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"Proeja FIC 2015: organização curricular"

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(1)

“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na

busca, não aprendo nem ensino.”

(Paulo Freire - 1996)

“Formação Continuada GEAJA: práticas pedagógicas

na Educação de Jovens e Adultos, currículo integrado e

interdisciplinaridade"

"Proeja FIC 2015: organização curricular"

Maria Emilia de Castro Rodrigues – UFG

Maria Emilia de Castro Rodrigues – UFG

me.castrorodrigues@gmail.com

(2)

!!

Necessário assumirmos uma

Necessário assumirmos uma

postura crítica,

postura crítica,

investigativa e de alerta permanente

investigativa e de alerta permanente

em

em

relação às ausências evidenciadas nos

relação às ausências evidenciadas nos

contextos em que atuamos.

contextos em que atuamos.

Reconhecermo-nos como profissionais e ou

Reconhecermo-nos como profissionais e ou

sujeitos que atuam com uma modalidade

sujeitos que atuam com uma modalidade

educacional

educacional

marginal

marginal

e que, portanto, requer

e que, portanto, requer

posturas críticas e propositivas.

posturas críticas e propositivas.

(3)

“Não devemos chamar o povo à escola para

receber instruções, postulados, receitas, ameaças,

repreensões e punições, mas para participar

coletivamente da construção de um saber, que

vai além do saber de pura experiência feito, que

leve em conta as suas necessidades e o torne

instrumento de luta, possibilitando-lhe ser sujeito

de sua própria história.” (Freire, 2001)

QUAL O SENTIDO DA ESCOLA PARA JOVENS E ADULTOS?

(4)

- Educação que:

Alimente o desejo de aprender; responda aos

problemas do dia-a-dia e a atuação mais ampla;

Proponha desafios aos educandos (situações reais

significativas/desafiadoras);

Trabalhe com conhecimentos relevantes/significativos;

Estimule o pensamento, o raciocínio crítico,

(re)construção de saberes,

Parta do diagnóstico dos conhecimentos prévios do

educando;

Promova diferentes formas de agrupamento;

TIC’s

Que educação de jovens e adultos é essa que

Que educação de jovens e adultos é essa que

queremos/precisamos desenvolver?

(5)

-

Acolha e olhe o público a que se destina, considerando seus

conhecimentos, interesses, necessidades individuais e da

comunidade;

- Favoreça a aprendizagem e qualificação permanente.

- acolhimento requer:

Compromisso ético-político com a classe trabalhadora/

educandos da EJA;

Conhecer os educandos: interesses, necessidades, realidade

em que se inserem, problemas, conhecimentos -> trabalhar a

partir deles;

Disponibilidade para o diálogo -> informações –

conhecimentos;

Processo ensino-aprendizagem que considere: dúvidas,

inquietações, realidade sociocultural, jornada de trabalho,

condições emocionais (baixa autoestima) -> transformação.

Que educação de jovens e adultos é essa que

Que educação de jovens e adultos é essa que

queremos/precisamos desenvolver?

(6)

PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA EAJA

“Os saberes, a cultura e a realidade do educando são ponto de

partida para o processo de ensino-aprendizagem”.

“Organização curricular fundamentada na concepção humanista

e histórico-dialética de formação do sujeito”.

(GOIÂNIA, 2013, p. 6)

Flexibiliza as normas escolares, a matrícula e avanço a

qualquer momento do ano;

Pauta-se nos princípios da educação popular;

Centra no desenvolvimento intelectual e cognitivo do educando,

mas atua com vistas à formação omnilateral;

Avaliação diagnóstica, processual e formativa como meio

condutor de todo o processo educativo.

Referenciais Teóricos

Referenciais Teóricos:

- Paulo Freire; Vygotsky; Marta Khol de Oliveira, Inês

Barbosa, Vera Candau, entre outros.

