“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na
busca, não aprendo nem ensino.”
(Paulo Freire - 1996)
“Formação Continuada GEAJA: práticas pedagógicas
na Educação de Jovens e Adultos, currículo integrado e
interdisciplinaridade"
"Proeja FIC 2015: organização curricular"
Maria Emilia de Castro Rodrigues – UFG
Maria Emilia de Castro Rodrigues – UFG
me.castrorodrigues@gmail.com
!!
Necessário assumirmos uma
Necessário assumirmos uma
postura crítica,
postura crítica,
investigativa e de alerta permanente
investigativa e de alerta permanente
em
em
relação às ausências evidenciadas nos
relação às ausências evidenciadas nos
contextos em que atuamos.
contextos em que atuamos.
Reconhecermo-nos como profissionais e ou
Reconhecermo-nos como profissionais e ou
sujeitos que atuam com uma modalidade
sujeitos que atuam com uma modalidade
educacional
educacional
marginal
marginal
e que, portanto, requer
e que, portanto, requer
posturas críticas e propositivas.
posturas críticas e propositivas.
“Não devemos chamar o povo à escola para
receber instruções, postulados, receitas, ameaças,
repreensões e punições, mas para participar
coletivamente da construção de um saber, que
vai além do saber de pura experiência feito, que
leve em conta as suas necessidades e o torne
instrumento de luta, possibilitando-lhe ser sujeito
de sua própria história.” (Freire, 2001)
QUAL O SENTIDO DA ESCOLA PARA JOVENS E ADULTOS?
- Educação que:
•
Alimente o desejo de aprender; responda aos
problemas do dia-a-dia e a atuação mais ampla;
•
Proponha desafios aos educandos (situações reais
significativas/desafiadoras);
•
Trabalhe com conhecimentos relevantes/significativos;
•
Estimule o pensamento, o raciocínio crítico,
(re)construção de saberes,
•
Parta do diagnóstico dos conhecimentos prévios do
educando;
•
Promova diferentes formas de agrupamento;
•
TIC’s
Que educação de jovens e adultos é essa que
Que educação de jovens e adultos é essa que
queremos/precisamos desenvolver?
-
Acolha e olhe o público a que se destina, considerando seus
conhecimentos, interesses, necessidades individuais e da
comunidade;
- Favoreça a aprendizagem e qualificação permanente.
- acolhimento requer:
Compromisso ético-político com a classe trabalhadora/
educandos da EJA;
Conhecer os educandos: interesses, necessidades, realidade
em que se inserem, problemas, conhecimentos -> trabalhar a
partir deles;
Disponibilidade para o diálogo -> informações –
conhecimentos;
Processo ensino-aprendizagem que considere: dúvidas,
inquietações, realidade sociocultural, jornada de trabalho,
condições emocionais (baixa autoestima) -> transformação.
Que educação de jovens e adultos é essa que
Que educação de jovens e adultos é essa que
queremos/precisamos desenvolver?
PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA EAJA
“Os saberes, a cultura e a realidade do educando são ponto de
partida para o processo de ensino-aprendizagem”.
“Organização curricular fundamentada na concepção humanista
e histórico-dialética de formação do sujeito”.
(GOIÂNIA, 2013, p. 6)
Flexibiliza as normas escolares, a matrícula e avanço a
qualquer momento do ano;
Pauta-se nos princípios da educação popular;
Centra no desenvolvimento intelectual e cognitivo do educando,
mas atua com vistas à formação omnilateral;
Avaliação diagnóstica, processual e formativa como meio
condutor de todo o processo educativo.
Referenciais Teóricos
Referenciais Teóricos:
- Paulo Freire; Vygotsky; Marta Khol de Oliveira, Inês
Barbosa, Vera Candau, entre outros.
Intencionalidade política > transformação social
Pesquisa em educação
Valorização/articulação
dos
CONHECIMENTOS
POPULARES
E
TÉCNICO-CIENTÍFICOS
críticos
e
significativos
→
análise
crítica
da
realidade
e
transformação social
Prática educativa baseada na totalidade concreta
Consciência crítica
Dialogicidade
Construção no processo
Escola/professor e alunos -> sujeitos ativos na construção,
desenvolvimento e avaliação do processo educativo
Ação cultural
Princípios da Educação Popular
Totalidade
do
conhecimento:
tratamento
interdisciplinar/integrado, horizontal/vertical, em
espiral
Papel do educador: domínio dos conhecimentos,
educação enquanto ato político, opção e
compromisso de classe, mediação
Currículo da EJA → formação humana, valores,
princípios morais e éticos no processo de
construção da identidade e da formação do cidadão
crítico e participativo
Preparar para o mundo do trabalho
Consciência de classe/ trabalho
Princípios da Educação Popular
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Saviani e Freire
Saviani e Freire
-a) Diagnóstico da realidade local
Diagnóstico da realidade local
b) Análise do material coletado (dados obtidos)
Análise do material coletado (dados obtidos)
e) Elaboração da rede temática
Elaboração da rede temática
f) Redução temática
f) Redução temática
c)
c) Círculo de investigação temática/devolução do(s) pré-tema(s)
Círculo de investigação temática/devolução do(s) pré-tema(s)
d) Escolha do tema
g) planejamento e execução das aulas e atividades
planejamento e execução das aulas e atividades
:
:
a partir
do Projeto, Eixo Temático,
TG, Rede Temática, contra tema e
questão geradora geral do tema gerador
, cada professor
programa as aulas envolvendo as relações presentes na rede
temática e considerando três momentos: estudo da
realidade,
aprofundamento
teórico/organização
do
conhecimento e plano de ação/aplicação na realidade.
