizados com sucessos enquanto coordenador do curso de zootecnia e ajuda na gestão como vice-presidente do Centro Acadêmico de Zootecnia.

À Professora Adriana Evangelista, atual coordenadora do curso de zootecnia, por sua ajuda, comentários, sugestões e todo seu empenho comigo e os alunos da zootecnia.

Aos funcionários dos setores de bovinocultura, avicultura, suinocultura e caprinocultura, Seu Leandro, Tainha, José Ramalho, Josa, Jorge (boi) e seu Baixor, pela participação em experimentos e trabalhos e todo apoio, amizade e companheirismo no dia a dia.

Ao grupo de amigos Quinteto ACCMP, contendo Mirelly Porcino, Camila cordeiro, Amabile Arruda, Pedro Borba e Maria Adrielle Maciel, pela amizade, apoio, companheirismo e por acreditar na minha capacidade.

Ao casal Juliana Oliveira e Edson Mauro, meus queridos professores e exemplos de profissionais e pessoas de bem que me inspirarão a gostar da área de Ruminantes e Forragicultura, pela oportunidade de participar da iniciação cientifica no GEF e que tanto fizeram por mim

Enfim, a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu muito obrigada. Tudo valeu a pena e serviu de alguma forma como um aprendizado que levarei por toda minha vida.

(9)

viii

EPÍGRAFE

“Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”

(10)

ix

RESUMO

Objetivou-se observar os parâmetros zootécnicos de bezerros provenientes de vacas primíparas e multíparas. Os dados analisados no presente trabalho foram obtidos nos arquivos do rebanho de bovinos da raça Nelore de uma empresa particular localizada no município de Cotegipe - BA. No estudo foram utilizados 620 bezerros, machos, da raça Nelore filhas de vacas multíparas precoces e primíparas. O período de coleta de dados foi dividido em 3 períodos e realizado durante os meses de outubro de 2017 a setembro de 2018. Então, observa-se diferença numérica entre as variáveis peso ao nascer, peso a desmama e o ganho de peso entre os bezerros das vacas primíparas e multíparas. Foi observado nesse estudo e durante o período de estágio nessa fazenda, que os bezerros de vacas multíparas precoces apresentaram melhor desempenho na fase de cria, enquanto os bezerros das primíparas tiveram melhor desempenho na fase de recria.

(11)

x

ABSTRACT

The objective was to observe the zootechnical parameters of calves from primiparous and multiparous cows. The data analyzed in the present work were obtained from Nelore cattle herds of a private company located in the municipality of Cotegipe – BA. In the study, 620 calves, male Nellore, were daughters of primiparous and primiparous multiparous cows. The data collection period was divided into three periods and held during the months of October 2017 to September 2018. Therefore, there is a numerical difference between the variables birth weight, weaning weight and weight gain among the calves of the primiparous and multiparous cows. It was observed in this study and during the traineeship period, that the calves of early multiparous cows presented better performance in the breeding phase, while the primiparous calves had better performance in the rearing phase.

(12)

xi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 –

Tabela 2 –

Pesos ao nascimento, desmame e após desmame dos bezerros...20 Ganho de Peso dos bezerros de vacas multíparas precoces e primíparas...21

(13)

xii

SUMÁRIO

1. Introdução... 13

2. Revisão de literatura ... 15

2.1 Parâmetros zootécnicos de desempenho dos bezerros na fase de cria e recria ... 15

2.2 Fatores maternos que influenciam o desenvolvimento da cria ... 16

2.3 Eficiência do par vaca/bezerro com o sistema extensivo de produção ... 17

3. Metodologia ... 18

4. Resultados e discussão ... 20

5. Considerações finais ... 23

(14)

13

1. INTRODUÇÃO

O Brasil, recentemente, detém o maior rebanho comercial de bovinos do mundo e é o maior exportador de carne, elevando a cada dia os índices de produção e produtividade, sendo esse um fator essencial para abertura do mercado internacional, devido a sua alta exigência pelo mercado consumidor. Em 2016, o efetivo brasileiro de bovinos foi de 218,23 milhões de cabeças, representando um aumento de 1,4% em comparação com o ano anterior (IBGE, 2016).

