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O Brasil no Contexto Internacional: A Visão de uma Agência de Rating

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Academic year: 2021

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(1)

Regina Nunes

Presidente Standard & Poor’s Brasil

O Brasil no Contexto Internacional: A

(2)

Agenda

O que são ratings de crédito soberano?

A elevação do Brasil ao grau de investimento.

Metodologia dos ratings soberanos

Panorama econômico global & regional

(3)

O que são ratings de crédito soberano?

Os ratings soberanos da S&P SÃO:

Nossa avaliação sobre a capacidade e a disposição de um governo

soberano para honrar, completa e pontualmente, o serviço de sua dívida.

Uma estimativa comparativa, de abrangência global, da probabilidade de

default.

Foca-se em fundamentos de médio prazo, ao longo de ciclos de

crescimento, de taxas de juros, de commodities e políticos.

Os ratings soberanos da S&P NÃO SÃO:

Ratings de risco-país ou rankings de investimento de países.

Não são uma recomendação de compra ou venda de um título, ou um

(4)

Escala Global x Escala Nacional de Ratings

Escala Global

Grau de Investimento

AAA …

BBB-Grau Especulativo

BB+ … SD

Dívida em moeda local, moeda estrangeira, +/- em cada categoria de rating,

perspectiva de ratings

Escala Nacional

Brasil

br+Rating

México

mx+Rating

Rússia

ru+Rating

(5)

Ratings atribuídos pela Standard & Poor’s

AAA

AA

A

BBB

BB+

B

CCC

CC

C

SD/D

BBB-‘AAA’: Melhor qualidade de

crédito

‘D’ ou ‘SD’: DEFAULT

Única categoria não

prospectiva

‘BB+/BBB-’: Divisão entre o

GRAU DE INVESTIMENT e o

GRAU ESPECULATIVO:

Fontes adequadas para

honrar o serviço da dívida

“R

isi

ng

sta

r”

“F

all

ing

An

ge

l”

(6)

Ratings de crédito soberano da S&P

124 governos soberanos avaliados em todo o mundo.

26 governos soberanos avaliados na América Latina e Região

do Caribe

Os ratings medem a posição creditícia relativa de um governo

em comparação àquela de seus pares e à de outros emissores

globais.

(7)

Ratings soberanos: América Latina e Caribe (Maio de 2010)

Rating: Moeda estrangeira / Moeda local

Perspectiva/CreditWatch dos Ratings:

Estável, Positiva,

Negativa

Chile A+/AA

Aruba

A-/A-•

Bahamas BBB+/BBB+

Trinidad & Tobago A/A+

Barbados BBB/BBB+

México BBB/A

Montserrat

BBB-/BBB-•

Brasil BBB-/BBB+

Peru BBB-/BBB+

Colômbia BB+/BBB+

Panamá BB+/BB+

Costa Rica BB/BB+

Guatemala BB/BB+

El Salvador BB/BB

Uruguay

BB-/BB-•

Venezuela

BB-/BB-•

Suriname

B+/BB-•

Honduras B/B

República Dominicana B/B

Belize B/B

Paraguai B/B

Bolívia B/B

Argentina B-

/B-•

Granada

B-/B-•

Jamaica

B-/B-•

Equador CCC+/CCC+

(8)

Cenário econômico mundial

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Mundo

E.U.A.

Zona do

Euro &

Reino

Unido

Ásia

(exceto

Japão)

América

Latina

Europa

Oriental

(%)

2010e

2011e

(9)

América Latina apresentará uma recuperação sólida em 2010

Recuperação de 4,8% em 2010, após contrair-se 1,9% em 2009

Mercados emergentes vão liderar o crescimento global.

Perspectivas econômicas para os EUA e Europa comparativamente mais fracas

Preços favoráveis para as commodities

Retomada dos fluxos de capital

Países com fortes dinâmicas de demanda doméstica e/ou com vínculos

comerciais com a Ásia devem se sair melhor.

