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Modelo Comportamental Baseado em Crenças e Teoria Bayesiana para Simulações de Vida Artificial com Humanos Virtuais

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Academic year: 2021

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(1)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Modelo Comportamental Baseado em

Crenças e Teoria Bayesiana para

Simulações de Vida Artificial com

Humanos Virtuais

Marcos Cavalhieri

Dr. Márcio Lobo Netto

(2)

Aspectos Gerais

Modelo de Comportamento Proposto

Simulação do Projeto

Resultados Obtidos

(3)

Modelo Comportamental Baseado em Crenças e Teoria Bayesiana

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Problema Abordado

– Falta de conhecimento correto e completo do mundo externo aos personagens (entidades não-onipotentes).

– Manipular informações incertas ou passíveis de ruídos.

– Tomar decisões com base em informações incertas, de modo a

considerar possíveis implicações decorrentes desta incerteza e ruídos agregados.

– Manter consistente o comportamento dos personagens em Ambientes Dinâmicos.

(4)

Propor um modelo de comportamento humano autônomo e

adaptativo que permita ao personagem interagir em um

ambiente virtual dinâmico, mesmo dispondo de informações

incertas.

Solução Proposta

Modelo de comportamento baseado em Crenças e Teoria de

(5)

Modelo Comportamental Baseado em Crenças e Teoria Bayesiana

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Como manipular essa incerteza?

Informações incertas são abordadas como crenças. E estas são

obtidas através de um cálculo bayesiano (crenças

probabilísticas).

Como conciliar com a Tomada de Decisão?

Mecanismos determinísticos e probabilísticos compõem o

(6)

Adoção da inferência como recurso de avaliação do

personagem para desenvolver a capacidade adaptativa do

modelo.

Adaptação do quê?

Ocorrerá nas informações incertas (crenças) pertinentes ao

personagem. Reavaliando assim, os níveis de certeza das

crenças.

(7)

Modelo Comportamental Baseado em Crenças e Teoria Bayesiana

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Características da Solução

Habilidade em observar o ambiente e representá-lo, mesmo as

informações passíveis de ruído.

Inferir e tomar decisões com base nestas representações.

Interagir com um ambiente dinâmico de modo que desenvolva

(8)

MIRALab e VRLab

– Representação de personagens, especificamente Humanos Virtuais. – Comportamento autônomo, social e emergencial.

– Simulação de multidões.

– Integração destes personagens com ambientes virtuais em Realidade Virtual.

(9)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Trabalhos Relacionados

CROMOS

– Geração parametrizada de populações heterogêneas (personagens virtuais).

– Simulação de comportamento social para elevadas densidades demográficas.

– Capacidade de lidar com ruídos ou agentes perturbadores, que resultem em pânico ou situações de emergência.

(10)
(11)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Trabalhos Relacionados

ARTLIFE

– ALIVE

● Ambiente de simulação para experimentos em VA. ● Algumas simulações já desenvolvidas.

● Dinâmicas de sobrevivência e comportamento social. ● Colônia de bactérias;

● Radiosidade e difusão de energia. ● Visão Bottom-Up.

● Vertente da pesquisa: Filogenia.

(12)

R G B + ACT W1 W2 W FILTER RADIATION

RGB Filter

Neural Net

(13)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Trabalhos Relacionados

ARTLIFE

– WOXBOT

● Personagem virtual (robô).

● Arena composta por objetos que representam fontes limitadas de

energia e toxina.

● Tempo de Vida dependente do consumo de energia.

● Codificação genética do processo cognitivo (máquina de estados). ● Comportamento reativo e rígido.

Visão Bottom-Up.

● Vertente da pesquisa: Filogenia.

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Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Trabalhos Relacionados

ARTLIFE

– ALGA

● Personagens virtuais (peixes).

● Aquário formado por peixes e alimento.

● Tempo de Vida dependente do consumo de energia. ● Tomada de decisão baseada em cadeias de Markov. ● Uso de um dicionário de palavras.

● Comportamento adaptativo.

● Presença de 2 entidades distintas: professor e aluno. ● Visão Top-Down.

● Vertente da pesquisa: Ontogenia.

