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PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS INTENSAS E IMPACTOS EM FORTALEZA/CE: ANÁLISE DO DIA 3 DE JANEIRO DE 2015

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PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS INTENSAS E IMPACTOS EM

FORTALEZA/CE: ANÁLISE DO DIA 3 DE JANEIRO DE 2015

ANTONIO FERREIRA LIMA JÚNIOR

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JULIANA RODRIGUES ALVES

2

MARIA ELISA ZANELLA

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RESUMO

Os eventos de precipitação intensa têm causado transtornos no munícipio de Fortaleza/CE. A urbanização acentuada, desorganização do espaço, ocupação de áreas de risco e a desigualdade social são alguns fatores importantes para compreender o fenômeno, relacionando com os elementos climáticos, como precipitações concentradas podem vir a causar danos para a sociedade. Foram identificados os elementos atmosféricos atuantes no dia 3 de janeiro de 2015 e registros de ocorrências de impactos pelo órgão de defesa civil, constatando a importância de compreender a relação entre os fatores sociais urbanos e as variáveis ambientais na totalidade deste fenômeno crescente em Fortaleza. Como resultado observou-se que o sistema atmosférico que desencadeou a chuva foi um Vórticie Ciclônico de Altos Níveis intensificado por uma Onda de leste e os impactos mais importantes ocorreram na regional II, coincidindo com os totais pluviométricos mais elevados dentro da cidade.

Palavras-chave: Precipitação intensa; clima urbano; impactos

ABSTRACT

Intense precipitation events have caused trouble in the municipality of Fortaleza / CE. The sharp urbanization, space clutter, risk areas of employment and social inequality are some important factors to understand the phenomenon, relating to the climatic elements such as concentrated rainfall are likely to cause harm to society. atmospheric elements active on January 3, 2015 and records of occurrences of impacts by the civil protection agency were identified, noting the importance of understanding the relationship between urban social factors and environmental variables in all of this growing phenomenon in Fortaleza. As a result it was observed that the weather system that triggered the rain was a Cyclonic vortex of high levels intensified by an easterly wave and the most important impacts occurred in regional II, coinciding with the highest rainfall total in the city.

Key words: Heavy precipitation; urban climate; impacts

1 – Introdução

Os eventos de precipitação intensas têm sido associados a diversas situações de conflitos na relação sociedade / natureza, com consequências negativas no meio urbano. Esse tipo de ocorrência ocasiona os mais variados danos na sociedade, entre eles perdas econômicas, comprometimento da estrutura e até mesmo risco eminente para os citadinos que residem em áreas de risco com condições vulneráveis.

1 Bacharelando em Geografia, bolsista de iniciação científica, Universidade Federal do Ceará, juniorgeoufc@gmail.com

2 Bacharelanda em Geografia, bolsista de iniciação científica, Universidade Federal do Ceará, julianageografiaufc@gmail.com

³Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento, professora do Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará, elisazv@terra.com.br.

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A cidade é um ambiente extremamente vulnerável em relação aos fenômenos de ordem natural, devido à grande modificação do meio natural e a densidade demográfica intensa. Avaliar a gênese do evento e compreender a atuação do mesmo sobre determinada região, permite uma melhor leitura do espaço geográfico, analisando através de aspectos físicos, naturais e sociais as causas e consequências dois mesmos sobre o meio social.

O município de Fortaleza apresenta características urbanas acentuadas e se localiza no litoral do estado, no norte do Nordeste brasileiro, como mostra a Figura 1. Com população estimada de 2.571.896 de habitantes para 2014, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é o quinto município mais populoso do país. O município é dividido em 7 Secretarias Executivas Regionais (Regionais I, II, III, IV, V, VI e Centro), afim de facilitar a administração dos bairros.

Figura 1 – Mapa de localização do município de Fortaleza/Ce. Fonte dos dados: IBGE (2015). Organização: LIMA JÚNIOR (2016).

Deste modo, o objetivo deste trabalho é analisar as condições atmosféricas do dia 03 de janeiro de 2015, que condicionaram precipitação intensa sobre a cidade de Fortaleza, observando a gênese do evento e as consequências no meio urbano, de modo a evidenciar quais os principais problemas enfrentados na cidade, que cada vez mais preocupa as autoridades públicas e os pesquisadores.

