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EXAME DE SELEÇÃO

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Academic year: 2021

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CURSO DIURNO

EXAME DE SELEÇÃO - 2016

DATA:

05/12/2015 DISCIPLINA: MATEMÁTICA CADERNO DE QUESTÕES Nome do candidato: _________________________________________________________________ Nº de inscrição:________________ Observações:

1. Duração da prova: 120 minutos.

2. Colocar nome e número de inscrição no caderno de questões e no caderno de repostas. 3. Todo material recebido deve ser devolvido no final da prova.

4. Não é permitido consulta nem empréstimo de material durante a prova.

5. Não é permitido o uso de calculadora, celular, ou qualquer outro aparelho eletrônico, de cálculo ou de comunicação.

6. A permanência mínima do candidato em sala é de 1 (uma) hora.

7. Os examinadores só esclarecerão dúvidas de impressão. A interpretação das questões faz parte da avaliação.

8. A prova tem 20 (vinte) questões objetivas. Confira. 9. Utilize como rascunho o verso das folhas da prova.

10. As questões podem ser resolvidas a lápis no caderno de questões.

11. As questões são de múltipla escolha, assinale a resposta preenchendo a CANETA com um “X”, no GABARITO, a alternativa que você julgar correta.

12. Não rasure o GABARITO.

13. Registrar os cálculos das questões. 14. Boa Prova.

(2)

Exame de Seleção 2016 – MATEMÁTICA – DIURNO – 05/12/2015

_____________________________________________________________________________ 2

1ª Questão: Comprei 60 figurinhas. Aproveitei 75% dessas figurinhas e colei-as no meu álbum. Quantas figurinhas eu colei no álbum?

a) 10 b) 15 c) 30 d) 45

2ª Questão: Leia atentamente as afirmações feitas pelos dois alunos a seguir:

Marque somente a afirmação CORRETA: a) Somente a afirmativa do Aluno I é falsa. b) Somente a afirmativa do Aluno II é falsa.

c) As afirmativas do Aluno I e Aluno II são verdadeiras. d) As afirmativas do Aluno I e do Aluno II são falsas.

3ª Questão: O valor numérico da expressão 2b2 +8 para b=−3 é: a) 17

b) 18 c) 26 d) 34

4ª Questão: Quatro amigos, João, Pedro, Ana e Maria saíram juntos para fazer um passeio pelo mesmo caminho. Até agora, João andou

8 6 do caminho; Pedro 12 9 ; Ana 8 3 e Maria 6 4 . Os amigos que se encontram no mesmo ponto do caminho são:

a) João e Pedro. b) João e Ana. c) Ana e Maria. d) Pedro e Ana.

5ª Questão: Duas rodovias A e B distam 480 km e a distância entre suas representações em certo mapa é de 12 km. Se a distância entre as representações de duas outras cidades C e D neste mesmo mapa é de 5 cm, então a distância real entre as mesmas é de:

a) 200 km. b) 210 km. c) 220 km. d) 230 km.

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Exame de Seleção 2016 – MATEMÁTICA – DIURNO – 05/12/2015

_____________________________________________________________________________ 3

6ª Questão: O aluno Marcos do 6º ano do Ensino Fundamental, por não ter comparecido à aula na qual o professor de Matemática explicou a matéria sobre Múltiplos e Divisores de um número natural, teve a seguinte dúvida:

48 é múltiplo de 3?

Quatro de seus colegas responderam à sua pergunta. Leia essas respostas abaixo: Colega I - Sim, porque o número 3 pertence ao conjunto dos divisores de 48. Colega II - Sim, pois a divisão do número 48 pelo número 3 é exata.

Colega III - Sim, porque o resto da divisão, considerando 48 como dividendo e 3 como divisor é zero. Colega IV – Sim, porque o número 48 pode ser escrito como a soma de 3 e 45.

Um dos colegas de Marcos não respondeu de forma correta ao seu questionamento. Marque a opção que apresenta a identificação desse colega.

a) Colega I b) Colega II c) Colega III d) Colega IV

7ª Questão: Analise, atentamente, as seguintes afirmativas: I 3 3 2 9 3 = II

5

5

5

2 1

=

− III 0,222... 9 16 4 = IV

(

25

)

2 5 1 − = −

Marque, a seguir, a alternativa CORRETA: a) I, III e IV são verdadeiras.

b) II, III e IV são verdadeiras. c) I, II e III são verdadeiras. d) I, II e IV são verdadeiras.

8ª Questão: Um número é composto de três algarismos. O algarismo das unidades é 2 e o das centenas é 5.

5 __ 2

Podemos afirmar, CORRETAMENTE, que o algarismo das dezenas:

a) Deverá ser necessariamente o número 5, para que o número formado seja divisível por 3. b) Poderá ser o número 8, para que o número composto pelos três algarismos seja divisível por 6. c) Poderá ser qualquer algarismo, para que o número seja divisível por 5.

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Exame de Seleção 2016 – MATEMÁTICA – DIURNO – 05/12/2015

_____________________________________________________________________________ 4

9ª Questão: Carla tirou todo o seu dinheiro da caderneta de poupança para fazer uma viagem de férias. Gastou 5 2 com as passagens e 3 1

com roupas novas.

