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COMPRAS VERDES: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PROJETOS NO RIO GRANDE DO NORTE

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Academic year: 2021

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COMPRAS VERDES: UM ESTUDO DE

CASO EM UMA EMPRESA DE

PROJETOS NO RIO GRANDE DO

NORTE

Anderson do Nascimento Farias (IFRN )

anderson.farias49@hotmail.com.br

Renata Michely da Silva Nascimento (IFRN )

renatamichely17@gmail.com

As empresas têm procurado se adaptarem a um ambiente de negócio perante questões ambientais de forma que as deixem competitivas. As medidas sustentáveis podem auxiliar as organizações nas estratégias de negócios. Dessa forma uma boa adminisstração e adaptação de métodos ambientais conduz as empresas a reformular suas integrações na cadeia de abastecimento e com isso agregar valor em seus serviços de negócios. Para tanto, esta pesquisa busca mostrar por meio de um estudo de caso em uma micro empresa do ramo de projetos e execução de instalações prediais, como a adoção das práticas ambientais e compras verdes podem ser aliadas ao crescimento competitivo das organizações. O estudo desenvolveu-se por meio de um estudo de caso, com cunho qualitativo e exploratório. Os resultados apontam que a inserção das práticas sustentáveis é vista com desconfiança e dúvida por se tratarem mudanças e costumes dos processos. A empresa estudada nessa pesquisa não demonstrou interesse em práticas ambientais.

Palavras-chave: Práticas Sustentáveis, Compras Verdes, Estratégias de negócios

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1. Introdução

A competitividade do mercado e a busca por medidas sustentáveis apresentam novas perspectivas no que se tange as estratégias. A cadeia de suprimentos é um exemplo de adoção de métodos verdes em suas ações. Segundo a Global Supply Chain Fórum, a cadeia de suprimentos é a integração de negócios chaves, processos do usuário final por meio de fornecedores e informações que agreguem valor para os clientes e outras partes interessadas (LAMBERT; COOPER, 2000). Dentro do contexto da cadeia, as imersões em técnicas ecológicas trazem melhorias econômicas e ambientais.

A Green Supply Chain amplia a perspectiva integrada da cadeia de suprimentos de forma sustentável. Para atender aos desafios como a conservação dos recursos naturais, redução do consumo de energia e poluição, as empresas têm tentado verde a sua oferta correntes, ou seja, a criação de redes de fornecedores para comprar produtos ambientalmente superiores ou para construir comum abordagens para a redução de resíduos e eficiência operacional (KUMAR; CHANDRAKAR, 2012). Dessa forma a inclusão das compras verdes possibilita reuso de materiais, reutilização e ganho competitivo na cadeia de suprimentos.

A criação de abordagens verdes na cadeia de suprimentos busca a conscientização por parte dos gestores que por sua vez podem contribuir com o avanço e adequação da sustentabilidade e práticas de reutilização e reciclagem na cadeia. Atendendo a crescente preocupação com o meio ambiente, as empresas passam a se adequar aos meios sustentáveis. Com a escassez cada vez maior de matérias-primas extraídas do meio ambiente e a busca por novas alternativas que sustentáveis, as empresas passaram, então, a procurar fazer compras verdes.

Nesse contexto, a presente pesquisa apresenta a importância da adoção das compras verdes como aliado estratégico e suas políticas desenvolvidas na cadeia de suprimentos. Apresenta- se por meio da pesquisa bibliográfica e um estudo de caso a aplicação da gestão de compras verdes, com o objetivo de comparar a teoria com os resultados obtidos.

A pesquisa está organizada em cinco seções: a primeira constitui a introdução, onde apresenta-se os objetivos e o tema; a segunda seção constitui o referencial teórico mostrando todo o embasamento dos argumentos; a terceira seção: metodologia da pesquisa; a quarta seção: análise dos resultados; a quinta seção e última apresenta a conclusão e considerações finais.

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2. Método de pesquisa

Quanto aos fins da pesquisa, essa se caracteriza como exploratória. Foram utilizados levantamento bibliográfico para que pudesse obter maior entendimento sobre as diretrizes dos devidos assuntos abordados e com isso proporcionar um conhecimento correto e adequado a pesquisa. Kauark; Manhães; Medeiros (2010) explicam que dessa forma objetiva a maior familiaridade com o problema, tornando-o explícito.

