UP7
Formas farmacêuticas sólidas orais de
libertação modificada,
Tecnologias de dispersão sólida,
Preparações nasais
e
UP7
Formas farmacêuticas sólidas orais de
libertação modificada (LM)
Forma farmacêutica de libertação convencional
…a libertação da(s) substância(s) ativa(s) não foi objeto de uma modificação deliberada...
No caso das formas farmacêuticas sólidas, o perfil de dissolução da substância ativa depende essencialmente das suas propriedades intrínsecas.
Termo equivalente: forma farmacêutica de libertação imediata.
Forma farmacêutica de libertação modificada
…a libertação da(s) substância(s) ativa(s) foi objeto, quanto à e/ou
onde ocorre,
de uma modificação deliberada resultante de um processo específico de
• formulação e/ou
• método de fabrico especial,
***Também “Pulsed” release, “Multiple-pulse” drug
delivery systems… *incluem as preparações
gastrorresistentes... **ou de ação repetida
FP Libertação modificada: • Libertação Prolongada • Libertação Retardada* • Libertação Sequencial** Eur.Pharm. Modified-release: • Prolonged Release (PR) • Delayed Release • Pulsatile*** Release USP Modified-release: • Extended Release (ER) • Delayed Release
24.1.
As formas farmacêuticas de libertação modificada
Outra terminologia
Controlled release (CR) = libertação controlada
Sustained release /action (SR) (SA) = libertação/ação “sustentada” Prolonged action (PA) = ação prolongada
Long action (LA) = ação longa
Site-specific drug delivery = targeted delivery = libertação “vetorizada” (conceito de cronoterapia) - utilização de rimos fisiológicos, como o circadiano, na administração dos medicamentos
Cápsulas de libertação modificada
DEFINIÇÃO
…são cápsulas duras ou moles cujo conteúdo ou invólucro contêm excipientes especiais ou são preparados por processos
específicos que visam modificar a velocidade, o local ou o momento da libertação da ou das substâncias ativas. incluem: as cápsulas de libertação • prolongada e • retardada. PRODUÇÃO
Realiza-se um ensaio apropriado para demonstrar que a libertação da ou das substâncias ativas é satisfatória.
Comprimidos de libertação modificada
DEFINIÇÃO
…são comprimidos, revestidos ou não, que são preparados com excipientes especiais ou por processos específicos que visam, separadamente ou em conjunto, modificar a velocidade, o local ou o momento da libertação da ou das substâncias ativas. incluem: os comprimidos de libertação • prolongada, • retardada e • sequencial. PRODUÇÃO
Realiza-se um ensaio apropriado para demonstrar que a libertação da ou das substâncias ativas é
satisfatória.
Granulados de libertação modificada
DEFINIÇÃO
…são granulados, revestidos ou não, que são preparados com excipientes especiais ou por processos específicos que visam, separadamente ou em conjunto, modificar a velocidade, o local ou o momento da libertação da ou das substâncias ativas.
incluem:
os granulados de libertação
• prolongada e
• retardada.
PRODUÇÃO
Realiza-se um ensaio apropriado para demonstrar que a libertação da ou das substâncias ativas é satisfatória.
Vantagens
• Redução da frequência de administração/toma e aumento da adesão à terapêutica
• Controlo preciso dos níveis plasmáticos e da consequente resposta farmacodinâmica/terapêutica
• Num tempo superior, por exemplo o período noturno
• Redução dos efeitos secundários (pela remoção dos picos de concentração gastrointestinal e plasmática e diminuição da dose cumulativa durante o tratamento)
Limitações
• Muito sensíveis à variação dos fatores fisiológicos gastrointestinais (pH gastrointestinal, velocidade de trânsito, etc)
• Limite máximo de 12h de manutenção da libertação/absorção
• Alojamento/bloqueio acidental do trânsito do medicamento com possibilidade de desencadeamento de toxicidade local
• Não servem a todos os fármacos
• Risco de acidentes de sobredosagem se a libertação for imediata em vez de prolongada
• Potencialmente mais dispendiosas (para o doente) • Menor flexibilidade no ajuste da dose
Características ideais de um fármaco para incorporação numa forma farmacêutica oral de LM
• Velocidades de absorção e eliminação intermédias
• Serem uniformemente absorvidos no trato gastrointestinal (LP) • Serem relativamente potentes
• Apresentarem elevada margem de segurança (elevado índice terapêutico) • Destinar-se ao tratamento de uma doença crónica sem grande necessidade de
O aconselhamento/instrução do doente é importante!
• Qual a frequência da toma (alertar para a diferença se o doente estiver habituado ao medicamento de libertação imediata)
• Não usar com, ou não trocar por medicamentos semelhantes de libertação imediata
• Não trocar por outro medicamento de libertação modificada (pode ter sido demonstrada bioequivalência, mas os fatores fisiológicos do doente tendem a condicionar a biodisponibilidade mais facilmente do que nas de libertação imediata)
• Não triturar, partir ou mastigar os medicamentos
• Que é normal em alguns sistemas que os invólucros ou matrizes não erodíveis possam ser detetados nas fezes.
24.5. Enumerar e distinguir sistemas de libertação modificada quanto ao número de unidades de libertação, tipos de formas farmacêuticas de cada uma dessas classes, e distinguir e descrever as tecnologias de libertação
(Garbacz and Klein 2012),
(Pezzini, Silva, and Ferraz 2007),
(Allen, Popovich, and Ansel 2007, chap. 9, p.287-192)
24.6. Enumerar e descrever/discutir as vantagens (e desvantagens) dos sistemas multiparticulados relativamente aos monolíticos.
