• Nenhum resultado encontrado

EFEITO DA NUTRIÇÃO NA MATURAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR. Prof. Dr. Carlos Alexandre Costa Crusciol FCA / UNESP / Botucatu

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "EFEITO DA NUTRIÇÃO NA MATURAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR. Prof. Dr. Carlos Alexandre Costa Crusciol FCA / UNESP / Botucatu"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

EFEITO DA NUTRIÇÃO NA MATURAÇÃO

DA CANA-DE-AÇÚCAR

Prof. Dr. Carlos Alexandre Costa Crusciol

(2)

Wang, et al., 2013

(3)

MATURAÇÃO

Frear a taxa de desenvolvimento vegetativo • Umidade • Temperatura • Luminosidade Manutenção do processo fotossintético

• Saldo de produtos fotossintetizados

Armazenamento da sacarose nos colmos

• Dependem de uma complexa rede de interações metabólicas

• SPS, Susy, SAI e NI, hormônios

MATURADORES

(4)

ABSORÇÃO FOLIAR

Representação esquemática de um corte de folha

Anatomia da lâmina foliar da cana-de-açúcar mostrada na seção transversal (Moore and Botha, 2014)

(5)

ABSORÇÃO FOLIAR

Fatores internos

• Umidade da cutícula

• Superfície da folha

• Idade da folha

• Estado iônico interno

Fatores externos

• Ângulo de contato

• Temperatura e umidade

• Concentração da solução

• Composição da solução

• pH da solução

• Luz

(6)

ABSORÇÃO FOLIAR

Representação esquemática da superfície foliar e posição das barreiras à penetração de solutos

(7)

Ligante Monodentado

Ligante Polidentado

Quelatos

(8)

Quelatos

LIGANTE

Monodentado (Fluoreto e cianeto, cloreto, amônia, água) Polidentado - Bidentados (Oxalato, glicina) - Tridentados (Citrato, Glifosato, Lignosulfonatos) - Hexadentados (EDTA)

“Quelato ideal”: natural, eficiência em pH ácido e neutro, elevada % de

quelatização, que possibilite a mistura de substâncias que aumentem a absorção

(9)
(10)

Fotossíntese Transporte de carboidratos Atividade estomática: taxa fotossintética Constituinte de enzimas Metabolismos de Carboidratos e proteínas Clorofila: fotossíntese Atividade enzimática Parede Celular Transporte de açúcar através da membrana Formação e balanço de fitohormônios Produção de raízes absorventes

Quais nutrientes estão associados

ao acúmulo de sacarose?

Transporte de energia (ATP) Atividade enzimática

Mo

Fe, Cu, Mn, Mo: Esseciais em processos enzimáticos.

K P N Zn B Mg

(11)

Na rizosfera Den tr o da pl an ta

S = Sinergismo; A = Antagonismo; R = Substituição; +/- = Sinergismo/Antagonismo; PA = Possível antagonismo

Interação entre nutrientes

(12)

Prejuízos maturação

Redução pol

Incremento teor cinzas

N

(cobertura)

Idade Produção

de Cana Pol da Cana (semanas) t ha-1 ---%---

3 151 12,3

9 161 12,0

15 156 11,5

21 141 11,3

Efeito da época de aplicação do N (140 kg/ha) sobre a produção e qualidade da

matéria-prima da cana-soca

(13)

Efeito da adubação fosfatada sobre a produção de cana,

de açúcar e concentração de açúcar nos colmos

Adaptado de Penatti (1989) Slide Korndorfer

Variedade SP70-1143

Dose de P2O5 Usina Maringá

Produção Pol Açúcar

kg ha-1 t ha-1 % t ha-1

0 106 13,2 14,0

60 124 13,3 16,5

120 128 13,5 17,3

180 133 13,8 18,3

Formação de ligações pirofosfato, as quais permitem a

transferência de energia

(14)

Efeito da Aplicação Foliar de

Fósforo na Atividade Enzimática e

Qualidade do Caldo de

Cana-de-açúcar

Adaptado de Pawar et al. (2003)

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 8 meses 12 meses b b b b a a a a Sacarose Sintase

Controle (Dose Rec.) Dose Rec. - P

Dose Rec. + P 8 kg/ha Dose Rec. + P 12 kg/ha

10 12 14 16 18 20 22 Brix % Pol % CCS % b b b b b b a a a a a a

Brix, Pol e ATR

Controle (Dose Rec.) Dose Rec. - P

Dose Rec. + P 8 kg/ha Dose Rec. + P 12 kg/ha

(15)

Para manter o proceso de

fotossíntese em cultivos sob

estresse hídrico é necessário o

fornecimento adequado K

Sen Gupta et al., 1988

Estresse por seca

(16)

POTÁSSIO MANTÉM O

EQUILÍBRIO HÍDRICO

(17)

Efeito da aplicação da vinhaça na produção de talos, pol% cana, cinzas e K

(18)

(Talbot e Zeiger, 1998)

