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Figura 1 Localização da Bacia do Ribeirão Itaim Fonte: Batista e Targa (2005).

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Metodologia para Avaliação dos Processos Hidrológicos e da Sedimentação na Bacia Hidrográfica Experimental do Ribeirão Itaim, Município de Taubaté, no Vale do Rio

Paraíba do Sul - Estado de São Paulo Marcelo dos Santos Targa¹

Getulio Teixeira Batista¹ Carlos Moure Cícero² Nelson Wellausen Dias³

I. Introdução e Justificativa

A bacia hidrográfica Experimental do Ribeirão Itaim, ocupa uma área de 58,9 km², na bacia hidrográfica do Rio Una, compreendida por uma área rural e outra de transição entre rural e urbana, no município de Taubaté, região do Vale do Rio Paraíba do Sul, no Estado de São Paulo (Figura 1).

Figura 1 – Localização da Bacia do Ribeirão Itaim Fonte: Batista e Targa (2005).

¹Professor do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais, UNITAU

²Professor do Curso de Agronomia do Departamento de Ciências Agrárias, UNITAU ³Professor Visitante do Departamento de Ciências Agrárias, UNITAU

A importância da bacia do rio Una e em conseqüência a de seus afluentes entre os quais o Itaim, no contexto da bacia do rio Paraíba do Sul ficou clara na análise do Comitê

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das Bacias Hidrográficas do Paraíba do Sul (CBH-PS). Esse comitê estabeleceu uma ordem de priorização das bacias afluentes para ações de recuperação. Os critérios de priorização foram o uso da água para abastecimento público, a taxa de urbanização da bacia, o grau de degradação dos solos, a existência de conflito pelo uso da água e do número de usos múltiplos da água, o que resultou na classificação da bacia do Una em quarto lugar de prioridade para ações de recuperação pelo referido comitê.

Além desses aspectos, São Paulo (1998) definiu por meio da Portaria DAEE 107/1998 a garantia do ribeirão Itaim como reserva técnica de água para o município de Taubaté, o qual tem seu abastecimento urbano, dividido entre as captações no rio Paraíba do Sul e no rio Una.

Ações de recuperação da bacia do Itaim, afluente do rio Una refletirá em última instância em melhoria da qualidade e quantidade de água do rio Paraíba do Sul, o qual é responsável pelo abastecimento urbano de água para aproximadamente 15 milhões de habitantes nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A área de drenagem da bacia do Rio Paraíba do Sul, de maneira geral, é afetada por uma ampla gama de alterações de cobertura do solo decorrentes dos padrões históricos de ocupação da região e dos tipos de atividade antrópica nela estabalecidos. As atividades industriais e agro-pastoris aliadas à extensa ocupação urbana hoje existente geram modificação significativa na fase terrestre do ciclo hidrológico que, por sua vez, tem efeitos locais na quantidade e qualidade da água (escassez para o abastecimento e encarecimento do tratamento) e efeitos globais (alterações climáticas).

Neste contexto, as bacias hidrográficas do rio Una e em especial a bacia do ribeirão Itaim, têm apresentado sérios problemas ambientais em função de ações antrópicas negativas, como o uso inadequado do solo, que tem provocado erosão, proporcionado a rápida sedimentação e assoreamento dos rios, córregos e represamentos, levando à redução na qualidade e quantidade das águas. Dessa forma, são de suma importância a compreensão dos processos hidrológicos nos padrões de cobertura e uso do solo que determinam o aporte de sedimentos (dissolvidos ou em suspensão) aos canais de drenagem da bacia, que afetam significativamente a turbidez da água e o abastecimento urbano.

A Universidade de Taubaté vem desenvolvendo estudos na bacia Hidrográfica do rio Una e nas suas sub-bacias, dentre os quais podem ser citados os trabalhos de Corrêa (2001), Calzetta (2004), Lobato (2004), Moreira (2005), Aguiar (2005), Projeto Una (2002), Catelani et alli (2004). No caso específico da bacia do Itaim os estudos realizados até o momento, focam os aspectos das atividades antrópicas, do uso da água, do uso do solo, da hidrologia com enfoque em chuvas máximas, escoamento superficial, infiltração e sedimentologia.

