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PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS

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A INCIDÊNCIA ECONÓMICA DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA AVICULTURA

É CONSIDERÁVEL.

O aparecimento de doenças respiratórias implica a associação de vários factores que actuam em sinergia. Em grande parte dos casos os Micoplasmas estão envolvidos (tabela 1).

As lesões primárias devem-se quer ao Micoplasma quer a um vírus selvagem ou vacinal (PMV, MI, Parvovirus, Reovirus, Coronavirus e outros vírus) associado ao próprio Micoplasma. Estas lesões são frequentemente agravadas pela colonização de uma ou várias bactérias provenientes dos meios digestivos ou ambientais: colibacilos, Pasteurella, Proteus, Streptococcus, Staphilococcus, Haemophilus gallinarum, Bordetella, Ornithobacterium rhinotracheale...

O tratamento de frangos com tiamulina na água de bebida (cerca de 25 mg/Kg p.v.) durante 3 dias permite alcançar uma concentração de 10 a 14 µg/ml de tiamulina no muco do tracto respiratório.

Esta concentração é cem vezes superior às CMI da tiamulina para com os Micoplasmas e permite igualmente uma acção sobre Ornithobacterium rhinotracheale.

Tabela1 . Patogénese das DRC

(Doença Respiratória Crónica)

Sinais Ausentes Diminuição de performances Sinais clínicos (tosse, estertores)Más performances

Mortalidade

Consequências económicas Não existem consequências directas Diminuição de ganhos Graves

Frequência Praticamente geral Maioria dos lotes 10 a 15% das aves

Prevalência dos Micoplasmas na avicultura

Micoplasmas Poedeiras (de aviário) Poedeiras (de campo) Frangos Perus de carne

M. gallisepticum 0 a 5% 0% 3 a 15% 0 a 7% M. synoviae 50 a 70% 10 a 40% 14 a 32% 3 a 15% M. meleagridis nd nd nd nd Total de explorações 32 20 44 64

PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS

Presença de

Micoplasmas + selvagem ou vacinalSTRESS ou vírus + Micoplasmose + Bactéria DRC ou sinusite infecciosa Mecanismo:

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Mycoplasma gallisepticum,

sintomas de coriza por micoplasmose respiratória dos frangos, frequentemente complica para em Doença Respiratória Crónica (DRC).

Sinusite infraorbitária por Micoplasmose respiratória por Mycoplasma

gallisepticum, que evolui

para DRC. Os sintomas são muito semelhantes mas de evolução mais lenta que a Rinotraqueite Infecciosa (RTI).

Foto 2.

Doença Respiratória Crónica do frango (DRC) = Aerossaculite.

Foto 3. Foto 1.

OS MICOPLASMAS

Os Micoplasmas aviários são responsáveis pela diminuição da rentabilidade devido às perdas com as aves infectadas e ao aumento do custo com profilaxia.

Mycoplasma gallisepticum

O período de incubação ou infecção pode durar toda a vida da ave. Muitas vezes só é revelado por seroconversão (aparecimento de anticorpos testemunha da presença do micoplasma). A doença exprime-se em momentos de stress (manipulação, vacinação, época de postura, etc.).

Complica com frequência uma doença viral respiratória: Bronquite infecciosa, Doença de Newcastle, evolução para outras doenças aquando a vacinação com vírus vivos.

É frequentemente agravada ou associada a uma colibacilose. Pertence ao complexo de Doença Respiratória Crónica (DRC). Os sintomas observados são estertores na traqueia e brônquios,

corrimento nasal e tosse (fotos 1 e 2).

Mycoplasma meleagridis

Trata-se de um Micoplasma, à partida, específico dos perus. Esta doença é transmitida pelos ovos e traduz-se por aerossaculite ou por atrasos no crescimento das aves jovens.

A necrópsia de pintos revelou um espessamento dos sacos aéreos torácicos, contendo por vezes um revestimento mucoso amarelado. Nas aves mais velhas (3-4 semanas), as lesões generalizam-se por todos os sacos áereos.

A manifestação e o agravamento da doença são amplamente favorecidos pelas condições de maneio. A expressão desta micoplasmose nos perus com mais de três semanas é característica do “Turkey Syndrom 65” e traduz-se por:

- Atraso no crescimento;

- Problemas locomotores devidos às anomalias ósseas e articulares.