(Pezzini, Silva, and Ferraz 2007)
(Garbacz and Klein 2012)
24.7. Explorar e descrever o exemplo das partículas/micropartículas com base em alginato de cálcio
Sakata 2012. Encapsulated islets
transplantation: Past, present and future
Alginate encapsulated porcine pancreatic islet cells
Intended for
treatment of type 1 diabetes mellitus
Somatic cell therapy medicinal product - combined
Exemplo de terapia biológica “avançada” que combina terapia celular com microcápsulas de alginato de cálcio:
Sak at a 20 12 . E nc ap sulat ed is le ts tra nsplan tation : Pas t, prese n t and future
24.8. Descrever o ensaio de dissolução das formas sólidas (2.9.3 na Farmacopeia Portuguesa, em grande parte uniformizado com o respetivo ensaio USP)
24.9. Enumerar os fatores relacionados ao trato gastro-intestinal que podem
condicionar a libertação e absorção de fármacos em FFLM e originar variabilidade intra- e inter-individual
(Garbacz and Klein 2012, eg. p.951)
24.10. Descrever a importância de ensaios in vitro capazes de prever o comportamento in vivo no desenvolvimento e controlo de qualidade de formas farmacêuticas de
libertação modificada
(Garbacz and Klein 2012, eg. p.951)
24.11. Enumerar (e descrever sumariamente) estratégias (segundo síntese de Garbacz e Klein) de simulação das condições do trato gastrointestinal e métodos de dissolução que simulam a variação química e o stress físico.
http://www.youtube.com/watch?v=FEQjbE-KCFI
Erweka - RoboDis I
Aparelho 4 http://www.youtube.com/watch?v=oSUI7-iVdPU
http://www.youtube.com/watch?v=nFShFBlzT5k
ERWEKA USP4 flow through cell
http://www.youtube.com/watch?v=jo2fNI8Ep4w
http://www.youtube.com/watch?v=
Cell loading apparatus 4
ERWEKA-RoboDis II http://www.youtube.com/watch?v=QDKp6bIt_jk Aparelhos de dissolução
http://www.youtube.com/watch?v=8FZODm3EfUI
Reciprocating Dissolution Tester
OROS®, (Osmotic controlled-release oral delivery system), is a controlled
release oral drug delivery system in the form of a tablet. The tablet has a rigid water-permeable jacket with one or more laser drilled small holes. As the tablet passes through the body, the osmotic pressure of water entering the tablet pushes the active drug through the opening in the tablet.
OROS is a trademarked name owned by Alza Corporation. OROS medications: Invega (paliperidone), Adalat Oros/XL (Nifedipine), Jurnista (Hydromorphone), (Venlafaxine) ER and Concerta (methylphenidate)
MMX® Technology
Cosmo develops a range of pharmaceutical product projects that are based on its Multi Matrix MMX® technology.
The MMX® technology allows the delivery of active pharmaceutical ingredients
into the lumen of the colon through tablets in a delayed and controlled extent
with the effect that the active pharmaceutical ingredients can be applied to the full length of the colon.
The tablets manufactured according to the MMX® technology are coated with
pH-resistant acrylic copolymers which delay the release until the tablet reaches the indicated intestinal location where the programmed dissolution begins. That
allows for protection of the active substances from adverse pH conditions and enzymatic presence in the upper digestive tracts.
wiki
UP7
PROBLEMA:
• Baixa biodisponibilidade de fármacos pouco solúveis em formas farmacêuticas sólidas orais
ESTRATÉGIA/TECNOLOGIA:
Formulação em dispersões sólidas - Proposta em 1961, por Sekiguchi & Obi
Também designadas por dispersões no estado sólido
(Mayersohn and Gibaldi, 1966).
Consegue-se promover/facilitar a dissolução do fármaco e consequentemente aumentar a sua biodisponibildade.
EVOLUÇÃO DA DEFINIÇÃO DE “DISPERSÃO SÓLIDA” – ligada aos métodos utilizados 1961, Sekiguchi & Obi - mistura eutética (do fármaco e de um excipiente facilmente solúvel)
1971, Chiou and Riegelman - “the dispersion of one or more active ingredients in an
inert carrier matrix at solid-state prepared by the melting (fusion), solvent or melting-solvent method”
1985, Corrigan - “product formed by converting a fluid drug-carrier combination to
the solid state”.
Sistemas monofásicos, também designados por “soluções sólidas”
2009, Dhirendra et al. – adopção da definição de Chiou & Riegelman - “a group of solid products consisting of at least two different components, generally a hydrophilic
matrix and a hydrophobic drug. The matrix can be either crystalline or amorphous. The drug can be dispersed molecularly, in amorphous particles (clusters) or in
crystalline particles”
25.1. (b)… os mecanismos/características das dispersões sólidas que permitem alcançar o objetivo…(Alam et al. 2012, p.1420, sec. 1 e 2(intro))
25.3. Enumerar o estado possível do fármaco numa dispersão sólida, qual o mais favorável ao aumento de solubilidade, e enumerar e descrever os tipos de dispersões sólidas possíveis (Alam et al. 2012, p.1420, sec. 1 e 2.1) (Saffoon et al. 2011, table 3)
25.4. Classificar os excipientes transportadores segundo a solubilidade e indicar a sua aplicação, indicar a proporção geralmente necessária de excipiente transportador na dispersão, e dar exemplos de transportadores solúveis. (Alam et al. 2012, p.1420, sec. 2.2)
25.5. Descrever dispersões sólidas de 1ª, 2ª e 3ª geração (Saffoon et al. 2011)
25.6. Enumerar possíveis desvantagens das dispersões sólidas (Saffoon et al. 2011)
25.7. Enumerar e descrever sucintamente os diferentes métodos de preparação de dispersões sólidas (Alam et al. 2012, p.1420, sec. 3)
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São preparações • líquidas • semi-sólidas • sólidas Local de administração • Cavidades nasais Ação • Local • Sistémica Composição
• uma ou várias substâncias ativas.
• (se possível) não são irritantes nem exercem
qualquer efeito indesejável nas funções da mucosa nasal e dos cílios.
• isotónicas (geralmente) • excipientes para (exemplos)
o ajustar a viscosidade da preparação, o adaptar ou a estabilizar o pH,
o aumentar a solubilidade da ou das substâncias ativas
o estabilizar a preparação. Acondicionamento
• recipientes unidose • ou multidose*
• eventualmente munidos de um dispositivo de administração apropriado (desenhado de modo a impedir a penetração de agentes contaminantes) *Salvo casos excecionais (se aquosas) contêm um conservante antimicrobiano apropriado em concentração conveniente, (salvo as que já possuem propriedades antimicrobianas).
26.1.
ENSAIO
• Esterilidade (2.6.1). Quando o rótulo indicar que a preparação é estéril… CONSERVAÇÃO
• Se a preparação for estéril, é conservada em recipiente estéril, estanque e de fecho inviolável. ROTULAGEM
No rótulo indica-se:
– o nome e a concentração de qualquer conservante adicionado,
– nos casos apropriados, que a preparação é estéril.