A bovinocultura de corte devido às condições de produção nacionalmente, é uma atividade cada vez mais observada pela sociedade e pelos mercados, os quais exigem maior produtividade do setor e maior qualidade do produto produzido (SOLLECITO, 2016).

A pecuária bovina de corte brasileira é, ainda, predominantemente extensiva, com a maior parte da vida do animal criado em pastagem, em virtude de fatores culturais, aproveitamento das grandes extensões de terra, clima, solo, água e áreas de pastagem.

A competência na produção de carne é alcançada através de um bom manejo e gerenciamento zootécnico que está altamente relacionada ás tecnologias do sistema de produção utilizado. Quando se trata de produção e rentabilidade, pontos importantes como nutrição, reprodução, sanidade e melhoramento genético devem ter prioridade neste sistema (CASTILHO, 2018).

A produção de bezerros destinados para abate ou para reposição do rebanho, é um dos motivos que fazem a atividade proporcionar e movimentar a economia da pecuária neste setor. Assim, a eficiência reprodutiva das novilhas é verificada pela são idade ao primeiro parto, precocidade e intervalo de parto.

O desmame é uma prática comumente realizada entre produtores de gado de corte, tendo em vista a viabilidade do processo de recria dos bezerros e retorno ao ciclo reprodutivo da vaca, realizado tradicionalmente entre 180 e 240 dias em média. Correlacionado a isso, o peso a desmama dessa categoria é uma importante variável que deve ser considerada para obter bons resultados na produção.

A tendência atual é atender às exigências de mercado em termos de quantidade e qualidade de carne e de equilíbrio com o sistema de produção. Nesse sentido, para se obter uma boa produção de bezerros é importante observar as vacas que irão participar desse processo. O primeiro acasalamento aos 24 meses de idade é meta da maioria dos rebanhos comercias, tendo em vista que a idade do primeiro parto das novilhas determina sua eficiência e rentabilidade econômica para o produtor. Existindo uma tendência ou necessidade de cobrir

(15)

14

estas novilhas de forma mais precoce. Silveira et al., (2014) relatam que a precocidade sexual das novilhas é essencial para elevar índices zootécnicos, otimizar o sistema de produção de gado de corte e atender suas necessidades econômicas.

Além disso, a época da primeira cobertura é uma variante marcante dos sistemas de cria, em razão da redução do número de novilhas em recria, e aumenta a produtividade da vaca.

Diante disso, objetivou-se observar os parâmetros zootécnicos de bezerros provenientes de vacas primíparas e multíparas.

(16)

15

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Parâmetros zootécnicos de desempenho dos bezerros na fase de cria e recria

Algumas características do desenvolvimento e crescimento de bezerros, como o peso corporal, são extremamente importantes para eficácia de qualquer sistema de produção de gado de corte e, por esse fator, essas características são utilizadas em diversos programas de seleção de melhoramento genético (FORNI, 2007).

Segundo Barcellos e Lobato (1992), o peso ao nascer e o peso do desmame são os primeiros fatores que expressam o real potencial de crescimento dos bezerros por meio genético, relacionado a seleção e viabilidade do rebanho.

Rocha e Lobato (2002) também observaram que foram as primíparas que conceberam as bezerras com maior peso na desmama, maior ganho de peso e condição corporal até o final da temporada de serviço de 14 e 15 meses.

A fase de cria na bovinocultura é onde ocorre a maior parte de prejuízos para o produtor, tais perdas podem chegar até 15%, sendo assim, é necessário uma maior atenção e para reduzir ou evitar os seus efeitos possíveis, através dos cuidados com o pré parto das vacas 15 a 30 dias antes do parto conduzindo o animal ao piquete maternidade evitando assim o máximo de estresse para a vaca e o bezerro (OLIVEIRA, 2006).

O ponto de apartação de entre mãe e cria é definido como desmama, sendo caracterizado como uma fase de estresse para ambos, é necessário tomar cuidado com os fatores que podem interferir negativamente no desempenho do animal, como a perda de peso e maior vulnerabilidade a ocorrência de doenças (PIRES, 2010).

A padronização dos pesos em determinada idade juntamente com a taxa de ganho de peso em um certo período de tempo têm sido as características mais utilizadas em programas de seleção genética de bovino de corte, principalmente devido às correlações positivas com outras de características de interesse econômico, além de responderem favoravelmente aos processos de seleção impostos, graças a coeficientes de herdabilidade geralmente elevados (LÔBO, 2002).

