Capa
O
pequeno varejo supermercadista, também conhecido como mercado de vizinhança, vem registrando taxas de crescimento acima do autosserviço em geral. A GfK Brasil calcula que o País concentre cerca de 65 mil estabele-cimentos de um a quatro check-outs, número em linha com o Ranking Abras, que registra 45 mil lojas com apenas um check-out (ver edição de abril de SuperHiper). Ou seja, diante do totalde 84 mil lojas existentes no Brasil, pode-se considerar que o universo de pequeno varejo representa 77% do autosserviço nacional.
Diversas particularidades e tendências deste segmento estão retratadas na terceira edição do Estudo Mercado de Vizinhança, produzido pela GfK Brasil e veiculado com ex-clusividade pela SuperHiper. O levantamento mostra que 63% das empresas respondentes
O grande mercado das
pequenas empresas
Desempenho da loja em 2012 (%)
De acordo com a terceira edição do Estudo Mercado de Vizinhança,
elaborado pela GfK Brasil, as vendas do pequeno varejo cresceram
novamente no ano passado. Estudo completo traz o perfi l das lojas e dos
supermercadistas e mapeia aspectos vitais como gestão e relação com
fornecedores
Perspectiva para 2013 (%)
Por Roberto Nunes Filho
Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil
Font
e: GfK Br
asil
Tempo de...
...experiência no varejo (%)
...existência da loja (%)
Mercado de Vizinhança
Font
e: GfK Br
asil
No de Faturamento médio anual (R$)
Check-outs 2012 2013
1 390.000 420.000 2 1.370.000 1.400.000
3 2.600.000 2.680.000
Capa
Funcionários da empresa (%)
consideram que o desempenho em 2012 fi cou dentro do esperado. Outras 13% foram surpre-endidas positivamente e 22% disseram que os resultados não corresponderam com as expectativas. Para 2013, prevalece o otimismo, já que 77% dos varejistas creem que este ano será melhor ou muito melhor.
Enquanto o volume de vendas no autosser-viço brasileiro evoluiu 0,2%, no mercado de vizinhança essa ascensão foi de 1,2%, propor-cionando às pequenas lojas um faturamento médio mensal de R$ 139 mil. A maior parte das entrevistadas (35%) fatura acima de R$ 200 mil por mês. Outras 15% faturam até R$ 50 mil e a mesma proporção possui receita entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por mês.
Segundo o estudo da GfK, em termo anual, as lojas com um check-out terão em 2013 faturamen-to médio de R$ 420 mil, as com dois check-outs registrarão receita de R$ 1,4 milhão, as com três check-outs registrarão a média de R$ 2,68 mi-lhões e as lojas que possuem quatro check-outs alcançarão o patamar dos R$ 4,23 milhões.
Font
e: GfK Br
asil
É uma empresa familiar? (%)
Média de funcionário por loja (%)
Em média, o tempo de existência das lojas de vizinhança é de 17,5 anos. As empresas com mais de 25 anos de atuação no mercado estão, em sua maioria, presentes no Sudeste. A região tam-bém concentra a maior parte das companhias familiares, que, no Brasil, representam 84% do pequeno varejo. Dentre as respondentes, 79% possuem apenas uma loja. As que possuem fi liais somam 21%, estando a maior parte na Região Centro-Oeste/Norte. Em geral, 35% das lojas funcionam 12 horas por dia.
Em relação à mão de obra, 36% das em-presas possuem até nove funcionários, 61% trabalham com um efetivo entre 10 e 49 co-laboradores e apenas 3% empregam entre 50 e 99 pessoas. Em 63% das companhias há familiares empregados.
Perfi l do varejista
Mais da metade dos pequenos supermerca-distas (57%) tem entre 36 e 55 anos. A maior parte atua em lojas de dois check-outs e no Sudeste. Na média, a idade deste profi ssional é de 41 anos. O estudo ainda mostra que 67% dos varejistas são homens e 80% dos que lideram este segmento não cursou ou não concluiu o ensino superior. A maior parte dos profi ssionais com diploma universitário está nas Regiões Centro-Oeste/Norte e Nordeste.