Mycoplasma synoviae

Este micoplasma é o agente oculto mais frequente de infecções respiratórias subclínicas. Associado a vírus específicos, provoca uma aerossaculite (foto 2). É o principal agente de sinovite nas galinhas de 1 a 4 meses e nos perus das 10 às 24 semanas. As aves apresentam em primeiro lugar uma degradação do estado geral com atrasos de crescimento e de anemia. As lesões articulares aparecem sobretudo na articulação tibio-tarso-metatársica. As cápsulas articulares inflamadas contêm inicialmente um pus viscoso e acinzentado e depois caseoso que invade, por vezes, as bainhas articulares.

Mycoplasma iowae

Este micoplasma afecta sobretudo peruas reprodutoras e, em menor grau, as galinhas. Causa uma diminuição de eclosibilidade (5 a 20%) no fim da incubação (3 – 4 semanas).

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Enterite necrosante, conteúdo intestinal acastanhado.

A infecção por Ornithobacterium é uma infecção comum em galinhas e perus, provocada pela bactéria Ornithobacterium rhinotracheale (ORT).

A gravidade dos seus efeitos depende da patogenicidade da estirpe em causa e de outros factores de risco tais como infecções virais, problemas de ventilação, idade aquando da infecção, etc.

Nos perus, normalmente agrava as doenças respiratórias causadas por infecções por Pneumovírus. Nas galinhas, a sua importância principal parece ser como causa de aerossaculite em bandos aparentemente saudáveis, a qual apenas é identificada no abate. Isto pode causar perdas significativas por rejeição em matadouro.

Outros factores importantes incluem vacinas para doenças respiratórias virais (doença de Newcastle, Bronquite Infecciosa), contaminação com vírus respiratórios, infecção por Bordetella avium e infecções por E. coli .

Os principais sinais são:tosse, espirros, ganho de peso reduzido e redução da produção de ovos.

Pulmão severamente consolidado devido a uma infecção aguda por ORT num peru com 14 semanas de idade. O pulmão está duro e coberto por pus / exsudado purulento. Lesões semelhantes podem ser encontradas em Pasteureloses.

ENTERITE NECROSANTE

É uma infecção do tubo digestivo das galinhas originada por Clostridium perfringens, agente de gangrenas, putrefacção e enterotoxémias. Pode evoluir sozinha ou em sinergia com as coccidioses intestinais. As alterações alimentares bruscas (rações ricas em matéria azotada, alcalose) são indiscutivelmente favoráveis para o aparecimento desta patologia.

Afecta sobretudo os frangos de 15 dias a 1 mês que, prostrados, fazem diarreia sanguínolenta negra.

As lesões são: intestino muito inflamado, revestido de uma camada fibrino-necrótica amarelada a negra; o fígado apresenta, por vezes, placas de necrose amarelas.

O retorno à rotina alimentar e a acidificação da água ajudam ao controlo destes anaérobios.

PATOLOGIAS

DIGESTIVAS

RESPIRATÓRIAS

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PATOLOGIAS

TIAMULINA

ESPECTRO DA ACTIVIDADE NAS AVES DE CAPOEIRA

A Tiamulina é um macrólido específico (pleuromutilina). A absorção de Tiamulina por via oral é rápida e possui elevada biodisponibilidade.

A Tiamulina tem uma boa distribuição no organismo (pulmão e intestino), o que justifica a sua aplicação em patologias respiratórias e digestivas.

O espectro de actividade da Tiamulina compreende: Gram+, Micoplasmas, Espiroquetas, alguns Gram- (tais como Ornithobacterium rhinotracheale ou Haemophilus spp).

FARMACODINÂMICA

A Tiamulina é um antibiótico com uma acção dependente do tempo: - Inibe a síntese proteica das bactérias;

- Inibe a multiplicação das bactérias (bacteriostático);

- Outros efeitos (anti-toxinas, anti-adesina, promoção de fagocitose).

DIGESTIVAS

Não sendo utilizada na medicina humana, a Tiamulina, juntamente com as outras pleuromultilinas, é um antibiótico para o qual o risco de aparecimento de resistência na saúde humana é considerado nulo.

“Todos os antibióticos utilizados em medicina veterinária, excepto as pleu-romutilinas, estão relacionados ou são idênticos aos produtos da medicina humana e podem seleccionar para resistência cruzada ou co-resistência” (CVMP, EMEA, 1999)

PENETRAÇÃO NOS OVOS

Um estudo realizado por Horrox demonstrou que a concentração de TIAMVET nos ovos, após administração segundo as doses recomendadas, é inferior ao LMR.

