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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E CUIDADOS GERAIS DE ENFERMAGEM NA UTI. Prof. Enf. Esp. Diógenes Trevizan

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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E CUIDADOS

GERAIS DE ENFERMAGEM NA UTI

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Entubação endotraqueal:

• Assegurar uma via aérea livre e ventilação adequada, com respiração espontânea ou por ventilação mecânica.

• O paciente pode necessitar de entubação por uma ou mais das seguintes razões: • Manutenção de oxigenação adequada;

• Proteção das vias respiratórias;

• Acesso para aspiração das secreções pulmonares; • Conexão a um ventilador mecânico.

• A entubação pode ser por via nasal ou oral: nasotraqueal ou oro-traqueal. • Paciente agitado pode ser usado medicação com finalidade de relaxamento muscular e sedação, o nível de consciência e a estabilidade dos SSVV determinam

se a sedação deve ser leve ou forte (ex.: PA ¯, sedar menos/leve). • Quelicin 500mg, 1 frasco diluído em 10ml (1ml/50mg) EV;

• Diazepínicos – 10 a 20mg EV; • Midazolan - Dormonid 15mg.

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Providenciar o material necessário para

entubação:

• Cânulas endotraqueais, geralmente para o adulto, o diâmetro indicado é 7,5mm a 9mm, testar o balão;

• Laringoscópio – conjunto de cabo com lâminas retas e curvas, (testar a lâmpada); • Intermediário;

• Ambú;

• Cadarço para fixação;

• Seringa 10 ml, para inflar o balonete (cuff), com uma quantidade suficiente de ar para evitar escape entre a traquéia e o tubo (5 a 8 ml));

• Luvas estéreis; • Gaze;

• Estetoscópio; • Fio guia;

• Xylocaína gel e spray, (para anestesiar a faringe e lubrificar a cânula);

• Cânula de Guedel, para evitar que o paciente morda o tubo, facilitar a higiene oral e a aspiração de secreção acumula na cavidade orofaríngea, usar n.º 0 ao 5 (medindo do lóbulo da orelha a boca).

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Assistência de enfermagem ao paciente entubado:

• Carro de emergência com o material necessário completo, com revisões e reposições diárias; • Se o paciente estiver consciente, fazer o preparo psicológico, explicar o por quê deste

procedimento;

• Aspirar orofaringe se necessário, retirar prótese dentaria;

• Posicionar o paciente, fazer hiperextensão com a cabeça afastando da cartilagem cricóide, facilitando a entubação;

• Insuflação do cuff o suficiente para não escapar ar entre o tubo e a traqueia; • Fixar cânula endotraqueal com cadarço, antes colocando a cânula de Guedel;

• Observar e marcar o tubo na parte superior para controle de possível deslocamento do mesmo (anotar o numero da cânula utilizada e o número fixado);

• Desinsuflar o cuff rigorosamente 5 minutos de 4/4 horas, para evitar ulceração traqueal; • Trocar diariamente a fixação da cânula, observando sinais de ulceração no ângulo da boca; • Paciente consciente (entubado) fazer comunicação (escrita - mímica), explicar que ele não pode

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• Fazer higiene oral para evitar ressecamento e mau hálito, lubrificando lábios para não formar crostas (meio de proliferação bacteriana); • Normalmente ao recobrar a consciência tenta retirar o tubo, tentar

orienta-lo não sendo possível restringir no leito;

• Paciente entubado, agitado com sudorese, com alteração frequência cardíaca é sinal de hipóxia por obstrução parcial da cânula;

• Na extubação, orientar para tossir e expectorar secreção antes de retirar a cânula, aspirar oro e nasofaringe, esvaziar o cuff, aspirar o

tubo endotraqueal, o médico responsável retira a cânula;

• Tempo máximo de permanência com a cânula é de 5 a 7 dias, após deverá ser feito traqueotomia;

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Complicações:

• Broncoespasmo;

• Traumatismo pelo laringoscópio (quebra de dentes, lacerações em lábios, boca, mucosas da faringe e laringe);

• Vômitos e broncoaspiração de sangue no momento da entubação, aplicação anestésico; • Refluxo vagal com arritmia e parada cardíaca em bradicardia externa por estimulação

mecânica da traqueia; • Lesões na faringe;

• Infecções;

• Oclusão da cânula com secreção; • Estenose de traqueia.