Execução da proposta:
•
dimensão coletiva da organização do trabalho pedagógico,
dimensão coletiva
com
reuniões coletivas semanais e/ou quinzenais, previstas no
reuniões coletivas
PPP;
•
compromisso ético-político com a EJA/classe trabalhadora;
compromisso ético-político com a EJA/classe trabalhadora;
•
integração
integração
dialógica
dialógica
/
/
trabalho
trabalho
interdisciplinar
interdisciplinar
dos
profissionais e dos conhecimentos em suas dimensões:
cultural, científica, histórica, social, religiosa, estética, política,
econômica, filosófica e ética;
•
intercâmbio das práticas – troca de experiências dos trabalhos
intercâmbio das práticas
desenvolvidos;
•
estudo, pesquisa, formação, condições de trabalho.
estudo, pesquisa, formação, condições de trabalho
Execução da proposta:
•
dimensão coletiva
dimensão coletiva
da organização do trabalho pedagógico,
com reuniões coletivas
reuniões coletivas
semanais e/ou quinzenais, previstas no
PPP;
•
compromisso ético-político com a EJA/classe trabalhadora;
compromisso ético-político com a EJA/classe trabalhadora;
•
integração
integração
dialógica
dialógica
/
/
trabalho
trabalho
interdisciplinar
interdisciplinar
dos
profissionais e dos conhecimentos em suas dimensões:
cultural, científica, histórica, social, religiosa, estética, política,
econômica, filosófica e ética;
•
intercâmbio das práticas
intercâmbio das práticas
– troca de experiências dos trabalhos
desenvolvidos;
EIXOS
TRABALHO
CULTURA
CIDADANIA
IDENTIDADE
Organização Curricular
P.P.P da EAJA
P.P.P da EAJA
(2012, p. 37)
“O desenvolvimento do currículo na EAJA deve partir
do diálogo e se desenvolver mediado pelo diálogo,
seja em tema gerador/eixo temático ou projeto de
trabalho/ensino-aprendizagem, pois, partem da
realidade para construção do conhecimento”.
Organização curricular – tema gerador/eixo
temático e projetos de trabalho/ensino-aprendizagem
coerentes com a P.P.P da EAJA: partem do princípio
da dialogicidade, fundamenta-se na realidade, no
interesse e necessidades do educando e os toma como
sujeitos da construção do próprio conhecimento.
PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA EAJA
Metodologia
Tema Gerador, Eixos Temáticos, Projeto de
trabalho ou ensino e aprendizagem
“ O currículo escolar fundamenta-se na reflexão
sobre por que se ensina um determinado conteúdo
em detrimento de outro, numa relação dialógica
enquanto condição metodológica e de resgate pela
escola dos saberes populares, articulando-os aos
saberes científicos, na busca de desvelar a realidade
e construir um novo conhecimento”. (GOIÂNIA,
2012, p. 27)
5ª a 8ª Série (PROEJA-FIC-2010-2012;
5ª a 8ª Série (PROEJA-FIC-2010-2012;
PROEJA-FIC/PRONATEC-2012-2015
PROEJA-FIC/PRONATEC-2012-2015
Formação continuada em serviço: na UFG - encontro
de formação continuada inicial (todos), formação
semanal dos formadores (+ Coordenadores apoios
das Unidades Regionais + pesquisadores Obeduc); na
escola - prevista no calendário escolar (quinzenal
com todos), formação semanal em pequenos grupos;
formação do Centro de Formação (CEFPE);
Pesquisa Obeduc com 10 professores pesquisadores.
Número de escolas: 01 (2010-2012)
Número de escolas: 10 (2012-2014)
PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA EAJA
FORMAÇÃO CONTINUADA
FORMAÇÃO CONTINUADA
Projeto de extensão da FE/UFG -> Educação de
Jovens e Adultos: Fórum Goiano de EJA e Geaja
Certificação – UFG
Eixos: Sujeitos da EJA e Diagnóstico da
Aprendizagem; Currículo Integrado e
Interdisciplinaridade; organização curricular -
(Tema Gerador, Eixos Temáticos e Projetos de
Ensino-aprendizagem); Mundo do Trabalho/Ed.