Desenvolvimento
• Se se incluiu um conservante antimicrobiano,
- a eficácia do conservante é
demonstrada de modo a satisfazer à Autoridade competente.
texto «Eficácia da conservação antimicrobiana» (5.1.3)
Tipos de preparações nasais:
– preparações líquidas para instilação ou pulverização nasal,
– pós nasais,
– preparações nasais semi-sólidas, – soluções para lavagem nasal, – lápis nasais. são • soluções, • emulsões ou • suspensões destinadas a serem • instiladas ou • pulverizadas
nas cavidades nasais.
As emulsões podem apresentar sinais de
separação de fases, que se redispersam facilmente por agitação.
As suspensões podem apresentar
sedimento, que se dispersa facilmente por agitação de modo a originar uma
suspensão suficientemente estável para permitir a administração da dose
26.1.
Tipos de preparações nasais:
– preparações líquidas para instilação ou pulverização nasal,
– pós nasais,
– preparações nasais semi-sólidas, – soluções para lavagem nasal, – lápis nasais.
acondicionadas em
• recipientes com nebulizador, ou
• recipientes pressurizados munidos de um sistema de administração
apropriado, com ou sem válvula
doseadora, satisfazendo às exigências da monografia «Preparações
farmacêuticas pressurizadas».
O tamanho das gotículas pulverizadas
• tal que o seu depósito fique localizado
Tipos de preparações nasais:
– preparações líquidas para instilação ou pulverização nasal,
– pós nasais,
– preparações nasais semi-sólidas, – soluções para lavagem nasal, – lápis nasais.
ENSAIOS
Uniformidade das preparações unitárias.
ou, nos casos justificados e autorizados, ao ensaio de uniformidade de massa
(soluções) ou ao ensaio de uniformidade de teor (suspensões e as emulsões )
PREPARAÇÕES LÍQUIDAS PARA INSTILAÇÃO NASAL EM RECIPIENTES UNIDOSE
- ensaios sobre o conteúdo de 10
recipientes
PREPARAÇÕES LÍQUIDAS PARA
PULVERIZAÇÃO NASAL EM RECIPIENTES DOSEADORES
- ensaios sobre uma dose fornecida por 10 recipientes
26.1.
Tipos de preparações nasais:
– preparações líquidas para instilação ou pulverização nasal,
– pós nasais,
– preparações nasais semi-sólidas, – soluções para lavagem nasal, – lápis nasais.
São • Pós
destinados a
• serem insuflados nas cavidades nasais com um dispositivo apropriado.
Os pós nasais satisfazem às exigências da monografia «Pós cutâneos».
O tamanho das partículas
• escolhido de modo a que a sua
deposição ocorra na cavidade nasal; • é avaliado por métodos adequados à
determinação do tamanho das partículas.
Tipos de preparações nasais:
– preparações líquidas para instilação ou pulverização nasal,
– pós nasais,
– preparações nasais semi-sólidas, – soluções para lavagem nasal, – lápis nasais.
satisfazem às exigências da monografia «Preparações semi-sólidas cutâneas».
Os recipientes são adaptados à libertação do produto no local da aplicação.
26.1.
Tipos de preparações nasais:
– preparações líquidas para instilação ou pulverização nasal,
– pós nasais,
– preparações nasais semi-sólidas, – soluções para lavagem nasal, – lápis nasais.
São (geralmente)
• soluções aquosas isotónicas destinadas
• à lavagem das fossas nasais.
As soluções para lavagem nasal destinadas a serem aplicadas numa parte lesada ou a serem utilizadas antes de uma intervenção cirúrgica são estéreis.
Desenvolvimento
• demonstrar que é possível retirar o conteúdo nominal do recipiente (se unidose).
Tipos de preparações nasais:
– preparações líquidas para instilação ou pulverização nasal,
– pós nasais,
– preparações nasais semi-sólidas, – soluções para lavagem nasal,
– lápis nasais. Satisfazem às exigências da monografia
Concorrem para a biodisponibilidade dos fármacos administrados na mucosa nasal:
Aspetos relacionados com a anatomia e fisiologia do nariz (+)
• área de superfície relativamente grande comparativamente ao volume devido aos cornetos (embora muito pequena em absoluto)
• Elevada vascularização
• Fluxo turbulento que faz com que o ar inspirado impacte na mucosa • Mucosa mais permeável que a intestinal (permitindo a passagem de
moléculas maiores) (-)
• Depuração mucociliar (t1/2 de ~20 min) • Barreira de muco
• (+ ou -)
• Metabolismo nasal
Fatores físico-químicos relacionados com o fármaco – melhor se: • MM - baixa
• Lipofilia - elevada • Ionização - ausente
• Solubilidade e velocidade de dissolução - elevadas
DCI / Nome
Genérico Nome do Medicamento Dosagem Azelastina Allergodil 1 mg/ml Allergodil BID 1 mg/ml Azep 1 mg/ml 14.1.3 Anti-histamínicos Oximetazolina Afrin 0.5 mg/ml Afrin Camomila 0.5 mg/ml Afrin Glicerol 0.5 mg/ml Afrin Mentol 0.5 mg/ml Bisolspray Nebulicina Adulto 0.5 mg/ml Sinexsensi 0.5 mg/ml Classe farmacoterapêutica Tramazolina Rhinospray 1.18 mg/ml Xilometazolina Marexyl 0.5 mg/ml Marexyl 1 mg/ml Olynth 1 mg/ml Xilometazolina + Brometo de ipratrópio Otrifar 0.5 mg/ml + 0.6 mg/ml 14.1.1 Descongestionantes Ação local: 26.5.
DCI / Nome
Genérico Nome do Medicamento Dosagem
Calcitonina de salmão
Calcitonina de Salmão Arrowblue 200 U.I./dose Calcitonina de Salmão Farmoz 200 U.I.
Solução para Pulverização Nasal 200 U.I./dose Calcitonina de Salmão Generis 200 U.I.
Solução para Pulverização Nasal 200 U.I./dose Calcitonina de Salmão Labesfal 200 U.I./dose Calcitonina de Salmão Ostinate 200 U.I.