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Traqueostomia

• Indicada nos casos em que a obtenção de via não pode ser conseguida através do tubo oro ou nasotraqueal, as causas principais são:

• Insuficiência respiratória obstrutiva por corpos estranhos em via aérea alta (traumatismos, infecções, neoplasia, disfunção da laringe);

• Quando há intolerância do tubo endotraqueal pelo paciente; • Após laringectomia;

• Edema de glote;

• Secreções impossíveis de serem bem aspiradas através do tubo traqueal; • Necessidade de diminuir o espaço morto;

• Previsão de manutenção da prótese respiratória por período prolongado; • Paciente neurológico que necessitam de via aérea artificial livre;

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Vantagens da traqueostomia

• Sempre que possível, deve ser um procedimento eletivo e realizado no C.C., ou realizada em condições assépticas, com avental e campos

cirúrgicos. A traqueotomia oferece, maior conforto para o paciente, menor risco de deslocamento do tubo, maior facilidade de limpeza

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Material:

• Providenciar caixa cirúrgica de material para traqueostomia; • Bisturi lamina 22(pele) e 12(abertura da traqueia);

• Cânula de traqueostomia de acordo com a característica física do paciente, (vários números); • Seringa de 10ml para infiltração de anestésico;

• Seringa de 20ml para insuflação do cuff; • Campos (simples e fenestrado), luvas estéril; • Fios cirúrgicos (algodão);

• Aventais, gorros e mascaras; • Xylocaína 2% s/v; • Seringa e agulhas; • Antissépticos; • Gazes; • Foco refletor; • Sistema de aspiração; • Bisturi elétrico

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Preparação do paciente

• A região cervical anterior deve ficar exposta ao máximo, com o auxilio de um coxim sob os ombros do paciente, na altura das escapulas, para manter a cabeça e pescoço em hiperextensão. A cabeceira do

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Complicações da traqueostomia:

• Infecção; • Hemorragia;

• Hematoma;

• Lesão de tireóide paratireóide, lesão grandes vasos;

• Traqueia: infecção, estenose, necrose, ulceração, perfuração, fistula; • Broncopneumonia;

• Lesão de pleura pneumotórax, enfisema subcutâneo. • Deslocamento da cânula;

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Assistência de enfermagem na traqueostomia:

• Preparar todo material essencial para a traqueostomia;

• Orientar psicologicamente o paciente (consciente) quanto a finalidade, perda de voz, etc,.

• Colocar em decúbito dorsal com um coxim sub-cervical para expor o campo;

• Assistir o médico, no ato cirúrgico, o que for necessário;

• O índice de contaminação de traqueostomia é alto, portanto ter o máximo rigor de assepsia;

• Aspiração com técnica rigorosa, sempre que necessário;

• Curativo diariamente e quando necessário no início o discreto sangramento é normal;

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• A primeira troca de cânula deve ser realizada de 7 a 10 dias após a realização da traqueostomia, com toda a máxima assepsia (colocar data). As trocas

subsequentes vão depender da quantidade e do tipo de secreção apresentada pelo paciente;

• Desinsuflar cuff de 4/4horas por um período 3 a 5 minutos, antes com aspiração da oro e nasofaringe para evitar refluxo, observando sinais precoce de hipóxia; • Observar o aspecto do líquido aspirado. Caso contenha alimento, mudar a cânula

(o balão cuff) pode ser herniado;

