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Guia de identificação de borboletas frugívoras (Lepidoptera: Nymphalidae) da Floresta Nacional do Jamari, Município de Itapuã do Oeste-RO

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Academic year: 2021

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Macapá, v. , n. , p. 8 4 21 27- , 2018

ARTIGO

Biota Amazônia ISSN 2179-5746 Os representantes da ordem Lepidoptera, popularmente conhecidas como borboletas e mariposas, perfazem a Segunda maior ordem de insetos em relação à riqueza. Por serem suscetíveis à fragmentação de habitats estão entre os grupos de insetos mais utilizados em estudos de monitoramento ambiental. Por serem animais bonitos e carismáticos, as borboletas são utilizadas em projetos de educação ambiental. As borboletas podem ser divididas em dois grande grupos, as Nectarívoras e as Frugívoras. Devido a possibilidade de se utilizar armadilhas atrativas, e dessa maneira padronizar as amostragens, as borboletas frugívoras (família Nymphalidae) são o grupo de lepidópteros mais estudados. Poucos estudos com representantes dessa família foram realizados no estado de Rondônia. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi a elaboração de um guia de campo das borboletas frugívoras da Floresta Nacional do Jamari. As coletas foram realizadas com armadilhas atrativas do tipo Van Someren-Rydo. Os indivíduos coletados foram eutanasiados, alfinetados, secos em estufas térmicas e identificados com uso de guias de identificação. No total foram coletadas três mil e quatrocentos e trinta e dois espécimes, pertencentes a cento e uma espécies de onze tribos. Os indivíduos coletados foram depositados na Coleção Entomológica da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Um exemplar de cada espécie foi selecionado para obtenção das macrofotografias, seguindo a metodologia de Lemke (2014). Os guias de campo proporcionam serviços imprescindíveis tanto para pesquisadores, por exemplo, taxonomistas como para admiradores, possibilitando a identificação.

Palavras-chave: Região amazônica, guia de campo, Rondônia.

The insects of the Lepidoptera order are popularly known as butterflies and moths and consist the second largest order of insects in relation to richness. These insects are explored in environmental monitoring studies due their susceptibility to habitat fragmentation, as well on environmental education projects because they are beutiful and charismatic animals. The butterflies can be separated in two groups, nectarivores and frugivores. The last one is the most studied group of Lepidoptera because it is possible to use attractive traps to standardize sampling. However, few studies were performed with frugivorous butterflies in the state of Rondonia. The aim of this study was to elaborate a field guide of frugivorous butterflies of Jamari National Forest. Sampling were realized with Van Someren-Rydo attractive traps. Specimens collected were euthanized, mounted and identified by use key of identification. In total were collected 3432 specimens belonging to 101 species of 11 tribus. One specimen of each specie was selected to macrophotographies, following Lemke (2014) methodology. The best preserved specimes were deposited at entomological collection of the Federal University of Rondonia (UNIR). Field guides provide essential identification services to reserchers for instance taxonomist, as well to butterfly enthusiast. Keywords: Amazon region; field guide; Rondônia.

Identification guide of frugivorous butterflies (Lepidoptera: Nymphalidae) of Jamari National Forest,

Itapuã do Oeste Municipality, RO.

Guia de identificação de borboletas frugívoras (Lepidoptera: Nymphalidae) da Floresta

Nacional do Jamari, Município de Itapuã do Oeste-RO

1 Flaviana de Lima Bezerra 2 Camila Lemke 3 Samuel dos Santos Nienow 4 Kayena Delaix Zaqueo 1. Bióloga (Faculdade de Educação de Porto Velho - UNIRON, Brasil). Laboratório de Biologia e Diversidade de Insetos - LaBDin. 2. Mestranda em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente - UNIR, Brasil. Laboratório de Biologia e Diversidade de Insetos - LaBDin. 3. Analista Ambiental do Instituto Chico Mendes (ICMBio, Brasil), Mestre em Biodiversidade em Unidades de Conservação. 4. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - Campus São Vicente. Centro de Referência de Jaciara. *Autor para correspondência: kayena.zaqueo@svc.ifmt.edu.br DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v8n4p21-27

RESUMO

ABS

TRA

CT

Introdução A classe dos insetos, pertencente ao filo Arthropoda, constitui o grupo mais diversificado e abundante do planeta, perfazendo quase um milhão de espécies conhecidas, sendo dominantes em quase todos os habitats, tanto terrestre quanto de água doce. Estima-se que esse grupo seja composto por cerca de 2,5 a 10 milhões de espécies (FELIX et al., 2010; CONSTANTINO et al., 2002). Dentre os grupos de insetos mais conhecidos e apreciados estão os representantes da Ordem Lepi-doptera, constituıd́ o por borboletas e mariposas (BROWN; FREITAS, 1999). Os lepidópteros compõem uma das principais ordens de insetos quando relacionados à variedade de espécies, valor econômico e capacidade de adaptação em quase todos os ambientes terrestre do planeta (TESTON et al., 2006).

