Regina Nunes
Presidente Standard & Poor’s Brasil
O Brasil no Contexto Internacional: A
Agenda
•
O que são ratings de crédito soberano?
•
A elevação do Brasil ao grau de investimento.
•
Metodologia dos ratings soberanos
•
Panorama econômico global & regional
O que são ratings de crédito soberano?
Os ratings soberanos da S&P SÃO:
•
Nossa avaliação sobre a capacidade e a disposição de um governo
soberano para honrar, completa e pontualmente, o serviço de sua dívida.
•
Uma estimativa comparativa, de abrangência global, da probabilidade de
default.
•
Foca-se em fundamentos de médio prazo, ao longo de ciclos de
crescimento, de taxas de juros, de commodities e políticos.
Os ratings soberanos da S&P NÃO SÃO:
•
Ratings de risco-país ou rankings de investimento de países.
•
Não são uma recomendação de compra ou venda de um título, ou um
Escala Global x Escala Nacional de Ratings
Escala Global
Grau de Investimento
AAA …
BBB-Grau Especulativo
BB+ … SD
Dívida em moeda local, moeda estrangeira, +/- em cada categoria de rating,
perspectiva de ratings
Escala Nacional
•
Brasil
br+Rating
•
México
mx+Rating
•
Rússia
ru+Rating
Ratings atribuídos pela Standard & Poor’s
AAA
AA
A
BBB
BB+
B
CCC
CC
C
SD/D
BBB-‘AAA’: Melhor qualidade de
crédito
‘D’ ou ‘SD’: DEFAULT
Única categoria não
prospectiva
‘BB+/BBB-’: Divisão entre o
GRAU DE INVESTIMENT e o
GRAU ESPECULATIVO:
Fontes adequadas para
honrar o serviço da dívida
“R
isi
ng
sta
r”
“F
all
ing
An
ge
l”
Ratings de crédito soberano da S&P
•
124 governos soberanos avaliados em todo o mundo.
•
26 governos soberanos avaliados na América Latina e Região
do Caribe
•
Os ratings medem a posição creditícia relativa de um governo
em comparação àquela de seus pares e à de outros emissores
globais.
Ratings soberanos: América Latina e Caribe (Maio de 2010)
Rating: Moeda estrangeira / Moeda local
Perspectiva/CreditWatch dos Ratings:
Estável, Positiva,
Negativa
•
Chile A+/AA
•
Aruba
A-/A-•
Bahamas BBB+/BBB+
•
Trinidad & Tobago A/A+
•
Barbados BBB/BBB+
•
México BBB/A
•
Montserrat
BBB-/BBB-•
Brasil BBB-/BBB+
•
Peru BBB-/BBB+
•
Colômbia BB+/BBB+
•
Panamá BB+/BB+
•
Costa Rica BB/BB+
•
Guatemala BB/BB+
•
El Salvador BB/BB
•
Uruguay
BB-/BB-•
Venezuela
BB-/BB-•
Suriname
B+/BB-•
Honduras B/B
•
República Dominicana B/B
•
Belize B/B
•
Paraguai B/B
•
Bolívia B/B
•
Argentina B-
/B-•
Granada
B-/B-•
Jamaica
B-/B-•
Equador CCC+/CCC+
Cenário econômico mundial
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Mundo
E.U.A.
Zona do
Euro &
Reino
Unido
Ásia
(exceto
Japão)
América
Latina
Europa
Oriental
(%)
2010e
2011e
América Latina apresentará uma recuperação sólida em 2010
•
Recuperação de 4,8% em 2010, após contrair-se 1,9% em 2009
–
Mercados emergentes vão liderar o crescimento global.
–
Perspectivas econômicas para os EUA e Europa comparativamente mais fracas
–
Preços favoráveis para as commodities
–
Retomada dos fluxos de capital
–
Países com fortes dinâmicas de demanda doméstica e/ou com vínculos
comerciais com a Ásia devem se sair melhor.