Aumento de inflação e taxas de referência da política monetária

começam a apertar

Política fiscal ainda se mantém expansiva em 2010, mas mais

moderada do que em 2009

(10)

Contração econômica limitada e uma retomada sólida ao crescimento

Real GDP Growth

(% chg, weighted by GDP share)

0,5

2,1

6,1

4,6

5,5

5,7

4,3

-1,9

4,8

4,4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010-f

2011-f

(%)

(11)

Taxas de crescimento dos países e perspectivas inflacionárias

*Dados oficiais e-estimativa

4.0

3.0

4.2

7.0

5.6

4.3

Preços ao Consumidor

4.2

3.5

0.4

2.5

7.5

6.9

PIB Real

COLÔMBIA

2.5

2.4

1.4

8.8

4.4

3.4

Preços ao Consumidor

5.0

4.5

(1.5)

3.7

4.6

4.6

PIB Real

CHILE

4.9

5.2

4.4

5.7

3.7

4.1

Preços ao Consumidor

4.7

6.0

(0.2)

5.1

5.7

4.0

PIB Real

BRASIL

20.0

25.0

6.3

8.6

8.8

10.9

Preços ao Consumidor*

3.5

4.5

0.9

6.8

8.7

8.5

PIB Real

ARGENTINA

2011e

2010e

2009

2008

2007

2006

(12)

Taxas de crescimento dos países e perspectivas inflacionárias

35.0

38.0

28.0

31.0

18.7

13.7

Preços ao Consumidor

4.0

(1.0)

(3.3)

4.8

8.2

9.9

PIB Real

VENEZUELA

2.5

1.0

3.1

5.8

1.8

2.0

Preços ao Consumidor

5.5

5.5

0.9

9.8

8.9

7.7

PIB Real

PERU

3.5

3.0

2.4

8.7

4.3

2.5

Preços ao Consumidor

6.5

4.5

2.4

10.8

12.1

8.5

PIB Real

PANAMÁ

4.2

5.0

3.6

6.5

3.9

3.7

Preços ao Consumidor

3.5

4.2

(6.5)

1.5

3.3

4.9

PIB Real

MÉXICO

2011e

2010e

2009

2008

2007

2006

(13)

3ºT08

4ºT08

1ºT09

2ºT09

3ºT09

4ºT09

Argentina

1.5

(0.9)

(0.4)

0.2

0.0

1.9

Brasil

1.4

(3.5)

(0.9)

1.4

1.7

2.0

Chile

(0.8)

(2.5)

(0.7)

(0.1)

1.6

1.4

Colômbia

0.4

(1.5)

0.1

0.8

0.4

1.1

México

(0.1)

(1.9)

(6.9)

0.3

2.5

2.0

Peru

2.5

(0.6)

(1.8)

(1.2)

3.3

3.2

Crescimento real do PIB trimestral – em relação ao trimestre anterior (S.A.)

(14)

… exceto na Venezuela

Crescimento real do PIB Trimestral – em relação ao ano anterior

(5.8)

(4.6)

(2.6)

0.5

3.5

3.8

Venezuela

3.4

(0.6)

(1.2)

1.9

6.4

10.7

Peru

3.5

0.8

2.1

3.3

8.1

10.2

Panamá

(2.3)

(6.1)

(10.0)

(7.9)

(1.1)

1.6

México

2.9

(0.3)

(0.3)

(0.4)

(1.4)

3.1

Colômbia

2.1

(1.4)

(4.5)

(2.1)

0.7

5.2

Chile

4.3

(1.2)

(1.6)

(2.1)

0.8

7.1

Brasil

2.6

(0.3)

(0.8)

2.0

4.1

6.9

Argentina

4ºT09

3ºT09

2ºT09

1ºT09

4ºT08

3ºT08

(15)

Exposição a commodities geralmente alta

(% de participação no volume total de exportações)

66%

53%

66%

66%

20%

75%

94%

(16)

Preços das commodities

Fontes: JPMorgan, Reuters/Jefferies, e Bloomberg.