Assim, foi possível obter um intervalo de segurança nulo para os ovos destinados a consumo humano.

SEGURANÇA

Legenda: Sensível

Intermédio

Resistente

Gram + Sem parede celular Gram

-Staphylococc us ( aureus, hyicus) Streptococcus (suis, spp ) Cor ynebacterium pyogenes

Listeria monocytogenes Clostridium per

fringens

Mycoplasma Leptospira Brachyspira

sp

Salmonella E. Coli Pasteurella multocida Ornithobacterium r

hinotracheale

Riemerella anatipestifer Haemophilus parasuis Pseudomonas Proteus

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ACTIVIDADE DA TIAMULINA CONTRA AGENTES DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

OUTROS AGENTES RESPIRATÓRIOS

Sensibilidade dos diferentes agentes patogénicos respiratórios à Tiamulina

Agentes Patogénicos

Pasteurella multocida Chlamydia sp

Haemophilus paragallinarum Staphylococcus aureus(ATCC 14154)

Streptococcus pyogenes (ATCC 8668)

CMI (µg/ml) 0,15-8 0,03-0,13 0,78-6,25 0,015-0,062 0,039

MICOPLASMA

A Tiamulina é o antibiótico mais activo contra os principais Micoplasmas responsáveis por perdas económicas significativas na avicultura.

Eficácia in vitro:

Agentes Patogénicos Mycoplasma gallisepticum Mycoplasma synoviae Mycoplasma iowae Mycoplasma meleagridis CMI (µg/ml) 0,0039-0,78 0,006-1 0,006-0,05 0,025-3,13

ACTIVIDADE DA TIAMULINA

ACTIVIDADE DA TIAMULINA CONTRA AGENTES DE DOENÇAS DIGESTIVAS

CLOSTRIDIUM PERFRINGENS

As estirpes de Clostridium perfringens são sensíveis à Amoxicilina e à Tiamulina com CMI90 muito

inferiores à concentração crítica inferior

Intervalo das CMI CMI50 CMI90 TIAMULINA CMI<8µg/ml = Sensível 0,25 a 8 2,2 5,9 AMOXICILINA CMI ≤ 4µg/ml = Sensível CMI>16µg/ml = Resistente 0,03 a 4 0,06 0,6 LINCOMICINA CMI ≤ 2µg/ml = Sensível CMI>16µg/ml = Resistente 0,25 a 64 4,9 39

Estudo interno (1999) realizado em 30 estirpes C.perfringens aviárias (origem Bretanha)

OUTROS AGENTES PATOGÉNICOS DIGESTIVOS

Sensibilidade de alguns agentes patogénicos digestivos à Tiamulina.

Agentes Patogénicos Campylobacter coli Campylobacter jejuni Bacteroïdes sp Fusobacterium sp Espiroquetas CMI (µg/ml) 0,39 0,5 0,03-1 0,125-0,5 < 0,1-0,5

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RESISTÊNCIAS

TRATAMENTO SEQUENCIAL

Um estudo que compara a eficácia da Tiamulina à eficácia de uma vacina foi realizado numa exploração de galinhas poedeiras que apresentavam uma infecção crónica de Mycoplasma gallisepticum.

A exploração foi divida em 3 grupos: - Um grupo testemunha, não tratado

- Um grupo vacinado entre as 19 e as 22 semanas

- Um grupo tratado com tiamulina na água de bebida na posologia de 125 mg/L durante três dias consecutivos, uma vez por mês a partir das 24 semanas de idade.

Os resultados após seis meses foram os seguintes:

Todos os parâmetros estudados são melhores para o lote tratado com Tiamulina, comparativamente ao lote testemunha e ao lote vacinado. A tiamulina tem igualmente um efeito promotor de ovos, o que permite obter um bom retorno sobre o investimento.

Testemunha Vacinado Tiamulina

Número de ovos postos

por galinha 110.8 114.5 124.7 Postura (%) 61.6 63.6 69.3

Eclosibilidade (%) 75.4 77.3 83.3

Mortalidade (%) 4.3 3.5 2.1

Número de frangos por

galinha poedeira 83.5 88.5 103.9

Postura (%) Eclodibilidade (%) Número de frangos por galinha poedeira

obter um bom retorno sobre o investimento.

Controlo Tiamulina

RESISTÊNCIA À TIAMULINA

Diversos estudos demonstraram que o desenvolvimento de resistência à tiamulina aparece muito lentamente e por estádios.