•
Aumento de inflação e taxas de referência da política monetária
começam a apertar
•
Política fiscal ainda se mantém expansiva em 2010, mas mais
moderada do que em 2009
Contração econômica limitada e uma retomada sólida ao crescimento
Real GDP Growth
(% chg, weighted by GDP share)
0,5
2,1
6,1
4,6
5,5
5,7
4,3
-1,9
4,8
4,4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010-f
2011-f
(%)
Taxas de crescimento dos países e perspectivas inflacionárias
*Dados oficiais e-estimativa
4.0
3.0
4.2
7.0
5.6
4.3
Preços ao Consumidor
4.2
3.5
0.4
2.5
7.5
6.9
PIB Real
COLÔMBIA
2.5
2.4
1.4
8.8
4.4
3.4
Preços ao Consumidor
5.0
4.5
(1.5)
3.7
4.6
4.6
PIB Real
CHILE
4.9
5.2
4.4
5.7
3.7
4.1
Preços ao Consumidor
4.7
6.0
(0.2)
5.1
5.7
4.0
PIB Real
BRASIL
20.0
25.0
6.3
8.6
8.8
10.9
Preços ao Consumidor*
3.5
4.5
0.9
6.8
8.7
8.5
PIB Real
ARGENTINA
2011e
2010e
2009
2008
2007
2006
Taxas de crescimento dos países e perspectivas inflacionárias
35.0
38.0
28.0
31.0
18.7
13.7
Preços ao Consumidor
4.0
(1.0)
(3.3)
4.8
8.2
9.9
PIB Real
VENEZUELA
2.5
1.0
3.1
5.8
1.8
2.0
Preços ao Consumidor
5.5
5.5
0.9
9.8
8.9
7.7
PIB Real
PERU
3.5
3.0
2.4
8.7
4.3
2.5
Preços ao Consumidor
6.5
4.5
2.4
10.8
12.1
8.5
PIB Real
PANAMÁ
4.2
5.0
3.6
6.5
3.9
3.7
Preços ao Consumidor
3.5
4.2
(6.5)
1.5
3.3
4.9
PIB Real
MÉXICO
2011e
2010e
2009
2008
2007
2006
3ºT08
4ºT08
1ºT09
2ºT09
3ºT09
4ºT09
Argentina
1.5
(0.9)
(0.4)
0.2
0.0
1.9
Brasil
1.4
(3.5)
(0.9)
1.4
1.7
2.0
Chile
(0.8)
(2.5)
(0.7)
(0.1)
1.6
1.4
Colômbia
0.4
(1.5)
0.1
0.8
0.4
1.1
México
(0.1)
(1.9)
(6.9)
0.3
2.5
2.0
Peru
2.5
(0.6)
(1.8)
(1.2)
3.3
3.2
Crescimento real do PIB trimestral – em relação ao trimestre anterior (S.A.)
… exceto na Venezuela
Crescimento real do PIB Trimestral – em relação ao ano anterior
(5.8)
(4.6)
(2.6)
0.5
3.5
3.8
Venezuela
3.4
(0.6)
(1.2)
1.9
6.4
10.7
Peru
3.5
0.8
2.1
3.3
8.1
10.2
Panamá
(2.3)
(6.1)
(10.0)
(7.9)
(1.1)
1.6
México
2.9
(0.3)
(0.3)
(0.4)
(1.4)
3.1
Colômbia
2.1
(1.4)
(4.5)
(2.1)
0.7
5.2
Chile
4.3
(1.2)
(1.6)
(2.1)
0.8
7.1
Brasil
2.6
(0.3)
(0.8)
2.0
4.1
6.9
Argentina
4ºT09
3ºT09
2ºT09
1ºT09
4ºT08
3ºT08
Exposição a commodities geralmente alta
(% de participação no volume total de exportações)
66%
53%
66%
66%
20%
75%
94%
Preços das commodities
Fontes: JPMorgan, Reuters/Jefferies, e Bloomberg.
