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RESPOSTAS AGUDAS DA PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA E DUPLO PRODUTO APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS

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RESPOSTAS AGUDAS DA PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA

CARDÍACA E DUPLO PRODUTO APÓS UMA SESSÃO DE

EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Luiz Filipe Nossar Prisco1, Paulo Gil Salles1. RESUMO

Uma única sessão de exercícios resistidos pode provocar várias respostas fisiológicas, como promover a queda sustentada da Pressão Arterial no período pós-esforço, conhecida como Hipotensão Pós-Exercício. O Duplo Produto é considerado um bom parâmetro para avaliar a sobrecarga cardíaca associada a esses exercícios. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar as respostas agudas da Pressão Arterial, Frequência Cardíaca e Duplo Produto após uma sessão de exercícios resistidos. A amostra foi constituída de 25 indivíduos, sendo 17 do gênero masculino e 8 do gênero feminino, não obesos e que participavam de um programa regular de treinamento de exercícios resistidos, há pelo menos 4 meses. Os voluntários participaram de uma sessão de exercícios resistidos, sem alterar a série de exercícios a que estavam acostumados a fazer, e tiveram a Pressão Arterial, Frequência Cardíaca e o Duplo Produto verificados no período pré-exercício em repouso, e aos 15, 30, 45 e 60 minutos após o término da sessão, no período pós-exercício. Foi utilizado o Teste T-Student Pareado, com critério de significância de p<0.05, para analisar as diferenças entre os valores encontrados. Os resultados do presente estudo sugerem que uma sessão de exercícios resistidos pode proporcionar importantes reduções na Pressão Arterial e na carga de trabalho cardíaco, medido pelo Duplo Produto, no período pós-exercício.

Palavras-chave: Exercícios resistidos. Hipotensão pós-exercício. Frequência cardíaca. Duplo produto.

ACUTE RESPONSES OF BLOOD PRESSURE, HEART RATE AND

RATE PRESSURE PRODUCT AFTER A SESSION OF RESISTANCE

TRAINING

ABSTRACT

A single bout of resistance exercise can provide several physiological responses such as promoting sustained drop in Blood Pressure in post-exercise period, known as Post-Exercise Hypotension. The Rate Pressure Product is considered a good parameter to evaluate the association of these exercises with cardiac overload. So that, the aim of this study was to evaluate the acute responses on Blood Pressure, Heart Rate and Rate Pressure Product after a resistance training session. The sample consisted of 25 subjects, 17 male and 8 female, non-obese and who were training in a program of resistance exercise for at least 4 months. The volunteers participated in a resistance training session with the same characteristics they used to do, and had the Blood Pressure, Heart Rate and Rate Pressure Product checked at rest, on the pre-exercise period, and at 15, 30, 45 and 60 minutes after the end of the session, on the post-exercise period. The Paired Student T test was used with significance criterion of p <0.05, to analyse the differences between these values. The results of this study suggest that a resistance training session can provide significant reductions in Blood Pressure and cardiac workload, measured by the Rate Pressure Product, on post-exercise period.

Keywords: Resistance exercise. Post exercise hypotension. Heart rate. Rate pressure product.

após uma sessão de exercícios resistidos.

, vol. 13, n. 3, p. 123-130, 2014.

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INTRODUÇÃO

A melhora da aptidão física pode contribuir para a saúde de indivíduos de todas as idades. Dentre as atividades físicas que são indicadas para melhorar a saúde, a prática dos exercícios resistidos (ER) vem sendo recomendada por importantes agências normativas da atividade física, como o American College of Sports Medicine (ACSM, 2004), por melhorar a força e a resistência muscular, além de contribuir para uma composição corporal mais equilibrada.

Uma única sessão de ER pode provocar várias respostas fisiológicas transitórias, enquanto várias sessões, com consequente acúmulo dessas respostas transitórias, podem se traduzir em adaptações mais permanentes ou crônicas (HAMER, 2006).

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Hipertensão e a Sociedade Brasileira de Nefrologia (2010), a Hipertensão Arterial (HA), que é caracterizada pela pressão arterial (PA), de forma sustentada, igual ou superior a 140 x 90 mm Hg, pode ser considerada como um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, tais como a doença cerebrovascular, a doença arterial coronariana, a insuficiência cardíaca e a doença arterial obstrutiva periférica. Portanto, estudar o comportamento dos marcadores hemodinâmicos após uma sessão de ER pode ser de grande importância, quando o objetivo é o tratamento, de forma não farmacológica, da HA.