Solução para Pulverização Nasal 200 U.I./dose Calcitonina de Salmão Tolife 200 UI solução
para pulverização nasal 200 U.I./dose Miacalcic 200 Spray Nasal 200 U.I./dose
Osseocalcina 200 200 U.I./dose
9.6.1 Calcitonina (peptideo)
(na osteoporose pós-menopáusica)
Classe farmacoterapêutica
DCI / Nome
Genérico Nome do Medicamento Dosagem
Desmopressina Ddavp Desmopressin 0.1 mg/ml
Desmospray 0.1 mg/ml
Fentanilo Instanyl 100 µg
Instanyl 100 µg/dose
8.1.2 Lobo posterior da hipófise
(na diabetes insípida central…)
2.12 Analgésicos estupefacientes Classe farmacoterapêutica Instanyl 200 µg Instanyl 200 µg/dose Instanyl 50 µg Instanyl 50 µg/dose PecFent 100 µg/dose PecFent 400 µg/dose Ação geral ou no SNC:
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Dosagem
Nicotina Nicorette 10 mg/ml
Oxitocina Syntocinon 40 U.I./ml
Sumatriptano Imigran 10 mg/0.1 ml
8.1.2 Lobo posterior da hipófise
(Estimulação da expulsão do leite…)
2.11 Medicamentos usados na enxaqueca
Imigran 20 mg/0.1 ml
Zolmitriptano Zomig Nasal 2.5 mg/dose Zomig Nasal 5 mg/dose
Delufen Associação
Classe farmacoterapêutica
2.11 Medicamentos usados na enxaqueca 2.13.3 Medicamentos para tratamento da dependência de drogas
Forma Farmacêutica: Solução para pulverização nasal Ação geral ou no SNC:
Budesonida Pulmicort Nasal Aqua Suspensão para
pulverização nasal 32 µg/dose
Budesonida Pulmicort Nasal Aqua Suspensão para
pulverização nasal 64 µg/dose Dimetindeno +
Fenilefrina Vibrocil Gel nasal
0.25 mg/g + 2.5 mg/g
Fenilefrina VibrocilFen Gel nasal 2.5 mg/g
Acetilcisteína Rinofluimucil Gotas nasais, solução 10 mg/ml Dimetindeno +
Fenilefrina Vibrocil Gotas nasais, solução 0.25 mg/ml + 2.5 mg/ml Fenilefrina Neo-Sinefrina Gotas nasais, solução 2.5 mg/ml
Neo-Sinefrina Gotas nasais, solução 5 mg/ml VibrocilFen Gotas nasais, solução 2.5 mg/ml Lisozima + Tonzilamina +
Isobenzidrina Narizima Gotas nasais, solução Associação Oximetazolina Nasex Gotas nasais, solução 0.5 mg/ml
Nasorhinathiol Gotas nasais, solução 0.25 mg/ml Nasorhinathiol Gotas nasais, solução 0.5 mg/ml Xilometazolina Otrivina Gotas nasais, solução 0.5 mg/ml
Otrivina Gotas nasais, solução 1 mg/ml Otrivina Mentol Gotas nasais, solução 1 mg/ml
26.3. Enumerar e descrever as estratégias para melhorar a biodisponibilidade de fármacos administrados pela via nasal, sendo capaz de relacionar as estratégias com os fatores que condicionam a biodisponibilidade (ponto anterior)
(Aulton 2005, chap. 32, p.498 – 501)
26.4. Descrever as preparações líquidas nasais e as formas de instilação ou pulverização mais comuns
(Aulton 2005, chap. 32, p. 501 - 502)
26.6. Descrever vias possíveis de distribuição da mucosa nasal para o SNC, e justificar a passagem direta (contornando a barreira hematoencefálica).
(Bahadur and Pathak 2012, secção 2)
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São preparações (tipo)
• líquidas ou (Preparações líquidas
para inalação)
• sólidas (Preparações sólidas para
inalação) Local de administração • pulmões sob a forma de • vapores ou • aerossoles* Ação • local ou • sistémica. Composição
• uma ou várias substâncias ativas que podem estar dissolvidas ou dispersas num excipiente apropriado.
• Excipientes (exemplos de classes) • gases propulsores, • cossolventes, • diluentes, • conservantes antimicrobianos, • solubilizantes, • estabilizantes, etc.
Estes excipientes não exercem nenhum efeito indesejável nas funções da
mucosa do trato respiratório e dos seus cílios.
*dispersões de partículas sólidas ou líquidas num gás.
Recipientes • multidose ou • unidose. • Não pressurizados • Pressurizados* *satisfazem às exigências da monografia «Preparações farmacêuticas pressurizadas».
aerossoles são administradas com um dos dispositivos seguintes:
– nebulizador,
– inalador pressurizado com válvula doseadora,
Desenvolvimento
• Se contendo um conservante antimicrobiano
a eficácia do conservante escolhido é demonstrada de modo a satisfazer à Autoridade competente.
Texto «Eficácia dos conservantes antimicrobianos» (5.1.3)
• O tamanho das partículas dos
aerossoles é controlado de modo que uma fração significativa das partículas se deposite nos pulmões.
método «Avaliação aerodinâmica das partículas finas» (2.9.18).
NOTAS
– quanto à uniformidade da dose dispensada - O fabricante deve utilizar métodos alternativos realizados em vários inaladores tendo em conta a uniformidade de dose inter e intra-inaladores. Os inaladores pressurizados com válvula
doseadora são objeto de ensaios para averiguar a ausência de fugas.
Todos os inaladores são objeto de ensaios para averiguar a contaminação por partículas de origem externa.
No caso das preparações com dose pré-medida*, no rótulo indica-se:
– a dose dispensada**, exceto nos casos em que a dose foi estabelecida como dose pré-medida, ou dose pré--acondicionada,
– nos casos apropriados, o número de descargas que corresponde à dose mínima recomendada,
– o número de descargas por inalador.
No rótulo indica-se, nos casos apropriados, o nome de qualquer conservante antimicrobiano adicionado.
**Dose libertada [ou dispensada]: quantidade que o doente recebe do inalador.
Nalgumas preparações, a dose é estabelecida como dose pré-medida. *Esta é determinada por adição da dose libertada e da quantidade de preparação que se depositou no dispositivo. Pode também ser determinada diretamente.
Três categorias:
A. preparações destinadas a serem convertidas em vapor B. líquidos dispensados por meio de nebulizadores
C. líquidos dispensados por meio de inaladores pressurizados com válvula doseadora.
Preparações líquidas para inalação
são
• soluções, • dispersões
• preparações sólidas.
