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pequenas empresas O grande mercado das Capa

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Academic year: 2021

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Capa

O

pequeno varejo supermercadista, também conhecido como mercado de vizinhança, vem registrando taxas de crescimento acima do autosserviço em geral. A GfK Brasil calcula que o País concentre cerca de 65 mil estabele-cimentos de um a quatro check-outs, número em linha com o Ranking Abras, que registra 45 mil lojas com apenas um check-out (ver edição de abril de SuperHiper). Ou seja, diante do total

de 84 mil lojas existentes no Brasil, pode-se considerar que o universo de pequeno varejo representa 77% do autosserviço nacional.

Diversas particularidades e tendências deste segmento estão retratadas na terceira edição do Estudo Mercado de Vizinhança, produzido pela GfK Brasil e veiculado com ex-clusividade pela SuperHiper. O levantamento mostra que 63% das empresas respondentes

O grande mercado das

pequenas empresas

Desempenho da loja em 2012 (%)

De acordo com a terceira edição do Estudo Mercado de Vizinhança,

elaborado pela GfK Brasil, as vendas do pequeno varejo cresceram

novamente no ano passado. Estudo completo traz o perfi l das lojas e dos

supermercadistas e mapeia aspectos vitais como gestão e relação com

fornecedores

Perspectiva para 2013 (%)

Por Roberto Nunes Filho

Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil

(2)

Font

e: GfK Br

asil

Tempo de...

...experiência no varejo (%)

...existência da loja (%)

Mercado de Vizinhança

Font

e: GfK Br

asil

No de Faturamento médio anual (R$)

Check-outs 2012 2013

1 390.000 420.000 2 1.370.000 1.400.000

3 2.600.000 2.680.000

(3)

Capa

Funcionários da empresa (%)

consideram que o desempenho em 2012 fi cou dentro do esperado. Outras 13% foram surpre-endidas positivamente e 22% disseram que os resultados não corresponderam com as expectativas. Para 2013, prevalece o otimismo, já que 77% dos varejistas creem que este ano será melhor ou muito melhor.

Enquanto o volume de vendas no autosser-viço brasileiro evoluiu 0,2%, no mercado de vizinhança essa ascensão foi de 1,2%, propor-cionando às pequenas lojas um faturamento médio mensal de R$ 139 mil. A maior parte das entrevistadas (35%) fatura acima de R$ 200 mil por mês. Outras 15% faturam até R$ 50 mil e a mesma proporção possui receita entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por mês.

Segundo o estudo da GfK, em termo anual, as lojas com um check-out terão em 2013 faturamen-to médio de R$ 420 mil, as com dois check-outs registrarão receita de R$ 1,4 milhão, as com três check-outs registrarão a média de R$ 2,68 mi-lhões e as lojas que possuem quatro check-outs alcançarão o patamar dos R$ 4,23 milhões.

Font

e: GfK Br

asil

É uma empresa familiar? (%)

Média de funcionário por loja (%)

Em média, o tempo de existência das lojas de vizinhança é de 17,5 anos. As empresas com mais de 25 anos de atuação no mercado estão, em sua maioria, presentes no Sudeste. A região tam-bém concentra a maior parte das companhias familiares, que, no Brasil, representam 84% do pequeno varejo. Dentre as respondentes, 79% possuem apenas uma loja. As que possuem fi liais somam 21%, estando a maior parte na Região Centro-Oeste/Norte. Em geral, 35% das lojas funcionam 12 horas por dia.

Em relação à mão de obra, 36% das em-presas possuem até nove funcionários, 61% trabalham com um efetivo entre 10 e 49 co-laboradores e apenas 3% empregam entre 50 e 99 pessoas. Em 63% das companhias há familiares empregados.

Perfi l do varejista

Mais da metade dos pequenos supermerca-distas (57%) tem entre 36 e 55 anos. A maior parte atua em lojas de dois check-outs e no Sudeste. Na média, a idade deste profi ssional é de 41 anos. O estudo ainda mostra que 67% dos varejistas são homens e 80% dos que lideram este segmento não cursou ou não concluiu o ensino superior. A maior parte dos profi ssionais com diploma universitário está nas Regiões Centro-Oeste/Norte e Nordeste.

