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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS.

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Rua Guajaras, nº 1.934 - Bairro Barro Preto – Belo Horizonte/MG - CEP 31180-101 – Tel/Fax.: (31) 3295-5655 - e-mail: cdefcidadania@ig.com.br - Site: www.ijucimg.org.br

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS.

Distribuição por dependência aos autos nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro, xxxxxxxxxx, xxxxxxxxxxxxx, portador do RG nº xxxxxxxxxxxxx, inscrito no CPF sob o nº xxxxxxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, nº xxxxx bairro xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx,

Belo Horizonte/MG, CEP xxxxxxxx, (doc. 01), vem

respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de seus advogados in fine (doc, 02), com fulcro nos arts. 5º e 1694 e seguintes do Código Civil e na lei 5.478/68, propor a presente

AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS COM REQUERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

em face de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro, xxxxxxxx, portador do RG nº xxxxxxxxxxx, inscrito no CPF sob o número

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xxxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxx, nº

xxxx, bairro xxxxxxxxxxxxx, CEP xxxxxxxxxxx, Belo

Horizonte/MG, pelos fundamentos fáticos e jurídicos que passa a elencar.

I – DOS FATOS

O Requerido é filho do Autor, conforme faz prova certidão de nascimento acostada à presente ação (doc. 03), e conta atualmente com 18 (dezoito) anos completos.

Em xxxx as partes, nos autos nº xxxxxxxxxxxxxx, (doc. 04), que tramitou na 4ª Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte, estabeleceram acordo judicial referente ao valor da pensão alimentícia que seria devida ao ora Requerido.

Tal acordo consistiu no pagamento do importe de 44,12% do salário mínimo vigente no país, atualmente no valor de R$xxxxx (xxxxxxxxxxxxx), bem como o pagamento de plano de saúde em favor do requerido. Desde a homologação do referido acordo o genitor vem arcando regularmente com suas obrigações.

Ocorre que o Requerido atingiu a maioridade civil em xxxxxx de xxxxxx, é reservista estando em vias de servir ao Exército Brasileiro.

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O Requerido sempre trabalhou com carteira assinada, conforme nos foi relatado por seu genitor, e atualmente encontra-se empregado em uma das empresas da rede xxxxxxxxx, atuante no ramo de alimentação, podendo assim arcar com o seu próprio sustento.

Ademais, como nos foi relatado pelo Autor, recentemente teria o Requerido, com suas economias, adquirido uma xxxxxxx que, todavia não estaria registrada em seu nome, uma vez que pretende ainda se habilitar para a direção de veículos de tal categoria.

Ressalte-se que o Requerido não mais estuda, como faz prova declaração escolar emitida pela Escola xxxxxxxxxxxxxxxxxx, (doc. 05), a qual atesta a insuficiência de sua frequência escolar no ano de 2012.

O Autor possui ainda outro filho, menor, fruto de outro

relacionamento, (doc. 06), cujas despesas deve custear

integralmente.

Além de tal filho, após a homologação do acordo que determinou os valores a serem pagos a título de pensão alimentícia, o Autor adquiriu nova família, (doc. 06 – cit).

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O valor da remuneração contratual bruta recebida pelo Autor é de R$xxxxxxxxxx (xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx), (doc. 06 – cit).

Assim sendo, tendo em vista os gastos que o Autor possui para a manutenção de sua nova família, (doc. 06 – cit), e ainda a possibilidade concreta de seu filho maior, ora Requerido em manter-se com os rendimentos de seu trabalho em virtude da aquisição de sua maioridade civil e por estar empregado, possuindo economia própria, atrelado ao fato de que não mais estuda, a exoneração da obrigação outrora imposta ao Autor é medida que se impõe.

II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

DA JUSTIÇA GRATUITA

A Constituição da República, em seu art. 5º, inciso LXXIV, garante aos cidadãos a prestação de assistência jurídica integral àqueles que comprovarem a insuficiência de recursos. Conformando a referida garantia a Lei nº 1.060/50, que estabelece normas para a concessão da assistência judiciária

aos legalmente necessitados, recepcionadas por todas as

Constituições que lhe sucederam, traz como requisito para concessão do direito à gratuidade judiciária (art. 4º, § 1º) a mera afirmação, na própria petição inicial, de que a parte não

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está em condições para pagar as custas do processo e os honorários advocatícios.

