Informações
LUMINOTÉCNICA - CONCEITOS BÁSICOS
Iluminância
Símbolo E
Unidade lux (lx)
É o fluxo luminoso que in-cide sobre uma superfície situada a uma certa
distân-cia da fonte, ou seja, é a quantidade de luz que está che-gando em um ponto. Esta relação é dada entre a intensida-de luminosa e o quadrado da distância (l/d²). A iluminância pode ser medida através de um luxímetro, porém, não pode ser vista. O que é visível são as diferenças na reflexão da luz. A iluminância é também conhecida como níveis de iluminação.
Luminância
Símbolo L
Unidade cd/m²
É a intensidade luminosa de uma fonte de luz produzi-da ou refletiproduzi-da por uma superfície iluminada. Esta relação é dada entre
can-delas e metro quadrado da área aparente (cd/m²).
A luminância depende tanto do nível de iluminação ou iluminância, quanto das características de reflexão das su-perfícies.
Intensidade
Luminosa
Símbolo I
Unidade candela
(cd)
É a quantidade de luz que
uma fonte emite por unidade de ângulo sólido (lúmen/es-ferorradiano) projetada em uma determinada direção. O valor está diretamente ligado à direção desta fonte de luz. A intensidade luminosa é expressa em candelas (cd) e, em algumas situações, em candelas/000 lúmens.
Fluxo
Luminoso
Símbolo Φ
Unidade lúmen
(lm)
É uma das unidades
funda-mentais em engenharia de iluminação, dada como a quan-tidade total de luz emitida por uma fonte, em sua tensão nominal de funcionamento.
Índice de reprodução de cor = 00% Índice de reprodução de cor = 40%
Índice de reprodução de cor - IRC
É a medida de correspondência entre a cor real de um ob-jeto ou superfície e sua aparência diante de uma fonte de luz. A luz artificial deve permitir ao olho humano perceber as cores corretamente, ou o mais próximo possível da luz natural do dia.
Quanto mais alto o índice, melhor a reprodução das cores. Lâmpadas com IRC de 00% apresentam as cores com to-tal fidelidade e precisão.
Eficiência Luminosa
Unidade lúmen por Watt (lm/W)
É a relação entre o fluxo luminoso emitido e a energia elétrica consumida (potência).
É útil para averiguarmos se um determinado tipo de lâm-pada é mais ou menos eficiente do que outro.
Vida útil de uma lâmpada
É dado em horas e é definido pela média aritmética do tem-po de duração de cada lâmpada ensaiada.
Temperatura de cor
Símbolo K
Unidade Kelvin
É a grandeza expressa em Kelvin que indica a aparência de cor da luz.
A luz ‘’quente’’, de aparência amarelada, tem baixa temperatura de cor (não superior a 000K). A luz ‘’fria’’ de aparência azul violeta, tem temperatura de cor maior que 6000K. A luz branca natural emitida pelo sol em céu aberto ao meio-dia, tem temperatura de cor perto de 5800K.
Rendimento da luminária
Geralmente a lâmpada é instalada dentro de uma luminária, portanto o fluxo luminoso final que se apresenta é menor do que o irradiado pela lâmpada, devido à absorção, à re-flexão e à transmissão da luz pelos materiais utilizados em sua confecção.
O fluxo luminoso emitido é avaliado através do rendimento da luminária. Isto é, o fluxo luminoso da luminária em servi-ço dividido pelo fluxo luminoso da(s) lâmpada(s).
O rendimento da luminária é um importante critério na eco-nomia de energia e decisivo para os cálculos luminotécni-cos, sob condições específicas: posição de funcionamento da luminária e temperatura ambiente padrão de 5ºC para uso interno e 5ºC para uso externo.
Curva de distribuição luminosa (CDL
)
A distribuição espacial da intensidade luminosa de uma lâmpada refletora ou de uma luminária é definida como a distribuição luminosa na superfície.
Conhecida como curva de distribuição luminosa é apresen-tada em coordenadas polares (cd/000 lm) para diferentes planos. São estas curvas que indicam se a lâmpada ou lu-minária têm uma distribuição de luz concentrada, difusa, simétrica, assimétrica, etc.
Uma candela é a intensidade luminosa de uma fonte pon-tual que emite um fluxo luminoso de um lúmen em um ân-gulo sólido de um esferorradiano.
Em outras palavras, é a representação da Intensidade Lumi-nosa em todos os ângulos em que ela é direcionada num plano. Para a uniformização dos valores das curvas, geral-mente essas são referidas a 000 lm. Nesse caso, é neces-sário multiplicar o valor encontrado na CDL pelo fluxo lu-minoso da lâmpada em questão e dividir o resultado por 000 lm.
