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Normas Gramaticais da Língua. Portuguesa AULA 9

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Normas Gramaticais da Língua

Portuguesa – AULA 9

Temas:

– Novo Acordo Ortográfico

– Novo Acordo Ortográfico

(2)

Novo Acordo Ortográfico

• Desde 1º de janeiro de 2009, vigora no Brasil e nos demais

países da CPLP (Comissão de Países de Língua Portuguesa)

o Acordo Ortográfico que unifica as regras de escrita de

o Acordo Ortográfico que unifica as regras de escrita de

nosso idioma.

• Temos até 31 de dezembro de 2015 para nos adaptarmos

às mudanças e adotar em todas as formas de comunicação

as novas regras. Naturalmente é nosso dever assimilar as

mudanças em nossa escrita imediatamente.

• A intenção do Acordo é facilitar o intercâmbio da produção

cultural e científica entre os países. É claro que ainda

haverá uma significante diferença em termo de léxico,

regionalismos e construções frasais.

(3)

Novo Acordo Ortográfico

E quais são as mudanças que o

Acordo Ortográfico da Língua

(4)

Alfabeto com 26 letras

• As letras K, W e Y foram oficialmente

incorporadas ao nosso alfabeto, que agora

incorporadas ao nosso alfabeto, que agora

conta com 26 letras.

• Isto não quer dizer, que possamos substituir o

q pelo k, como se costuma fazer em

linguagem de internet; as novas letras devem

ser empregadas somente nas palavras em que

elas, de fato, existam.

(5)

O trema

• O trema [¨], acento que servia para indicar

que o u deve ser pronunciado em ditongos

que o u deve ser pronunciado em ditongos

com g ou q, foi extinto.

• O trema permanece exclusivamente em

palavras estrangeiras e adjetivos delas

derivados, como em Büdchen, Hübber e

(6)

O acento agudo – o que muda

1. Nas palavras paroxítonas, os ditongos abertos ei

e oi

não devem ser acentuados

, de modo que a

grafia passar a ser: assembleia, ideia, jiboia,

e oi

não devem ser acentuados

, de modo que a

grafia passar a ser: assembleia, ideia, jiboia,

proteico, heroico, cadeia, cheia, apoio, baleia,

dezoito, etc.

Porém o acento agudo

permanece

nas oxítonas e

nos monossílabos tônicos com ditongos abertos –

éi, -éu ou -ói, seguidos ou não de “s”: papéis, herói,

(7)

O acento agudo – o que muda

2. Nas palavras paroxítonas com hiatos formados

com i e u, quando são precedidas de ditongo,

não

com i e u, quando são precedidas de ditongo,

não

devem ser acentuadas

. Dessa forma: feiúra passa a

ser feiura, baiúca passa a ser baiuca.

Entretanto, as vogais i e u, oxítonas ou paroxítonas,

continuam a ser acentuadas

se a vogal que

antecede estas não formar ditongo: saída, cafeína,

egoísmo, baía, ciúme, recaída, sanduíche, Piauí, etc.

(8)

O acento agudo – o que muda

3. Os verbos em que o acento tônico incide na

raiz, com as consoantes g ou q precedendo a

raiz, com as consoantes g ou q precedendo a

vogal tônica u,

não devem ser acentuados

.

É o caso de “arguir” e “redarguir”: arguo, arguis,

argui, arguem, e assim por diante.

(9)

O acento circunflexo – o que muda

1. O acento circunflexo [^] foi extinto nas formas verbais

paroxítonas que possuem o “e” tônico fechado em hiato na 3ª

pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo.

Isso ocorre com os verbos: crer, dar, ler, ver e seus derivados,

como: prever, reler, descrer, etc.

como: prever, reler, descrer, etc.

Assim, o certo era:

crêem, dêem, lêem, vêem, relêem,

prevêem.

Agora, fica:

creem, deem, leem, veem, releem, preveem.

2. De igual modo, o acento circunflexo deixa de existir na

vogal tônica “o” de palavras paroxítonas, assim como:

enjoo,

povoo, voo, abençoo, perdoo.

(10)

O acento circunflexo – o que muda

3. O acento circunflexo ou agudo será aceito em palavras proparoxítonas,

cujas vogais tônicas sejam “e” ou “o” no final de sílaba e seguidas nas consoantes nasais “m” e “n”, conforme a pronúncia na norma culta.

Por exemplo: a palavra fenômeno/fenómeno tem a vogal tônica “o” que termina a segunda sílaba “no” (fe –no- me- no), a qual é seguida da

termina a segunda sílaba “no” (fe –no- me- no), a qual é seguida da

consoante nasal “m” (me), assim esse vocábulo poderá vir grafado ou com acento circunflexo ou com agudo, dependendo da língua culta. Dessa

maneira, no Brasil a pronúncia culta é feita com timbre fechado e, portanto, é mais certo que acentuemos tal palavra com circunflexo: fenômeno.

De acordo com essa regra acima, também podemos apontar:

acadêmico/académico, gênero/género, tônico/tónico, blasfêmia/blasfémia, fêmea/ fémea, anatômico/anatómico, gênio/génio, tênue/ténue,

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O acento circunflexo – o que não muda

1. As palavras oxítonas terminadas com vogais tônicas “e” e

“o” fechadas, seguidas ou não de “s” continuam sendo

acentuadas: dê, dês (do verbo dar), lê, lês (do verbo ler),

acentuadas: dê, dês (do verbo dar), lê, lês (do verbo ler),

português, você(s), pôs (do verbo pôr), avô.