Quando aos meios, a pesquisa é classificada como estudo de caso. Podendo-se obter uma exploração e identificação dos assuntos referidos. Segundo Kauark; Manhães; Medeiros (2010) esta envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.

Realizou-se, inicialmente, um estudo bibliográfico, na qual, foram analisados artigos científicos e livros na área de sustentabilidade e compras verdes, a fim de compreender a adoção das práticas ambientais na área organizacional.

Em seguida, realizou-se a coleta de dados. Esta se deu por meio de um roteiro semi-estruturado, contendo perguntas relacionadas a compras verdes, no qual o respondente da empresa (RP) respondeu às perguntas para obtenção do levantamento de dados da empresa estudada, a fim de comparar com a literatura especializada. Após o levantamento dos dados, estruturou-se as respostas com o intuito de construir uma relação e verificação com a bibliografia.

A empresa estudada é uma micro empresa do ramo de projetos e execução de instalações prediais, que conta com um quadro de onze funcionários, situada em Natal- RN. A empresa atende clientes variados, empresários e clientes diretos em toda a capital do estado.

3. Supply chain management

A Cadeia de abastecimento envolve vários processos dentre eles a movimentação, armazenagem, compras e o fluxo de informações, levando o produto acabado ao ponto final da cadeia: O cliente. Dessa forma gerencia as atividades que dão movimento a cadeia. A SCM amplia seus esforços além da própria cadeia mas ao próprio pós consumo. A American

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4 organizacionais dentro da empresa, e agentes e firmas comerciais fora dela, atacadistas e varejistas, por meio das quais uma mercadoria, um produto ou um serviço são comercializados (BOWERSOX; CLOSS, 2009).

Consolidando a definição da American Marketing Association, a cadeia de suprimentos envolve todo um processo de relacionamentos com seus participantes, que pode resultar em melhorias e competitividade para todos os integrantes. “A premissa básica da gerência de relacionamentos é que a cooperação entre todos os participantes num canal resulta, em última instância, em sinergia, que, consequentemente, propicia maior nível de desempenho conjunto” (BOWERSOX; CLOSS,2009).

Para Lambert; Cooper (2000) “Todas as empresas participam de uma cadeia de suprimentos, desde as matérias-primas destinadas ao consumidor final. ” Dessa forma, a cooperação dos participantes da cadeia pode trazer não apenas eficiência em seus processos, mas redução de custos em aquisições.

De acordo com Da Silva et al. (2013) as práticas e procedimentos de gestão da cadeia de suprimento (Supply Chain Management -SCM) estão em constante mudanças, motivadas pela busca de competitividade por empresas cada vez mais internacionalizadas. Buscando-se com isso, uma melhoria das práticas de eficiência nos resultados.

Ainda segundo Da Silva et al (2013) tal ambiente competitivo, complexo e diverso, as empresas têm observado bons resultados advindos de práticas de colaboração entre membros, com divisão de riscos, responsabilidades e recompensas, o que torna o empreendimento menos sensível. Dessa forma, a cadeia de suprimentos executa parcerias de fornecedores ao cliente final, de forma que se haja colaboração de que juntando- se todas as atividades de cada empresa, chega-se a uma parceria de ganha-ganha.

4. Green supply chain management

A Green supply chain management aborda aspectos ambientais e como se utilizará, é um alongamento da cadeia de suprimentos, no qual se estabelecem práticas ambientais para a aquisição de materiais que sejam revertidos em ganhos para os integrantes da cadeia.

“Por um lado, a cadeia de abastecimento constrói o fundamento sobre o qual fins ecológicos podem ser perseguidos. Nesse sentido, a gestão da cadeia de abastecimento verde se esforça para dar uma resposta à questão de como a gestão da cadeia de suprimentos pode ser usado

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5 para considerar os aspectos ecológicos de forma mais eficaz nos processos de negócio. (THUN; MÜLLER, 2010).