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Desflurano Suprane Baxter
Médico-Farmacêutica, Lda. Não
Isoflurano Forene Abbvie, Lda. Não
Nicotina * Nicorette Inalador Johnson & Johnson, Lda. Não Sevoflurano Sevoflurano Baxter Baxter
Médico-Farmacêutica, Lda. Sim
Sevoflurano Sevoflurano Ojourn Piramal Healthcare UK
Limited Sim
Sevoflurano Sevorane Abbvie, Lda. Não
Líquido para inalação por vaporização
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Brometo de ipratrópio +
Salbutamol Combivent Unidose Boehringer Ingelheim, Lda. Não
Cânfora + Mentol Vicks Inalador Laboratorios Vicks, S.L. Não
Óleo essencial de Tomilho + Tintura de Benjoim + Tintura de Eucalipto
Vaporil Sociedade Farmacêutica Gestafarma,
Lda. Não
Solução para inalação por vaporização
2.1 Anestésicos gerais
*2.13.3 Medicamentos para
tratamento da dependência de drogas
5.1.1 Agonistas adrenérgicos beta 5.1.2 Antagonistas colinérgicos 14.1.1 Descongestionantes
São dispositivos que convertem os líquidos em aerossoles sob o efeito de
• um gás sob pressão,
• de vibrações ultrassónicas • outros métodos.
Permitem a inalação da dose com um débito apropriado e com um tamanho de partículas que assegure o depósito da preparação nos pulmões.
O pH das preparações: 3 a 8,5. Nebulizadores
• operando em contínuo • com válvula doseadora
Nebulizador ultrasónico http://www.youtube.co m/watch?v=31LckC6e75I Nebulizador a jato http://www.youtube.com/w atch?v=AEdyjbsXB68
Nebulizadores
• operando em contínuo
• com válvula doseadora São dispositivos que convertem líquidos em aerossoles sob o efeito de
• um gás sob pressão,
• de vibrações ultrassónicas • outros métodos.
O volume de líquido a nebulizar é
doseado de modo que a dose do aerossol possa ser inalada numa só inspiração.
B. PREPARAÇÕES LÍQUIDAS DISPENSADAS POR MEIO DE NEBULIZADORES
Nova tecnologia: “Soft mist inhalors” (ou SMI)
Nebulizadores
• operando em contínuo • com válvula doseadora são
• soluções,
• suspensões ou • emulsões. Podem
• ser utilizados cossolventes ou solubilizantes apropriados.
• ser apresentadas na forma concentrada para serem administradas por meio de nebulizadores operando em contínuo
• ser preparadas a partir de pós.
• conter um conservante antimicrobiano apropriado, se a preparação não possuir, ela própria, propriedades antimicrobianas
São facilmente dispersíveis por agitação e permanecem suficientemente estáveis para que seja fornecida uma dose correta.
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico Brometo de ipratrópio Atrovent Unidose Unilfarma - União Internacional Laboratórios
Farmacêuticos, Lda. Não
Ipraxa Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda. Sim Brometo de ipratrópio +
Salbutamol … Generis Farmacêutica, S.A. Sim
… Arrowblue Produtos Farmacêuticos S.A. Sim
Ipramol Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda. Sim Brometo de tiotrópio Spiriva Respimat Boehringer Ingelheim International GmbH Não
Levocabastina Livostin Johnson & Johnson, Lda. Não
Solução para inalação por nebulização
Procaterol Onsudil Jaba Recordati, S. A. Não
Salbutamol Ventilan Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não
Tobramicina Bramitob Angelini Farmacêutica, Lda. Não
Nebris Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos,Lda. Sim Tobi Novartis Farma - Produtos Farmacêuticos, S.A. Não Tobramicina Combino Combino Pharm Portugal, Unip. Lda. Sim
Tobrineb Master Pharma S.r.L. Não
Ácido cromoglícico Fenolip Angelini Farmacêutica, Lda. Não
5.1.1 Agonistas adrenérgicos beta 14.1.3 Anti-histamínicos 1.1.7 Aminoglicosídeos
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico Calcitonina de salmão Calcitonina Wander 200 Sociedade de Produtos Farmacêuticos Wander, Lda. Não
Osteodon Alfa Wassermann - Produtos Farmacêuticos, Lda. Não Dimetindeno + Fenilefrina Vibrocil Novartis Consumer Health - Produtos
Farmacêuticos e Nutrição, Lda. Não
Dornase alfa Pulmozyme Roche Farmacêutica Química, Lda. Não
Fenilefrina VibrocilFen Novartis Consumer Health - Produtos
Farmacêuticos e Nutrição, Lda. Não
Oximetazolina Nasarox Classic Plough Farma, Lda. Não
Nasex Johnson & Johnson, Lda. Não
Rinerge Laboratórios Atral, S.A. Não
Vicks Vapospray Laboratorios Vicks, S.L. Não
Xilometazolina Otrivina Novartis Consumer Health - Produtos
Farmacêuticos e Nutrição, Lda. Não
Otrivina Mentol Não
14.1.1 Descongestionantes 5.2.2 Expectorantes
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico Budesonida Budesonida Arrow … Arrowblue Produtos Farmacêuticos S.A. Sim Budesonida Budesonida Teva Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda. Sim
Budesonida Pulmicort Stuart Produtos Farmacêuticos, Lda. Não
Fluticasona Flixotaide Nebules Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não
Grafite Pulmotec Cyclomedica Ireland Limited Não
Suspensão para inalação por nebulização
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Colistimetato de sódio Promixin Profile Pharma Limited Não
Pó para solução para inalação por nebulização
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento: Titular Genérico
Aztreonam Cayston Gilead Sciences International Ltd. Não
1. NOME DO MEDICAMENTO
Spiriva Respimat, 2,5 microgramas, solução para inalação por nebulização. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
A dose libertada é 2,5 microgramas de tiotrópio por nebulização (uma dose corresponde a duas nebulizações) …
3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução para inalação por nebulização.
6.1 Lista dos excipientes Cloreto de benzalcónio Edetato dissódico
Água purificada
Ácido hidroclórico a 3,6% (para ajuste de pH)
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Brometo de tiotrópio Spiriva Respimat* Boehringer Ingelheim International GmbH Não
http://www.bmj.com/content/342/bmj.d3215
http://www.boehringer-ingelheim.com/news/news_releases/press_releases/2011/15_june_2011_copd.html
Existe uma polémica quanto à segurança do Spiriva Respimat e um ensaio clínico em curso … *Novo: SMI (Soft Mist Inhaler)
Solução para inalação por nebulização
Video clip animation comparing Respimat® SMI with a pMDI
*Novo: SMI (Soft Mist Inhaler)
http://www.youtube.com/watch?v=U1NV10RuV6Y
Como usar/ensinar a usar
http://experts.respimat.com/functions_and_use/functions_and _use0.html
são
• soluções,
• suspensões ou • emulsões
recipientes
• têm uma válvula doseadora e
• são mantidas sob pressão com um gás ou mistura de gases propulsores liquefeitos
apropriados que podem igualmente atuar como solventes.