Profissional; Reorganização pedagógica (docência
compartilhada, avaliação, evasão); leitura e
escrita; planejamento na EJA, outras temáticas
levantadas pelas escolas.
Leituras, estudos/discussões, trocas de exp.:
sujeitos da EJA, PPP da EAJA, conceitos
(trabalho, omnilateralidade, totalidade), currículo
(currículo integrado, organização curricular),
interdisciplinaridade, organização do trabalho
pedagógico (trabalho coletivo, planejamento,
regências compartilhadas e avaliação), políticas
públicas da educação profissional e educação de
jovens e adultos, como sistematizar experiências,
análise e elaboração de materiais didáticos e
socialização de experiências pedagógicas nos
espaços escolares.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Menu
Menu
horizontal >
horizontal >
Educação Profissional > Proeja
Educação Profissional > Proeja
FIC
FIC
Aspectos Administrativos;
Aspectos Pedagógicos -
documentações
documentações
pedagógicas
pedagógicas (diários, planos de aulas e de curso,
ementas das disciplinas, fichas avaliativas, etc.);
práticas pedagógicas
práticas pedagógicas (materiais didáticos, slides,
aulas compartilhadas, atividades, fotos, vídeos,
livros, textos, produções didáticas) e
formação
formação
continuada
continuada (curso inicial -> formação dos
formadores; encontros de estudo e planejamento
nas escolas (programação, slides, textos, vídeos
etc.);
Divulgação do Trabalho
PORTAL DO FÓRUM GOIANO DE EJA
PORTAL DO FÓRUM GOIANO DE EJA
www.forumeja.org.br/go
Acesse o
Fórum EJA Brasil
, acompanhe as pesquisas
sobre Proeja.
www.forumeja.org.br/pf
Fórum Goiano de EJA: www.forumeja.org.br/go
FÓRUM GOIANO DE EJA E DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
FÓRUM GOIANO DE EJA E DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Site: www.forumeja.org.br/go
Formação omnilateral -
educação que integre as
dimensões fundamentais da vida na práxis social:
TRABALHO: realização humana inerente ao ser (sentido
ontológico) e prática econômica (sentido histórico
associado ao modo de produção);
CIÊNCIA: conhecimentos produzidos pela humanidade
que possibilita o contraditório avanço produtivo;
CULTURA: valores éticos e estéticos que orientam as
normas de conduta de uma sociedade.
Interdisciplinaridade e Integração:
A integração de conhecimentos na totalidade
Processo de
produção
Físico-Ambiental
Econômico-Produtiva
Técnico-Organizacional
Sócio-histórica
Cultural
Política
Linguagens
Linguagens
Linguagens
Linguagens
SUJEITOS
SUJEITOS
A educação profissional é indissociável da educação básica
Integração e interdisciplinaridade:
sentido epistemológico
Integração e Interdisciplinaridade
:
sentido ético-político
Romper com a excessiva especialização;
Opõe ao tecnicismo, a unicidade, unilateralidade das
disciplinas;
Eixos básicos: interação, cooperação, diálogo,
intencionalidade, humanidade, totalidade, respeito ao
outro, consciência do projeto a ser desenvolvido,
Integrar
=> completar,
tornar inteiro
“[...] uma concepção de formação humana, com base na
integração de todas as dimensões da vida no processo
formativo” (RAMOS, 2008, p. 3)
Formação integral, omnilateral
Formação integral, omnilateral
Formação: científica, tecnológica, humanística e
cultural incorporados, integrados e contemplados de
forma equânime em importância e conteúdo
Processo ensino-aprendizagem
VERDADE
Carlos Drummond de Andrade
A porta da verdade estava
aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir
toda a verdade,
porque a meia pessoa que
entrava
só trazia o perfil de meia
verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio
perfil.
E os meios perfis não
coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a
porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus
fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade
mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente
bela.
E carecia optar. Cada um optou
conforme
Mészáros (2005) :
• Sim, “a aprendizagem é a nossa própria vida” (...)
Mas para tornar esta verdade algo óbvio, como
deveria ser, temos de reivindicar uma educação
plena para toda a vida, para que seja possível
colocar em perspectiva a sua parte formal, a fim
de instituir, também aí, uma reforma radical. Isso
não pode ser feito sem desafiar as formas atualmente
dominantes
de
internalização,
fortemente
consolidadas a favor do capital pelo próprio sistema
educacional formal. (p. 55)
Mészáros (2005) :
• Sim, “a aprendizagem é a nossa própria vida” (...)