(7)

Intencionalidade política > transformação social

Pesquisa em educação

Valorização/articulação

dos

CONHECIMENTOS

POPULARES

E

TÉCNICO-CIENTÍFICOS

críticos

e

significativos

análise

crítica

da

realidade

e

transformação social

Prática educativa baseada na totalidade concreta

Consciência crítica

Dialogicidade

Construção no processo

Escola/professor e alunos -> sujeitos ativos na construção,

desenvolvimento e avaliação do processo educativo

Ação cultural

Princípios da Educação Popular

(8)

Totalidade

do

conhecimento:

tratamento

interdisciplinar/integrado, horizontal/vertical, em

espiral

Papel do educador: domínio dos conhecimentos,

educação enquanto ato político, opção e

compromisso de classe, mediação

Currículo da EJA → formação humana, valores,

princípios morais e éticos no processo de

construção da identidade e da formação do cidadão

crítico e participativo

Preparar para o mundo do trabalho

Consciência de classe/ trabalho

Princípios da Educação Popular

(9)

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

Saviani e Freire

Saviani e Freire

-a) Diagnóstico da realidade local

Diagnóstico da realidade local

b) Análise do material coletado (dados obtidos)

Análise do material coletado (dados obtidos)

e) Elaboração da rede temática

Elaboração da rede temática

f) Redução temática

f) Redução temática

c)

c) Círculo de investigação temática/devolução do(s) pré-tema(s)

Círculo de investigação temática/devolução do(s) pré-tema(s)

d) Escolha do tema

(10)

g) planejamento e execução das aulas e atividades

planejamento e execução das aulas e atividades

:

:

a partir

do Projeto, Eixo Temático,

TG, Rede Temática, contra tema e

questão geradora geral do tema gerador

, cada professor

programa as aulas envolvendo as relações presentes na rede

temática e considerando três momentos: estudo da

realidade,

aprofundamento

teórico/organização

do

conhecimento e plano de ação/aplicação na realidade.

Execução da proposta:

dimensão coletiva da organização do trabalho pedagógico,

dimensão coletiva

com

reuniões coletivas semanais e/ou quinzenais, previstas no

reuniões coletivas

PPP;

compromisso ético-político com a EJA/classe trabalhadora;

compromisso ético-político com a EJA/classe trabalhadora;

integração

integração

dialógica

dialógica

/

/

trabalho

trabalho

interdisciplinar

interdisciplinar

dos

profissionais e dos conhecimentos em suas dimensões:

cultural, científica, histórica, social, religiosa, estética, política,

econômica, filosófica e ética;

intercâmbio das práticas – troca de experiências dos trabalhos

intercâmbio das práticas

desenvolvidos;

estudo, pesquisa, formação, condições de trabalho.

estudo, pesquisa, formação, condições de trabalho

Execução da proposta:

dimensão coletiva

dimensão coletiva

da organização do trabalho pedagógico,

com reuniões coletivas

reuniões coletivas

semanais e/ou quinzenais, previstas no

PPP;

compromisso ético-político com a EJA/classe trabalhadora;

compromisso ético-político com a EJA/classe trabalhadora;

integração

integração

dialógica

dialógica

/

/

trabalho

trabalho

interdisciplinar

interdisciplinar

dos

profissionais e dos conhecimentos em suas dimensões:

cultural, científica, histórica, social, religiosa, estética, política,

econômica, filosófica e ética;

intercâmbio das práticas

intercâmbio das práticas

– troca de experiências dos trabalhos

desenvolvidos;

(11)

EIXOS

TRABALHO

CULTURA

CIDADANIA

IDENTIDADE

Organização Curricular

(12)

P.P.P da EAJA

P.P.P da EAJA

(2012, p. 37)

“O desenvolvimento do currículo na EAJA deve partir

do diálogo e se desenvolver mediado pelo diálogo,

seja em tema gerador/eixo temático ou projeto de

trabalho/ensino-aprendizagem, pois, partem da

realidade para construção do conhecimento”.

Organização curricular – tema gerador/eixo

temático e projetos de trabalho/ensino-aprendizagem

coerentes com a P.P.P da EAJA: partem do princípio

da dialogicidade, fundamenta-se na realidade, no

interesse e necessidades do educando e os toma como

sujeitos da construção do próprio conhecimento.

(13)

PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA EAJA

Metodologia

Tema Gerador, Eixos Temáticos, Projeto de

trabalho ou ensino e aprendizagem

“ O currículo escolar fundamenta-se na reflexão

sobre por que se ensina um determinado conteúdo

em detrimento de outro, numa relação dialógica

enquanto condição metodológica e de resgate pela

escola dos saberes populares, articulando-os aos

saberes científicos, na busca de desvelar a realidade

e construir um novo conhecimento”. (GOIÂNIA,

2012, p. 27)

(14)

5ª a 8ª Série (PROEJA-FIC-2010-2012;

5ª a 8ª Série (PROEJA-FIC-2010-2012;

PROEJA-FIC/PRONATEC-2012-2015

PROEJA-FIC/PRONATEC-2012-2015

Formação continuada em serviço: na UFG - encontro

de formação continuada inicial (todos), formação

semanal dos formadores (+ Coordenadores apoios

das Unidades Regionais + pesquisadores Obeduc); na

escola - prevista no calendário escolar (quinzenal

com todos), formação semanal em pequenos grupos;

formação do Centro de Formação (CEFPE);

Pesquisa Obeduc com 10 professores pesquisadores.