Assim sendo, o autor requer, desde logo, a concessão da justiça gratuita com base na Lei 1060/50 e Lei 5478/68, eis que o mesmo não tem condições de arcar com as custas processuais, sem comprometer o rendimento próprio e familiar.

Importante salientar que o Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento no sentido de que não sendo necessária a comprovação do estado de miserabilidade para a concessão da

assistência judiciária gratuita é suficiente

a Declaração Pessoal de Pobreza (doc. 02 –cit.) da parte, que inclusive pode ser feita pelo advogado do postulante, senão vejamos:

RECURSO ESPECIAL – BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA – IMPUGNAÇÃO DO PEDIDO PELA FAZENDA – COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE MISERABILIDADE DESNECESSIDADE – DECLARAÇÃO DE POBREZA FEITA PELO ADVOGADO DA PARTE BENEFICIÁRIA – POSSIBILIDADE – PRECEDENTES.

O tema não merece maiores digressões, uma vez que já se encontra assentado neste pretório, no sentido de que não é necessária a comprovação do estado de miserabilidade da parte para a concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita, sendo suficiente a declaração pessoal de pobreza da parte, a qual pode ser feita, inclusive, por seu advogado. Precedentes.

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Recurso especial provido.

(STJ; RESP 611478/RN; Relator Min. Franciulli Netto; Segunda Turma; Publ: em 08.08.2005, p. 262).

DA EXONERAÇÃO

Cumpre analisar o disposto nos arts. 1.694 e 1. 699 do Código Civil, no pertinente à obrigação alimentar:

"Art. 1699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo." (grifos nossos).

"Art. 1694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.

§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.

§ 2º Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia."

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Desta feita, há de se considerar, que houve mudança, tanto na situação financeira do Autor, eis que atualmente possui gastos com outra família, (doc. 06 – cit), e na do Requerido, uma vez que se encontra trabalhando, e percebendo remuneração própria, não frequentando escola.

Dessa forma, em atenção ao binômio necessidade-possibilidade, percebe-se facilmente, que a alteração na condição financeira das partes autoriza a exoneração ora pleiteada.

É esse o disposto no art. 13 da Lei nº 5.478 - Lei de Alimentos - no que respeita à possibilidade de se modificar, a qualquer tempo, a pensão estabelecida, em razão da alteração do binômio necessidade-possibilidade:

"Art. 13. O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuções. § 1º Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado em apartado."

"Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados."

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Ademais, nossa jurisprudência pátria é no sentido da

possibilidade do alimentante ser exonerado do pagamento da

pensão alimentícia quando o alimentando completa a

maioridade, não mais existindo necessidade do recebimento dos alimentos, senão vejamos:

"TJPA - Acórdão Número: 48780 - Apelação Cível - Origem: Capital - Relator: Desa. Maria Helena D`Almeida Ferreira - Órgão Julgador: 1ª Câmara Cível Isolada - Data de Julgamento: 14/04/2003

Ementa:

ALIMENTOS. AÇÃO DE EXONERAÇÃO. MAIORIDADE DO

BENEFICIÁRIO. COMPROVAÇÃO. 1 - O BENEFICIÁRIO DOS

ALIMENTOS, UMA VEZ ATINGIDA À MAIORIDADE COM A EXTINÇÃO DO PÁTRIO PODER ( ART. 393, III DO CC), COM ELA DESAPARECE IPSO FACTO, O DEVER DE SUSTENTO; 2 - RECURSO

CONHECIDO E IMPROVIDO." (Informa Jurídico. Prolink Publicações. Ed. 31, Vol. I) (grifos nossos)

TJMG - EMENTA: EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS - MAIORIDADE - CELEBRAÇÃO DE ACORDO ENTRE AS PARTES - DESCUMPRIMENTO DE CONDIÇÃO IMPOSTA - ABANDONO DOS ESTUDOS - PROLOGAMENTO

