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MUTEKI AIKIDO HISTORIA E CONCEITOS BASICOS SHIKO ALVARENGA. VITORIA ª Edição

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MUTEKI AIKIDO

HISTORIA E CONCEITOS BASICOS

SHIKO ALVARENGA

VITORIA – 2011

1ª Edição

(2)

S

UMÁRIO

:

APRESENTAÇÃO 03

1. O QUE É AIKIDO? 06

1.1. BREVE HISTÓRICO 07

2. O AIKIDÔ NO BRASIL 11

2.1 O AIKIDO NO ESPIRITO SANTO 12

2.2 MUTEKI AIKIDO 18 3. O DOJÔ 23 3.1 REGRAS DO DOJÔ 24 3.2 REGRAS DE TREINAMENTO 25 3.3 ETIQUETA DO DOJÔ 26 4. ASPECTOS TÉCNICOS 32 4.1 GIRI (Honra) 32 4.1.1 Pagamento 33 4.2 COMO TREINAR 34 4.3 GRADUAÇÕES 38 4.4 POSTURAS BÁSICAS 39 4.4.1 UKEMI (ROLAMENTOS) 41

4.4.2 Ataques (Pegadas e Golpes) 44

4.4.2.1 KATAS BÁSICOS 45 5.

REFERENCIAS

62 1 3 5 7 11 23 25 25 26

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UMA PEQUENA HISTÓRIA

Quando em um dojô (local de treino) de um famoso mestre de artes marciais do Japão os seus discípulos exaustos de treinar arduamente e não poderem competir entre eles ou com outros perguntaram ao mestre: - Para que treinar tanto se não temos competições e não vamos lutar para ver quem é o melhor? No que o mestre respondeu: "Eu criei uma arte onde se possa resolver conflitos, não começá-los".

Essa fábula é atribuída ao Grão Mestre Morihei Ueshiba, o criador do AIKIDÔ e traduz toda sua filosofia e também sua vida.

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APRESENTAÇÂO

Quero iniciar esta apresentação fazendo um esclarecimento sobre este documento. Esta apostila foi adaptada e atualizada tendo como base a Apostila Auxiliar Para a Prática, escrita por sensei Fabio Colatto – ASCAI, 2003.

Sensei Colatto escreveu o seu manual com o intuito de auxiliar seus alunos na ASCAI e com sua permissão me apropriei deste material para utilizar de base para confeccionar a apostila MUTEKI AIKIDO.

Confesso que há informações neste material que já não consigo identificar se foi ele ou eu quem escreveu, mas a premissa é a mesma, poder dar base teórica para o seu inicio na pratica do AIKIDO. Com passar do tempo senti a necessidade de poder colocar no papel o que vivenciei e vivencio no dia a dia do AIKIDO. Por este motivo escrevo a você um pouco do meu aprendizado por estes anos dedicados ao AIKIDO.

AIKIDÔ significa 'O Caminho da Harmonização da Energia'. Essa energia sutil, o KI, percorre cada átomo do corpo físico e integra o ser humano material e biológico ao ser humano mental e espiritual. O Fundador da arte do AIKIDÔ, Morihei Ueshiba, conhecido como Ô Sensei, em suas mensagens aos alunos deixava claro que o AIKIDÔ dever trazer ao homem um caminho para ele evoluir, para deixar de ser confrontador, belicoso e destemperado e passar a ser harmônico, pacificador e senhor de seus instintos.

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A Arte do AIKIDÔ ensina que não há sentido na contenda, no confronto, em haver vencedor e perdedor; o ser humano é, em sua essência, MUTEKI - sem adversários. Ser MUTEKI e buscar a superação das próprias imperfeições, eis um lema do praticante do AIKIDÔ, eis uma importante mensagem que Ô Sensei enviou de sua época, diretamente para nós nos dias de hoje!

Caro aluno ao entrar em um Dojo MUTEKI AIKIDO você passara a fazer parte de uma família harmoniosa que o receberá com total satisfação para lhe proporcionar uma estada agradável e longa.

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1. O QUE É AIKIDÔ?

AIKIDÔ é uma arte marcial japonesa criada

pelo Grão Mestre Morihei Ueshiba na primeira metade do século. Em um nível puramente físico, o

AIKIDÔ pode ser definido como uma arte que

envolve arremessos e chaves derivados do Ju-Jitsu e outras técnicas derivadas do Kenjutsu.

Baseada nas técnicas da antiga escola de

Aikijujutsu Daito Ryu e na escola de esgrima Shinkage Ryu, além de escolas de técnicas de

bastão, o AIKIDÔ visa a harmonização do praticante com o adversário na realização das técnicas.

O AIKIDÔ utiliza a própria energia do adversário (uke) para controlá-lo ou arremessá-lo.

Trata-se de uma arte com grande ênfase nas dinâmicas do movimento. Seus movimentos são circulares aproveitando a energia do adversário contra ele mesmo, podendo desde simplesmente desviar seu ataque a até causar um grande traumatismo articular, dependendo da energia empregada por ambos.

Além das técnicas de Taijtsu (técnicas corporais), estuda também espada (Aikiken) e bastão (Aikijo) como formas de aprimorar o movimento corporal e o controle do adversário.

1.1 BREVE HISTÓRICO

O fundador do AIKIDÔ, Morihei Ueshiba, nasceu em 14 de dezembro de 1883, em Tanabe,

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província de Wakayma, Japão, filho de um próspero proprietário de terras e negociante respeitado e participante na comunidade. Quando jovem, tinha problemas de saúde e o pai, para fortalecê-lo, incentivava a prática de artes marciais. Em 1903, alistou-se no 37º Regimento da Quarta Divisão de

Osaka, sendo apelidado de “Rei dos Soldados” por

sua habilidade com baioneta, por seu árduo trabalho e grande honestidade.

No ano seguinte lutou na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905) e foi promovido ao posto de sargento. Ainda no exército aprendeu esgrima

Yagyu-ryu-ju-jutsu na escola Gotô e virou instrutor.

Depois de um período colonizando as terras inóspitas do norte (ilha de Hokkaido) conheceu Onisaburo Deguchi, mestre religioso da seita

Omoto- kyu derivada do Shinto que se tornou seu

orientador espiritual. Onisaburo era famoso por suas técnicas de meditação chinkon kishin (acalmar o espírito e retornar ao divino).

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Começa uma vida inteiramente dedicada ao

BUDÔ (caminho das Artes Marciais) tendo

aprendido a arte da espada da escola Shinkage,

Jujutsu nas escolas Kito e Daito e outras, tendo

inclusive recebido o mais alto certificado da escola

Daito das mãos do mestre Sokaku Takeda

considerado um dos últimos samurais.

A denominação de oficial de AIKIDÔ data de fevereiro de 1942. Antes dessa data, a arte era conhecida pôr vários nomes, embora a substância permanecesse sempre a mesma. Quando o Fundador do AIKIDÔ chegou a Hokkaido (ilha ao extremo norte do Japão), em 1910, após haver participado da Guerra Japão - Rússia e já ser graduado em Jujutsu e esgrima encontrou o Mestre Sokaku Takeda do Daito-ryu Aikijujutsu, homem de baixa estatura e grande força, bastante rude e severo, de difícil convivência.

A escola Daito data da era Kamakura (1187-1333) e acredita-se que foi desenvolvida por Minamoto Yoshimitsu que transmitiu à sua família e foi passando de geração a geração até que com o correr dos tempos chegou ao clã Takeda.

O aprendizado de O-Sensei (grande mestre, como é chamado M. Ueshiba) com Takeda foi árduo, as aulas eram dadas a mercê da vontade de Takeda que ainda submetia O-Sensei a trabalhos caseiros como cortar lenha, preparar suas refeições e banhos.

Assim com a idade de 33 anos, Mestre Ueshiba recebeu o título de mestre em Daito-ryu, que foi à base da criação do AIKIDÔ, substituindo o termo

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“jutsu” (arte para guerra) pelo de “do” (caminho espiritual).

Como a influência religiosa sobre o Mestre Ueshiba era grande, principalmente a religião

Omoto e seu líder, Onisaburo Degushi, ele

começou a trilhar um caminho não só preocupado em aperfeiçoar sua técnica, mas também seu espírito.