• Colher material para cultura caso haja infecção pulmonar e dentro da cânula; • Cuidados com a cânula, quando metálica lavar a cânula interna sempre que

necessário, quando plástica cuidados com o balão;

• Observar fixação da cânula com cadarço e evitar: a movimentação da mesma e a compressão exagerada da região cervical(traumatismo);

• Comunicação paciente (escrita-mímica), tamponamento orifício cânula com gazes estéreis (consegue falar);

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Aspiração de secreções

• A aspiração de secreções das vias aéreas é suficiente nos casos mais simples para resolver as insuficiências respiratórias do tipo obstrutivo

por acúmulo de secreção, pode ser feita em três situações: pacientes traqueostomizados, com entubação naso ou oro-traqueal e quando

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Material para aspiração

Preparar o material: um frasco de vidro para coletar secreção e uma extensão de látex, sonda de aspiração de vários tamanhos (nº14 ou 12), gazes esterilizadas, luvas (estéreis), soro para lavar a sonda (dois frascos com água destilada, identificados um para sonda orofaringe e

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Técnica de aspiração

• Técnica de aspiração

• Calçar a luva ( estéril) apenas na mão direita; • Segura com esta mão a sonda de aspiração;

• Introduzir ou retirar a sonda do orifício traqueal, sem aspirar; • Aspiração deve ser feita fazendo movimentos giratórios para não traumatizar a traqueia, cada sucção deverá durar de 3 a 5 segundos. O tempo de aspiração não deve ser superior a 30 segundos cada vez,

exceto em casos do paciente apresentar grande quantidade de secreções (em caso de cianose suspender imediatamente a

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• Quando o nível do líquido drenado alcançar mais da metade do frasco coletor, este deve ser esvaziado e limpo. O frasco muito cheio

dificultará a sucção (redução vácuo);

• Guiar a sonda para o brônquio esquerdo ou direito movimentando a cabeça;

• Não aspirar seguidamente; • Oxigenar o paciente;

• Usar sondas separadas para orofaringe e traqueia;

• Observar durante a aspiração a presença de cianose, taquicardia, agitação, arritmias, etc.

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Complicações e riscos

• Observar durante a aspiração a presença de cianose, taquicardia, agitação, arritmias;

• Traumatismo de mucosa, podendo levar a infecção e estenose; • Contaminação (infecção).

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Uso do ambú:

• Empregado nos casos em que a necessidade de ventilação for de curta duração, como transporte de pacientes ou etapa na instalação

dos respiradores mecânicos;

• Liberar vias aéreas, (com a hiperextensão do pescoço e deslocamento da mandíbula para frente, a obstrução pode ser aliviada);

• Retirar prótese, (se houver vomito, a cabeça do paciente deve ser virada para o lado e a boca aspirada);

• Restabelecimento da respiração;

• A máscara acoplada ao ambú, com a administração de oxigênio a 100% (15 L/min.), é aplicada sobre a face do paciente, sempre

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Uso do oxigênio:

• A oxigenoterapia é indicada quando há hipóxia. Os sinais clínicos da hipóxia podem ser: -circulatórios (hipotensão, bradicardia, repentina hipertensão,

taquicardia, arritmias cardíacas e cianose); -respiratórios (taquipnéia, dispnéia); -neurológicos (depressão mental (RNC), desorientação, cefaleia,

sonolência, queda do nível de consciência, agitação psicomotora). • Cateter nasal - disponível em vários modelos e calibres, em material

plástico.

• Geralmente não é bem tolerado, pela possibilidade de irritação da mucosa e a fixação do cateter nasal deve ser feita cuidadosamente a fim de evitar

formação de Lesões por pressão;

• Este deverá sempre estar ligado a um sistema de umidificação; • Observar acúmulo de secreção;

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Máscara ou tenda facial – ambas permitem uma mistura de ar ambiente e são

confortáveis, podendo ser usadas por longo período.

