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Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia. Você sabe que

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Academic year: 2021

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Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia. Você sabe que este programa tem por objetivo estudar a Palavra de Deus, comentando detalhadamente os seus diversos textos, no propósito de proclamar todos os desígnios de Deus para cada um de nós. Querido amigo você sabe que não existe no mundo um livro que possa se comparar à Bíblia. O Deus santo que ainda fala usou homens santos, isto é separados, para registrar a Sua mensagem a todos nós. Tudo quanto Deus tinha a nos dizer, Ele disse por meio da Bíblia, por isso é importante estudá-la. Sobre o estudo da Bíblia recebemos uma carta de

Lorena no estado de São Paulo da irmã RMS que nos diz o seguinte: “Os ensinamentos dessa rádio têm me feito muito bem. Ontem o Senhor usou o pr Itamir para falar comigo através da rádio. Desde então, estou sentido muita alegria no meu coração. Sou idosa, vivo sozinha, mas Deus tem me abençoado constantemente. Minha certeza de que vou morar com Jesus. Orem por mim”. Querida irmã, obrigado por suas palavras. Queremos que você

se sinta em unidade conosco. Esse é o nosso propósito, desejamos através desses estudos edificar muitos irmãos e amigos. Obrigado por suas orações em nosso favor e agora, convido-a para aquele momento sempre gratificante do nosso programa. Vamos orar! Junte-se a nós nessa oração, necessitamos da sua intercessão: "Pai celestial, abençoa-nos nesta

hora de estudo e meditação da Sua Palavra. Dê a tua benção a essa irmã de Lorena e a todos os que nos ouvem nesse momento. Senhor, também te pedimos que nos dê a iluminação do teu Santo Espírito. Pai querido, mesmo sem merecermos te pedimos essas bênçãos em nome de Jesus. Amém".

Querido amigo, hoje temos como alvo estudarmos a 2ª parte do capítulo 7 desta 1a carta de Paulo aos coríntios. Continuamos tratando sobre o tema casamento completando os ensinamentos iniciados no programa passado. Logo de inicio devemos considerar uma importante questão que todo o cristão genuíno deve fazer diante do compromisso do

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casamento.

17. A quem dedicar o primeiro lugar? 1Co 7.25-40

Introdução

Como temos visto no texto inicial do capítulo sete, estudado no programa passado, o princípio bíblico é muito objetivo. Com toda a certeza podemos afirmar que o casamento é indissolúvel. Segundo o plano original de Deus o casamento não pode ser desfeito. A realidade cristã aponta para o fato de quem se casou não pode mais separar-se.

Segundo o plano original de Deus o casamento é por sua própria natureza o lugar, a forma e a estrutura de um relacionamento permanente abençoado por Aquele que o planejou. A idéia de que o casamento é indissolúvel é bíblica e por isso Paulo reafirma que isso é ordem de Jesus, o Senhor (10). Não era uma ordem dele, não era uma ordem da sociedade, não era uma ordem da igreja, mas sim era uma ordem divina.

A questão é que nos dias de hoje o casamento tem sido considerado um “laboratório de experiências” (Strabeli, 1998, p.66). O casal permanece junto enquanto tudo estiver bem. Mas quando surgem os problemas, por menores que sejam, então as coisas se tornam dificéis. E, quando surgem os “outros” então a situação fica insuportável e o relacionamento termina. A separação parece ser hoje o elemento mais permanente no casamento.

Este foi um dos assuntos polêmicos que Paulo tratou com a comunidade cristã de Corinto. “Para um cristão basta, porém, as palavras de Jesus sobre a santidade e a indissolubilidade do casamento: ‘O que Deus uniu, o homem não deve separar’ (Mt 19.6)” (Strabelli, 1998, 67). Mas, diante da afirmação de que o casamento cristão não pode derivar para a separação, a atenção do casal cristão é saber a quem dedicar o primeiro lugar.

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faz um apanhado bem mais abrangente do que apenas a relação matrimonial. Ele usa alguns exemplos para firmar o conceito.

1) Ele usou o exemplo da circunsição (18-20) mostrando que a circunsição assim como a obediência a outros detalhes da lei cerimonial, em si mesmo, para nada valem. O que vale é obedecer os princípios das ordenanças divinas.