Marque, a seguir, a alternativa CORRETA:

a) O gasto de Carla com roupas foi maior que o gasto na compra das passagens. b) Carla gastou

15 11

da quantidade do dinheiro que possuía na caderneta de poupança. c) Sobrou exatamente 26% do dinheiro para Carla levar na viagem.

d) Carla gastou Toto o seu dinheiro com a compra das passagens e das roupas.

10ª Questão: A bilheteria de um teatro apurou R$ 1.550,00 vendendo ingressos a 100 pessoas. O ingresso custava R$ 20,00 e estudantes pagam somente metade. O número x de estudantes é dado pelo sistema formado pelas equações:

a)    = + = + 1550 20 10 100 y x y x b)    = + = + 1550 10 20 100 y x y x c)    = + = + 1550 2 100 y x y x d)    = + = + 1550 100 2 y x y x

11ª Questão: A área do triângulo a seguir mede 6 m2. O valor do perímetro desse triângulo é:

a) 6 m b) 9 m c) 10 m d) 12 m

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Exame de Seleção 2016 – MATEMÁTICA – DIURNO – 05/12/2015

_____________________________________________________________________________ 5

12ª Questão: O volume de um cubo é de 729 cm3. Um segundo cubo tem medida de aresta 1 cm

maior do que a do primeiro.

Marque a alternativa CORRETA relacionada às informações fornecidas acima. a) O valor da aresta do primeiro cubo é de 729 cm.

b) A área da face do segundo cubo possui duas unidades a mais que a dor primeiro cubo. c) A aresta do segundo cubo poderá ser calculada através da expressão 3 729 +1.

d) O volume do segundo cubo possui 271 cm3 a mais que o volume do primeiro.

13ª Questão: Considere a fórmula matemática

3 + = S R V . Quando R=28,8 e S =1,5, o valor de V é: a) 6,4 b) 5,8 c) 5,4 d) 4,2

14ª Se um cateto e a hipotenusa de um triângulo retângulo medem

a

e 3a, respectivamente, então o cosseno do ângulo oposto ao menor lado é:

a)

10

10

b)

3

2

2

c)

2

2

d)

2

2

15ª Questão: Observe as quatro cartelas apresentadas a seguir:

O menor número, resultado das operações indicadas nas cartelas, está associado à cartela cujo animal é:

a) Um porco. b) Um gato. c) Um coelho. d) Uma borboleta.

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Exame de Seleção 2016 – MATEMÁTICA – DIURNO – 05/12/2015

_____________________________________________________________________________ 6 16ª Questão: O dono de um carrinho de lanches levou 90 sanduíches naturais para vender na praia. Iniciou o dia vendendo cada um por R$ 6,00 e, como até o final da manhã havia vendido apenas 30% do total, reduziu em 25% o preço desses sanduíches e assim vendeu todas as unidades restantes. O total arrecadado com a venda dos sanduíches naturais nesse dia foi: a) R$ 283,50

b) R$ 405,00 c) R$ 445,50 d) R$ 465,00

17ª Questão: Considere a equação 5x2 +6=31x. Uma das raízes dessa equação é expressa por uma fração. A soma dos termos da fração que expressa essa raiz é:

a) 4 b) 5 c) 6 d) 7

18ª Questão: Considere a equação

x

x 9 5 1

5 + = + , com x≠0. A menor raiz dessa equação é o número real: a) 5 1 − b) -1 c) 1 d) 5 1

19ª Questão: O menor valor de

x

que verifica a igualdade, =−4+x−1

x y , quando y=2, é o número real: a) 4 b) 2 c) 1 d) – 1 20ª Questão: Na fórmula S = (n + n2).0,5

S é a soma dos n números naturais maiores que zero.

Por exemplo, para calcular a soma de 1 + 2 + 3 + 4 + 5, podemos fazer n = 5 na fórmula e ter: S = (5 + 52) . 0,5 = 15

Analise as seguintes afirmativas relacionadas às informações fornecidas acima: Alternativa I – A soma dos 10 primeiros números naturais maiores do que zero é igual a 55.

Alternativa II – Devemos somar 11 números naturais maiores do que zero para que o resultado da soma seja 66.

Alternativa III – Para que a soma dos n primeiros números naturais maiores do que zero seja nula, o valor de n deverá ser -1.

Alternativa IV - A diferença entre a soma dos 30 primeiros números naturais maiores do que zero e dos 20 primeiros números naturais maiores do que zero é 255.

Marque a opção correta:

a) Apenas a afirmativa I é correta. b) Apenas a afirmativa II é correta.

c) A única afirmativa falsa é a afirmativa III. d) Todas as afirmativas são correta.

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CURSO DIURNO

EXAME DE SELEÇÃO - 2016

DATA: 05/12/2015

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA CADERNO DE QUESTÕES

Nome do candidato: ____________________________________________________________________ Nº de inscrição:____________________

Observações:

1. Duração da prova: 120 minutos.

2. Colocar nome e número de inscrição no caderno de questões e no caderno de respostas. 3. Todo material recebido deve ser devolvido no final da prova.