Em média, o pequeno supermercadista brasileiro está no mercado há 17 anos. Do universo total, 24% possuem entre 6 e 10 anos de experiência no varejo, 22% atuam no autosserviço entre 16 e 20 anos e 16% são os mais experientes, com pelo menos 25 anos de caminhada. Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil

(4)

Capa

B

astante pulverizado, o mercado de vizi-nhança está crescendo e continuará sendo alavancado por possuir um forte apelo de con-veniência. No entanto, apesar das condições favoráveis, o pequeno varejo precisa fazer a sua parte para ter condições de competir com as grandes redes e de acompanhar o dinamismo da indústria, bem como suprir as exigências dos novos perfi s de consumidores. A receita para isso é uma só: aperfeiçoamento da gestão e conhecimento dos indicativos de efi ciência.

Cientes desta necessidade, a maioria das pequenas empresas já possui ferramentas que otimizam o dia a dia das operações. De acordo com o estudo da GfK Brasil, 71% dos entrevista-dos contam com algum tipo de sistema para o controle de estoque e 64% utilizam softwares para gestão fi nanceira. O Supermercado Marcon, por exemplo, que possui duas lojas em Laranjal Paulista (SP), uma delas com quatro check-outs, acaba de implantar uma solução de Enterprise Resource Planning (ERP) da Arius para mais bem visualizar a movimentação das mercadorias e identifi car eventuais falhas nos processos, den-tre outras vantagens.

Outro adepto das tecnologias é o Supermer-cado Nidobox, de Fortaleza (CE), fi liado à Rede Uniforça. Em sua loja de quatro check-outs, que abriga oito mil itens, já estão em funcionamento soluções que auxiliam a gestão da frente de cai-xa e também da retaguarda da loja. De acordo com o proprietário, Nidorando Pinheiro, ainda

há planos de implantar etiquetas eletrônicas nas gôndolas até o fi m deste ano para deixar a unidade mais moderna.

Uma parcela de 18% dos pequenos supermer-cadistas não possui nenhum tipo de sistema de gestão. Dentro deste universo, 35% das lojas com um ou dois check-outs ainda operam de forma manual, assim como acontece com o Supermer-cado Estrela, de Salvador (BA). Segundo o pro-prietário, Welington Guedes, todo o controle de estoque é realizado manualmente e indicadores

Profi ssionalização dos pequenos

é o desafi o

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, exigente

e dinâmico, fortalecer a gestão dos negócios é a chave para crescer.

O estudo da GfK mostra que avanços neste campo foram conquistados,

mas ainda há parcelas consideráveis de empresas que desconhecem

números estratégicos que podem fazer a diferença

Por Roberto Nunes Filho

Faturamento destinado ao pagamento

de funcionários (%)

Font

e: GfK Br

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como tíquete médio e quantidade de visitantes ainda não são mensurados pela empresa.

“O grande desafio para o segmento de mercado de vizinhança é a profi ssionalização”, observa o diretor de Auditoria de Varejo da GfK Brasil, Marco Aurélio Lima. “O cenário está melhorando, mas ainda há muito a se avançar em termos de gestão. Essa questão, além de ampliar a competitividade do segmento, também impacta na forma como a indústria o enxerga.” A boa notícia é que mais empresários pla-nejam aperfeiçoar a sua gestão em 2013 com o auxílio da tecnologia. Dentre as empresas que não possuem soluções, 56% pretendem implan-tar um sistema de gestão de estoque, 39% que-rem uma ferramenta para a gestão fi nanceira e 38% visam sistemas para o gerenciamento de produtos e categorias.

Indicadores e tendências

Conforme mostra o levantamento da GfK Brasil, 56% das empresas planejam investir na amplia-ção, reforma ou melhorias de suas instalações ou, até mesmo, construir novas unidades. Dentre as respondentes, 22% estão fi liadas a alguma rede de negócios.