0

50

100

150

200

250

1/1

/2

00

7

3/1

/2

00

7

5/1

/2

00

7

7/1

/2

00

7

9/1

/2

00

7

11

/1/

20

07

1/1

/2

00

8

3/1

/2

00

8

5/1

/2

00

8

7/1

/2

00

8

9/1

/2

00

8

11

/1/

20

08

1/1

/2

00

9

3/1

/2

00

9

5/1

/2

00

9

7/1

/2

00

9

9/1

/2

00

9

11

/1/

20

09

1/1

/2

01

0

3/1

/2

01

0

5/1

/2

01

0

Reuters/Jefferies CRB IX

JP Morgan Copper

JP Morgan Crude Oil

JP Morgan Gold

JP Morgan Nickel

Steel Flat Index

(17)

Normalização dos mercados de capital local e global

Vasto volume de emissões globais por parte de governos e setor

privado latino-americanos.

Empréstimos bancários no mercado doméstico recuperando-se

lentamente em relação à estagnação de 2009.

Exceção é o Brasil, com um volume robusto de empréstimos liderado pelos

bancos controlados pelo governo.

Fluxos de capital, atraídos pelas perspectivas de crescimento

favoráveis e pela combinação de política fiscal e monetária,

contribuíram para a valorização das moedas locais.

(18)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1/

2/

20

07

5/

2/

20

07

9/

2/

20

07

1/

2/

20

08

5/

2/

20

08

9/

2/

20

08

1/

2/

20

09

5/

2/

20

09

9/

2/

20

09

1/

2/

20

10

5/

2/

20

10

Bond Spreads: EMBIG v. América Latina

Fontes: JPMorgan e Bloomberg.

LatAm EMBIG

(19)

Bond Spreads

LatAm EMBIG

EMBIG

0

100

200

300

400

500

600

2/1/2009

2/5/2009

2/9/2009

2/1/2010

2/5/2010

Brazil

Mexico

Panama

Peru

Chile

(20)

Bond Spreads

LatAm EMBIG

EMBIG

-500

1,000

1,500

2,000

2,500

3,000

3,500

4,000

4,500

5,000

1/2/2009

5/2/2009

9/2/2009

1/2/2010

5/2/2010

Arge ntina

Ecuador

Vene zue la

(21)

Taxas de Referência da Política Monetária

0

2

4

6

8

10

12

14

16

jan

/08

m

ai/

08

se

t/0

8

jan

/09

m

ai/

09

se

t/0

9

jan

/10

m

ai/

10

(%)

Política monetária deve ficar mais restritiva

Brasil

México

Colômbia

Peru

(22)

Índices de inflação em ascensão

31.86

28.20

27.01

26.87

26.91

28.56

28.93

28.90

Venezuela†

0.76

0.76

0.84

0.44

0.25

0.29

0.71

1.20

Peru

2.70

2.96

3.10

1.89

1.39

0.73

0.49

Panamá

4.27

4.97

4.83

4.46

3.57

3.86

4.50

4.89

México

1.98

1.84

2.09

2.10

2.00

2.37

2.72

3.21

Colômbia

0.92

0.30

0.26

(1.32)

(1.38)

(2.27)

(1.94)

(1.08)

Chile*

5.26

5.17

4.83

4.59

4.31

4.22

4.17

4.34

Brasil

10.21

9.66

9.12

8.24

7.69

7.06

6.54

6.15

Argentina

Abr

Mar

Fev

Jan

Dez

Nov

Out

Set

2010

2009

IPC

Anual (%)

*Série histórica do Chile apresenta uma quebra a

partir de janeiro de 2010.

(23)

Índices de inflação em ascensão

5.22

2.41

1.52

2.39

1.33

1.85

2.14

2.58

Venezuela*

0.03

0.28

0.32

0.30

0.32

(0.11)

0.12

(0.09)

Peru

0.40

0.24

0.85

0.08

0.08

0.24

(0.56)

Panamá

(0.32)

0.71

0.58

1.09

0.41

0.52

0.30

0.50

México

0.46

0.25

0.83

0.69

0.08

(0.07)

(0.13)

(0.11)

Colômbia

0.47

0.08

0.28

0.52

(0.38)

(0.40)

(0.01)

1.14

Chile

0.57

0.52

0.78

0.75

0.37

0.41

0.28

0.24

Brasil

0.83

1.14

1.25

1.04

0.93

0.83

0.80

0.74

Argentina

Abr

Mar

Fev

Jan

Dez

Nov

Out

Set

2010

2009

IPC Mensal (%)

(24)

Riscos para a perspectiva econômica da América Latina

Fatores Negativos

Maior pressões nos mercados de crédito globais frente a estresses

soberanos.