Um fato interessante na vida de O-Sensei dentre vários que ilustram sua vida foi o que aconteceu um dia em 1925 quando um oficial da Marinha perito em espada veio visitá-lo. A conversa termina em discussão e eles decidem acertar a diferença em um duelo com espadas de madeira. O oficial ataca seguidamente, mas Ueshiba evita, esquivando-se de cada golpe do adversário (mais tarde Ueshiba falou que captava sinais luminosos que indicavam para onde a espada do seu oponente iria bater!), e o homem acabou desistindo. Mestre Ueshiba foi para o jardim de sua cabana, e ao olhar para o céu, subitamente tem uma estranha vibração, o que ele mesmo disse é que:

“Tive a sensação de que o Universo inteiro entrava em vibração e uma energia de cor dourada se elevava da terra e se desenrolava como um novelo no meu corpo, transformando-o em dourado. Nesse instante meu corpo e meu espírito tiveram a clara consciência do pensamento de Deus, o criador do Universo”.

Assim O-Sensei experimentava o Sumi-Kiri, a claridade do corpo e da mente. Depois de lecionar em várias cidades e para pessoas da elite

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do governo e das artes marciais, o Fundador decide a se fixar em Tóquio e monta o Hombu-Dojo (academia central) sede da AIKIKAI, a fundação que cuida do AIKIDÔ no Japão e no mundo.

A partir daí o AIKIDÔ começa a se expandir pelo mundo, principalmente por causa da ocupação aliada pós Segunda grande Guerra que tornou o AIKIDÔ acessível aos ocidentais.

Vários alunos graduados (shidoin) são enviados aos continentes para divulgar a arte. Ao longo dos anos foi divulgando a arte pelo Japão inclusive tendo o reconhecimento de vários mestres de outras artes entre eles Jigoro Kano fundador do

Judô que aclamou a arte do AIKIDÔ como BUDÔ

ideal e até enviou-lhe alguns de seus melhores alunos.

Recebendo o título de TESOURO NACIONAL VIVO no Japão, mestre UESHIBA, “O’

SENSEI” (Grande Professor), como ficou

conhecido, divulgou o AIKIDÔ em seu país e no mundo até seu falecimento, em 26 de abril de 1969, dizendo ser sua arte uma forma de unir todos os povos do mundo em uma só nação.

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2. O AIKIDÔ NO BRASIL

Assim que chega ao Brasil, em 1960, o Shihan Reishin Kawai (8° Dan) começa a ministrar aulas na colônia japonesa de São Paulo e para algumas tradicionais famílias paulistas. Kawai nasceu em Shimane, Yassugi-shi, Japão, em 28 de fevereiro de 1931. Em virtude da fragilidade de sua saúde, iniciou muito cedo a prática de Budo, destacando-se entre eles o Sumo e Kenjutsu.

Um de seus primeiros alunos foi o Shihan Keizen Ono (7° Dan), um dos maiores divulgadores do AIKIDÔ no Brasil, líder da Associação Pesquisa de AIKIDÔ (APA) com sede em São Paulo e supervisor técnico do AIKIDÔ no Espírito Santo vindo constantemente a esse estado para ministrar seminários e exames de grau. Após o falecimento do Shihan Kawai em fevereiro de 2010, Ono shihan assume a presidência da União Sulamenricana de AIKIDO.

Keizen Ono Sensei nasceu em 1º de outubro de 1927 em Tóquio/Japão e chegou ao Brasil em 27 de julho de 1934, desembarcando no porto de Santos. Interessado desde cedo pelas artes marciais, começou a treinar Judô em 1958 com Hiraki Kurashi Sensei, que o orientou até obter o grau de Shodan.

Encerrou a prática de judô em 1963 e se matriculou no Aikido, uma nova arte marcial trazida do Japão, tendo como sensei Mestre Kawai Sensei. Começou a ministrar aulas de Aikido no ano de

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1966 e hoje é o mais antigo aluno de Kawai Sensei em atividade.

Fundou, em 11 de julho de 1982, a Associação Pesquisa de Aikido no Bairro da Liberdade, São Paulo. Em 1995, a APA transferiu-se para sua nova transferiu-sede, na Rua Paula Ney, 652, Aclimação, onde se encontra até hoje.

2.1 O AIKIDO NO ESPIRITO SANTO

A ligação do Shihan (um dos maiores títulos em arte marcial) Ono com Vitória foi através do Sensei Francisco Takuji Sano (3° Dan) um senhor de 80 anos falecido em 1995 que foi o pioneiro no Estado.

Shihan Reishin Kawai Shihan Keizen Ono

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Os que o conheceram sempre terão saudades de sua presença e lamentam por não terem podido desfrutar de mais tempo em sua companhia, já que ele ainda tinha muito a ensinar. Sempre exigente nos treinos (no começo os alunos iniciantes só faziam as técnicas básicas durante meses sem ao menos ver outras técnicas) Sano Sensei superava sua idade realizando técnicas que até os jovens tinham dificuldades, sem nunca reclamar exigia de si mesmo mais que seus alunos e sempre; sempre terminava o treino com uma história divertida e rindo com seus alunos.

Hoje todos os professores de AIKIDÔ no Estado do Espírito Santo devem gratidão a Sano Sensei e sua família que apesar de todas as dificuldades conseguiram solidificar as bases do AIKIDÔ no Espírito Santo e a bondade e seriedade do Shihan Keizen Ono que nunca nos faltou e

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sempre esteve aberto a nos receber e ensinar as técnicas e tradições do AIKIDÔ.

A AIKIDO-ES (Associação Takuji Sano de AIKIDO-ES) iniciou seus trabalhos a partir de uma necessidade de organizar o AIKIDO no ES.

Até 1995 o AIKIDO Capixaba era conduzido por sensei Sano e com seu falecimento e a promoção de novos faixas pretas (primeiro Alexandre Stange, Fabio Colatto, Jose Maria Santos e Toshihiro Kabasawa, em 1995, Marcos do Val logo depois em junho de 1996), o AIKIDO-ES passou a ter 5 gerentes.

Houve um acordo entre estes 5, um pouco antes de Sano sensei falecer, em que eles iriam cuidar do AIKIDO no ES e teriam cada um sua academia, de certa forma, onde cada um ficaria sediado em uma localidade. Stange ficou em Vila Velha, Colatto ficou no Centro de Vitória e UFES, Santos em Jardim Camburi, Do Val na Praia do Suá e Kabasawa em Jardim da Penha.

Tivemos vários outros locais e faixas pretas ministrando aulas ao passar dos anos, porém a partir de janeiro 2004, tivemos a duplicação no numero de faixas pretas em atividade, isto se deveu a promoção de faixa de nove novos preta, exame ocorrido no Dojô da APA/SP.

Os promovidos foram: - Shodan Rafael Pariz Guilherme Malavasi Éder Shiko Alvarenga

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Rodrigo Brandão Daniel Galdino Roney Fernandes George Luis Silva Afonso Portugal - Nidan

Luiz Gustavo Picorelli

Marcus Vinicius Santos de Andrade

Estes novos yudanshas se juntaram aos que já estavam Toshihiro Kabasawa, Fabio Colatto, Alexandre Stange, Tarcisio Foeger. Alexandre Stange sensei ficou um curto período afastado por estar treinando Buggei. Marcos do Val e Jose Maria Santos nesta época já se encontravam afastados do AIKIDO, assim como André Luiz (DJ).

Voltando a organização com a chegada de sangue novo o AIKIDO passou a ser gerido em forma de associação, ainda informalmente. Uma conta bancaria foi criada em nome de Kabasawa e Gustavo.

Em 2006 a AESAI (primeiro nome usado para a associação) passou a ganhar corpo com a escolha de diretoria e a legalização junto aos órgãos de direito, mas somente em 2008 conseguimos efetivar nossa associação legalmente, por questões de registro tivemos que alterar o nome da “Associação Espírito-santense de AIKIDO” para “Associação Takuji Sano de AIKIDO-ES” e assim foi feito. Aproveitou-se a ocasião para prestar uma justa homenagem a sensei Sano. Em tempo, a primeira intenção de organização formal para o

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AIKIDO-ES, foi a criação da ASCAI (Associação Capixaba de AIKIDO), que com o passar dos anos ficou sob a responsabilidade de Fabio Colatto, vindo a denominar o grupo gerido por ele e seu tatame localizado na UFES (Universidade Federal

do Espírito Santo).

Ao longo desses 20 anos o AIKIDO-ES teve vários alunos e formou muitos faixas pretas sendo que tudo foi iniciado por Sano sensei. Segue uma lista com os nomes de todos os faixas pretas por graduação. Na medida do possível coloquei o ano da ultima promoção registrado no AIKIKAI (antes, em algumas ocasiões, sensei Ono permitia que se fizesse o exame e pagasse depois, porém alguns pagavam com bastante tempo de atraso).