No universo do estudo, a maior parte das lojas (33%) possui mais de 300 m2. Outras 21% possuem

entre 200 m2 e 300 m2. As que possuem até 100 m2

somam 12%. Em uma média geral, elas utilizam 341

m2 e têm um check-out a cada 100 m2. Diariamente,

39% das empresas atendem mais de 200 clientes. Isso acontece, prioritariamente, nas operações com quatro check-outs. Outras 15% atendem até 100 clientes e 34% dos entrevistados não sabem quantas pessoas passam por suas lojas.

O estudo também aponta queda na propor-ção de área de estoque. Atualmente, 83% do pequeno varejo dispõem deste tipo de espaço, sendo a maior parte utilizada por lojas de três a quatro check-outs situadas nas Regiões Sul e Sudeste. No ano passado, essa margem era de 86%. Inclusive, um terço das operações com

Média de clientes diários (%)

Tamanho da loja, em m

2

(%)

Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil

Sistemas que a loja possui

atualmente (%)

Font

e: GfK Br

(6)

Capa

um check-out não possuía área de estoque em 2012. Hoje, mais da metade das lojas não possui. Em compensação, os mercados de vizinhança estão trabalhando com uma quantidade maior de SKUs. Até o ano passado, a média era de 7.700 SKUs. Hoje, essa margem evoluiu para 8.900 SKUs. “Este cenário sugere que o varejista está abrindo mão da área de estoque para ampliar sua área de vendas e trabalhar com um sorti-mento maior”, avalia Lima, da GfK Brasil. “Essa relação impõe ao supermercadista a necessida-de necessida-de comprar menos e necessida-de forma mais frequente para garantir o abastecimento da sua loja.”

Quando o assunto é gestão de mão de obra, 22% dos entrevistados relataram que os salários dos funcionários representam entre 6% e 10% do faturamento da empresa. Outra fatia de 11% dos empresários afi rmou que as remunerações

cor-respondem a mais de 10% da receita. Uma grande parcela, composta por 42% das empresas res-pondentes, não soube responder essa questão.

Em termos de sucessão, 26% dos empresários já estão preparando futuras lideranças para os seus negócios e 74% ainda não se preocupam com essa questão. E quanto à capacitação pro-fi ssional, 28% participaram de algum curso e treinamento voltado ao aperfeiçoamento da ges-tão, com destaque para as Regiões Centro-Oeste/ Norte e Nordeste, com índice de 40% das lojas.

Serviços e estrutura

Quase todos os respondentes do estudo pos-suem balança para pesar produtos (98%) e bal-cão refrigerado (97%). A presença dos leitores de código de barra nos check-outs registrou satisfatório crescimento de 10 pontos percentu-ais e já está em 84% das lojas. Além disso, 32% das lojas trabalham com confi nados de produtos com alto valor agregado, sendo que no Nordeste este índice chega a 43%.

Em relação aos serviços oferecidos aos clientes, a utilização de tabloides acontece por 55% dos varejistas. A estruturação de sites na internet já é uma realidade para 27% das

Total de skus que comercializa (%)

75%

desconhecem o seu

tíquete médio

45%

não sabem o percentual

de perdas e quebras

42%

não sabem o percentual

do faturamento destinado ao

pagamento de funcionários

34%

não sabem quantos

clientes vão às lojas

23%

não sabem os setores que

geram maior faturamento

22%

não conhecem o número

de itens que comercializam na loja

17%

não conseguiram dizer o

tamanho da loja

Alertas para o pequeno varejo!

Font

e: GfK Br

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pequenas empresas, com maior incidência nas lojas de três e quatro check-outs e na Região Sudeste. Além disso, 19% disponibilizam caixa eletrônico, 82% fazem entrega em domicílio, 44% dispõem de estacionamento e 75% das lojas trabalham com vale alimentação ou vale compras. Outro dado interessante é que 30% das lojas vendem fi ado, sendo que na Região Sul esta margem é de 50%.