INJUSTIFICÁVEL DA OBRIGAÇÃO - DESVIRTUAMENTO DA

FINALIDADE PRECÍPUA DO INSTITUTO. ESPECIFICIDADES DO CASO

CONCRETO. PEDIDO JULGADO PROCEDENTE -RECURSO DESPROVIDO. - Ainda que a maioridade não implique a extinção automática da pensão alimentícia, uma vez celebrado acordo entre as partes - maiores e capazes -, no bojo da

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ação de exoneração, pelo qual o genitor se comprometera a prestar alimentos à filha até a conclusão dos seus estudos, desde que não houvesse perda de aproveitamento em qualquer período, e evidenciado dos autos o abandono do curso, caso é de se fazer cumprir o ajuste, com a exoneração da pensão.

- Não se ignora a justificativa apresentada pela apelante à interrupção dos estudos, mas, de outro lado, já estando ela com vinte e cinco anos de idade e inserida no mercado de trabalho, reafirma-se o cabimento da exoneração postulada pelo genitor.

- "O estímulo à qualificação profissional dos filhos não pode ser imposto aos pais de forma perene, sob pena de subverter o instituto da obrigação alimentar oriunda das relações de parentesco, que tem por objetivo, tão só, preservar as condições mínimas de sobrevida do alimentado". (REsp 1218510/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI)

- Recurso desprovido. (Apelação Cível 1.0145.08.438595-7/004, Rel. Des.(a) Eduardo Andrade, 1ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 26/02/2013, publicação da súmula em 07/03/2013)(grifos nossos)

TJMG - EMENTA: EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS - MAIORIDADE -

PERSISTÊNCIA DA NECESSIDADE AO RECEBIMENTO DA PENSÃO - DEMONSTRAÇÃO - AUSÊNCIA - ÔNUS DA PROVA - PARTE RÉ - ART.

333, II, DO CPC. PROLOGAMENTO ABUSIVO DA OBRIGAÇÃO -

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ESPECIFICIDADES DO CASO CONCRETO. PEDIDO JULGADO PROCEDENTE -RECURSO DESPROVIDO.

- Na ação de exoneração de alimentos fundada na

maioridade do alimentando, compete a este, requerido, o ônus da prova de que permanece a sua necessidade de receber alimentos (art. 333, II, do CPC), eis que,

cessado o dever de sustento decorrente do poder familiar, torna-se necessária a prova de alguma circunstância excepcional a justificar a manutenção do encargo. - Sendo assim, ainda que a maioridade não implique a extinção automática da pensão alimentícia, uma vez constatado que a requerida vem prolongando, injustificadamente, a conclusão do seu curso superior, já tendo excedido em mais de dois anos o seu tempo regular de duração, e mais, já concluiu até mesmo um curso de pós-graduação, sem que tenha trazido aos autos qualquer prova da persistência da necessidade ao recebimento dos alimentos, impõe-se o acolhimento do pedido inicial, desonerando-se o genitor do encargo. - "O estímulo à qualificação profissional dos filhos não pode ser imposto aos pais de forma perene, sob pena de subverter o instituto da obrigação alimentar oriunda das relações de parentesco, que tem por objetivo, tão só, preservar as condições mínimas de sobrevida do alimentado". (REsp 1218510/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI)

- Recurso desprovido. (Apelação Cível 1.0384.09.078073-3/001, Rel. Des.(a) Eduardo Andrade, 1ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 19/02/2013, publicação da súmula em 28/02/2013) (grifos nossos)

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TJMG - EMENTA: DIREITO DE FAMÍLIA. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. FILHA. MAIORIDADE CIVIL. POSSIBILIDADE DE

PROVER O PRÓPRIO SUSTENTO.

