CENTRO DE ESTUDOS E EVENTOS CIENTÍFICOS – CEEC 13º Curso Intensivo em Dislexia e Transtornos de Aprendizagem
O Papel da Escola
nas Dificuldades de Aprendizagem
Roselaine Pontes de Almeida roselainepontes@gmail.com
Dificuldades de Aprendizagem
• É o resultado de qualquer falha intrínseca ou extrínseca no processo de aprendizagem (Rotta, 2006)
• Não são exclusivos da criança em idade escolar
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Problemas de atenção e hiperatividade Dificuldades pedagógicas Alterações de Linguagem Alterações Psicomotoras Alterações Diferenças Problemas emocionais Alterações Biológicas
O Papel da Escola nas Dificuldades de Aprendizagem
Taxas de retorno de investimentos - Capital Humano Programas na Pré-escola Programas na Ed. Básica Programas Pós-escolarização
Programas de Estimulação
• Técnicas multissensoriais • Estrutura de repetição • Abordagem sequenciadaProgramas de Estimulação
• Técnicas multissensoriais• Apresentação do mesmo conteúdo de formas diferentes
(Glasser, 2001)
Estilos de Aprendizagem
• Processo individual de construção do conhecimento • Aluno como protagonista do processo
• Considerar experiências prévias
Para que haja uma seleção justa, todos tem que passar pelo mesmo teste: subam naquela árvore.
Estilos de Aprendizagem
Carregamos um modelo educacional herdado da revolução industrial, de produção em massa, todos iguais, fazendo a mesma coisa...Quando se conhece o Estilo de Aprendizagem de cada um...
Cada aluno é visto como realmente é e há possibilidade de se pensar em diferentes estratégias, que atendam a diversidade em sala de aula.
Importante:
• Investigar as competências e habilidades - que o aluno já domina
- que ela pode desenvolver
- que ela pode aprender com a ajuda de um parceiro (aprendizagem colaborativa) D E S A F I O AUTOESTIMA SENTIMENTO DE INCAPACIDADE NÃO OCORRE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Situação 1: Desafio em nível elevado
Ajustar o desafio à expectativa de aprendizagem
D E S A F I O AUTOESTIMA
DESINTERESSE APRENDIZAGEM NÃO OCORRE SIGNIFICATIVA
Situação 2: Desafio em nível baixo
D E S A F I O AUTOESTIMA SENTIMENTO DE POSSIBILIDADE O DESAFIO É ENCARADO E OCORRE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Prazer = Recompensa
Motiva a repetição do ato
(Le Doux, 1996)
Situação 3: Desafio em nível adequado
Ajustar o desafio à expectativa de aprendizagem
Explorar os conhecimentos prévios antes de iniciar
um novo processo de ensino
• Identificar a distância entre o que sabem e o que se pretende que aprendam.
• Adequar a ajuda e o processo de ensino à situação de cada aluno.
Monitorar o processo para ajustar as estratégias
• Utilizar estratégias de aprendizagem cooperativa apoio criança – criança
Perfis distintos de dificuldades
infraestrutura
material
apresentação do conteúdoBarreiras para a Aprendizagem
Desenho Universal na Aprendizagem (UDL)
Princípios do Desenho Universal da Aprendizagem
• Proporcionar múltiplos meios de representação • Proporcionar múltiplos meios de ação e expressão • Proporcionar múltiplos meios de envolvimento
O alvo principal é sempre o aluno enquanto representante de um enorme variedade de perfis de aprendizagem
Desenho Universal da Aprendizagem
diversidade do aprendiz acessibilidade Desenho universal da aprendizagem
• ESTRATÉGIAS MULTISSENSORIAIS
• CONTEXTUALIZAÇÃO para favorecer articulação entre forma e conteúdo
Desenho Universal da Aprendizagem (UDL)
• Diferentes formas do aluno EXPRESSAR o conhecimento adquirido
• Diferentes formas de avaliação
Desenho Universal da Aprendizagem (UDL) Fazer uso dos Recursos da Tecnologia Digital
criar
avaliar
analisar
aplicar
A forma como cada um aprende é tão única quanto suas digitais!
Resposta à Intervenção
Roselaine Pontes de Almeida roselainepontes@gmail.com
Diretrizes
•Atendimento diferenciado aos estudantes com DA
•Encaminhamentos não são a única e principal forma de atender a esse público
•Perspectiva ecológica de análise
Prevenção das DA
•Identificação na pré-escola e início da alfabetização
•Maior neuroplasticidade na infância (Casella et al., 2011)
•Grandes chances de sucesso acadêmico(Muter, 2001)
•Permite:
•Rede de apoio e comunicação
•Suporte às necessidades específicas da criança(MUTER, 2001)
Atendimento Precoce
chances de sucesso consequências emocionais e acadêmicas prejudiciais Intervenção preventiva x Discrepância entre aptidão e desempenho
5% 15% 80-100% Camada 1: Intervenção Instrucional • Todos os estudantes • Nível preventivo Camada 2: Intervenção no Grupo Alvo
• Alguns estudantes • Mais conteúdo • Maior duração Camada 3: Intervenção Remediativa • Individual • Alta intensidade • Longa duração
(adaptado de Fletcher & Vaughn, 2009)
Camada 1
Intervenção a Nível Instrucional
IMPLEMENTAÇÃO EM SALA DE AULA
•Coletiva
•3 x semana, 20 min./dia
•Aplicada pelo professor
Camada 2
Intervenção no Grupo de Risco
•Pequenos grupos•3 x/semana – 40 minutos/dia
•Aplicado pelo professor de apoio
Camada 3
Intervenção no Grupo TA
•Individual•2 x/semana – 60 minutos/dia
Outros modelos
INTERVENÇÃO
Respondeu Não Respondeu
Apresenta Dificuldade
RTI
INTERVENÇÃO 1
Respondeu
INTERVENÇÃO 2
Respondeu Não Respondeu
INTERVENÇÃO 3 MONITORAMENTO DO
DESEMPENHO
Não Respondeu
RTI
• Sistema integrado de detecção precoce e progressivos níveis de apoio ao estudante
• Oferta de intervenções cada vez mais intensivas, baseadas no progresso da
resposta 3
2
Benefícios da RTI
•Instrução de alta qualidade•Ensino com base científica
•Não requer mão de obra especializada externa à escola
•Não depende de materiais ou recursos que a escola não disponha
Como alcançar os objetivos da RTI?
-Formação de professores que contemple:
•Instruções de alta qualidade
•
Estratégias curriculares embasadas em evidências científicas
•Monitoramento do desempenho dos estudantes
(Orsatti et al., 2015)
Obrigada! roselainepontes@gmail.com