Na bacia do Itaim a criação de gado de corte é feita em 64 % das propriedades, enquanto que a atividade de pecuária leiteira é realizada em 28% das propriedades. Com relação a demais atividades, a agricultura é realizada em 28% das propriedades, a industrial é apresentada em 4% e a recreação é a atividade desenvolvida em 24%. Com relação ao uso e ocupação do solo na bacia do Itaim verificou-se que de todas as propriedades analisadas, 80 % delas possuíam áreas ocupadas por pastagem, 16% apresentam culturas anuais (milho, feijão e mandioca), e 16% das propriedades possuíam culturas perenes (cana-de-açúcar e citros) e 12% outros tipos de uso ocupação (Lobato, 2004). Calzetta (2003) verificou que historicamente o uso e ocupação do solo na bacia do Itaim se deu principalmente às

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Moreira (2005) verificou que na vazão média (0,6 m³/s) o ribeirão Itaim conduz cerca de 6.850 Kg/dia de sedimentos em suspensão, o que reflete a degradação ambiental desta bacia.

O ribeirão Itaim é afluente do rio Una pela margem esquerda, e a grande carga de sedimentos no rio nas sub-bacias do Una, é devida à erosão de estradas vicinais e obras de engenharia. Esforços no planejamento de ações de mitigação e minimização de impactos ambientais e sociais decorrentes da má conservação de estradas rurais são essenciais no município de Taubaté (Catelani, et al., 2005).

II. Objetivo Geral

Proposta metodológica para o monitoramento dos processos hídricos e de sedimentação da bacia do Ribeirão Itaim no município de Taubaté, SP, com vistas à geração de informações que conduzam à melhoria do conhecimento atual sobre os processos de interação atmosfera-solo-água e, paralelamente, extrapolação dos resultados para uma escala regional.

II.1. Objetivos Específicos 1) Atividades

i) Indicadores

1) Compilação dos resultados obtidos através de pesquisas anteriores realizadas na bacia do Ribeirão Itaim, no município de Taubaté, SP, produção de uma página na Internet associada ao site www.agro.unitau.br/lageo para disponibilização dos resultados.

1) Realizar pesquisa bibliográfica, resgate de documentos em formato digital e digitalização de documentos impressos.

i) Documentos selecionados em formato PDF.

2) Digitalizar os mapas associados às pesquisas identificadas e selecionados e conversão de todos os mapas selecionados para uma base de dados georreferenciada i) Banco de dados gerorrerenciado implementado.

3) Tabular em planilhas eletrônicas os dados publicados em tabelas impressas. i) Planilhas eletrônicas em arquivos Excel.

4) Desenvolver, publicar e manter uma página na Internet. i) Publicação de uma página na Internet.

2) Medição de parâmetros físico-hídricos (precipitação, infiltração, escoamento superficial, carga de sedimentos e potencial de água no solo).

1) Medir a precipitação em cada um dos plots monitorados.

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2) Determinar a infiltração ocorrida em cada plot.

i) Medir a taxa de infiltração associada aos 30 eventos de chuva monitorados. 3) Determinar o escoamento superficial ocorrido em cada plot.

i) Medir a quantidade de água escoada em cada um dos 30 eventos de chuva monitorados.

4) Determinar a carga de sedimentos carreada em cada plot.

i) Avaliar, através de análises em laboratório, a quantidade de sedimento oriunda de cada um dos 30 eventos de chuva monitorados.

5) Determinar o potencial de água no solo para cada plot.

i) Quantificar através de análises em laboratório o potencial de água no solo para cada um dos 12 plots.

6) Compilar os dados coletados em campo e analisar, estatística e espacialmente, a relação entre os parâmetros e os tipos de cobertura.

i) Descrição das relações entre os três compartimentos da bacia e quatro tipos de cobertura.