Vários estudos mostram que a PA de indivíduos hipertensos e normotensos sofre alterações durante e após as séries de ER (POLITO; FARINATTI, 2003; POLITO; FARINATTI, 2006), e sugerem que essas alterações podem estar relacionadas com a intensidade e volume de treinamento empregado (MATOS et al., 2013), e também com o tamanho da massa muscular envolvida (D’ASSUNÇÃO et al., 2007).

As respostas cardiovasculares agudas, quando as medidas são realizadas durante a execução dos ER, apresentam um aumento da frequência cardíaca (FC) e da PA mediado pelo sistema nervoso simpático que age sobre a permeabilidade do sódio e do cálcio no músculo e sobre a resistência vascular periférica (POLITO; FARINATTI, 2003; MAIOR; GONÇALVES; MAROCOLO, 2007).

O exercício físico pode promover a queda sustentada da PA no período pós-esforço. Esse efeito clássico, que é denominado Hipotensão Pós-Exercício (HPE), está bem demonstrado em relação aos exercícios aeróbicos (WALLACE, 2003; ACSM, 2004; HAMER, 2006) e também tem sido estudado diante dos ER, sobre os quais ainda existem controvérsias a respeito dos mecanismos que gerenciam a HPE (UMPIERRE; STEIN, 2007).

Os resultados disponíveis do comportamento da PA após o ER são poucos e, até certo ponto, conflitantes. Segundo Bermudes et al., (2004), não foi identificada, independentemente da faixa etária, da intensidade do exercício e do estado de treinamento, redução significativa na PA após a realização de uma sessão de ER por sujeitos normotensos, em monitorização de 24h. Provavelmente, a condição clínica da amostra foi determinante nesses estudos, visto que indivíduos normotensos tendem a exibir HPE mais discreta que hipertensos, principalmente em períodos longos de acompanhamento.

Em se tratando de relevância clínica, a HPE pode ser entendida como uma estratégia de ação não farmacológica para a redução da PA. Contudo, é importante que a duração da HPE seja a mais longa possível, e segundo Polito; Farinatti (2006), existe relato de HPE por mais de 12h após ER.

Indivíduos que apresentam manifestações de coronariopatias devem ser submetidos a um programa de reabilitação cardíaca. Atualmente, esses programas além de utilizar os exercícios aeróbicos, enfatizam a prática de ER (CAMARA; SANTOS; VELARDI, 2010). Com o objetivo de manter a segurança cardiovascular e avaliar o esforço cardíaco, é recomendado o uso do Duplo Produto (DP), que é calculado através da multiplicação da FC pela PA sistólica (PAS), e é considerado um bom parâmetro para avaliar a sobrecarga cardíaca associada aos ER, mesmo entendendo que, por essa atividade não ser contínua, a correlação do DP com o consumo de oxigênio miocárdico não é tão forte (CRUZ et al., 2007).

O DP, durante exercícios contrarresistência, costuma ser baixo, porque apesar da PA poder assumir valores bastante elevados durante o treinamento de força, o mesmo não acontece com a FC (POLITO; FARINATTI, 2003). Quando a carga de trabalho cardíaco é acessada no período pós-esforço, já foram registrados valores para o DP mais baixos que o de repouso em indivíduos hipertensos (RONDON et al., 2002) e valores mais elevados que o de repouso em idosos (QUEIROZ et al., 2013), demonstrando que não existe um padrão definido para o comportamento do DP no período de recuperação.

O objetivo deste estudo foi investigar as respostas agudas da PA, FC e DP, após uma sessão de exercícios resistidos, de indivíduos que participavam regularmente de um programa treinamento contrarresistência.

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METODOLOGIA

A amostra do estudo foi composta por 25 universitários, aparentemente saudáveis, sendo 17 do gênero masculino (idade 27,5 ± 10,2 anos) e 8 do gênero feminino (idade 31,6 ± 9,5 anos), não obesos (IMC < 30) e que participavam de um programa regular de treinamento de exercícios resistidos, há pelo menos 4 meses.

Para participar do estudo, os voluntários não poderiam estar utilizando nenhum tipo de ergogênico, nenhum medicamento que de alguma forma afetasse a PA ou a FC, não ter ingerido álcool ou cafeína nas últimas 24 horas antes do teste, ter feito a última refeição pelo menos 2 horas antes do teste e não apresentar nenhum problema de saúde que pudesse perturbar a coleta ou a interpretação dos dados.