• As máscaras tipo venturi permitem um controle da concentração de oxigênio, cobrem a boca e o nariz, é o melhor meio para a administração de oxigênio e a umidificação.

• A tenda de oxigênio é indicada para crianças, quando o ajuste da mascara facial é impossível. Uso limitado pela dificuldade de manuseio do paciente, pois cada vez que se abre a tenda há diminuição da concentração de oxigênio.

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Uso de Respiradores:

• A enfermagem deve estar apta, interessada e bem treinada para manusear tais equipamentos;

• Deve-se observar: vazamentos, ciclagem do aparelho, água no circuito, conexões, agitação do paciente, frequência respiratória,

presença de secreções;

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Pacientes com problemas respiratórios:

• Exercícios respiratórios – (CPAP - pressão positiva contínua das vias aéreas);

• Drenagem postural; • Tapotagem;

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Sondas e drenos

• Observar a fixação de sondas e drenos;

• Observar perdas: anotar quantidade, cor e aspecto (SVD); • Evitar lesões de uretra.

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Balanço hídrico

• Muito importante à anotação correta de enfermagem dos ganhos e perdas do paciente durante o período em que o paciente estiver na

UTI.

• Todo líquido infundido e eliminado do paciente seja por via oral (alimentação, vômito), acesso venoso, diurese, diarreia.

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Controle de infecção

Normalmente o paciente de UTI tem uma baixa resistência por queda na defesa orgânica por má circulação do sangue e oxigênio nos tecidos.

Com isto o risco de infecção é muito maior. Para que isto diminua devemos aplicar técnicas corretas de punção venosa, arteriais, vesicais,

soroterapia, transfusões, etc... . Além disso, devemos cuidar para garantir a limpeza do ambiente de trabalho e principalmente a lavagem

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Temperatura:

• É importante a avaliação periódica da temperatura do paciente, normalmente as hipertermias (aumento da temperatura corporal)

estão relacionadas com infecção de localizações variadas. As hipotermias podem significar deficiência intensa da imunidade.

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Pulso

• De início, observa-se a presença ou ausência de pulsações e as características dessas pulsações. É a transmissão dos batimentos

cardíacos até uma artéria que se localiza no pulso, chamada artéria radial. O pulso está acelerado em inúmeras situações,

como na insuficiência respiratória aguda e cardíaca grave, infecções, etc. Há diminuição do pulso em casos de haver mau

funcionamento do sistema gerador, o impulso elétrico que

estimula o coração a se contrair. Assim, a equipe de enfermagem pode detectar uma serie de alterações nas características do

pulso arterial pelo exame minucioso desse sinal.

• Locais (artérias) que podem ser verificados: radial, braquial, dorsal do pé, poplítea, femoral e carótida.

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Frequência cardíaca

• FC são os movimentos cardíacos: sístole/ contração (máxima) e diástole/relaxamento (mínima).

• Nos casos de insuficiência respiratória está aumentada, e diminuída em casos de depressão do sistema, normalmente necessitando de

entubação ou massagem cardíaca.

• Estar sempre atento, nas alterações: arritmias, a própria frequência, etc...

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Pressão arterial

• Comumente se altera na doença cardíaca, pois um dos fatores que a determinam é justamente a ação propulsora do coração. A pressão

arterial é a transmissão da contração do coração às paredes das artérias que levam o sangue a todo organismo. (PA é a pressão

exercida na parede das artérias).

• Sístole é a contração do coração, a e diástole é o relaxamento do coração.

