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RESUMO DIÁRIO AUTORIDADES DE SAÚDE NACIONAIS DETETARAM UM CASO DE COVID LIGADO ÀS CELEBRAÇÕES DO SPORTING

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SÃO MIGUEL REGISTA

21 NOVOS CASOS

POSITIVOS

PÁG.4

Exames nacionais

deixam de ser feitos

em papel até 2025

Governo prorroga

candidaturas ao programa

FORM.Açores

PÁG.15

PÁG.5

TARIFA AÇORES. BE AFIRMA

QUE INTERVENIENTES

“NADA SABEM COMO ELA

SE VAI PROCESSAR”

RESUMO

DIÁRIO

ZONAS BALNEARES DA RIBEIRA

GRANDE

DISTINGUIDAS COM

BANDEIRA

“QUALIDADE DE OURO”

AUTORIDADES

DE SAÚDE

NACIONAIS

DETETARAM

UM

CASO

DE COVID

LIGADO ÀS

CELEBRAÇÕES

DO SPORTING

BRUXELAS FORMALIZA COMPRA

DE

1,8 MIL MILHÕES DE DOSES DE

VACINA DA PFIZER

A 10 dias da entrada em vigor da

tarifa não há qualquer informação

sobre a sua aplicação

PÁGINA 15

PÁGINA 3

PUB.

(2)

TARIFA AÇORES. BE AFIRMA QUE INTERVENIENTES

“NADA SABEM COMO ELA SE VAI PROCESSAR”

António Lima, no âmbito da declaração política do Bloco de Esquerda, dei-xou em claro “muitas tra-palhadas” do governo da coligação em matéria de ordenamento do território, da política de transportes, acusando o executivo de “incapacidade para encon-trar um caminho”.

António Lima recordou a proposta apresentada pelo anterior governo socialis-ta, em 2010, de suspender parcialmente o POTRAA, “com a verdadeira inten-ção de introduzir a lei da selva na construção imo-biliária” do setor e que o atual governo pretende manter a mesma linha de atuação.

“Em seis meses de gover-nação já aprovou mais de 1.000 camas”, acrescenta, afirmando que “está anun-ciado o desastre em maté-ria de ordenamento de ter-ritório”.

Na área dos transportes, o deputado bloquista acusa falta de “solidez e saúde da coligação”, sendo que tal é “sinal de pouco profissio-nalismo e de guerras entre poderes”.

Relativamente à Tari-fa Açores, António Lima adianta que, a menos de 10 dias da entrada em vigor da nova tarifa de 60 euros, “os intervenientes para a concretização desta medi-da namedi-da sabem como ela se vai processar”.

No que respeita às obri-gações de serviço público de carga aérea entre a

re-AUTOR: ANA MASSA

gião e o continente, António Lima relembra que não há diligências por parte do go-verno e questiona: “Todos sabemos que a lei diz que esta é uma responsabilidade do Governo da República. Mas a pergunta que se co-loca é: o que fez o governo regional sobre esta matéria tão importante para a nossa economia?”.

“Um governo que faz da transparência e clareza suas grandes bandeiras não pode deixar o parlamento com-pletamente às escuras sobre estas matérias”, acrescenta ainda.

Mário Mota Borges, secretá-rio regional dos transportes, turismo e energia, que in-terveio na discussão, escla-receu que o executivo tem realizado a apreciação dos projetos que têm sido sub-metidos em termos de uni-dades hoteleiras nos termos da suspensão do POTRAA

e que estão em vigor. A tu-tela adiantou ainda que, no decorrer do presente ano, o POTRAA será reanalisado e será trazido a plenário “uma proposta de aprovação no estado em que está ou no estado alterado que acha-mos que necessita ser sujei-to”.

Quanto aos encaminha-mentos, o secretário revelou que serão feitas as altera-ções para que os mesmos se mantenham, mas no estri-tamente necessário, “evitan-do que sejam preenchi“evitan-dos para pessoas que passam de uma ilha para a outra para apenas aproveitarem o voo mais barato”.

O socialista Francisco César considerou que, ao contrário do que se tem registado em território continental, uma “política efetiva de captação de fluxos turísticos e de dar alguma possibilidade aos agentes turísticos”, nos

Aço-res, “o que nós assistimos neste plenário é uma cari-catura do que os agentes do turismo têm sentido”. O social-democrata Antó-nio Vasco Viveiros consi-derou que, relativamente à matéria do Turismo, pe-rante os investidores “tem que haver estabilidade na-quilo que são as políticas e relativamente às inicia-tivas que foram recente-mente aprovadas todos sabemos que são proces-sos da parte de quem pro-move esses investimentos, são processos dilatados no tempo e que não podem contar com determinadas prerrogativas e normati-vos que depois em cima da hora são alterados. Nós es-tamos todos de acordo que é preciso planeamento e ordenamento de território mas é preciso estabilida-de”.

No que concerne as OSP, o parlamentar recorda que o atual contrato das OSP terminou em setembro de 2020, “portanto, quem ti-nha a obrigação de alterar as obrigações de serviço público era o anterior go-verno e não o atual porque aquilo que seria a boa go-vernação é que o concurso fosse lançado ainda antes de setembro”.

Por fim, Paulo Estêvão, do PPM, em resposta à inter-venção de Francisco César, afirmou que “o problema não está nas respostas, o problema está nas pergun-tas que o Partido Socialis-ta não faz e tem a opor-tunidade regimental de o fazer”.

(3)

RECOMENDAÇÃO AO EXECUTIVO DE

MEDIDAS PARA DIAGNÓSTICO E

TRATAMENTO PRECOCES DA

ENDOMETRIOSE

AUTOR: CLÁUDIA CARVALHO

O parlamento açoriano apro-vou ontem, por unanimidade, uma proposta do Bloco de Es-querda dos Açores que reco-menda ao governo que adote medidas para um diagnóstico e tratamento precoces da en-dometriose.

Alexandra Manes explicou, na apresentação da iniciativa, que esta é uma doença que deixa “uma marca intensa na vida das mulheres”, onde o diagnóstico tardio abarca con-sequências graves, “o que faz com que as mulheres tenham que viver durante muitos anos com a doença, sem saberem que a têm”.

Conforme avançou o secretá-rio regional da saúde, a pato-logia tem um impacto “pro-fundo e intenso” não só na vida da mulher, mas também em toda a conjuntura familiar. Para além disso, a doença não permite um rastreio organi-zado, já que é “complexa, que tem que ser abordada indivi-dualmente, caso a caso, não se podendo generalizar o seu diagnóstico e tratamento”.

Pedro Neves explicou que, apesar de a iniciativa ser um “tímido passo, tem e deve ser dado, sem receios, na defesa e salvaguarda dos direitos das mulheres”. Para o deputado

1

Lava

as

mãos.

2

Não

toques

na boca,

nariz

e olhos.

5

Se te

sentires

doente,

tens de

dizer.

ê ê ê

3

Tosse

para o

braço.

4

Fala com

um adulto

se te sentires

triste,

assustado

ou zangado.

SUPER-REGRAS

que deves

cumprir!

5

PUB. PUB.

do PAN, esta é uma pa-tologia que a sociedade portuguesa “tenta con-secutivamente negli-genciar e estigmatizar” e que carece de alguma informação no que a ela diz respeito, mesmo no seio do universo femini-no.