Isto deve-se a uma das duas seguintes razões:

- Existência de múltiplos locais de fixação pelo antibiótico, devendo cada local ser modificado por uma mutação para obter um nível de resistência elevado.

- A participação de vários componentes ribossomáticos durante a formação do local de fixação da tiamulina e a necessidade de alterar vários de entre eles para obter resistência.

Estudo in vitro

Durante um ensaio in vitro sobre uma estirpe de Mycoplasma hyopneumoniae (MEVT G23), verificou-se que o desenvolvimento da resistência à tiamulina e à tilosina não se efectua à mesma velocidade. Enquanto que o factor de desenvolvimento de resistência permanece nulo para a tiamulina após onze passagens, o da tilosina é de 500 com o aparecimento duma CMI superior ao valor crítico de resistência desde a sétima passagem.

Escala logarítmica

desde a sétima passagem.

CMI (µ/ml)

Número de passagens

Tiamulina Tilosina

Um estudo retrospectivo de CMI realizado por Valks e Burch sobre diferentes Micoplasmas aviários entre 1975-1989 e 1990-2000 demonstrou que:

- Mycoplasma gallisepticum não desenvolveu resistência à tiamulina: os 241 microorganismos testados podem ser considerados como sensíveis. Pelo contrário, notou-se um desenvolvimento de resistência à tilosina.

- Do mesmo modo, sobre 105 estirpes testadas, o Mycoplasma synoviae não demonstrou nenhum desenvolvimento de resistência à tiamulina, mas tornou-se mais resistente à tilosina.

Comparação das CMI (µ/ml) de diferentes antibióticos

para Mycoplasma gallisepticum em dois períodos

CMI (µ/ml)

Tiamulina Tilosina Lincomicina

1975 - 1989 1990 - 2000

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CEVA SAÚDE ANIMAL, Lda. Rua Doutor António Loureiro Borges, 9/9A, 9ºA - MIRAFLORES - 1495-131 ALGÉS - Tel.: (351) 21 422 84 00 - Fax: (351) 21 422 84 22

1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO:TIAMVET 125 mg/ml solução oral

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA:Um ml contém: Substância activa: Tiamulina -101.2 mg equivalente a: Hidrogeno fumarato de tiamulina ... 125.0 mg Excipientes: Álcool benzílico ... 15.0 mg. Para a lista completa de ingredientes,

ver a secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA:Solução oral. Solução límpida incolor a amarelo pálido.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS:4.1. Espécie(s) alvo:Galinhas, perus e suínos. 4.2. Indicações terapêuticas, especificando as espécies alvo:Galinhas e perus:Tratamento e prevenção da doença crónica respiratória causada por estirpes susceptíveis

à tiamulina: Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma meleagridis. Suínos: Tratamento de pneumonia enzoótica causada por estirpes sensíveis à tiamulina: Mycoplasma hyopneumoniae, Mycoplasma hyorhinis.Tratamento de enterite hemorrágica causada ou complicada por estirpes sensíveis à tiamulina: Brachyspira hyodysenteriae. 4.3. Contra-indicações:Não administrar o produto com monensina, salinomicina e narasina e outros antibióticos ionóforos monovalentes 7 dias antes, durante e 7 dias depois do tratamento dos animais. 4.4. Advertências especiais para cada espécie alvo: Nenhuma. 4.5. Precauções especiais de utilização, incluindo precauções especiais a adoptar pela pessoa que administra o medicamento veterinário aos animais:

Precauções especiais de uso em animais: O uso do medicamento deve ser baseado em testes de sensibilidade. O tratamento

estratégico deve ser limitado a animais em cujos efectivos foram isolados agentes sensíveis à tiamulina. O uso prolongado ou repetido deve ser evitado, melhorando as práticas de maneio e através de limpeza e desinfecção completas. Precauções

especiais a adoptar pela pessoa que administra o medicamento veterinário aos animais: Evitar o contacto com a pele e