Em média, o pequeno supermercadista brasileiro está no mercado há 17 anos. Do universo total, 24% possuem entre 6 e 10 anos de experiência no varejo, 22% atuam no autosserviço entre 16 e 20 anos e 16% são os mais experientes, com pelo menos 25 anos de caminhada. Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil
Capa
B
astante pulverizado, o mercado de vizi-nhança está crescendo e continuará sendo alavancado por possuir um forte apelo de con-veniência. No entanto, apesar das condições favoráveis, o pequeno varejo precisa fazer a sua parte para ter condições de competir com as grandes redes e de acompanhar o dinamismo da indústria, bem como suprir as exigências dos novos perfi s de consumidores. A receita para isso é uma só: aperfeiçoamento da gestão e conhecimento dos indicativos de efi ciência.Cientes desta necessidade, a maioria das pequenas empresas já possui ferramentas que otimizam o dia a dia das operações. De acordo com o estudo da GfK Brasil, 71% dos entrevista-dos contam com algum tipo de sistema para o controle de estoque e 64% utilizam softwares para gestão fi nanceira. O Supermercado Marcon, por exemplo, que possui duas lojas em Laranjal Paulista (SP), uma delas com quatro check-outs, acaba de implantar uma solução de Enterprise Resource Planning (ERP) da Arius para mais bem visualizar a movimentação das mercadorias e identifi car eventuais falhas nos processos, den-tre outras vantagens.
Outro adepto das tecnologias é o Supermer-cado Nidobox, de Fortaleza (CE), fi liado à Rede Uniforça. Em sua loja de quatro check-outs, que abriga oito mil itens, já estão em funcionamento soluções que auxiliam a gestão da frente de cai-xa e também da retaguarda da loja. De acordo com o proprietário, Nidorando Pinheiro, ainda
há planos de implantar etiquetas eletrônicas nas gôndolas até o fi m deste ano para deixar a unidade mais moderna.
Uma parcela de 18% dos pequenos supermer-cadistas não possui nenhum tipo de sistema de gestão. Dentro deste universo, 35% das lojas com um ou dois check-outs ainda operam de forma manual, assim como acontece com o Supermer-cado Estrela, de Salvador (BA). Segundo o pro-prietário, Welington Guedes, todo o controle de estoque é realizado manualmente e indicadores
Profi ssionalização dos pequenos
é o desafi o
Diante de um mercado cada vez mais competitivo, exigente
e dinâmico, fortalecer a gestão dos negócios é a chave para crescer.
O estudo da GfK mostra que avanços neste campo foram conquistados,
mas ainda há parcelas consideráveis de empresas que desconhecem
números estratégicos que podem fazer a diferença
Por Roberto Nunes Filho
Faturamento destinado ao pagamento
de funcionários (%)
Font
e: GfK Br
como tíquete médio e quantidade de visitantes ainda não são mensurados pela empresa.
“O grande desafio para o segmento de mercado de vizinhança é a profi ssionalização”, observa o diretor de Auditoria de Varejo da GfK Brasil, Marco Aurélio Lima. “O cenário está melhorando, mas ainda há muito a se avançar em termos de gestão. Essa questão, além de ampliar a competitividade do segmento, também impacta na forma como a indústria o enxerga.” A boa notícia é que mais empresários pla-nejam aperfeiçoar a sua gestão em 2013 com o auxílio da tecnologia. Dentre as empresas que não possuem soluções, 56% pretendem implan-tar um sistema de gestão de estoque, 39% que-rem uma ferramenta para a gestão fi nanceira e 38% visam sistemas para o gerenciamento de produtos e categorias.
Indicadores e tendências
Conforme mostra o levantamento da GfK Brasil, 56% das empresas planejam investir na amplia-ção, reforma ou melhorias de suas instalações ou, até mesmo, construir novas unidades. Dentre as respondentes, 22% estão fi liadas a alguma rede de negócios.