Retirada dos estímulos monetários nas economias desenvolvidas.

Não-confirmação da esperada recuperação dos EUA

Superaquecimento seguido de forte desaceleração na China

Atraso na retirada das políticas contracíclicas na América Latina

Fatores Positivos

Uma recuperação mais forte nos EUA e/ou na Europa

China, e preços das commodities, mais fortes

(25)

Resiliência em 2008-9 possibilita enfrentar riscos em 2010-11

Reflete fundamentos macroeconômicos mais fortes

A ausência das instabilidades macroeconômicas

Endividamento externo e necessidades de financiamento (constituídas

de reservas internacionais) menores

Índices mais baixos (fiscal) de endividamento em relação ao PIB,

melhor composição de dívida

Regimes de câmbio flutuante e metas de inflação

Sistemas bancários mais sólidos

Maior capacidade dos governo (e corporações) de se financiarem no

mercado doméstico

Por consequência, acesso a financiamentos preventivos multilaterais

em meio ao aperto de crédito global.

Capacidade sem precedente, ainda que moderada, de implementar

políticas fiscal e monetária contracíclicas vão atenuar, ou pelo menos

não exacerbar, a contração econômica

(26)

Dívida externa, líquida de ativos líquidos menor

Dív ida Exte rna Líquida / CAR*

(% chg, weighted by GDP s hare)

136

122

95

58

39

23

17

19

21

26

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010-f

2011-f

(%)

(27)

Necessidades de financiamento externo bruto mais baixas

Necessidades de Financiamento Externo / Reservas Utilizáveis

(% chg, weighted by GDP share)

166

134

101

101

83

75

70

68

62

62

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010-f

2011-f

(%)

(28)

Menor nível de dívida fiscal

Dívida Líquida do Governo Geral / PIB

(% chg, weighted by GDP share)

52

51

45

39

36

35

35

36

37

35

0

10

20

30

40

50

60

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010-f

2011-f

(%)

(29)

Melhora dos déficits fiscais

Balanço do Governo Geral (Déficit) / PIB

(% chg, weighted by GDP share)

(2,2)

(2,6)

(3,4)

(0,9)

(0,9)

(1,5)

(1,3)

(1,4)

(2,7)

(3,7)

-4

-4

-3

-3

-2

-2

-1

-1

0

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010-f 2011-f

(%)

(30)

Indicadores Selecionados

35

37

36

35

35

36

39

45

51

52

Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, %

45

48

47

44

44

44

46

52

57

58

Dívida do Governo Geral / PIB, %

Estoque da Dívida

0,8

0,6

-0,2

2,5

2,7

2,4

2,7

2,4

1,7

0,9

Balanço Primário do Governo Geral / PIB, %

-2,2

-2,6

-3,4

-0,9

-0,9

-1,5

-1,3

-1,4

-2,7

-3,7

Balanço do Governo Geral / PIB, %

Desempenho Fiscal

-16

-22

-23

-18

-12

7

22

48

61

64

Dívida ext. Líquida do Setor Público / CAR*, %

67

67

70

46

52

52

64

93

111

111

Dívida Externa do Setor Público / CAR*, %

26

21

19

17

23

39

58

95

122

136

Dívida Externa Líquida / CAR*, %

120

122

125

89

99

94

110

150

183

193

Dívida Externa / CAR*, %

82

82

85

90

94

97

94

94

104

114

Necessidades de Financiamento Externo Bruto/Reservas

Utilizáveis+CAR*, %

1,3

1,5

1,2

2,2

2,4

0,9

2,1

2,3

2,0

2,9

IED Líquido / PIB, %

0,8

1,1

1,6

1,5

2,4

3,6

3,6

3,2

2,9

1,9

Balança Comercial / PIB, %

-1,1

-1,1

-0,4

-0,6

0,5

1,7

1,5

1,0

0,6

-0,7

Balanço da Conta Corrente / PIB, %

Contas Externas

6,7

7,4

7,3

8,7

5,5

5,2

3,5

6,3

9,7

5,2

Preços ao Consumidor (% variação)

