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Um Novo Paradigma para a Segurança

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Academic year: 2021

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Um Novo Paradigma para a Segurança

Painel II - ATORES DE SEGURANÇA INTERNA

André Inácio Dalila Araújo

Referência Projeto: PTDC/ATPDEM/1538/2014

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Um Novo Paradigma para a Segurança

Contextualização

Estrutura e cadeias de Comando; Recursos Humanos e Técnicos. Dinâmicas demográficas Dinâmicas Urbanas Riscos de Catástrofes Naturais Novas Realidades Criminais

A Segurança é um Direito Fundamental do

cidadão!

Fenómeno complexo:

• Associado a um quadro assimétrico e

imprevisível de ameaças, riscos e incertezas,

• Difícil de percecionar e de operacionalizar no

modelo tradicional de organização dos sistemas

de segurança.

(3)

Multiplicidade de Riscos e Ameaças:

EXIGEM:

• Adaptação das missões das Forças Armadas; Forças e Serviços de Segurança e dos Orgãos de Policia Criminal, com:

• Reforço das competências tecnológicas e aposta clara, repetida e inequívoca na intelligence policial, e

• Mecanismos de coordenação e cooperação (e

efetiva partilha de informação) entre forças,

serviços de segurança e órgãos de polícia criminal. Um Novo Paradigma para a Segurança

Contextualização

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As Politicas Criminais continuam a apostar na punição!

(o que apenas poderá resultar (sss Célere) no Crime Comum).

Um primeiro passo importante: A denominada “Punição Prévia”:

• Focada na punição de quem pretenda gerar no outro a ideia, a

vontade para (quem produza um texto na internet que possa

motivar terceiro à prática de crime),

• Punindo tais comportamentos como “crimes de perigo abstrato”. Um Novo Paradigma para a Segurança

Contextualização

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A “Segurança” como condição primeira da liberdade,

• sendo uma das funções de soberania do Estado, exige hoje o empenhamento de outros atores;

• envolvendo entidades públicas e privadas, bem como a sociedade civil – sem fragilizar a autoridade do Estado –;

• contemplando novos player’s desde a Autoridade de Proteção Civil aos Contratos Locais de Segurança, a Academia, as Associações Cívicas e os cidadãos de per sí.

É a “Prevenção Primária” que dará resposta ao fenómeno designado como “Sociedade de Risco*”

*panóplia de riscos que se caraterizam pela sua invisibilidade, incalculabilidade e potencialidade ilimitada, que não reconhecem fronteiras, credos ou raças e dos quais todos somos potencialmente agentes e/ou vítimas.

Um Novo Paradigma para a Segurança

Contextualização

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Rumo ao Novo Paradigma

O modelo multi-level tende a alargar a sua base no sentido horizontal:

– mais atores – Cabendo ao Estado, as competências de controlo e

overview do sistema de segurança, como ator principal e soberano.

Ao mesmo tempo, a prolixidade dos sistemas de informação exige

mais intelligence e atuação on-time, na prevenção e combate ao crime.

Um Novo Paradigma para a Segurança

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Principais Outputs

Um Novo Paradigma para a Segurança

O modelo de reação está cada vez mais obsoleto.

A tónica encontra-se:

• na Prevenção, e

• na Antecipação de Cenários.

o que implica análise de informação em tempo útil.

Ferramentas como o Profilling e o

Beavioral Profilling;

Conjugadas com Politicas de policiamento de proximidade

e intervenção social.

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Principais Outputs

Um Novo Paradigma para a Segurança

• As Associações da Sociedade Civil tem um papel a desempenhar na

identificação das questões e na apresentação de soluções.

• A Segurança deve alocar-se ao nível da Freguesia, do Bairro, da

comunidade.

• A Academia deve ter um papel mais interventivo. Não há investigação

em Portugal, que apoie a decisão política.

• O cidadão não é apenas beneficiário, é também responsável pelos

níveis de segurança.

• A cultura de segurança (que não há!) deve começar na escola, numa

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As novas realidades criminais, nas suas distintas e complexas tipificações e modus operandi,

exigem uma rápida e concertada resposta:

 revendo as políticas criminais tradicionais (de pendor essencialmente punitivo/reativo).

Impõe-se pois um novo paradigma para a Segurança:

.

Um Novo Paradigma para a Segurança

• Garante do Estado Social de Direito, • Alicerçado em soluções integradas implementadas numa lógica global, Descentralizando a decisão, e Assegurando o equilíbrio das liberdades individuais com a defesa do interesse coletivo.

Rumo ao Novo Paradigma

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Somos todos atores e expectadores nesta nova era no domínio das políticas de segurança.

Onde a cooperação e a troca de informação têm papel central.

Principais Outputs

Um Novo Paradigma para a Segurança

Politicas de descentralização

e proximidade

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CONCLUSÃO

Um Novo Paradigma para a Segurança

Estado educar para a cidadania, promovendo a “consciencialização” da população relativamente às grandes questões da segurança e do potencial que resulta da utilização correta dos sistemas de informações, no respeito pelos limites legais, fomentando o conhecimento das linhas mestras que balizam as estruturas de resposta estatais e não estatais, bem como as respetivas relações de poder e processos de decisão.

Perante a dimensão da ameaça, impõe-se uma mudança de paradigma; O modelo de segurança europeu exige respostas integradas;

• numa lógica de produção de informações em rede, por via do desenvolvimento de modelos de análise de risco que reduzam a incerteza;

• alicerçado numa cooperação entre Forças e Serviços de Segurança e envolvendo a Academia e a Sociedade Civil;

• fomentando sinergias que sejam o garante de um sistema equilibrado de defesa do coletivo, no respeito pelos direitos individuais, devidamente regulados e sindicalizados;

• em que o cidadão se sinta informado, acredite no sistema e confie nos respetivos mecanismos de controlo. Só assim se poderão incrementar os níveis de segurança coletiva no respeito pelos Direitos Fundamentais.

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CONCLUSÃO

Um Novo Paradigma para a Segurança

Concomitantemente, exige políticas públicas de segurança

harmonizadas com a realidade nacional e que levem em consideração

o quadro internacional.

Por tal motivo, o projeto SIM4SECURITY (Modelo Prospetivo e de

Análise Espacial aplicado à Segurança Pública) tem como desiderato a

conceção de uma solução tecnológica de apoio à decisão que

permita, através dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e de

cenários demográficos, potenciar a eficácia das políticas de segurança

por via da racionalização do empenhamento das Forças de Segurança

.

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Referência Projeto: PTDC/ATPDEM/1538/2014

Só com o empenhamento de todos se

poderão incrementar os níveis de

segurança coletiva no respeito pelos

Direitos Fundamentais.

André Inácio Dalila Araújo

Um Novo Paradigma para a Segurança

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CONCLUSÃO

Referências

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