(16)
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Modelo Comportamental Baseado em Crenças e Teoria Bayesiana

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Trabalhos Relacionados

ARTLIFE

– V1V0

● População de personagens (humanos virtuais). ● Ambiente formado estritamente por humanos.

● Tomada de decisão baseada em raciocínio probabilístico. ● Representação interna do ambiente observado.

● Habilidade em manipular incertezas. ● Comportamento cognitivo e adaptativo. ● Visão Top-Down.

● Vertente da pesquisa: Epistemologia.

● Seres cognitivos: manipulação de informações incertas do ambiente

(18)

– ALIVE

● Âmbito geral de Vida Artificial.

● Cenário microbiótico (organismos unicelulares). ● Seres reativos e necessidade de sobrevivência.

– WOXBOT

● Filogenia.

● Personagem sintético.

● Surgimento de uma cognição primitiva.

– ALGA

● Ontogenia.

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Modelo Comportamental Baseado em Crenças e Teoria Bayesiana

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Introdução

Contextualização Geral

V1V0

– Epistemologia.

– Seres “racionais” (humanos virtuais).

– Representação e manipulação de incertezas. – Representação interna do ambiente.

– Processo de inferência atrelado à Tomada de Decisão. – Presença de pseudo-personalidade.

(20)

Filogenia, Ontogenia e Epistemologia

– Espécie, Ser (indivíduo) e Conhecimento

Bottom-UP

X Top-Down

– VA Forte (Biologia) x VA Fraca (Engenharia)

Fenômenos observados em vida

– Comportamento Social – Reprodução

– Adaptação

(21)

Modelo Comportamental Baseado em Crenças e Teoria Bayesiana

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Aspectos Gerais

Inteligência Artificial

Agentes, Comportamento e Ambientes

Principais características desses ambientes

– Observação do cenário

– Dependência de alteração (estados) – Tempo de influência da ação do agente – Fluxo de tempo – Quantidade de agentes Frameworkdo Comportamento estímulo do ambiente atuação no ambiente

Percepção Cognição Atuação

Ruídos e Incertezas

(22)

Teoria de Bayes

Probabilidades incondicionais (a priori):

● Evidência e Hipótese: P(e), P(H)

Probabilidade de dependência (likelihood):

● Evidência na certeza da Hipótese: P(e/H)

Probabilidade condicionada (a posteriori):

(23)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Aspectos Gerais

Raciocínio Probabilístico

Teoria de Bayes

– Muito utilizado em sistemas especialistas para descrever o raciocínio lógico frente às incertezas.

– Parâmetros estáticos: uma vez obtidas as distribuições das amostras elas não são alteradas.

– Vantagem: simplicidade do modelo que exige poucas informações (3 parâmetros).

– Desvantagem: dificuldade de obtenção das amostras (valores probabilísticos a priori).

(24)

Sentimento de ausência e vazio.

Sistemas Distribuídos de Realidade Virtual.

Multi-usuário (Avatares).

E quando não existir usuários suficientes?

Agentes, Personagens, Humanos Virtuais!?

Comportamento autônomo.

(25)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

(26)

Epistemologia, Top-Down, VA Fraca.

Comportamento Social e Adaptação.

Características do Ambiente

Parcialmente Observável, Estocástico, Episódico

Dinâmico, Discreto, “Multi-Agente”, Competitivo

Framework

Proposto

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Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Modelo de Comportamento

Percepção

Detecção de colisão (área de influência).

Criação de Fatos (Evidências).

Registrado em uma Lista de Fatos.

Cognição

Interpretação e Decisão (2 planos).

Atualização do Repertório (cálculo das crenças).

Atualização da Roleta de Monte Carlo (ações);

(28)

Processo Cognitivo

Fatos Crenças Ação

Repertório Interpretador (Inferência) Decisor (Escolha) %

(29)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Modelo de Comportamento

Interpretador (Atualização do Repertório)

Modelagem Bayesiana

– Cálculo dos níveis de certeza das crenças (probabilísticas).

Uso de funções para conciliar o conhecimento a priori com o dinamismo da simulação (alteração dos estados do ambiente). Vf(t), Vc(t).

– Notação:

● evento (e) → fato (f)

(30)

Modelagem Bayesiana

– Conhecimento a priori e estático: P(f), P(C).

● Obtido no nascimento e invariável.