Antes de participar do estudo, todos os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para pesquisas com seres humanos, conforme Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil.

Para determinar o IMC dos voluntários, a massa corporal foi verificada com o voluntário vestindo somente camiseta e short. Para tal, foi utilizada uma balança digital da marca Filizzola, modelo PL 180, com graduação a cada 100g, que também possuía um estadiômetro graduado a cada 0,01m, que foi utilizado para medir a altura.

A medida da PA foi realizada através do aparelho digital da marca Omron modelo HEM 7200 que é validado para pesquisas clínicas (BELGHAZI et al., 2007), da mesma forma que o frequencímetro da mesma marca, que foi utilizado para verificar a FC dos voluntários.

Os dados referentes à PA, FC e DP foram coletados no período pré-exercício, após o voluntário permanecer sentado em ambiente tranquilo e confortável por 10 minutos e no período pós-exercício, aos 15, 30, 45 e 60 minutos após o término da série de ER, com o voluntário permanecendo sentado no mesmo ambiente tranquilo e confortável.

Os voluntários foram instruídos a executar normalmente as séries de ER que haviam sido prescritas por seus professores e que estavam acostumados a fazer. Embora os exercícios variassem de um voluntário para outro, nas séries de todos eles podiam ser observados exercícios específicos para os membros inferiores (quadríceps, glúteos, isqueo-poplíteos e panturrilhas), membros superiores (bíceps, tríceps e ombros) e tronco (abdome, peitorais e músculos dorsais).

O teste T-Student pareado, do pacote estatístico SPSS da IBM®, foi utilizado para a análise das

diferenças entre resultados dos diversos momentos em que as variáveis foram verificadas, com nível de significância de p<0,05.

RESULTADOS

A tabela 1 mostra a análise descritiva dos resultados obtidos nos diversos momentos de avaliação.

Tabela 1. Análise descritiva dos resultados.

Média Desvio padrão Mínimo Máximo

n = 25 Idade (anos) 26 10 18 49 Massa (Kg) 72,6 10,4 52,0 91,3 Altura (m) 1,72 0,06 1,61 1,83 IMC (kg/m2) 24,14 2,72 20,04 29,34 PAS(mm Hg) Pré 15 min 30 min 45 min 122 120 116 118 14 16 14 13 99 108 104 98 164 166 157 151

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PAD (mm Hg) Pré 15 min 30 min 45 min 60 min 79 80 73 76 75 7 8 9 9 8 65 62 59 54 58 100 101 94 97 96 FC (bpm) Pré 15 min 30 min 45 min 60 min 74 94 82 77 75 4 9 5 5 6 66 78 74 69 66 82 108 94 91 90 DP (bpm x mm Hg) Pré 15 min 30 min 45 min 60 min 9176 11712 9775 9348 8736 1248 2127 1434 1235 1201 6831 9048 8436 7383 6864 12136 17264 14130 12382 12516

Para analisar as respostas hemodinâmicas agudas após uma sessão de ER, é preciso observar as alterações desses parâmetros do momento pré-exercício para os momentos pós-exercício, no período de recuperação.

Dessa forma, comparando os valores da PA do momento pré com os valores dos momentos pós-exercício, é possível observar que tanto a PAS quanto a PAD sofreram alterações. O gráfico 1 mostra o comportamento da PAS média, no momento pré-exercício e nos momentos pós-exercício, aos 15, 30, 45 e 60 minutos de recuperação.

Continuação

* Diferenças significativas da PAS em relação ao momento pré-exercício (p<0,05).

Gráfico 1. PAS média nos diversos momentos avaliados.

A PAS apresentou redução significativa (p<0,05) somente quando comparado valor pré-exercício com os valores apresentados nos 30 e 60 minutos do período de recuperação.

O gráfico 2 mostra o comportamento da PAD média, no momento pré-exercício e nos momentos pós-exercício, aos 15, 30, 45 e 60 minutos de recuperação.

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* Diferenças significativas da PAD em relação ao momento pré-exercício (p<0,05).

Gráfico 2. PAD média nos diversos momentos avaliados.

Em relação à PAD, a redução foi sempre significativa (p<0,05), exceto para a diferença entre o momento pré-exercício e os 15 minutos de recuperação.

A FC média dos voluntários apresentou elevação significativa do momento pré para os 15, 30 e 45 minutos do período de recuperação pós-exercício (p<0,05), conforme mostra o gráfico 3.