4. Não é permitido consulta nem empréstimo de material durante a prova.

5. Não é permitido o uso de calculadora, celular, ou qualquer outro aparelho eletrônico, de cálculo ou de comunicação.

6. A permanência mínima do candidato em sala é de 1 (uma) hora.

7. Os examinadores só esclarecerão dúvidas de impressão. A interpretação das questões faz parte da avaliação.

8. A prova tem 20 (vinte) questões objetivas. Confira. 9. Utilize como rascunho o verso das folhas da prova.

10. As questões são de múltipla escolha, assinale a resposta preenchendo a CANETA com um “X”, no GABARITO, a alternativa que você julgar correta.

11. Não rasure o GABARITO. 12. Boa Prova.

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Exame de Seleção 2016 – LÍNGUA PORTUGUESA – DIURNO – 05/12/2015 ___________________________________________________________________________________ 2 A Moça Tecelã (Marina Colasanti)

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.

Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava. Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela. Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.

Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.

Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.

Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, quando bateram à porta.

Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.

Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.

E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.

Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.

— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta, imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.

Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.

Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.

— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!

Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.

Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.

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Exame de Seleção 2016 – LÍNGUA PORTUGUESA – DIURNO – 05/12/2015

___________________________________________________________________________________ 3

Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e, jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.

A noite acabava quando o marido, estranhando a cama dura, acordou e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.

Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.

1ª Questão: O texto “A Moça Tecelã” é um conto. Há, nele, elementos próprios dos contos de fadas tradicionais e um elemento que revela modernidade. Assinale a alternativa que fica bem evidente o que foi afirmado anteriormente.

a) A moça tecelã é como se fosse uma princesa, seu marido, um príncipe, moram em um castelo com jardins maravilhosos, onde há estrebarias e cavalos e vivem felizes.

b) A moça tecelã é como se fosse uma princesa, seu marido como se fosse um príncipe, moram em um palácio com jardins maravilhosos, onde há estrebarias e cavalos, porém não vivem felizes.

c) A moça tecelã é uma princesa sonhadora, seu marido é um príncipe grosseiro, moram em um castelo, onde não há jardins, mas há estrebarias e cavalos. Os dois vivem muito felizes.

d) A moça tecelã não é uma princesa, seu marido é um príncipe que chegou em um lindo cavalo branco. Eles moram em um castelo com jardins maravilhosos, onde há estrebarias e cavalos e vivem felizes. 2ª Questão Percebe-se, claramente, que a moça tecia tudo o que queria, e as cores das linhas tinham uma relação com o tempo ou a necessidade dela. Assinale a opção que apresenta essa relação (tempo, necessidade X linha) de acordo com o texto:

a) De manhã, linha clara. Depois lãs mais vivas. Na penumbra, um fio preto. Fios dourados para pedir a presença do sol. Se estava com sede, linha branca. À noite, linha escura.

b) De manhã, linha dourada. Depois lãs mais vivas. Na penumbra, um fio cor de prata. Fios amarelos para pedir a presença do sol. Se estava com sede, linha branca. À noite, linha preta.

c) De manhã, linha clara. Depois lãs mais vivas. Na penumbra, um fio preto. Fios dourados para pedir a presença do sol. Se estava com sede, linha prata. À noite, linha escura.

d) De manhã, linha clara. Depois lãs mais vivas. Na penumbra, um fio cor de prata. Fios dourados para pedir a presença do sol. Se estava com sede, lã branca. À noite, linha escura.

3ª Questão: Há um momento, na narrativa, em que a moça tecelã sente-se sozinha e resolve, por isso, tecer um marido para lhe fazer companhia e aumentar sua felicidade, mas não foi o que aconteceu porque:

a) ele a fazia tecer sem parar, e ela ficou doente, já que trabalhava exaustivamente.

b) ela só foi feliz por determinado tempo, pois percebeu que o marido era muito materialista e não se contentava com nada, queria sempre mais.

c) ele exigiu que a moça gerasse muitos filhos, mas ela não pensava em ter filhos. d) a moça acabou, sem querer, destecendo o marido e ficando só.

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Exame de Seleção 2016 – LÍNGUA PORTUGUESA – DIURNO – 05/12/2015

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4ª Questão: O tecer da moça foi capaz de construir e destruir o companheiro, porém ela não conseguiu destecer aquilo que a fez infeliz. O que foi?

a) a tristeza de precisar tecer tanto e não ter tempo para si, nem para ter filhos. b) o cansaço de passar tanto tempo tecendo e esquecer-se de viver.

c) a ambição do marido exigente, que a fazia tecer tudo o que fosse material. d) a solidão, já que vivia a tecer e destecer trancada em seu quarto, sozinha.

5ª Questão: Por que, de um dia para outro, ela não conseguiu mais “chamar o sol”, nem “arrematar

o dia”?

a) Porque ela estava pensando em ter filhos, pois só assim seria feliz. b) Porque ela estava exausta de tanto tecer e não tinha tempo para nada. c) Porque ela encontrava-se muito infeliz em seu casamento.

d) Porque estava nevando e ela ficou presa no palácio.