Yondan Toshihiro Kabasawa (2008) Sandan Colatto (2007) Roney (2010) Shiko (2010) George (2010) Rafael (2010) Daniel (2010) Nidan Santos (1998) Alexandre (1998) Marcos (1998) Gustavo P. (2004)

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Vinicius (2007) Eric (2009) Jefferson (2010) Jose Carlos (2010) Shodan André L. (1998) Fabio P. (2001) Tarcisio (2001) Afonso (2004) Éder (2004) Guilherme (2004) Rodrigo (2004) Anderson (2005) Gustavo B. (2005) João Carlos (2005) Miguel (2005) Renata (2005) Edmar (2006) Frederico (2008) Isaac (2008) Marcio (2008) Renato (2008) André H. (2010) Dermeval (2010) Fabrício (2010) Filipe (2010) Hélcio (2010) Élio (2011) Thomaz (2011)

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Atualmente a Associação Takuji Sano de AIKIDO-ES conta com Dojos espalhados pela Grande Vitoria Colatina e Campos/RJ

2.2 MUTEKI AIKIDO

Para falarmos sobre o MUTEKI AIKIDO, preciso contar um pouco da minha historia no AIKIDO.

Em maio de 1996 eu acabara de completar 18 anos e após passar, entre muitas idas e vindas, os últimos 7 a 8 anos treinando Karatê eu decidi que não mais queria saber de artes marcias. Do Karatê eu estava enfadado, o jiu-jítsu que na época todos os meus amigos praticavam não me apetecia tanto e nunca tive muita afeição pela prática pelo judô. Não sobravam muitas opções, então resolvi que não mais praticaria alguma luta.

Meu cunhado (Vinicius de Andrade) que havia sido meu parceiro de treino no Karate, certo dia bateu em minha porta empolgadíssimo dizendo que havia feito uma aula com um amigo da época do quartel que agora se tornara professor de Aikido. Ele ficou um bom tempo tentando me convencer a acompanhá-lo, após muita insistência dele acabei concordando de no dia seguinte experimentar uma aula, mas eu ainda estava relutante, não queria mais saber de usar kimono. No dia seguinte não fui a aula, Vinicius quando retornou da aula passou em minha casa novamente e mais uma vez fez propaganda da aula que assistira, ele me perturbou tanto que acabei combinando, novamente, de no

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dia seguinte acompanhá-lo para fazer uma aula experimental.

Meu primeiro dia no Aikido foi um tanto estranho, eu não entendia o que se passava, estava acostumado a ver socos e chutes dinâmicos no Karate e no Aikido tudo era mais pausado e ao mesmo tempo muito dolorido, as torções sempre causavam desconforto.

Aquela aula me deixou intrigado e resolvi voltar para a segunda aula, depois a terceira e assim fui indo, quando percebi já estava fazendo aulas todos os dias e horários disponíveis na academia.

Um detalhe que me cativou de imediato no Aikido era o fato de não haver competição, que maravilha isso, pois eu não precisava me preocupar mais em estar em plena forma para me impor.

Descobri com o tempo que o objetivo não era vencer a este ou aquele, a idéia do Aikido era proporcionar aos praticantes condições de superar seus limites, seus medos e frustrações, e assim fui treinando a até dezembro de 1999, quando graduei 1º Kyu ( faixa marrom).

Em janeiro de 2000, por necessidade e incentivo do meu professor Marcos do Val, comecei a ministrar aulas na academia BUDOKAI (Marcos do Val), minhas aulas eram no período vespertino, na mesma época abri uma turma no antigo Dojô do judô Meneghetti administrado pelo Sensei Atila (atualmente sensei Atila esta a frente da Associação Hikari de Judô) no centro de Vitória e em Campo Grande/Cariacica, eu dava aulas no

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Colégio São Geraldo em parceria com o sensei de Judô Fransciney e na Academia Alternativa.

Até o inicio de 2001 eu me dediquei as estas turmas, porém as coisas não estavam indo bem financeiramente eu tive que deixar as turmas para trabalhar em outra função, mas mantive um horário de treino aos sábados pela manha no CECAJ (Centro Capixaba de Judô – Praia do Suá), até agosto de 2001. Eu só tinha um aluno, Maurílio, que era muito dedicado e me mantinha motivado para os aulas.

A partir do segundo semestre de 2001 eu comecei a trabalhar com CATI (Centro Avançado em Técnicas de Imobilizações), empresa do sensei Marcos do Val especializada em treinamento policial, assim sendo não era mais possível conciliar nem o horário dos sábados devido as obrigações que a função de instrutor do CATI me exigiam, porém mantive meus treinos , na medida do possível, com sensei Vinicius em Laranjeiras, pude aprender bastante neste período sob a tutela do meu amigo. Fiquei no CATI até maio de 2004, nesta época eu esta querendo e precisando estudar, então me inscrevi no vestibular para Educação Física e fui aprovado. Assim que recebi o resultado do vestibular procurei imediatamente um local para voltar a ministrar aulas de AIKIDO. Em tempo, eu havia sido promovido a shodan em janeiro deste mesmo ano.

No inicio do mês de maio de 2004 eu iniciei, de forma muito modesta, uma turma na SALUTE ACADEMIA no Bairro Jardim Camburi – Vitória

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(turma até a presente data) e em agosto uma turma no clube ítalo-brasileiro, no Bairro Ilha do Boi Vitória (turma encerrada em dezembro 2004). Durante a faculdade iniciei uma turma que durou de 2005 até 2006 (Faculdade Salesiana de Vitória).

Sensei Fabio Colatto, responsável pela Ascai já não estava mais conseguindo tomar conta sozinho do Dojô da Ascai que havia na UFES e fez um convite/apelo a quem poderia auxiliá-lo nas aulas, lembro que durante o primeiro semestre de 2007 Eric Mazzei fez o possível para auxiliar a Ascai, mas esta ajuda durou até julho, no inicio do segundo semestre, devido aos estudos Eric não pode mais continuar na Ascai e sensei Colatto novamente pede auxilio, eu me prontifiquei a ministrar aula uma vez por semana e assim eu fui até o fim do semestre daquele ano. Em fevereiro de 2008 ao retomarmos nossas atividades na UFES, fomos informados que era necessário renovar o projeto que a Ascai possuía junto à federal. Busquei por três tentativas e em todas houve sempre algum ponto modificado pela UFES. Diante deste quadro, suspendemos as aulas até que o problema fosse sanado. Em agosto reiniciamos nossas aulas, mas agora não mais na UFES e sim no CECAJ (turma até a presente data).

Já no fim de 2007 passei a supervisionar outro projeto da Ascai, que era a turma em Colatina, a cada mês eu visitava (ainda visito) o Dojô em Colatina (Academia Oxigênio – Centro de Colatina – turma até a presente data).

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Atualmente há também uma turma no CENTRO de LUTAS Bruno de Paula, turma inicia em outubro de 2009.

Sempre quis participar de algo que tivesse a minha cara, meu toque, assim sendo em fevereiro de 2010, em conjunto com meus alunos, criamos o MUTEKI AIKIDO.

Este grupo congrega todas as turmas que estão sob a minha responsabilidade (Salute 2004, CECAJ 2008, CLBP 2009, ALTERNATIVA 2011 e Oxigênio 2007), com a proposta de podermos praticar e evoluir interagindo entre nós e com os demais colegas de outros grupos, na busca pela mente livre que se liberta harmonizando com o “todo”.

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3. O DOJÔ

É normal sentir-se constrangido ao entrar em um dojô de artes marciais tradicionais devido às reverências e às demais formas de etiqueta. As mesmas podem parecer exageradas, superficiais e desnecessárias. No entanto, cada ponto de etiqueta tem sua origem na preocupação pela segurança pessoal e o bem estar de todos.

A vida cotidiana exige comportamentos sociais e costumes que permitem que as pessoas se comuniquem sem haver mal entendidos. Isso se revela ainda mais importante numa sociedade de guerreiros, onde a violência só é temperada por um rigoroso código de honra e uma severa estrutura social. A etiqueta é o elemento controlador, e, nas sociedades feudais, constituía freqüentemente a estreita linha entre a vida e a morte.