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Coloração e Temperatura das extremidades

• Na vigência de uma vasodilatação periférica, como resposta motora a uma alteração do debito cardíaco, as extremidades se encontrarão

róseas e quentes, com pulso. Ao contrario, numa vasoconstrição, decorrente da diminuição do débito cardíaco, elas se tornam frias,

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Edema periférico

• É um sinal tardio de insuficiência cardíaca. Na maioria dos casos, é associado a uma diminuição do volume (eliminação)/ minuto e a uma

elevação da pressão venosa. Apesar de não ser exclusivo de doença cardíaca, o edema deve ser pesquisado. É importante, que se atente

para variações de peso, pois antes que o edema cardíaco seja aparente, o paciente pode estar ganhando peso, isto é, retendo

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Dispneia

• É o mais frequente sintoma relacionado com as cardiopatias. Esse sintoma pode ser avaliado através da observação da frequência respiratória e dos movimentos respiratórios do paciente, associados

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Sintomas emocionais

• A moléstia e os seus sintomas, bem como o tratamento, são precipitadores de ansiedade. Ela é definida como “uma reação

emocional à percepção do perigo, real ou imaginário, que se experimenta fisiológica, psicológica e comportalmente”. É comum

encontrarmos paciente que, devido a essa ansiedade, tornam-se tensos, podendo reagir de diversas formas à hospitalização.

• O ambiente de uma Unidade de Terapia Intensiva pode aumentar ainda mais a ansiedade. A equipe de enfermagem deve estar

preparada para detectar suas diversas manifestações e assisti-las da melhor forma possível.

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Cateter Venoso Central

• Indicações

• O cateter venoso central é indicado para:

• Determinação das pressões venosas centrais “do lado direito”, • (PVC);

• Choque;

• Parada cardiopulmonar;

• Colocação de emergência de um marca-passo transverso; • Falta de veias periféricas adequadas, (intracath – subclávia); • Administração a longo prazo de NPP.

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Vias de acesso

• Veia basílica e cefálica;

• Veia jugular interna e externa; • Veia subclávia

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Contra – Indicações

• O cateter venoso central é contra – indicado nos casos em que o paciente apresenta:

• Infecção local;

• Distorção dos pontos de referência (fraturas); • Septicemia sistêmica;

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Complicações: • Hematoma;

• Tromboflebite;

• Infecção da incisão;

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Controle de infecção

• A contaminação bacteriana do cateter venoso central tem uma taxa de incidência de 88%. Grande parte dos trabalhos indica que a

maioria dos cateteres é inicialmente contaminada pelas bactérias durante a inserção. As taxas de contaminação aumentam

significativamente se os cateteres são deixados no local por muito tempo (mais de três dias).

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Observação

• O Curativo do acesso venoso central deve ser realizado pelo profissional ENFERMEIRO.

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PVC - pressão venosa central

Conceito:

• A PVC representa a pressão de enchimento ventricular direito e indica a capacidade de bombear do lado direito do coração de suportar uma

sobrecarga de líquidos. Quanto mais sangue ou líquido houver nos vasos sanguíneos, mais alta a PVC. Só é possível a sua instalação

através de um intracath ou flebotomia (veia de grande calibre). • É um cuidado indispensável a todo paciente grave.

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Finalidades:

• Servir de meio diagnóstico para condições clínicas de desidratação e hiperidratação;

• Servir de meio para infusão de líquidos nos pacientes graves, pois é possível avaliar uma hipo ou hipervolemia, sem induzir a uma

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• Valor informativo:

• A pressão no átrio direito representa por volta de 2cm de água, tomada a partir do nível do coração.

• Os índices normais oscilam entre 7 a 12cm H2O.

• Para se ter certeza de que se está obtendo uma leitura real, é preciso verificar a coluna de líquido, livremente com a respiração e transmite

as pulsações cardíacas.

• Depois de colocada a PVC aponta mais de 15cm de água, deve-se infundir qualquer líquido prescrito com extrema cautela. Por outro lado, se a pressão aponta menos de 3cm de água, é provável que o

coração tolere, uma razoável carga de líquido.