A precocidade de crescimento pode aumentar a eficiência para ganho em peso, reduzir o tempo de permanência dos animais em pasto e minimizar os gastos quanto ao tempo para abate (LOPEZ, 2012).

A pressão de seleção juntamente com a escolha das melhores matrizes e diminuição do intervalo de parto melhora a eficiência reprodutiva do rebanho e também proporciona um

(17)

16

retorno financeiro mais rápido através da redução da idade de acasalamento e de abate (VAZ, 2012).

2.2 Fatores maternos que influenciam o desenvolvimento da cria

Segundo Vaz e Lobato (2010), a redução da idade ao primeiro acasalamento faz com que melhore a eficiência reprodutiva do rebanho, devido a força da pressão de seleção e consequentemente diminui o intervalo de gerações obtendo-se retorno mais rápido dos investimentos.

Uma característica de fundamental importância na bovinocultura de corte é a idade à puberdade das fêmeas. No entanto, têm-se poucas informações a respeito da interação da heterose dessa característica com o efeito da raça, principalmente em sistemas de produção intensiva, onde há uma maior importância em resposta ao desenvolvimento da cria (Restle et al., 1999). O genótipo com o ambiente da fêmea bovina ocasiona certa influência na idade de puberdade, relacionando totalmente com o nível nutricional e sanitário do animal (VAZ, 2012).

De acordo com Oliveira et al., 2011, as condições corporais são essenciais para reduzir o intervalo ao parto junto com o primeiro cio das vacas, sejam elas primíparas ou multíparas, visto que, tem-se apenas de 60 a 80 dias antes da estação de monta para recuperação da atividade reprodutiva. Para novilhas de primeira cria, o tempo ideal da estação de monta não deve ultrapassar 45 dias, assim como deve antecipar 30 dias das outras vacas, para que as primíparas possam recuperar seu estado fisiológico, pois ainda estão em crescimento e lactação e acompanhar a segunda monta com as outras categorias de fêmeas (OLIVEIRA, 2006).

Os comportamentos padronizados materno-filiais após o parto e nas primeiras horas ocorrem por diversos motivos, entre eles, adaptação do bezerro às modificações do meio ambiente e assim, consiga alimento e imunidade fisiológica e aumente suas chances de sobrevivência (PARANHOS DA COSTA, 2007).

Outro fator de discussão é a suplementação proteica de vacas, principalmente durante o terço final de gestação, onde obtiveram uma taxa de prenhez maior quando comparadas a vacas que não foram suplementadas (Martin et al., 2007). Lana e Gomes Jr (2002) corroboram que aumento no ganho de peso, redução da idade ao abate e aumento da fertilidade nas fêmeas é conquistado quando há uma suplementação em quantidade maior de Proteína Bruta (PB) em sistemas de pastagem, tornando-se necessário fazer a relação custo-benefício.

(18)

17

2.3 Eficiência do par vaca/bezerro com o sistema extensivo de produção

Uma intensificação do sistema de produção é obtida através da redução da idade do primeiro acasalamento de novilhas; para que isso seja possível, é necessário atender as exigências nutricionais que são superiores em relação as demais categorias, principalmente quando as primíparas encontram-se prenhas próximas aos 16 meses de idade (Castilho et al., 2018). A idade correta é quando o peso atingir entre 60 – 65% do peso corporal de uma vaca adulta.

As altas exigências das primíparas são atendidas e o desmame dos bezerros em sistema tradicionalmente ocorre por volta dos 240 dias de idade, sendo essencial uma suplementação em condições de pastagem para obter um bezerro mais pesado na desmama e diminuir os custos de produção, mas deve-se atentar para as condições fisiológicas e escore corporal das vacas (Nogueira et al., 2014). Atender às exigências nutricionais de novilhas prenhas é garantir uma oferta adequada de nutrientes para o desenvolvimento do feto e assegurar uma condição corporal adequada ao parto e consequentemente na lactação, proporcionar nutrientes suficientes para o crescimento (NRC, 2000).