Número de escolas: 01 (2010-2012)

Número de escolas: 10 (2012-2014)

PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA EAJA

(15)

FORMAÇÃO CONTINUADA

FORMAÇÃO CONTINUADA

Projeto de extensão da FE/UFG -> Educação de

Jovens e Adultos: Fórum Goiano de EJA e Geaja

Certificação – UFG

Eixos: Sujeitos da EJA e Diagnóstico da

Aprendizagem; Currículo Integrado e

Interdisciplinaridade; organização curricular -

(Tema Gerador, Eixos Temáticos e Projetos de

Ensino-aprendizagem); Mundo do Trabalho/Ed.

Profissional; Reorganização pedagógica (docência

compartilhada, avaliação, evasão); leitura e

escrita; planejamento na EJA, outras temáticas

levantadas pelas escolas.

(16)

Leituras, estudos/discussões, trocas de exp.:

sujeitos da EJA, PPP da EAJA, conceitos

(trabalho, omnilateralidade, totalidade), currículo

(currículo integrado, organização curricular),

interdisciplinaridade, organização do trabalho

pedagógico (trabalho coletivo, planejamento,

regências compartilhadas e avaliação), políticas

públicas da educação profissional e educação de

jovens e adultos, como sistematizar experiências,

análise e elaboração de materiais didáticos e

socialização de experiências pedagógicas nos

espaços escolares.

FORMAÇÃO CONTINUADA

(17)

Menu

Menu

horizontal >

horizontal >

Educação Profissional > Proeja

Educação Profissional > Proeja

FIC

FIC

Aspectos Administrativos;

Aspectos Pedagógicos -

documentações

documentações

pedagógicas

pedagógicas​ (diários, planos de aulas e de curso,

ementas das disciplinas, fichas avaliativas, etc.);

práticas pedagógicas

práticas pedagógicas (materiais didáticos, slides,

aulas compartilhadas, atividades, fotos, vídeos,

livros, textos, produções didáticas) e

formação

formação

continuada

continuada (curso inicial -> formação dos

formadores; encontros de estudo e planejamento

nas escolas (programação, slides, textos, vídeos

etc.);

Divulgação do Trabalho

PORTAL DO FÓRUM GOIANO DE EJA

PORTAL DO FÓRUM GOIANO DE EJA

www.forumeja.org.br/go

(18)

Acesse o

Fórum EJA Brasil

, acompanhe as pesquisas

sobre Proeja.

www.forumeja.org.br/pf

Fórum Goiano de EJA: www.forumeja.org.br/go

FÓRUM GOIANO DE EJA E DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

FÓRUM GOIANO DE EJA E DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

(19)

Site: www.forumeja.org.br/go

(20)

Formação omnilateral -

educação que integre as

dimensões fundamentais da vida na práxis social:

TRABALHO: realização humana inerente ao ser (sentido

ontológico) e prática econômica (sentido histórico

associado ao modo de produção);

CIÊNCIA: conhecimentos produzidos pela humanidade

que possibilita o contraditório avanço produtivo;

CULTURA: valores éticos e estéticos que orientam as

normas de conduta de uma sociedade.

Interdisciplinaridade e Integração:

(21)

A integração de conhecimentos na totalidade

Processo de

produção

Físico-Ambiental

Econômico-Produtiva

Técnico-Organizacional

Sócio-histórica

Cultural

Política

Linguagens

Linguagens

Linguagens

Linguagens

SUJEITOS

SUJEITOS

(22)

A educação profissional é indissociável da educação básica

Integração e interdisciplinaridade:

sentido epistemológico

Integração e Interdisciplinaridade

:

sentido ético-político

Romper com a excessiva especialização;

Opõe ao tecnicismo, a unicidade, unilateralidade das

disciplinas;

Eixos básicos: interação, cooperação, diálogo,

intencionalidade, humanidade, totalidade, respeito ao

outro, consciência do projeto a ser desenvolvido,

(23)
(24)

Integrar

=> completar,

tornar inteiro

“[...] uma concepção de formação humana, com base na

integração de todas as dimensões da vida no processo

formativo” (RAMOS, 2008, p. 3)

Formação integral, omnilateral

Formação integral, omnilateral

Formação: científica, tecnológica, humanística e

cultural incorporados, integrados e contemplados de

forma equânime em importância e conteúdo

Processo ensino-aprendizagem

(25)

VERDADE

Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava

aberta,

mas só deixava passar

meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir

toda a verdade,

porque a meia pessoa que

entrava

só trazia o perfil de meia

verdade.