No universo do estudo, a maior parte das lojas (33%) possui mais de 300 m2. Outras 21% possuem
entre 200 m2 e 300 m2. As que possuem até 100 m2
somam 12%. Em uma média geral, elas utilizam 341
m2 e têm um check-out a cada 100 m2. Diariamente,
39% das empresas atendem mais de 200 clientes. Isso acontece, prioritariamente, nas operações com quatro check-outs. Outras 15% atendem até 100 clientes e 34% dos entrevistados não sabem quantas pessoas passam por suas lojas.
O estudo também aponta queda na propor-ção de área de estoque. Atualmente, 83% do pequeno varejo dispõem deste tipo de espaço, sendo a maior parte utilizada por lojas de três a quatro check-outs situadas nas Regiões Sul e Sudeste. No ano passado, essa margem era de 86%. Inclusive, um terço das operações com
Média de clientes diários (%)
Tamanho da loja, em m
2(%)
Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asilSistemas que a loja possui
atualmente (%)
Font
e: GfK Br
Capa
um check-out não possuía área de estoque em 2012. Hoje, mais da metade das lojas não possui. Em compensação, os mercados de vizinhança estão trabalhando com uma quantidade maior de SKUs. Até o ano passado, a média era de 7.700 SKUs. Hoje, essa margem evoluiu para 8.900 SKUs. “Este cenário sugere que o varejista está abrindo mão da área de estoque para ampliar sua área de vendas e trabalhar com um sorti-mento maior”, avalia Lima, da GfK Brasil. “Essa relação impõe ao supermercadista a necessida-de necessida-de comprar menos e necessida-de forma mais frequente para garantir o abastecimento da sua loja.”
Quando o assunto é gestão de mão de obra, 22% dos entrevistados relataram que os salários dos funcionários representam entre 6% e 10% do faturamento da empresa. Outra fatia de 11% dos empresários afi rmou que as remunerações
cor-respondem a mais de 10% da receita. Uma grande parcela, composta por 42% das empresas res-pondentes, não soube responder essa questão.
Em termos de sucessão, 26% dos empresários já estão preparando futuras lideranças para os seus negócios e 74% ainda não se preocupam com essa questão. E quanto à capacitação pro-fi ssional, 28% participaram de algum curso e treinamento voltado ao aperfeiçoamento da ges-tão, com destaque para as Regiões Centro-Oeste/ Norte e Nordeste, com índice de 40% das lojas.
Serviços e estrutura
Quase todos os respondentes do estudo pos-suem balança para pesar produtos (98%) e bal-cão refrigerado (97%). A presença dos leitores de código de barra nos check-outs registrou satisfatório crescimento de 10 pontos percentu-ais e já está em 84% das lojas. Além disso, 32% das lojas trabalham com confi nados de produtos com alto valor agregado, sendo que no Nordeste este índice chega a 43%.
Em relação aos serviços oferecidos aos clientes, a utilização de tabloides acontece por 55% dos varejistas. A estruturação de sites na internet já é uma realidade para 27% das
Total de skus que comercializa (%)
75%
desconhecem o seu
tíquete médio
45%
não sabem o percentual
de perdas e quebras
42%
não sabem o percentual
do faturamento destinado ao
pagamento de funcionários
34%
não sabem quantos
clientes vão às lojas
23%
não sabem os setores que
geram maior faturamento
22%
não conhecem o número
de itens que comercializam na loja
17%
não conseguiram dizer o
tamanho da loja
Alertas para o pequeno varejo!
Font
e: GfK Br
pequenas empresas, com maior incidência nas lojas de três e quatro check-outs e na Região Sudeste. Além disso, 19% disponibilizam caixa eletrônico, 82% fazem entrega em domicílio, 44% dispõem de estacionamento e 75% das lojas trabalham com vale alimentação ou vale compras. Outro dado interessante é que 30% das lojas vendem fi ado, sendo que na Região Sul esta margem é de 50%.