Também Catarina Ca-beceiras e Ana Quental atentaram na importân-cia de melhorar a infor-mação existente sobre os sintomas precoces da doença, na perspetiva de melhorar a qualida-de qualida-de vida daquelas que sofrem dela. A social-de-mocrata apontou, inclu-sive, para a importância do acompanhamento psicológico para ajudar a lidar com a patologia. Já Gustavo Alves

asseve-rou que “tudo o que seja para melhorar a saúde dos nossos açorianos, que neste diploma con-sagra um problema ape-nas do sexo feminino, é nosso dever acabar com estigmas ou vergonha, aliviar a dor dos nossos e preparar um futuro atento aos problemas de saúde que a poucos pode atingir”.

A iniciativa, aprovada por unanimidade pelo parlamento regional, prevê a recomendação ao Governo dos Açores da divulgação de infor-mação sobre a doença nas unidades do Serviço Regional de Saúde, bem como a adoção de me-didas que garantam um diagnóstico precoce da patologia.

DA RIBEIRA GRANDE

DISTINGUIDAS

COM BANDEIRA

“QUALIDADE DE OURO”

São três as zonas balneares do conce-lho da Ribeira Grande que vão osten-tar a bandeira “Qualidade de Ouro” na época balnear deste ano, que se inicia no dia 5 de junho.

Sendo assim, a praia de Santa Bárba-ra (RibeiBárba-ra Seca), a pBárba-raia dos Moinhos (Porto Formoso) e a zona balnear das Calhetas são as contempladas com o galardão anualmente atribuído pela Quercus.

A Associação Nacional de Conserva-ção da Natureza classificou as três zo-nas balneares supra como “Praia com Qualidade de Ouro”, o que significa que reúnem diversos parâmetros de qualidade que são anualmente moni-torizados.

Quer isto dizer que as praias da Ri-beira Grande cumprem os critérios de qualidade da água excelente ao longo dos últimos cinco anos e das análises realizadas entre 2016 e 2020, sem ex-ceção, apresentaram valores inferiores a 100ufc/100ml para os Enterococos intestinaise, inferiores a 250ufc/100ml para a Escherichia coli e, para águas interiores, 200ufc/100mle 500uf-c/100ml, respetivamente.

Recorde-se que estas três zonas balne-ares do concelho da Ribeira Grande já tinham sido galardoadas, novamente, com a bandeira azul, galardão que re-força a qualidade que os espaços ofe-recem aos banhistas. Também as pis-cinas municipais da Ribeira Grande vão ostentar, pela primeira vez, a ban-deira azul.

(4)

SÃO MIGUEL REGISTA 21 NOVOS CASOS

POSITIVOS

Nas últimas 24 horas

fo-ram diagnosticados nos

Açores 21 novos casos

po-sitivos de covid-19, todos

em São Miguel, em

con-texto de transmissão

co-munitária, resultantes de

2.382 análises realizadas

nos laboratórios de

refe-rência da Região.

No concelho da Ribeira

Grande há 13 novos casos,

(10 em Rabo de Peixe, um

na Ribeirinha, um no Pico

da Pedra e um na

Concei-ção). No concelho de

Pon-ta Delgada há um novo

caso em São Pedro, e no

concelho de Vila Franca

do Campo há seis novos

casos (três em Água de

Alto e três em São Pedro).

No concelho do Nordeste

há um novo caso, na

Lom-ba da Fazenda.

Em igual período

regis-tou-se um total de 18

re-cuperações.

À data de hoje estão

in-ternados seis doentes,

to-dos no Hospital do Divino

Espírito Santo, em Ponta

Delgada, com um doente

em UCI.

A Região conta

presente-mente com 239 casos

po-sitivos ativos, sendo 234

em São Miguel, quatro

na Terceira e um em São

Jorge. Há uma cadeia de

transmissão ativa na

Ter-ceira e extinguiram-se

202 até ao presente. Em

vigilância ativa estão 1.011

pessoas.

Desde o início da

pande-mia foram diagnosticados

nos Açores 5.279 casos

positivos de covid-19,

ten-do recuperaten-do da ten-doença

4.880 pessoas. Faleceram

32, saíram do

arquipéla-go 79 e 49 apresentaram

prova de cura anterior.

Até ao presente

reali-zaram-se no

arquipéla-go 482.119 análises para

despiste do vírus

SARS--CoV-2, que causa doença

covid-19.

Desde 31 de dezembro de

2020 e até 18 de maio,

fo-ram administradas nos

Açores 100.505 doses de

vacina contra a covid-19,

correspondentes a 66.505

pessoas com 15 ou mais

anos com a primeira dose,

e 34.000 pessoas com

ambas as doses, no

âm-bito do Plano Regional de

Vacinação.

AUTOR: SOFIA CORDEIRO

(5)

LANÇA OBRA DE

REFORMULAÇÃO DE

ACESSOS AO HOSPITAL

DA HORTA

AUTOR: ANA MASSA

PUB.

O Secretário Regional da Saúde e Desporto presidiu ontem, no Faial, à cerimó-nia de assinatura do con-trato para a empreitada de reformulação do Plano de acessos ao Hospital da Hor-ta.

A obra terá a duração de quatro meses, com um in-vestimento previsto de 404.750 euros, e vai permi-tir um acesso condigno ao novo edifício da unidade de saúde do Faial. Fica igual-mente garantida a circula-ção em todo o perímetro do hospital, com possibilidade de estacionamento em

qual-quer um dos parques exis-tentes, que passam a dispor de mais 56 novos lugares. O armazém do hospital terá uma área de 500m2 para cargas e descargas junto ao novo armazém.

Clélio Meneses anunciou também na ocasião que está já em curso a elabora-ção de um projeto para re-formulação do corpo anti-go do hospital, que consiste na substituição da rede de águas, reabilitação de casas de banho, substituição de caixilharias, pavimentos e tetos falsos. O projeto de re-formulação está previsto ser

entregue pelo projetista até final do corrente mês, ini-ciando-se a obra ainda no ano corrente.

“É a primeira obra deste governo que integra o pla-no de intervenção ao nível de infraestruturas e equi-pamentos” – referiu o go-vernante, sublinhando que o Hospital da Horta é prio-ritário no investimento do Serviço Regional de Saúde “numa aposta clara na ma-nutenção, para evitarmos situações como as que estão a acontecer, em que por não ter havido manutenção, o encargo e o esforço é muito

maior na resposta que tem de ser dada, até em termos financeiros. Há uma apos-ta clara no sentido de pro-cedermos à manutenção qualificada e atempada dos edifícios na área da saúde”, reiterou Clélio Meneses. O Secretário Regional da Saúde e Desporto anunciou, por outro lado, uma inter-venção “de imediato” nos Centros de Saúde das Velas e Lajes do Pico, e a conclu-são do processo do Centro de Saúde de Santa Cruz das Flores.

GOVERNO PRORROGA

ATÉ 31 DE MAIO

CANDIDATURAS AO

PROGRAMA FORM.

AÇORES

AUTOR: SARA BORGES

O Diretor Regional de Qualificação Profissio-nal e Emprego anunciou a prorrogação do prazo, até 31 de maio, das can-didaturas ao programa FORM.AÇORES, destina-do à qualificação e for-mação profissional de trabalhadores no ativo e de desempregados e que aproxima as escolas pro-fissionais.

As candidaturas devem ser submetidas, através

de formulário próprio, disponível na platafor-ma Certificar Açores (https://certificar.azores. gov.pt) para o endereço eletrónico form.acores@ azores.gov.pt . “Considerando alguns constrangimentos, e no sentido de possibilitar às entidades formadoras a formalização de candida-turas de forma atempa-da, o Governo Regional decidiu alargar o

prazo-de euros, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para investir na qua-lificação e requaqua-lificação de ativos e inativos até 2026, sendo que 9,8 milhões de eu-ros são destinados à forma-ção pós-secundária e univer-sitária, prevendo abranger 350 jovens por ano.