Quando se entra em um dojô, entra-se em um mundo diferente, num mundo de guerreiros. Pode ser um lugar de respeito e amistosa camaradagem ou um covil de paranóia e desconfiança. No tatame do AIKIDÔ, atacamos e somos atacados, aprimorando a nossa capacidade de responder instintivamente. É a corrente subjacente de etiqueta e comportamentos sociais que nos permite praticar em segurança, disciplinar e redirecionar as reações agressivas e desenvolver compaixão e respeito.

AIKIDÔ não é um esporte. AIKIDÔ é uma

disciplina, um processo educacional para o adestramento da mente, do corpo e do espírito. A

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técnica física não constitui o verdadeiro objetivo, mas apenas uma ferramenta para o aprimoramento pessoal e a evolução do espírito.

Um dojô de AIKIDÔ não é um ginásio ou uma academia. É o lugar onde as lições do Fundador são estudadas. Ali não se exibe o ego, mas se exalta e limpa o corpo, a mente e o espírito. A correta atitude de respeito, sinceridade e modéstia, bem como a atmosfera adequada, são essenciais para o processo de aprendizado; e, como o AIKIDÔ é uma arte marcial, constituem ingrediente imprescindível para a segurança de cada indivíduo.

3.1

REGRAS DO DOJÔ

1. Nosso dojô segue rigorosamente as regras tradicionais da boa conduta.

2. Incube a cada estudante cooperar para criar uma atmosfera positiva de harmonia e respeito 3. A limpeza é prece de ação de graças. Todos deverão participar da limpeza do dojô, mantendo igualmente limpos os próprios corações e mente. 4. O dojô não será utilizado para nenhum propósito, que não as aulas regularmente marcadas, sem a direta permissão do Sensei.

5. É prerrogativa do Sensei decidir se irá ou não tomar você como aluno. A técnica não se compra. A taxa mensal de contribuição garante o local do treinamento e dá a você a oportunidade de mostrar um pouco de gratidão pelas lições

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recebidas. O estudante deve pagar a contribuição na data marcada.

6. Respeite o Fundador e seus ensinamentos tais quais transmitidos pelo Sensei. Respeite o

dojô, respeite o seu material de treinamento,

respeite os colegas.

3.2 REGRAS DE TREINAMENTO

1. É necessário respeitar os ensinamentos e a filosofia do Fundador, bem como a maneira como ele os veiculou.

2. O estudante tem a responsabilidade moral de NUNCA se valer de técnica do AIKIDÔ para ferir outra pessoa ou exibir-se. Não se trata de uma técnica de destruição, mas de criação. Constitui um meio de edificar uma sociedade melhor graças ao aperfeiçoamento do caráter do indivíduo.

3. No tatame, não haverá conflitos egoísticos. O AIKIDÔ não é briga de rua. Você está no tatame a fim de transcender e purificar as suas reações agressivas, e encarnar o espírito do samurai pela descoberta da responsabilidade social.

4. Não haverá competição no tatame. O objetivo do AIKIDÔ não consiste em lutar e derrotar um inimigo, mas em lutar e derrotar os próprios instintos agressivos. O poder do AIKIDÔ não está na força física e sim na flexibilidade, comunicação, sincronia, controle e modéstia.

5. Não se tolerará a insolência. Todos temos de conhecer as nossas limitações.

(26)

6. Cada pessoa tem diferentes habilidades físicas e diferentes razões para o estudo. Isso deve ser respeitado. O verdadeiro Aiki é a aplicação adequada e flexível às mudanças de situação. Você fica responsável por não provocar ferimentos. Deve proteger a si mesmo e ao parceiro.

7. Acate as instruções do Sensei e aplique as suas sugestões a fim de treinar sinceramente e tirar o melhor de sua capacidade. Não há lugar para discussões.

8. Todos os alunos estudam os mesmos princípios. Evitar-se-ão os conflitos entre grupos e a escolha de lados. Os membros do dojô perfazem uma família: na harmonia reside o segredo que faz o AIKIDÔ.

Se você não concordar com essas regras, não estará habilitado a estudar o AIKIDÔ neste dojô.

3.3 ETIQUETA DO DOJÔ

1. Ao entrar na área de treinamento do dojô ou sair, faça uma reverência de pé.

2. Ao pisar no tatame ou sair dele, faça uma reverência em direção ao shomen e ao retrato do Fundador.

3. Respeite o seu material de treinamento. O gi (quimono) deve estar sempre limpo e em ordem. As armas devem estar em boa condição e no lugar certo quando fora de uso.

4. Nunca use o gi ou as armas de outra pessoa. 5. Poucos minutos antes do início da prática, esteja aquecido, sentado formalmente segundo a

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hierarquia e em meditação silenciosa. Esses minutos são para você esvaziar a mente dos problemas do dia e preparar-se para o estudo. 6. A aula começa e termina com uma cerimônia formal. É importante que você não se atrase e participe dessa cerimônia. Mas, se houver motivo de força maior, deverá esperar, sentado formalmente ao lado do tatame, até que o Sensei lhe dê permissão para juntar-se à turma. Faça uma reverência prostrado ao chegar ao tatame. Evite com isso perturbar a aula.

7. O modo correto de sentar-se no tatame é em

seiza (posição formal sentada). Se tiver alguma

lesão no joelho, poderá sentar-se de pernas cruzadas, mas nunca estiradas, nem com as costas apoiadas na parede.

8. Não abandone o tatame durante a prática, exceto em caso de ferimento ou doença.

9. Durante a aula, quando o Sensei demonstrar uma técnica a ser exercitada, fique sentado em

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curve-se diante do Sensei e de um parceiro, e inicie a prática.

10. Quando o fim de uma técnica for determinado, pare imediatamente. Faça uma reverência ao parceiro e junte-se depressa aos outros estudantes.

11. Não perambule pelo tatame. Deve-se estar praticando ou, se necessário, sentado formalmente à espera da sua vez.

12. Se, por alguma razão, for absolutamente preciso fazer uma pergunta ao Sensei, vá até ele (nunca o chame), curve-se respeitosamente e espere o seu assentimento. (A reverência de pé é apropriada.)

13. Quando estiver recebendo instruções pessoais durante a aula, sente-se em seiza e observe atentamente. Faça uma reverência ao

Sensei quando ele terminar. Se o Sensei estiver

instruindo outro aluno, você pode suspender a prática a fim de observar. Sente-se formalmente e faça uma reverência quando ele terminar.

14. Respeite os mais experientes. Nunca discuta a respeito da técnica.

15. Você está aqui para praticar. Não impinja suas idéias aos outros.

16. Se você conhecer o movimento que está sendo estudado e o seu parceiro não, conduza-o, mas nunca tente corrigi-lo ou instruí-lo se não for sênior do nível yudansha.

17. No tatame, fale o mínimo possível. O AIKIDÔ é experiência.

(29)

18. Não ande pelo tatame antes ou depois da aula. O espaço é para estudantes que querem treinar. Há outras áreas no dojô para o convívio social.

19. O tatame deve ser varrido todos os dias, antes e depois da prática. É responsabilidade de todos manterem o dojô sempre limpo.

20. Nada de comida, bebida, cigarro ou goma de mascar no tatame ou fora dele, durante a prática; e nunca no tatame.

21. Não se usa nenhuma jóia durante a prática. 22. Jamais beba bebidas alcoólicas enquanto estiver usando o gi.

23. Não usar boné ou chapéu no Dojo ou em qualquer local que tenha um Kamiza.

Aos visitantes do dojô:

Você é bem-vindo para sentar-se e assistir à aula a qualquer tempo, mas as regras de etiqueta que se seguem devem ser observadas.

1. Sente-se respeitosamente, sem apoiar os pés nos móveis ou em posição reclinada.

2. Nunca fale com uma pessoa que estiver no tatame.

3. Não coma, não beba e não fume durante a aula.

4. Não fale nem fique andando enquanto o instrutor estiver demonstrando ou fazendo palestra. 5. Na abertura e encerramento da aula, sente-se formalmente em sente-seiza ao lado do tatame e participe da cerimônia com a classe. Fique sentado

(30)

até o Sensei determinar o início da prática ou deixar o tatame no final.

3.4 PARTES DO DOJÔ

- Kamiza: local onde fica o Kamiza (Santuário)

- Joseki: região esquerda de quem olha do Kamiza - Shimoseki: região direita de quem olha do Kamiza - Shimoza: parte oposta ao Kamiza

3.4.1 POSICIONAMENTO DOS ADEPTOS

DENTRO DO DOJÔ

Sensei: representado pelo círculo sozinho, se situa de costas para o kamiza e de frente para os alunos.