3) Caracterização do balanço hídrico para a bacia experimental.

1) Cálculo do balanço hídrico com base nos dados coletados em campo.

i) Geração dos gráficos de balanço hídrico para cada plot (12), compartimento de bacia (3) e para a bacia como um todo.

4) Validação das relações estabelecidas entre os parâmetros hidrológicos medidos

pelas PCDs (Plataformas de Coleta de Dados) que monitoram o Rio Paraíba do Sul e os obtidos pelo monitoramento e modelagem na bacia do Itaim, síntese e relatório final.

1) Compilar os dados das PCDs do Rio Paraíba do Sul.

i) Base de dados contendo 18 meses de valores medidos pelas PCDs.

2) Aplicar um sistema de modelagem hidrológica utilizando valores estimados e observados.

i) Resultados de modelagem utilizando pelo menos seis eventos de chuva.

5) Comparação dos dados de vazão obtidos em campo com valores de vazão calculados pelo método Curva Número (SCS-USDA) para cada compartimento da bacia e na bacia como um todo, síntese e relatório final.

1) Determinar a infiltração potencial de cada compartimento da bacia. i) Valores médios de infiltração potencial para a bacia experimental.

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2) Determinar as condições hidrológicas do solo.

i) Produtos descritivos da condição hidrológica para os três compartimento da bacia.

3) Definir o número da curva para cada compartimento da bacia.

i) Definição de três números da curva, um para cada compartimento.

4) Medir, in loco, as vazões de pelo menos seis eventos de chuva e comparar os valores calculados para cada compartimento e para toda a bacia.

i) Realização de 18 medições de vazão, sendo três pontos e seis eventos de chuva. 5) Produzir o relatório final.

i) Relatório final.

6) Estabelecimento de vazões específicas e carga de sedimentos para cada compartimento da bacia.

1) Analisar estatisticamente os valores medidos para determinar possíveis relações entre vazão e sedimentos.

i) Determinação de coeficientes de correlação e equações de regressão para os três compartimentos e os quatro tipos de cobertura.

7) Levantamento detalhado das características químicas e físico-hídricas do solo.

1) Amostrar o solo localizado a montante, a jusante e junto aos plots e descrever o perfil de cada amostra.

i) Dados analisados de 36 amostras de solo e descrição de 36 perfis. 2) Realizar análises químicas básicas das amostras de solo.

i) Resultados sobre os parâmetros químicos de 36 amostras de solo analisadas. 3) Realizar análises físico-hídricas de solo.

i) Resultado da análise de parâmetros físicos e hídricos de 36 amostras de solo. 4) Produzir mapa detalhado e georreferenciado de solos, com base em dados de campo

e mapa de declividade.

i) Mapa digital de solos compatível com a escala 1:50.000.

III. MATERIAL E METODOS

III.1. Bacia Hidrográfica

A definição da bacia hidrográfica como unidade hidrológica é unânime entre os pesquisadores e técnicos que trabalham com recursos hídricos. Dessa forma, as bacias

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hidrográficas são unidades onde se procura estudar o ciclo da água e as interferências do homem sobre esse ciclo.

Para atingir os objetivos deve-se instalar equipamentos para a medição de vazão e nível de água do ribeirão em local próximo a Foz do Itaim no rio Una, bem como fazer a coleta de água de chuva, de escoamento superficial e de material erodido em diferentes coberturas do solo por meio de vários plots distribuídos pela bacia.

III.2. Cobertura vegetal do solo

A cobertura vegetal é a defesa natural de um terreno e seu efeito consiste em dispersão da água de chuva, interceptando-a e evaporando-a antes que atinja o solo, em proteger o solo contra o impacto das gotas de chuvas, melhoramento da estrutura do solo e diminuição da velocidade de escoamento da enxurrada pelo aumento do atrito na superfície. O efeito da cobertura vegetal é muito importante não só no escoamento superficial, como também, na redução da perda de solos por erosão (Bertoni e Lombardi Neto, 1990).