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A PVC varia com a expiração (aumenta) e com a inspiração (diminui), dependendo do rendimento cardíaco, do volume sanguíneo circulante e do tônus muscular. Esse

aumento e diminuição derivam de: • Aumento do PVC

• Insuficiência cardíaca; • Pneumotórax hipertensivo;

• Embolia pulmonar;

• Respiração com pressão positiva intermitente; • Estados de vasoconstrição periférica;

• Hipervolemia. • Diminuição do PVC

• Hipovolemia;

• Estados de vasodilatação;

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• Ponto de referencia:

• O ponto de referencia escolhido não é importante, mas deve ser facilmente identificado pelo pessoal de enfermagem e restabelecido

cada vez que a mensuração é feita.

• Isto por que tanto o paciente como o leito pode ter – se movido no intervalo entre uma e outra. O ângulo do esterno ou a linha axilar

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• Técnica:

• Usar equipo próprio para PVC e soro. • Montar o equipo no suporte de soro

• Posicionar o paciente em decúbito dorsal ( ???) sem travesseiro

• Zerar o nível com régua apropriada, tomando como base a parte superior do esterno.

• Observar oscilações da coluna de acordo com a respiração

• Abrir o soro da coluna do equipo e quando parar de descer o soro verifica-se o número marcado.

• Contar a partir do zero se o nível estiver acima de zero a PVC é positiva, se abaixo do zero a PVC é negativa.

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Assistência de Enfermagem

 Cuidados observados na leitura:

- Orientar psicologicamente o paciente;

- Colocar o paciente no plano horizontal, em decúbito dorsal e sem travesseiros; - Desligar respiradores;???

- Observar se o líquido da coluna cai rápida e livremente;

- Observar se as oscilações máximas e mínimas estão sincronizadas com a frequência dos movimentos respiratórios;

- Verificar se a coluna do líquido está cheia (ela deve estar sempre cheia para evitar a contaminação do interior do cateter);

- Anotar, na folha de sinais, o dado colhido e, na folha de balanço hídrico, o líquido infundido na verificação da PVC.

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Outros cuidados:

• Trocar os curativos diariamente;

• Trocar o equipo de PVC a cada 48 horas, (trocar conforme rotina do hospital); • Trocar o cateter venoso a cada 8 dias.

Fatores que modificam a leitura:

• Obstrução do cateter por coágulos

• Obstrução da abertura do cateter pela parede do vaso ou pelo miocárdio

• Fatores que causem pressão intratorácica, levando um refluxo do retorno venoso - ex: tosse, esforço, obstrução vias aéreas, traumatismo de costela, pneumotórax

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CATETER ARTERIAL (PAM)

• Indicações:

• O cateter arterial é indicado nos casos de monitorização contínua da pressão sanguínea invasiva do paciente instável; (PAM).

• Múltiplas ou frequentes extrações de amostras de sangue; • Hipotensão induzida (sobretudo por drogas vasodilatadores).

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• Locais para canulação:

• A artéria radial é a mais comumente empregada e constitui o vaso de escolha, por ser acessível e de canulação fácil, e por apresentar boa circulação, que pode ser facilmente confirmada.

• Em seguida o local mais comum é a artéria dorsal do pé, tem a

vantagem do fluxo colateral(acessório). As artérias femorais, braquiais e axilares ainda que sejam artérias terminais, tem a vantagem de

apresentar diâmetros relativamente grandes, e também podem ser utilizadas. A utilização da artéria femoral, envolve uma desvantagem séria devido ao acentuado risco de infecção. Uma desvantagem

relativa da canulação da artéria braquial é o movimento limitado do cotovelo e do braço provocado pelas condições anatômicas da

artéria.

• A artéria dorsal do pé, a axilar, a braquial e a femoral também pode ser os locais escolhidos para a canulação.

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Método do canulação

• O método preferido para colocação do cateter arterial é a canulação percutânea.

• Em certas ocasiões, pode ser necessária uma incisão, embora essa técnica esteja associada a um maior índice de infecção e de oclusão arterial trombótica do que os verificados na via de acesso percutânea.