Alunos: dispostos mais próximos do shimoza, de frente para o kamiza e em ordem decrescente de graduação (ver Graduações).

OBS: É importante ressaltar que, na disposição dos alunos, a ordem de graduação vem com a mudança de fila, ou seja, os mais graduados à frente e os menos graduados atrás.

Se você estiver inseguro quanto ao que fazer em determinada situação, consulte um aluno

Joseki Joseki Kamiza Joseki Shimoseki Joseki Shimoza

(31)

avançado ou simplesmente siga os passos de seu sênior.

Embora pareça haver muitas formas de etiqueta a lembrar, elas lhe ocorrerão naturalmente à medida que você for treinando. Por favor, não se aborreça se tiver a atenção chamada para um ponto de etiqueta, pois cada um deles é importante para sua segurança e a sua experiência de aprendizado.

O AIKIDÔ não é uma religião, mas a educação e o refinamento do espírito. Ninguém lhe pedirá para aderir a este ou àquele credo, bastando que permaneça espiritualmente aberto. A reverência não é um gesto litúrgico e sim a mostra de respeito pelo mesmo espírito de Inteligência Criativa Universal que existe dentro de nós.

A cerimônia que abre e fecha cada prática do AIKIDÔ representa uma reverência formal ao shomen, seguida de um bater de palmas repetidos três vezes; depois, faz-se outra reverência ao shomen e uma última entre o instrutor e os alunos. As reverências ao shomen simbolizam a unidade, MUSUBI.

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4. ASPECTOS TÉCNICOS

4.1 GIRI (Honra)

Um dos aspectos do treinamento em artes marciais tradicionais é a honra, o compromisso. Quando uma pessoa entra em um dojo tradicional ela deve pensar muito antes de fazê-lo. Isso porque ela estará assumindo um compromisso que vai durar a vida inteira. O Sensei (professor) ira ensinar ao dechi (aluno) não somente técnicas, mas um compromisso com seus colegas, com sua escola, com seu professor e com os superiores a ele.

No Japão antigo essas técnicas eram guardadas a sete chaves e só eram dadas àqueles que mereciam total confiança, já que a vida de pessoas e a continuação de uma linhagem dependiam disso. Hoje em dia, apesar de não vivermos em guerra, esse respeito com o compromisso deve ser incentivado. Não pense vocês que um dojo de AIKIDÔ é uma academia onde você paga a mensalidade e faz o que quiser, pulando de uma em outra a seu bel-prazer. No

AIKIDÔ, como em outras artes tradicionais,

pessoas que ficam vulgarmente trocando de dojôs não são bem vistas e são indignos de confiança, e

Senseis de outros dojôs que forem sérios não

aceitam indiscriminadamente alunos que freqüentam outros dojôs, a não ser com carta de apresentação do seu antigo Sensei.

O Sensei de Aikido é responsável pela saúde de seus dechi em cima do tatame, deve respeitá-los

(33)

e zelar por eles, sempre confiando e dando preferência àqueles que demonstram maior fidelidade e tem mais tempo de casa (sempai). Em troca os dechi devem ter respeito pelo Sensei, não se dirigindo a ele de forma vulgar dentro ou fora do tatame, e sempre comunicando quando algo não vai bem nas práticas. Os estudantes devem ler isso atentamente e refletir profundamente sobre as conseqüências desses atos.

4.1.1 Pagamento

A mensalidade apesar de ser uma contribuição ela também é importante para manter o Dojo, para isto é necessário que todo praticante de Aikido tenha a responsabilidade de estar sempre em dia com a mensalidade. A contribuição mensal que você faz é importante para mantermos o nosso Dojô organizado e sempre aberto para recebê-lo, é com esta contribuição que damos segurança para nosso professor poder estar todos os dias no tatame para nos orientar nos caminhos do AIKIDO.

Segue abaixo algumas pontos referente a mensalidade:

1. Todo praticante de aikido tem o dever de manter a mensalidade em dia, caso aconteça algum imprevisto este deverá comunicar ao Sensei que saberá orientar como proceder;

2. Caso você fique fora dos treinos por um período superior a 30 dias (um mês), isto não te exime da obrigação da mensalidade, pois

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existem responsabilidades do Dojo que caso não sejam compridos podem acarretar na perda do espaço;

3. Caso você fique fora dos treinos por um período entre 90 dias (três meses) e 120 dias (quatro meses) poderá decidir entre acertar as mensalidades atrasadas e voltar na mesma faixa ou fazer apenas uma rematrícula e ficar um período na faixa branca e só voltar a usar sua faixa colorida quando o Sensei assim decidir.

A decisão do Sensei se dará através dos seguintes critérios:

- Freqüência; - Participação; - Técnica;

4. Para casos superiores há 120 dias (Quatro meses) será necessário uma conversa com o Sensei que ira tomar a decisão da melhor forma.

4.2 COMO TREINAR

“QUEM NÃO CUIDA DE SI NÃO PODE CUIDAR DOS OUTROS”. (LEI DO TATAME)

A importância de uma sólida compreensão das técnicas básicas não pode deixar de ser enfatizada. Muitas escolas de AIKIDÔ ensinam principalmente KI NO NAGARE (técnicas com fluidez de Ki). Neste tipo de treinamento, as técnicas são executadas dispensando totalmente,

(35)

desde o início a prática básica, onde você permite ser agarrado firmemente. Este tipo de prática pré-arranjada é bem sucedido somente quando ambos os parceiros cooperam completamente. Problemas ocorrem, contudo, quando estudantes acostumados somente a este tipo de treinamento são confrontados com um oponente forte e não cooperativo. Treinando somente KI NO NAGARE, fica-se totalmente despreparado para a energia e ferocidade de um ataque real. Os ataques fracos e não diretos deste tipo de treinamento, são comuns no moderno AIKIDÔ, no entanto este modo de treinamento é totalmente contrário aos princípios marciais ensinados pelo Fundador.

Aqueles que praticam as técnicas básicas, opostamente a aqueles que enfocam exclusivamente as técnicas em KI NO NAGARE, aprendem como lidar com ataques fortes progressivamente. A fim de fazer isso, você deve estar certo de que quando agarrando seu parceiro de treinamento, esteja fazendo-o firmemente e com real intenção. Se seu parceiro é incapaz de mover-lhe, então diminua a força de seu ataque até que ele seja capaz de executar uma técnica apropriada. Sempre regule a intensidade de seu ataque para o nível de seu parceiro.

No treinamento básico, todas as técnicas começam a partir de um HANMI (postura preparatória). Hanmi no AIKIDÔ é uma postura triangular, com o pé da frontal voltado para frente, e o pé de trás perpendicular ao da frente, voltado para o lado. A capacidade de mudar de posição

(36)

rapidamente mantendo-se estável e girando os quadris completamente, depende de um apropriado

hanmi. As duas posições mais comuns são GUIAKU HANMI (posição reversa) e AI HANMI

(posição igual). Em guiaku hanmi você e seu parceiro têm os pés opostos à frente, enquanto que em ai hanmi, vocês têm o mesmo pé à frente. Esta distinção é muito importante, e na maioria dos casos seu sucesso na execução das técnicas do

AIKIDÔ dependera de iniciá-las no hanmi

apropriado.

Uma deficiência comum no treinamento de hoje, é a falta da prática de ATEMI (golpes em pontos vitais). Os atemis são usados para enfraquecer ou neutralizar um ataque do oponente, criando uma situação favorável na qual se pode executar uma técnica. Em muitas situações é virtualmente impossível desequilibrar um oponente forte, suficientemente para aplicar-se uma técnica sem recorrer ao atemi. Aqueles que afirmam que o uso de tais distintos golpes é demasiado violento ou “assim não é AIKIDÔ”, ignoram os conceitos do

AIKIDÔ do Fundador, que colocou grande ênfase

sobre a necessidade de semelhantes movimentos no treinamento. Os atemis são uma parte essencial das técnicas básicas e avançadas e não devem ser omitidos de sua prática.

No treinamento do AIKIDÔ nós abrimos nossos dedos para estender o Ki através dos braços. Abrir os dedos é um método de treinamento que permitirá a você executar as técnicas sem usar qualquer força. Abrindo os dedos quando seu pulso

(37)

é subitamente agarrado torna seu pulso grosso, e oferece uma vantagem.