Os tipos e percentuais de uso e cobertura dos solos da bacia do ribeirão Itaim foram definidos com base em Batista e Targa (2005). Dessa forma, utilizar-se-á as coberturas do tipo pasto (38 Km²), pasto sujo (4,2 Km²), pasto degradado (1 Km²) e mata capoeira (10 Km²) conforme pode ser observado na Figura 2.

III.3. Bacias Aninhadas

A bacia Hidrográfica do Itaim de acordo com suas características físicas e de cobertura vegetal foi dividida em três compartimentos (bacias aninhadas - embutidas), Compartimentos A, B e C (Figura 3) onde se promoverá o estudo dinâmico do comportamento dos processos hidrológicos nas várias escalas. Esses 03 compartimentos (sub-bacias aninhadas) correspondem de montante para jusante a: O Compartimento C localizado na parte superior da bacia do Itaim de topografia mais acentuada, chegando a aproximadamente 1000 metros de altitude, compreende as áreas de nascentes do ribeirão Itaim; o Compartimento B corresponde ao terço médio da bacia até a junção do córrego Santana (afluente do Itaim) e o Compartimento A corresponde a parte menos declivosa, chegando a uma altitude de 570 metros, com maior grau de urbanização e seu limite inferior corresponde à foz do ribeirão Itaim no rio Una.Na passagem de um compartimento para outro, no ribeirão Itaim, serão feitas as medições de vazão e concentração de sedimentos.

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Figura 2. Uso atual das terras da bacia do ribeirão do Itaim Fonte: Batista e Targa (2005).

III.4. Precipitação

A rede hidrográfica da bacia, estando sob influência das chuvas de verão, apresenta vazões de pico nos meses chuvosos de dezembro e janeiro. Na maior parte da região, o clima pode ser considerado subtropical quente, com verões chuvosos e invernos secos. A temperatura média anual situa-se acima de 21oC, sendo a média anual de umidade relativa do ar superior a 70%.

A configuração das isoietas médias anuais no trecho paulista da bacia do rio Paraíba do Sul, indica que as precipitações mais elevadas, bem como as maiores diferenças de precipitação, estão associadas às serras da Mantiqueira (1.300 a 2.000 mm) e do Mar (1.300 a 2.800mm).

Segundo Fisch (1995), o clima da região caracteriza-se por ser quente e úmido no verão e frio e seco no inverno. O total de chuvas no verão, comumente, excede 200 mm, com chuvas quase que diariamente no verão. O ano hidrológico inicia-se em agosto e termina em julho do ano seguinte, com 42% da precipitação ocorrendo nos meses de dezembro a fevereiro. O total anual da precipitação para o município de Taubaté é de 1.355 mm.

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Dados de precipitação devem ser coletados em 12 plots distribuídos pela bacia do Itaim (Figura 3), bem como no posto meteorológico do Departamento de Ciências Agrárias (Figura 4), localizado na própria bacia do Itaim e próximo a sua foz no rio Una.

III.5. Infiltração de Água no Solo

A permeabilidade do solo influi diretamente na capacidade de infiltração, ou seja, quanto mais permeável for o solo, maior será a quantidade de água que ele pode absorver, diminuindo assim a ocorrência de excesso de precipitação (Villela, 1975).

A infiltração potencial é um parâmetro importante a ser utilizado no método Curva Número, assim, deve-se fazer a determinação da infiltração de água no solo pelo método do Infiltrômetro de Anéis Concêntricos nos 12 plots distribuídos pelas diferentes coberturas do solo da bacia do Itaim (Figura 3).

III.6. Balanço Hídrico

Considerando o interesse específico no termo Escoamento Superficial, e as dificuldades de obtenção de cada termo, o balanço hídrico deve ser feito pela contabilização dos parâmetros Precipitação (P), Infiltração (I), Evapotranspiração (EV) e Escoamento Superficial (ES) da Equação 1.