A desmama tradicional apresenta vantagens como a maior facilidade de manejo, menor estresse dos animais e o baixo custo, optada em épocas de condições climáticas que favorecem o crescimento e desenvolvimento das pastagens e quando há um ano pluviométrico propício para tal (OLIVEIRA, 2006).

A utilização de pastagens cultivadas visa proporcionar às vacas melhores condições alimentares no pré e pós-parto das crias do rebanho e, consequentemente, maiores ganhos de peso e condições corporais resultando em melhor desempenho reprodutivo, bem como maior produção de leite, refletindo no desenvolvimento dos bezerros (VAZ, 2014).

(19)

18

3. METODOLOGIA

Os dados analisados no presente trabalho foram obtidos nos arquivos do rebanho de bovinos da raça Nelore de uma empresa particular localizada no município de Cotegipe, na mesorregião do Oeste do estado de Bahia, que tem uma altitude média de 472 m, com precipitação média anual de 776 mm por ano (banco de dados da propriedade). A estação chuvosa inicia-se no mês de outubro e segue até meados de abril, onde os meses de novembro, dezembro e janeiro apresentam uma maior concentração de chuvas.

No estudo foram utilizados 620 bezerros, machos, da raça Nelore filhos de vacas primíparas e precoces.

A fazenda tem uma área total de cerca de 47.000 ha, subdivididos em retiros (subfazendas). O manejo dos animais avaliados no estudo foi avaliado em dois retiros, Tijucuçú e Rio Grande. O objetivo da fazenda é a produção de touros melhorados e selecionados geneticamente com alta qualidade aliado à produção de animais para abate.

Determinado pela fazenda como “precoces” as novilhas que são cobertas com idade entre 14 e 16 meses, ou seja, matrizes com idade ao primeiro parto não superior a 27 meses, e, como “primíparas”, as matrizes com idade ao primeiro parto de 33 meses, no sistema convencional.

Para que vacas multíparas sejam consideradas precoces, estas passam por um sistema de pressão de seleção e desafio imposto pela fazenda, onde são cobertas com 14 a 16 meses e após 60 dias, com a confirmação do diagnóstico de prenhez positivo são consideradas precoces. Não emprenhando elas outra chance de emprenhar nos próximos meses de estação de monta.

As vacas primíparas e seus bezerros mantinham-se em pastejo na parte da fazenda do retiro Rio Grande, que eram divididos em 40 piquetes com tamanhos variados com média de 50 ha cada. A pastagem era constituída por capim Brachiaria brizanta cv Marandu, capim Andropogon (Andropogon gayanus Kunth), Milheto (Pennisetum glaucum) e pastagem nativa. Já as vacas precoces ficavam no retiro Tijucuçú, onde as pastagem eram de capim Brachiaria brizanta cv Marandu, capim Andropogon e pastagem nativa, os quais foram divididos em 60 piquetes de tamanho variados de aproximadamente 70 ha cada.

As duas categorias das vacas recebiam a mesma suplementação mineral ajustado de acordo com a época do ano (período seco e período chuvoso) e a exigência de fósforo da época. Não havia suplementação para os bezerros, eram apenas induzidos ao consumo do sal mineral das vacas. Considerado um consumo abaixo do esperado, de 5% em relação ao fornecido total para as vacas.

(20)

19

Não foram estabelecidos critérios para o desmame, os quais não foram bem definidos. O fator predominante no momento do desmame era a disponibilidade de piquetes disponíveis para alocação dos animais e disponibilidade de trabalhadores.

Após o desmame, os animais eram encaminhados a diferentes piquetes, separados pelas categorias e pelo sexo, onde ficavam por volta de 35 dias até habituar totalmente com a separação da mãe e completar a independência alimentar do leite materno.

O período de coleta de dados foi dividido em 3 períodos e realizado durante os meses de outubro de 2017 a setembro de 2018:

1. Primeiro período: foi coletado o peso dos bezerros ao nascer, entre outubro de 2017 a fevereiro de 2018;

2. Segundo período: foi coletado os dados de peso à desmama dos bezerros, durante o mês de junho de 2018;

3. Terceiro período: foi coletado o peso dos bezerros 35 dias após a desmama. Os seguintes parâmetros de eficiência de desempenho produtivo dos bezerros foram avaliados pelo peso ao nascimento, peso a desmama, peso aos 35 dias após a desmama e o ganho de peso entre os períodos.