Os representantes dessa ordem são caracterizados por serem in-setos holometábolos, ou seja, que apresentam metamorfose completa com quatro estágios de desenvolvimento, sendo eles: ovo; lagarta; pupa e adulto (MACHADO et al., 2008). De maneira geral, as lagartas se alimentam de vegetais e são mastigadoras. Na fase adulta, elas estão separadas em duas grandes guildas, as espécies que se alimentam de néctar das flores (nectarıv́oras) que compõem as famıĺias Papilionidae, Pieridae, Lycaenidae, Hesperiidae e algumas subfamıĺias pertencentes à Nymphalidae. As espécies que se nutrem de frutas fermentadas, excrementos, exudatos de plantas e animais em decomposição são denominadas frugıv́oras, sendo a maioria dos representantes da famıĺia Nymphalidae, pertence às subfamıĺias Satyrinae, Morphinae, Charaxinae, Biblidinae, Brassolinae e a tribo Coeini de Ninphalinae (BROWN 1992; FREITAS et al., 2003).

Os lepidópteros diurnos cobrem boa parte das sıń dromes e dos processos essenciais dos ecossistemas terrestres como polinização, mutualismo, mimetismo, herbıv́oria, decomposição e parasitismo. Além disso, contribuem de forma considerável como biomassa alimentar para nıv́eis tróficos superiores. As borboletas estão entre os grupos mais utilizados em monitoramento ambiental devido ao

tamanho relativamente grande, as aparências coloridas, o rápido ciclo de vida, a especificidade ecológica, a facilidade de amostragem e a taxonomia e sistemática bem resolvida (FREITAS et al., 2003).

Além disso, esse grupo de insetos que pode ser coletado durante todas as estações do ano, apresenta grande diversidade, fidelidade de habitat e responde rapidamente às mudanças ambientais (NEVES et al., 2008). Assim, a presença de determinadas espécies no habitat especıf́ico indica o equilıb́ rio natural e a ausência de alterações que afetam a caracterıśtica do ambiente (UEHARA-PRADO et al., 2004; DESSUY, 2007; BROWN JR; FREITAS, 1999).

A famıĺia Nymphalidae é composta por borboletas, geralmente admiradas pelas suas lindas e variadas cores, são bem estudadas e talvez seja a famıĺia que possui os mais variados hábitos e morfologia, além de apresentar o maior número de espécies conhecidas, sendo encontradas em quase todas as regiões do mundo (DUARTE et al., 2012; LEWINSOHN, et al., 2005). Por ser facilmente amostrada com armadilhas e iscas atrativas, essa guilda é considerada para ambientes tropicais a melhor dentro da ordem Lepidoptera para estudos de estruturas de comunidades, e consequentemente, pesquisas relacio-nadas à conservação (FREITAS et al., 2003).

Os guias de campo proporcionam serviços imprescindıv́eis tanto para pesquisadores, como taxonomistas por exemplo, quanto para admiradores, possibilitando a identificação. No Brasil, a publicação de guias ilustrados de borboletas ou de qualquer artrópode é inexplica-velmente pobre e escassa, estando entre as ações prioritárias para o conhecimento da diversidade biológica (LEWINSOHN; PRADO 2002). Para Rondônia, poucos trabalhos sobre a lepidopterofauna têm sido realizados desde 1990 e não há registro de guias ilustrados sobre borboletas. Diante do exposto, objetivou-se a elaboração de um guia de campo das borboletas frugıv́oras da Floresta Nacional do Jamari, localizado no municıṕ io de Itapuã do Oeste no estado de Rondônia.