6ª Questão: Qual a finalidade da moça tecelã ao segurar a lançadeira ao contrário? a) Destecer os cavalos, as carruagens, as estrebarias e os jardins maravilhosos.

b) Destecer o marido ambicioso, que lhe trouxera muita infelicidade. c) Destecer tudo o que lhe causara tristeza.

d) Destecer o palácio, os criados e todos os luxos que possuíra.

7ª Questão: Quanto ao final do conto, só não se pode afirmar que:

a) depois que desteceu tudo e retornou ao que era, a moça tecelã voltou a ser feliz. b) em um conto de fadas, há o “felizes para sempre”, o que ocorreu neste conto.

c) o marido que era para lhe proporcionar felicidade, acabou mergulhando a moça tecelã em uma grande tristeza, já que ela tecia sem parar para satisfazer sua ambição.

d) o príncipe encantado tecido pela moça, com chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado e sapato engraxado era pura ilusão.

8ª Questão: Há, neste conto, uma crítica ao neocapitalismo, ou seja, o lucro e a produção estão acima do trabalho como realização pessoal. Assinale a opção em que o fragmento do texto lido aproxima-se dos ideais do neocapitalismo.

a)“ Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.”

b)” E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.”

c)”Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.”

d)” Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha.”

9ª Questão: No fragmento “Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela” há uma figura de linguagem denominada:

a) personificação b) antítese c) hipérbole d) eufemismo

10ª Questão: No trecho “O homem meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi

entrando em sua vida”, o verbo grifado indica que ele entrou na vida da moça tecelã de modo:

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11ª Questão: Na frase “A moça escolheu uma linha clara.” O que a linha clara simboliza na narrativa?

a) tristeza b) serenidade c) solidão d) conformismo

12ª Questão: Assinale a alternativa que esclarece a diferença entre tear e tecer. a) Tear é a máquina para tecer. Tecer é produzir algo com fios, exercer o ofício de tecelão.

b) Tecer é a máquina que mistura fios de cores variadas para confeccionar tapetes. E tear é produzir um tecido com fios coloridos, como faz um tecelão.

c) Tecer é a máquina para tear. Tear é produzir algo com fios, exercer o ofício de teão.

d) Tear é a mistura de fios de cores variadas para confeccionar tapetes. E tecer é produzir um tecido com fios coloridos, como faz um tecelão.

13ª Questão: Assinale a opção em que há um termo destacado que não atua como adjetivo: a) “Linha clara, para começar o dia”.

b) “ Na hora da fome, tecia um lindo peixe.”

c) “... bastava a moça tecer com seus belos fios dourados.”

d) “... o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.”

14ª Questão: O trecho “Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou” poderia ser reescrito, sem alteração de sentido na alternativa:

a) Conforme tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou. b) Como tivesse descoberto o poder do tear, em nada mais pensou. c) Embora tivesse descoberto o poder do tear, em nada mais pensou. d) Quando descobriu o poder do tear, em nada mais pensou.

15ª Questão: O plural de chapéu e tecelão é: a) chapéus e tecelões

b) chapéis e tecelães c) chapéus e tecelãos d) chapéis e tecelãos

16ª Questão: Assinale a opção em que o termo grifado seja um pronome relativo: a) “Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo...”

b) “Para que ter casa, se podemos ter palácio?”

c) “Aquela noite, deitada contra os ombros dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria...” d) “...imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.”

17ª Questão: Marque a alternativa em que a palavra destacada não pertence à classe gramatical que encontra-se classificada entre parênteses:

a)”Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. “ (desteceu – verbo destecer) b) “E aos poucos seu desejo foi aparecendo. (desejo – substantivo abstrato)

c) “E foi passando-a devagar entre os fios. (a – pronome pessoal oblíquo) d) “E foi passando-a devagar entre os fios. (entre – verbo entrar)

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Exame de Seleção 2016 – LÍNGUA PORTUGUESA – DIURNO – 05/12/2015

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18ª Questão: Observe que o conto “A Moça Tecelã” apresenta alguns elementos que dão ideia de tempo, a que chamamos de marcadores temporais. Assinale a opção em que o(s) termo(s) destacado(s) não indica(m) tempo.

a) “E logo sentava-se a tear.”

b) “Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora...” c) “A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol.” d) “E feliz foi durante algum tempo.”

19ª Questão: Assinale a alternativa em que as palavras dois, caía e ritmo, extraídas do texto, estão separadas em sílabas corretamente:

a) dois / ca - í - a / rit – mo b) do – is / ca – í – a / ri – t – mo c) do – is / ca – í – a / rit – mo d) dois / caí – a / ri – t – mo

20ª Questão: Assinale a única palavra em que –des não dá ideia de ação contrária: a) desteceu b) desenho c) desaparecendo d) desfazia

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CURSO NOTURNO

EXAME DE SELEÇÃO - 2016

DATA:

05/12/2015 DISCIPLINA: MATEMÁTICA CADERNO DE QUESTÕES Nome do candidato: ______________________________________________________________________ Nº de inscrição:________________ Observações:

1. Duração da prova: 120 minutos.

2. Colocar nome e número de inscrição no caderno de questões e no caderno de repostas. 3. Todo material recebido deve ser devolvido no final da prova.