2) Ele usou o exemplo da condição social (21-22) mostrando que ser escravo ou livre não era o mais importante para a vida do cristão. Temos que reconhecer entretanto que na sociedade do Império Romano daqueles dias haviam três categorias de pessoas: os escravos, os libertos e os livres. A mudança de posição social e a subida na escala social era sempre um alvo importante naqueles dias (como ainda o é hoje). O escravo era alguém sem qualquer vontade ou desejo. A sua obrigação era só obedecer as ordens dos seus senhores. O homem ou a mulher libertos eram pessoas que tinham sido escravas e que tinham recebido a liberdade do seu senhor ou tinham comprado a sua própria liberdade. E, os livres eram pessoas que já tinham nascido nessa condição e usufruiam dos benefício e recebiam o respeito dos demais pela sua condição. Por isso, a mudança de condição era almejada e enfatizada naqueles dias, inclusive em Corinto. Paulo mostrou que para o cristão essa mudança não era o mais importante, porém não negou a possibilidade de aproveitar as oportunidades e assim subirem na escala social (21). Ele mostrou que qualquer que fosse a condição social do cristão todos eram (assim como nós o somos) servos de Jesus Cristo. 3) E, ele usou o exemplo da relação escravo-senhor para mostrar o que é mais importante. Ele usou a relação escravo-senhor para mostrar a quem devemos dedicar o primeiro lugar em nossas vidas. Paulo não foi contrário a melhoria das nossas condições sociais e terrenas. Não! Ele as apoiou, se houvesse possibilidade de mudança. Mas, o que Paulo recomendou com as palavras do verso 24 [cada um permaneça diante de Deus naquilo

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em que foi chamado] é que o cristão, em qualquer condição que esteja: solteiro, noivo, casado, viúvo, obediente à lei, não obediente à lei, escravo ou livre, tenha como principal preocupação, tenha como alvo, tenha como objetivo servir o Senhor, pois por preço altíssimo fomos comprados (23). O objetivo do cristão deve ser servir a Cristo, testemunhando ao mundo a salvação e a transformação que só Ele produz em nossas vidas ao invés de concentrar-se em tentar mudar de condição social.

No texto de hoje temos orientações sobre o procedimento cristão no seu dia a dia e em épocas de dificuldades e perseguições. Por isso essas orientações devem ser observadas: Afirmação teológica – Todo cristão deve decidir a quem dedicar o primeiro lugar uma vez que definiu qual o seu estado de vida.

Frase de transição – Neste texto encontramos sete orientações que nos ajudam a decidir a quem dedicar o primeiro lugar.

A 1ª orientação refere-se a manter-se como foi chamado - 17.

1. O cristão é orientado a manter a sua condição civil: "fique como estás".

1.1. Cada um tem recebido do Senhor uma capacitação, um dom específico para desenvolver a sua vida civil.

1.2. Cada um (solteiro, noivo, casado, víuvo, pai de filha virgem, escravo, livre, etc...) deve se preocupar, em primeiro lugar, em servir o Senhor.

1.3. Essa era a maneira de Paulo orientar as demais igrejas cristãs. Na verdade, essa era a ordem de Paulo para os cristãos do 1º século, lembrando que ele tinha o Espírito Santo a lhe orientar, fora chamado para o apóstolado por Deus e tinha a autoridade de Jesus Cristo. 2. Entretanto as exceções devem ser respeitadas:

2.1. Em relação aos solteiros – se não tiver o dom do celibato, que se casem (7-9) 2.2. Em relação aos viúvos – se não se dominarem, que se casem (7-9)

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2.3. Em relação aos casados – mantenham-se casados, apenas mudando de condição se o cônjuge não cristão quiser apartar-se (15).

A 2ª orientação refere-se aos noivos cristãos – 25-28

Essa orientação também está baseada nos versos 36-38 que podem se referir ao relacionamento noivo e noiva e não ao relacionamento pai e filha (sobre o relacionamento pai-filha vamos considerar a orientação a seguir), como entendem alguns autores diante da dificuldade da tradução do verbo gamizein (38) que pode ser entendido como “casar-se” ou “dar em casamento”.

1. Sendo noivos, que não se casem -

1.1. Se mantiverem firme, o propósito de não se casarem, com a convicção dada por Deus. 1.2. Se com essa decisão não estiver agindo mal com a (o) noiva (o)

1.3. Se puderem controlar-se sexualmente (tendo o dom do celibato) - 2. Sendo noivos, que se casem -

2.1. Se tiverem grande amor

2.2. Se sentirem que com essa decisão estão sendo leais com o eleito 2.3. Se a noiva estiver com idade avançada (ficou esperando)

A 3ª orientação refere-se aos viúvos cristãos – 7-9, 34, 39-40 1. Que não se casem (7)

1.1. Se tiverem dom para isso (8-9)

1.2. Com a finalidade de melhor dedicarem-se ao Senhor (34)

2. Que se casem

2.1. Pois são livres para assumir novo casamento (39) 2.2. O novo casamento só poderá ser feito, no Senhor (39).

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2.3. Outras orientações às viúvas encontramos em 2Tm 5.3-16. A 4ª orientação demonstra as motivações dessa instrução As cinco motivações para as orientações

1.1. Desejo de poupar-nos - v. 28

1.2. Consciência de que o mundo passa – v.31

1.2. Desejo de estejamos livres de preocupações - v. 32 1.3. Desejo agir em favor dos nossos interesses - v. 35 1.4. Ele não pretendia amarrar-nos - v. 35