2. As formas verbais oxítonas conjugadas com os pronomes

clíticos [la(s), lo(s)], terminam nas vogais tônicas fechadas (e,

o) e continuam recebendo acento gráfico, após a perda das

consoantes finais –r, -s ou –z: detê-lo (do verbo deter), fazê-la

(do verbo fazer), vê-la (do verbo ver), fê-lo (do verbo fazer).

(12)

3. Continuam sem acento de distinção as palavras de mesma grafia: colher (ê), verbo e colher (é), substantivo; cor (ô), substantivo e cor (ó) da locução “de cor”: Sei isso de cor! Acerto (ê), substantivo e acerto (é), flexão do verbo “acertar”; Acordo (ô), substantivo e acordo (ó), flexão do verbo “acordar”;

O acento circunflexo – o que não muda

“de cor”: Sei isso de cor! Acerto (ê), substantivo e acerto (é), flexão do verbo “acertar”; Acordo (ô), substantivo e acordo (ó), flexão do verbo “acordar”; Piloto (ô), substantivo e piloto (ó), flexão do verbo pilotar e assim por diante.

Importante: A forma verbal pôr permanece acentuada para distinguir da

preposição por. Assim também acontece com pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para se diferenciar de pode (presente do

indicativo).

4. No caso dos verbos ter e vir a acentuação não muda no plural: elas têm,

eles vêm. No caso dos derivados, acontece o mesmo, só que neste caso o

acento agudo prevalece nas palavras com mais de uma sílaba no singular: ela detém, ele retém, ela entretém, ele detém.

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O hífen

O hífen

não deve ser empregado

nas seguintes situações:

1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e

1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e

o segundo termo inicia-se em r ou s. Nesse caso, passa-se a duplicar

estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom,

microssistema, minissaia, microrradiografia, etc.

2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em

vogal e o segundo termo inicia-se com vogal diferente: antiaéreo,

extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendizagem,

hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc.

(14)

O hífen

O hífen

não deve ser empregado

nas seguintes situações:

3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos des- e in- e o

3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos des- e in- e o

segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, inábil, desabilitar,

etc.

4. Nas formações com o prefixo co-, mesmo quando o segundo

elemento começar com o: cooperação, coobrigação, coordenar,

coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.

5. Em certas palavras que com o uso adquiriram noção de composição:

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O hífen

O hífen não deve ser empregado nas seguintes situações:

6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer, 6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer,

benquerido, etc.

Emprega-se o hífen:

1. Nas formações em que o prefixo tem como segundo termo uma palavra

iniciada por h: sub-hepático, eletro-higrómetro, geo-história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, super-homem.

2. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal

do segundo elemento: micro-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.

Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros termos: reaver, inábil,

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O hífen

O hífen

continua a ser empregado

nas seguintes situações:

1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade

1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade

semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo

significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel,

segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro,

azul-escuro.

2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas:

couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, eva-do-chá, abóbora-menina, erva-doce,

feijão-verde.

3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém e sem:

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O hífen

O hífen

continua a ser empregado

nas seguintes situações:

4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções

4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções

continuam por já estarem consagradas pelo uso: cor-de-rosa,

arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meia, água-de-colônia, queima-roupa,

deus-dará.

5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-Niterói,

percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações históricas ou

ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, Alsácia-Lorena, etc.

6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super- quando

associados com outro termo que é iniciado por r: hiper-resistente,

inter-racial, super-racional, etc.

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O hífen

O hífen

continua a ser empregado

nas seguintes

situações:

7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor,

ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito.

8. Nas formações com os prefixos pós-, e pró-:

pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc.

9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se,

abraça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc.

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A crase

A crase ou acento grave [`], isto é, a contração

da preposição a com um o artigo a ou com os

da preposição a com um o artigo a ou com os

pronomes demonstrativos variantes de aquele

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E o que muda para os outros países?

Vejamos o exemplo de Portugal:

“... Bom, vejamos, além da eliminação do ‘h’ nas palavras ‘húmido’ e ‘herva’, “... Bom, vejamos, além da eliminação do ‘h’ nas palavras ‘húmido’ e ‘herva’, os lusófonos deverão desaparecer com o ‘c’ e ‘p’ mudos, ou seja, não

pronunciados nas palavras. Sim, os que nunca se pronunciam não tem vez nem no idioma! Assim, a acção de mudar vai ter que ser colectiva, mas creio que não menos aflicta, pois nem toda mudança é assim tão exacta e

imediata! Então, creio que nossos irmãos portugueses vão, primeiramente, baptizar as novas regras e, depois, torcer para que os directores de toda essa agitação não mudem mais nada!”

Por Sabrina Vilarinho (Equipe Brasil Escola)

Fonte:

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Leituras recomendadas:

Site Brasil Escola, seção especial do Acordo Ortográfico:

NORMAS GRAMATICAIS DA

LÍNGUAS PORTUGUESA – AULA 9

Site Brasil Escola, seção especial do Acordo Ortográfico: http://www.brasilescola.com/acordo-ortografico/.

Referências

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