0
50
100
150
200
250
1/1
/2
00
7
3/1
/2
00
7
5/1
/2
00
7
7/1
/2
00
7
9/1
/2
00
7
11
/1/
20
07
1/1
/2
00
8
3/1
/2
00
8
5/1
/2
00
8
7/1
/2
00
8
9/1
/2
00
8
11
/1/
20
08
1/1
/2
00
9
3/1
/2
00
9
5/1
/2
00
9
7/1
/2
00
9
9/1
/2
00
9
11
/1/
20
09
1/1
/2
01
0
3/1
/2
01
0
5/1
/2
01
0
Reuters/Jefferies CRB IX
JP Morgan Copper
JP Morgan Crude Oil
JP Morgan Gold
JP Morgan Nickel
Steel Flat Index
Normalização dos mercados de capital local e global
•
Vasto volume de emissões globais por parte de governos e setor
privado latino-americanos.
•
Empréstimos bancários no mercado doméstico recuperando-se
lentamente em relação à estagnação de 2009.
–
Exceção é o Brasil, com um volume robusto de empréstimos liderado pelos
bancos controlados pelo governo.
•
Fluxos de capital, atraídos pelas perspectivas de crescimento
favoráveis e pela combinação de política fiscal e monetária,
contribuíram para a valorização das moedas locais.
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1/
2/
20
07
5/
2/
20
07
9/
2/
20
07
1/
2/
20
08
5/
2/
20
08
9/
2/
20
08
1/
2/
20
09
5/
2/
20
09
9/
2/
20
09
1/
2/
20
10
5/
2/
20
10
Bond Spreads: EMBIG v. América Latina
Fontes: JPMorgan e Bloomberg.
LatAm EMBIG
Bond Spreads
LatAm EMBIG
EMBIG
0
100
200
300
400
500
600
2/1/2009
2/5/2009
2/9/2009
2/1/2010
2/5/2010
Brazil
Mexico
Panama
Peru
Chile
Bond Spreads
LatAm EMBIG
EMBIG
-500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
4,000
4,500
5,000
1/2/2009
5/2/2009
9/2/2009
1/2/2010
5/2/2010
Arge ntina
Ecuador
Vene zue la
Taxas de Referência da Política Monetária
0
2
4
6
8
10
12
14
16
jan
/08
m
ai/
08
se
t/0
8
jan
/09
m
ai/
09
se
t/0
9
jan
/10
m
ai/
10
(%)
Política monetária deve ficar mais restritiva
Brasil
México
Colômbia
Peru
Índices de inflação em ascensão
31.86
28.20
27.01
26.87
26.91
28.56
28.93
28.90
Venezuela†
0.76
0.76
0.84
0.44
0.25
0.29
0.71
1.20
Peru
2.70
2.96
3.10
1.89
1.39
0.73
0.49
Panamá
4.27
4.97
4.83
4.46
3.57
3.86
4.50
4.89
México
1.98
1.84
2.09
2.10
2.00
2.37
2.72
3.21
Colômbia
0.92
0.30
0.26
(1.32)
(1.38)
(2.27)
(1.94)
(1.08)
Chile*
5.26
5.17
4.83
4.59
4.31
4.22
4.17
4.34
Brasil
10.21
9.66
9.12
8.24
7.69
7.06
6.54
6.15
Argentina
Abr
Mar
Fev
Jan
Dez
Nov
Out
Set
2010
2009
IPC
Anual (%)
*Série histórica do Chile apresenta uma quebra a
partir de janeiro de 2010.
Índices de inflação em ascensão
5.22
2.41
1.52
2.39
1.33
1.85
2.14
2.58
Venezuela*
0.03
0.28
0.32
0.30
0.32
(0.11)
0.12
(0.09)
Peru
0.40
0.24
0.85
0.08
0.08
0.24
(0.56)
Panamá
(0.32)
0.71
0.58
1.09
0.41
0.52
0.30
0.50
México
0.46
0.25
0.83
0.69
0.08
(0.07)
(0.13)
(0.11)
Colômbia
0.47
0.08
0.28
0.52
(0.38)
(0.40)
(0.01)
1.14
Chile
0.57
0.52
0.78
0.75
0.37
0.41
0.28
0.24
Brasil
0.83
1.14
1.25
1.04
0.93
0.83
0.80
0.74
Argentina
Abr
Mar
Fev
Jan
Dez
Nov
Out
Set
2010
2009
IPC Mensal (%)
Riscos para a perspectiva econômica da América Latina
•
Fatores Negativos
–
Maior pressões nos mercados de crédito globais frente a estresses
soberanos.