E sua segunda metade

voltava igualmente com meio

perfil.

E os meios perfis não

coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a

porta.

Chegaram ao lugar luminoso

onde a verdade esplendia seus

fogos.

Era dividida em metades

diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade

mais bela.

Nenhuma das duas era totalmente

bela.

E carecia optar. Cada um optou

conforme

(26)

Mészáros (2005) :

• Sim, “a aprendizagem é a nossa própria vida” (...)

Mas para tornar esta verdade algo óbvio, como

deveria ser, temos de reivindicar uma educação

plena para toda a vida, para que seja possível

colocar em perspectiva a sua parte formal, a fim

de instituir, também aí, uma reforma radical. Isso

não pode ser feito sem desafiar as formas atualmente

dominantes

de

internalização,

fortemente

consolidadas a favor do capital pelo próprio sistema

educacional formal. (p. 55)

Mészáros (2005) :

• Sim, “a aprendizagem é a nossa própria vida” (...)

Mas para tornar esta verdade algo óbvio, como

deveria ser, temos de reivindicar uma educação

plena para toda a vida, para que seja possível

colocar em perspectiva a sua parte formal, a fim

de instituir, também aí, uma reforma radical. Isso

não pode ser feito sem desafiar as formas atualmente

dominantes

de

internalização,

fortemente

consolidadas a favor do capital pelo próprio sistema

educacional formal. (p. 55)

(27)

Problematização

dialogicidade

Relações homem-mundo

Conhecer,

na dimensão

humana, que aqui nos

interessa, qualquer que

seja o nível em que se

, não é o ato através

do qual um sujeito,

transformado em

objeto, recebe, dócil e

passivamente, os

conteúdos

que outro lhe

dá ou impõe. (FREIRE,

2002, p.27)

CONHECIMENTO

(28)

O

conhecimento

, pelo contrário, exige uma

presença curiosa do sujeito em face do mundo.

Requer sua

ação transformadora

sobre a

realidade. Demanda uma

busca

constante.

Implica em

invenção e em reinvenção

. Reclama

a

reflexão crítica

de cada um sobre o ato mesmo

de conhecer, pelo qual se reconhece conhecendo

e, ao reconhecer-se assim, percebe o “como” de

seu conhecer e os condicionamentos a que está

submetido seu ato.

Conhecer é tarefa de

sujeitos

, não de objetos. E é como sujeito e

somente

enquanto sujeito, que o homem

pode realmente conhecer

. (FREIRE, 2002,

(29)

-

Superar falsas polarizações/dicotomias: geral X

específico; trabalho manual X trabalho intelectual,

cultura geral X cultura técnica, teoria X prática

- interdisciplinaridade:

integração das áreas;

-

interdisciplinaridade

:

integração das áreas

;

Implica: maior esforço organizativo (reorganização dos

Implica: maior esforço organizativo (reorganização dos

tempos e espaços)-> mais carga horária de

tempos e espaços)-> mais carga horária de

planejamento, formação continuada, vontade de...

planejamento, formação continuada, vontade de...

currículo integrado

(30)

• relação significativa entre conhecimento e realidade;

• Conteúdos significativos -> potencializa aprendizagem

Processo ensino-aprendizagem

Processo ensino-aprendizagem

Papel do professor e outros sujeitos:

Papel do professor e outros sujeitos:

Aprendizagem e desenvolvimento: na construção

do conhecimento

•formação de conceitos: senso comum\saberes cotidianos

e conhecimentos técnico-científicos, filosóficos, éticos...

zona de desenvolvimento

proximal

a linguagem no

(31)

Processo ensino-aprendizagem

Processo ensino-aprendizagem

• disciplina, motivação e o resgate da autoestima;

• mediação (grupos de estudo, monitorias, revisão...);

• a fixação e a organização

.

o p

o p

apel do outro na construção do conhecimento

apel do outro na construção do conhecimento

- relação professor-aluno, aluno-aluno

- relação professor-aluno, aluno-aluno

O papel de mediador na aprendizagem por compreensão:

O papel de mediador na aprendizagem por compreensão:

A tarefa de ser mediador entre o objeto e o sujeito do conhecimento

exige do professor o desenvolvimento de certas atitudes: “ [...] o

professor, trabalhando com o aluno, explicou, deu informações,

questionou, corrigiu o aluno e o fez explicar” (VYGOTSKY,1987, p.