Mas para tornar esta verdade algo óbvio, como
deveria ser, temos de reivindicar uma educação
plena para toda a vida, para que seja possível
colocar em perspectiva a sua parte formal, a fim
de instituir, também aí, uma reforma radical. Isso
não pode ser feito sem desafiar as formas atualmente
dominantes
de
internalização,
fortemente
consolidadas a favor do capital pelo próprio sistema
educacional formal. (p. 55)
Problematização
dialogicidade
Relações homem-mundo
Conhecer,
na dimensão
humana, que aqui nos
interessa, qualquer que
seja o nível em que se
dê
, não é o ato através
do qual um sujeito,
transformado em
objeto, recebe, dócil e
passivamente, os
conteúdos
que outro lhe
dá ou impõe. (FREIRE,
2002, p.27)
CONHECIMENTO
O
conhecimento
, pelo contrário, exige uma
presença curiosa do sujeito em face do mundo.
Requer sua
ação transformadora
sobre a
realidade. Demanda uma
busca
constante.
Implica em
invenção e em reinvenção
. Reclama
a
reflexão crítica
de cada um sobre o ato mesmo
de conhecer, pelo qual se reconhece conhecendo
e, ao reconhecer-se assim, percebe o “como” de
seu conhecer e os condicionamentos a que está
submetido seu ato.
Conhecer é tarefa de
sujeitos
, não de objetos. E é como sujeito e
somente
enquanto sujeito, que o homem
pode realmente conhecer
. (FREIRE, 2002,
-
Superar falsas polarizações/dicotomias: geral X
específico; trabalho manual X trabalho intelectual,
cultura geral X cultura técnica, teoria X prática
- interdisciplinaridade:
integração das áreas;
-
interdisciplinaridade
:
integração das áreas
;
Implica: maior esforço organizativo (reorganização dos
Implica: maior esforço organizativo (reorganização dos
tempos e espaços)-> mais carga horária de
tempos e espaços)-> mais carga horária de
planejamento, formação continuada, vontade de...
planejamento, formação continuada, vontade de...
currículo integrado
• relação significativa entre conhecimento e realidade;
• Conteúdos significativos -> potencializa aprendizagem
Processo ensino-aprendizagem
Processo ensino-aprendizagem
Papel do professor e outros sujeitos:
Papel do professor e outros sujeitos:
Aprendizagem e desenvolvimento: na construção
do conhecimento
•formação de conceitos: senso comum\saberes cotidianos
e conhecimentos técnico-científicos, filosóficos, éticos...
•
zona de desenvolvimento
proximal
•
a linguagem no
Processo ensino-aprendizagem
Processo ensino-aprendizagem
• disciplina, motivação e o resgate da autoestima;
• mediação (grupos de estudo, monitorias, revisão...);
• a fixação e a organização
.
•
o p
o p
apel do outro na construção do conhecimento
apel do outro na construção do conhecimento
- relação professor-aluno, aluno-aluno
- relação professor-aluno, aluno-aluno
O papel de mediador na aprendizagem por compreensão:
O papel de mediador na aprendizagem por compreensão:
A tarefa de ser mediador entre o objeto e o sujeito do conhecimento
exige do professor o desenvolvimento de certas atitudes: “ [...] o
professor, trabalhando com o aluno, explicou, deu informações,
questionou, corrigiu o aluno e o fez explicar” (VYGOTSKY,1987, p.
E se encorpando em tela, entre todos,
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendo para todos, no toldo
se entretendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
Tecendo a Manhã
Tecendo a Manhã
João Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo Neto
Um galo sozinho não tece uma manhã.
Um galo sozinho não tece uma manhã.
ele precisará sempre de outros galos.
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele...
De um que apanhe esse grito que ele...
e o lance a outro; de um outro galo
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes...
que apanhe o grito que um galo antes...
e o lance a outro; e de outros galos
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
CIAVATTA. Maria Aparecida. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. In: FRIGOTTO, G., CIAVATTA, M. A., RAMOS, (orgs.). Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
DAVINI, Maria Cristina. Currículo integrado. Brasília, 2009. [Adaptação e resumo de José Paranaguá de Santana]. Disponível em: <http://www.opas.org.br/rh/publicacoes/textos_apoio/pub04U2T8.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2011.
FAZENDA, Ivani C. A . Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 1994.
_____. O sentido da ambiguidade numa didática interdisciplinar. In: VIII ENDIPE . Florianópolis, 1996 (vol. II).
_____. A aquisição de uma professoralidade interdisciplinar. São Paulo, 1997 (texto mimeografado apresentado na XX ANPED). _____. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. São Paulo, Papirus, 1998.
_____. (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2001. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987a.
_____; SHOR, Ira. Medo e ousadia– O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987b.
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RIBEIRO, Vera Mazagão. A formação de educadores e a constituição da educação de jovens e adultos como campo pedagógico. In: Educação e Sociedade. v. 20, n. 68, p. 184-201, 1999.