–
Retirada dos estímulos monetários nas economias desenvolvidas.
–
Não-confirmação da esperada recuperação dos EUA
–
Superaquecimento seguido de forte desaceleração na China
–
Atraso na retirada das políticas contracíclicas na América Latina
•
Fatores Positivos
–
Uma recuperação mais forte nos EUA e/ou na Europa
–
China, e preços das commodities, mais fortes
Resiliência em 2008-9 possibilita enfrentar riscos em 2010-11
•
Reflete fundamentos macroeconômicos mais fortes
–
A ausência das instabilidades macroeconômicas
–
Endividamento externo e necessidades de financiamento (constituídas
de reservas internacionais) menores
–
Índices mais baixos (fiscal) de endividamento em relação ao PIB,
melhor composição de dívida
–
Regimes de câmbio flutuante e metas de inflação
–
Sistemas bancários mais sólidos
–
Maior capacidade dos governo (e corporações) de se financiarem no
mercado doméstico
•
Por consequência, acesso a financiamentos preventivos multilaterais
em meio ao aperto de crédito global.
•
Capacidade sem precedente, ainda que moderada, de implementar
políticas fiscal e monetária contracíclicas vão atenuar, ou pelo menos
não exacerbar, a contração econômica
Dívida externa, líquida de ativos líquidos menor
Dív ida Exte rna Líquida / CAR*
(% chg, weighted by GDP s hare)
136
122
95
58
39
23
17
19
21
26
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010-f
2011-f
(%)
Necessidades de financiamento externo bruto mais baixas
Necessidades de Financiamento Externo / Reservas Utilizáveis
(% chg, weighted by GDP share)
166
134
101
101
83
75
70
68
62
62
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010-f
2011-f
(%)
Menor nível de dívida fiscal
Dívida Líquida do Governo Geral / PIB
(% chg, weighted by GDP share)
52
51
45
39
36
35
35
36
37
35
0
10
20
30
40
50
60
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010-f
2011-f
(%)
Melhora dos déficits fiscais
Balanço do Governo Geral (Déficit) / PIB
(% chg, weighted by GDP share)
(2,2)
(2,6)
(3,4)
(0,9)
(0,9)
(1,5)
(1,3)
(1,4)
(2,7)
(3,7)
-4
-4
-3
-3
-2
-2
-1
-1
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010-f 2011-f
(%)
Indicadores Selecionados
35
37
36
35
35
36
39
45
51
52
Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, %
45
48
47
44
44
44
46
52
57
58
Dívida do Governo Geral / PIB, %
Estoque da Dívida
0,8
0,6
-0,2
2,5
2,7
2,4
2,7
2,4
1,7
0,9
Balanço Primário do Governo Geral / PIB, %
-2,2
-2,6
-3,4
-0,9
-0,9
-1,5
-1,3
-1,4
-2,7
-3,7
Balanço do Governo Geral / PIB, %
Desempenho Fiscal
-16
-22
-23
-18
-12
7
22
48
61
64
Dívida ext. Líquida do Setor Público / CAR*, %
67
67
70
46
52
52
64
93
111
111
Dívida Externa do Setor Público / CAR*, %
26
21
19
17
23
39
58
95
122
136
Dívida Externa Líquida / CAR*, %
120
122
125
89
99
94
110
150
183
193
Dívida Externa / CAR*, %
82
82
85
90
94
97
94
94