Segundo Jabbour; Amarantes; Jabbour (2013) adaptar atividades operacionais de projeto de produto (ecodesenho), compras (requisitos para fornecedores), produção (reuso, remanufatura), transporte e distribuição (logística reversa), que fazem parte da gestão da cadeia de suprimentos, para a perspectiva de gestão ambiental empresarial; e incorporar à preocupação ambiental (redução de impactos) à filosofia de gestão da cadeia de suprimentos (integração/ colaboração) nas relações entre os elos. Dessa forma, a implementação das práticas verdes impõe requisitos que tornam a cadeia mais ecológica e relaciona todos os componentes da cadeia, fazendo com que todos adotem os métodos ecológicos, para fins estratégicos.

A gestão da cadeia de abastecimento verde se esforça para dar uma resposta à questão de como a gestão da cadeia de suprimentos pode ser usado para considerar os aspectos ecológicos de forma mais eficaz nos processos de negócio. Por outro lado, a implementação de programas de eco implica uma mudança organizacional da própria cadeia de abastecimento. Desde a gestão da cadeia de abastecimento implica inter-organizacional cooperação, gestão da cadeia de abastecimento verde segue a mesma abordagem e acrescenta um componente "verde" de acordo com a gestão ambiental, que engloba todos os esforços para minimizar os impactos negativos dos produtos da firma e seus processos subjacentes ao longo do seu ciclo de vida (THUN; MÜLLER, 2010). A implantação do sistema verde na cadeia, admite a observação dos elementos da matéria prima e consumo pós-venda.

Aliado a cadeia de suprimentos verde, a sustentabilidade é de importância a ser observada. A partir de incrementos verdes nas práticas de negócios, há se uma conscientização dos efeitos ambientais que podem ser causados. A sustentabilidade aparece como medida de utilizar de forma correta os bens materiais de forma que no futuro ainda se tenha, com o propósito de equilibrar e preservar o meio ambiente.

Portanto, a questão-chave é o design orientado para o eco de processos inter- organizacionais. O conceito de gestão da cadeia de abastecimento verde amplia o horizonte até então interior orientada dos esforços ecológicos por relações de várias empresas, porque solução isolada só pode levar a pequenas melhorias. Consequentemente, fornecedores, fabricantes, clientes e

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6 empresas de descarte deve ser integrada na implementação de gestão da cadeia de abastecimento verde (THUN; MÜLLER, 2010).

5. Compras verdes

As empresas procuram adaptarem-se a um ambiente de negócio perante questões ambientais de forma que as deixe competitiva. (SHRIVASTAVA, 1995), define tecnologias ambientais, como aquelas que, utilizam de uma produção e procedimentos que conservem recursos naturais sem atingir o ambiente natural, incluem-se dentro desses procedimentos, hardware assim como controle de poluição equipamentos, instrumentos de medição ecológica, e tecnologias de produção mais limpas.

Dessa forma, uma prática de impor sustentabilidade é a adoção das compras verdes. Segundo Carter; Carter (1998) compra verde, ou compra ambiental, como o envolvimento da estratégia de compras em atividades que incluem redução, reciclagem, reuso e substituição de materiais. Medidas tomadas levando em conta a preocupação com o meio ambiente, induz as empresas a analisarem e incluírem em suas compras, uma preocupação com a origem das matérias- primas que leva os seus parceiros de negócios, como os fornecedores, a trabalharem com medidas sustentáveis.

As compras verdes configuram-se em uma ferramenta que internalizam a questão ambiental, de tal forma que a coloca em destaque para um ganho em competitividade e também incentiva a sua atuação na sociedade, desde o momento em que proporciona a sociedade a disponibilidade de adquirir produtos ambientalmente amigáveis.

Segundo Chen (2009), devido a uma pressão externa para cumprir regulamentos ambientais as industrias passaram e desenvolver produtos mais verdes utilizando uma tecnologia mais limpa , projeções futuras indicam que regulamentos ambientais cada vez mais rígidos devem produzir um impacto no crescimento das empresas se elas não puderem cobrir seus custos extras com materiais verdes ou extrativismo para novos projetos, o que leva a concluir que a gestão ambiental trata-se de uma ferramenta que possibilita avaliar impactos ambientais e ainda auxilia a empresa no desenvolvimento de estratégias ambientais.