Outra parte essencial do treinamento dos fundamentos é o domínio da entrada e movimentos girando. Se você decide avançar, deve avançar totalmente. Se decidir girar para trás, deve fazê-lo completamente. É difícil avançar depois de aparar um golpe, a menos que você uma vantagem em força. Assim, gire sempre que necessário, como por exemplo, uma situação onde você é incapaz de bloquear. Quando o agressor vir de trás, você deve girar. A prática das técnicas girando, também é necessária para aprender como se mover livremente.

Vocês devem pensar: se alguém vier a vocês com intenção de agredir é sua obrigação defender-se porque essa agressão poderá atingi-los gravemente e isso vai aumentar o karma do agressor. Agora, você se defendendo, essa intenção não se realizará e, conseqüentemente, vai atenuar o peso desse ato negativo. Defender-se é um ato de benevolência para com nosso agressor. Além disso, quantas pessoas fazem uso de armas de fogo para resolver situações porque simplesmente não sabem como lidar com essas situações sem recorrer a medidas extremas.

4.3 GRADUAÇÕES

As graduações em AIKIDÔ demonstram a evolução do aluno na prática da arte. Essa evolução não se refere somente à técnica, mas sim a seriedade, dedicação, participação e contribuição

(38)

do praticante em prol da arte, respeitando a limitação de cada um imposta pela idade, condição física etc. Todos podem praticar AIKIDÔ, desde crianças até idosos.

Algumas escolas adotam sistemas diferentes de promover seus alunos, tendo aquelas que como a nossa adotam faixas diferentes de graduação como descrito abaixo:

A graduação por faixa/kyu em AIKIDÔ:

INICIANTE BRANCA 5° KYU AMARELA 4° KYU ROXA 3° KYU VERDE 2° KYU AZUL 1° KYU MARROM 1° DAN PRETA

A quantidade mínima de aulas que cada aluno deverá ter para prestar exame de faixa é:

A partir de faixa preta (1° Dan) o yudansha (faixa graduado acima de preta) deverá usar o

HAKAMA, espécie de calça larga usada em Budô

ASSOCIAÇÃO TAKUJI SANO DE AIKIDO-ES FAIXA Tempo mínimo Qtd aulas

P/ AMARELA 3 MESES 30

P/ ROXA 6 MESES 50

P/ VERDE 6 MESES 60

P/ AZUL 12 MESES 100

P/ MARROM 18 MESES 200

(39)

tradicional. As mulheres acima de 6° kyu também podem usar o hakama com o objetivo de preservar sua modéstia evitando a exposição demasiada de seus corpos. Outras escolas adotam o hakama para todos sem distinção desde o início, e outros ainda só adotam a faixa branca e a preta, sem intermediárias.

Com o intuito de acrescentar conteúdo e facilitar o aprendizado é que foi incluída nessa apostila a contagem em estilo japonês de um a dez:

1 – Itchi ou Iti. 2 – Ní 3 – San 4 – Shí ou Yon 5 – Gô 6 – Rôku 7 – Shítchi 8 - Hátchi 9 – Kyú 10 – Jú 4.4 POSTURAS BÁSICAS

A postura básica de AIKIDÔ é a postura

HAMMI (o pé anterior voltado para frente e o de

trás voltado para o lado formando um angulo de 90° com o da frente), que em relação ao adversário pode ser de duas formas:

(40)

Seqüência 1 –

AI-HAMMI, o uke e o

nague estão ambos

com a mesma perna na frente (direita ou esquerda).

Seqüência 2 –

GYAKU-HAMMI, o uke e o nague estão ambos com as pernas da frente invertidas (o uke com a direita à frente e o nague com a esquerda).

TACHI WAZA é quando estamos treinando

em pé e quando treinamos de joelho dizemos estar

treinando SUWARI WAZA.

As entradas quando praticamos AIKIDÔ podem ser do tipo:

OMOTE – quando o nague entra ou executa

o golpe pela frente do adversário (uke).

URA – quando o nague entra ou executa o golpe pelas costas do uke.

(41)

Os rolamentos no AIKIDÔ podem ser para frente (MAE) ou para trás (USHIRO) e são de extrema importância na prática do AIKIDÔ, e por isso devem ser treinados diariamente.

Rolamento completo para frente MAE KAITEN

UKEMI (まえ かいてん うけみ)

Rolamento completo para trás - USHIRO KAITEN

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Ainda sobre os tipos de rolamento, o do tipo

USHIRO HANTEN UKEMI (うしろ はんてん

うけみ), é executado da mesma maneira que o

USHIRO KAITEM UKEMI só que apenas metade

do movimento indo para trás e voltando sem dar o giro completo.

4.4.2 Ataques (Pegadas e Golpes)

Os ataques em AIKIDÔ são vários, podendo ser feitos tanto através de socos e pancadas ou segurando uma parte do corpo ou da roupa. É conveniente dizer que o aikidoísta (aquele que pratica AIKIDÔ) nunca agride ninguém. Esses ataques são feitos pelo uke para proporcionar ao praticante uma situação onde ele poderá utilizar as técnicas aprendidas durante seu estudo.

(43)

Os mais utilizados e cobrados na prática diária são:

Yokomem uchi (uti) -pancada circular na cabeça, soco em gancho, etc.

Shomen uchi (uti) -pancada no alto da cabeça, soco ou paulada.

Tsuki

- estocada, soco direto, facada.

(44)

4.4.2 KATA (FORMA)

Quando praticamos AIKIDÔ usamos a técnica do kata para desenvolvermos nossa habilidade. O uke entrará com um ataque e o nague

Aihammi katate tori. - segurar uma mão. - mesmo lado. Gyakuhammi katate tori.

- segurar uma mão. - lado contrário.

Morote tori. - segurar com duas mãos, uma única mão.

Ryote tori.

- segurar as duas mãos usando também suas duas mãos.

Kata dori. - segurar com uma mão no ombro.

Ryokata tori - segurar com duas mãos nos ombros.

Ushiro ryo tekubi/te tori. - segurar as mãos por trás.

Ushiro hiji tori. - segurar cotovelos por trás.

Ushiro ryo kata tori - segurar ombros por trás.

Ushiro kubi shime - estrangulamento por trás.

Ushiro tori - segurar por trás, braços mais alto. .

Ushiro Kakae dori - segurar por trás, braços mais baixo

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prontamente utilizará uma técnica que poderá ser pré-determinada ou não, constituindo assim a execução de um kata.

Cada kata terá seu nome escrito e pedido pôr completo em listas e exames e normalmente seguirá a seguinte fórmula:

AI HANMI KATA TE TORI DAI ITI KYO OMOTE.

posição forma de ataque técnica direção

4.4.2.1 KATAS BÁSICOS

Cada faixa tem seu grupo de katas básicos necessários a serem aprendidos e cobrados em exames de mudança de faixa. É claro que o praticante vai utilizar e aprender vários katas. Um treino normal não se restringe somente aos katas de uma faixa. Os katas básicos para a prática do

AIKIDÔ e cobrados no exame de faixa branca para

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- DAÍ ITI KYO (1° grande princípio).

SHOMEN UTI DAÍ ITIKYO OMOTE e URA

(47)

- SHIHO NAGUE (conduzir o braço do parceiro pelas quatro direções)

AIHANMI KATATE TORI SHIHO NAGUE OMOTE

(48)

AIHANMI KATATE TORI SHIHO NAGUE URA あいはんみ かたて と り しほう なげ う ら

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- IRIMI NAGUE (técnica entrando no parceiro) SHOMEN UTI IRIMI NAGUE OMOTE e URA

しょ う めん う ち いり み なげ おもて e う ら

O movimento em URA neste kata é iniciado do mesmo modo que o OMOTE, apenas no momento em que o nague encosta-se ao uke preparando para derrubá-lo, ele deverá executar um giro de 180° em torno de si (tenkan) mesmo conduzindo o

(50)

uke nesse movimento para desequilibrá-lo e assim

entrar para derrubar o parceiro. - KOKYUHO (técnica da respiração). SUWARI WAZA KOKYU HO

すわり わざ こきゅう ほう

Este kata não é propriamente um “golpe”, mas sim um exercício de respiração, postura, relaxamento e

(51)