* Diferença significativa da FC em relação ao momento pré-exercício (p<0,05).

Gráfico 3. Variação da FC média dos voluntários.

O gráfico 4 mostra que o DP médio apresentou elevação significativa (p<0,05) quando comparado o momento pré-exercício com os momentos de 15 e 30 minutos de recuperação pós-exercício. A diferença entre o DP do momento pré-exercício e de 45 minutos de recuperação não se mostrou significativa, indicando que neste momento o DP estava em trajetória descendente, após atingir seu valor mais elevado aos 15 minutos de recuperação. Este fato é comprovado pela redução significativa (p<0,05) do DP médio no momento de 60 minutos de recuperação para um valor abaixo do valor médio do momento pré-exercício.

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* Aumento significativo do DP em relação ao momento pré-exercício (p<0,05).

# Redução significativa do DP em relação ao momento pré-exercício (p<0,05).

Gráfico 4. Variação da média do Duplo Produto dos voluntários. DISCUSSÃO

A contribuição do presente estudo está em analisar as respostas hemodinâmicas em uma amostra de indivíduos não atléticos, mas que também não exibiam quadro de comprometimento cardiovascular, em situações semelhantes às encontradas em academias, uma vez que a série de exercícios usual de cada voluntário não foi alterada para a realização do estudo.

Como ocorrido em outros estudos (KELLEY; KELLEY, 2000; CORNELISSEN; FAGARD, 2005; POLITO; FARINATTI, 2006), o efeito conhecido como hipotensão pós-exercício também ficou bem claro no presente estudo, quando a PAS e a PAD média dos voluntários apresentaram reduções significativas comparadas aos valores pré-exercício.

O resultado mais importante encontrado foi que a FC e o DP apresentaram aumento significativo logo após o término dos exercícios, quando aos 15 minutos de recuperação foi assinalado o maior valor para esses dois parâmetros. A partir daí, com o passar do tempo, a trajetória passou a ser descendente e a FC, aos 60 minutos de recuperação, não apresentava diferença significativa em relação ao momento pré-exercício e o DP apresentava valores significativamente inferiores aos valores pré-exercício.

Poucos estudos foram feitos com o objetivo de avaliar o DP no período de recuperação, após ER. Alguns desses, como o de Cruz et al., (2007), só avaliaram esses parâmetros imediatamente após o ER e encontraram aumento tanto para a PAS quanto para a FC, o que elevava drasticamente o DP.

Contrastando com os achados desse estudo, Queiroz et al., (2013) concluíram que a carga de trabalho cardíaco e a FC permaneciam elevadas por até 4,5 horas após uma série de exercícios com pesos. No presente estudo, a carga de trabalho cardíaco, medida pelo DP, sofreu aumento significativo nos minutos iniciais do período de recuperação, porém já aos 60 minutos após o término dos ER, o DP já apresentava valor significativamente inferior ao apresentado em repouso.

Comparar os valores do DP encontrados neste estudo com outros que utilizavam exercícios aeróbicos (FARINATTI; ASSIS, 2000), mostra que os ER impuseram menor solicitação cardíaca que a atividade aeróbica. Camara; Santos; Velardi (2010) também observaram esse fato e concluíram os ER podem ser utilizados com segurança na reabilitação cardíaca.

Segundo Queiroz et al., (2013), uma única sessão de ER pode, no período de recuperação, reduzir a PA e, consequentemente, a carga de trabalho cardíaco. Por outro lado, os autores relatam que a FC permanece elevada após uma sessão de ER, aumentando a carga de trabalho cardíaco. Dessa forma, o efeito de uma sessão de ER sobre a carga de trabalho cardíaco depende do equilíbrio e interação entre a PAS e a FC.

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No presente estudo, observando a interação PAS e FC, pode-se considerar que a variação observada no DP pós-exercício deve-se, principalmente, às mudanças ocorridas com a FC, uma vez que a PAS, no período pós-exercício, decresceu de forma quase linear.

CONCLUSÃO

Os resultados do presente estudo sugerem que uma sessão de exercícios resistidos pode proporcionar importantes reduções na PA e na carga de trabalho cardíaco, medido pelo DP, no período pós-exercício.

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1 ABEU Centro Universitário – UNIABEU, Belford Roxo/RJ.

Este estudo foi realizado com incentivo do Programa de Bolsas Institucionais (PROBIN) da UNIABEU.

Rua Arnaldo Tavares, 595 Nova Cidade Nilópolis/RJ 26535-070

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