4. Não é permitido consulta nem empréstimo de material durante a prova.

5. Não é permitido o uso de calculadora, celular, ou qualquer outro aparelho eletrônico, de cálculo ou de comunicação.

6. A permanência mínima do candidato em sala é de 1 (uma) hora.

7. Os examinadores só esclarecerão dúvidas de impressão. A interpretação das questões faz parte da avaliação.

8. A prova tem 20 (vinte ) questões objetivas. Confira. 9. Utilize como rascunho o verso das folhas da prova.

10. As questões são de múltipla escolha, assinale a resposta preenchendo a CANETA com um “X”, no GABARITO, a alternativa que você julgar correta.

11. Não rasure o GABARITO.

12. Registrar os cálculos das questões. 13. Boa Prova.

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Exame de Seleção 2016 – MATEMÁTICA – NOTURNO - 05/12/2015

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1ª Questão: Qual é a diferença entre o maior número de 2 algarismos diferentes e o menor número também de 2 algarismos diferentes?

a) 52 b) 67 c) 75 d) 88 e) 92

2ª Questão: Um pai tem 35 anos e seus filhos, 6, 7 e 9 anos. Daqui a 8 anos, a soma das idades dos três filhos menos a idade do pai será de:

a) 2 anos b) 3 anos c) 8 anos d) 10 anos e) 15 anos

3ª Questão: O valor da expressão (3 + 5) x (4 – 2) é: a) 1

b) 8 c) 11 d) 16 e) 25

4ª Questão: Dividindo-se um número natural n por 17, obtemos o quociente 283 e o resto 6. Podemos afirmar que n é igual a:

a) 4817 b) 4519 c) 3815 d) 4618 e) 3913

5ª Questão: Suponha que um carro movido à gasolina consiga, em média, percorrer 10 km por litro, e um carro movido a álcool, apenas 6 km por litro. Se o litro de gasolina custa R$ 3,40, quanto deve custar o litro de álcool para que os veículos sejam igualmente econômicos?

a) R$ 3,00 b) R$ 2,80 c) R$ 2,54 d) R$ 2,04 e) R$ 2,16

6ª Questão: Determine a função afim f(x) = ax + b, sabendo que f(1) = 5 e f(–3) = –7. a) f(x) = 2x + 3

b) f(x) = 3x – 1 c) f(x) = 3x + 2 d) f(x) = 2x – 1 e) f(x) = -2x + 5

7ª Questão: Seja a função f de R em R definida por f(x) = 5x + 45, determine o valor de f(5) – f(4). a) 5

b) 8 c) 19 d) 25 e) 32

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Exame de Seleção 2016 – MATEMÁTICA – NOTURNO - 05/12/2015

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8ª Questão: Com a velocidade de 75 Km/h, um ônibus faz um trajeto em 40 min. Devido a um congestionamento, esse ônibus fez o percurso de volta em 50 min. Qual a velocidade média desse ônibus no percurso da volta?

a) 60 km/h b) 50 km/h c) 70 km/h d) 80 km/h e) 85 km/h

9ª Questão: Um pintor, trabalhando durante 10 dias, pinta 7.500 telhas. Quantos dias deve trabalhar esse pintor para que ele possa pintar 12.000 telhas?

a) 10 dias b) 12 dias c) 14 dias d) 15 dias e) 16 dias

10ª Questão: Um clube promoveu um show de música popular brasileira ao qual compareceram 200 pessoas, entre sócios e não sócios. No total, o valor arrecadado foi de R$ 1 400,00 e todas as pessoas pagaram ingresso. Sabendo que o preço do ingresso foi R$ 10,00 e que cada sócio pagou metade desse valor, determine o número de sócios e não sócios que compareceram ao show.

a) 120 sócios e 80 não sócios b) 100 sócios e 80 não sócios c) 100 sócios e 100 não sócios d) 120 sócios e 120 não sócios e) 80 sócios e 100 não sócios

11ª Questão: Sabe-se que 37,5% de uma distância x corresponde a 600 m. Qual a distância x? a) 1000 m

b) 1200 m c) 1400 m d) 1600 m e) 2000m

12ª Questão: Na compra de um aparelho obtive desconto de 15% por ter feito o pagamento à vista. Se paguei R$ 102,00 reais pelo aparelho, qual era seu o preço original?

a) R$ 92,00 b) R$ 100,00 c) R$ 102,00 d) R$ 110,00 e) R$ 120,00

13ª Questão: João recebeu um aumento de 10% e com isso seu salário chegou a R$1.320,00. O salário de João antes do aumento era igual a?

a) R$ 1.100,00 b) R$ 1.188,00 c) R$ 1.200,00 d) R$ 1.260,00 e) R$ 1.300,00

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14ª Questão: Em uma prova de rali, um carro percorreu 85% do percurso. Sabendo-se que faltam 180

km para completar a prova, é correto afirmar que o percurso total desse rali é:

a) 2.100 km b) 1.020 km c) 1.100 km d) 1.200 km e) 2.000 km

15ª Questão: Uma típica piscina olímpica possui 50 metros de comprimento, 25 metros de largura e 2 metros de profundidade. Podemos afirmar que o volume da piscina em litros é de:

a) 2,5 milhões de litros b) 2 milhões de litros c) 3 milhões de litros d) 4 milhões de litros e) 5 milhões de litros