De preferência, escolhe-se a mão não-dominante. • Técnicas de inserção:

• Será discutida a inserção de Artéria radial ainda que algumas das técnicas e complicações potenciais também se apliquem a outros

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• Técnicas de Inserção: Para verificar se o fluxo colateral (acessório ou secundário) é suficiente, utiliza-se o teste de Allen modificado,

realizado antes de qualquer tentativa para canulação da artéria radial, mas isto pode ser confirmado através de um transdutor de pressão.

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• Teste de Allen:

• Verifica se a circulação colateral é suficiente e quais são as condições

circulatórias das artérias ulnar e radial. Realizado da seguinte maneira: com a mão e o antebraço do paciente elevado, o médico comprime as artérias ulnar e radial. O paciente abre e fecha sucessivamente a mão, várias vezes,

rapidamente, deixando por fim a mão aberta. Em seguida, o médico relaxa a pressão sobre a artéria ulnar. A indicação de que a artéria ulnar é

suficiente é demonstrada pelo aparecimento imediato de uma mancha eritematosa sobre toda a palma da mão, incluindo os dedos e o polegar.O enchimento da artéria ulnar é julgado lento quando são necessários de 7 a

15 segundos para que a mancha eritematosa apareça. O teste pode então ser repetido, relaxando-se a pressão sobre a artéria radial e observando-se a mancha palmar para verificar se a artéria radial é suficiente. Idealmente o

retardo de tempo deve ser reportado entre o relaxamento da compressão e a vermelhidão da palma, primeiro para a artéria ulnar e em seguida para

a artéria radial. Um intervalo de tempo também deve ocorrer entre os testes da artéria radial e da artéria ulnar a fim de evitar interpretações errôneas do segundo teste devido a hiperemia residual ocasionada pelo

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• Canulação:

• Limpa-se a pele (a técnica é asséptica mas não estéril, como a utilizada na colocação dos cateteres na artéria para medir a pressão venosa central). Utilizando-se agulha de calibre

25, solução de lidocaína.

• A canulação pode ser realizada:

• Penetrando-se na artéria, o que pode ser constatado pela volta do sangue no cubo da agulha e em seguida enfiando-se o cateter diretamente (a mesma técnica utilizada na colocação dos cateteres intravenosos); ou no caso de falha remova o cateter e a agulha,

comprima a artéria durante cinco minutos fim de evitar hematoma e recomece novamente.

• Complicações potenciais:

• As complicações mais importantes incluem obstrução completa ou parcial com isquemia distal, êmbolos, hemorragia maciça, equimoses(extravasamento de sangue nos tecidos subcutâneos, alterando a coloração da pele), perda temporária do pulso e infecção local. • As complicações mais graves ocorrem com freqüência nos pacientes com débito cardíaco

baixo, nos hipotensos, nos que necessitam de medicações anticoagulantes e naqueles com septicemia.

• Apesar da incidência aparentemente elevada de complicações, os prejuízos permanentes resultantes da canulação da artéria radial são muito poucos.

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• Pressão arterial média (PAM): • Pode ser:

• Não invasiva – através de aparelho eletrônico.

• Invasiva – obtém-se colocando um cateter numa artéria, geralmente a

radial. Obtemos assim uma visualização contínua da PA e um acesso fácil para colheita de sangue arterial para gasometrias. Usado em

pacientes chocados, instáveis e no pós – operatório de cirurgias cardíacas.

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• A pressão arterial média (PAM) e a perfusão de órgãos vitais do

organismo estão relacionadas diretamente. Pode-se utilizar a seguinte equação para calcular a PAM:

PAM = Sistólica + (diastólica X 2) ___________________________

3

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• Tratamento

• Devem garantir a leitura obtida exata e focalizar em torno da profilaxia ou detecção precoce de complicações.