O peso ao nascimento foi obtido através da pesagem no pasto no momento da parição pelos vaqueiros responsáveis no momento. O desmame na fazenda ocorria aos 176 dias de idade, assim, os bezerros foram pesados e apartados das suas mães.

Os bezerros após a desmama foram separados das vacas e conduzidos a piquetes diferentes e distantes das vacas, em sistema de manejo rotacionado.

Para os cálculos de Ganho Médio de peso Diário (GMD), entre cada pesagem, utilizou-se as seguintes fórmulas.

GMD-1 = PD-PN/T1, em que o GMD-1 = Ganho de peso no período entre nascimento e desmama, PD= peso à desmama, PN= peso ao nascimento e T1 = tempo em dias entre o nascimento e o desmame, especificamente 176 dias.

GMD-2 = PESO-PN/T2, sendo o GMD-2 = Ganho de peso no período entre o nascimento e 35 dias após o desmame, PN= peso ao nascimento, PESO 2 = peso dos bezerros obtido 35 após o desmame e T2= tempo em dias entre o nascimento até a última pesagem dos animais, propriamente com 211 dias.

GMD-3= PESO3-PD/T3, em que GMD-3= Ganho de peso no período entre a desmama e 35 dias após o desmame, PD= peso a desmama, PESO 3 = peso dos bezerros obtido 35 após o desmame e T3 = tempo em dias entre o desmame e a última pesagem, de 35 dias.

(21)

20

4. Resultados e discussão

Observa-se diferença numérica entre as variáveis Peso ao Nascer, Peso à Desmama entre os bezerros das vacas primíparas e precoces, como visto na Tabela 1.

Tabela 1. Pesos ao nascimento, desmame e após desmame dos bezerros.

PN (kg) PD (kg) PESO 3(kg)

Multíparas 32,95 189,29 198,73

Primíparas 30,78 179,29 203,17

PN= Peso ao nascimento; PD= Peso a desmama; PESO 3 = Peso dos bezerros obtido 35 após o desmame. O peso ao nascer apresentou maior resultado para os bezerros precoces com 32,95 kg, enquanto os bezerros das vacas primíparas obtiveram 30,78 kg de média. Comportamento semelhante foi verificado para o peso ao desmame, que se apresentou maior para os precoces, com valor de 189,29 kg enquanto as primíparas obtiveram 179,29 kg de peso médio. Salienta-se que o melhor desenvolvimento dos bezerros precoces durante essa fase do nascimento a desmama é possivelmente justificado pelo fato que as vacas multíparas já tiveram outras crias anteriormente e apresentam desenvolvimento fisiológico completo, dando um melhor aporte nutricional ao bezerro quando comparada às vacas primíparas.

Os bezerros que nascem mais pesados garantem um período de vida mais propício à sobrevivência nas condições ambientais e alimentares da fazenda, posteriormente pode desmamar com um peso maior, correspondendo aos objetivos da fazenda.

As vacas primíparas, por estarem em sua primeira parição, ainda não atingiram sua maturidade fisiológica completa, necessitando de maior quantidade de energia para atender suas exigências de mantença, crescimento, lactação e posterior reprodução. Sendo assim, o menor uso das reservas nutricionais para geração do feto, em razão do crescimento da novilha, interfere negativamente no peso de nascimento dos bezerros. Segundo (SCHMIDEK, 2004) vacas de primeira cria possuem inexperiência materna, ou seja, maiores atrasos ou falhas na mamada dos bezerros, além de produzirem bezerros mais leves ao nascer e apresentarem menor produção de leite.

O peso 35 dias após o desmame obtido nos bezerros das vacas primíparas foi maior do que das vacas precoces, com diferença de ganho de 4,44 kg a mais de peso, justificando-se provavelmente pelo estresse dos bezerros após a desmama ser mais intenso para esses animais. Segundo Paranhos da Costa et al., (2004), a desmama acarreta prejuízos aos bezerros e às mães devido ao estresse de separação, refletindo muitas vezes, em perdas de

(22)

21

peso e ocorrência de diarreia nos primeiros, além do comportamento agitado das vacas e bezerros, que mugem o tempo todo, deixam de se alimentar e quebram cercas, trazendo prejuízo à fazenda.