Podem ser utilizados • cossolventes, • solubilizantes e
• estabilizantes apropriados. COM VÁLVULA DOSEADORA
Solução pressurizada para inalação
DCI / Nome Genérico Nome do
Medicamento Dosagem Titular Genérico
Beclometasona Beclotaide 50 µg/dose AlenFarma - Especialidades
Farmacêuticas, Lda. Não
Beclotaide Forte 250 µg/dose Não
Qvar Autohaler 100 µg/dose Não
50 µg/dose Não
Qvar Inalador 100 µg/dose Não
50 µg/dose Não
Beclometasona +
Formoterol Foster
100 µg/dose + 6
µg/dose Chiesi Farmaceutici, S.p.A. Não
Brometo de ipratrópio Atrovent PA 20 µg/dose Unilfarma - União Internacional
Laboratórios Farmacêuticos, Lda. Não Brometo de ipratrópio +
Fenoterol Berodual PA
0.021 mg/dose + 0.05
mg/dose Não
Budesonida Budesonida Budiair
… 200 µg/dose Chiesi Farmaceutici, S.p.A. Sim
Ciclesonida Alvesco 160 µg/dose Nycomed GmbH Não
40 µg/dose Não
80 µg/dose Não
Formoterol Atimos 12 µg/dose Chiesi Farmaceutici, S.p.A. Não
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Budesonida Budesonida Generis … Generis Farmacêutica, S.A. Sim
Pulmicort Inalador AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda. Não
Fluticasona Asmatil Alter, S.A. Não
Asmo-Lavi Laboratórios Vitória, S.A. Não
Brisovent Inalador Bialfar - Produtos Farmacêuticos, S.A. Não Flixotaide Inalador Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não Fluticasona + Formoterol Flutiform Mundipharma Farmacêutica Lda Não
Iffeza Mundipharma Farmacêutica Lda Não
Fluticasona + Salmeterol Brisomax Inalador Bialfar - Produtos Farmacêuticos, S.A. Não
Maizar Inalador Laboratórios Vitória, S.A. Não
Seretaide Inalador Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não
Veraspir Inalador Alter, S.A. Não
Salbutamol Salbutamol GP GP - Genéricos Portugueses, Lda. Não
Salbutamol Generis Generis Farmacêutica, S.A. Sim
Salbutamol Sandoz Sandoz Farmacêutica, Lda. Sim
Ventilan-Inalador Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não Salmeterol Dilamax Inalador Bialfar - Produtos Farmacêuticos, S.A. Não
Serevent Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não
Ultrabeta Laboratórios Vitória, S.A. Não
Inaladores pressurizados
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=EMsGZNLz0nc&feature=endscreen
Huf Puf Kit (para crianças com menos de 4 anos)
http://www.youtube.com/watch?v=uO3Kyp7BLeU&feature=endscreen&NR=1
Pediatra americana a explicar o uso de um “wet” inhaler com câmara expansora
MDI + Câmara Expansora (Crianças)
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=a7GpJ3on8G0&feature=endscreen
Inalador Pressurizado + Câmara Expansora para adulto [MDI]
http://www.youtube.com/watch?v=evM-v-q19nQ
http://www.youtube.com/watch?v=hFqiiz94T0g
Inalador adulto – 4 tipos
ENSAIOS
Uniformidade da dose libertada (ver slides seguintes) Dose de partículas finas.
método operatório descrito em «Avaliação aerodinâmica das partículas finas» (2.9.18 – aparelho C, D ou E).
Número de descargas por inalador.
Tome um recipiente e descarregue o seu conteúdo com perda acionando a válvula com intervalos de 5 s, no mínimo. O número total de doses dispensadas por inalador não é inferior ao valor indicado no rótulo. Este ensaio pode ser combinado com o ensaio de uniformidade da dose libertada.
Mas antes dizia também: “Os inaladores pressurizados com válvula doseadora são objeto de ensaios para averiguar a ausência de fugas. Todos os inaladores são objeto de ensaios para averiguar a contaminação por partículas de origem externa.”
COM VÁLVULA DOSEADORA
ENSAIOS
Uniformidade da dose libertada - aparelho constituído por
C. PREPARAÇÕES LÍQUIDAS DISPENSADAS POR MEIO DE INALADORES PRESSURIZADOS COM VÁLVULA DOSEADORA
• um suporte contendo um porta filtros perfurado • um tubo coletor que pode
ser enroscado ou ligado ao suporte
• um adaptador que assegura a estanquicidade da junção.
• um elemento de ligação a uma bomba de vazio • um regulador do débito Usam-se filtro circulares com um diâmetro de 25 mm.
ENSAIOS
Uniformidade da dose libertada (cont.)
(Salvo indicação em contrário descrita nas instruções de utilização) 1. agite o inalador durante 5 s e acione-o uma vez com perda.
2. descarregue-o na aparelhagem o número de descargas necessário para obter uma amostra que corresponda à dose mínima recomendada.
3. Recolha quantitativamente o conteúdo do aparelho e determine a quantidade de substância ativa recolhida.
5. Proceda do mesmo modo com outras 2 doses. Acione o aparelho com perda até faltarem (n/2)+1 descargas,
6. recolha em seguida mais 4 doses procedendo como se descreveu acima. 7. Acione o aparelho com perda até faltarem 3 doses
8. recolha estas 3 doses procedendo como se descreveu antes. COM VÁLVULA DOSEADORA
ENSAIOS
Uniformidade da dose libertada (cont.)
Salvo exceção justificada e autorizada, a preparação satisfaz ao ensaio se
9 dos 10 resultados: entre 75 e 125% do valor médio e
todos compreendidos entre 65 e 135% do valor médio.
Se 2 ou 3 valores se situarem fora do intervalo 75-125%: repita o ensaio noutros 2 inaladores. Só 3 dos 30 valores obtidos podem situar-se fora do intervalo 75-125 por cento e nenhum pode situar-se fora do intervalo 65-135%.