-limite para a submissão de candidaturas até ao fi-nal deste mês de maio”, salientou Nuno Betten-court Gomes.

O Diretor Regional falava na cerimónia de entre-ga de mais 17 diplomas a colaboradores do Grupo Bensaude que concluíram o 9.º ano e o ensino se-cundário.

Na sua intervenção, Nuno Bettencourt Gomes rea-firmou que a “qualifica-ção da popula“qualifica-ção adulta açoriana será sempre uma grande prioridade para o XIII Governo dos Açores”. O Diretor Regional de Qualificação Profissional e Emprego lembrou ainda que o Governo dos Açores tem previstos 29 milhões

(6)

Numa declaração política

apresentada ontem no

parla-mento açoriano, Carlos

Furta-do alertou para a importância

de se combater os

centralis-mos, acreditando que os

mes-mos afastam os açorianos de

Lisboa.

“A autonomia é um direito que

se conquista, mas também é

uma responsabilidade”,

afir-mou o líder parlamentar do

CHEGA, que entende que é

chegada a hora de se começar

a “agir em conformidade com

aquilo que são as nossas

obri-gações: respeitar e

fazermo--nos respeitar”.

Para o deputado, os Açores

não podem ser reconhecidos

“como um povo que vive de

expedientes”, por isso,

consi-derou que “é tempo de

perce-bermos que, lá fora, nos veem

como uma sociedade que vive

de expedientes e isso tira-nos

credibilidade”

Carlos Furtado entende que

está na altura de se “pensar,

seriamente, na forma como

estamos a usar os recursos de

financiamento regionais,

pro-venientes da República, sob

pena de não sermos acusados

de cidadãos que vivem

apoia-dos por janelas de

oportunida-de que financiam a sua

econo-mia”.

“A unidade da nossa Região

depende da capacidade que

temos de, no todo nacional,

mostrarmos o quanto valemos

e o quanto o País precisa da

Região Autónoma dos Açores”,

disse, acrescentando que, para

o exercício de uma boa

gover-nação, “é fundamental

credi-“PARA O BEM DOS AÇORIANOS”

AUTOR: CLÁUDIA CARVALHO

bilizar a nossa Região”,

o que, segundo o

parla-mentar, “só se consegue

renegociando a

impor-tância geoestratégica dos

Açores, a insularidade

da Região ou as nossas

debilidades no contexto

nacional, de modo a que

nos seja favorável, mas

sem sermos

oportunis-tas”.

A título de exemplo, o

líder da bancada

parla-mentar do Chega referiu

o caso da EDA que, ao

abrigo de um programa

de convergência de

ta-rifários, recebe todos os

anos da República

“deze-nas de milhões de euros

para proporcionar um

tarifário mais adequado

aos açorianos”.

No entanto, no final do

ano, apresenta lucros

que depois são divididos

pelos acionistas:

“esta-mos a receber dinheiro

da República para, de

outra forma, injetar

di-nheiro na nossa

econo-mia e a privados”.

Carlos Furtado deu

tam-bém como exemplo o

caso do RSI nos Açores,

Região do país onde este

apoio social tem mais

expressão,

consideran-do que “não deixa de ser

também uma forma de

financiar a nossa Região

porque, como todos

sa-bemos, quanto mais RSI

existir nos Açores, mais

dinheiro entra na nossa

economia”.

O deputado chamou

ainda a atenção para as

obrigações de serviço

público nos

transpor-tes em que a República

subsidia os transportes

aéreos dos Açores para

o território continental

português. De acordo

com o parlamentar,

tra-ta-se de “uma medida

muito interessante, que

tem a nossa

concordân-cia, mas não deixa de ser

mais uma maneira,

en-capotada, de financiar a

nossa companhia aérea

regional que,

aproveitan-do esta janela de

oportu-nidade, vende viagens de

ida e volta entre os

Aço-res e Portugal

Continen-tal a mais de 500 euros”.

João Bruto da Costa, que

participou no debate,

reiterou a importância

do combate ao

centra-lismo, “que muitas

ve-zes ignora as realidades

insulares e as

confun-de também às vezes por

atitudes que possam ser

mal interpretadas de

acordo com aquilo que

são as melhores

inten-ções da boa governança

dos Açores”.

O social-democrata

lem-brou que é preciso ter

em conta que os Açores

e as Regiões Autónomas

“dão uma real dimensão

a Portugal e são talvez

um dos maiores

contri-buintes para que

Portu-gal tenha posições mais

favorecidas no contexto

europeu e no contexto

geoestratégico”.

(7)

PARLAMENTO APROVA RECOMENDAÇÃO AO

EXECUTIVO PARA PROCEDER À AVALIAÇÃO

DA SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES

INDEPENDENTES

O parlamento açoriano aprovou ontem, por una-nimidade, um projeto da Iniciativa Liberal, que re-comenda ao Governo Re-gional a extensão a todos os trabalhadores indepen-dentes os apoios à perda de rendimentos resultan-tes dos constrangimentos provocados pela pandemia de COVID-19.

A iniciativa, que foi apro-vada de forma unânime, gerou, no entanto, alguma discórdia no seu debate, depois de ter sido revela-do que o projeto revela-do PAN, respeitante a medidas de apoio aos profissionais de informação turística e aprovado em janeiro pas-sado, ainda não estava a ser executado pelo Gover-no Regional.

Na ocasião, o PS acusou a tutela de “ignorar” a ini-ciativa aprovada pelo PAN. Para o deputado Vílson Gomes, o executivo aço-riano “insiste em não fa-zer nada para apoiar estes profissionais [de informa-ção turística]”.

O socialista lembrou que o setor artístico e cultural foi um dos mais afetados em virtude da crise sanitária.

AUTOR: CLÁUDIA CARVALHO

Nesses setores de atividade, não se verificaram quebras de faturação: “estamos a fa-lar de uma paragem total da sua atividade”. O deputado foi mais longe nas críticas e acusou, inclusive, a tutela de não priorizar os trabalhado-res independentes e de des-respeitar a recomendação aprovada.

O secretário regional, que interveio no debate, lembrou que, no que diz respeito aos profissionais de informação turística que não são em-presários, foi solicitada à as-sociação representativa do setor uma lista dos candida-tos, sendo que a tutela ainda não tinha recebido resposta da associação e, portanto, não seria possível ainda ao Governo Regional atuar.

Vílson Gomes, depois da explicação dada pelo

gover-nante, disse que se estaria a assistir a um “passa culpas para uma associação que re-presenta os profissionais de informação turística”. Berto Messias, que também par-ticipou no debate, reiterou as afirmações do deputado Vílson Gomes ao dizer que o Governo Regional estaria a tentar imputar as culpas à associação representativa daqueles profissionais.

Também António Lima cri-ticou a ação da tutela e afir-mou que a iniciativa do PAN foi aprovada, mas agora o Governo Regional “ficou à espera da resposta de uma associação. Com o devido respeito que a associação merece, mas não é à asso-ciação que compete decidir quem vai ou não receber o apoio. A quem compete é à tutela, é ao Governo”.