Fator de utilização (FU)
O fluxo luminoso emitido por uma lâmpada sofre influência do tipo de luminária e da conformação física do ambiente onde ele se propagará. O fluxo luminoso útil que incidirá so-bre o plano de trabalho é avaliado pelo fator de utilização. Indica, portanto, a eficiência luminosa do conjunto lâmpa-da, luminária e ambiente.
Índice do ambiente (RCR)
É a relação entre as dimensões do local, tanto para ilumina-ção direta como indireta.
A figura mostra o efeito da luz num plano vertical e a linha vermelha sobre-posta corresponde ao diagrama de intensidade luminosa no plano trans-versal. 0.8 0.7 0.5 0.3 0.1 0.5 0.3 0.1
Fatores de reflexão do teto Fatores de reflexão das paredes
Fator ou Índice de Reflexão
É a relação entre o fluxo luminoso refletido e o incidente, ou seja, é a porcentagem de luz refletida por uma superfície em relação a luz incidente.
Em iluminação são considerados os índices de reflexão do teto, paredes e chão, necessários para a realização do cálcu-lo luminotécnico.
Sem refletor, o facho luminoso difunde, não focalizando ao plano de trabalho.
Com refletor, o facho luminoso concentra-se focalizando ao plano de trabalho, me-lhorando a eficiência luminosa.
Com refletor em chapa pintada, o material absorve a poeira e impurezas existentes no ambiente, reduzindo sua capacidade reflexiva e seu rendimento com o passar do tempo.
Com refletor em alumínio, a propriedade reflexiva do material é preservada, e com o passar do tempo o rendimento não sofre perdas significativas.
Grau de proteção IP (Proteção Internacional)
Classifica as luminárias de acordo com o grau de proteção proporcionado contra a entrada de corpos estranhos, poeira e umidade. A designação é feita pelas letras ‘’IP’’ seguidas de dois algarismos, indicando sua conformidade com as condições mencionadas na tabela abaixo.
O primeiro algarismo indica a proteção contra a entrada de corpos estranhos e poeira. O segundo algarismo indica o grau de vedação contra água.
Proteção contra poeira
Proteção contra umidade
Primeiro
algarismo Grau de proteção algarismoSegundo Grau de proteção
0 Sem proteção 0 Sem proteção
Proteção contra objetos sólidos maiores que 50mm Proteção contra gotejamento d’água
Proteção contra objetos sólidos maiores que mm Proteção contra gotejamento d’água quando inclinada acima de 5° Proteção contra objetos sólidos maiores que ,5mm Proteção contra água pulverizada
4 Proteção contra objetos sólidos maiores que ,0mm 4 Proteção contra água borrifada
5 Proteção contra poeira 5 Proteção contra jatos d’água
6 Hermético 6 Proteção contra jatos d’água em alta pressão
7 Proteção contra efeitos de imersão 8 Proteção contra submersão
Iluminância por Classe de Tarefas Visuais
Tipo de atividade Classe IESNA Iluminância (lux) Classe Referência ao plano de trabalho
Áreas públicas com corredores escuros. A 0 0 50
A.Iluminação geral para áreas usadas interruptamente ou com tarefas visuais simples. Iluminação sobre espaço.
Orientação simples para permanência curta. B 50 75 00
Recinto não usado para trabalho contínuo, depósito. C 00 50 00
Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditórios. D 00 00 500
B.Iluminação geral para área de trabalho. Iluminação sobre a tarefa.
Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios. E 500 750 000 Tarefas com requisitos especiais, gravação manual, inspeção, indústria de roupas. F 000 500 000 Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de tamanho pequeno. G 000 000 5000
C.Iluminação adicional para tarefas visuais difíceis. Iluminação sobre a tarefa obtida com a combinação de iluminação geral e local – iluminação complementar.
Tarefas visuais muito exatas, montagem de microeletrônica. H 5000 7500 0000
Tarefas visuais muito especiais, cirurgia. I 0000 5000 0000
Fórmulas básicas para cálculo luminotécnico
Intensidade Luminosa I Fluxo luminoso em um ângulo sólido [cd] Ângulo Sólido Ω [sr]
Iluminância E Fluxo luminoso que incide na área [lm] [lx] Área Iluminada [m²]
Iluminância E Intensidade Luminosa [cd] [lx] Quadrado da distância [m²]
Luminância L Intensidade Luminosa [cd] [cd/m²] Superfície Aparente [m²] Eficiência Luminosa η Fluxo Luminoso [lm] [lm/W] Consumo de Energia [W]
O Lumisoft é um programa especialmente desenvolvido pela equipe técnica da Lumicenter, com o objetivo de automatizar o processo de dimensionamento de sistemas de iluminação, proporcionando maior agilidade e eficiência na execução dos cálculos luminotécnicos.