Mas antes dizia também: “não é suficiente efetuar o ensaio sobre um só inalador. O fabricante deve utilizar métodos alternativos realizados em vários inaladores tendo em conta a uniformidade de dose inter e intra-inaladores.”
C. PREPARAÇÕES LÍQUIDAS DISPENSADAS POR MEIO DE INALADORES PRESSURIZADOS COM VÁLVULA DOSEADORA
Pós para Inalação
são preparações• de pó para unidose ou • pó para multidose.
As substâncias ativas podem estar combinadas com um excipiente apropriado destinado a facilitar a utilização.
São geralmente administrados por meio de • inaladores de pó.
o sistemas com doses pré-medidas: o inalador é carregado com unidades de toma, como cápsulas ou outras formas farmacêuticas apropriadas.
o sistemas contendo um reservatório de pó: a libertação das doses unitárias é efetuada devido a um sistema doseador integrado no inalador.
ENSAIO
Uniformidade da dose libertada. Dose de partículas finas.
método operatório descrito em «Avaliação aerodinâmica das partículas finas» (2.9.18 – aparelho C, D ou E).
Número de descargas por inalador para os inaladores multidose.
Esvazie inteiramente um inalador, dose a dose, com o débito pré-determinado. Registe o número de doses libertadas. O número total de doses dispensadas não é inferior ao valor indicado no rótulo. (Este ensaio pode ser combinado com o ensaio de uniformidade da dose libertada).
Uniformidade da dose libertada.
tubo coletor semelhante ao descrito para a avaliação dos inaladores pressurizados com válvula doseadora, (se dimensões adaptadas ao débito a medir.)
ENSAIO
Uniformidade da dose libertada. (cont.)
Determinação das condições do ensaio (débito e duração) calibrado para a corrente de gás à saída – método:
• Ligue [o inalador] à aparelhagem de ensaio com um adaptador
• Ligue um dos terminais de um manómetro diferencial ao ponto de leitura P1 (ver figura 2) e deixe o outro em comunicação livre com a atmosfera.
• Ligue a bomba, e regule o débito de modo a aplicar, através do inalador, uma pressão diferencial (lida no manómetro diferencial) de 4,0 kPa (40,8 cm H2O). • Retire o inalador do adaptador e, sem tocar no regulador do débito, ligue um
debitómetro à entrada da aparelhagem de ensaio.
• Ajuste [o débito] de modo a atingir 100 litros/min (± 5 por cento) e anote o valor (= débito do ensaio Qout)
• Calcule a duração do ensaio (=T): definida como o tempo, em segundos, correspondente à passagem de 4 litros de ar através da embocadura do inalador com o débito de ensaio Qout.
• determine a pressão absoluta à entrada e à saída do regulador (pontos de determinação P2 e P3 da figura 2).
o Uma relação P3/P2 inferior ou igual a 0,5: o débito é crítico (OK)
o Se o débito crítico não for atingido, substitua a bomba por uma outra mais potente e determine de novo o débito do ensaio.
Uniformidade da dose libertada. (cont.)
(ensaio propriamente dito)
• Prepare o inalador e ligue-o à aparelhagem de ensaio com um adaptador
• Crie um fluxo de ar através do inalador aplicando as condições pré-determinadas. • Repita a operação o número de vezes que for necessário para obter uma amostra
correspondente à dose mínima recomendada.
• Recolha quantitativamente o conteúdo do aparelho e determine a quantidade de substância ativa recolhida.
Sistemas de doses pré-medidas.
• Proceda do mesmo modo com outras 9 doses.
Sistemas de reservatório.
• Proceda do mesmo modo com outras 2 doses.
• Acione o inalador com perda até faltarem (n/2)+1 descargas, sendo
n o número de descargas indicado no rótulo. Recolha 4 doses
• Acione o inalador com perda até faltarem 3 doses. Recolha estas 3 doses
ENSAIO
Uniformidade da dose libertada. (cont.)
A preparação satisfaz ao ensaio se
• dos 10 resultados obtidos, 9 estiverem compreendidos entre 75 e 125% e • todos estiverem compreendidos entre 65 e 135% do valor médio.
Se 2 ou 3 valores se situarem fora do intervalo 75-125%, repita o ensaio noutros 2 inaladores. Só 3, no máximo, dos 30 valores obtidos podem situar-se fora do intervalo 75-125% e nenhum pode situar-se fora do intervalo 65-135%.
Nalguns casos, justificados e autorizados, estes intervalos podem ser alargados, mas nenhum valor pode ser superior a 150% ou inferior a 50% do valor médio.
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico Budesonida Pulmicort Nasal Turbohaler AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda. Não
Budesonida + Formoterol Assieme Turbohaler Não
Budesonida + Formoterol Symbicort Turbohaler Não
Symbicort Turbohaler 320/9 Não
Formoterol Oxis Turbohaler Não
Terbutalina Bricanyl Turbohaler Não
Inaladores de pó seco
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=J9Rv9_ix3Fg&feature=endscreen http://www.youtube.com/watch?v=84sZK4Z9G1A
Como usar/ensinar a usar Como funciona
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Brometo de aclidínio Bretaris Genuair Almirall, S.A Não
Eklira Genuair Não
Budesonida Budesonida Farmoz Farmoz - Sociedade Técnico Medicinal,
S.A. Sim
Budesonida Novolizer Meda Pharma - Produtos farmacêuticos,
S.A. Não
Budesonida Tecnicort Tecnimede - Sociedade
Técnico-Medicinal, S.A. Sim
Novolizer
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Fluticasona Asmatil Diskus Alter, S.A. Não
Asmo-Lavi Diskus Laboratórios Vitória, S.A. Não
Brisovent Diskus Bialfar - Produtos Farmacêuticos, S.A. Não Flixotaide Diskus Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não
Pó para inalação: Diskus
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Fluticasona + Salmeterol Brisomax Diskus Bialfar - Produtos Farmacêuticos, S.A. Não Maizar Diskus Laboratórios Vitória, S.A. Não Seretaide Diskus Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não
Fluticasona + Salmeterol Seretaide Diskus Não
Veraspir Diskus Alter, S.A. Não
“Pó para inalação em recipiente unidose”: Diskus
http://www.youtube.com/wa tch?feature=endscreen&v=jaj f3OUFtEk&NR=1
Pediatra americana a explicar o uso de um DPI (Diskus)
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Fluticasona + Salmeterol Dimenium Elpen, A.E. Não
Não
Elpenhaler (Dimenium)
http://www.youtube.com/watch?v=XvA5POcFTS4
(alemão)
Fluticasona + Salmeterol Pharos contém dois medicamentos embalados nos dois alvéolos das fitas de alumínio de dose única (fitas com dois alvéolos), que são guardadas no
inalador Elpenhaler® .