A 5ª orientação demonstra as razões dessa instrução 2. As cinco razões desta posição:

2.1. Por causa da angustiosa situação, tempos dificéis (desordens, perseguições, etc) – v.26 2.2. Por querer poupar das angústias, dos sofrimentos na carne – v.28

2.3. Porque o tempo se abrevia (somos seguidores de Cristo) – v.29 2.4. Porque estareis livres de preocupações – v.32

2.5. Porque com mais facilidade podereis se consagrar ao serviço do Senhor – v.35 A 6ª orientação refere-se aos cônjuges que devem agradar-se mutuamente - v.32-35 1. Discernir entre as coisas do mundo, “terrenas” e as coisas do Senhor

2. Devem preocupar-se com as coisas do mundo (terrenas), isto é, cuidar do seu cônjuge. 3. Diferença entre dar o 1º lugar e servir o Senhor – Mt 6.33

4. A prioridade dos casados é a família - 1Tm 5.8

5. Através da vida familiar bem ajustada o testemunho de Jesus pode ser dado: 5.1. Os filhos serão abençoados.

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A 7ª orientação mostra como os pais devem tratar suas filhas - v.36-38 1. Esses versos podem ser traduzidos de duas maneiras.

2. Podem referir-se ao relacionamento pai-filha virgem.

3. Podem referir-se ao relacionamento noivo-noiva com quem estão comprometidos. 4. O princípio ainda é o mesmo: se casarem não comete pecado e faz bem (36, 38) 5. O princípio ainda é o mesmo: se não casarem faz bem e faz melhor ainda (37, 38)

Entendendo que se trata do relacionamento pai – filha, o apóstolo destaca que a atitude de um pai com referência ao casamento de uma filha, é pura questão de conviniência e circunstância. Se o pai entende que não age elegantemente com sua filha solteira, especialmente se ela já não está mais na flor da idade, se é patente a necessidade de se casar, então ele não deve ter dúvida, deve consentir com o casamento. Não cometerá nenhuma falta, e, ao contrário fará muito bem.

Mas contrariamente se recusar o casamento, ele deve ter bases sólida. Essa decisão só pode ocorrer em circunstâncias que não dêem a menor dúvida de quê esta é uma decisão prudente e acertada. Também é preciso que não haja nenhum impedimento ponderável para esta resolução, como por exemplo no caso de a filha já ter sido prometida. Tomar essa decisão era o direito do homem, do pai, naqueles dias, mas nem sempre esse direito foi reconhecido sobre a vigência das leis humanas, isto em virtude dos costumes sociais daquela época. Não obstante Paulo ainda argumenta que quem casa a sua filha virgem faz bem, não comete nenhum mal, mas quem não dá a sua filha em casamento age de maneira ainda melhor.

Conclusão

O princípio decorrente deste texto é muito objetivo e pode ser apreendido por todos nós. Cada um de nós somos livre para escolhermos o estado civil em que queremos viver.

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Ninguém pode forçar um ou outro a seguir um rumo de vida que a própria pessoa não escolheu. Assim como cada um tem o direito de escolher a sua atividade profissional, assim também, cada um de nós deve escolher o estado civil em que queremos viver: solteiros, casados, viúvos, virgens, escravos ou livres. Cada um deve agir como se não chorasse, não se alegrasse, não comprasse, não possuísse bens, não se utilizassem do mundo (30-31), enfim, cada um deve demonstrar que ao invés de ficar preocupado e concentrar-se nas coisas passageiras, deve buscar o verdadeiros objetivos da vida.

Antigamente havia o costume dos pais decidirem o futuro dos seus filhos. Tanto em relação ao futuro profissional como em relação ao casamento. Houve época que haviam acertos entre as famílias para que seus filhos se casassem tendo em vista acordos judiciais e financeiros. Ainda hoje em dia esses costumes são preservados em algumas culturas mais antigas. E, até em nossa cultura, em nosso país isso ainda acontece de forma mais disfarçada. Existem pais que “chantageiam” seus filhos impondo-lhes a profissão e até o casamento que aos olhos paternos é o melhor para os filhos. Esse tipo de atitude, em certo sentido, é uma maneira de escravizar alguém. Porém a recomendação de Paulo é que não nos deixemos escravizar por ninguém [não vos torneis escravos de homens (23).], por quê? Porque fomos comprados por preço! Pelo precioso sangue de Cristo! Mas a maioria das sociedades já não age dessa maneira. Graças a Deus. “Saber respeitar a vontade do outro é o que ensina Paulo nesse texto” (Strabeli, 1998, p.79).

Assim, diante da certeza e brevidade da volta de Cristo (29) e da efemeridade da vida (31): Devemos agir, concentrar nossos esforços e nossa atenção em Jesus que deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas. Por isso, buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça deve ser o nosso alvo e, podemos ter certeza de que todas as coisas nos serão acrescentadas (Mt 6.33).

Referências

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