104
114
Necessidades de Financiamento Externo Bruto/Reservas
Utilizáveis+CAR*, %
1,3
1,5
1,2
2,2
2,4
0,9
2,1
2,3
2,0
2,9
IED Líquido / PIB, %
0,8
1,1
1,6
1,5
2,4
3,6
3,6
3,2
2,9
1,9
Balança Comercial / PIB, %
-1,1
-1,1
-0,4
-0,6
0,5
1,7
1,5
1,0
0,6
-0,7
Balanço da Conta Corrente / PIB, %
Contas Externas
6,7
7,4
7,3
8,7
5,5
5,2
3,5
6,3
9,7
5,2
Preços ao Consumidor (% variação)
4,4
4,8
-1,9
4,3
5,7
5,5
4,6
6,1
2,1
0,5
PIB Real (% variação)
Desempenho Econômico
2011-p 2010-p 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 PIB-média ponderadaPerfil de Crédito do Brasil
•
Oito ações de rating positivas consecutivas desde maio de 2003
•
Compromisso com políticas pragmáticas, mesmo em tempos de crise
econômica internacional
•
Declínio das vulnerabilidades fiscais e externas
•
Perspectiva de crescimento econômico mais forte
Histórico dos Ratings Soberanos do Brasil
Moeda Local
Moeda Estrangeira
30 de Abril de 2008
BBB+/Estável/A-2
BBB-/Estável/A-3
16 de maior de 2007
BBB/Positiva/A-3
BB+/Positiva/B
22 de nov. de 2006
BB+/Positiva/B
BB/Positiva/B
28 de fev. de 2006
BB+/Estável/B
BB/Estável/B
8 de nov. de 2005
BB/Positive/B
BB-/Positiva/B
17 de set. de 2004
BB/Estável/B
BB-/Estável/B
11 de dez. de 2003
BB/Estável/B
B+/Positiva/B
29 de abril de 2003
BB/Estável/B
B+/Estável/B
2 de julho de 2002
BB/Negativa/B
B+/Negativa/B
9 de ago. de 2001
BB+/Negativa/B
BB-/Negativa/B
• 16 de maio de 2007, os ratings de crédito soberano de longo prazo em
moeda estrangeira e local do Brasil foram elevados:
•
Moeda estrangeira em um degrau de ‘BB’ para ‘BB+’
•
Moeda local em dois degraus de ‘BB+’ para ‘BBB’
...mantendo a perspectiva positiva dos ratings de longo prazo
• Reafirmados em 21 de dezembro de 2007, após a derrota da CPMF
• 30 de abril de 2008, O rating de crédito soberano de longo prazo em
moeda estrangeira do Brasil foi elevado para BBB- e o rating em moeda
local para BBB+; perspectiva alterada para estável
•Ratings reafirmados em 6 de abril de 2009 e em 8 de dezembro de 2009
após a resposta adequada do governo à crise financeira internacional
Grau de Investimento
•
Atingir e manter o Grau de Investimento depende do posicionamento e
do compromisso do governos com as políticas adotadas e também do
desempenho de vários indicadores econômicos
•
Apenas 14 governos soberanos (do total de 124) subiram de BB+ para
BBB-–
México
–
Brasil
–
Peru
•
Nove governos soberanos foram rebaixados da categoria de grau de
investimento para a de grau especulativo
–
Colômbia
Grau de Investimento
•
Desde 1975, em média, um em cinco governos soberanos na
categoria ‘BB’ teve seus ratings elevados para a categoria grau
de investimento em um período de cinco anos
•
México 7 anos
•
África do Sul 6 anos
•
Índia 16 anos
•
Brasil 4 anos
Como o Brasil se Compara com Outros Governos Soberanos?
