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Bioarquitetura arquitetura saudável BIOTECNOLOGIAS

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Academic year: 2021

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Bioarquitetura

 Recentemente, passou-se a empregar o termo

arquitetura saudável para a corrente que amplia as preocupações ecológicas e socioambientais a

outras dimensões de bem-estar e conforto espacial,

incorporando aspectos ligados à qualidade interior, à saúde física e mental e à harmonia espiritual.

 Esta tendência passa a considerar como critérios

implícitos no conceito de arquitetura sustentável as chamadas BIOTECNOLOGIAS, as quais se abrem

(2)

 A BIOARQUITETURA

define a questão da

sustentabilidade por meio da

sínteses de escolas, filosofias

e abordagens alternativas que procuram conciliar as

questões ambientais com a preocupação com a saúde e

bem-estar humanos,

incorporando elementos do

Zen Budismo e Feng Shui.

Capela sobre a Água

(1985/88, Tomamu Hokkaido Japão)

Kidosaki House

(1982/86, Tokyo Japão) Tadao Ando (1941-)

(3)

Mary Star of the Sea Church

(1995, Gualala Cal. EUA)

(4)

FENG SHUI (pronuncia-se

fon’xuei) é um termo chinês

que significa literalmente

“vento e água” e designa o conhecimento, com base

na relação Yin/Yang, das forças necessárias para

conservar as influências positivas que supostamente

estariam presentes em um espaço e redirecionar as

negativas de modo a

(5)

 Constatando que certos tipos de vibrações presentes

no ambiente e em seu entorno poderiam agir de modo benéfico para o corpo e a mente, enquanto que outros

tipos tenderiam a ser prejudiciais,esta metodologia milenar desenvolvida por antigos mestres taoístas

(6)

 O ENFOQUE BIOCÊNTRICO

na construção envolve tanto a questão energética como o uso de materiais renováveis, incluindo preocupações com:

Combinação de diferentes

materiais construtivos;

Alteração de hábitos de vida

e de consumo; Controle de doenças e de produtos contaminantes;Controle e gestão de resíduos da construção. Casa em Cascais (1994, cascais Portugal)

Eduardo Souto de Moura (1952-)

Casa Nevogilde

(7)

 Dentro dessa concepção que

reflete um fenômeno bastante

recente (East Goes West), co-existem vários termos que

apontam para os diversos caminhos possíveis de serem

trilhados pela BIOARQUITETURA, como arquitetura antroposófica, arquitetura biológica, bioconstrução e domobiótica. Shoei Yoh (1940-) Casa de Cristal (1984/91,

Itoshima Fukuoka Japão)

Casa Costa Tenero-Contra

(1992/93, Ticino Itália) Livio Vacchini (1933-2007)

(8)

David Johnson

Autonomous Ecohouse

(9)

Caso Brasileiro

 No Brasil, embora as grandes universidades

pesquisem exaustivamente técnicas de construção que não agridem o meio ambiente, as descobertas ainda

são vistas como coisas exóticas e idealistas, ficando à margem da arquitetura convencional e sendo

tratadas como pitorescas ou apenas alternativas.

 Os arquitetos brasileiros devem incorporar técnicas

simples, mas eficientes, procurando resolver os problemas do nosso meio urbano com inteligência e

sensibilidade; e rejeitando fórmulas não adequadas à nossa cultura e realidade socioeconômica.

(10)

 Desde a realização da

ECO’92 no Rio de Janeiro, os princípios da

sustentabilidade vem sendo difundidos em todo

o território nacional, embora ainda falte muito

para uma completa

conscientização tanto por parte das autoridades como de toda a população.

(11)

 No país, a legislação ambiental

é uma das mais avançadas do mundo, sendo a

RESOLUÇÃO N. 237, de 19 de dezembro de 1997,

do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA,

a mais importante quanto ao licenciamento ambiental e aos

estudos de impactos

ambientais (EIA), além da referência ao seu relatório

(RIMA)

(12)

 Soma-se a isto a consulta

aos órgãos ambientais estaduais e municipais (conselhos, departamentos, decretos e portarias), criados

em atendimento ao Sistema Nacional do Meio Ambiente

– SisNaMA.

 Para cada caso, pode haver

a exigência de estudos de viabilidade ambiental (EVA)

ou ainda de relatórios de impacto de vizinhança (RIVI).

(13)

 Porém, mesmo que seja

reconhecido o avanço da nossa legislação ambiental

em relação ao resto do mundo – como a aprovação

do ESTATUTO DAS

CIDADES (2001) –,

várias são as críticas de sua eficaz aplicabilidade,

principalmente diante o frágil controle das instâncias de

planejamento de nossas cidades no processo de

(14)

 A publicação do livro Manual

do arquiteto descalço (Rio de Janeiro, 1997), de Johan van

Lengen (1930-), despertou o interesse de vários

profissionais para a arquitetura ecológica, de enfoque

ecocentrista, os quais passaram a realizar experiências visando

o ambiente ecologicamente concebido e construído.

(15)

Em 2000, Mário Montoro fez uma residência em São Paulo

SP com tijolos aparentes e cobertura em telha cerâmica. Já Sérgio Pamplona criou uma casa-modelo em Brasília DF, na qual utiliza estrutura e paredes de eucalipto, telhado de

grama e jardins compostos por plantas nativas, além de placas fotovoltaicas, biodigestores, plastocimento e açude.