A aplicação de compras, requer escolha de materiais, fornecedores, armazenamento, entrega. Sendo assim compras é um elemento importante na cadeia de suprimentos. Segundo Zsidisin; Siferd (2001) as compras atuam na fronteira que conecta a firma com os fornecedores que lhe provêm os bens e serviços necessários para a produção de serviços da empresa compradora.

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5.1. Dificuldades na implantação das compras verdes

A inserção de compras verdes nas organizações requer comprometimento e visão holística sobre as práticas. Ainda existe o pensamento de que práticas ambientais requer muito esforço e aumento de custos. A prática de obter compras verdes, pode atrair competitividade no mercado de forma singular.

A escolha correta de fornecedores auxilia e determina o sucesso de uma parte das práticas sustentáveis de uma organização. Aliado a isso Labegalini (2010) diz que os “gestores de compras devem influenciar proativamente os processos de seus fornecedores já que a responsabilidade pelo não cumprimento de legislações e regulamentações ambientais se estende para todos os membros da cadeia. Isso pode ser realizado através do entendimento dos processos e materiais centrais dos fornecedores e dos regulamentos associados a cada um desses processos e materiais”. O conhecimento e domínio de leis ambientais é essencial para o manejo de compras verdes.

Embora não haja medidas claras de custos ambientais, o custo do cumprimento de regulamentações ambientais pode frustrar uma organização com potencial de adotar a estratégia de compras verdes (LABEGALINI, 2010). Ainda segundo Labegalini (2010), os investimentos são associados a treinamento de empregados e auditoria ambiental.

Outro ponto de dificuldade de implantação é a rigorosidade mais ambiental na obtenção de insumos. Alguns fornecedores não se adequam as especificações e isso pode apresentar um problema a organização. Porém o porte da empresa, auxiliará a estratégia de escolha e compras adequadas a seus requisitos.

Planejar e analisar adequadamente o desenvolvimento da implantação das compras verdes é imprescindível para o sucesso ou fracasso da prática.

6. Resultados e discussões

Por meio dos dados obtidos e a partir da entrevista com o responsável da empresa, foram extraídas algumas respostas em relação ao uso das compras verdes na organização.

Perguntado sobre a prática de compras verdes e nas possíveis adequações realizadas para a obtenção de uma política sustentável na empresa, o respondente (RP) afirma que não existe esse tipo de prática. Segundo THUN; MÜLLER (2010) a consideração de aspectos ecológicos nos processos de negócios, podem ser considerados de forma eficaz

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8 organizacionalmente.

Em seguida, foi perguntado se a empresa incorpora a sustentabilidade no desenvolvimento dos novos projetos (ecodesign) e obteve-se como resposta a não prática de ecodesign. A inserção de componentes ecológicos nos processos organizacional, impõem requisitos nos elos da cadeia, que auxiliam em métodos estratégicos para as empresas, podendo-se obter vantagem competitiva. Quando questionado sobre os critérios adotados para a seleção de fornecedores e para a seleção das matérias-primas, RP afirmou ser baseado em preço e compromisso, divergindo com preceitos defendidos por Engel et al. (2000) na tratativa das variáveis que influenciam no procedimento de decisão de compra apresentam-se divididas entre as influencias ambientais, as diferenças individuais e os fatores pessoais.

A inserção de práticas ambientais requer projeções futuras e comprometimento de todos os participantes da cadeia e da empresa. Quando questionado se a empresa realiza auditoria (ou treinamentos) nos seus fornecedores com foco em aspectos ambientais, aquele afirma que não há investimentos nessa atividade, posicionamento divergente do encontrado por LABEGALINI (2010), já que este preconiza que o cumprimento de regulamentações ambientais pode frustrar uma organização a adotar práticas verdes, inclusive com investimentos associados a treinamentos e auditorias ambientais.

O tipo de relação com fornecedores na empresa estudada, segundo o respondente, é baseada em confiança e fidelidade, fato destacado nos estudos de LABEGALINI (2010) já que afirma que os gestores de compras devem influenciar os processos dos fornecedores, obtendo assim, não apenas confiança na requisição de materiais corretos, mas a relação de ganha-ganha uma vez que, ambos podem adquirir ganhos competitivos.