4,4

4,8

-1,9

4,3

5,7

5,5

4,6

6,1

2,1

0,5

PIB Real (% variação)

Desempenho Econômico

2011-p 2010-p 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 PIB-média ponderada

(31)

Perfil de Crédito do Brasil

Oito ações de rating positivas consecutivas desde maio de 2003

Compromisso com políticas pragmáticas, mesmo em tempos de crise

econômica internacional

Declínio das vulnerabilidades fiscais e externas

Perspectiva de crescimento econômico mais forte

(32)

Histórico dos Ratings Soberanos do Brasil

Moeda Local

Moeda Estrangeira

30 de Abril de 2008

BBB+/Estável/A-2

BBB-/Estável/A-3

16 de maior de 2007

BBB/Positiva/A-3

BB+/Positiva/B

22 de nov. de 2006

BB+/Positiva/B

BB/Positiva/B

28 de fev. de 2006

BB+/Estável/B

BB/Estável/B

8 de nov. de 2005

BB/Positive/B

BB-/Positiva/B

17 de set. de 2004

BB/Estável/B

BB-/Estável/B

11 de dez. de 2003

BB/Estável/B

B+/Positiva/B

29 de abril de 2003

BB/Estável/B

B+/Estável/B

2 de julho de 2002

BB/Negativa/B

B+/Negativa/B

9 de ago. de 2001

BB+/Negativa/B

BB-/Negativa/B

(33)

• 16 de maio de 2007, os ratings de crédito soberano de longo prazo em

moeda estrangeira e local do Brasil foram elevados:

Moeda estrangeira em um degrau de ‘BB’ para ‘BB+’

Moeda local em dois degraus de ‘BB+’ para ‘BBB’

...mantendo a perspectiva positiva dos ratings de longo prazo

• Reafirmados em 21 de dezembro de 2007, após a derrota da CPMF

• 30 de abril de 2008, O rating de crédito soberano de longo prazo em

moeda estrangeira do Brasil foi elevado para BBB- e o rating em moeda

local para BBB+; perspectiva alterada para estável

•Ratings reafirmados em 6 de abril de 2009 e em 8 de dezembro de 2009

após a resposta adequada do governo à crise financeira internacional

(34)

Grau de Investimento

Atingir e manter o Grau de Investimento depende do posicionamento e

do compromisso do governos com as políticas adotadas e também do

desempenho de vários indicadores econômicos

Apenas 14 governos soberanos (do total de 124) subiram de BB+ para

BBB-–

México

Brasil

Peru

Nove governos soberanos foram rebaixados da categoria de grau de

investimento para a de grau especulativo

Colômbia

(35)

Grau de Investimento

Desde 1975, em média, um em cinco governos soberanos na

categoria ‘BB’ teve seus ratings elevados para a categoria grau

de investimento em um período de cinco anos

México 7 anos

África do Sul 6 anos

Índia 16 anos

Brasil 4 anos

(36)

Como o Brasil se Compara com Outros Governos Soberanos?

Brasil BBB-/BBB+

Rússia BBB/BBB+

Índia

BBB-/BBB-•

China A+/A+

México BBB/A

África do Sul BBB+/A+

Peru BBB-/BBB+

(37)

Suporte

Uma estrutura macroeconômica consistente e um histórico de

continuidade nas políticas adotadas ao longo das transições de

governo

;

• Dívida externa líquida inferior a 3% dos ingressos na conta de

transações correntes (CAR, na sigla em inglês)

• Perfil da dívida do governo vem se alinhando aos de créditos

soberanos em grau de investimento

Restrições:

Dívida líquida do governo geral e carga de juros elevadas

• Inflexibilidade orçamentária face a um elevado volume de gastos atuais

• Barreira estruturais que limitam o investimento e o crescimento em

comparação com outras economias emergentes

(38)

Metodologia de Ratings Soberanos

Abordagem é quantitativa e qualitativa

Risco Político

Estrutura Econômica & Perspectivas de Crescimento

Política Fiscal/Estabilidade

Estabilidade Monetária

Externa

Liquidez

(39)

Estabilidade Política

A estabilidade política aumenta a capacidade e a disposição do governo

para pagar sua dívida?