Para o deputado do Bloco, a ação do Governo “é um desrespeito por quem pas-sa por enormes dificulda-des e não tem que estar a mendigar nem a pedir à associação para responder. Tem de ser o Governo a abrir as candidaturas”. Ao longo do debate, Ber-to Messias volBer-tou a reite-rar que, quando se trata de problemas relacionados com os constrangimentos resultantes da pandemia, a abordagem tem de “ser ur-gente”.

“Quatro meses é muito tempo para que os profis-sionais de informação tu-rística estejam à espera e estejam a aguardar trocas de correspondência. É o apelo que o PS faz, tudo o que sejam matérias e pro-postas que tenham que ver com as respostas às difi-culdades económicas e so-ciais que empresários em nome individual, empre-sas e vários setores estão a atravessar para lidar com a pandemia tem de ser tra-tado com muita urgência e neste contexto quatro me-ses é muito muito tempo”, explicou o socialista.

GRUPO

9600-549 Ribeira Grande

geral@grupoideal.pt

(8)

PROTOCOLO COM SANTA

CASA DA MISERICÓRDIA DO

CONCELHO

AUTOR: SARA BORGES

O Município da Horta as-sinou, esta quinta-feira, um protocolo no valor de 6743,93€ com a Santa Casa da Misericórdia do concelho.

Este protocolo, para além de ter o objetivo de apoiar a instituição a ad-quirir diversos equipa-mentos, pretende tam-bém apoiar a edição do livro “Santa casa da Mise-ricórdia da Horta – cinco séculos”.

Na ocasião, José Leo-nardo Silva, presidente da autarquia, disse que “a Santa Casa tem uma componente social de grande abrangência e é

preciso, de olhos postos no futuro, apoiar estas instituições. Temos uma população cada vez mais envelhecida, portanto os cuidados com a terceira idade são fundamentais”.

“Estamos disponíveis para celebrar outros pro-tocolos e apoiar sem-pre que for necessário”, adiantou José Leonardo Silva que reconheceu que a gestão destas institui-ções é muito difícil, “estas parcerias são fundamen-tais para o desenvolvi-mento do concelho, pelo que é este o caminho que vamos prosseguir”.

Cristina Abrantes,

Prove-CÂMARA DA RIBEIRA

GRANDE CEDE ESPAÇO

PARA INSTALAÇÃO DO

QUIOSQUE DO EMPREGO

AUTOR: SARA BORGES

A Câmara da Ribeira Gran-de protocolou com a As-sociação Crescer em Con-fiança a cedência de um espaço, no Teatro Ribeira-grandense, para efeitos de instalação do Quiosque do Emprego com o intuito de desenvolver ações de fo-mento da inserção profis-sional.

A abertura do Quiosque do Emprego na Ribeira Grande e a sua ação prática objeti-vam o “apoio à criação de emprego e investimento”, realçou Alexandre

Gaudên-cio, presidente da autar-quia, que recordou que “a crise pandémica está a afe-tar de forma significativa o tecido empresarial, colocan-do desafios para a manu-tenção do emprego.”

O Quiosque do Empre-go será, assim, “mais uma ferramenta disponível no mercado e que se junta às iniciativas que a Câmara da Ribeira Grande tem de-senvolvido tendo em vista o apoio às empresas para mi-norar os impactos provoca-dos pela pandemia”,

acres-centou o autarca.

Alexandre Gaudêncio, acompanhado pela

verea-dora Cátia Sousa, vincou que o protocolo assinado entre as partes (o autar-ca por parte da Câmara e Marta Couto em represen-tação da Associação Crescer em Confiança) resulta da “vontade em criar estímu-los à retoma da atividade que contribuam para a sus-tentabilidade e a manuten-ção de postos de trabalho no concelho.”

Desta forma, será

possí-vel, através do Quiosque do Emprego, realizar vários serviços que vão desde a “inscrição de utentes à ela-boração de currículos, bem como a preparação para entrevistas, apoio a candi-daturas de emprego, dispo-nibilizar informação sobre os programas de emprego e de inserção socioprofissio-nal ou a implementação de ações de formação certifica-das destinacertifica-das à população do concelho, entre outras relacionadas com a

temática”. dora da Santa Casa, afirmou

no momento que “estas par-cerias são muito importan-tes porque é desta forma que conseguimos colmatar algu-mas falhas que temos e que nos vai permitir prestar me-lhores cuidados aos nossos utentes, uma vez que temos graves dificuldades ao nível do financiamento”.

O protocolo prevê ainda o apoio à aquisição de

“saturi-metros, marquesas, mala de primeiros socorros, unidade de terapia de calor, dinamap com suporte de rodado, ca-deiras de duche com rodas, bacias de higiene, coletes dorsais e pélvicos, impres-sora, triturador, transpalete standard, carros de higiene, carros de limpeza completos e carros de recolha de resí-duos”, refere a nota.

(9)

PARLAMENTO APROVA REVISÃO

DOS INCENTIVOS PARA A FIXAÇÃO

DE MÉDICOS

AUTOR: ANA MASSA

Pedro Neves viu hoje aprovada a proposta do PAN para a revisão dos incentivos à fixação de pessoal médico na re-gião, que contou com a abstenção do BE e IL e os votos favoráveis dos res-tantes partidos.

Esta iniciativa, para o preponente, serve para “dar uma motivação maior aos profissionais de saúde, através da ino-vação médica e científi-ca e obviamente dentro desses incentivos não pecuniários para dar as boas condições de quem quer vir trabalhar”.

No âmbito do debate parlamentar, Catarina Cabeceiras, do CDS-PP concordou que esta ma-téria tem sido problemá-tica ao longo dos anos, alertando que as ilhas sem hospital muitas ve-zes se deparam com o problema da rotativida-de e “sem dúvida que é urgente repensar esses incentivos porque a ver-dade é que eles não têm sido os suficientes para fixar os médicos”.

Clélio Meneses, que tam-bém interveio no debate,

afirmou que a fixação de profissionais de saúde é algo “estruturante” para o Serviço Regional de Saúde. O secretário re-lembrou que já existem desde 2014 regimes de incentivos, no entanto, “não houve resultados suficientes. Temos graves dificuldades em várias ilhas, há concursos que ficam desertos, temos um problema grave onde os serviços de saúde são assegurados de forma precária por empresas prestadoras de serviços, o que quer dizer que os sistemas de incentivos ainda não foram atrati-vos”, ressalva.

A tutela adiantou ainda que estes problemas são “verdadeiramente peno-sos” para os açorianos que residem nas ilhas sem hospital.

Durante a discussão, An-tónio Lima e Nuno Bara-ta criticaram o facto de o diploma pretender dar “prioridade em concur-sos públicos” aos cônju-ges dos profissionais de saúde que se fixem na região, relembrando a tutela de que “há

concur-PUB.

DA ABELHA

COMEMORADO

COM CRIAÇÃO

DE NOVO

LOGOTIPO DE

SENSIBILIZAÇÃO

A Secretaria Regional da Agri-cultura e do Desenvolvimento Rural, no âmbito das comemora-ções do Dia Mundial da Abelha, que se assinala hoje, desenvolveu um logotipo de sensibilização que será colocado em pequenos cartazes para serem distribuídos por diversos espaços públicos. Segundo a tutela, e em conso-nância com uma das medidas previstas no Plano Estratégico para a Apicultura nos Açores, es-ses cartazes informativos dispo-nibilizados em jardins, parques ou rotundas pretendem “expli-car aos cidadãos a razão do corte tardio das plantas nesses locais, após a sua floração”.