Estrutura e serviços oferecidos
pela loja (%)
Pertence à alguma rede de
negócios? (%)
Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asilCapa
O
mercado de vizinhança está contando com mais atenção por parte das indústrias. Segundo o estudo da GfK Brasil, 87% dos en-trevistados recebem visitas de promotores. Até o ano passado, essa margem era de 71%, ou seja, houve um avanço de 22,5% neste quesito. Os promotores são mais atuantes nas Regiões Centro-Oeste/Norte, Sul e Nordeste e em lojas de quatro check-outs por causa da maior quan-tidade de itens comercializados.Quanto à frequência deste contato, 61% das visitas são semanais e 18% das empresas recebem promotores diariamente. No geral, a média de visitas é de 8,1 vezes ao mês. Nesta relação com a indústria, evidentemente que o atributo mais valorizado pela maioria dos pequenos varejistas (90%) é a entrega dos produtos em boas condições. Na sequência, os pontos que eles mais prezam são a pontu-alidade na entrega, a realização de promoções
Relação com a indústria está
mais próxima
Os fabricantes estão focando mais o pequeno varejo e essa relação
tende a se fortalecer com a evolução da profi ssionalização deste
segmento. Dados da GfK também revelam os canais de compra
utilizados, as categorias mais rentáveis e as marcas mais compradas em
30 categorias de produtos
na loja e descontos com base na quantidade de itens comprados.
A aproximação com a indústria tem melhora-do (e continuará melhoranmelhora-do conforme evolua o grau de profi ssionalização do pequeno varejo), mas os extremos ainda fazem parte deste nicho supermercadista. Enquanto o Super Shop, sedia-do em Canoas (RS), compra quase tosedia-do o seu sortimento diretamente da indústria e recebe visitas constantes de promotores, o
Supermer-cado Nossa Senhora Aparecida, de Barretos (SP), recorre ao atacado para abastecer suas gôndolas. “Apenas 30% do meu mix vêm dire-tamente da indústria”, relata o proprietário Roni Clemente de Oliveira.
As indústrias também têm aproveitado melhor o pequeno varejo para a divulgação de seus produtos, mas devem verifi car que tipo de material é mais apropriado enviar a essas lojas por causa do espaço físico. Dentro dessa
Materiais que
os varejistas mais
gostam em suas lojas (%)
Capa
Para realizar o Estudo Mercado de Vizinhança, a GfK Brasil toma com base um painel consolidado pelo instituto de pesquisa há mais de três anos. Ele é cons-tituído por 1.650 lojas de um a quatro check-outs que representam 47% do varejo desse formato. Participaram dessa edição do estudo 400 empresas. Os respondentes foram, em sua maioria, gerentes e proprietários. Todos foram ouvidos nos meses de março e abril e a análise dos dados foi concluída em maio.
Os pontos de venda participantes estão localizados nas principais capitais e em municípios com mais de 100 mil habitantes. A mostra responde por 52% do IPC (índice de potencial de consumo) Nacional e é formada com base na Relação Nacional de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Metodologia
Os respondentes trabalham sob o conceito de autos-serviço, o que inclui empresas familiares e participantes de redes e centrais de negócios. Os estabelecimentos são visitados mensalmente por cerca de 300 pesquisadores. Neles, é feito monitoramento contínuo da distribuição, preço, visibilidade de marcas e produtos, além de estu-dos específi cos e customizaestu-dos como este.
O quadro referente às cinco principais marcas de 30 categorias de produtos é o único fornecido com in-formações colhidas a cada dois anos. Portanto, a tabela dividida por cestas de produtos (alimentos, bebidas, higiene e beleza) referem-se à segunda edição do Estudo Mercado de Vizinhança. A pesquisa foi idealizada e é coordenada pelo diretor de Auditoria de Varejo da GfK Brasil Marco Aurélio Cordeiro de Lima.
Recebe visita de promotores/
repositores? (%)
análise, os participantes da pesquisa revelaram que os materiais de merchandising que eles mais gostam são geladeiras (59%), demarcadores de preços (42%) e wobbler (33%). Por outro lado, os materiais menos desejados são os infl áveis (54%) e os móbiles (53%), bem como displays, cartazes e tabloides dos fabricantes.