Relação K/Mg

• Excesso de K – deficiência de Mg induzida – inibição competitiva

Efeito do potássio na composição mineral em folhas de sorgo

(Malavolta, 2006)

Influência do potássio na concentração de magnésio em plantas de fumo (Bullock, 1968)

(19)

Regula a partição entre a síntese de amido e o transporte de trioses fosfatos no citosol Mg Mg

MAGNÉSIO

(20)

MAGNÉSIO

Mg

parede celular

célula do

mesofilo

célula da bainha

do feixe

célula

companheira

do

elemento

tubo crivoso

mambrana

plasmática

parede celular

(apoplasto)

plasmodesmos

(21)

MAGNÉSIO

Inibição do descarregamento de

sacarose no floema

↓ Fluxo de carbono

Menor acúmulo de

sacarose

-Mg

(22)

Impact of enzyme effectors on CCS % juice in cane stalk

• A aplicação foliar dos ativadores enzimáticos (Mg2+ e Mn2+) foi eficiente em aumentar

(23)

Insuficiência x Suficiência de Mg

Massa seca

1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 Baixo Suficiente Ma ss a Se ca Raiz (g p lan ta -¹) a b 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Baixo Suficiente Ma ss a Sec a Pa rte Aé re a (g p lan ta -¹) a a

(24)

Ariani Garcia (dados não publicados) 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 Folha Colmo Sacaros e (% ) Baixo Suficiente a a b b 9 10 11 12 13 14 15 Folha Colmo Amid o (%) Baixo Suficiente a a b b

Insuficiência x Suficiência de Mg

Sacarose e amido

(25)

Concentracão de sacarose em

folhas deficientes em K, Mg e P

Cakmak et al., 1994

Controle Baixo K Baixo Mg Baixo P

Concentração de sacarose nas folhas

(26)
(27)

• Componente enzimático

– Desidrogenases

– Proteinases

– Peptidases

– Fosfohidrogenases

• Metabolismo de carboidratos e proteínas

• Influencia a permeabilidade das membranas

(28)

Rengel et al. 2011

(29)

Nutrientes

(30)

ZINCO

Influência do Zinco na Produtividade e Qualidade da Cana-de-açúcar

Adaptado de Madhuri et al. (2013)

90 95 100 105 110

Colmos (000 ha) TCH (t ha) b b a a Zn Foliar na TCH Controle Zn 0.2% 30 e 60 DAP 10 12 14 16 18 20

Sacarose (%) TAH (t ha)

Zn Foliar na TAH

(31)

Adaptado de Pawar et al. (2003)

Efeito da Aplicação Foliar de Zn

na Atividade Enzimática e

Qualidadede do Caldo de

Cana-de-açúcar

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 8 meses 12 meses b b a a Sacarose Sintase

Controle (Dose Rec.) Dose Rec. + Fe + Zn 0.5% 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Brix % Pol % CCS % b b b a a a

Brix, Pol e ATR

Controle (Dose Rec.) Dose Rec. + Fe + Zn 0.5%

(32)

Deficiência de boro

↓ Boro

↓ Transporte de sacarose ↑ Produção de calose

Obstrução xilema e floema (principal via de transporte)

↓ Acão fosforilases

↓ Síntese de uracila

(precursora uridina difosfato)

↓ Síntese de sacarose

(33)

BORO

Café

SUFICIENTE

DEFICIENTE

(34)

Estrutura da ramnogalacturonano-II – Esta pectina da parede celular é um dos açúcares estruturais mais conhecidos em qualquer polissacarídeo.

Kerry Hosmer Caffall , Debra Mohnen

The structure, function, and biosynthesis of plant cell wall pectic polysaccharides Carbohydrate Research Volume 344, Issue 14 2009 1879 - 1900

(35)

Rengel et al. 2011

B

(36)

Leite e Crusciol (2010)

(37)

y = 0,0593x + 11,168 R² = 0,99** y = -0,0016x2 + 0,156x + 10,983 R² = 0,99** y = -0,001x2 + 0,1346x + 10,881 R² = 0,99** y = -0,0013x2 + 0,1461x + 10,921 R² = 0,99** 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 16,00 0 10 20 30 40 50 60 Pol c an a ( % )

Dias após aplicação Pol cana mínimo

Controle Boro Maturador Maturador + Boro

(38)

y = 0,059x + 11,113 R² = 0,99** y = -0,0016x2 + 0,1584x + 11,148 R² = 0,99** 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 16,00 0 10 20 30 40 50 60 P ol ca n a (%)

Dias após aplicação Pol cana mínimo

Controle Boro

14 DAA 32 DAA

(39)

O Si tem função de proteção para reações fotossintéticas e,

consequentemente, aumento no nível de sacarose.

SILÍCIO (Si)

O elemento suprime a atividade enzimática da amilase e

invertase foliar. Dessa forma os efeitos indesejáveis de

compostos químicos (maturadores) podem ser modificados

mediante a regulação de enzimas críticas.