Estrutura e serviços oferecidos

pela loja (%)

Pertence à alguma rede de

negócios? (%)

Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil

(8)

Capa

O

mercado de vizinhança está contando com mais atenção por parte das indústrias. Segundo o estudo da GfK Brasil, 87% dos en-trevistados recebem visitas de promotores. Até o ano passado, essa margem era de 71%, ou seja, houve um avanço de 22,5% neste quesito. Os promotores são mais atuantes nas Regiões Centro-Oeste/Norte, Sul e Nordeste e em lojas de quatro check-outs por causa da maior quan-tidade de itens comercializados.

Quanto à frequência deste contato, 61% das visitas são semanais e 18% das empresas recebem promotores diariamente. No geral, a média de visitas é de 8,1 vezes ao mês. Nesta relação com a indústria, evidentemente que o atributo mais valorizado pela maioria dos pequenos varejistas (90%) é a entrega dos produtos em boas condições. Na sequência, os pontos que eles mais prezam são a pontu-alidade na entrega, a realização de promoções

Relação com a indústria está

mais próxima

Os fabricantes estão focando mais o pequeno varejo e essa relação

tende a se fortalecer com a evolução da profi ssionalização deste

segmento. Dados da GfK também revelam os canais de compra

utilizados, as categorias mais rentáveis e as marcas mais compradas em

30 categorias de produtos

(9)

na loja e descontos com base na quantidade de itens comprados.

A aproximação com a indústria tem melhora-do (e continuará melhoranmelhora-do conforme evolua o grau de profi ssionalização do pequeno varejo), mas os extremos ainda fazem parte deste nicho supermercadista. Enquanto o Super Shop, sedia-do em Canoas (RS), compra quase tosedia-do o seu sortimento diretamente da indústria e recebe visitas constantes de promotores, o

Supermer-cado Nossa Senhora Aparecida, de Barretos (SP), recorre ao atacado para abastecer suas gôndolas. “Apenas 30% do meu mix vêm dire-tamente da indústria”, relata o proprietário Roni Clemente de Oliveira.

As indústrias também têm aproveitado melhor o pequeno varejo para a divulgação de seus produtos, mas devem verifi car que tipo de material é mais apropriado enviar a essas lojas por causa do espaço físico. Dentro dessa

Materiais que

os varejistas mais

gostam em suas lojas (%)

(10)

Capa

Para realizar o Estudo Mercado de Vizinhança, a GfK Brasil toma com base um painel consolidado pelo instituto de pesquisa há mais de três anos. Ele é cons-tituído por 1.650 lojas de um a quatro check-outs que representam 47% do varejo desse formato. Participaram dessa edição do estudo 400 empresas. Os respondentes foram, em sua maioria, gerentes e proprietários. Todos foram ouvidos nos meses de março e abril e a análise dos dados foi concluída em maio.

Os pontos de venda participantes estão localizados nas principais capitais e em municípios com mais de 100 mil habitantes. A mostra responde por 52% do IPC (índice de potencial de consumo) Nacional e é formada com base na Relação Nacional de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Metodologia

Os respondentes trabalham sob o conceito de autos-serviço, o que inclui empresas familiares e participantes de redes e centrais de negócios. Os estabelecimentos são visitados mensalmente por cerca de 300 pesquisadores. Neles, é feito monitoramento contínuo da distribuição, preço, visibilidade de marcas e produtos, além de estu-dos específi cos e customizaestu-dos como este.

O quadro referente às cinco principais marcas de 30 categorias de produtos é o único fornecido com in-formações colhidas a cada dois anos. Portanto, a tabela dividida por cestas de produtos (alimentos, bebidas, higiene e beleza) referem-se à segunda edição do Estudo Mercado de Vizinhança. A pesquisa foi idealizada e é coordenada pelo diretor de Auditoria de Varejo da GfK Brasil Marco Aurélio Cordeiro de Lima.

Recebe visita de promotores/

repositores? (%)

análise, os participantes da pesquisa revelaram que os materiais de merchandising que eles mais gostam são geladeiras (59%), demarcadores de preços (42%) e wobbler (33%). Por outro lado, os materiais menos desejados são os infl áveis (54%) e os móbiles (53%), bem como displays, cartazes e tabloides dos fabricantes.