4º Kyu – FAIXA ROXA

01 – MAE KAITEN UKEMI

まえ かいてん う けみ

02 – USHIRO KAITEN UKEMI

う しろ かいてん う けみ

03 – USHIRO HANTEN UKEMI

う しろ はんてん う けみ

04 – AIHANMI KATATE TORI DAÍ ITIKYO OMOTE

あいはんみ かたて と り だい いちきょ おもて

05 – AIHANMI KATATE TORI DAÍ ITIKYO URA

あいはんみ かたて と り だい いちきょ う ら

06 – KATASODE TORI DAÍ NIKYO OMOTE

かたそで と り だい にきょ おもて

07 – KATASODE TORI DAÍ NIKYO URA

かたそで と り だい にきょ う ら

08 – SHOMEN UTI DAÍ SANKYO OMOTE

しょ めん う ち だい さんきょ おもて

09 – SHOMEN UTI DAÍ SANKYO URA

しょ めん う ち だい さんきょ う ら

10 – GYAKU HANMI KATATE TORI DAÍ YONKYO OMOTE

ぎゃく はんみ かたて と り だい よんきょ おもて

11 – GYAKU HANMI KATATE TORI DAÍ YONKYO URA

ぎゃく はんみ かたて と り だい よう んきょ う ら

12 – GYAKU HANMI KATATE TORI SHIHO NAGUE OMOTE

ぎゃく はんみ かたて と り しほ なげ おもて

(52)

ぎゃく はんみ かたて と り しほ なげ う ら

14 – AI HANMI KATATE TORI IRIMI NAGUE OMOTE

あい はんみ かたて と り いり み なげ おもて

15 – AI HANMI KATATE TORI IRIMI NAGUE URA

あい はんみ かたて と り いり み なげ う ら

16 – SUWARI WAZA KOKYU HO

すわり わざ こきゅ ほ

3º Kyu – FAIXA VERDE

01 – SUWARI WAZA SHOMEN UTI DAÍ ITIKYO OMOTE

すわり わざ しょ めん う ち だい いちきょ おもて

02 – SUWARI WAZA SHOMEN UTI DAI ITIKYO URA

すわり わざ しょ めん う ち だい いちきょ う ら

03 – SUWARI WAZA KATA TORI DAÍ NIKYO OMOTE

すわり わざ かた と り だい にきょ おもて

04 – SUWARI WAZA KATA TORI DAÍ NIKYO URA

すわり わざ かた と り だい にきょ う ら

05 – SUWARI WAZA SHOMEN UTI DAÍ SANKYO OMOTE

すわり わざ しょ めん う ち だい さんきょ おもて

06 – SUWARI WAZA SHOMEN UTI DAÍ SANKYO URA

すわり わざ しょ めん う ち だい さんきょ う ら

07 – SUWARI WAZA GYAKU HANMI KATATE TORI DAÍ YONKYO OMOTE

すわり わざ ぎゃく はんみ かたて と り だい よんきょ おもて

08 – SUWARI WAZA GYAKU HANMI KATATE TORI DAÍ YONKYO URA

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すわり わざ ぎゃく はんみ かたて と り だい よんきょ う ら

09 – YOKOMEN UTI KIRIOROSHI SHIHO NAGUE OMOTE

よこめん う ち きり おろし しほ なげ おもて

10 – YOKOMEN UTI KIRIKAESHI SHIHO NAGUE URA

よこめん う ち きり かえし しほ なげ う ら

11 – YOKOMEN UTI KIRIOROSHI IRIMI NAGUE OMOTE

よこめん う ち きり おろし いり み なげ う ら

12 – YOKOMEN UTI KIRIKAESHI IRIMI NAGUE URA

よこめん う ち きり かえし いり みな なげ う ら

13 – SHOMEN TSUKI KOTEGAESHI NAGUE

しょ めん つき こてがえし なげ

14 – RYOTE TORI SHIHO NAGUE OMOTE

り ょ て と り しほ なげ おもて

15 – RYOTE TORI SHIHO NAGUE URA

り ょ て と り しほ なげ う ら

16 – SUWARI WAZA KOKYU HO

すわり わざ こきゅ ほ

2º Kyu – FAIXA AZUL 01 – SHOMEN TSUKI DAÍ ITIKYO OMOTE

しょ めん つき だい いちきょ おもて

02 – SHOMEN TSUKI DAI ITIKYO URA

しょ めん つき だい いちきょ う ら

03 – MUNA TORI DAÍ NIKYO OMOTE

(54)

04 – MUNA TORI UDEHIJIGUI

むな と り う でひじぎ

05 – USHIRO RYOKATA TORI DAI SANKYO OMOTE

う しろ り ょ かた と り だい さんきょ おもて

06 – USHIRO RYOKATA TORI DAI SANKYO URA

う しろ り ょ かた と り だい さんきょ う ら

07 – USHIRO RYOTEKUBI TORI DAÍ YONKYO OMOTE

う しろ り ょ てく び と り だい よんきょ おもて

08 – USHIRO RYOTEKUBI TORI DAÍ YONKYO URA

う しろ り ょ てく び と り だい よんきょ う ら

09 – HANMI HANDACHI GYAKU HANMI KATATE TORI SHIHO NAGUE OMOTE

はんみ はんだち ぎゃく はんみ かたて と り しほ なげ おもて

10 – HANMI HANDACHI GYAKU HANMI KATATE TORI SHIHO NAGUE URA

はんみ はんだち ぎゃく はんみ かたて と り しほ なげ う ら

11 – SHOMEN TSUKI IRIMI NAGUE OMOTE

しょ めん つき いり み なげ おもて

12 – USHIRO KATATE MOCHI KUBISHIME IRIMI NAGUE URA

う しろ かたて もち く びしめ いり みな なげ う ら

13 – KATATE TORI SUMI OTOSHI

かたて と り すみ おと し

14 – USHIRO RYOTE KUBI TORI KOTEGAESHI OMOTE

う しろ り ょ て く び と り こてがえし おもて

15 – USHIRO RYOTE KUBI TORI KOTEGAESHI URA

(55)

16 – GYAKU HANMI KATATE TORI KAITEN NAGUE OMOTE

ぎゃく はんみ かたて と り かいてん なげ おもて

17 – GYAKUHANMI KATATE TORI KAITEN NAGUE URA

ぎゃく はんみ かたて と り だいてん なげ う ら

18 – TATI WAZA MOROTE TORI KOKYU HO OMOTE

たち わざ もろて と り こきゅ ほ おもて

19 – TATI WAZA MOROTE TORI KOKYU HO URA

たち わざ もろて と り こきゅ ほ う ら

20 – AI HANMI KATATE TORI JYUWAZA (10 GOLPES)

あい はんみ かたて と り じゅ わざ

1º Kyu – FAIXA MARROM

01 – 12 WAZA (5º AO 2º KYU) ESCOLHIDOS PELO JUIZ

02 – RYOTE MOCHI KOKYU NAGUE

り ょ て もち こきゅ なげ

03 – MOROTE TORI KOSHI NAGUE

もろて と り こし なげ

04 – RYOTE MOCHI KOSHI NAGE

り ょ て もち こし なげ

05 – USHIRO RYO TEKUBI TORI SHIHO NAGE OMOTE

う しろ り ょ てく び と り しほ なげ おもて

06 – USHIRO ERI TORI KOTEGAESHI

う しろ えり と り こてがえし

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う しろ り ょ かた どり こてがえし

08 – USHIRO KAKAE DORI KOTEGAESHI

う しろ かかえ どり こてがえし

09 – MOROTE TORI JIYU WAZA

もろて と り じゅ わざ

1º Kyu – FAIXA MARROM (PARTE B)

01 – 12 WAZA (5º AO 2º KYU) ESCOLHIDOS PELO JUIZ 02 – USHIRO RYOTEKUBI TORI (3)

う しろ り ょ てく び と り

A) JIUN KOSHI NAGUE じゅん こし なげ

B) GUIKU KOSHI NAGUE ぎゃく こし なげ

C) JIUN SUKASHI KOSHI NAGUE じゅん すかし こし なげ

03 – USHIRO KATATE MOTI KUBISHIME (4)

う しろ かたて もち く びしめ

A) JIUN KOSHI NAGUE じゅん こし なげ

B) JIUN TE TORI KOSHI NAGUE じゅん て と り こし なげ

C) NAKA SODE TORI GYAKU KOSHI NAGUE なか そで と り ぎゃく こし なげ

D) NAKA SODE TORI JIUN KOSHI NAGUE

(57)