Casa Verde (2000, São Paulo SP) Paulo Montoro Casa-Modelo (2000, Brasília DF) Sérgio Pamplona (1966-)

(16)

Residência Cardoso

(2007/08, Fortaleza CE)

Paulo Cardoso da Silva (1974-) Professor de Conforto da UFC

(17)

 O mercado nacional vem

cada vez mais oferecendo produtos “saudáveis”, tais

como painéis fabricados a partir de derivados de

madeira aglutinados com adesivos de poliuretano,

pinturas sem solventes químicos, produtos

isolantes a base de celulose e borracha, etc.

(18)

 Em agosto de 2007, criou-se o

CONSELHO BRASILEIRO DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

– CBCS, estruturado nos moldes do

U. S. Green Building Council – USGBC e de certificação voluntária.

 Seu maior objetivo é o de instruir

os fabricantes de materiais de construção a reduzir o impacto ambiental e social, através de um

conselho científico, responsável pela

pesquisa, e um corpo operacional, que dá apoio ao mercado.

(19)

 Também em 2007, a

FAU-Mackenzie, de São Paulo SP, desenvolveu o Sistema de Análise e Avaliação

Sócio-Humano-Ambiental – SAASHA, um índice nacional que faz

basicamente uma ACV por meio de 320 questões.

 O Instituto para o

Desenvolvimento da Habitação Ecológica – IDEHA, com sede

em São Paulo SP, é um dos pioneiros no país na pesquisa sobre a construção sustentável.

(20)

 No Brasil, o ecodesign

ou green design tem assumido uma face

explicitamente

nacionalista (tradição), na qual procura resgatar

valores regionais, materiais naturais e métodos semi-artesanais de produção do mobiliário e interiores. Poltrona Gaivota (1988) Poltrona Arco-Iris (1989) Reno Bonzon (1954-)

Cláudia Moreira Salles (1955-)

(21)

Maurício Azeredo (1948-) Bancos Ressaquinha (1988) Mesa Babanlá em Pau-Ouro e Muirapiranga Cadeira Colombina Banqueta Arlequim Banco Pierrô

(22)

Carlos Motta (1952-)

Cadeira São Paulo

(1982) Poltrona Estrela (1979) Poltrona Maria Bonita (1990) Gilberto Carlos Lima (1957-) Cadeira Grillo & Banco Tuy (2000) Pedro Useche (1956-)

(23)

Conclusão

 Para que o projeto se torne sustentável é necessário

que se conheça as premissas da sustentabilidade,

incorporando-as desde a concepção do partido, a volumetria e o dimensionamento até a definição

das tecnologias construtivas e as especificações de materiais, equipamentos e instalações.

SUSTENTABILIDADE é um conceito passível de

interpretações, da mesma forma que um projeto pode ser sustentável em determinados aspectos e não em outros. Deve-se, no entanto, buscar pontuar soluções e optar pelas mais viáveis, social e economicamente.

(24)

 É importante que o projetista

esteja imbuído no conceito da

SUSTENTABILIDADE para que sua capacidade intelectual e seu conhecimento científico

sejam permeados pela sua criatividade voltada a este

conceito, resultando em

projetos eficientes, funcionais e esteticamente harmoniosos.

Seaside City (1980, Flórida EUA)

Andrés M. Duany (1949-) e

Elizabeth Plater-Zyberk (1950-) Robert M. Stern (1939-)

(25)

 Não há fórmulas prontas

para o desenvolvimento

de um ECOPROJETO, já que o importante é

entender o público-alvo e adotar uma agenda verde,

envolvendo-se com todos os projetos complementares

e procurando soluções que funcionem de modo

holístico e satisfatório.

Driendi Architects

Tube Solar House

(26)

 A incorporação de um ou

vários elementos funcionais não consiste em si uma

estética ou movimento

arquitetônico; não é mais

do que a manifestação externa

de uma FILOSOFIA

AMBIENTAL, a qual tem que abraçar as necessidades sociais, econômicas, culturais

e espirituais de uma determinada comunidade. Villa Langbo

(2003/04, Kimito Island, Finlândia)

(27)

 Tanto os arquitetos como

os engenheiros brasileiros devem incorporar técnicas

simples, mas eficientes, procurando resolver os problemas do nosso meio urbano com inteligência e sensibilidade; e rejeitando fórmulas não adequadas à nossa cultura e realidade

(28)

Seja no design como na arquitetura e construção,

são mais do que nunca necessárias a conscientização ambiental e a busca de um desenvolvimento

sustentável, através de uma educação ambiental

(29)
(30)

Bibliografia

BEHLING, S.; BEHLING, S. Sol power: la evolución de la

arquitectura sostenible. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.

ECOLOGICAL ARCHITECTUIRE PRACTICE.

Disponível em: <http://www.ecoarc.co.uk>.

GAUZIN-MÜLLER, D. Arquitectura ecológica. Barcelona:

Gustavo Gili, 2002.

GONÇALVES, W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente.

São Paulo: Contexto, 1989.

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Madrid: IDEA: Institut Ildefons Cerdà, 1999.

IKEDA, H. Curar a casa. São Paulo: Planeta, 2005.

(31)

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Referências

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