Por outro lado, a Direção Regio-nal dos Recursos Florestais irá disponibilizar plantas melíferas que serão plantadas nos locais públicos-alvo deste plano.

O projeto em questão é uma ini-ciativa da Secretaria Regional, com a colaboração de diversas entidades, como câmaras muni-cipais, Secretaria Regional das Obras Públicas e Comunicações e SCUT.

O dia 20 de maio foi escolhido pela ONU para assinalar o Dia Mundial da Abelha, uma data criada para lembrar a importân-cia destes insetos polinizadores no desenvolvimento sustentável, na saúde humana e do planeta, e ainda como forma de sensibi-lização para os muitos desafios e ameaças que estes animais en-frentam.

sos que ficam desertos”.

O deputado liberal acrescen-tou ainda que tal constituía uma “discriminação positiva que cria centenas de discri-minações negativas” e que “é uma ilegalidade”.

Paulo Estêvão, do PPM, criti-cou a postura do PS, ao longo de 24 anos, nesta matéria, por não ter “aplicado muitas das medidas” para a fixação de médicos durante os 24 anos de governação na região.

A proposta do PAN foi aprova-da com 54 votos a favor (25 do PS, 20 do PSD, 3 do CDS, 2 do Chega, 2 do PPM e 1 do PAN) e 3 abstenções (2 do BE e 1 da IL).

(10)

“PORTUGUESES TÊM DIREITO A MAIS

E MELHORES CUIDADOS PARA A

SAÚDE DA VISÃO”

AUTOR: SOFIA CORDEIRO

“A deficiência visual e cegueira

representa o maior grupo de

todas as deficiências em

Portu-gal”, com mais de 164 mil

por-tugueses, segundo o Instituto

Nacional de Estatística (INE). A

estes, acrescem os mais de

cin-co milhões de utilizadores, em

Portugal, de dispositivos

mé-dicos oftálmicos vulgarmente

designados por óculos, lentes

de contacto, lupas e

instru-mentos de baixa visão. Dado

que 90% das causas de

defi-ciência visual e cegueira são

evitáveis, este grupo sofre de

limitações, angústia e perda de

autonomia injustificada e sem

necessidade.

Raúl de Sousa, Presidente da

Associação de Profissionais

Licenciados de Optometria

(APLO), afirma que “a

limita-ção da atividade assistencial e

a ausência de uma verdadeira

estratégia nacional para a

saú-de da visão contribui para que

o seu número aumente

dra-maticamente. Também é este

grupo o que mais sente todas

as consequências da pandemia,

desde a limitação ao acesso à

informação, tecnologias

assis-tivas e apoio para a saúde da

visão”.

“Recentemente vários

dispo-PUB.

sitivos médicos foram

desonerados de

tribu-tação em sede de IVA,

facilitando o seu acesso

em pandemia. Contudo,

na área da visão, o

mes-mo não se aplicou nem

aos dispositivos

médi-cos oftálmimédi-cos, nem os

cuidados de saúde para

a visão prestados

pe-los Optometristas. Mais

uma vez a saúde da

vi-são dos portugueses

não foi tida em conta. É

essencial que se defina

um plano nacional que

assegure acesso a estes

produtos,

desonerando--os de tributação

exces-siva, com o

acompanha-mento técnico adequado,

para a sua utilização

correta sob indicação de

um profissional” conclui

Raúl de Sousa.

Os produtos assistivos

são quaisquer produtos

externos, incluindo

dis-positivos, equipamentos,

instrumentos e

softwa-re, especialmente

pro-duzidos ou geralmente

disponíveis, cujo

objeti-vo primário “é manter

ou melhorar a função do

indivíduo e

independên-cia e desta forma

pro-mover o seu bem-estar”.

Cadeiras de rodas,

ócu-los e aparelhos auditivos

estão entre os muitos

produtos assistivos que

permitem “a

participa-ção com significado na

vida diária por parte das

pessoas com

dificulda-des funcionais”.

No que respeita à visão,

destacam-se os filtros

UV, lupas, óculos

pré--graduados, dispositivos

de escrita, leitura para

baixa visão e cegueira,

produtos de assistência

à mobilidade na

defici-ência visual e cegueira.

(11)

“ROTA DOS IMPÉRIOS”

VENCE ORÇAMENTO

PARTICIPATIVO

JOVEM 2020/2021 NA

HORTA

AUTOR: SARA BORGES

O Município da Horta re-fere que o projeto “Rota dos Impérios” foi o pro-jeto mais votado, com 54 votos, no âmbito do Or-çamento Participativo Jo-vem (OPJ) 2020/2021. Em segundo lugar, ficou o projeto “EcoFAIALó-gico” com 47 votos e, na terceira posição, com 29 votos, ficou o “PetFrien-dly”.

Recorde-se que estes três projetos passaram todas as fases do Orçamento Participativo Jovem (OPJ),

promovido pela Câmara Municipal da Horta.

Segundo a nota, os jo-vens foram assim “de-safiados a apresentar propostas em áreas tão diversas como estilos de vida saudável; desenvol-vimento sustentável; cul-tura e tradições; igual-dade, cidadania e não discriminação e ainda bem-estar animal”.

O projeto vencedor en-quadra-se na categoria Cultura e Tradições e, de acordo com a descrição

CDS-PP QUESTIONA

QUANDO SERÁ CONCLUÍDA

EMPREITADA NA POÇA

SIMÃO DIAS EM SÃO JORGE

AUTOR: SOFIA CORDEIRO

Catarina Cabeceiras, de-putada eleita pelo CDS--PP Açores na ilha de São Jorge, dirigiu nesta quin-ta-feira um pedido de es-clarecimento ao Governo Regional, sobre o ponto de situação da empreitada no acesso à Poça Simão Dias na Fajã do Ouvidor, Conce-lho das Velas.

A deputada recordou que “em 11 de agosto de 2020, a anterior Secretária Re-gional da Energia, Am-biente e Turismo, Marta Guerreiro, anunciou um investimento de cerca de

25 mil euros, pelo prazo de 60 dias, que visava um conjunto de intervenções de melhoria no acesso à Poça Simão Dias, um local muito visitado e frequen-tado quer por locais, quer por turistas”. Contudo, verificam-se atualmen-te “diversas situações que fazem presumir que a in-tervenção não se encontra concluída, como cofragens ainda em alguns degraus, zonas que foram prepara-das para levar o cimento e que estão por cimentar, zo-nas partidas que não foram

do seu proponente, “consis-te na criação de uma Rota pelos Impérios da ilha do Faial, dando a conhecer as festividades do Divino Es-pírito Santo, bem como as suas tradições, gastronomia, histórias e respetivas len-das”.

Este ano foram apresenta-das 5 propostas e passaram

à fase de projeto as três que estiveram a votação.

Este mecanismo de partici-pação pública iniciou-se, em 2015, tendo sido vencedor o projeto do “Ginásio ao Ar Livre dos Capelinhos”. No ano passado, o projeto ven-cedor e já implementado foi o “H2O – ESMA”.

reparadas, falta de barrei-ras de segurança, entre ou-tras. Algumas das situações oferecem mesmo perigo a quem visita o local”.

Assim, a parlamentar ques-tionou porque não foi cum-prido o prazo inicialmente estipulado para a empreita-da, solicitando que seja in-dicada uma data para a sua

conclusão.

“Aproximando-se o perío-do de verão, altura perío-do ano em que existe maior pro-cura por aquele local, urge que sejam terminados os trabalhos, melhorando as acessibilidades e criando as devidas condições de se-gurança”, afirmou Catarina Cabeceiras.