•
Brasil BBB-/BBB+
•
Rússia BBB/BBB+
•
Índia
BBB-/BBB-•
China A+/A+
•
México BBB/A
•
África do Sul BBB+/A+
•
Peru BBB-/BBB+
Suporte
•
Uma estrutura macroeconômica consistente e um histórico de
continuidade nas políticas adotadas ao longo das transições de
governo
;
• Dívida externa líquida inferior a 3% dos ingressos na conta de
transações correntes (CAR, na sigla em inglês)
• Perfil da dívida do governo vem se alinhando aos de créditos
soberanos em grau de investimento
Restrições:
•
Dívida líquida do governo geral e carga de juros elevadas
• Inflexibilidade orçamentária face a um elevado volume de gastos atuais
• Barreira estruturais que limitam o investimento e o crescimento em
comparação com outras economias emergentes
Metodologia de Ratings Soberanos
Abordagem é quantitativa e qualitativa
•
Risco Político
•
Estrutura Econômica & Perspectivas de Crescimento
•
Política Fiscal/Estabilidade
•
Estabilidade Monetária
•
Externa
•
Liquidez
Estabilidade Política
A estabilidade política aumenta a capacidade e a disposição do governo
para pagar sua dívida?
Há previsibilidade nas políticas e consenso político ao longo das transições
de poder?
Quais são as perspectivas de a prudência nas políticas sustentar os
investimentos, o crescimento, o comércio e a melhora fiscal?
No Brasil, ainda é politicamente difícil promover uma agenda de reformas
Estrutura de Crescimento & Perspectivas
“Tendência” ou perspectivas de crescimento no “médio prazo”
versus crescimento de um ano
A economia é?
• Diversificada, competitiva, orientada ao comércio exterior
• Força do setor privado
• Profundidade dos mercados de capitais locais
O clima de investimentos é estável e recebe o suporte das políticas
macro e microeconômicas?
PIB Real (% Variação)
0
2
4
6
8
10
12
Brazil
Median BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
(%)
PIB Real per Capita (% Variação)
0
2
4
6
8
10
12
Brazil
Median BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
(%)
Investimento Doméstico Bruto / PIB, %
0
10
20
30
40
50
60
Brazil
Median BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
(%)
Exportações / PIB, %
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
Brazil
Median
BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
Desafios para um Maior Crescimento a Médio Prazo
•
Infraestrutura e Energia
•
“Custo Brasil”
•
Mercados de trabalho
•
Liberalização do comércio
•
Baixo custo e maior disponibilidade de capital
Balanço Fiscal do Governo Geral / PIB, %
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
Brazil
Median BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
(%)
Balanço Primário do Governo Geral / PIB, %
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
Brazil
Median BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
(%)
Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, %
0
10
20
30
40
50
60
70
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010f
2011f
Juros do Governo Geral/ Receita do Governo Geral, %
-5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010f
2011f
Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, %
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Brazil
Median BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
(%)
Juros / Receita do Governo Geral, %
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Brazil
BBB
Median
Mexico
Peru
India
Russia
China
Desafios da Política Fiscal
•
Reduzir mais a carga de dívida
–
Compromisso contínuo com o superávit primário
–
Política fiscal menos expansionista
•
Flexibilidade Fiscal
–
Composição e nível de gastos
–
Vinculação de receitas
–
Previdência Social
• Simplificação do regime de impostos e eventualmente uma carga
menor
Performance Externa
• A reversão significativa da posição da balança comercial e da
conta corrente do Brasil reflete fatores estruturais e cíclicos
• A volta de um déficit modesto na conta corrente do País não é
necessariamente problemática
• Que tipo de financiamento -- investimento estrangeiro direto,
dívida, equity?
Dívida Externa Líquida / CAR*, %
*CAR – Ingressos na Conta de Transações Correntes
-50
0
50
100
150
200
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010f
2011f
Dívida Externa Líquida / CAR*, %
*CAR – Ingressos na Conta de Transações Correntes
-250
-200
-150
-100
-50
0
50
100
Brazil
Median BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
(%)
Necessidade de Financiamento Externo Bruto / CAR* + Reservas Internacionais
*CAR – Ingressos na Conta de Transações Correntes
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
Brazil
Median
BBB
Mexico
Peru
India
Russia
China
Gross ext. fin. needs / CAR + use. res.
2010f
2011f
Serviço da Dívida Externa (exceto Curto Prazo) / CAR*, %
*CAR – Ingressos na Conta de Transações Correntes