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Material e Métodos

Área de estudo

A Floresta Nacional (FLONA) do Jamari, criada em 25 de setembro de 1984, está situada no municıṕ io de Itapuã do Oeste no estado de Rondônia e constitui uma Unidade de Conservação Federal de Uso Sustentável (Sistema Nacional de Unidades de Conservação/ SNUC, 2000). A mesma é localizada ao norte do estado de Rondônia (09°00’00’’ a 09°30’00’’S/62°44’05’’ a 63°16’54’’W) (Figura 1) e abri-ga formações florıśticas caracterıśticas da Amazônia sul-ocidental, região submetida a elevadas percentagens de desmata-mento. Junto com a Floresta Nacional do Jacundá (220.644 hectares), a Estação Ecológica de Samuel (72.000 hectares) e o Imóvel Manoa (73.079 hectares), a FLONA do Jamari faz parte de uma área contıń ua signi-ficativa de Floresta Amazônica no estado de Rondônia.

O tipo de vegetação predominante nessas áreas é a Floresta Ombrófila Densa e/ou Aberta das terras baixas. De acordo com a classificação de Koppen, o clima da região é do tipo tropical chuvoso, caracterizado como perıó do seco bem definido durante o inverno, sendo que a média anual de precipitação pluvial varia de 2.200 e 2.600mm por ano e a temperatura média anual está entre 24 e 26°C (BRASIL, 2005). Amostragem

Os dados da coleta foram obtidos em 24 Unidades Amostrais (UA´s), sendo seis réplicas em cada tipo de vegetação: Floresta pri-mária (FP) Floresta secundária (FS), Recuperação densa (RD) e Recuperação Rala (RR). As borboletas foram amostradas com arma-dilhas atrativas para captura de borboletas frugıv́oras do tipo Van Someren-Rydon (RYDON, 1964) (Figura 2). Foram instaladas 96 armadilhas, com 100 cm de altura e 35 cm de diâmetro do cilindro para prevenir eventuais fugas dos indivı-́ duos, a 1 metro do chão, com uma distância de 500 metros um da outra. As iscas foram preparadas com uma mistura de caldo de cana e bananas fermentadas por 48 horas. As armadilhas ficaram ativas durante nove dias consecutivos, sendo que a cada 48 horas as arma-dilhas foram revisadas para as devidas manutenções e coleta dos indivıd́ uos capturados. Foram realizadas bimestralmente quatro campanhas no perıó do de janeiro a agosto de 2015.

Todos os indivıd́ uos coletados foram eutanasiados por meio de compreensão do tórax e armazenados em envelopes entomológicos. Os exemplares em melhor estado de conservação foram fixados (Figura 3), utilizados para a identificação e depositados na coleção entomológica da UNIR (Figura 4). As identificações realizadas se-guem, Garwood e colaboradores (2009), Uehara-Prado e coautores (2004), Santos (2010). A classificação taxonômica segue Wahlberg e colaboradores (2009). O projeto foi aprovado pelo Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com autoriza-ção para atividades com finalidade cientıf́ica de n° 52223-1. Macrofotografias Para a obtenção das imagens macro de borboletas, foi empregada metodologia segundo Lemke (2014) que utiliza acoplada a uma câmera da marca Nikon modelo D90 a lente também da marca Nikon que apresenta distancia focal: 105 mm. As fotografias foram realizada em um mini estúdio, construıd́ o em madeira de 10mm e fundo de 4mm de espessura, a parte frontal é retangular medindo 40 cm de altura e 20cm de largura e o fundo convexo. Para iluminação utiliza-se 2 Lâmpadas Florescentes, instaladas na parte superior e inferior da caixa mini estúdio. Para o revestimento interno no estúdio foi utili-zado borracha de Etil, Vinil e Acetato (EVA) de cor azul, que aumenta os nıv́eis de contraste e reduz os reflexos produzidos pela incidência da luz e próximo dos espécimes foi fixada uma escala a fim de evitar equıv́ocos taxonômico. Resultados e Discussão Foram coletados 3.432 indivıd́ uos, sendo que 2.477 foram iden-tificados a nıv́el especıf́ico e 955 somente a nıv́el de gênero. A riqueza total esta representada por 101 espécies distribuıd́ as em 11 tribos: Ageroniini, Anaeini, Brassolini, Callicorini, Coeini, Epicaliini, Epiphilini, Haeterini, Morphini, Preponini e Satyrini, pertencentes a quatro Subfamıĺias de Nymphalidae (Biblidinae, Chacaxinae, Nymphalinae e Satyrini) (Tabela 1 e Pranchas - Anexo).