(12)

PS/AÇORES APRESENTA VOTO

DE CONGRATULAÇÃO AO CLUBE

DESPORTIVO SANTA CLARA

Vasco Cordeiro, presidente

Grupo Parlamentar do PS/

Açores (GPPS), apresentou

esta quinta-feira, no

Parla-mento açoriano, um voto de

congratulação ao Santa Clara

pela conquista pelo seu

de-sempenho desportivo nesta

época, traduzido no acesso

às competições europeias e

na conquista da sua “melhor

pontuação de sempre na

Pri-meira Liga de Futebol”.

O presidente realçou a

“his-tória já centenária do

Clu-be Desportivo Santa Clara”,

que “atingiu no passado dia

19 de maio de 2021,

despor-tivamente, o seu ponto mais

alto”.

“A expressiva vitória por 4-0

frente ao Sporting Clube

Fa-rense permitiu que o Clube

Desportivo Santa Clara

ter-minasse o campeonato num

inédito 6.º lugar e com a sua

melhor pontuação de

sem-pre: 46 pontos”, sublinhou o

deputado socialista.

Vasco Cordeiro realçou que

este sucesso desportivo “fará

com que, na próxima época,

a bandeira dos Açores seja

levada pela Europa” por um

clube que “extravasou

fron-AUTOR: SOFIA CORDEIRO

PUB. PUB.

teiras e tornou-se, há

muito, um dos

símbo-los maiores do desporto

açoriano e uma das

ban-deiras de uma Região”.

Fazendo uma resenha

histórica dos 100 anos

de conquistas do Clube

Desportivo Santa

Cla-ra, o líder parlamentar

do PS frisou que sendo

o “futebol, claramente,

a modalidade em maior

destaque”, a “sua

histó-ria não se resume ao

fu-tebol”.

Lembrando o

históri-co da presença do Santa

Clara na Primeira Liga,

Vasco Cordeiro

expres-sou a sua satisfação por

este clube estar “passo

a passo, a consolidar-se

entre os maiores”, sendo

hoje “uma das melhores

equipas portuguesas de

futebol profissional”.

Para o presidente do

Grupo Parlamentar do

PS, este facto “enche

todo o Povo Açoriano de

um imenso orgulho, de

Santa Maria ao Corvo,

do continente português

à Diáspora”.

“Onde esteja um

Aço-riano, lá está aquele

bri-lhozinho nos olhos ao

ver um jogo do Santa

Clara entre os maiores

do futebol nacional. Não

são apenas 11 jogadores

que entram em

cam-po a cada jogo. Aquela

bandeira que cada um

ostenta na respetiva

ca-misola, em relvados de

norte a sul do País,

pas-sará na próxima época a

andar também pela

Eu-ropa. É sinónimo do

or-gulho de um Povo,

espa-lhado pelos 4 cantos do

mundo, que nasceu para

vencer todo o tipo de

di-ficuldades. Que a

ban-deira dos Açores

conti-nue a voar sempre mais

alto e com maior vigor!”,

finalizou o Presidente do

Grupo Parlamentar do

PS, Vasco Cordeiro.

(13)

“É TEMPO DE RESISTIR AO DISCURSO BAIRRISTA”,

DEFENDE PAULO ESTÊVÃO

Paulo Estêvão considerou hoje, no âmbito de uma declaração política, que se acentua na Re-gião, nos dias de hoje, o dis-curso bairrista: “existe quem queira dividir os açorianos, fo-mentando a inveja e o precon-ceito. Fomentando a divisão”. O combate ao centralismo e aos discursos bairristas, forme defendeu, é apenas con-seguido através da autonomia e da unidade dos Açores: “é o único instrumento eficaz para combater a força do centralis-mo e a prevalência das forças sociais e económicas que que-rem restaurar alguns dos ins-trumentos de domínio, hege-monia e exploração das velhas capitanias”.

Catarina Cabeceiras, que inter-veio no debate, atentou na im-portância da temática trazida pelo deputado Paulo Estêvão e remeteu para a importância de um desenvolvimento harmo-nioso dos Açores. “Fomentar o bairrismo nada nos trará de bom nada será benéfico para o desenvolvimento dos Açores”, defendeu a centrista.

Pedro do Nascimento Cabral também lembrou a importân-cia da luta da autonomia, onde o seu discurso tem de ser “um discurso de permanente luta”. O social-democrata lembrou o diploma reconfirmado na ter-ça-feira pelo parlamento aço-riano, exemplificativo de um “exercício de autonomia”. Os representantes “legítimos” do povo dos Açores “não hesi-taram em reconfirmar aqui-lo que foi o resultado de uma votação unânime neste parla-mento”.

O deputado do PSD/Açores enalteceu aquela que tem sido a postura do líder parlamen-tar do PPM, “porque não é só

AUTOR: CLÁUDIA CARVALHO

açoriano aquele que nas-ceu nas nossas ilhas, ser açoriano é também aque-le que decidiu e optou por viver aqui e que enfrenta as circunstâncias de viver-mos isolados no atlântico norte com todas as difi-culdades e vicissitudes das nossas nove ilhas”.

José Pacheco elogiou aque-le que foi o discurso do deputado do PPM, referin-do que não é apenas aço-riano aquele que nasceu nos Açores, mas sim aque-le que escolheu cá viver e trabalhar. O deputado do CHEGA lembrou que a au-tonomia é a construção de todas as ilhas, “é tratar o que é igual, tratar todos com respeito”.

O combate à exclusão e ao preconceito foram te-mas a que o deputado fez referência e que defendeu como batalhas que têm e devem “ser travadas”. A esse respeito, o Vice-Pre-sidente do Governo Re-gional, que participou no debate, alertou para um fenómeno que se começa a assistir em alguma par-te da sociedade açoriana: “já não é o bairrismo, é a

xenofobia”, algo que, para o executivo açoriano, “não compactua”.

Para Artur Lima, “quem é autonomista, quem é contra o centralismo de Lisboa, deve ser também contra o centralismo in-terno nos Açores, a coe-rência assim o pede e as-sim o exige”.

O deputado do PPM/Aço-res fez, uma vez mais, alusão à importância da defesa da autonomia, mas alertou para que ela se faça com a preocupação de todos os açorianos, “com a independência do seu po-der económico, com a in-dependência do local onde nasceram e preocupan-do-nos com a identidade cultural de cada ilha, pre-ocupando-nos com a situ-ação económica, com as desigualdades económicas e tremendas que temos”. Para Paulo Estêvão, “não se pode aqui dizer que há ilhas que são privilegiadas em detrimento de outras porque, pura e simples-mente, isso não é verda-de”. O líder parlamentar do PPM deu como exemplo a ilha de São Miguel, uma

ilha “com desigualdades tremendas” e onde urge um investimento “tremen-do” por parte do executivo açoriano.

“Quando se enfrenta si-tuações de grande desi-gualdade social e de po-breza extrema em muitos locais dos Açores e nome-adamente em São Miguel, nunca se pode dizer em privilégio para quem vive naquela situação”, reite-rou.

E se a missão é combater os centralismos, também o é o combate às perife-rias, “nas pequenas ilhas, em que não temos as mes-mas condições e é preciso também fazer este inves-timento, ganhar a batalha demográfica e impedir o despovoamento das nos-sas ilhas”, explicou, por-que, só dessa forma, “os Açores podem ser maiores e prósperos”.

“A batalha dá-se em todas as nossas freguesias, no âmbito de todas as famí-lias dos Açores, onde quer que elas estejam”, concluiu Paulo Estêvão.