16ª Questão: Uma rampa plana, de 24 m de comprimento, faz ângulo de 30° com o plano horizontal. Uma pessoa que sobe a rampa inteira eleva-se verticalmente de:

(Adote: sen 30o= 0,5 e cos 30o= 0,87)

a) 10 m b) 12 m c) 14 m d) 16 m e) 20 m

17ª Questão: O número -2 é a raiz da equação x2 - 7x - c = 0. Nessas condições, o valor do coeficiente

c é:

a) 7 b) 9 c) 11 d) 13 e) 18

18ª Questão: Uma máquina, ao sair da fábrica, sofre uma desvalorização constante pelo seu uso, representada pela função P(t) = 50 – 5t, onde P é o preço da máquina (em reais) e t e o tempo de uso (em anos). O preço dessa máquina após 5 anos de uso, é:

a) 25 b) 30 c) 35 d) 40 e) 45

19ª Questão: Calcule o valor de x, a fim de que o determinante da matriz A seja nulo.

a) x = 4,5 b) x = 6,5 c) x = 9,5 d) x = 11,5 e) x =13,5

20ª Questão: Determine x e y na igualdade:

a) x = 2 e y = - 12 b) x = 4 e y = - 6 c) x = 8 e y = - 12 d) x = 2 e y = - 3 e) x =8 e y = - 3

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CURSO NOTURNO

EXAME DE SELEÇÃO - 2016

DATA:

05/12/2015

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA CADERNO DE QUESTÕES

Nome do candidato: _________________________________________________________________ Nº de inscrição:________________

Observações:

1. Duração da prova: 120 minutos.

2. Colocar nome e número de inscrição no caderno de questões e no caderno de repostas. 3. Todo material recebido deve ser devolvido no final da prova.

4. Não é permitido consulta nem empréstimo de material durante a prova.

5. Não é permitido o uso de calculadora, celular, ou qualquer outro aparelho eletrônico, de cálculo ou de comunicação.

6. A permanência mínima do candidato em sala é de 1 (uma) hora.

7. Os examinadores só esclarecerão dúvidas de impressão. A interpretação das questões faz parte da avaliação.

8. A prova tem 20 (vinte) questões objetivas. Confira. 9. Utilize como rascunho o verso das folhas da prova.

10. As questões são de múltipla escolha, assinale a resposta preenchendo a CANETA com um “X”, no GABARITO, a alternativa que você julgar correta.

11. Não rasure o GABARITO. 12. Boa Prova.

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Exame de Seleção 2016 – LÍNGUA PORTUGUESA –NOTURNO – 05/12/2015 _________________________________________________________________________________ 2 TEXTO I DELÍRIOS DE HONESTIDADE Walcyr Carrasco

Outro dia eu estava pensando em como seria o mundo se as pessoas fossem realmente honestas. Inclusive no mais prosaico cotidiano. Eu me imagino entrando em uma dessas churrascarias de luxo. Sento-me à mesa e peço um filé bem passado ao garçom. Ele me alerta:

— Não aconselho. O filé hoje está uma sola de sapato. — Peço o quê?

— Peça licença e vá para outro lugar. Olhe bem o cardápio. Pelo preço de um bife o senhor compra mais de um quilo no açougue. Quer jogar seu dinheiro fora?

Vou para outro e escolho: salmão. O garçom:

— Se o senhor quiser, eu trago. Mas salmão, salmão, não é. É surubim, alimentado de forma a ficar com a carne rosada. Ainda quer?

— Nesse caso fico com escargots.

— Lesmas, quer dizer? Por que não vai catar no jardim?

Ou então entro numa butique de griffe. Experimento um jeans, que está apertadinho na barriga. O vendedor aproxima-se:

— Ficou bom? Ah, não ficou, não, está apertado e não tenho um número maior. — Acho que dá... ando pensando em fazer regime.

— Pois compre depois de obter algum resultado. Se bem que não sei, não... essa barriga parece coisa consolidada.

— Eu quero o jeans. Quero e pronto!

_ Não vou deixar que cometa essa loucura. Aliás, falando francamente, o que o senhor viu nesse jeans, que nem cai bem nas suas adiposidades? Só pode ser a etiqueta. Meu amigo, ainda acredita em griffe?

Corro à casa de chocolates e peço um dietético. A mocinha no balcão: — Confia nessa história de dietético? Ou só quer calar a sua consciência? — E se eu quiser confiar, estou proibido?

— Pois saiba que engorda. Menos que o chocolate comum, mas engorda. E o senhor não me parece em condição de fazer concessões a doces. Não vou contribuir para o seu auto-engano, jamais poria esse chocolate nas suas mãos. Vá à feira e peça um jiló.

Resolvo trocar de carro. Passeio pela concessionária, escolho: — Este vermelho, que tal?