A subfamıĺia Satyrinae representou 51% da riqueza total de borboletas encontradas nas áreas amostrais, seguida de Charaxinae

23%, Biblidinae 20% e Nymphalinae com 6%. Resultados semelhan-22

G u ia d e id en tif ic a çã o d e b o rb o le ta s fr u g ív o ra s (L ep id o p te ra : N ym p h a lid a e) d a F lo re st a N a cio n a l d o Ja m a ri, M u n ic íp io d e Ita p u ã d o O es te -R O B E Z E R R A , F . L . e t a l. 7.5 0 7.5 15 22.5 30 km N Flona do Jamari Figura 1. Localização da Floresta Nacional do Jamari, Estado de Rondônia. Fonte: SANTOS, N. A. C. / Figure 1. Location of the Jamari National Forest, Rondônia State. Source: SANTOS, N. A. C. Figura 2. Armadilha de atração do tipo Van Someren-Rydon (VSR). Foto: Nienow, S. / Figure 2. Van Someren-Rydon attraction trap (VSR). Photo: Nienow, S. Figura 2. Preparação dos exemplares para a coleção de referência. Na imagem da esquerda, a montagem em esticadores, na direita, as etiquetas de coleta, identi icação e procedência. Foto: Miranda, G. K. D. / Figure 2. Preparation of the copies for the reference collection. In the left image, the assembly on stretchers, on the right, the labels of collection, identi ication and origin. Photo: Miranda, G. K. D. Figura 3. Borboletas armazenadas em caixas entomológicas de madeira, com tampa de vidro. Foto: Miranda, G. K. D. / Figure 3. Butter lies stored in entomological boxes of wood, with glass cover. Photo: Miranda, G. K. D.

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tes de representatividade por Subfamıĺia foram registrado por Santos (2010) na Mata Atlântica do Rio grande do Sul, diferenciando apenas da Subfamıĺia Charaxinae que representou 13% da riqueza (Figura 5).

Na Subfamıĺia Satyrinae as tribos com maior número de espécies foram Satyrini (27 spp) e Brassolini (19 spp). Para Subfamıĺia Charaxinae a tribo com maior riqueza foi Anaeini (13 spp) seguida de Preponini (10 spp), já para Subfamıĺia Biblidinae foram as tribos Ageroniini (8 spp) e Epicaliini (7 spp). (Figura 6). Das 101 espécies registradas na FLONA do Jamari, 33 foram exclusivos das áreas de recuperação, 6 ocorreram apenas na Floresta primária e 3 na Floresta Secundária. Do total das espécies amostradas 34 compartilharam os mesmos ambientes entre Floresta primária, Floresta secundária e Recuperação, 19 foram exclusivas da Floresta secundária e recupe-ração, 4 entre Floresta primária e Secundária e apenas 2 ocorreram nos ambientes da Floresta primária e Recuperação (Figura 7).

Ramos (2000) comparando comunidades de borboletas frugı-́ voras em fragmentos de Floresta Amazônica registrou maior riqueza em ambientes de borda e em florestas perturbadas do que em floresta primária, associando isto a combinação de ambientes sombreados e abertos que favorecem tanto as espécies Ombrófilas, quanto as Heliófitas aumentando a riqueza local. Neste trabalho a maior riqueza registrada nas áreas de recuperação reforça essa hipótese, uma vez que as áreas em recuperação são “ilhas” em uma condição diferente da matriz de floresta primária que cobre a maior parte da unidade, apresentando assim diferentes habitats.

Estrutura do guia

Este guia foi elaborado a partir da lista total de espécies de borbo-letas frugıv́oras, resultado das coletas de dados do projeto de mestrado “Borboletas frugıv́oras como indicadoras para avaliação da recupe-ração de áreas degradadas por minerecupe-ração na Floresta Nacional do Jamari/RO” (NIENOW, 2016). A lista total de borboletas frugıv́oras registradas nas diferentes áreas da FLONA do Jamari está represen-tada na Tabela 1.