(14)

PROMOVE CONFERÊNCIA

SOBRE O CULTO DO

ESPÍRITO SANTO

NOS AÇORES E NAS

COMUNIDADES

AUTOR: SOFIA CORDEIRO

PUB.

DO PICO APOIA ESCOLA

BÁSICA E SECUNDÁRIA

PARA MELHORIA DAS

CONDIÇÕES DE ENSINO

O Município de São Roque do Pico, com o objetivo de proporcionar melhores con-dições de ensino às crian-ças e jovens, vai apoiar em 15 mil euros a Escola Básica e Secundária do concelho. De acordo com a nota, a verba vai permitir que “a Escola adquira um conjun-to de equipamenconjun-tos infor-máticos para promover a igualdade de oportunidades e as ferramentas de acesso às aulas e aos conteúdos di-gitais, bem como avançar com a reparação do pavi-mento da biblioteca escolar, proceder à organização e concessão do prémio para os melhores alunos e cer-tificados para os que inte-gram o quadro de Honra, Mérito e Valor”.

Para além disso, vai tam-bém permitir a aquisição de uma fonte de purificação de água, o apoio ao grupo

de finalistas e a aquisição de equipamentos para os atletas do Clube Desportivo Escolar. Estes investimen-tos estão ao abrigo de uma candidatura formalizada pela Escola Básica e Secun-dária ao Regulamento de Apoio ao Desenvolvimento Social, Cultural, Desportivo e Recreativo do Município de São Roque do Pico.

Mark Silveira, presidente da Câmara Municipal de São Roque, assume que “es-tamos sempre atentos às necessidades e disponíveis para colaborar com o in-tuito de manter o rumo de excelência que a Escola Bá-sica e Secundária tem vin-do a trilhar e, por isso, este apoio constitui mais um contributo na melhoria da qualidade de ensino no con-celho e um investimento no futuro das nossas crianças e jovens”.

AUTOR: SARA BORGES

A Vice-Presidência do Governo dos Açores, através da Direção Regional das Comunidades, promove uma conferência on-line intitulada “Divino Espí-rito Santo: o Culto nos Açores e nas Comunidades”, que tem lugar no próprio domingo de Pentecostes, 23 de maio.

A transmissão realiza-se em direto, a partir dos Açores, do Brasil e dos Estados Unidos da América, através da página oficial da Direção Regional das Comunidades na rede social Facebook, com início às 18h00 dos Açores e duração global prevista de 60 minutos.

A conferência será proferida pela investigadora brasileira de ascendência açoriana Lélia Nu-nes e complementada com os testemunhos dos presidentes das Grandes Festas do Espírito Santo realizadas nas cidades--irmãs de Ponta Delgada e Fall River.

A investigadora Lélia Pereira Nunes, da Academia Catari-nense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de San-ta CaSan-tarina, fará uma abor-dagem inicial sobre as mais populares festas tradicionais introduzidas pelos povoado-res açorianos no Sul do Brasil,

promovendo assim a apresen-tação do seu novo livro “Ca-minhos do Divino – Um olhar sobre a Festa do Espírito Santo em Santa Catarina”.

A sessão prossegue com a par-ticipação do vice-presidente da Câmara Municipal de Pon-ta Delgada, Pedro FurPon-tado, na sua qualidade de coordenador das Grandes Festas do Espírito Santo do concelho micaelense, e do empresário açor-america-no Duarte Câmara, como pre-sidente das Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América.

Esta iniciativa pretende par-tilhar e dar a conhecer a for-ma “intensa” como o culto do Divino Espírito Santo é vivido nos Açores e nas suas comuni-dades de emigrantes e descen-dentes, assim como o peso que estas celebrações religiosas representam na vida do povo açoriano, quer este resida ou não no arquipélago.

Para além disso, este espaço de debate irá ainda abordar as adaptações que estas celebra-ções adotaram durante a situ-ação de pandemia que se tem vivido no último ano e meio em todo o mundo.

(15)

FEITOS EM PAPEL ATÉ 2025

AUTOR: SARA BORGES

As provas e os exames nacionais vão progressi-vamente passar a ser fei-tos em formato digital. O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) enviado pelo Governo da Repúbli-ca para Bruxelas antecipa um investimento de 12 mi-lhões de euros na mudan-ça gradual da avaliação externa.

Segundo o plano, o obje-tivo é “adotar processos desmaterializados de ela-boração, distribuição, apli-cação, realização e clas-sificação das provas de avaliação interna e exter-na no âmbito da atividade do Instituto de Avaliação Educativa”.

O Governo pretende re-verter as baixas médias de literacia digital ou de

espe-cialistas em tecnologias de informação e comunicação (TIC) e recorrer ao PRR para melhorar as infraes-truturas e equipamentos das escolas, além de gene-ralizar os recursos peda-gógicos digitais.

Além da promessa de uni-versalização do acesso à Internet e computadores para todos os alunos e professores da escolarida-de obrigatória, há outros projetos em vista como a cobertura de wi-fi em to-dos os espaços escolares, cujo reforço das redes lo-cais e equipamentos deve-rá ter um custo de quase 25 mil euros por escola, num total de 110 milhões de euros.

Um outro objetivo incide na disponibilização de um

projetor em cada sala de aula das escolas públicas do país até ao fim de 2023 e, segundo o plano, aos 30 mil já existentes, juntar--se-ão mais 40 mil, um in-vestimento de 27 milhões de euros.

Também está ainda pre-visto no plano a criação de uma biblioteca digital para repositório de “ebooks” e a produção de recursos edu-cativos digitais para cada uma das 330 disciplinas das matrizes curriculares do Básico e Secundário, um investimento total de 80 milhões de euros.

No total, está prevista uma atribuição de 559 mi-lhões de euros para inova-ção pedagógica e desenvol-vimento de competências digitais.

DE SAÚDE

DETETARAM

UM CASO DE

COVID LIGADO

À FESTA DO

SPORTING

As autoridades de saúde reve-laram, esta quinta-feira, que até ao momento só detetaram um caso de infeção por Co-vid-19 relacionado com a ce-lebração do título de Sporting que teve lugar na noite de 11 de maio.

Ao que apurou a “TSF“, os 15 delegados de saúde da Admi-nistração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo rece-beram instruções para estarem atentos ao possível surgimento de casos de Covid-19 relaciona-dos com a festa do campeonato na noite de 11 para 12 de maio. Até ao momento só existe um caso de um jovem contagiado que admitiu ter estado na fes-ta. Ainda assim, será preciso aprofundar o inquérito epide-miológico para detetar a causa. Os dados mais recentes da Di-reção Geral de Saúde, de quar-ta-feira, 19 de maio, indicam que Lisboa e Vale do Tejo foi a região que mais casos teve nas últimas 24 horas (250), tendo um total de 318.548 infeções. Além disso, tanto a incidência como o Rt subiram. Na quar-ta, a incidência a nível nacional subia para 51,4 casos de infe-ção por Covid-19 por cada 100 mil habitantes e em Portugal Continental para 48,3 casos de infeção por cada 100 mil ha-bitantes. O Rt a nível nacional aumentou igualmente e está em 1.02, enquanto que em Por-tugal Continental foi de 1.01.

AUTOR: SOFIA CORDEIRO

VÁRIAS ESCOLAS NACIONAIS

FECHADAS DEVIDO À GREVE DA

FUNÇÃO PÚBLICA

AUTOR: ANA MASSA

No território continental, várias escolas em todo o país estão hoje fechadas ou com perturbações na sequência da greve dos trabalhadores da função pública para exigir au-mentos salariais e valori-zação das carreiras.