Há previsibilidade nas políticas e consenso político ao longo das transições

de poder?

Quais são as perspectivas de a prudência nas políticas sustentar os

investimentos, o crescimento, o comércio e a melhora fiscal?

No Brasil, ainda é politicamente difícil promover uma agenda de reformas

(40)

Estrutura de Crescimento & Perspectivas

“Tendência” ou perspectivas de crescimento no “médio prazo”

versus crescimento de um ano

A economia é?

• Diversificada, competitiva, orientada ao comércio exterior

• Força do setor privado

• Profundidade dos mercados de capitais locais

O clima de investimentos é estável e recebe o suporte das políticas

macro e microeconômicas?

(41)

PIB Real (% Variação)

0

2

4

6

8

10

12

Brazil

Median BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

(%)

(42)

PIB Real per Capita (% Variação)

0

2

4

6

8

10

12

Brazil

Median BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

(%)

(43)

Investimento Doméstico Bruto / PIB, %

0

10

20

30

40

50

60

Brazil

Median BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

(%)

(44)

Exportações / PIB, %

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

Brazil

Median

BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

(45)

Desafios para um Maior Crescimento a Médio Prazo

Infraestrutura e Energia

“Custo Brasil”

Mercados de trabalho

Liberalização do comércio

Baixo custo e maior disponibilidade de capital

(46)

Balanço Fiscal do Governo Geral / PIB, %

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

Brazil

Median BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

(%)

(47)

Balanço Primário do Governo Geral / PIB, %

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

Brazil

Median BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

(%)

(48)

Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, %

0

10

20

30

40

50

60

70

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010f

2011f

(49)

Juros do Governo Geral/ Receita do Governo Geral, %

-5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010f

2011f

(50)

Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, %

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Brazil

Median BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

(%)

(51)

Juros / Receita do Governo Geral, %

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Brazil

BBB

Median

Mexico

Peru

India

Russia

China

(52)

Desafios da Política Fiscal

Reduzir mais a carga de dívida

Compromisso contínuo com o superávit primário

Política fiscal menos expansionista

Flexibilidade Fiscal

Composição e nível de gastos

Vinculação de receitas

Previdência Social

• Simplificação do regime de impostos e eventualmente uma carga

menor

(53)

Performance Externa

• A reversão significativa da posição da balança comercial e da

conta corrente do Brasil reflete fatores estruturais e cíclicos

• A volta de um déficit modesto na conta corrente do País não é

necessariamente problemática

• Que tipo de financiamento -- investimento estrangeiro direto,

dívida, equity?

(54)

Dívida Externa Líquida / CAR*, %

*CAR – Ingressos na Conta de Transações Correntes

-50

0

50

100

150

200

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010f

2011f

(55)

Dívida Externa Líquida / CAR*, %

*CAR – Ingressos na Conta de Transações Correntes

-250

-200

-150

-100

-50

0

50

100

Brazil

Median BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

(%)

(56)

Necessidade de Financiamento Externo Bruto / CAR* + Reservas Internacionais

*CAR – Ingressos na Conta de Transações Correntes

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

Brazil

Median

BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

Gross ext. fin. needs / CAR + use. res.

2010f

2011f

(57)

Serviço da Dívida Externa (exceto Curto Prazo) / CAR*, %

*CAR – Ingressos na Conta de Transações Correntes

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

Brazil

Median BBB

Mexico

Peru

India

Russia

China

Ext. debt service (excl STD) / CAR (%)

2010f

2011f

(58)

Referências

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