04 – YOKOMEN UTI KIRIKAESHI DAI ITIKYO URA

もろて と り じゅ わざ

05 – KATA SODE TORI DAÍ ITIKYO OMOTE

かた そでと り だい いちきょ おもて

06 – USHIRO RYOTE TORI DAÍ ITIKYO OMOTE/ URA

う しろ り ょ て と り だい いちきょ おもて / う ら

07 - RYOTE TORI SHIHO NAGUE OMOTE

り ょ て と り しほ なげ おもて

08 – RYOTE TORI SHIHO NAGUE URA

り ょ て と り しほ なげ う ら

09 – KATATE TORI DAÍ NIKYO URA

かたて と り だい にきょ う ら

10 – KATATE TORI DAÍ SANKYO OMOTE

かたて と り だい さんきょ おもて

11 – KATATE TORI DAÍ YONKYO

かたて と り だい よんきょ

12 – KATATE RYOTE MOTI JIYU WAZA (15 GOLPES)

かたて り ょ て もち じゅ わざ

SHODAN

1. 20 Wazas (5 ao 1 Kyu) escolhidos pelo juiz 2. Ushiro Ryotekubi Tori Koshi Nage (1 a 3) 1) Jun Koshi Nage

2) Gyaku Koshi Nage 3) Jun Sukashi Koshi Nage

(58)

3. Ushiro Katate Mochi Kubishime Koshi Nage (1 a 4) 4) Jun Koshi Nage

5) Jun Te Tori Koshi Nage

6) Naka Sode Tori Gyaku Koshi Nage 7) Naka Sode Tori Jun Koshi Nage 4. Tanto Dori (1 a 10) escolhido pelo juiz Tanto Dori Choku Zuki Daí San Kyo Omote Tanto Dori Choku Zuki Irimi Nage Omote Tanto Dori Choku Zuki Irimi Nage Ura

Tanto Dori Yokomen Uchi Kirikaeshi Dai Go Kyo Omote Tanto Dori Yokomen Uchi Kirikaeshi Dai Go Kyo Ura

Tanto Dori Yokomen Uchi Kirioroshi Kotegaeshi Nage Omote Tanto Dori Shomen Tsuki Kotegaeshi Nage Omote

Tanto Dori Shomen Tsuki Kotegaeshi Nage Ura Tanto Dori Yokomen Uchi Shiho Nage Omote Tanto Dori Yokomen Uchi Shiho Nage Ura Tanto Dori Shomen Tsuki Ude Hijiki 5. Tachi Dori (1 a 9) escolhidos pelo juiz Obs: Gyaku Hanmi (SOTO)

Gyaku Hanmi Ushiro Kokyu Nage Gyaku Hanmi Irimi Nage

Gyaku Hanmi Kidori Gyaku Hanmi Kotegaeshi

Gyaku Hanmi Hiji Ate Mae Kokyu Nage Gyaku Hanmi Shiraha Dori

Gyaku Hanmi Dai San Kyo Gyaku Hanmi Kaiten Kokyu Nage Gyaku Hanmi Ude Hijiki

Gyaku Hanmi Dai Yon Kyo Obs: Ai Hanmi (Uti)

Ai Hanmi Mae Kokyu Nage Ai Hanmi Kotegaeshi Ai Hanmi Dai San Kyo Ai Hanmi Dai Yon Kyo

Ai Hanmi Tembin Kokyu Nage

(59)

Ai Hanmi Shiho Nage

6. Ryote Tori Jiyu Waza (20 técnicas)

NIDAN

1. Técnicas de listas anteriores solicitadas pela banca 2. Ken no Suburi

Ippon me (Migui Ashi Mae Shomen Uchi)

Nihon me (Migui Ashi Hampo Ushiro Shomen Uchikomi) Sambon me (Migui Ashi Ookiku Ushiro Ato Shomen Uchikomi) Shihon me (Migui Ashi Ushiro Ato Renzoku Uchikomi)

Gohon me (Uke Men Uchi Renzoku Uchikomi)

Roppon me (Migui Ashi Ushiro Men Uchi Choku Tsuki Uke Renzoku)

Shichihon me (Migui Ashi Ushiro Men Uchi Hidari Choku Tsuki Uke Migui Shomen Uchi Hidari Choku Tsuki)

3. JO NO SUBURI (1 a 20) . Tsuki no Gohon: (1) Choku Tsuki (2) Gaeshi Tsuki (3) Ushiro Tsuki

(4) Tsuki Gedan Gaeshi (5) Tsuki Jodan Gaeshi .

Men Uti no Gohon: (6) Shomen Utikomi (7) Renzoku Utikomi (8) Men Uti Gedan Gaeshi (9) Men Uti Ushiro Tsuki

(10) Guiaku Yokomen Ushiro Tsuki .

Katate no Sanbon:

(60)

(12) Katate Tooma Uti

(13) Katate Hachi No Ji Gaeshi .

Hasso Gaeshi no Gohon: (14) Hasso Gaeshi Uti (15) Hasso Gaeshi Tsuki (16) Hasso Gaeshi Ushiro Tsuki (17) Hasso Gaeshi Ushiro Uti (18) Hasso Gaeshi Ushiro Barai

.

Nagare Gaeshi no Nihon:

(19) Men Uti Hidari Nagare Gaeshi Uti

(20) Gyaku Yokomen Migui Nagare Gaeshi Tsuki 4. Futarigake Kokyu Nage

Futarigake Ryote Mochi Kaiten Kokyu Nage Futarigake Ryote Mochi Mae Kokyu Nage Futarigake Ryote Mochi Ushiro Kokyu Nage Futarigake Ryote Tori Shiho Nague

SANDAN

1. Técnicas de listas anteriores (V Kyu a Nidan) solicitadas pela banca

2. Sanjuichi no Kata 3. Jo Tori

Ai Hanmi Choku Tsuki Hidari Shitagawa ni Kaeshi Kokyu Nage

Ai Hanmi Choku Tsuki Shiho Nage Omote Ai Hanmi Choku Tsuki Shiho Nage Ura

Gyaku Hanmi Choku Tsuki Tembin Kokyu Nage Ai Hanmi Choku Tsuki Tembin Kokyu Nage

Ai Hanmi Choku Tsuki Waki Shita kara Ushiro ni Kokyu Nage Ai Hanmi Choku Tsuki Ude Hijiki

(61)

Ai Hanmi Choku Tsuki Hidari Ue Mawashi Kokyu Nage Gyaku Hanmi Choku Tsuki Kokyu Nage Omote

Gyaku Hanmi Choku Tsuki Koshi Hineri Kokyu Nage Gyaku Hanmi Choku Tsuki Hidari Osae

4. FUTARI GAKE KOKYU NAGUE (1 A 3)

1) Futari Gake Ryo Te Mochi Kaiten Kokyu Nague 2) Futari Gake Ryo Te Mochi Mae Kokyu Nague 3) Futari Gake Ryo Te Mochi Ushiro Kokyu Nague

(62)

5. REFERENCIAS

Colatto, Fabio. AIKIDO – Apostila Auxiliar Para a Prática. ASCAI. 2003.

Bull, Wagner. Aikido, o caminho da sabedoria:

Dobun, história e cultura. 10 ed. São Paulo: Pensamento, 2003. 496 p. ISBN 85-315-1322-7.

Bull, Wagner. Aikido, o caminho da sabedoria: a

teoria. 10 ed. São Paulo: Pensamento, 2003. 488 p. ISBN 85-315-1320-0.

Bull, Wagner. Aikido, o caminho da sabedoria: a

técnica. 10 ed. São Paulo: Pensamento, 2003. 496 p. ISBN 85-315-1321-9.

Cohn, Ernesto. Aikido: técnica e filosofia. São

Paulo: Escrituras, 2001. 131p. ISBN: 8586303976

Ueshiba, Morihei. Budô: ensinamentos do

fundador do Aikido. 21 ed. São Paulo: Cultrix, 2001. 135p. ISBN: 8531606748

Ueshiba, Kisshomaru. O espírito do Aikido. 2. ed.

São Paulo : Cultrix, 2001. 158p. ISBN: 8531604648

(63)

Ueshiba, Morihei. A arte da paz : ensinamento do

fundador do Aikido. Rio de Janeiro : Rocco, 2002. 125p. ISBN: 8532512399

Stevens, John. A filosofia do Aikido São Paulo :

Cultrix, 2004. 160p. ISBN: 8531608228

Stevens, John. Os segredos do Aikido : os

ensinamentos secretos do Akido segundo seu fundador Morihei Ueshiba. São Paulo : Pensamento, 1998. 192p. ISBN: 8531510236.

(64)
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“Você e tudo o que possui, deve ser dedicado às causas majestosas; como guerreiros no caminho marcial, é nosso dever seguir a vontade de Deus, tanto externa como internamente, ajudando as pessoas”.

MORIHEI UESHIBA

Referências

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