Mix e rentabilidade

A motivação dos varejistas no instante da compra e para a defi nição do seu sortimento é infl uenciada por alguns critérios. Em primeiro lugar, os supermercadistas se pautam no que os clientes pedem. Na sequência, as decisões de compra são tomadas com base em produtos inovadores e que dão melhor margem e experi-ência própria. Em terceiro lugar, estão critérios como cópia de concorrentes e sugestões de fornecedores.

Para a escolha das marcas, o principal que-sito é a busca pelas marcas líderes — muitas delas regionais (veja quadro). Em seguida, o que determina a decisão de compra por parte destes varejistas são preço baixo e promoções. Na terceira posição, estão busca por novidades e a manutenção das mesmas marcas vendidas.

Como já foi apresentado, o estoque destes estabelecimentos estão diminuindo, o que faz com que a defi nição do canal de compra varie

de acordo com a seção. Nos refrigerados, 48% compram direto do fabricante e 26% de dis-tribuidores exclusivos. Para comprar bebidas, 45% dos varejistas recorrem à indústria e 32% às distribuidoras. O mix de FLV provém,

basica-Infl uências na decisão de compra

1

o

O que os clientes pedem

2

o

Produtos inovadores

Experiência

própria

Produtos que dão melhor margem

3

o

Copiar os concorrentes

Sugestões dos fornecedores

Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil

(11)

Setor de maior faturamento (%)

Font

e: GfK Br

(12)

Capa

Preços médios mercado

de vizinhança x hiper/super (%)

Categoria Direto do Distribuidor Distribuidor Atacado Hiper Central Fabricante Exclusivo Multifabricante Supermercado de Compras Refrigerados 48 26 12 8 1 3 Bebidas 45 32 9 8 2 3 Hortifrúti 35 12 13 7 2 16 Higiene e Beleza 12 25 29 25 2 3 Bazar 12 18 28 24 2 4 Limpeza 18 23 26 23 1 3 Alimentos 22 19 23 25 1 7

Canal de compra (%)

Como a indústria pode ajudar o varejista?

Bebidas alcoólicas 17 V

Bebidas não alcoólicas 9 V

Higiene 8 V Limpeza 6 V Alimentos 5 V Perecíveis 1 W Açougue 3 W FLV 12 W Mercado de vizinhança V Mais caro W Mais barato mente, dos produtores (35%) e das centrais de

compras (16%). Os itens de higiene e beleza são comprados, prioritariamente, em distribuidores multifabricantes (29%) e distribuidores exclusi-vos e atacados, ambos os canais com 25% de participação.

Na seção de bazar, distribuidor multifabrican-te (28%) e atacado (24%) dividem as primeiras posições, semelhante à cesta de limpeza, onde estes canais exercem respectivas importâncias de 26% e 23%. Nela, o distribuidor exclusivo também possui uma fatia signifi cativa de 23% nas vendas. Quanto aos alimentos, 25% das compras são feitas no atacado, 23% no distri-buidor multifabricante e 22% vêm direto do fabricante. Em todas essas seções, o canal me-nos representativo nas compras efetuadas pelo pequeno varejo é o supermercado/hipermerca-do, alternativa geralmente utilizada em casos extremos, quando há necessidade de reposição imediata do produto.

A seção que gera mais receita para o merca-do de vizinhança continua senmerca-do a mercearia, com 53% de participação. Nesta, arroz, açúcar

e feijão são os itens de maior faturamento. Na sequência estão as seções de bebidas (14%), higiene e beleza (11%) e os refrigerados (9%). Dentro delas, os produtos mais rentáveis são, respectivamente, o refrigerante e a cerveja, xampu, papel higiênico e sabonete e a carne, io-gurte e margarina. Na terceira posição estão as cestas de limpeza (5%), FLV (5%) e Bazar (3%). Na sequência, confi ra relação das marcas pre-feridas de 30 categorias pertencentes às cestas de alimentos, bebidas, higiene e limpeza.