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— O motor funde mais dia, menos dia — alerta o vendedor. — Parece tão bonitinho...

— Desculpe, mas você acha que a lataria anda sozinha? Já alertei o dono da loja, este carro está péssimo. Fique com aquele.

— Mas é velho e horroroso!

— Pode ser, mas anda. Está decidido, leve aquele. E não discuta!

O embate com a honestidade absoluta também poderia ser em uma galeria de arte. — Gostei daquele — aponto o quadro à marchande.

— Está precisando de pano de chão?

— Não... é que... bem, posso não entender de arte, mas achei bonito.

— Sinceramente, o senhor não entende mesmo. Isso aqui é um horror. Não vale a tinta que gastou. Está exposto porque o dono da galeria insistiu. Leve aquele, é valorização na certa.

— Aquele? É muito sombrio... eu queria alguma coisa alegre e...

— Não insista. Sombrio ou não, vou embrulhar. Faça o cheque, é melhor pra você. E numa loja de móveis? Mostro as cadeiras que me interessam. O decorador: — É amigo de algum ortopedista?

— Está precisando de um? Posso indicar...

— Você é quem vai precisar. Essas cadeiras vão desmontar na terceira vez em que alguém se sentar. Fratura na certa.

— Caras assim e desmontam? Eu devia chamar o Procon. — Se quiser, eu chamo para o senhor!

Pior seria alguma vaidosa querendo fazer plástica. O cirurgião examina: — Hum... hum..

— Meu nariz vai ficar bom, doutor?

— Se a senhora se contenta em trocar uma picareta por um parafuso, fica! Agora, se ambiciona uma melhora significativa, o melhor é morrer e reencarnar de novo. Pode ser que tenha mais sorte.

A paciente sai chorando. Eu, que vivo me irritando com vendedores, chego a uma conclusão: quero comprar o jeans que me oprime a barriga, o chocolate que não emagrece e o quadro colorido. Deliciar-me com as pequenas fantasias. Feitas as contas, delírios de honestidade podem transformar-se em pesadelos cruéis. Os pequenos enganos abrem as comportas dos pequenos sonhos e adoçam o dia-a-dia.

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1ª Questão: O texto de Walcyr Carrasco é uma crônica que leva o leitor a refletir sobre: a) a ironia dos atendentes na hora de “vender” algo.

b) a preocupação excessiva das pessoas para falarem a verdade. c) a esperteza dos vendedores no cotidiano.

d) a dificuldade das pessoas em contarem a verdade no dia a dia.

2ª Questão: Observe o tempo verbal utilizado no texto. Pode-se afirmar que em Delírios de

honestidade o narrador é:

a) observador, pois conta a história usando a 3ª pessoa. b) personagem, já que atua na história e usa a 1ª pessoa.

c) observador- personagem, já que conta a história e observa os fatos que estão em volta. d) personagem, já que participa da história que é contada na 3ª pessoa.

3ª Questão: O título do texto leva o leitor a imaginar que:

a) A honestidade absoluta, na hora da compra,faz com que o cliente consuma inconscientemente. b) O honestidade absoluta, em algumas situações, leva ao delírio, já que pequenos enganos, muitas vezes, adoçam o dia a dia.

c) Com a falta de honestidade, hoje em dia, as pessoas andam delirando, pois só há corrupção. d) Quando os clientes são extremamente honestos, eles passam a delirar e deixam o atendente inseguro.

4ª Questão: “ Sento-me à mesa e peço um filé bem passado ao garçom. Ele me alerta: - Não

aconselho. O filé está uma sola de sapato.”

A figura de linguagem sublinhada no fragmento acima é: a) Metonímia

b) Comparação c) Metáfora d) Antítese

5ª Questão: As palavras abaixo apresentam sufixo. Assinale a opção em que o sufixo seja formador de advérbio de modo.

a) vendedor b) francamente c) ortopedista d) horroroso

6ª Questão: Assinale a opção em que todas as palavras foram acentuadas obedecendo à mesma regra de acentuação:

a) jiló, alguém, você b) número, dietético, aliás c) história, concessionária, está d) é, filé, jiló

7ª Questão: Em “Se bem que não sei, não... essa barriga parece coisa consolidada”. A expressão sublinhada só não pode ser substituída por:

a) Firme b) Sólida c) Consistente d) Instável

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8ª Questão: Em relação ao gênero do texto, é correto afirmar que:

a) É um gênero discursivo no qual, a partir da observação e do relato de fatos cotidianos, o autor manifesta sua perspectiva subjetiva, oferecendo uma interpretação que revela ao leitor algo que está por trás das aparências ou não é percebido pelo senso comum.

b) É um gênero discursivo em que o autor do texto dirige-se a um interlocutor com o objetivo de defender um ponto de vista.

c) É um gênero discursivo que se caracteriza por apresentar informações sobre temas específicos e por caracterizar situações e acontecimentos a partir da observação direta dos fatos.

d) É um gênero discursivo claramente argumentativo que tem por objetivo expressar o ponto de vista do autor que o assina sobre uma questão relevante.