Alexander et al. (1970)

A

aplicação

foliar

de

Si

(metassilicato

de

sódio,

(Na.2SiO3.9H2O), 500 ppm) em cana-de-açúcar, combinado

com Paraquat e Diquat, conservou a integridade do tecido

foliar.

(40)

Aplicação : 14/03/2008 Colheita : 16/05/2008 10.0 10.3 10.6 10.9 11.2 11.5 11.8 12.1 12.4 12.7 13.0 13.3 13.6 13.9 14.2 14.5 14.8 0 14 28 42 56

Dias após aplicação

P ol c a na (% )

Testemunha Sulfom. metil Sulf. metil + Silício Glifosato Glifosato + Silício Silício Pol mínimo (indústria)

46 DAA

34 DAA

32 DAA

25 DAA

21 DAA 49 DAA

(41)

Em 63% dos casos, onde o complexo de nutrientes em

pré-maturação não

aumentou o ATR, a TCH foi maior que o controle.

Isso reforça a nossa teoria de que quando o nutriente chega à planta em condições

vegetativas, este será

utilizado na produção de biomassa (TCH) e não na concentração de açúcar (ATR).

Variedade

Período

% de

probabilidade de

êxito

Ganho de

kg/TC provável

CP72-2086

80-100

79%

0-20

CP88-1165

65-100

64%

0-15

CP73-1547

80-100

60%

0-6

100-130

83%

0-12

CG98-78

50-90

80%

0-20

O que a America Central (Guatemala) tem

feito

de

pesquisa

(Parceria:

Grupo

(42)

• As aplicações de um complexo de nutrientes a partir da

brotação da soqueira até 150 dias antes da colheita (DAC)

fizeram com que a planta aumentasse o TCH porém

pequeno incremento no ATR (< 5 kg).

• As aplicações a partir de 120 DAC até 60 DAC

proporcionaram incrementos de 5 a 20 kg de ATR.

O que constatamos com os

estudos na América Central

(43)

NUTRIENTES EM PRÉ-MATURAÇÃO

Tratamento

/Data TCH ATR TAH DIFERENÇA

Avaliações 1º Aval. 0 DAC 2º Aval. 47 DAC 3º Aval. 94 DAC 1º Aval. 0 DAC 2º Aval. 47 DAC 3º Aval. 94 DAC 1º Aval. 09/01/1 5 0 DAC 2º Aval. 25/02/1 5 47 DAC 3º Aval. 13/04/1 5 94 DAC TCH ATR TAH Controle 78 104 133 120 128 135 9,4 13,3 18,0 55 15 8,6 Complexo nutrientes (-P, Ca e Cl) 83 116 170 106 128 126 8,8 14,8 21,4 87 20 12,6

(44)

Aplicação de Nutrientes

na Pré-Maturação da

Cana-de-açúcar - ATR

110 115 120 125 130 135 140 0 14 28 42 56 A T R ( Kg/ h á) DAA Pré-Maturante: N, B, Cu, Mo e Zn Variedade RB85-5453 Safra 2011 Pré-maturante Controle

(45)

Nutrientes

Maturação

Regular

I.A. I.N.

Maturadores

I.A. I.N. I.A. I.N. Inv ent as es Inv ent as es Inv ent as es Inv ent as es Inv ent as es Inv ent as es Cre sc imen to Matu raç ão Cr e s c ime nt o M atu raç ão Cre sc imen to Matu raç ão

(46)

Nutrientes

Maturação

Regular

I.A. I.N. I.A. I.N. I.A. I.N. Inv ent as es Inv ent as es Inv ent as es Inv ent as es Inv ent as es Inv e nt a s e s Cre sc imen to Matu raç ão Cre sc imen to Matu raç ão Cre sc imen to Matu raç ão

Maturadores

I.A. I.N. Inv ent as es Inv ent as es Cre sc imen to Matu raç ão

+

=

Maturadores

Pré

(47)
(48)

Até a próxima viagem!!!

crusciol@fca.unesp.br

(14) 99798-5500

Referências

Documentos relacionados

4. De acordo com a Teoria das Finanças Públicas, assinale a única opção incorrecta. a) Os bens públicos são aqueles cujo consumo ou uso é indivisível ou “não-rival”. b)

No entanto, para o fazer coerente e consistentemente, importa conhecer a priori as conceções que estudantes e professores têm sobre esta enciclopédia online;

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

[4] Website Imprensa da Universidade de Coimbra (1).. 13 como periódicos de estudantes e folhetos; mas, também de livros de matrículas e de exames, cartas de curso, teses e

The aim of this section is to introduce conditioned invariance in the behavioral framework based on the definitions of behavioral invariance (cf Definition 3) and behavioral

O quarto assume deste modo a dimensão da casa, enquanto abrigo e espaço elementar do corpo e para o corpo, de tal forma que nele se podem desenvolver praticamente

Purpose: This thesis aims to describe dietary salt intake and to examine potential factors that could help to reduce salt intake. Thus aims to contribute to

Este incremento tanto no valor de energia como de potência nominais causam um aumento do valor do investimento (um incremento de 15%) mas, por outro lado, permite uma maior