Segundo Restle et al., (1999), a submissão de bezerros a uma alimentação quando seu trato digestório não está completamente desenvolvido determina menores ganhos de peso, pois o bezerro não obtém da pastagem quantidade de nutrientes suficientes para manter os ganhos, de quando ao pé da vaca.

Tabela 2. Ganho de Peso dos bezerros de vacas multíparas precoces e primíparas

GDM-1(kg) GDM-2(kg) GDM-3(kg)

Multíparas 0,888 0,786 0,270

Primíparas 0,842 0,187 0,676

GDM1= Ganho de peso no período entre o nascimento a desmama; GMD-2 = Ganho de peso no período entre o nascimento e 35 dias após o desmame; GMD-3 = Ganho de peso no período entre a desmama e 35 dias após o desmame

Com relação à variável Ganho de Peso Diário na fase do nascimento ao desmame, os bezerros precoces obtiveram maior resultado em relação as primíparas. Isso, provavelmente, ocorreu devido ao maior cuidado da progenitora com o bezerro e a sua maior produção e melhor qualidade de leite, em relação a vacas de primeira cria.

Nogueira et al. (2006) avaliaram o desempenho de bezerros de vacas primíparas da raça Nelore, submetidos à suplementação com sistema de creep-feeding, e observaram ganho médio de peso de 0,64 kg, durante o período, e peso na desmama de 163,83 kg, valores abaixo dos encontrados no presente trabalho.

Após o desmame houve uma inversão em relação ao desempenho dos bezerros. Durante a fase de aleitamento os bezerros das vacas precoces mostram se superiores, mas a partir do desmame em diante, os bezerros das vacas primíparas se mostraram superiores. Sendo possivelmente explicado pelo fato de estar associado ao mal desenvolvimento do rúmen devido a maior quantidade de leite ingerida.

O ganho de peso está diretamente relacionado com a disponibilidade de alimento sólido e sua qualidade para o melhor desenvolvimento de bezerros em sistema de criação a pasto. Podendo este fato ser justificado pelo tipo de pastagem ao qual os bezerros tinham acesso no período após desmama, os bezerros das precoces tinham em sua base alimentar capim nativo, Brachiaria brizantha cv Marandu, Andropogon, já os das primíparas, além

(23)

22

desses, também pastejavam em uma área de milheto. Em pastagens com disponibilidade de forragem não limitante ao consumo e de alto valor nutritivo o animal pode obter quantidades suficiente de nutrientes para o maximizar o nível de produção individual (ROCHA, 1999).

Segundo Mertens (1992), o consumo de alimentos é regulado por vários fatores referentes ao animal (peso vivo, nível de produção, estado fisiológico), ao alimento (fibra, demanda energética e volume) e às condições de alimentação (disponibilidade de alimento, freqüência de alimentação, tempo de acesso ao alimento, entre outros).

Vaz et al., (2011) observaram ganho médio de peso até a desmama de 0,523 kg quando alimentados com pastagem de Brachiaria brizantha, e ganho de 0,821 kg com bezerros alimentados com milheto, determinando melhor desenvolvimento dos bezerros quando pastejando no milheto, o que está de acordo com os dados encontrados na presente pesquisa.

Outro ponto importante relacionado ao ganho de peso é a maior produção de leite das vacas precoces multíparas, que é maior do que a produção de leite de vacas primíparas, pelo fato de que a glândula mamária é mais desenvolvida nas vacas de mais idade e partos. Cobuci et al., (2000) afirmam que as variações de produção de leite que ocorrem com o avanço da idade da vaca são, principalmente, causadas por fatores fisiológicos e proporcionam desempenhos máximos com a maturidade do animal.

(24)

23

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi observado nesse estudo e durante o período de estágio nessa fazenda, que os bezerros de vacas multíparas precoces apresentaram melhor desempenho na fase de cria, enquanto os bezerros das primíparas tiveram melhor desempenho na fase de recria.

(25)

24

6. REFERÊNCIAS

BARCELLOS, J.O.J.; LOBATO, J.F.P. Efeitos da época no nascimento de bezerros Hereford e suas cruzas. Peso ao nascer e ganho médio diário pré-desmama. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, v.21, n.1, p.137-157, 1992.