(32)

E se encorpando em tela, entre todos,

E se encorpando em tela, entre todos,

se erguendo tenda, onde entrem todos,

se erguendo tenda, onde entrem todos,

se entretendo para todos, no toldo

se entretendo para todos, no toldo

(a manhã) que plana livre de armação.

(a manhã) que plana livre de armação.

A manhã, toldo de um tecido tão aéreo

A manhã, toldo de um tecido tão aéreo

que, tecido, se eleva por si: luz balão.

que, tecido, se eleva por si: luz balão.

Tecendo a Manhã

Tecendo a Manhã

João Cabral de Melo Neto

João Cabral de Melo Neto

Um galo sozinho não tece uma manhã.

Um galo sozinho não tece uma manhã.

ele precisará sempre de outros galos.

ele precisará sempre de outros galos.

De um que apanhe esse grito que ele...

De um que apanhe esse grito que ele...

e o lance a outro; de um outro galo

e o lance a outro; de um outro galo

que apanhe o grito que um galo antes...

que apanhe o grito que um galo antes...

e o lance a outro; e de outros galos

e o lance a outro; e de outros galos

que com muitos outros galos se cruzem

que com muitos outros galos se cruzem

os fios de sol de seus gritos de galo,

os fios de sol de seus gritos de galo,

para que a manhã, desde uma teia tênue,

para que a manhã, desde uma teia tênue,

se vá tecendo, entre todos os galos.

(33)
(34)

CIAVATTA. Maria Aparecida. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. In: FRIGOTTO, G., CIAVATTA, M. A., RAMOS, (orgs.). Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

DAVINI, Maria Cristina. Currículo integrado. Brasília, 2009. [Adaptação e resumo de José Paranaguá de Santana]. Disponível em: <http://www.opas.org.br/rh/publicacoes/textos_apoio/pub04U2T8.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2011.

FAZENDA, Ivani C. A . Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 1994.

_____. O sentido da ambiguidade numa didática interdisciplinar. In: VIII ENDIPE . Florianópolis, 1996 (vol. II).

_____. A aquisição de uma professoralidade interdisciplinar. São Paulo, 1997 (texto mimeografado apresentado na XX ANPED). _____. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. São Paulo, Papirus, 1998.

_____. (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2001. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987a.

_____; SHOR, Ira. Medo e ousadia– O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987b.

______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 13. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs.). Ensino médio integrado: concepção e contradições. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

GOIÂNIA, Secretaria Municipal de Educação de / Divisão de Educação Fundamental de Adolescentes, Jovens e Adultos. Proposta político-pedagógica – 2010 – 2013. Goiânia, GO, 2010. Disponível em:

<http://lesec.icb.ufg.br/uploads/263/original_PROPOSTA_APROVADA.pdf>, acesso em 14/03/2014. HOLLIDAY, Oscar Jara. Para sistematizar experiências. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 2006, p. 30.

JANTSCH, Ari Paulo; BIANCHETTI, Lucídio. Interdisciplinaridade para além da filosofia do sujeito. In: JANTSCH, Ari Paulo; BIANCHETTI, Lucídio. Interdisciplinaridade para além da filosofia do sujeito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

LOTTERMANN, Osmar. O currículo integrado na educação de jovens e adultos. Mestrado em Educação nas Ciências (Dissertação), Universidade Regional do Noroeste

do Estado do Rio Grande do Sul. Unijuí, 2012.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU,1986. MOYSÉS, Lucia. O desafio de saber ensinar. 12ª ed. Campinas, S.P.: Papirus, 2007.

RAMOS, Marise. Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. In: FRIGOTTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs.). Ensino médio: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. (p. 106-127).

RIBEIRO, Vera Mazagão. A formação de educadores e a constituição da educação de jovens e adultos como campo pedagógico. In: Educação e Sociedade. v. 20, n. 68, p. 184-201, 1999.

(35)

Prof. Drª. Maria Emilia de Castro Rodrigues – FE/UFG

me.castrorodrigues@gmail.com

Obrigada!

“Quem ensina aprende ao

ensinar

E quem aprende

Ensina ao aprender”

Paulo Freire – 1996

Referências

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