Com o Lumisoft®, todos os cálculos são executados automati-camente, bastando apenas informar ao programa alguns da-dos como: dimensões do ambiente (C x L x H), fluxo lumino-so da lâmpada, índice de depreciação, modelo de luminária, etc..
Além do cálculo luminotécnico, o Lumisoft® ainda oferece di-versas facilidades, tais como:
• Facilidade na seleção de uma luminária para realizar o cálculo, dentro de um escopo das luminárias mais comu-mente utilizadas no mercado;
• Cálculo da quantidade de luminárias necessárias ao am-biente;
• Cálculo da quantidade de luminárias, simulando junto a opção de forro modular: 50x65mm ou 65x65mm (figura 0).
• Tomografia simples – oferece a possibilidade de verificar a Iluminância no plano de trabalho desejado. (figura 0). • Tomografia tripla – oferece a possibilidade de verificar a
distribuição de iluminância simultaneamente em três ní-veis: chão / plano de trabalho / ,70m de altura. (figura 0).
A ferramenta simples e prática para cálculo luminotécnico.
®
• Tomografia tridimensional – oferece a possibilidade de verificar a homogeneidade da iluminância no ambiente. (figura 04)
• Emissão de relatórios.
• Disponibilizar arquivo tipo “IES” das luminárias Lumicenter para cálculo em outros programas de cálculos luminotéc-nico.
O Lumisoft, versão 008-009 foi projetado de forma a permi-tir uma operação bastante amigável a todos os profissionais da área. É importante observar que o programa não permite o calculo para ambientes irregulares, assim como aplicação simultânea de diversas luminárias no mesmo ambiente, sa-lientando ainda que o programa considera os ambientes sem divisórias, móveis e outros elementos que podem interferir no resultado prático final.
O Lumisoft® foi desenvolvido para funcionar em microcom-putadores com sistema operacional Windows XP® e Word (MS Office®).
Lumisoft® – sua melhor opção para cálculo luminotécnico: simples, ágil e confiável.
Figura 0
Figura 0
Figura 0
PERFIS DE FORROS
UTILIZAÇÕES
AMBIENTE EXIGÊNCIAS EXEMPLO SUGESTÃO
Trabalho com uso intenso de
computadores. Alto rendimento, necessidade de rigoroso controle de ofuscamento.
Agências bancárias Bibliotecas Consultórios Escritórios informatizados Salas de CPD Salas de estudo CAA FAA
Tarefas mistas com uso freqüente de
computadores. Controle de ofuscamento.
Agências bancárias Escritórios Hospitais Lojas Salas de aula Supermercados CAC CCC FAC FCC CPD FPD
Locais comerciais e de circulação. Baixo rendimento e grande conforto visual.
Consultórios Corredores Hospitais Restaurantes Salas de espera CML FML
Locais onde os requisitos visuais são
comuns e simples. Pouca exigência quanto ao controle de ofuscamento.
Áreas de circulação Corredores Hospitais Lojas Restaurantes Salas de espera Supermercados CAN CCN
Locais sujeitos a acúmulo de pó, umidade ou que exijam alto grau de
limpeza. Iluminação com proteção hermética.
Cozinhas Fábricas Hospitais Laboratórios Lanchonetes Lavanderias industriais CHT FHT
Locais onde os requisitos visuais são comuns e simples.
Sem necessidade de controle de ofuscamento. Preocupação decorativa.
Agências bancárias Auditórios Consultórios Escritórios Hospitais Lojas Restaurantes Show-room DRN / DRA DOM DAA / DAC / DAN DPFV / DPFM / DPFA DARV / DARM / DARA DPDA / DPDC / DPDV / DPDM
DART / DARQ / DAB
Áreas de destaque, onde há exposição
de produtos. Iluminação direcionada ou assimétrica.
Displays Galerias de arte Lojas / Show-room Museus Painéis Supermercados Vitrines DOM DAN DARQ DRN
Locais amplos, onde se exerçam
atividades gerais. Sem necessidade de controle de ofuscamento.
Depósitos Fábricas Galpões Pátios Supermercados CAN CCN FAN FCN
Locais amplos e com o pé direito alto
onde se exerçam atividades gerais. Sem necessidade de controle de ofuscamento.
Depósitos Fábricas Galpões Ginásios de esporte Pátios Postos de gasolina CES FHB
Áreas externas e de circulação. Sem necessidade de controle de ofuscamento.
Áreas de circulação Estacionamento
Jardins Outdoor’s
Pátios Quadras poli - esportivas
EPJ EBA EPT