CASTILHO, E.M.; VAZ, R.Z.; FERNANDES, T.A.; CONCEIÇÃO, V.G.; BRUM, O.B. Precocidade de parto na estação de parição sobre a eficiência produtiva de vacas primíparas aos 24 meses de idade. Ciência animal brasileira, Goiânia, v.19, n.1 p. 9-47, 2018.

COBUCI, J.A. et al. Curva de lactação na raça Guzerá. Revista Brasileira de Zootecnia, v.29, n.5, p.1332- 1339, 2000.

FORNI, S.; FEDERICI, J. F.; ALBUQUERQUE, L. G. Tendências genéticas para escores visuais de conformação, precocidade e musculatura à desmama de bovinos Nelore. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 36, n. 3, p.572-577, 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Produção da Pecuária Municipal. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

LANA, R.P.; GOMES JR, P. Sistema de Suplementação Alimentar para Bovinos de Corte em Pastejo. Revista Brasileira de Zootecnia, v.31, n.1, p.451-459, 2002.

LÔBO, R.N.B.; MARTINS J.A.M; MALHADO C.H.M.; MARTINS FILHO R.; MOURA A.A.A. Correlações entre características de crescimento, abate e medidas corporais em tourinhos da raça Nelore. Rev. Ciência Agronômica. V. 33, p.5-12. 2002.

LOPES, F.B.; SANTOS, G.C.J.; MARQUES, E.G.; SILVA, M.C.; FERREIRA, J.L. Tendência genética para características relacionadas à velocidade de crescimento em bovinos Nelore da região Norte do Brasil. Revista Ciência Agronômica, v. 43, n. 2, p. 362-367, abr-jun, 2012. MARTIN, J.L.; VONNAHME, K.A.; ADAMS, D.C.; LARDY, G.P.; FUNSTON. R.N. Effects

of dam nutrition on growth and reproductive performance of heifer calves. J. Animal Science, v. 85, p. 841-847, 2007.

MERTENS, D.R. Análise de fibra e sua utilização na avaliação de alimentos e formulação de rações. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE RUMINANTES, REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 29, 1992, Lavras. Anais... Lavras: Sociedade Brasileira de Zootecnia, p.188-219, 1992.

NATIONAL RESEARCH COUNCIL - NRC. Nutrient requirements of beef cattle. 7.ed.rev. Washington, D.C.: National Academy of Sciences, p. 242, 1996.

NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Nutrient requirement of beef cattle. Washington, D.C, p. 249, 2000.

(26)

25

NOGUEIRA, A.P.C.; FERREIRA, I.C.; ALVARENGA, P.B.; HERMISDORFF, I.C.; CIPRICIANO, L.F. Desempenho de vacas primíparas e bezerros nelore submetidos a diferentes manejos de desmama. Indústria brasileira animal, Nova Odessa, v.71, n.1, p.026-033, 2014.

NOGUEIRA, E. et al. Efeito do creep-feeding sobre o desempenho de bezerros e a eficiência reprodutiva de primíparas Nelore, em pastejo. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 58, n. 4, p. 607-613, 2006.

OLIVEIRA, R. L.; BARBOSA, M. A. A. F.; LADEIRA, M. M.; SILVA, M. M. P.; ZIVIANI, A. C.; BAGALDO, A. R. Nutrição e manejo de bovinos de corte na fase de cria. Rev. Bras. Saúde Prod. v.7, n.1, p. 57-86, 2006.

OLIVEIRA, V.S.A.; BONATO, L.G.; SANTOS, R.M. Eficiência reprodutiva de vacas primíparas da raça Nelore. Science and veterinary, v.39, n.2, p. 963, 2011.

PARANHOS da COSTA M. J. R.; TOLEDO, L. M. de; SCHMIDEK, A. A criação de bezerros de corte: conhecer para melhorar a eficiência. Cultivar Bovinos, Porto Alegre, n. 06, Caderno Técnico, p. 02-07, abr. 2004.

PARANHOS da COSTA, M.J.R.; SCHMIDEK, C.; TOLEDO, L.M. Relações materno-filiais em bovinos de corte do nascimento à desmama. Revista brasileira de reprodução animal, Belo Horizonte, v.31, n.2, p.183-189, abr-jun. 2007.