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2 – Material e métodos

O principal referencial teórico que fundamenta este trabalho é o Sistema Clima Urbano (SCU) desenvolvido por Monteiro (1976, 2003), que consiste em analisar os eventos climáticos de maneira sistêmica, envolvendo os elementos naturais e os humanos.

A partir deste referencial é possível tratar três problemas diferentes para a análise sistêmica do clima no meio urbano, chamados de canais de percepção ou subsistemas. O SCU pode ser analisado a partir dos subsistemas Físico-Químico, Termodinâmico e Hidrometeórico (Monteiro, 1976, 2003), sendo este último utilizado para a realização deste estudo, já que visa analisar os impactos da precipitação no meio urbano. Relacionado aos processos de inundações e deslizamentos, esse subsistema abrange as manifestações meteóricas de impactos: tempestades, tornados, fortes nevascas, aguaceiros etc.

A utilização dessa metodologia possibilita assim, melhor compreensão dos impactos de um evento pluviométrico intenso no espaço geográfico, sendo o recorte específico a cidade de Fortaleza, de maneira a entender a dinâmica climática regional e sua influência em relação às atividades humanas e sociais.

O dia em questão foi monitorado através dos recursos disponibilizados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Com o auxílio da Rede Cearense de Radares, que atualmente conta com dois aparelhos (Fortaleza e Quixeramobim), que em tempo real transmite os dados de precipitação (mm/h), possibilitando o monitoramento da área.

Através de pluviômetros distribuídos pelo município, consultados através do banco de dados meteorológicos da Funceme, foi possível especializar o fenômeno em questão, com o intuído de entender o ocorrido e suas implicações para a sociedade. Foi utilizado o método de interpolação de dados IDW (Inverse Distance Weighted), o inverso ponderado da distância, um método matemático que estima um valor para determinado local não amostrado como uma média dos valores dos dados de um ponto conhecido (MIRANDA, 2005).

Sabendo a importância de compreender os aspectos climáticos envolvidos no episódio em questão, a fim de constatar o sistema que gerou a precipitação no dia 03 de janeiro de 2015, utilizou-se imagens de satélites meteorológicas do Centro de Previsão de

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Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Os dados das ocorrências no dia em questão foram consultados através da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil. Gráficos foram gerados através da utilização do Microsoft Excel 2007. Os mapas de localização e de espacialização dos dados foram construídos através da utilização do software de manipulação dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), ArcGIS®.

3 – Resultados e Discussão

A partir de 1932, Fortaleza intensifica seu crescimento urbano, passando por um período mais dinâmico, com maior ocupação de seu espaço físico (SILVA, 2009). Desde então o município vem se destacando entre as cidades do Ceará, alcançando recentemente a posição de metrópole nacional, destaque entre as cidades brasileiras.

Marcada pela diversidade social, econômica e natural que resulta em diferentes cenários ambientais, a cidade de Fortaleza apresenta quadros de segregação socioespacial e socioambiental. É possível perceber que a ocupação de áreas de risco, como planícies fluviais e litorâneas estão relacionadas ao crescimento urbano e a um não planejamento da cidade, o que acaba contribuindo ainda mais para um incremento dos impactos pluviais.

Segundo Zanella (2012) os problemas socioambientais ocorrem, de forma intensa e diversa em diferentes escalas, tanto espacial como temporal, sendo que em Fortaleza as classes mais gravemente afetadas são menos favorecidas, que em muitos casos estão situadas em áreas de riscos e de insalubridade.

Com relevo predominantemente plano, o município tem altas taxas de impermeabilização, fazendo com que a infiltração da água seja menor ao imput hídrico. Por não possuir um sistema de drenagem eficiente para escoar a água das chuvas e por ser cortada por diversos rios, há problemas recorrentes de alagamentos e inundações. A presença de campo de dunas no setor nordeste gera deslizamentos e desabamentos por ocasião de chuvas mais intensas.

A cidade possui baixa amplitude térmica, com pequenas diferenças entre o mês mais quente e mais frio, pois recebe grandes e constantes quantidades de radiação solar durante todo o ano, dado a sua localização em baixas latitudes.