Varejista Indústria

Comprar o produto certo Ter marcas fortes e líderes e mostrar isso ao pequeno varejo Precifi car adequadamente Contribuir na precifi cação e ter custo adequado ao canal Atrair o shopper Ter visibilidade no PDV e adequar o melhor produto/categoria Gerenciar a loja Conhecer e monitorar o pequeno varejo

Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil

(13)

Capa

Alimentos

*

Bebidas

*

Açúcar Fabricante S Se ne Co/n Camil

Usina Alto Alegre Cini Usina Caeté Usina estivas Frios Fabricante S Se ne Co/n Brasil Foods Pif Paf Aurora Frimesa Marfrig Farinha (Milho/Mandioca) Fabricante S Se ne Co/n Yoki Pachá Alimentos Pink J.Macêdo Hikari Leite em Pó Fabricante S Se ne Co/n Itambé BRF embaré Ilpisa Massa Fabricante S Se ne Co/n M. Dias Branco Santa Amália Domingos Costa Past.Selmi J.Macêdo Arroz Fabricante S Se ne Co/n Cerealista Pirahy Josapar Camil neugebauer engenho São Joaquim

Iogurte Fabricante S Se ne Co/n Danone nestlé Itambé Brasil Foods Vigor Biscoito Fabricante S Se ne Co/n Arcor nestlé M. Dias Branco Mabel Bauducco Margarina Fabricante S Se ne Co/n Brasil Foods Bunge Vigor Saga Coamo Congelados Fabricante S Se ne Co/n Brasil Foods Pif Paf

Guaraves Guarabira Ltda. Avipal Copacol Óleo de Soja Fabricante S Se ne Co/n Bunge Cargill Brasil Foods Coamo Cocamar

Leite Longa Vida

Fabricante S Se ne Co/n Itambé BRF Parmalat Cemil Ilpisa Café Fabricante S Se ne Co/n Café 3 Corações Sara Lee Melitta do Brasil Café Maratá Mitsui Atomatado Fabricante S Se ne Co/n Cargill Heinz Brasil Fugini Bunge Asa Cerveja Fabricante S Se ne Co/n Ambev Kirin Femsa Cervejaria Petrópolis Polar

(14)

Higiene

*

Limpeza

*

Absorvente Higiênico

Fabricante S SE NE CO/N

Johnson & Johnson Procter & Gamble

Kimberly Santher Carta Fabril Água Sanitária Fabricante S SE NE CO/N Anhembi Raymundo da Fonte Interlândia Iplasa Clorox Fralda Descartável Fabricante S SE NE CO/N Kimberly Procter & Gamble

Hypermarcas Mili Aloes Desinfetante Fabricante S SE NE CO/N Colgate/Palmolive Bombril Química Amparo Flora Scarlat Sabonete Fabricante S SE NE CO/N Unilever Colgate/Palmolive Flora Raymundo da Fonte BDF Beiersdorf

Detergente líquido para louças

Fabricante S SE NE CO/N Química Amparo Bombril Friboi Unilever Girando Sol Creme Dental Fabricante S SE NE CO/N Colgate/Palmolive Unilever

Procter & Gamble Raymundo da Fonte Amaciante Fabricante S SE NE CO/N Unilever Química Amparo Scarlat Raymundo da Fonte Girando Sol Papel Higiênico Fabricante S SE NE CO/N Santher Kimberly Mili Raymundo da Fonte Melhoramentos

Detergente em pó/líquido para roupas

Fabricante S SE NE CO/N

Unilever

Química Amparo

Bombril

Asa Procter & Gamble

Shampoo Fabricante S SE NE CO/N Unilever Colgate/Palmolive L’oréal Hypermarcas

Johnson & Johnson

Refrigerantes Fabricante S SE NE CO/N Coca-Cola Ambev Dolly do Brasil Schincariol Funada Multiúso Fabricante S SE NE CO/N

Reckitt & Benckiser

Química Amparo Bombril Ki Jóia Anhembi Suco Pronto Fabricante S SE NE CO/N Coca-Cola Unilever Ebba Belo Horizonte Tropical

Referências

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