olhos. Em caso de contacto lavar abundantemente com água e procurar assistência médica se necessário. 4.6. Reacções adversas (frequência e gravidade): Em casos raros, foi reportada hipersensibilidade à tiamulina, após administração oral, associada a lesões de dermatite aguda com eritema cutâneo e prurido intenso. As reacções adversas são normalmente ligeiras e transitórias, podendo ser sérias em casos muitos raros. Se estes efeitos secundários típicos ocorrerem, parar imediatamente o tratamento e lavar os animais e as instalações com água. Normalmente, os animais recuperam depressa. O tratamento sintomático, tal como terapia electrolítica e anti-inflamatória pode ser útil. 4.7. Utilização durante a gestação, lactação e postura:A segurança do medicamento não foi estabelecida em porcas gestantes e lactantes. Utilizar unicamente de acordo com um avaliação risco/benefício pelo veterinário responsável. 4.8. Interacções medicamentosas e outras: Pode ocorrer incompatibilidade com alguns antibióticos ionóforos (ver secção 4.3 contra-indicações). Sintomas de intoxicação, tais como diminuição do crescimento, paralisia e morte, são possíveis após administração simultânea. 4.9. Posologia e via de administração: Galinhas e perus: 20 mg de tiamulina base por kg de peso vivo por dia (equivalente a 24,7 mg de hidrogeno

fumarato de tiamulina/kg de peso vivo/dia), por via oral na água de bebida, equivalente a 19,75 ml de solução por 100 kg de

peso vivo por dia, durante 3 a 5 dias dependendo da gravidade da doença. Suínos: 6,48 – 8,1 mg de tiamulina base por kg de

peso vivo por dia (equivalente a 8 a 10 mg de hidrogeno fumarato de tiamulina/kg de peso vivo/dia), durante 5 dias por via oral na água de bebida, equivalente a 6,40 a 8 ml de solução por 100 kg de peso vivo por dia, durante 5 dias. 4.10. Sobredosagem (sintomas, procedimento de urgência, antídotos), se necessário: Desconhecido. 4.11. Intervalo de segurança: Carne e vísceras: Suínos: 6 dias; Galinhas: 6 dias; Perus: 6 dias; Ovos: zero dias

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS: ATC vet: QJ01XX92, outros antibacterianos 5.1. Propriedades farmacodinâmicas: A tiamulina é um derivado semi-sintético de antibióticos pertencentes à classe das pleuromutilinas. A tiamulina é um antibiótico bacteriostático e actua por inibição da síntese proteica por ligação reversível à subunidade 50S do ribossoma. A tiamulina é activa contra Brachyspiras (Brachyspira hyodysenteriae, Brachyspira pilosicoli), Mycoplasmas (Mycoplasma hyopneumoniae,

Mycoplasma hyorhinis, Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma synoviae), Lawsonia intracellularis, Actinobacillus pleuropneumoniae, Clostridium perfringens. O mecanismo de resistência é cromossómico. O aparecimento de resistências é lento e progressivo.

Não existe resistência cruzada entre os macrólidos e substâncias relacionadas.

5.2. Propriedades farmacocinéticas: A tiamulina é rapidamente absorvida após administração oral. A biodisponibilidade é de, pelo menos, 90%. É preferencialmente distribuída a nível intracelular, nos pulmões e no cólon. 60-65% da tiamulina é excretada nas fezes através do ciclo entero-hepático, e 30-35% na urina.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista de excipientes: Álcool benzílico, etanol e água. 6.2. Incompatibilidades importantes: Desconhecidas. 6.3. Prazo de validade: 3 anos. Após a primeira abertura: 3 meses. Após diluição na água de bebida: 24 horas. 6.4. Precauções particulares de conservação: Não existem precauções particulares de conservação. 6.5. Natureza e composição do acondicionamento primário: Material da embalagem primária: Frasco de polietileno de alta

densidade; Tampa medidora de polipropileno. Dimensões das embalagens: Frasco de 500 ml; Frasco de 1 litro; Frasco de 2 litros; Frasco de 5 litros. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6. Precauções especiais de eliminação do medicamento veterinário ou dos seus desperdícios, se existirem: O medicamento veterinário não utilizado ou os seus resíduos devem ser eliminados de acordo com os requisitos nacionais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO: CEVA SAÚDE ANIMAL, Produtos Farmacêuticos e Imunológicos, Lda. Rua Doutor António Loureiro Borges, 9/9A - 9ºA - MIRAFLORES, 1495-131 ALGÉS.

8. NÚMERO DE REGISTO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO: Nº de Registo 51671 no INFARMED

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO: 17 de Novembro de 2006

10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO: Novembro de 2006

Medicamento veterinário sujeito a receita médica-veterinária.

TIAMVET

®

125 mg/ml - Solução Oral

O melhor passaporte Terapêutico.

Referências

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