Portanto, o que distingue o clima dessa região é o comportamento da variável precipitação. Fortaleza possui precipitações acima da média para o estado, chegando à acumulados de 1.600mm anuais em média, concentradas no primeiro semestre do ano. Sendo assim, o principal sistema atmosférico causador de chuva é a Zona de Convergência

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Intertropical (ZCIT), responsável pelo estabelecimento da quadra chuvosa (fevereiro, março, abril e maio), período de maior acumulado de precipitação.

Outros sistemas provocam chuva potencial no município, como os Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis, os Distúrbios Ondulatórios de Leste, os Complexos Convectivos de Mesoescala e as Linhas de Instabilidade, enquanto que a estabilidade para o tempo está relacionada com a atuação da Massa Equatorial Atlântica (mEa), vinculada ao Anticiclone Semifixo do Atlântico Sul (ASAS).

Outra questão de destaque é a variabilidade interanual da precipitação. O ritmo climático da região é comandado em suma por fenômenos oceânicos globais, que repercutem sobre a dinâmica da pluviosidade do estado do Ceará e de sua capital. O Eños (Oceano Pacífico), tem forte influência na região, sendo El Niño desfavorável a precipitação e La Niña favorável. O dipolo do Atlântico também é um importante fenômeno a ser considerado para a variabilidade da precipitação, sendo que com o aquecimento das águas do Atlântico Sul (Dipolo Negativo), há condições ideais para um período chuvoso com precipitações dentro ou acima da média.

Segundo a Funceme, a chuva do dia 03 de janeiro de 2015 estava prevista. A precipitação foi causada por um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), que é caracterizado segundo Barbieri (2015) como um sistema de baixa pressão, devido uma circulação ciclônica fechada (o vento gira no sentido horário), também chamados de baixas frias, por apresentar seu centro mais frio que sua periferia, o qual possui subsidência de ar que inibe a formação de nuvens no seu centro, com formação de núvens nas bordas.

Típico da pré-estação chuvosa o VCAN é conhecido por suas chuvas torrenciais, que em um curto período de tempo acumula altos valores de precipitação. Apesar de ocorrer no mês de janeiro, o VCAN veio acompanhado por um segundo sistema (BOLETIM DA FUNCEME, 2015) – os Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOL) ou Ondas de Leste (OL), que atuam comumente nos meses de junho e julho, intensificando as precipitações na parte leste da cidade (figura 2), zona mais atingida e com maior número de ocorrências. Segundo Barbieri (2015, p. 94) os DOL “são ondas que se deslocam com os ventos alísios de leste para oeste”. Ainda segundo a Funceme, o pico de chuva mais acentuado foi registrado no bairro Edson Queiroz, com 148 mm até o meio-dia, exatamente na região mais atingida da cidade.

É possível identificar nas imagens de satélite (Figura 3) a evolução do sistema (31 de dezembro de 2014, 1, 2 e 3 de janeiro de 2015 – enquadramentos 1,2,3,4 respectivamente) responsável pelo evento, no dia em questão (3 de janeiro) o VCAN já estava em processo avançado de dissipação, sendo intensificado pelo DOL.

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Figura 2 – Mapa de Espacialização da Precipitação Acumulada no dia 3 de janeiro no Município de Fortaleza. Fonte dos dados: Funceme (2015). Organização: LIMA JÚNIOR (2016).

Figura 3 – Sequência de imagens GOES 12. Fonte dos dados: CPTEC (2014; 2015) – Acessados em abril de 2016 Organização: LIMA JÚNIOR (2016).

Pode-se perceber através da imagem 4 que, o sistema atmosférico atuante sobre o município de Fortaleza dura menos de 24hs, notando que de sua formação até sua total dissipação dura em torno de 14 hs, tendo alguns horários específicos onde a precipitação foi mais intensa, ocorrida entre as 12 e 15 horas (horário de Greenwich), sendo para Fortaleza 9 as 12hs.

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Figura 4 – Sequência de imagens GOES 12. Fonte dos dados: CPTEC (2015) – Acessados em abril de 2016. Organização: LIMA JÚNIOR (2016).