Pseudo-personalidade (pré-disposição).

● Precisa ser modelado (condições ideais p/ simulação).

– Fator de memória. Vf(t-1), Vc( t-1).

– Aspectos de freqüência de uso e relevância dentro do repertório.

H2 H1

Interpretador F1

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Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Modelo de Comportamento

Decisor (Seleção da Ação)

Sistema de tomada de decisão: Monte Carlo.

Cada fato possuí uma distribuição com as probabilidades das

ações (roleta).

Mecanismo probabilístico (sorteio).

Atualização da distribuição com base na crença dominante (+

significativa). A fatia correspondente é ponderada com base no

nível de certeza.

A ação é selecionada e disparada enquanto o Decisor aguarda

um retorno de sucesso ou não. Correção do parâmetro I(f/c) com

base na constatação decorrente da ação executada.

(32)

NC(c/f) Assistente 36% Interpretador fato + | -I(f/c) Decisor ação ? êxito crença utilizada crença dominante ?

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Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Modelo de Comportamento

Problemas encontrados:

Perda de integridade dos valores probabilísticos (parâmetros).

– Exemplo: ∑C C1 + C2 +...+ Cn = 100%

Numerador mais significativo que o denominador.

– Numerador: I(f/c) e Vc(t). – Denominador: Vf(t).

Convergência prematura das distribuições das ações com base

nas crenças (Mínimo Local).

– Aumento da Fatia.

– Aumento da Participação (sorteio da ação). – Aumento do Vc(t).

(34)

Normalização probabilística a cada alteração.

?!?

– Recomendável que se tenha xF → yC. Onde (y>x).

– Aumento da incerteza no ambiente que incide diretamente no parâmetro que mensura tal ruído: I(f/c).

Melhor modelagem das distribuições a priori.

Diminuir a temperatura do sistema (simulação).

– Admissão de outros fatores de incerteza.

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Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

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Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Simulação do Projeto

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Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Simulação do Projeto

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(41)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Simulação do Projeto

(42)
(43)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Considerações Finais

Contribuições Científicas

Vida Artificial

– Desenvolvimento na linha epistemológica (desenvolvimento cultural). – Contexto “Bottom-Up” para I(f/c), onde o personagem aprende a

relacionar Fatos com Crenças.

– Adaptação às alterações de estado do ambiente (ruídos e incertezas).

Inteligência Artificial

– Dinamismo na mensurização das incertezas (Bayes).

● Reavaliação dos níveis de certeza.

● Em sistemas especialistas o comportamento das distribuições

(44)

O método bayesiano se mostrou satisfatório em aplicações

dinâmicas e cumpriu o objetivo de permitir aos personagens se

adaptar em um ambiente parcialmente observável. Contudo,

sua modelagem mostrou-se frágil e muito sensível.

Métrica da incerteza do ambiente:

– O parâmetro alterado pela adaptação, I(f/c), após uma janela de tempo, reflete efetivamente a quantidade de ruído presente no relacionamento F/C.

(45)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Considerações Finais

Trabalhos Futuros

Extensão da pesquisa para um modelo que comporte Múltiplas

Hipóteses Múltiplas Evidências (MHME).

Incorporação de Algoritmos Genéticos para obter amostras

mais robustas dos valores a priori (Bayes).

– É possível que a personalidade das pessoas (parte dela) esteja presente no material genético.

– Em determinados cenários, uma personalidade pode ser mais interessante que outra, resultando na seleção natural dos mesmos.

(46)

Confrontar os recursos bayesianos com outras técnicas de

manipulação de incertezas dentro de um escopo epistemológico.

Ampliar a modelagem do raciocínio lógico a aspectos cognitivos

utilizando a arquitetura BDI (Belief, Desire and Intention).

Expandir os personagens humanos à representações 3Ds (aumento

de informações contidas nas ações).

Estender a simulação à Caverna Digital.

(47)

Laboratório de Sistemas Integráveis – EPUSP

Considerações

Trabalhos Futuros

Desenvolver o conceito de sociedades bem como a migração

entre seus membros para análise de adaptação.

Migrar o projeto para um sistema multi-agentes, aumentando

assim o tamanho das populações. Ex: SACI (LTI).

Parametrizar a regra de seleção dos 2 planos cognitivos:

Referências

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