• O sistema deve ser zerado e calibrado no mínimo a cada 8 horas e sempre que a leituras se alterarem de forma significativa. Os valores

tensionais obtidos de uma linha arterial de demora devem ser comparados com a pressão auscultada pelo menos a cada 8 horas e sempre que a exatidão da linha arterial for colocada em dúvida. Esses dois métodos não produzirão os mesmos valores. Uma divergência de

5 a 20 mmHg é normal entre a pressão monitorizada de forma não invasiva obtida pela ausculta, com os valores por um cateter de demora geralmente mais elevada do que as pressões por manguito

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• Complicações

• As principais complicações são infecção, perda sanguínea acidental (hemorragia) e fluxo comprometido para a extremidade.

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Assistência de enfermagem na monitorização

invasiva da pressão arterial

• A enfermagem tem um papel muito importante na prevenção das complicações, faz-se necessária uma observação rigorosa dos sinais e sintomas destas complicações. As seguintes técnicas para que minimizem as

complicações da monitorização invasiva: • 1.Utilização das artérias radial sempre que possível.

• 2.Realização do teste de Allen modificado antes da canulação da artéria radial. • 3.Uso de técnica asséptica para a punção.

• 4.Inserção percutânea preferencialmente a dissecção.

• 5.Uso de cateter sobre agulha, n.º 20, evitando-se sempre que possível cateteres maiores. • 6.Fixação segura do cateter e punho com tala para evitar desconexão.

• 7.Irrigação continua do cateter com sistema de baixo fluxo, com o uso de solução salina estéril heparinizada, evitando-se soluções de glicose (estas facilitam a colonização bacteriana).

• 8.Realizar checagem diária do local da inserção do cateter, observando-se sinais inflamatórios e isquêmicos. • 9.Limitação da canulação arterial ao menor tempo possível, evitando deixar o cateter no mesmo local por

mais de 72 horas.

• 10.Remoção do cateter sempre que se observar sinais de infecção local ou isquemia, e quando ocorrer dificuldade em se obter sangue pelo cateter.

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Uso do marca-passo temporário e seu controle:

• Indicações

• A indicação mais comum para a colocação de um marca-passo temporário é para o controle de emergência das arritmias:

• Assístolia ou bloqueio atrioventricular total com comprometimento hemodinâmico de qualquer etiologia;

• Taquicardia ventricular não-responsiva a terapia farmacológica; • Caso de mau funcionamento do marca-passo permanente;

• Profilaxia de ameaça de arritmia;

• Tentativa de melhorar a hemodinâmica em casos de frequências cardíacas inadequadamente lentas na insuficiência congestiva com

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Vias de acesso

• A Inserção transvenosa temporária

• A subclávia é via de acesso preferida numa situação de emergência; • A jugular interna, quando o paciente está tolerando

hemodinamicamente seu próprio ritmo;

• A dissecação através da veia braquial exige o uso de fluoroscopia e encontra-se associada a uma maior incidência de trombose;

• A veia femoral, apenas em situações de emergência, em que o marca-passo é então colocado nesse local por um período de tempo que não

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• Inserção transtorácica

• Numa situação de emergência, em que o paciente se encontra assistólico, o marca-passo de ser inserido nele por via transtorácica,

diretamente no ventrículo direito. Para essa finalidade, existem marca-passos transtorácicos especialmente desenvolvidos.

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Complicações

• São semelhantes às associadas a qualquer cateter venoso central. • A posição incorreta do eletrodo é outra complicação frequente. As complicações tardias incluem trombose venosa, infecção e perfuração

ventricular. Os sinais precoces de perfuração são: soluço, dor periférica, súbita elevação no limiar do marca-passo e tamanho aumentado do coração no Rx de tórax. As demais complicações

envolvem, problemas mecânicos, como quebra de eletrodo e conexões e contatos inadequados.

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Assistência de enfermagem

• Deve ser avaliado o pulso, a FC e o traçado (no monitor) que deverá ser sempre constante e na frequência determinada pelo médico. Manter cuidados com o gerador, cabo e curativo do marca-passo.

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Referências

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