PIRES, B. C.; FARIA, C. U.; VIU, M. A. de O.; TERRA, J. P.; LOPES, D. T.; MAGNABOSCO, C. U.; LÔBO, R. B. Modelos bayesianos de limiar e linear na estimação de parâmetros genéticos para características morfológicas de bovinos da raça Nelore. Revista brasileira saúde produção animal, v.11, n.3, p. 651- 661, 2010.

RESTLE, J.; POLLI, V.A.; SENNA, D.B. Efeito de grupo genético e heterose sobre a idade e peso à puberdade e sobre o desempenho reprodutivo de novilhas de corte. Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília, v.34, n.4, p.701-707, abr. 1999.

ROCHA, M.G. Suplementação a campo de bovinos de corte. In: LOBATO, J.F.P.; BARCELLOS, J.O.J.; KESSLER, A.M. (Eds.). Produção de bovinos de corte. Porto Alegre: EDIPUCRS, p.77-96, 1999.

ROCHA, M.G.; LOBATO, J.F.P. Avaliação do desempenho reprodutivo de novilhas de corte primíparas aos dois anos de idade. Revista Brasileira de Zootecnia, v.31, n.3, p.1388-1395, 2002.

SCHMIDEK, A. Habilidade materna e aspectos relacionados à sobrevivência de bezerros: valores ótimos nem sempre são valores extremos. ABCZ, Uberaba, n. 21, p. 72-75, 2004.

(27)

26

SILVEIRA, M.V.; SOUZA, J.C.; SILVA, L.O.C.; FREITAS, J.A.; GONDO, A. FERRAZ FILHO, P.B. Interação genótipo x ambiente sobre características produtivas e reprodutivas de fêmeas Nelore. Arquivos de Zootecnia, Córdoba, v. 63, p. 223-226, 2014.

SOLLECITO N.V.; ANDRADE, V.J.; BARBOSA, F.A.; LOBO, C.F.; AZEVEDO, H.O.; GUIMARAES, P.H.S. Taxa de fertilidade de novilhas de diferentes grupos genéticos com primeiro serviço aos 14 meses de idade. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.68, n.2, p.361-368, 2016.

VAZ, R.Z.; LOBATO, J.F.; PASCOAL, L.L. Desenvolvimento de bezerros de corte desmamados aos 80 ou 152 dias até os 15-16 meses de idade. Revista brasileira de zootecnia, v.40, n.1, p.221-229, 2011.

VAZ, R.Z.; LOBATO, J.F.P. Efeito da idade do desmame no desenvolvimento de novilhas de corte até os 14/15 meses de idade. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, n.2, p.289-298, 2010.

VAZ, R.Z.; RESTLE, J.; PACHECO, P.S.; VAZ, F.N.; ALVES FILHO, D.C.; BRONDANI, I.L.; PASCOAL, L.L.; ARGENTA, F.M. Produtividade e eficiência de produção de vacas de diferentes grupos genéticos submetidas a pastagens cultivadas no pré ou pós-parto. Revista Ciências Agrárias, Londrina, v. 35, n. 5, p. 2697-2708, set-out. 2014.

VAZ, R.Z.; RESTLE, J.; PACHECO, P.S.; VAZ, F.N.; PASCOAL, L.L.; VAZ. M.B. Ganho de peso pré e pós-desmame no desempenho reprodutivo de novilhas de corte aos quatorze meses de idade. Ciência. Anim. Bras., Goiânia, v.13, n.3, p. 272-281, jul-set. 2012.

Referências

Documentos relacionados

Estas practicas o técnicas que hacen al artista contemporáneo artesano de la idea es tal vez el concepto más simple y difícil de este trabajo, por que no intenta enumerar cuales

Nestas unidades de ensino, segundo os entrevistados, há maior monitoramento de todos os processos educacionais (processos, administrativos e pedagógicos) e de

Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que

Segundo cartas convites elaboradas pelo CAEd para os cursistas que participaram das oficinas de divulgação dos resultados do Avalia BH, o propósito desse evento

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

A avaliação financeira demonstrou que o ponto de equilíbrio ficou próximo a 1.400 litros/mês e, apesar do investimento levar em média quatro anos para dar o

The author stresses that citizens merely publish his version of events, "even if this means to omit information or to misrepresent facts." (Zamith, 2012, p. 329) Whereas,