O guia contém imagens digitais dos exemplares registrados nas quatros áreas amostrais, Floresta primária, Floresta secundária, Recuperação densa e Recuperação rala. Algumas espécies não foram amostradas nas fotografias devido ao estado precário em que foram encontradas nas armadilhas, algumas partes foram devorados por formigas e não foi possıv́el a obtenção das imagens. O guia é composto por 20 pranchas. Os indivıd́ uos estão representados na face dorsal (D) e ventral (V), e discriminação de macho ( ) e fêmea ( ) quando há dimorfismo sexual evidente.

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G u ia d e id en tif ic a çã o d e b o rb o le ta s fr u g ív o ra s (L ep id o p te ra : N ym p h a lid a e) d a F lo re st a N a cio n a l d o Ja m a ri, M u n ic íp io d e Ita p u ã d o O es te -R O B E Z E R R A , F . L . e t a l. 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 20% 23% 6% 51%

Biblidinae Charaxinae Nymphalinae Satyrinae Subfamıĺias Riqueza Figura 5. Proporção da riqueza de espécies por Subfamıĺia de borboletas frugıv́oras encontradas na Floresta Nacional do Jamari. / Figure 5. Proportion of species richness by subfamily of frugivorous butter lies found in the Jamari National Forest. Figura 6. Número de espécies por Tribo de borboletas frugıv́oras encontradas na Floresta Nacional do Jamari. / Figure 6. Number of species per Tribe of frugivorous butter lies found in the Jamari National Forest. Primária 6 4 2 34 3 19 33 Recuperação Secundária Figura 7. Diagrama de Venn ilustrando o número de espécies exclusivas e partilhadas entre os ambientes da Floresta Primária, Floresta Secundária e Recuperação. / Figure 7. Venn diagram illustrating the number of exclusive and shared species among the Primary Forest, Secondary Forest and Recovery environments. AnaeiniBrassoliniSatyrini 0 5 10 15 20 25 30 Nu ́mer o de espe ́cies

HaeteriniEpiphiliniCallicoriniMorphiniCoeiniEpicalliniAgeroniiniPreponini Tribos

Tabela 1. Lista de espécies de borboletas frugıv́oras registradas em ambientes de mata primária, secundária, recuperação densa e rala, da Floresta Nacional do Jamari, Itapuã do Oeste. / Table 1. List of species of frugivorous butter lies recorded in primary, secondary, dense and sparse forest environments of the Jamari National Forest, Itapuã do Oeste.

Áreas

Borboletas Floresta Primária Floresta Secundária Recuperação Densa Recuperação Rala

FP FP FP FP FP FP 1 2 3 4 5 6 FS FS FS FS FS FS 1 2 3 4 5 6 RD RD RD RD RDRD 1 2 3 4 5 6 RR RR RR RR RRRR 1 2 3 4 5 6 BIBLIDINAE Ageroniini Ectima thecla (Fabricius, 1796) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 Hamadryas amphinome (Linnaeus, 1767) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 H. arinome (Lucas, 1853) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 H. chloe (Fruhstorfer, 1907) 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 H. epinome (C. Felder & R. Felder, 1867) H. februa (Godart, 1824) H. feronia (Fruhstorfer, 1916) H. laodamia (Cramer, 1777) Callicorini Callicore sp. (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 C. astarte (Cramer, 1779) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 C. cynosura (E. Doubleday, 1847) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 Epicaliini Catonephele acontius (Linnaeus, 1771) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 C. antinoe (Godart, 1824) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 C. numilia (Cramer, 1775) 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Dynamine sp. (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 D. postiverta (Cramer, 1779) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Eunica spp (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Nessaea obrinus (Linnaeus, 1758) 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 0 Epiphilini Pyrrhogyra spp (Hübner, 1819) 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 Temenis laothoe (Cramer, 1777) 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 Cont.

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Borboletas Floresta Primária Floresta Secundária Recuperação Densa Recuperação Rala