9ª Questão: Sabe-se que os empréstimos lexicais ocorrem quando palavras de uma língua passam a fazer parte do vocabulário de outra. A única palavra que não é exemplo de empréstimo lexical é:

a) Griffe b) Jeans c) Procon d) Marchande

10ª Questão: Assinale a alternativa em que se cometeu erro no emprego do verbo: a) Oferece-se bons empregos nesta empresa.

b) Ao fazer uma consulta, uma reclamação ou denúncia, o consumidor é atendido gratuitamente pelo Procon.

c) A sociedade de consumo tem um forte apelo que é satisfazer necessidades e gerar novas até então desnecessárias.

d) Honestidade, integridade e coerência são alguns dos pilares da confiança no trabalho. 11ª Questão: Assinale a opção em que o termo grifado atua como pronome relativo: a) “Acho que dá... ando pensando em fazer regime.”

b) “Não vou deixar que cometa essa loucura.”

c) “Experimento um jeans, que está bem apertadinho na barriga.” d) “Pois saiba que engorda”.

12ª Questão: O ditado popular que poderia exemplificar o final do texto é: a) “Mais vale um gosto que dinheiro no bolso.”

b) “Uma andorinha só não faz verão.” c) “Antes calar que mal falar.”

d) “Para um bom entendedor meia palavra basta.”

13ª Questão: No trecho “... se as pessoas fossem realmente honestas” o termo grifado expressa uma ideia de:

a) adversidade. b) condição. c) finalidade. d) conformidade.

14ª Questão: Observe:

I Há muitas pessoas desonestas. II A vendedora é muito vaidosa. III O cliente comprou muito pouco.

Os termos em destaque são, respectivamente: a) adjunto adverbial em I e adjunto adnominal em II e III. b) adjunto adverbial em I, II e III.

c) adjunto adverbial em I e II e adjunto adnominal em III. d) adjunto adnominal em I e adjunto adverbial em II e III.

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Exame de Seleção 2016 – LÍNGUA PORTUGUESA –NOTURNO – 05/12/2015 _________________________________________________________________________________ 6 TEXTO II

FONTE: Revista VEJA 07/10/2015

15ª Questão: Em relação ao texto como um todo, só não se pode dizer que: a) Explora a associação de recursos verbais e não-verbais.

b) Visa sensibilizar o leitor para a qualidade do serviço. c) Faz uso de estratégias persuasivas diferentes. d) Não interage com o interlocutor do texto.

Conectar diferentes tipos de energia não é fácil. Mas, na Hitachi, nós acreditamos que Inovação Social é a chave para otimizarmos o fluxo de energia, garantindo um mundo mais estável e sustentável para nossas crianças hoje e os filhos delas amanhã. E, graças à nossa extensa experiência e a avançadas tecnologias no campo da energia o futuro parece mais brilhante do que nunca. Ao aplicar nossas tecnologias inovadoras, somos capazes de utilizar de maneira eficiente, uma grande variedade de fontes de energia, cada uma com sua característica única - das energias térmicas e hidrelétricas até fontes renováveis, como as energias eólicas e solar-, para fornecer uma fonte de energia confiável. Usando tecnologias de redes inteligentes, somos capazes de entender melhor e responder às grandes demandas de energia, auxiliando a balancear toda a rede elétrica.

E esses são apenas alguns dos modos com que estamos trabalhando para promover uma mudança para as gerações futuras. Hitachi Social Innovation.

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16ª Questão: Unindo a frase “E se juntássemos toda a nossa energia?” com o texto ao qual ela se refere, há um recurso muito utilizado nos textos publicitários que se chama:

a) ironia. b) pleonasmo. c) ambiguidade. d) eufemismo.

17ª Questão: No fragmento “E esses são apenas alguns dos modos para promover uma

mudança para as gerações futuras”, as palavras grifadas são iguais, porém atuam em classes

gramaticais diferentes. A opção que classifica, respectivamente, essas palavras quanto à classe gramatical a que pertencem é:

a) artigo e conjunção b) preposição e conjunção c) interjeição e preposição d) conjunção e preposição

18ª Questão: Dentre as frases abaixo, assinale a opção cujo termo sublinhado não atua como adjetivo:

a) “...um mundo mais estável...”

b) “... estamos trabalhando para promover uma mudança”. c) “...o futuro parece mais brilhante”.

d) “Ao aplicar nossas tecnologias inovadoras...”

19ª Questão: Indique a alternativa na qual há palavras separadas em desacordo com as regras de divisão silábica:

a) psi-ca-ná-li-se / ap-to/ ca-a- tin-ga /a-ces-sí-vel b) a-in-da / ma-go- a/ má-goa/ co-ad-ju-van-te c) sub-lo-car / né-ctar/ piau-i-en-se/ me-ia d) ca-rac-te-res / ses-são / ru- im/ eu-ro-pei-a

20ª Questão: A alternativa incorreta quanto ao emprego do porquê é: a) Quero saber porque meu dinheiro está valendo menos.

b) Ela não tem consciência do porquê de sua atitude.

c) O diretor gostaria de saber por que vocês sempre chegam atrasados. d) Você é contra a liberdade de imprensa? Por quê?

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