O alumínio protege o pó para inalação dos efeitos atmosféricos.
Cada dose é pré-dispensada numa fita com dois alvéolos.
“Pó para inalação em recipiente unidose”
DCI / Nome Genérico Dosagem Titular Genérico
Loxapina Adasuve 4.5 mg Alexza UK Ltd. Não
9.1 mg Não
2.9.2 Antipsicóticos
1. NAME OF THE MEDICINAL PRODUCT
ADASUVE 4.5 mg inhalation powder, pre-dispensed 4.1 Therapeutic indications
ADASUVE is indicated for the rapid control of mild-to-moderate agitation in adult patients with
schizophrenia or bipolar disorder. Patients should receive regular treatment immediately after control of acute agitation symptoms.
4.2 Posology and method of administration
ADASUVE should only be administered in a hospital-setting under the supervision of a healthcare
professional. Short-acting beta-agonist
bronchodilator treatment should be available for treatment of possible severe respiratory side-effects (bronchospasm).
The European Commission granted a marketing authorisation valid throughout the European Union for Adasuve on 20 February 2013.
“Pó para inalação em recipiente unidose”
DCI / Nome Genérico Dosagem Titular Genérico
Zanamivir Relenza 5 mg Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não
http://www.youtube.com/wa tch?v=sQI0a0ToSPo
Diskhaler (Relenza)
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico Formoterol Foradil Novartis Farma - Produtos Farmacêuticos, S.A. Não
Formoterol Broncotec … Tecnimede - Sociedade Técnico-Medicinal, S.A. Sim Formoterol Ciclum Ciclum Farma Unipessoal, Lda. Sim Formoterol Farmoz … Farmoz - Sociedade Técnico Medicinal, S.A. Sim Formoterol Generis … Generis Farmacêutica, S.A. Sim Formoterol Teva. Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda. Sim Formoterol ToLife ToLife - Produtos Farmacêuticos, S.A. Sim Formoterol Zentiva Sanofi - Produtos Farmacêuticos, Lda. Sim
“Pó para inalação, cápsula”
1. NOME DO MEDICAMENTO
Foradil 12 microgramas pó para inalação, cápsula 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada cápsula contém 12 microgramas de fumarato de formoterol. 3. FORMA FARMACÊUTICA
Pó para inalação, cápsula. 6.1 Lista dos excipientes Lactose mono-hidratada, Gelatina,
Tinta preta de impressão. http://www.youtube.com/
watch?v=yUEgJXkkS9Q
(português - crianças)
AEROLIZER
Como usar/ensinar a usar
1. NAME OF THE MEDICINAL PRODUCT
Onbrez Breezhaler 150 microgram inhalation powder, hard capsules 2. QUALITATIVE AND QUANTITATIVE COMPOSITION
Each capsule contains indacaterol maleate equivalent to 150 microgram indacaterol.
…
3. PHARMACEUTICAL FORM Inhalation powder, hard capsule …
4.1 Therapeutic indications: Onbrez Breezhaler is indicated for maintenance bronchodilator treatment of airflow obstruction in adult patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). 6.1 List of excipients
Capsule content: Lactose monohydrate Capsule shell: Gelatin
“Pó para inalação, cápsula”
http://www.youtube.com /watch?v=V95gDCSm4qQ
Breezhaler
Como usar/ensinar a usar
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico
Brometo de glicopirrónio Enurev Breezhaler Novartis Europharm, Ltd. Não
Seebri Breezhaler Novartis Europharm, Ltd. Não
Tovanor Breezhaler Novartis Europharm, Ltd. Não
Indacaterol Hirobriz Breezhaler Novartis Europharm, Ltd. Não
Onbrez Breezhaler Novartis Europharm, Ltd. Não
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico Brometo de tiotrópio Spiriva Boehringer Ingelheim International GmbH Não
1. NOME DO MEDICAMENTO
Spiriva 18 microgramas, pó para inalação, cápsula. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada cápsula contém 22,5 microgramas de brometo de tiotrópio mono-hidratado, equivalente a 18 microgramas de tiotrópio. A dose libertada (dose que sai da peça bucal do dispositivo HandiHaler) é 10 microgramas de tiotrópio.
3. FORMA FARMACÊUTICA Pó para inalação, cápsula.
6.1. Lista de excipientes
Lactose mono-hidratada (a qual contém proteína de leite).
5.1.2 Antagonistas colinérgicos “Pó para inalação, cápsula”
http://www.youtube.com/watch?v=vDtOzRmI80k
Handihaler (Spiriva)
DCI / Nome Genérico Nome do Medicamento Titular Genérico Budesonida Miflonide Novartis Farma - Produtos Farmacêuticos, S.A. Não Colistimetato de sódio Colobreathe Forest Laboratories UK Limited Não
Manitol Aridol Pharmaxis Pharmaceuticals Limited Não
Bronchitol Não
Salbutamol Ventilan Rotacaps Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. Não
Filme inventor do Spinhaler a explicar o princípio:
http://www.youtube.com/watch?v=JV4TpyA_lyM
http://www.youtube.com/watch?v=5l3k_9WfxeY
DP-haler/Rotahaler
Filmes HMS-Portugal asma
27.3. Enumerar as vantagens da utilização de preparações para inalação (Aulton 2005, chap. 31, p.479)
27.4. Enumerar (e descrever) os fatores que condicionam a deposição dos fármacos inalados na forma de aerossol. (Aulton 2005, chap. 31, p.479…)
27.5. Enumerar, distinguir, descrever critérios de formulação, e discutir/analisar vantagens e desvantagens dos dispositivos geradores de aerossol (Aulton 2005, chap. 31, p.481 - 490) 27.6. Enumerar e descrever a importância dos ensaios de caracterização do tamanho das partículas/gotículas da fase dispersa e ensaio de controlo de qualidade, sabendo
interpretar a sua descrição. (Aulton 2005, chap. 31, p. 490 - 492)
27.7. Descrever (e saber e explicar a outras pessoas) a correta utilização dos dispositivos de administração de aerossoles.