FP FP FP FP FP FP 1 2 3 4 5 6 FS FS FS FS FS FS 1 2 3 4 5 6 RD RD RD RDRD RD 1 2 3 4 5 6 RR RR RR RRRR RR 1 2 3 4 5 6 CHARAXINAE Anaeini Fountainea spp (Rydon, 1971) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 F. eurypyle (C. Felder & R. Felder, 1862) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 F. halice (Godart, 1824) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 F. ryphea (Cramer, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 F. ryphea ryphea (Cramer, 1775) Hypna clytemnestra (Cramer, 1777) Memphis spp (Hübner, 1819) M. polycarmes (Fabricius, 1775) M.. vicinia (Staudinger, 1887) Polygrapha spp (Staudinger, 1887) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 P. xenocrates (Westwood, 1850) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Siderone galanthis (Cramer, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 Zaretis isidora (Cramer, 1779) Z. itys (Cramer, 1777) 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 Preponini Agrias claudina (Fruhstorfer, 1895) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Archaeoprepona amphimachus (Fabricius, 1775) 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 A. demophon (Stoffel & Descim, 1974) A. demophoon (Hübner, 1814) 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 A. licomedes (Cramer, 1777) 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 A. meander (Cramer, 1775) Prepona dexamenus ( Hopffer, 1874) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 P. laertes (Godart, 1824) 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 P. pheridamas (Cramer, 1777) 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 P. pylene (Hewitson, 1854) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 NYMPHALINAE Coeini Baeotus beotus (Doubleday, 1849) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Colobura annulata (Willmott, Constantino & Hall,2011) 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 C. dirce (Linnaeus, 1758) 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 Historis acheronta (Fabricius, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 1 H. odius (Lamas, 1995) 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 Tigridia acesta (Linnaeus, 1758) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 SATYRINAE Brassolini Bia actorion (Linnaeus, 1763) 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 Caligo spp (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 C. brasiliensis (Felder, 1862) 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. eurillochus (Cramer, 1775) 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 C. idomeneus (Linnaeus, 1758) 1 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 C. illioneus (Butler, 1870) 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 Caligo psis sp. (Seydel, 1924) 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Catoblepia spp. (Stichel, 1901) 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. berecynthia (Cramer, 1777) 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 0 C. soranus (Westwood, 1851) C. xanthicles (Godman & Salvin, 1881) 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 C. xanthus (Linnaeus, 1758) 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eryphanis spp. (Boisduval, 1870) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 E. automedon (Cramer, 1775) 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 E. gerhardi (Weeks, 1902) Opsiphanes spp. (Doubleday, 1849) 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 O. cassina (Felder & Felder, 1862) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 O. invirae (Hübner, 1808) 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 O. quiteria (Stoll, 1780) 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 Haeterini Haetera piera (Linnaeus, 1758) 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Morphini Morpho spp. (Fabricius, 1807) 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 M. deidamia (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 M. achilles (Linnaeus,1758) 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 0 M. helenor (Cramer, 1776) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 M. menelaus (Linnaeus, 1758) 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Satyrini Amphidecta calliomma (Felder & Felder, 1862) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Chloreuptychia spp. (Forster, 1964) 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 C. agatha (Butler, 1867) 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. herseis (Godart, 1824) 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 C. hewitsonii (Butler, 1867) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Cissia spp. (Doubleday, 1848) 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 C. myncea (Cramer, 1780) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Cont. Cont.

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G u ia d e id en tif ic a çã o d e b o rb o le ta s fr u g ív o ra s (L ep id o p te ra : N ym p h a lid a e) d a F lo re st a N a cio n a l d o Ja m a ri, M u n ic íp io d e Ita p u ã d o O es te -R O B E Z E R R A , F . L . e t a l. Tabela 1. Lista de espécies de borboletas frugıv́oras registradas em ambientes de mata primária, secundária, recuperação densa e rala, da Floresta Nacional do Jamari, Itapuã do Oeste. / Table 1. List of species of frugivorous butter lies recorded in primary, secondary, dense and sparse forest environments of the Jamari National Forest, Itapuã do Oeste. Áreas

Borboletas Floresta Primária Floresta Secundária Recuperação Densa Recuperação Rala

FP FP FP FP FP FP 1 2 3 4 5 6 FS FS FS FS FS FS 1 2 3 4 5 6 RD RD RD RDRD RD 1 2 3 4 5 6 RR RR RR RRRR RR 1 2 3 4 5 6 Erichthodes spp. (Forster, 1964) Euptychia spp. (Hübner, 1818) Hermeuptychia spp. (Forster, 1964) 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 H. hermes (Fabricius, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 Magneuptychia spp. (Forster, 1964) 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 Megeuptychia spp. (Forster, 1964) 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 M. antinoe (Forster, 1964) Hypna clytemnestra (Cramer, 1777) M. antonoe (Cramer, 1775) Pareuptychia spp. (Forster, 1964) P.hesionides (Forster, 1964) P. ocirrhoe (Fabricius, 1776) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 P. summandosa (Gosse,1880) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Paryphthimoides spp. (Forster, 1964) 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 P. poltys (Prittwitz, 1865) P. undulata (Butler, 1867) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 Pseudodebis spp. (Forster, 1964) Taygetis spp. (Hübner, 1819) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 T. laches (Fabricius, 1793) 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 T. virgilia (Cramer, 1776) Yphthimoides spp. (Forster, 1964) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 Total espécies 29 23 23 22 22 25 30 31 34 35 41 30 30 44 36 41 37 42 44 40 41 39 38 47 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 Cont.