- Uma vez atingida a maioridade, o encargo alimentar não mais se fundamenta no dever de sustento dos pais, decorrente do poder familiar, pelo que a presunção de necessidade não mais subsiste, ficando a continuidade da prestação de alimentos condicionada à comprovação cabal, por parte do beneficiário, da impossibilidade de prover seu sustento pelo próprio trabalho. (Apelação Cível

1.0479.08.157066-1/002, Rel. Des.(a) Dárcio Lopardi Mendes, CÂMARA CÍVEL, julgamento em 07/02/2013, publicação da súmula em 18/02/2013) (grifos nossos)

Desta feita, conforme se pode facilmente perceber, o Autor faz jus à exoneração da obrigação alimentar, dada a modificação do binômio necessidade-possibilidade das partes.

DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

Preceitua o Código de Processo Civil em seu Art. 273:

"O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no

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pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação"

No tocante à prova inequívoca e a verossimilhança, os documentos ora juntados comprovam que o Autor contraiu novas núpcias e teve um novo filho, ou seja, dão conta de que sua situação financeira se alterou.

Já no concernente ao do Dano Irreparável trata-se do dano que sofrerá o Autor caso não seja concedida a medida, uma vez que deverá continuar a arcar com as despesas de manutenção de seu filho maior de idade, empregado e que possui economia própria. Saliente-se que tal dano se estenderá não só ao Autor, mas a toda sua família.

Por fim, não há que se falar em perigo de irreversibilidade do provimento, uma vez que a concessão da tutela antecipada não causará dano algum ao Requerido se, ao final da demanda, esta

for julgada improcedente, ou seja, não há perigo de

irreversibilidade uma vez que o Autor caso seja determinada a necessidade da continuidade do pagamento da pensão irá arcar com tal obrigação, como já vem fazendo.

III – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

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a) a concessão da justiça gratuita, por ser pobre no

sentido legal, conforme declaração anexa (doc.02-cit), sendo oportuno ressaltar que o Requerente é patrocinado na presente causa pelo Centro de Defesa da Cidadania, Organização Não-Governamental, sem fins lucrativos, que presta serviços de assistência jurídica gratuita por meio de seus advogados voluntários;

b) a intimação do ilustre representante do Ministério

Público para intervir no feito ad finem;

c) o cadastramento no SISCON dos advogados que subscrevem a inicial, a fim de possibilitar a devida intimação dos atos processuais sob pena de nulidade dos atos realizados sem a intimação de ambos os patronos;

d) que seja citado o Requerido no seguinte endereço: na Rua xxxxxxxxxx, nº xxxx, bairro xxxxxxxxxxxxxxxx, xxxxxxxxxxx, Belo Horizonte/MG, para, querendo, responder a presente, no prazo legal, sob pena de incorrer nos efeitos da revelia;

e) que sejam concedidos os efeitos da antecipação da tutela para que seja o Autor exonerado da obrigação do pagamento de pensão alimentícia paga a seu filho maior e plenamente capaz;

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f) que, ao final, seja julgado procedente a pedido, confirmando-se os efeitos da antecipação de tutela, para que seja o Autor exonerado da obrigação do pagamento de pensão alimentícia paga a seu filho maior e plenamente capaz;

g) que sejam arbitrados os honorários advocatícios, nos termos do art. 20, CPC;

O autor provará o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, além dos documentos ora apresentados.

Dá-se à causa o valor de R$ xxxxxxxxxx (xxxxxxxxxxxxxxxx).

Nesses termos, pede deferimento.

Belo Horizonte, ---, --- de 2013.

Viviane Tompe Souza Mayrink Lílian Cláudia de Souza

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DOCUMENTO 01

Cópia dos documentos pessoais do autor

Cópia de comprovante de endereço do autor

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DOCUMENTO 02

Procuração

Declaração de hipossuficiência

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DOCUMENTO 03

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DOCUMENTO 04

Cópia da homologação judicial do acordo firmado

entre as partes a título de pensão alimentícia –

autos nº xxxxxxxxxxxxxxx

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DOCUMENTO 05

Cópia de declaração escolar do Requerido que dá

conta de sua frequência insuficiente no ano de

xxx

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DOCUMENTO 06

Cópia de certidão de nascimento de outro filho

menor do autor

Cópia de certidão de casamento do autor que

comprova formação de nova família

Cópia do comprovante de rendimentos do Autor

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