Na SER II registrou-se o maior número de ocorrência segundo o relatório diário de ocorrências da Defesa Civil. A Regional II se localiza na zona leste da cidade e foi a mais afetada com um total de 49 ocorrências, seguida da Regional VI que fica na região sudeste do município, com um total de três ocorrências. As Regionais V e I regsitraram um total de duas e uma ocorrências respectivamente. As Regionais III, IV e a do Centro não tiverem registro de ocorrência (Figura 5).

A Secretaria Regional II concentrou as ocorrências mais graves, como o deslizamento que interditou a Avenida da Abolição, no Mucuripe, e o desabamento de uma casa, que afetou a estrutura de outras quatro residências.

Segundo o relatório da Defesa Civil foram registradas cinquenta e cinco ocorrências. Sendo trinta e quatro de alagamento, onde trinta e duas foram registradas na Regional II e as outras duas na regional VI; oito registros de desabamento e um de deslizamento, ambos ocorreram na Regional II; oito registros de riscos de desabamento, com uma ocorrência nas Regionais I e VI, quatro na Regional II e duas na Regional V; um risco de deslizamento e duas ocorrências de inundação na Regional II; e um de outros tipos na Regional II, como é possível observar na Figura 6.

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Figura 5 – Número de ocorrências por regional administrativa no dia 3 de janeiro de 2015. Fonte dos dados: Defesa Civil. Organização: LIMA JÚNIOR (2016).

Figura 6 – Ocorrência por Tipologia / Regional. Fonte dos dados: Defesa Civil. Organização: LIMA JÚNIOR (2016).

As principais ocorrências registradas (Figura 7) foram Alagamentos, que de acordo com Castro (2003) são águas acumuladas no leito das ruas e perímetros urbanos, resultado de precipitações pluviométricas intensas cujas cidades não possuem um sistema de drenagem eficiente, totalizando 34,62% das ocorrências no referido dia. Os Desabamentos ocupam uma posição de destaque, sendo definidos pela Defesa Civil como uma avaria em edificações, provocada por fatores naturais, mistos ou humanos, causando a queda parcial ou total dessa edificação. Foram registrados 2 casos de Inundação, que segundo Tucci e

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Bertoni (2003), é o extravasamento das águas dos rios, galerias pluviais do leito de escoamento, devido a incapacidade de transporte de um desses sistemas. Houve um caso de deslizamento, que pode ser definido como um “rápido movimento de materiais superficiais encosta abaixo” (DIAS; HERRMANN. 2002, p. 64).

Pode-se notar observando a figura 7 que situações de risco, definida por Collischonn (2014, p. 51) como “a probabilidade de ocorrer perda material ou social em função de um perigo, seja de ordem natural, psicossocial ou tecnológica”, tendo ocorrências de riscos de desabamento e deslizamento no dia analisado.

Figura 7 – Gráfico geral de ocorrências por tipologia. Fonte dos dados: Defesa Civil. Organização:

LIMA JÚNIOR (2016).

4 – Considerações Finais

É perceptível a relação entre a intensidade de um fenômeno natural (climático/precipitação) e seus impactos no meio urbano. A gênese dos sistemas atmosféricos atuantes no dia 3 de janeiro de 2015, explicam a distribuição espacial da precipitação no município de Fortaleza. A região leste da cidade (Regional II e Regional VI) apresentou os maiores acumulados de precipitação para o dia em questão, tendo o bairro Edson Queiroz registrado um acumulado de 148mm no período de 5 horas da manhã até o meio dia, sendo considerado um evento de forte intensidade.

A relação entre o fenômeno climático e as condições sociais de ocupação deste espaço urbano, propiciaram a ocorrência de eventos de desordem e desequilíbrio socioambiental, destacando a ocupação desordenada de áreas de risco e a deficiência da infraestrutura urbana que afetam a qualidade de vida dos citadinos atingidos pelo fenômeno.

Conclui-se que, as relações entre natureza e sociedade devem ser compreendidas de maneira integrada, possibilitando aporte para a prevenção de ocorrências e subsidiando possíveis planejamentos, tendo como referência os eventos de ordem climáticas influenciando no ordenamento territorial urbano, tendo a sociedade e a natureza de conviver de maneira harmônica no espaço geográfico.

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5 – Referências

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