Ectima thecla Hamadryas amphinome Hamadryas laodamia ♂ Hamadryas laodamia ♀

SUBFAMÍLIA Biblidinae

Hamadryas februa Hamadryas feronia Callicore astarte ♂ Callicore cynosura♂

Catonephele acontius♂ Catonephele acontius ♀ Catonephele antinoe ♂ Catonephele antinoe ♀

Catonephele numilia ♂ Dynamine postverta ♂ Eunica eurota ♂ Eunica bechina ♂

Eunica pusilla ♂ Eunica orphise ♂ Nessaea obrinus ♂ Nessaea obrinus ♀

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G u ia d e id en tif ic a çã o d e b o rb o le ta s fr u g ív o ra s (L ep id o p te ra : N ym p h a lid a e) d a F lo re st a N a cio n a l d o Ja m a ri, M u n ic íp io d e Ita p u ã d o O es te -R O B E Z E R R A , F . L . e t a l.

Fountainea ryphea ♂ Hypna Clytemnestra Memphis glauce ♂ Memphis vicinia ♂

SUBFAMÍLIA Charaxinae

Memphis polycarmes ♂ Memphis polycarmes ♀ Memphis acidalia ♂ Callicore cynosura♂

Zaretis isidora ♂ Zaretis isidora ♀ Agrias claudina ♂ Archaeoprepona meander

Zaretis itys ♂

Archaeoprepona amphimachus Archaoeprepona demophon Archaoeprepona demophoon Prepona pheridamas

Prepona laertes ♂ Prepona laertes ♀

Baeotus aeilus Historis acheronta Colobura annulata Colobura dirce

SUBFAMÍLIA Nymphalinae

Caligo idomeneus Caligo illioneus Catoblepia berecynthia Catoblepia soranus

SUBFAMÍLIA Satyrinae

Eryphanis automedon ♀ Eryphanis gerhardi ♀ Bia actorion ♀ Opsiphanes cassina ♂

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G u ia d e id en tif ic a çã o d e b o rb o le ta s fr u g ív o ra s (L ep id o p te ra : N ym p h a lid a e) d a F lo re st a N a cio n a l d o Ja m a ri, M u n ic íp io d e Ita p u ã d o O es te -R O B E Z E R R A , F . L . e t a l.

Morpho menelaus ♂ Haetera pier Amphidecta calliomma Chloreuptychia

SUBFAMÍLIA Satyrinae (Cont.)

Taygetis virgilia ♂ Taygetis virgilia ♀ Taygetis laches Taygetis laches

Pareuptychia ocirrhoe Pareuptychia hesionides Erichtodes antonina Cissia

Cissia Cissia myncea Paryphthimoides Megeuptychia antonoe

Pseudodebis valentina Conclusão Esse é o primeiro guia de identificação de borboletas frugıv́oras para o Municıṕ io de Itapuã do Oeste - Rondônia. Espera-se que, com os dados do presente trabalho, bem como o guia de campo, possa subsidiar informações para enfatizar a importância da conservação e preservação desses insetos em seus habitats, e que estimule cada vez mais a realização de pesquisas, utilizando esses organismos como modelo de estudos na defesa desses ambientes. Agradecimentos Ao Laboratório de Biologia e Diversidade de Insetos/LaBDin-UNIR, na pessoa da Professora Dra Maria Aurea Pinheiro de Almeida Silveira pelo apoio nas visitas da coleção para montagens dos espé-cimes e obtenção das macrofotografia. A Gesiana Kamila Damasceno Miranda pela ajuda na obtenção das fotografia de algumas espécies ilustrado no guia. A Camila Moura Lemke pela ajuda nas montagens dos espécimes. A Najara Akira Costa dos Santos pelos ensinamentos e sugestões. A todos que contribuıŕam de alguma forma para realização do trabalho.

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Referências

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