Mix e rentabilidade
A motivação dos varejistas no instante da compra e para a defi nição do seu sortimento é infl uenciada por alguns critérios. Em primeiro lugar, os supermercadistas se pautam no que os clientes pedem. Na sequência, as decisões de compra são tomadas com base em produtos inovadores e que dão melhor margem e experi-ência própria. Em terceiro lugar, estão critérios como cópia de concorrentes e sugestões de fornecedores.
Para a escolha das marcas, o principal que-sito é a busca pelas marcas líderes — muitas delas regionais (veja quadro). Em seguida, o que determina a decisão de compra por parte destes varejistas são preço baixo e promoções. Na terceira posição, estão busca por novidades e a manutenção das mesmas marcas vendidas.
Como já foi apresentado, o estoque destes estabelecimentos estão diminuindo, o que faz com que a defi nição do canal de compra varie
de acordo com a seção. Nos refrigerados, 48% compram direto do fabricante e 26% de dis-tribuidores exclusivos. Para comprar bebidas, 45% dos varejistas recorrem à indústria e 32% às distribuidoras. O mix de FLV provém,
basica-Infl uências na decisão de compra
1
oO que os clientes pedem
2
oProdutos inovadores
Experiência
própria
Produtos que dão melhor margem
3
oCopiar os concorrentes
Sugestões dos fornecedores
Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil
Setor de maior faturamento (%)
Font
e: GfK Br
Capa
Preços médios mercado
de vizinhança x hiper/super (%)
Categoria Direto do Distribuidor Distribuidor Atacado Hiper Central Fabricante Exclusivo Multifabricante Supermercado de Compras Refrigerados 48 26 12 8 1 3 Bebidas 45 32 9 8 2 3 Hortifrúti 35 12 13 7 2 16 Higiene e Beleza 12 25 29 25 2 3 Bazar 12 18 28 24 2 4 Limpeza 18 23 26 23 1 3 Alimentos 22 19 23 25 1 7Canal de compra (%)
Como a indústria pode ajudar o varejista?
Bebidas alcoólicas 17 V
Bebidas não alcoólicas 9 V
Higiene 8 V Limpeza 6 V Alimentos 5 V Perecíveis 1 W Açougue 3 W FLV 12 W Mercado de vizinhança V Mais caro W Mais barato mente, dos produtores (35%) e das centrais de
compras (16%). Os itens de higiene e beleza são comprados, prioritariamente, em distribuidores multifabricantes (29%) e distribuidores exclusi-vos e atacados, ambos os canais com 25% de participação.
Na seção de bazar, distribuidor multifabrican-te (28%) e atacado (24%) dividem as primeiras posições, semelhante à cesta de limpeza, onde estes canais exercem respectivas importâncias de 26% e 23%. Nela, o distribuidor exclusivo também possui uma fatia signifi cativa de 23% nas vendas. Quanto aos alimentos, 25% das compras são feitas no atacado, 23% no distri-buidor multifabricante e 22% vêm direto do fabricante. Em todas essas seções, o canal me-nos representativo nas compras efetuadas pelo pequeno varejo é o supermercado/hipermerca-do, alternativa geralmente utilizada em casos extremos, quando há necessidade de reposição imediata do produto.
A seção que gera mais receita para o merca-do de vizinhança continua senmerca-do a mercearia, com 53% de participação. Nesta, arroz, açúcar
e feijão são os itens de maior faturamento. Na sequência estão as seções de bebidas (14%), higiene e beleza (11%) e os refrigerados (9%). Dentro delas, os produtos mais rentáveis são, respectivamente, o refrigerante e a cerveja, xampu, papel higiênico e sabonete e a carne, io-gurte e margarina. Na terceira posição estão as cestas de limpeza (5%), FLV (5%) e Bazar (3%). Na sequência, confi ra relação das marcas pre-feridas de 30 categorias pertencentes às cestas de alimentos, bebidas, higiene e limpeza.