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A

B

C

Figura 3. Compartimentos da bacia Hidrográfica do ribeirão Itaim (sub-bacias aninhadas) com os pontos de medição de vazão e de sedimentos e plots para balanço hídrico.

Pontos de medição de vazão e sedimentos Plots para balanço hídrico

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O balanço hídrico em cada um dos quatro tipos de cobertura do solo da bacia será realizado para cada um dos 12 Plots distribuídos pela bacia do Itaim (parcelas) que se constituem em áreas retangulares (pequena bacia) delimitadas por folha de flanders, cravadas no solo, de modo a permitir a quantificação da precipitação, do escoamento superficial, da infiltração e do armazenamento de água no solo.

III. 7. Solos da Bacia

O tipo de solo, a sua profundidade e a presença de camada de impedimento são importantes parâmetros que interferem nas capacidades de detenção, de infiltração, de transmissão e de armazenamento de água em uma bacia. Assim, Será feito o levantamento detalhado de solos na bacia do Itaim, no local, e ainda, acima e abaixo de cada Plot, onde será feita a caracterização físico-hídrica do solo (densidade, densidade de partículas, textura, descrição de perfis, Infiltração e potencial de água do solo) e dos parâmetros químicos do solo (pH, MO, P, K, Ca, Mg, Al). Após essas determinações será elaborado o mapa digital detalhado e georreferenciado dos solos, levando-se em conta também o modelo numérico do terreno já disponível (Batista e Targa, 2005).

III. 8. Plots

Os Plots, em número de quatro (por compartimento), devem ter a dimensão de 2,0 x 5,0 m (10 m²) e a folha de flanders de sua construção deve ter de 30 a 40 cm de largura, e serem cravadas no solo em cerca de 10 cm e terão uma calha em sua parte inferior para coleta do escoamento superficial.

Em cada Plot deve ser instalado um Pluviômetro para a medida de precipitação e dois tensiômetros (a 20 cm e a 40 cm de profundidade) para a determinação do armazenamento de água no solo. A saída de cada calha do Plot, deverá estar ligada a uma mangueira do tipo cristal de 1 polegada de diâmetro conectado a um galão de 100 litros de capacidade para armazenamento da água e sedimento escoados no Plot.

III. 9. Armazenamento de água no solo

Para este item devem ser instalados em cada um dos 12 plots distribuídos pela bacia do Itaim dois tensiômetros para medir a força com que o solo retém água e poder definir o armazenamento de água no solo, conforme metodologia descrita em Reichardt (1978) sendo necessário construir em laboratório as curvas características de umidade do solo para cada plot, por meio da panela de pressão de Richards.

III. 10. Vazão e Sedimentação

A vazão em uma bacia hidrográfica reflete o resultado da interação dos elementos do ciclo Hidrológico, em especial a precipitação, a infiltração, o armazenamento e o escoamento superficial e sua medição irá refletir a produção de água da bacia hidrográfica. Por outro lado, quando ocorre chuva intensa em geral, ocorre arraste de solo e sedimentação dos corpos d’água que refletirá no maior ou menor grau de degradação ambiental da bacia. Neste item devem nos pontos de saída de cada compartimento

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bacias aninhadas) serão feitas medidas de vazão, altura de água em régua Linimétrica e coleta de água para análise do teor de sedimentos.

Os dados de precipitação, infiltração, escoamento superficial e carga de sedimentos entre os diferentes tipos de cobertura do solo deverão ser compilados e analisados estatística e espacialmente e deverão feitas correlações entre os parâmetros para os três compartimentos e quatro tipos de cobertura do solo.

A validação do modelo de quantidade e qualidade do escoamento superficial da bacia hidrográfica do ribeirão Itaim e para cada compartimento deve ser feita por meio de comparação com o método Curva Número.

A calibração e validação das relações estabelecidas entre os parâmetros hidrológicos monitorados na bacia do ribeirão Itaim deverão ser feitas por meio da modelagem de valores de parâmetros hídricos obtidos nas Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) que monitoram o Rio Paraíba do Sul.

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Referências

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