Por fim, quando questionado sobre se a empresa considera um diferencial estratégico investir em compras verdes, este afirmou que ainda não considera um potencial estratégico, sendo que a adaptação em um ambiente de negócios a deixa mais competitiva e a auxilia na obtenção de boa imagem perante a sociedade, por meio de suas práticas ambientais.

Coerente ao que foi dito pelos autores, a inserção de práticas verdes possibilita um potencial estratégico na empresa, podendo ser utilizado para fins tanto ambientais como de relação ganha a ganha com fornecedores, vantagens no mercado e uso de boa imagem perante os consumidores, sendo assim tendo proventos benéficos, como mostra a Figura 1.

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9 Figura 1- Exemplificação de ganhos organizacional

Fonte: Elaboração própria, 2016

7. Considerações finais

Este artigo teve como objetivo analisar e levantar as práticas sustentáveis e de compras verdes na bibliografia e em um estudo de caso, a fim de estudar os métodos e identificar em uma empresa se as práticas foram utilizadas e como estas se envolvem com a bibliografia.

A cadeia de suprimentos envolve todo o processo de relacionamentos com seus participantes resultando em vantagens a todos os componentes. Em conjunto com a cadeia, as compras

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10 verdes contribuem para o sucesso das práticas de compras limpas e da confiança entre os participantes.

Quanto aos autores citados, percebe-se a importância do desenvolvimento das práticas sustentáveis no âmbito empresarial, de forma que as empresas busquem melhorias em seus processos e nos seus produtos a fim de futuramente apurar seus investimentos.

É fato que, em tempos de mudanças e preocupações mais assíduas com o meio ambiente, ainda existe relutância em impor medidas ambientais em seus processos. As compras verdes, ainda são vistas de forma complicada e de difícil acesso, quando esta, com boa administração e disposição de colaboradores e gerentes, pode tornar-se um diferencial competitivo e de agregação de valor aos serviços e bens.

Convém ainda aduzir que a inserção das práticas sustentáveis é vista com desconfiança e dúvida por se tratarem de práticas que mudam seus costumes e processos. A empresa em questão nessa pesquisa não apresentou interesse em práticas ambientais, o que diverge do que preceitua a literatura especializada da matéria, uma vez que percebe-se que o incentivo e acréscimo de compras verdes fortalece a imagem empresarial e consequentemente ganhos futuros.

Referências

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. Atlas, 2009.

CHEN, Chiang Chung. Incorporating green purchasing into the frame of ISO 14000. Taiwan, 2004.

DA SILVA, Rosnaldo Inácio et al. Comportamento de cadeias de suprimentos observados em cluster: estudo de caso em uma empresa calçadista. HOLOS-ISSN 1807-1600, v. 6, p. 226-240, 2013.

ENGEL, James F.; BLACKWELL, Roger D.; MINIARD, Paul W. Comportamento do consumidor. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

JABBOUR, Ana Beatriz Lopes de Sousa; ARANTES, Ariana Fernandes; JABBOUR, Charbel José Chiappeta. Gestão ambiental em cadeias de suprimentos: perspectivas atuais e futuras de pesquisa. Interciencia, p. 104-111, 2013.

KAUARK, Fabiana da Silva; MANHÃES, Fernanda Castro; MEDEIROS, Carlos Henrique. Metodologia da pesquisa: um guia prático. Bahia: Via Litterarum, 2010.

KUMAR, R; CHANDRAKAR, R. Overview of green supply chain man¬agement: operation and environmental impact at different stages of the supply chain. International Journal of Engineering and Advanced Tech¬nology, 1(3), 1-6, 2012.

LABEGALINI, Letícia. Gestão da sustentabilidade na cadeia de suprimentos: um estudo das estratégias de compra verde em supermercados. 2010.

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11 LAMBERT, Douglas M.; COOPER, Martha C. Issues in supply chain management. Industrial marketing management, v. 29, n. 1, p. 65-83, 2000.

THUN, Jörn‐Henrik; MÜLLER, Andrea. An empirical analysis of green supply chain management in the German automotive industry. Business Strategy and the Environment, v. 19, n. 2, p. 119-132, 2010.

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