Varejista Indústria
Comprar o produto certo Ter marcas fortes e líderes e mostrar isso ao pequeno varejo Precifi car adequadamente Contribuir na precifi cação e ter custo adequado ao canal Atrair o shopper Ter visibilidade no PDV e adequar o melhor produto/categoria Gerenciar a loja Conhecer e monitorar o pequeno varejo
Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil Font e: GfK Br asil
Capa
Alimentos
*
Bebidas
*
Açúcar Fabricante S Se ne Co/n CamilUsina Alto Alegre Cini Usina Caeté Usina estivas Frios Fabricante S Se ne Co/n Brasil Foods Pif Paf Aurora Frimesa Marfrig Farinha (Milho/Mandioca) Fabricante S Se ne Co/n Yoki Pachá Alimentos Pink J.Macêdo Hikari Leite em Pó Fabricante S Se ne Co/n Itambé BRF embaré Ilpisa Massa Fabricante S Se ne Co/n M. Dias Branco Santa Amália Domingos Costa Past.Selmi J.Macêdo Arroz Fabricante S Se ne Co/n Cerealista Pirahy Josapar Camil neugebauer engenho São Joaquim
Iogurte Fabricante S Se ne Co/n Danone nestlé Itambé Brasil Foods Vigor Biscoito Fabricante S Se ne Co/n Arcor nestlé M. Dias Branco Mabel Bauducco Margarina Fabricante S Se ne Co/n Brasil Foods Bunge Vigor Saga Coamo Congelados Fabricante S Se ne Co/n Brasil Foods Pif Paf
Guaraves Guarabira Ltda. Avipal Copacol Óleo de Soja Fabricante S Se ne Co/n Bunge Cargill Brasil Foods Coamo Cocamar
Leite Longa Vida
Fabricante S Se ne Co/n Itambé BRF Parmalat Cemil Ilpisa Café Fabricante S Se ne Co/n Café 3 Corações Sara Lee Melitta do Brasil Café Maratá Mitsui Atomatado Fabricante S Se ne Co/n Cargill Heinz Brasil Fugini Bunge Asa Cerveja Fabricante S Se ne Co/n Ambev Kirin Femsa Cervejaria Petrópolis Polar
Higiene
*
Limpeza
*
Absorvente Higiênico
Fabricante S SE NE CO/N
Johnson & Johnson Procter & Gamble
Kimberly Santher Carta Fabril Água Sanitária Fabricante S SE NE CO/N Anhembi Raymundo da Fonte Interlândia Iplasa Clorox Fralda Descartável Fabricante S SE NE CO/N Kimberly Procter & Gamble
Hypermarcas Mili Aloes Desinfetante Fabricante S SE NE CO/N Colgate/Palmolive Bombril Química Amparo Flora Scarlat Sabonete Fabricante S SE NE CO/N Unilever Colgate/Palmolive Flora Raymundo da Fonte BDF Beiersdorf
Detergente líquido para louças
Fabricante S SE NE CO/N Química Amparo Bombril Friboi Unilever Girando Sol Creme Dental Fabricante S SE NE CO/N Colgate/Palmolive Unilever
Procter & Gamble Raymundo da Fonte Amaciante Fabricante S SE NE CO/N Unilever Química Amparo Scarlat Raymundo da Fonte Girando Sol Papel Higiênico Fabricante S SE NE CO/N Santher Kimberly Mili Raymundo da Fonte Melhoramentos
Detergente em pó/líquido para roupas
Fabricante S SE NE CO/N
Unilever
Química Amparo
Bombril
Asa Procter & Gamble
Shampoo Fabricante S SE NE CO/N Unilever Colgate/Palmolive L’oréal Hypermarcas
Johnson & Johnson
Refrigerantes Fabricante S SE NE CO/N Coca-Cola Ambev Dolly do Brasil Schincariol Funada Multiúso Fabricante S SE NE CO/N
Reckitt & Benckiser
Química Amparo Bombril Ki Jóia Anhembi Suco Pronto Fabricante S SE NE CO/N Coca-Cola Unilever Ebba Belo Horizonte Tropical