O coordenador da Fren-te Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, adian-tou que há várias escolas fechadas em Lisboa, no Porto, em Oeiras, no Ca-cém e em Vila Franca de Xira.

“Há também perturbações em algumas escolas e na Universidade de Coimbra.

Ainda estamos a recolher dados, mas tudo indica que a adesão à greve será elevada”, indicou.

No concerne a recolha do lixo, Sebastião Santana disse que a adesão é su-perior a 80% no turno da noite e no da manhã. “A adesão é superior a 80% nos dois turnos. Em al-guns concelhos a paralisa-ção é total”, referiu.

Anteriormente, o Sindica-to Nacional dos Trabalha-dores da Administração Local e Regional, Empre-sas Públicas, Concessioná-rias e Afins (STAL) tinha afirmado que a adesão à greve paralisou a recolha

noturna do lixo em pelo menos nove concelhos. O STAL indicou, em co-municado, que “nos pri-meiros serviços de reco-lha noturna a entrar em funcionamento – Loures, Odivelas, Amadora, Moi-ta, Évora, Seixal, Palmela, Almada e Setúbal – re-gistou-se uma adesão de 100%, não tendo sido efe-tuada a recolha de lixo nestes concelhos”.

Os funcionários públicos concentram-se hoje jun-to ao Palácio da Ajuda, em Lisboa, onde se reúne o Conselho de Ministros, pela valorização dos salá-rios e das carreiras.

(16)

PROGRAMA PARA A CULTURA NO VALOR DE

2,5 MIL MILHÕES DE EUROS

AUTOR: SOFIA CORDEIRO

FORMALIZA

COMPRA DE 1,8

MIL MILHÕES DE

DOSES DE VACINA

DA PFIZER

AUTOR: SARA BORGES

MUNDO GANHOU MAIS NOVE MULTIMILIONÁRIOS

DEVIDO À VACINA CONTRA A COVID-19

O Parlamento Europeu (PE) aprovou esta quarta-feira o novo programa de cultura da União Europeia, “Europa Criativa”, com um financia-mento de 2,5 mil milhões de euros, destinando ao sector cultural e criativo, quase o dobro do montante do pro-grama anterior.

Com este reforço, de mais 1,1 mil milhões de euros face aos 1,4 mil milhões no quadro financeiro anterior (2014-2020), as instituições europeias visam demonstrar “o reconhecimento do im-pacto especialmente forte da pandemia de covid-19 neste sector”, assim como a impor-tância da cultura europeia, segundo nota do PE. O novo “Europa Criativa” tem um novo foco na “inclusão” e no “apoio aos sectores de músi-ca contemporânea e ao vivo que estão entre os mais atin-gidos”, e prevê “taxas mais altas de financiamento para os projetos de pequena

esca-la”.

Nas negociações com o Con-selho, o PE introduziu a “promoção do talento femi-nino” e o “apoio às carreiras artísticas e profissionais das mulheres artistas”, dada a “sub-representação das mu-lheres nos cargos de decisão nas instituições culturais, artísticas e criativas”.

Citado na nota do PE, o eu-rodeputado Massimiliano Smeriglio frisou a importân-cia de “salvaguardar, desen-volver e promover a coope-ração europeia em matéria de diversidade e patrimó-nio cultural”, e “aumentar a competitividade e potencial económico” das atividades culturais, apelando aos Es-tados-membros que adotem iniciativas concretas para apoiar o sector.

A presidente da comissão de Cultura e Educação do PE, Sabine Verheyen, apon-tou por seu turno que cerca de 3,8% dos europeus

tra-balham no sector cultural e criativo, mas salienta que este sector “não só enfren-ta há muito tempo desa-fios como a concorrência de grandes produções comer-ciais e um mercado trans-nacional fragmentado, como sofreu um ‘efeito dramático’ com os confinamentos im-postos devido à pandemia”. “Precisam da nossa ajuda mais do que nunca. Este pro-grama significativamente mais bem financiado reco-nhece o valor acrescentado da cultura no modo de vida europeu e é um primeiro passo para a ajudar a en-frentar os desafios da glo-balização e da digitalização”, afirmou.

O programa cultural eu-ropeu já foi aprovado pelo Conselho, pelo que entrará em vigor assim que for pu-blicado no Jornal Oficial da UE, com efeito a 01 de janei-ro deste ano.

A Comissão Europeia formalizou hoje a aquisição de 1,8 mil milhões de doses da vacina anticovid-19 da BioNTech/Pfizer para combater as variantes do SARS-CoV-2, que deverão chegar à União Europeia (UE) em 2022 e 2023, segundo in-dica o comunicado emitido pelo executivo comunitário.

Desta forma, está em causa a “com-pra de 900 milhões de doses da vacina atual e de uma vacina adap-tada às variantes, com a opção de adquirir 900 milhões de doses adi-cionais”, estando estipulado que “a entrega à UE deve estar garantida desde o início do fornecimento em 2022”, acrescenta a instituição.

O executivo comunitário justifica que apostou nesta vacina por ter uma “avaliação científica sólida, na tecnologia utilizada, na experiência das empresas em matéria de desen-volvimento de vacinas e na sua ca-pacidade de produção para abaste-cer toda a UE”.

Ursula von der Leyen, presiden-te da Comissão Europeia, classifica este novo contrato com a Pfizer/ BioNTech como “uma boa notícia”, dado que visa “um combate a longo prazo para proteger os cidadãos eu-ropeus contra o vírus e as suas va-riantes”. A responsável adianta que “potenciais contratos com outros fabricantes seguirão o mesmo mo-delo, para benefício de todos”.

A ferramenta ‘online’ do Centro Eu-ropeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) para rastrear a va-cinação da UE e que tem por base as notificações dos Estados-mem-bros, revela que até ao momento uma média de 16% da população da UE está totalmente inoculada (com as duas doses da vacina con-tra a covid-19), enquanto cerca de 38,8% recebeu a primeira dose.

AUTOR: ANA MASSA

O CEO da Moderna, Stépha-ne Bancel, e o CEO da BioN-Tech, Uğur Şahin, bem como três cofundadores da farma-cêutica chinesa CanSino Bio-logics, fazem parte dos no-mes que constam na lista de novos multimilionários. A criação de vacinas contra a Covid-19 levou os países em todo o mundo a realizarem compras de vacinas em mas-sa para imunizarem a sua população.

Os lucros obtidos pelas far-macêuticas e pelos criadores

das vacinas levou a nove en-tradas na lista dos mais ricos do mundo na lista da Forbes. A União Europeia e os Es-tados Unidos já pediram a suspensão das patentes das vacinas produzidas contra o vírus SARS-CoV-2, de forma a que a produção aumente consideravelmente e que to-das as pessoas sejam vacina-das.

O grupo adianta que “entre eles, os nove multimilioná-rios têm uma riqueza líqui-da combinalíqui-da de 19,3 mil

milhões de dólares (15,8 mil milhões de euros), o sufi-ciente para vacinar comple-tamente todas as pessoas em países de baixo rendimento em 1,3 vezes”.

No entanto, além das pesso-as recém-entradpesso-as na lista, existiam já oito multimi-lionários da indústria que viram as suas fortunas au-mentar num conjunto de 32,2 mil milhões de dólares (26,4 mil milhões de euros) devido ao lançamento das vacinas.

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